Comp Lineso2

Material complementario para o desenvolvemento das competencias básicas A incorporación das competencias básicas ao curr

Views 543 Downloads 126 File size 14MB

Report DMCA / Copyright

DOWNLOAD FILE

Recommend stories

Citation preview

Material complementario para o desenvolvemento das competencias básicas A incorporación das competencias básicas ao currículo permite poñer o acento naquelas aprendizaxes que se consideran imprescindibles desde unha formulación integradora e orientada cara á aplicación dos saberes adquiridos. Cada unha das áreas contribúe ao desenvolvemento de diferentes competencias, e, á súa vez, cada unha das competencias básicas vaise alcanzar como consecuencia do traballo en varias áreas. O seu logro capacitará as alumnas e os alumnos na súa realización persoal e mais na súa incorporación satisfactoria á vida adulta. O material que presentamos a seguir ten como finalidade que os estudantes integren as súas aprendizaxes, as poñan en relación con distintos tipos de contidos e as utilicen de maneira eficaz en diferentes situacións e contextos.

TAREFA

1

Material para o desenvolvemento das competencias básicas Nome e apelidos:.......................................................................................................................................... Curso:...................................................................... Data: ........................................................................

Competencias: comunicación lingüística, coñecemento e interacción co mundo físico, cultural e artística, aprender a aprender.

Texto 1 O conto Os contos naceron hai moitos séculos. Resulta case imposible indicar con precisión unha data de cando foi creado o primeiro. Sábese, porén, que os máis antigos e importantes creadores de contos foron os pobos orientais (árabes, persas, etc.). Desde Oriente, os contos foron estendéndose a todo o mundo, narrados de país en país e de boca en boca. Eran contos para ser contados, non se escribían. Pero o conto moderno, nacido no século xix, xa foi creado para ser lido. Esa circunstancia introduciu unha novidade na súa concepción que perdura ata os nosos días e que o diferencia do conto tradicional: a súa intención artística. Texto 2

sen Limpa as manchas máis difíciles ! beo danar os tecidos. Pró Texto 4 O tempo

a baixo a inGalicia estará durante esta xornad vai traer un fluencia dunha borrasca que nos esta situanovo sistema frontal asociado. Con ou moi anución, agárdanse ceos anubrados moderadas. brados e precipitacións localmente ascenso un n ará ent As temperaturas experim rarán de sop tos entre lixeiro e moderado. Os ven dendo per l, compoñente sur, moderados en xera forza durante a tarde.

Texto 3 PRADOS da Veiga do Xal de Cido e da Reboleira onde se avista O Real e a xente que vén da feira! Ía eu polos camiños ora cantaba ou xubriaba de cando paraba a varexar os espiños. Todas as tardes traía gargantillas de amorodos e arandos que eu collía. En chegar comíaos todos. Uxío Novoneyra: Os eidos, Edicións Xerais

1 Só un dos textos anteriores é literario. Cal? Razoa a túa resposta.

124



.......................................................................................................................................



.......................................................................................................................................



.......................................................................................................................................



.......................................................................................................................................

© GRUPO ANAYA, S.A. Lingua galega e Literatura 2.° ESO. Material fotocopiable autorizado.

o, o Confíe a súa roupa a todobranc do rca me do mellor deterxente

Nome e apelidos:..........................................................................................................................................

2 Clasifica os outros tres textos:

informativo: texto

publicitario: texto

expositivo: texto

3 Resume o contido de cada un dos textos.

Texto 1: .........................................................................................................................



.......................................................................................................................................



Texto 2: .........................................................................................................................



.......................................................................................................................................



Texto 3: .........................................................................................................................



.......................................................................................................................................



Texto 4: .........................................................................................................................



.......................................................................................................................................

4 Escribe unha oración con cada unha destas palabras: xubriar, varexar e arando.

.......................................................................................................................................

© GRUPO ANAYA, S.A. Lingua galega e Literatura 2.° ESO. Material fotocopiable autorizado.

.......................................................................................................................................

.......................................................................................................................................

5 Redacta un breve relato a partir do anuncio publicitario.

.......................................................................................................................................



.......................................................................................................................................

.......................................................................................................................................

.......................................................................................................................................



.......................................................................................................................................

....................................................................................................................................... .......................................................................................................................................

.......................................................................................................................................



.......................................................................................................................................

125

TAREFA

2

Material para o desenvolvemento das competencias básicas Nome e apelidos:.......................................................................................................................................... Curso:...................................................................... Data: ........................................................................

Competencias: comunicación lingüística, tratamento da información, social e cidadá.

Lingua minorizada e lingua minoritaria Son frecuentemente confundidos os termos lingua minoritaria e lingua minorizada. Unha lingua é minorizada cando, sendo maioritaria ou minoritaria no seu territorio autóctono, os seus usos sociais están supeditados aos doutra lingua coa que entra en competencia. As etiquetas minoritaria/maioritaria son só aplicables en termos cuantitativos a unha lingua sempre que se compare con outra nun territorio dado. O castelán é lingua minoritaria en Europa, en Estados Unidos ou en Galicia, mais é maioritaria na Arxentina ou España. Unha lingua é minoritaria no seu territorio cando a porcentaxe de falantes que a usan é baixo. Na Europa actual, desde Galicia ata os Urais, fálanse unhas cento vinte ou cento corenta linguas. Delas só unha trintena son linguas oficiais dun Estado. Os Estados europeos «lingüisticamente puros» son escasos. O plurilingüismo é o normal; o monolingüismo, o anormal. Ao abordarmos algunhas das linguas da Europa, vemos unha gran variedade de lexislacións e situacións lingüísticas que condicionan a maiorización ou minorización das linguas: non é similar a férrea represión que exercen Francia ou Grecia ao respecto e consideración igualitaria que Suíza aplica ás súas catro linguas.

http://centros.edu.xunta.es/iesollosgrandes/blogs/galego/?page_id=38 (adapt.).

1 Define lingua minorizada e lingua minoritaria.

..............................................................................................................................................



..............................................................................................................................................



..............................................................................................................................................

..............................................................................................................................................

2 É o castelán unha lingua minoritaria? Razoa a túa resposta.

126



..............................................................................................................................................



..............................................................................................................................................

© GRUPO ANAYA, S.A. Lingua galega e Literatura 2.° ESO. Material fotocopiable autorizado.

Tendo, pois, cada Estado gran responsabilidade na condición de que unha determinada lingua sexa ou non minorizada, cada individuo dunha comunidade lingüística, desde o uso que desenvolva, contribúe tamén para unha maior ou menor minorización e, claro está, para que en territorios colingües unha ou outra das linguas en uso sexa maioritaria ou non.

Nome e apelidos:..........................................................................................................................................

2 Cantas linguas se falan, aproximadamente, na Europa actual?

.......................................................................................................................................



• Son todas elas linguas oficiais do Estado?

.......................................................................................................................................

4 Emparella as palabras subliñadas no texto co significado que lles corresponde:

1. Uso dunha soa lingua por parte dun individuo ou dunha comunidade. 2. Que comparte dúas ou más linguas. 3. Acción que desde o poder impide ou castiga actuacións políticas ou sociais contrarias á ideoloxía establecida. 4. Condición dunha comunidade onde os seus habitantes se serven de varias linguas para comunicarse.



.......................................................................................................................................



.......................................................................................................................................

