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1899: O boné tem um laço trançado e várias figuras de homens, peixes e c, em relevo. Das narinas, duas cobras, cada uma pegando um sapo, e nas têmporas duas figuras parecidas, que parecem sair das mãos de cada bochecha. Estes novamente estão conectados com duas cabeças de crocodilos, que saem do queixo. De cada lado do queixo projeta uma mão fechada com uma pulseira, segurando a cauda de uma cobra que envolve o braço, com as duas cabeças projetando-se para baixo. Na testa há duas incisões, como em Af1897,1011, mas agora vazias, com exceção de um pequeno pedaço de ferro. O lábio superior é perfurado. Objeto semelhante [a Af, 1897.528a] NOTA: Este espécime é muito superior em execução a qualquer um dos outros, e também mostra um estilo de arte um pouco diferente, mais próximo do visto nos ornamentos de ouro de Ashanti. Vid. O Jornal Arqueológico vol. XXXI, 1874, p. 30.Pankensteiner 2007: Osun é a essência espiritual incorporada nos efeitos psíquicos e físicos sobre os seres humanos de certas substâncias naturais, como folhas, ervas, raízes, fungos e venenos de serpentes e insetos. Praticantes de habilidades ensinadas por Osun são temidos por causa de seu conhecimento secreto e por causa das estranhas criaturas abrigadas em seus lares e santuários. Especialistas em Osun que são procurados para cura e proteção são chamados de Ebo, ou médicos nativos, e combatem aqueles com tendências antisociais, que são considerados bruxos (Ben-Amos, 1976: 249-250). Como um rei sagrado, destinado a ser responsável pela força psíquica de seu reino, o Oba de Benin permanece muito próximo dos praticantes de Osun. Na crença de Edo, os Oba travam uma guerra contínua contra poderes ameaçadores. Seres sobrenaturais são sempre atraídos para o palácio, tentando contrariar invocações de espíritos sagrados, divindades e do Deus Supremo, Osanobua. No antigo costume, o Oba deve entender profundamente as práticas ocultas para defender seu povo (Fagg 1970: 29). Há um laço de suspensão neste emblema de Osun, e ou o Oba ou um especialista proeminente teria usado este ornamento. Algumas manifestações de Osun são consideradas tão poderosas que podem espirrar serpentes venenosas que atacam seus inimigos, e essa capacidade é bem expressa aqui. As cobras emergem das narinas desse rosto e se contorcem sobre os corpos das criaturas escamosas em seu queixo. Outros vomitam sapos em ambos os lados dos olhos, abaixo de coisas que se arrastam para cima em direção a um grande réptil que domina a crista da máscara.