© GRUPO ANAYA, S.A. Lingua galega e Literatura 2.° ESO. Material fotocopiable autorizado.

5 Indica se as seguintes afirmacións son verdadeiras (V) ou falsas (F):

a) Unha lingua maioritaria pode ser minorizada. .......................................................



b) Na maioría dos Estados europeos fálase unha soa lingua. ...................................



c) Francia dá un tratamento igualitario ás catro linguas do país. ...............................



d) As leis contribúen á minorización ou maiorización das linguas. ..............................



e) Cada individuo dunha comunidade é tamén responsable da consideración social que se lle dea á súa lingua. .......................................................................................

6 Corrixe as afirmacións do exercicio anterior que teñas marcado como falsas. .......................................................................................................................................

.......................................................................................................................................

.......................................................................................................................................

.......................................................................................................................................



.......................................................................................................................................

7 Achega dúas propostas sobre como podes contribuír á consideración igualitaria do galego.



.......................................................................................................................................



.......................................................................................................................................

127

TAREFA

3

Material para o desenvolvemento das competencias básicas Nome e apelidos:.......................................................................................................................................... Curso:...................................................................... Data: ........................................................................

Competencias: comunicación lingüística, tratamento da información, coñecemento e interacción co mundo físico, matemática, social e cidadá.

OURENSE

Capital de provincia. 108 380 habitantes

O desenvolvemento urbanístico que tivo lugar no século pasado, beneficiado pola construción de novas pontes e a instalación e consolidación de empresas modernas —a famosa moda galega asenta aquí os seus reais— e parques industriais, non só cambiou por completo a vella fisonomía de Ourense, senón que tamén encheu de optimismo os seus poboadores. Pode que non estean lonxe os tempos nos que esta cidade recupere o sobrenome da «Atenas galaica», como era coñecida cando, no primeiro terzo do século xx, acollía á flor e nata dos intelectuais galegos. INFO

TAPAS Ten Ourense moita tradición nisto das tapas, sobre todo nas tardes e noites da zona vella, onde os innumerables bares e tascas ofrecen as máis variadas e exquisitas especialidades; hai tanto onde elixir que o mellor é deixarse levar polas apetencias do momento. As rúas principais no que se refire a dar gusto ao padal son La Paz, Lepanto, Viriato, Fornos e a praza do Ferro. COMER Os pratos típicos son o polbo, a carne ao caldeiro ou vitela (tenreira cocida e aderezada con aceite, allo e pemento en po), a orella e a cachucha de porco e o cabrito asado. Entre as sobremesas destacan as canas pasteleiras e as castañas confeitadas. Como preludio recomendamos algúns locais do casco histórico, que comparten o encanto de estaren situados en antigos edificios de pedra, nos que se poden comer tanto en racións como á carta ou de menú. El guión. Mapa de carreteras. España y Portugal, ed. Anaya-Touring Club (trad. e adapt.)

128

© GRUPO ANAYA, S.A. Lingua galega e Literatura 2.° ESO. Material fotocopiable autorizado.

Oficina Municipal de Turismo As Burgas, 18. Telf. 988 366 064. www.turismourense.com Oficina de Turismo da Xunta de Galicia Caseta de Legoeiro, 28. A Ponte Romana. Telf. 988 372 020. Patronato Provincial de Turismo Rúa de Progreso, 28. Telf. 988 391 085. www.depourense.es

Nome e apelidos:..........................................................................................................................................

1 Busca nun mapa a provincia de Ourense e indica os seus límites. .......................................................................................................................................

.......................................................................................................................................

2 Infórmate e di cales son as capitais das outras tres provincias galegas.

.......................................................................................................................................



.......................................................................................................................................



.......................................................................................................................................

3 Responde: • Que pasou en Ourense no século xx, que tanto cambiou a fisonomía da cidade?

.......................................................................................................................................



....................................................................................................................................... • Por que se lle chamaba a «Atenas galaica»?



....................................................................................................................................... • Onde se pode obter información turística da cidade?

.......................................................................................................................................

.......................................................................................................................................

© GRUPO ANAYA, S.A. Lingua galega e Literatura 2.° ESO. Material fotocopiable autorizado.

• Que rúas recomenda a guía para ir de tapas en Ourense? .......................................................................................................................................

4 Explica o significado destas frases: asentar os seus reais, flor e nata, casco histórico.

.......................................................................................................................................



.......................................................................................................................................



.......................................................................................................................................

5 Que diferenza hai entre comer «en racións», «á carta» ou «de menú»?

.......................................................................................................................................



.......................................................................................................................................

6 Di algúns trazos do texto que permiten caracterizalo como unha guía turística.

.......................................................................................................................................



.......................................................................................................................................

129

TAREFA

4

Material para o desenvolvemento das competencias básicas Nome e apelidos:.......................................................................................................................................... Curso:...................................................................... Data: ........................................................................

Competencias: comunicación lingüística, social e cidadá, coñecemento e interacción co mundo físico.

Normas de xestión de permisos para as cacharelas en vía pública de San Xoán 2011 O departamento de Seguridade Cidadá do Concello de Santiago de Compostela establece as normas de seguridade para solicitar e celebrar as «Cacharelas da Noite de San Xoán 2011». Estas mesmas normas fanse extensivas á celebración de cacharelas durante o mes de xuño, sexa a noite do 23 o calquera outro día. Distinguirase entre a celebración de cacharelas/sardiñada en propiedade privada e na vía pública. Neste último caso só poderán celebrarse as solicitadas por colectivos ou asociacións. Cacharelas en espazos públicos e privados • As persoas, organizacións e comunidades que desexen realizar unha cacharela na súa zona de residencia deberán presentar a solicitude correspondente no Rexistro Xeral do Concello antes das dúas da tarde do 15 de xuño, sinalando o nome, enderezo, teléfono e fotocopia do DNI dos responsables da organización ou comunidade, así como todos os datos que constan no modelo de solicitude. As persoas responsables teñen que ser maiores de idade.

• Os organizadores deberán coidar os arredores e coñecer o número de teléfono dos Bombeiros (080). • Zona urbana: o volume do combustible da cacharela non sobrepasará os 6 metros de perímetro, nin un metro de altura. • Zona rural: o volume do combustible da cacharela non sobrepasará os 3 metros de perímetro/diámetro nin 3 metros de altura. • A separación entre as cacharelas e os edificios e árbores serán como mínimo de 12 metros. • Porase especial coidado de non situalas baixo tendidos eléctricos ou telefónicos. • Prohíbese a queima de pneumáticos, plásticos, aceites e, en xeral, de calquera substancia que ao arder desprenda fume tóxico. • Ao finalizar a cacharela e antes de abandonar o lugar da mesma, os responsables da organización coidarán de que as cinzas queden totalmente apagadas. • Será obrigatoria a limpeza do espazo autorizado ao remate da actividade, incluídos os elementos utilizados para o desenvolvemento do mesmo, inmediatamente despois de rematada a cacharela ou sardiñada. http://www.santiagodecompostela.org/



130

© GRUPO ANAYA, S.A. Lingua galega e Literatura 2.° ESO. Material fotocopiable autorizado.

• A solicitude debe ir acompañada dun plano de situación do espazo público (no privado non se necesita plano) no que se vai a situar a cacharela, así como da situación de todos os elementos, que ademais da cacharela se coloquen no espazo autorizado.

Nome e apelidos:..........................................................................................................................................

1 Verdadeiro ou falso? Marca a opción correcta:

V

F

a) O texto contén unha serie de normas relativas á seguridade na escola. b) O departamento que as establece pertence a unha corporación municipal. c) As normas fanse extensivas aos meses de verán. d) A primeira medida pasa por presentar unha solicitude no Concello. e) A solicitude debe ir acompañada dun cartel propagandístico. f) No espazo autorizado poderán facerse cacharelas que non sobrepasen en ningún caso os 3 metros de altura. g) Non se permite a queima de papel. h) Ao finalizar as cacharelas, os bombeiros encargaranse de comprobar que quedan ben apagadas. i) Antes de marchar, debe quedar limpo o lugar onde se celebrou a cacharela.

2 Que tipo de texto cres que é: descritivo, expositivo, instrutivo, argumentativo…? Razoa a túa resposta. .......................................................................................................................................

© GRUPO ANAYA, S.A. Lingua galega e Literatura 2.° ESO. Material fotocopiable autorizado.



.......................................................................................................................................

3 Debuxa un cartel das cacharelas de San Xoán ou doutra celebración característica da nosa comunidade.

131

TAREFA

5

Material para o desenvolvemento das competencias básicas Nome e apelidos:.......................................................................................................................................... Curso:...................................................................... Data: ........................................................................

Competencias: comunicación lingüística, social e cidadá, coñecemento e interacción co mundo físico.

Por que a curuxa é branca? Porque, aproveitando que os outros paxaros durmían, rouboulles unha pluma a cada un para facer o niño. Pero os outros descubrírona e condenárona a andar só de noite. Por iso, como nunca lle dá o sol, é branca. Por que o cangrexo anda cara a atrás? Cousas que pasan. A nai do cangrexo tiña a teima de ensinarlle a andar ao fillo decentemente; ou sexa, coma a maioría dos animais, cara a adiante: —Pero fillo —dicíalle—, anda cara a adiante! E o fillo, que non sabía como era iso de andar cara a adiante, díxolle: —Miña nai, faino ti; anda cara a adiante para que eu vexa e aprenda! Non houbo maneira. A nai do cangrexo novo non foi capaz de facerlle sequera unha demostración de como é iso de andar cara a adiante. Por iso é polo que os cangrexos andan cara a atrás. Por que o lobo non sabe rastrexar? O lobo quixo aprender a rastrexar e foi cabo do can para que lle ensinase:

E díxolle o can: —Non, non, non che ensino, que desque aprendas hasme vir rastrexar ao palleiro. Por que a toupa non ten ollos? A toupa, cando a fixeron, tiña ollos e vía. Pero todos dicían que era moi fea porque non tiña rabo. En cambo o sapo tiña un rabo moi bonito pero non tiña ollos. A toupa envexáballe o rabo ao sapo e un día foi onda el e díxolle: —Se me dás o rabo, pódesme pedir o que queiras! E o sapo, que non sabía se era bonito ou non oi seu rabo porque non o vía, díxolle: —Douche o rabo se me dás os ollos. Fixeron o trato. O sapo puido ver cos ollos que lle deu a toupa, e a toupa fíxose cun rabo moi bonito pero quedou cega.

Xosé Miranda e Antonio Reigosa: Cando os animais falaban, Edicións Xerais

132

© GRUPO ANAYA, S.A. Lingua galega e Literatura 2.° ESO. Material fotocopiable autorizado.

—Anda, ensíname a rastrexar e eu apréndoche a osmar!

Nome e apelidos:..........................................................................................................................................

1 Quen son os protagonistas destes relatos?

.......................................................................................................................................



.......................................................................................................................................



• Di polo menos unha calidade que defina a cada un deles. Podes buscalas no propio texto ou achegala ti, polo que saibas destes animais.

....................................................................................................................................... .......................................................................................................................................

• Quen son os personaxes secundarios?

.......................................................................................................................................

2 Di catro características da microficción que se observen nestes textos. Pon exemplos.

.......................................................................................................................................



.......................................................................................................................................

....................................................................................................................................... .......................................................................................................................................

© GRUPO ANAYA, S.A. Lingua galega e Literatura 2.° ESO. Material fotocopiable autorizado.

.......................................................................................................................................

.......................................................................................................................................

3 Desenvolve a túa creatividade. Escribe ti outras posibles respostas para os porqués que se formulan no texto.



.......................................................................................................................................



.......................................................................................................................................



.......................................................................................................................................

....................................................................................................................................... .......................................................................................................................................

.......................................................................................................................................

.......................................................................................................................................

.......................................................................................................................................

133

TAREFA

6

Material para o desenvolvemento das competencias básicas Nome e apelidos:.......................................................................................................................................... Curso:...................................................................... Data: ........................................................................

Competencias: comunicación lingüística, cultural y artística, iniciativa persoal, social e cidadá, coñecemento e interacción co mundo físico.

Había en Lugo un limpabotas que exercía o seu oficio na Praza Maior. Era moi afable e conversador, pero tiña tamén o defecto ou a virtude do orgullo. Cando un cliente lle daba propina, o limpabotas, cun xesto de real dignidade cheo de mesura, tiraba as moedas por unha reixa de sumidoiro que tiña ao lado. Se o cliente se ofendía ou reclamaba unha explicación, el dáballa con tanta dozura e cortesía que todos marchaban admirados do seu decoro e xentileza. Cando á noite daba por rematada a súa xornada laboral, o limpabotas recollía as ferramentas e materiais do seu oficio e, velándose de que non houbese ninguén mirándoo, levantaba a reixa do sumidoiro para retirar unha rede que tiña alí posta para recoller as moedas que ía tirando. Darío Xohán Cabana: Libro dos moradores, Ir Indo Edicións (adapt.)

1 Escribe un título para este texto.

.......................................................................................................................................

2 Responde:

....................................................................................................................................... • Onde desenvolve o seu traballo? ....................................................................................................................................... • Que fai cando remata a súa xornada laboral? .......................................................................................................................................

3 O texto describe algúns trazos do carácter do protagonista. Localiza e copia palabras que se refiran á súa forma de comportarse.

a) Catro substantivos: .................................................................................................. ....................................................................................................................................... b) Dous adxectivos: .....................................................................................................

134

© GRUPO ANAYA, S.A. Lingua galega e Literatura 2.° ESO. Material fotocopiable autorizado.

• Cal é o oficio do protagonista desta historia?

Nome e apelidos:..........................................................................................................................................

4 Localiza no texto unha palabra composta e di por que elementos está formada. ....................................................................................................................................... • Escribe outras catro palabras compostas nas que o primeiro elemento sexa o mesmo que na do texto. Usa o dicionario se o precisas. ....................................................................................................................................... .......................................................................................................................................

5 Infórmate e nomea algunhas das ferramentas e materiais que utiliza un limpabotas no seu traballo.



....................................................................................................................................... .......................................................................................................................................



.......................................................................................................................................

6 Reescribe o texto utilizando un narrador protagonista; é dicir, que sexa o propio limpabotas quen conte a historia en primeira persoa.

....................................................................................................................................... .......................................................................................................................................

© GRUPO ANAYA, S.A. Lingua galega e Literatura 2.° ESO. Material fotocopiable autorizado.



....................................................................................................................................... ....................................................................................................................................... .......................................................................................................................................



....................................................................................................................................

7 Que sentido cres que ten o feito de que o limpabotas tire polo sumidoiro as moedas que lle dan?

.......................................................................................................................................

.................................................................................................................................... .......................................................................................................................................



• Pensas que é un comportamento adecuado? Razoa a túa resposta. ....................................................................................................................................... .......................................................................................................................................

135

TAREFA

7

Material para o desenvolvemento das competencias básicas Nome e apelidos:.......................................................................................................................................... Curso:...................................................................... Data: ........................................................................

Competencias: comunicación lingüística, tratamento da información, matemática, emocional, social e cidadá.

DEPORTES. Baloncesto tras ganar

3/6/2011

64-75 o terceiro partido ao Ford Burgos

O Obradoiro regresa á ACB un ano despois

Cristina Guillén. Ó. de la Fuente | Burgos. Xa está de volta. O mellor Obra, o máis aguerrido, o máis forte, o máis solidario no seu traballo atrás e o que anulou ao seu duro contrincante, o Ford Burgos, cunha fortaleza mental e unha confianza sen fisuras, subiu ao tren de regreso á Liga ACB, á elite, nunha noite épica que pasará á historia. «Hoxe si, hoxe haberá festa». Esta era la cantarela que internamente coreaban todos os afeccionados do Obradoiro ao longo do día. Entre desexo e grito de guerra, o rezo acompañou os xogadores que xa desde a mañá mudaran as caras longas e de preocupación do xoves, por xestos de complicidade e de ánimo como anticipo á que foi a súa gran noite. Tamén con ese ánimo saltaron á cancha. A consigna tras a derrota do mércores era dar un paso adiante en intensidade, en agresividade defensiva, en xogo físico, e cumpriron a máxima. Non se enrugaron os xogadores visitantes nos seus duelos individuais, e co marcador xa como cómplice desde o primeiro segundo, foi o cadro burgalés o que acusou a precipitación e a ansiedade con ata tres balóns perdidos nas primeiras xogadas do encontro. Seguía co mando do electrónico o Obra ao chegar o tempo de descanso (27-33, min. 20) con sufrimento, coa batalla xa declarada na pista e entre as afeccións.

136

A saída do terceiro cuarto subiu un banzo máis o nivel de agresividade na defensa castelá-leonesa. Pero non se inmutaron os xogadores do Obra. As traballadas canastras baixo o aro de Hop e Junyent e os triplos de Andrés e Corbi bastaban para que o dono do marcador non cambiase (45-51, min. 30). Feito o esforzo, logrado o obxectivo e co rival case noqueado tocaba temperanza, e Hopkins, veterano e raposo vello nestas situacións, reclamou o balón para seguir regalando doses de clase e de tranquilidade. Restaban dous minutos (56-66), as forzas estaban ao límite e no Blu:sens Monbús buscábase o electrónico suspirando por velo por fin a cero. «Que si, oé, que somos da ACB». Sentenciou a afección santiaguesa en éxtase. ALGÚNS DATOS 21 puntos de valoración no encontro para Hopkins. O pívot sumou 14 puntos, 6 rebotes e 1 asistencia. Uns 300 afeccionados do Obradoiro fundíronse nunha éxtase de alegría cos seus xogadores e técnicos. Como sempre, eles estiveron aí. Corbacho, acertado en triplos e máximo anotador do encontro, con 21 puntos en total.

www.elcorreogallego.es (trad. e adapt.)

© GRUPO ANAYA, S.A. Lingua galega e Literatura 2.° ESO. Material fotocopiable autorizado.

O Blu:sens Monbús respondeu ao reto do xogo físico ofrecido polo Ford Burgos cun traballado triunfo // Dominio, veteranía e xogo de equipo, as claves do retorno // O presidente Raúl López: «Xogamos cada partido en Sar con seis xogadores grazas á afección»

Nome e apelidos:..........................................................................................................................................

1 Completa as oracións seguintes:

a) Este texto é unha crónica periodística porque ....................................................... .......................................................................................................................................



b) O titular desta crónica é: .........................................................................................



.......................................................................................................................................

2 Responde estas preguntas:

• Quen escribe a crónica?



.......................................................................................................................................



• Que tipo de crónica é? Subliña a opción correcta:

política económica deportiva de sociedade

• Quen son os protagonistas da crónica?



.......................................................................................................................................

3 Resume, nunha liña, o contido de cada parágrafo. .......................................................................................................................................

© GRUPO ANAYA, S.A. Lingua galega e Literatura 2.° ESO. Material fotocopiable autorizado.



.......................................................................................................................................

.......................................................................................................................................

.......................................................................................................................................

.......................................................................................................................................

.......................................................................................................................................

4 O encontro nárrase como se se tratase dunha batalla. Busca no texto e escribe cinco palabras que así o reflictan.

.......................................................................................................................................

5 Escribe unha oración coas palabras éxtase, consigna e inmutarse.

.......................................................................................................................................



.......................................................................................................................................



.......................................................................................................................................

137

TAREFA

8

Material para o desenvolvemento das competencias básicas Nome e apelidos:.......................................................................................................................................... Curso:...................................................................... Data: ........................................................................

Competencias: comunicación lingüística, cultural, social e cidadá, matemática.

A casa de Saville Row, sen que fose suntuosa, caracterizábase por ser extremadamente confortable. Por outra parte, para os hábitos invariables do seu inquilino abondaba con pouco servizo. Agora que Phileas Fogg lle esixía ao seu único criado unha puntualidade e unha regularidade extraordinarias. Aquel mesmo día, 2 de outubro, Phileas Fogg despedira a James Forster —o rapaz resultara culpable de levarlle a auga para facer a barba a oitenta e catro graos Fahrenheit, no canto de a oitenta e seis—, e agardaba ao seu sucesor, que debía presentarse entre as once e as once e media. Phileas Fogg, rexamente sentado na súa cadeira de brazos, os dous pés emparellados coma os dun soldado en posición de firme, as mans repousando nos xeonllos, o corpo dereito e a cabeza ergueita, ollaba para o camiñar das agullas do reloxo —un aparello complicado que sinalaba as horas, os minutos, os segundos e mais os días do mes e do ano—. Ao dar as once e media, de conformidade cos seus hábitos cotiáns, Mr. Fogg debía deixar a casa e dirixirse ao Reform Club. Nisto chamaron á porta da saliña onde se atopaba Phileas Fogg. Apareceu James Forster, o despedido. —O novo criado —anunciou este. Entrou un mozo duns trinta e dous anos e saudou. —Jean, se non o desaproba o señor —respostou o recentemente chegado—, Jean Passepartout1, un alcume este que me quedou por mor da miña natural aptitude para me librar de apertos. Eu téñome por honrado, señor; mais, para serlle franco, tiven varios oficios. Fun cantador ambulante e cabalista nun circo; despois convertinme en profesor de ximnasia; e, por remate, fun sarxento de bombeiros en París. Pero vai para cinco anos que deixei Francia e, querendo gozar da vida en familia, fíxenme axuda de cámara en Inglaterra. Agora, atopándome sen emprego e sabendo que Mr. Phileas Fogg é o home máis regular e máis sedentario do Reino Unido, tomei a liberdade de presentarme na casa do señor coa esperanza de vivir sosegado e mesmo esquecer o nome de Passepartout... —Passepartout, convenme —dixo o gentleman—. Recomendáronmo. Teño bos informes de vostede. Coñece as miñas condicións? —Si, señor. —Ben. Que hora ten? —As once vinte e dous —respondeu Passepartout, tirando das profundidades do seu peto un enorme reloxo de prata. —Vai atrasado —dixo Mr. Fogg—. Leva catro minutos de atraso. Non importa. Abonda con que o teña en conta. Daquela, a partir deste momento, as once e vinte e nove da mañá do mércores 2 de outubro de 1872, vostede está ao meu servizo. Jules Verne: A volta ao mundo en oitenta días, Edicións Xerais (adapt.) 1Passe-partout

138

significa ‘chave mestra, ganzúa’.

© GRUPO ANAYA, S.A. Lingua galega e Literatura 2.° ESO. Material fotocopiable autorizado.

—Vostede é francés e chámase John? —preguntoulle Phileas Fogg.

Nome e apelidos:..........................................................................................................................................

1 Quen son os personaxes principais deste texto? E o secundario? .....................................................................................................................................

.......................................................................................................................................



• Que relación existe entre eles?..................................................................................



.......................................................................................................................................



• Cal é a nacionalidade de cada un? Razoa a túa resposta.

....................................................................................................................................... .......................................................................................................................................

2 Localiza e escribe os topónimos que aparecen no texto. .......................................................................................................................................

3 Busca na Rede e responde: cantos graos Celsius son 84º Fahrenheit? .......................................................................................................................................

© GRUPO ANAYA, S.A. Lingua galega e Literatura 2.° ESO. Material fotocopiable autorizado.

4 Identifica o tipo de espazo no que se desenvolve a acción: aberto/pechado

habitado/deshabitado

rural/urbano

ordenado/caótico

5 Segundo a súa relación coa realidade, ¿como o clasificarías: real, imaxinario ou fantástico? Xustifica a túa resposta.



.......................................................................................................................................



.......................................................................................................................................

6 Localiza e escribe as referencias temporais que aparecen no texto.

.......................................................................................................................................



.......................................................................................................................................



• O tempo é un valor de grande importancia para Phileas Fogg. Explica de que maneira se advirte este aspecto no texto e pon exemplos.



.......................................................................................................................................



.......................................................................................................................................

139

TAREFA

9

Material para o desenvolvemento das competencias básicas Nome e apelidos:.......................................................................................................................................... Curso:...................................................................... Data: ........................................................................

Competencias: comunicación lingüística, matemática, coñecemento e interacción co mundo físico, aprender a aprender.

A representación do espazo Os xeógrafos representan o espazo por medio de mapas. Neles, e a través de debuxos, signos-símbolos convencionais e textos, realízase unha representación simplificada de toda ou parte da superficie terrestre. A confección dun mapa ten dous problemas principais: O primeiro preséntase ao intentar representar a forma esférica da Terra nunha superficie plana, sen que sufra deformacións ou que estas sexan mínimas. O problema resólvese empregando distintos sistemas de proxección. O segundo vén determinado porque as dimensións da superficie terrestre son moito maiores que as dun mapa, aparecendo así o problema de como representar neste a grande extensión da Terra. A cuestión resólvese mediante a utilización dunha escala, que permite ampliar ou diminuír unha superficie respectando as proporcións. As proxeccións Un sistema de proxección é un método de correspondencia entre a realidade e o plano; grazas a el, todos os puntos do globo se «proxectan» sobre unha superficie plana ou que se poida desenvolver sobre un plano. Existen varios tipos de proxeccións, das que as máis usuais son a plana, a cilíndrica e a cónica.

As dimensións da Terra e dos mapas son moi distintas; por iso, os mapas realízanse seguindo unha proporción ou escala. Os xeógrafos utilizan habitualmente dous tipos de escala: a gráfica e a numérica. • A escala gráfica representa as distancias reais no terreo, en metros ou quilómetros, sobre unha recta graduada. • A escala numérica exprésase mediante unha fracción. No numerador indícase a unidade de medida sobre o mapa e no denominador a da realidade, expresadas as dúas nas mesmas unidades. Xeografía e Historia, 1.º ESO, ed. Anaya (adapt.)

1 Responde:

140



• Para que serven os mapas?



.......................................................................................................................................



.......................................................................................................................................



.......................................................................................................................................

© GRUPO ANAYA, S.A. Lingua galega e Literatura 2.° ESO. Material fotocopiable autorizado.

A escala dos mapas

Nome e apelidos:..........................................................................................................................................

• Cales son os principais problemas dos xeógrafos ao confeccionar os mapas? .......................................................................................................................................

....................................................................................................................................... • Que é un sistema de proxección? Cales son os tipos máis usuais?

.......................................................................................................................................

.......................................................................................................................................

.......................................................................................................................................

.......................................................................................................................................

2 Busca escala no dicionario e copia a acepción que lle corresponde neste texto. .......................................................................................................................................

....................................................................................................................................... • Que diferenza existe entre unha escala gráfica e unha escala numérica?

.......................................................................................................................................

.......................................................................................................................................

© GRUPO ANAYA, S.A. Lingua galega e Literatura 2.° ESO. Material fotocopiable autorizado.

.......................................................................................................................................

3 Neste texto utilízanse distintos tipos de letra. Para que?

.......................................................................................................................................

.......................................................................................................................................

4 Elabora un cadro sinóptico coas ideas principais e secundarias do texto.

141

TAREFA

10

Material para o desenvolvemento das competencias básicas

Nome e apelidos:.......................................................................................................................................... Curso:...................................................................... Data: ........................................................................

Competencias: comunicación lingüística, cultural, iniciativa persoal.

Os galeguistas de Oxford A nosa cultura, esa cultura que sobrevivu no colo agarimoso do pobo, está presente desde hai un ano na Universidade de Oxford dun xeito que nos honra e que, sendo fillo da Terra Nai, conmove o corazón máis frío. O meu desde logo púxose a cen cando tiven a oportunidade de asistir no Queen’s College a unha sesión de tradución dun texto galego ao inglés, exercicio no que participaban, cunha aplicación fóra do común, doce universitarios británicos. Ese tipo de traballo faise regularmente e con asistencia voluntaria. Escoitándoos, véndoos como cultivaban a nosa lingua ao xeito de campesiños das palabras, pensei na nosa historia, chea de adversidades e de pasaxes subterráneas, e sentín, como galego, unha dobre sensación de orgullo e responsabilidade. Esta, a do grupo universitario de tradución, é unha das admirables tarefas que desenvolve o Centre for Galician Studies, posto en marcha pola feliz conxunción de británicos galeguistas (interesados estudosos da materia de Galicia) e de galegos residentes en Oxford. [...]

Nesta grata atmosfera de interese galeguista, púxose este ano en marcha en Oxford o Lectorado universitario de Lingua Galega, do que é responsable Benigno Fernández Salgado, un filólogo novo nacido en Meira. [...] Por certo, que existe outro Lectorado na Universidade de Bermingham, actualmente ao cargo do escritor Xelís de Toro. Manuel Rivas: «Tres episodios da lingua», en Toxos e flores, Edicións Xerais (adapt.)

1 Subliña con distintas cores as ideas principais e as ideas secundarias do texto. 2 Ponlle un título a cada parágrafo, que resuma o seu contido.

.......................................................................................................................................



.......................................................................................................................................

....................................................................................................................................... .......................................................................................................................................

142

© GRUPO ANAYA, S.A. Lingua galega e Literatura 2.° ESO. Material fotocopiable autorizado.

A primeira actividade do Centre for Galician Studies foi, na primavera do 91, a organización do I Simposio sobre Galicia, coa participación de estudosos das principais universidades británicas. Resultou un grande éxito, e o Centro trata agora de converterse nun núcleo irradiador de cultura galega ao mundo universitario anglosaxón para o que está en proxecto a publicación dun boletín e dunha revista. [...] Outra importante actividade foi a creación dun certame de tradución de creacións literarias galegas ao inglés que, na súa primeira edición, premiou a versión dunha obra de Álvaro Cunqueiro feita por Colin Smith, outro grande amigo de Galicia no Reino Unido.

Nome e apelidos:..........................................................................................................................................

3 Fai un esquema do texto.

4 Busca no dicionario as palabras lectorado, simposio e anglosaxón. Escribe as acepcións que corresponden ao seu uso neste texto.



.......................................................................................................................................

....................................................................................................................................... .......................................................................................................................................

.......................................................................................................................................

5 Explica a metáfora «campesiños das palabras». .......................................................................................................................................

© GRUPO ANAYA, S.A. Lingua galega e Literatura 2.° ESO. Material fotocopiable autorizado.

.......................................................................................................................................

6 Fai unha busca na Rede de «Centros de Estudos Galegos» e anota os nomes de, polo menos, cinco universidades españolas ou estranxeiras onde se imparta o ensino da nosa lingua.



.......................................................................................................................................

.......................................................................................................................................

7 Cres que esta iniciativa da Universidade de Oxford contribúe á normalización do galego? De que maneira? Razoa a túa resposta.



.......................................................................................................................................



.......................................................................................................................................

....................................................................................................................................... .......................................................................................................................................

143

TAREFA

11

Material para o desenvolvemento das competencias básicas

Nome e apelidos:.......................................................................................................................................... Curso:...................................................................... Data: ........................................................................

Competencias: comunicación lingüística, autonomía e iniciativa persoal, coñecemento e interacción co mundo físico, social e cidadá.

O valo de Manselle E fano eles. E van todos os da aldea, aos sábados, todo o día. E van mulleres e rapaces. E eu vino e é un valo que lle randea o aquel. E fano eles. E un pon a luz prá formigoneira e outro a auga prá porla e outro o tractor pra iren buscar ao monte a pedra, que é de pedra. E todos pon as mans e o lombo. E eu vino e o valo é moito valo, o valo de Manselle. E fono e colleno e xuntánose coma antes prás restevas e prás mallas. E ninguén os mandou nin os acode.

Anxo Angueira: «O valo de Manselle», en Fran Alonso: Poetízate. Antoloxía da poesía galega, Edicións Xerais

1 Responde as seguintes preguntas:

• Quen constrúe o valo?



.......................................................................................................................................



• Cando o fan?



.......................................................................................................................................



• Que material empregan? ............................................................................................



• De que maneira o constrúen?

.......................................................................................................................................

144

.......................................................................................................................................

© GRUPO ANAYA, S.A. Lingua galega e Literatura 2.° ESO. Material fotocopiable autorizado.

Fano eles.

Nome e apelidos:..........................................................................................................................................

2 Conta as sílabas de cada verso. Teñen todos a mesma medida?

.......................................................................................................................................



• Teñen rima? Están formados por estrofas?

.......................................................................................................................................

.......................................................................................................................................



• Tendo en conta as respostas anteriores, di en que tipo de versos está escrito este poema. ..........................................................................................................................

3 Sinala as repeticións de palabras ou estruturas que atopes. Teñen relación co ritmo do poema?



.......................................................................................................................................



.......................................................................................................................................

4 A disposición dos versos é moi gráfica, porque recorda a colocación irregular das pedras do valo. De que maneira?

© GRUPO ANAYA, S.A. Lingua galega e Literatura 2.° ESO. Material fotocopiable autorizado.

.......................................................................................................................................

.......................................................................................................................................



.......................................................................................................................................

5 O autor utiliza palabras que se afastan da norma estándar. Escribe tres exemplos e indica cal é a forma correcta en cada caso.



.............................................................

.............................................................



.............................................................

.............................................................



.............................................................

.............................................................

6 Busca nun mapa ou na Rede e di onde está Manselle. .......................................................................................................................................

.......................................................................................................................................



• Di os nomes de dous poetas nacidos nesta localidade.



.......................................................................................................................................

145

TAREFA

12

Material para o desenvolvemento das competencias básicas

Nome e apelidos:.......................................................................................................................................... Curso:...................................................................... Data: ........................................................................

Competencias: comunicación lingüística, cultural, social e cidadá, autonomía e iniciativa persoal.

En Estremadura, en galego Domingo Frades naceu nunha vila do noroeste estremeño, e traballa en Badajoz como funcionario. Cando as fins de semana volta á súa vila, ou cando atopa algún paisano, cambia o chip e comeza a falar a súa lingua materna, o galego. Un galego algo arcaico, cunha sonoridade semellante ao asturiano, que se conserva desde hai case nove séculos en tres aldeas que foron repoboadas con galego na Reconquista. Esta semana está no encontro «Galego no mundo-Latim em pó», e accedeu a explicarnos a situación da súa comunidade lingüística. Vostedes chámanlle A Fala ao seu galego... Si, chamámoslle A Fala porque nos tres lugares hai diferenzas fonéticas e léxicas. A cada unha das variedades chámaselle polo xentilicio do lugar: mañego, valverdeiro... E todos lle chamamos A Fala porque é a mesma; aínda que haxa diferenzas, entendémonos divinamente, e ao falar de fala sabemos que nos referimos á lingua en que —desde hai séculos— ese lugares se entenden.

En Estremadura hai tres concellos, no norte, na parte occidental que linda con Portugal e Salamanca, que se chaman as Ellas, San Martín de Trebelle e Valverde do Fresno e neles fálase o galego medieval. A orixe disto está na Reconquista, con Fernando II e Alfonso IX de León e Galicia, segundo está documentado, que construíron os castelos de Trebello, de Salvaleón e de Rella, xa un pouco máis tarde. Nestes lugares seguimos falando aquel galego. O problema que temos é que estamos moi separados de Galicia e é unha alegría cada vez que van os galegos alí, ou cada vez que vimos nós, cando nos atopamos entendémonos bastante ben, pero estivemos un pouco abandonados. Ao estar por un lado Portugal e por outro vilas castelanfalantes non houbo case ningún apoio institucional nin medios para facer algo de literatura, medios didácticos, introducirnos en Internet, realizar publicacións... Cantos falantes teñen aló? Alí hai arredor de 5 500 residentes, e case outros tantos vivindo fóra, que seguen falando. Eu mesmo non vivo alí continuamente, vivo en Badajoz, pero os que nos vemos fóra, temos que falar a nosa Fala porque é un cambio de chip obrigado. Non somos moitos pero merece que sigamos mantendo a lingua con cariño polo esforzo que teñen feito por legala os nosos maiores e polo valor filolóxico e tradicional que ten. Que características peculiares ten A Fala? Eu non son lingüista, son funcionario de agricultura, pero en fin, tivemos apoio de lingüistas galegos e extremeños e podo dicirche máis ou menos. Temos as

146

© GRUPO ANAYA, S.A. Lingua galega e Literatura 2.° ESO. Material fotocopiable autorizado.

Onde se fala exactamente este galego de Estremadura?

Nome e apelidos:..........................................................................................................................................

peculiaridades do galaico-portugués, o f- inicial, os sufixos -eiro, -eira, as terminacións ou a evolución de grupos consonánticos como en chover. En xeral, hai un noventa por cento de características iguais ás do galego, medieval e actual. O galego evoluíu máis ca nós, por ser máis xente e estar máis viva a fala. A nivel léxico tamén se conservan moitas cousas; estivemos falando no encontro de nomes de ferramentas agrícolas e son case iguais. Mesmo a nivel de costumes, algunhas como a noite de San Xoán perduran desde hai séculos. http://www.culturagalega.org/ (adapt.)

1 Responde:

• Que é A Fala?



.......................................................................................................................................

.......................................................................................................................................

• Trátase dunha lingua ou dunha variedade dialectal do galego? Razoa a túa resposta.

....................................................................................................................................... .......................................................................................................................................

• En que zona se fala?

.......................................................................................................................................

© GRUPO ANAYA, S.A. Lingua galega e Literatura 2.° ESO. Material fotocopiable autorizado.

.......................................................................................................................................

• Que razóns históricas levaron o galego ata esas terras?

....................................................................................................................................... .......................................................................................................................................

• Segundo a persoa entrevistada, ¿por que motivos paga a pena conservar esta fala?



.......................................................................................................................................



.......................................................................................................................................

2 Suxire tres medidas que poderían adoptar as institucións para darlle pulo e conservar A Fala.



.......................................................................................................................................



.......................................................................................................................................

.......................................................................................................................................

147

SOLUCIÓNS

1 O texto 3. De todos, é o que ten unha finalidade artística. Con este texto, o autor quere espertar nos lectores unha serie de sensacións a través da forma da súa mensaxe. Trata, en definitiva, de crear beleza empregando a linguaxe dunha maneira especial (a poética). 2 Informativo: texto 4. Publicitario: texto 2. Expositivo: texto 1. 3 Resposta aberta. 4 Resposta aberta. Xubriar: producir o aire un son moi agudo ao pasar por un conduto estreito, como o que forman os labios abucinados; asubiar. Varexar: golpear as pólas das árbores cunha vara para que caian os froitos. Arando: froito da arandeira; é pequeno, negro e comestible.

TAREFA 3 1 Limita coa provincia de Pontevedra ao Oeste; coa de Lugo, ao Norte; coas de León e Zamora, ao Leste; e con Portugal, ao Sur. 2 Santiago de Compostela é a capital da provincia da Coruña; Lugo, a da provincia de Lugo; e Pontevedra, a da provincia de Pontevedra. 3 • Produciuse un desenvolvemento urbanístico importante, «beneficiado pola construción de novas pontes e a instalación e consolidación de empresas modernas [...] e parques industriais». • Porque «acollía á flor e nata dos intelectuais galegos».

5 Resposta aberta.

• Na Oficina Municipal de Turismo, na Oficina de Turismo da Xunta de Galicia e no Patronato Provincial de Turismo.

TAREFA 2

• La Paz, Lepanto, Viriato, Fornos e a praza do Ferro.

1 Lingua minorizada é aquela que, sendo maioritaria ou minoritaria, ten os seus usos sociais supeditados aos doutra lingua coa que entra en competencia. Lingua minoritaria é aquela cuxa porcentaxe de falantes é baixa.

4 Asentar os seus reais: acampar (dise dun exército, pero no texto refírese á moda galega).

2 Para saber se unha lingua é minoritaria ou non, hai que comparala con outra que se fale no mesmo territorio. Daquela, o castelán si é unha lingua minoritaria «en Europa, en Estados Unidos ou en Galicia».

Casco histórico: conxunto de edificacións dunha cidade que se atopna na parte máis antiga.

3 Unhas cento vinte ou cento corenta. • Non. Delas só unha trintena son linguas oficiais do Estado. 4 1. Monolingüismo. 2. Colingüe. 3. Represión. 4. Plurilingüismo. 5 a) V, b) F, c) F, d) V, e) V. 6 b) «Os Estados europeos “lingüisticamente puros” son escasos. O plurilingüismo é o normal; o monolingüismo, o anormal». c) É Suíza (non Francia) o Estado que dá un tratamento igualitario ás súas catro linguas.

148

7 Resposta aberta.

Flor e nata: o máis escollido de calquera cousa.

5 As racións son porcións de determinados alimentos que se serven en bares, restaurantes, tabernas...; son como tapas, pero máis abundantes. Cómese á carta cando un pode elixir o que quere nunha lista de pratos. Cómese de menú cando se toma a carta do día (que adoita incluír a comida, a sobremesa e a bebida).

6 Resposta aberta. Suxestión: Achega información concreta, breve e clara sobre un determinado lugar (neste caso, a cidade de Ourense). O texto está estruturado en epígrafes, que proporcionan datos de interese para unha persoa que non coñece o lugar.

© GRUPO ANAYA, S.A. Lingua galega e Literatura 2.° ESO. Material fotocopiable autorizado.

TAREFA 1

Para localizar máis facilmente a información, as epígrafes van destacadas con outro tipo de letra.

TAREFA 4 1 a) F, b) V, c) F, d) V, e) F, f) V, g) F, h) F, i) V. 2 Trátase dun texto instrutivo, porque enuncia e explica unha serie de normas (neste caso, medidas de seguridade que se deben adoptar para evitar problemas co lume na noite de San Xoán). 3 Resposta aberta.

TAREFA 5

© GRUPO ANAYA, S.A. Lingua galega e Literatura 2.° ESO. Material fotocopiable autorizado.

1 Unha curuxa, un cangrexo, un lobo e unha toupa. • Resposta aberta. Suxestión: curuxa branca, cangrexo novo, lobo perigoso, toupa cega. • A nai do cangrexo, o can, o sapo. 2 Caracterísitcas da microficción que se aprecian nestes textos: – Brevidade. – O título (a pregunta con Por que...?) é fundamental para entender o que segue (a resposta a cada pregunta). – Foxen do esquema clásico (presentacióndesenvolvemento-desenlace). – Expresión sen «adornos»: empréganse oracións curtas en xeral, non se utilizan recursos estilísticos, inclúense diálogos en estilo directo (que fan máis áxil a prosa), etc. – Recórrese ao absurdo: unha nai cangrexo que quere que o fillo ande cara a adiante, pero ela non pode aprenderlle porque sempre andou cara a atrás; unha toupa e un sapo que se intercambian os ollos e o rabo... – Final sorpresa, que dá pé a varias lecturas. 3 Resposta aberta.

TAREFA 6 1 Resposta aberta. 2 • Limpabotas.

• Traballa na Praza Maior de Lugo. • Recolle as ferramentas e os materiais que utiliza no seu traballo, así como as moedas que deliberadamente deixa caer polo sumidoiro. 3 Resposta aberta. Suxestión: a) Dignidade, mesura, decoro, xentileza. b) Afable, conversador. 4 Limpabotas: limpa + botas. • Resposta aberta. Suxestión: limpacristais, limpafontes, limpaparabrisas, limpaúñas. 5 Resposta aberta. Suxestión: Ferramentas: cepillo, pano, caixa de ferramentas que tamén serve para que o cliente apoie o pé, banqueta para sentarse o limpabotas... Materiais: betume, crema, tinguidura... 6 Resposta aberta. 7 Resposta aberta. Suxestión: Para que os clientes lle paguen dúas veces (ao caer as moedas polo sumidoiro, vólvenlle a pagar). • Non é unha actitude honrada, porque o limpabotas se aproveita, cun engano, da boa vontade da xente.

TAREFA 7 1 a) É unha crónica periodística porque informa dun suceso de actualidade, pero introducindo elementos de valoración e interpretación por parte do cronista. b) «O Obradoiro regresa á ACB un ano despois». («Tras ganar 64-75 o terceiro partido ao Ford Burgos» é o antetítulo). 2 • Cristina Guillén e Ó. de la Fuente. • Deportiva. • Dous equipos de baloncesto: o Blu:sens Monbús Obradoiro (de Santiago) e o Ford Burgos. 3 Resposta aberta. 4 Resposta aberta. Suxestión: contrincante, guerra, agresividade, duelos, rival.

149

SOLUCIÓNS

TAREFA 8 1 Principais: Phileas Fogg e Jean Passepartout. Secundario: James Forster. • James Forster era o criado de Phileas Fogg. Jean Passepartout é o novo, que vén presentarse. Phileas Fogg é o dono da casa e quen contrata o servizo. • Phileas Fogg é británico: dise del que é un gentleman (o «máis regular e sedentario do Reino Unido»), vive en Saville Row (histórica rúa de Londres), pertence ao Reform Club (club de cabaleiros no centro de Londres), o narrador refírese a el como «Mr. Fogg»... James Forster, a xulgar polo nome e o apelido (estes son os únicos datos), tamén é británico. Jean Passepartout é francés. Dío Phileas Fogg («Vostede é francés»), e o propio personaxe conta a hisotria do seu nome, que traballou en París, que deixou Francia hai cinco anos... 2 Saville Row (nome de rúa: toponimia urbana), París, Francia, Inglaterra, Reino Unido. 3 28,9 ºC 4 Pechado (a sala da casa de Phileas Fogg), habitado, urbano (a casa está situada en Saville Row, unha rúa de Londres) e ordenado (a xulgar polo carácter e os hábitos do seu inquilino). 5 É un espazo real, pois corresponde a lugares auténticos e identificables. 6 «2 de outubro», «debía presentarse entre as once e as once e media», «vai para cinco anos que deixei Francia», «Que hora ten?», «As once vinte e dous», «Leva catro minutos de atraso», «a partir deste momento, as once e vinte e nove da mañá do mércores 2 de outubro de 1872». • Abondan as referencias temporais.

150

A puntualidade e regularidade extraordinarias do señor Fogg son trazos do seu carácter que destacan tanto o narrador como Passepartout e o propio Fogg. O reloxo («un aparello complicado que sinalaba as horas, os minutos, os segundos e mais os días do mes e do ano») adquire unha importante relevancia no texto.

TAREFA 9 1 • Serven para representar un plano, e a escala, un determinado territorio.

• En primeiro lugar, representar a forma esférica da Terra nunha superficie plana. En segundo lugar, representar as dimensións da superficie terrestre (que son moito maiores que as dun mapa). • Un sistema de proxección é un método de correspondencia entre a realidade e o plano. As proxeccións máis usuais son a plana, a cilíndrica e a cónica. 2 Proporción entre as dimensións dun debuxo, mapa, maqueta, etc., e as do obxecto representado. A diferenza está na maneira de representar as distancias: na escala gráfica represéntanse sobre unha recta graduada; na numérica, mediante unha fracción. 3 Resposta aberta. Suxestión: para destacar o título e conceptos clave (en negriña) e para destacar epígrafes (en negriña e cursiva). É un recurso moi característico dos libros de texto. 4 Resposta aberta.

TAREFA 10 1 Resposta aberta. 2 Resposta aberta. Suxestión: 1.º parágrafo: A cultura galega, presente na Universidade de Oxford. 2.º parágrafo: O Centre for Galician Studies. 3.º parágrafo: Actividades do Centre for Galician Studies.

© GRUPO ANAYA, S.A. Lingua galega e Literatura 2.° ESO. Material fotocopiable autorizado.

5 Resposta aberta. Éxtase: estado anímico de grande excitación no que o individuo está como fóra de si e do mundo que o arrodea. Consigna: instrución, orde. Inmutarse: sentir unha conmoción do ánimo que se manifesta na cara, nos movementos, nos acenos, etc.

4.º parágrafo: Lectorados de galego en universidades estranxeiras. 3 Resposta aberta. 4 Lectorado: no ensino, cargo ou función de lector (persoa de nacionalidade estranxeira que ensina a súa lingua de orixe nun centro de ensino). Simposio: reunión de profesionais para estudar e discutir aspectos relacionados co seu campo de traballo. Anglosaxón: relativo ou pertencente aos países de expresión e cultura inglesas. 5 Resposta aberta. Suxestión: refírese aos estudantes de galego, de orixe británica, que estudan a nosa lingua con esmero, dedicación e esforzo, igual que os campesiños cultivan a terra. 6 Resposta aberta. Suxestión: Universidade do Minho (Braga, Portugal), Universidade de Varsovia (Polonia), Universidade Autónoma de Barcelona, Universidade de São Paulo (Brasil), Universidade de Sant Petersburg. 7 Resposta aberta.

© GRUPO ANAYA, S.A. Lingua galega e Literatura 2.° ESO. Material fotocopiable autorizado.

TAREFA 11 1 • Os veciños de Manselle, por iniciativa propia. • Os sábados, durante todo o día. • Pedra. • Aos poucos e todos xuntos. Cada un achega o que pode para a súa construción: un, a formigoneira; outro, o tractor; outro, a auga; todos, «as mans e o lombo». 2 Teñen moi distintas medidas: desde versos de 5 sílabas ata o máis longo, de 17 («E fano e colleno e xuntánose coma antes prás restevas»). • Non teñen rima. Tampouco hai estrofas. • Versos libres.

3 Hai repeticións, como «E fano eles», «e van», «e outro»..., pero sobre todo, o que se repite é a estrutura acumulativa, onde cada verso parece unha pedra que se lle vai engadindo ao anterior. Desta maneira, efectivamente, conséguese o ritmo do poema, que se vai construíndo como o valo de Manselle. 4 Ao seren versos de moi diferentes medidas, que uns máis saíntes ca outros, e iso dá idea da construción do valo (vanse poñendo pedras, pero non queda todo por igual ata o final). 5 Resposta aberta. Suxestión: prá (para a), fono (foron), xuntánose (xuntáronse). 6 Manselle é unha aldea do Concello de Dodro (provincia da Coruña). • Anxo Angueira e Eusebio Lorenzo Baleirón.

TAREFA 12 1 • A Fala é un «galego algo arcaico, cunha sonoridade semellante ao asturiano, que se conserva desde hai case nove séculos en tres aldeas que foron repoboadas con galego na Reconquista». • É unha variedade dialectal do galego, pois ten «un noventa por cento de características iguais ás do galego, medieval e actual». • Fálase en tres concellos ao noroeste da comunidade de Estremadura: Ellas, San Martín de Trebelle e Valverde do Fresno. • As razóns históricas remóntanse á Reconquista, cando os Reis Fernando II e Alfonso IX de León e Galicia chegaron a esas terras. Levaban os seus exércitos cristiáns para facerlles fronte aos musulmáns, e tamén levaban a súa lingua: o galego. • Polo seu valor filolóxico e cultural, porque perviviu ao longo de nove séculos e polo esforzo dos maiores por conservala. 2 Resposta aberta.

151