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Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO ÍNDICE PRIMER TRIMESTRE: «DE LA ENCICLOPEDIA A LA WIKIPEDIA»

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Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

ÍNDICE PRIMER TRIMESTRE: «DE LA ENCICLOPEDIA A LA WIKIPEDIA» – CONVERSAMOS-PÁG. 6 ....... 8 MI PROYECTO: «CREAR UNA WIKI» – DINÁMICA-PÁG. 7........................................................ 9 UNIDAD 1: La voz de los jóvenes ...................................................................................... 11 LA COMPETENCIA COMUNICATIVA FUERA DEL AULA – ACTIVIDADES-PÁG. 9 ................... 11 LECTURA Y COMPRENSIÓN – ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 11.......................................... 11 TÉCNICA – ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 12 ....................................................................... 15 ESTUDIO DE LA LENGUA – PUNTO DE PARTIDA-PÁG. 13 .................................................... 16 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 15 ......................................................................................... 17 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 17 ......................................................................................... 19 ACTIVIDADES-PÁG. 19 ......................................................................................................... 20 ACTIVIDADES Y TAREAS DE RECAPITULACIÓN-PÁG. 20 ...................................................... 21 LÉXICO. ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 21 ........................................................................... 22 TALLER DE ORTOGRAFÍA. ACTIVIDADES-PÁG. 23 ................................................................ 24 EL DISCURSO-PÁG. 24.......................................................................................................... 26 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 27 ......................................................................................... 26 EDUCACIÓN LITERARIA – PUNTO DE PARTIDA-PÁG. 29...................................................... 27 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 36 ......................................................................................... 28 El RETO-PÁG. 38 .................................................................................................................. 29 DEMUESTRA LO QUE HAS APRENDIDO-PÁG. 39 ................................................................. 29 MI PROYECTO: «CREAR UNA WIKI» – PASOS 1 Y 2-PÁG. 40 ............................................... 31 UNIDAD 2: Aprendiendo a volar ....................................................................................... 32 LECTURA Y COMPRENSIÓN. ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 45 ........................................... 32 TÉCNICA – ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 46 ....................................................................... 35 ESTUDIO DE LA LENGUA – PUNTO DE PARTIDA-PÁG. 47 .................................................... 36 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 49 ......................................................................................... 37 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 51 ......................................................................................... 39 ACTIVIDADES Y TAREAS DE RECAPITULACIÓN-PÁG. 53 ...................................................... 41 ACTIVIDADES Y TAREAS DE RECAPITULACIÓN-PÁG. 54 ...................................................... 42 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 55 ......................................................................................... 44 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 56 ......................................................................................... 46 1

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ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 57 ......................................................................................... 47 EL DISCURSO-PÁG. 58.......................................................................................................... 48 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 59 ......................................................................................... 49 EDUCACIÓN LITERARIA – PUNTO DE PARTIDA-PÁG. 61...................................................... 49 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 62 ......................................................................................... 50 EL RETO-PÁG. 64 ................................................................................................................. 51 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 70 ......................................................................................... 51 DEMUESTRA LO QUE HAS APRENDIDO-PÁG. 73 ................................................................. 52 MI PROYECTO: «CREAR UNA WIKI» – PASOS 3 Y 4-PÁG. 74 ............................................... 54 UNIDAD 3: ¿Qué ha pasado con Bruno? ........................................................................... 55 LECTURA Y COMPRENSIÓN. ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 79 ........................................... 55 TÉCNICA – ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 80 ....................................................................... 58 EXPRESIÓN ORAL-PÁG. 80 ................................................................................................... 59 ESTUDIO DE LA LENGUA – PUNTO DE PARTIDA-PÁG. 81 .................................................... 59 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 83 ......................................................................................... 61 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 84 ......................................................................................... 64 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 85 ......................................................................................... 65 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 86 ......................................................................................... 66 ACTIVIDADES Y TAREAS DE RECAPITULACIÓN-PÁG. 87 ...................................................... 66 ACTIVIDADES Y TAREAS DE RECAPITULACIÓN-PÁG. 88 ...................................................... 67 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 89 ......................................................................................... 70 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 91 ......................................................................................... 72 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 93 ......................................................................................... 73 EDUCACIÓN LITERARIA – PUNTO DE PARTIDA-PÁG. 95...................................................... 75 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 99 ......................................................................................... 76 EL RETO-PÁG. 103 ............................................................................................................... 77 DEMUESTRA LO QUE HAS APRENDIDO-PÁG. 105 ............................................................... 78 LA RE-PISA: «TREKKING EN ÁFRICA»-PÁG. 107 ................................................................... 80 MI PROYECTO: «CREA UNA WIKI» – PASOS 5 Y 6-PÁG. 108 ............................................... 80 GUÍA DE LECTURA: Artículos periodísticos de Larra .............................................................. 81 ACTIVIDADES-PÁG. 110 ....................................................................................................... 81 ACTIVIDADES-PÁG. 111 ....................................................................................................... 82 2

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ACTIVIDADES-PÁG. 112 ....................................................................................................... 83 ACTIVIDADES-PÁG. 113 ....................................................................................................... 84 SEGUNDO TRIMESTRE: «EL REY PIRRO Y EL FILÓSOFO» – CONVERSAMOS-PÁG. 115 ............ 85 MI PROYECTO: «YO, EMPRENDEDOR» – DINÁMICA-PÁG. 115 ............................................. 87 UNIDAD 4: ¿Qué nos hace humanos? ............................................................................... 88 LA COMPETENCIA COMUNICATIVA FUERA DEL AULA. ACTIVIDADES-PÁG. 117................. 88 LECTURA Y COMPRENSIÓN. ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 119 ......................................... 88 TÉCNICA – ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 120 ..................................................................... 92 ESTUDIO DE LA LENGUA – PUNTO DE PARTIDA-PÁG. 121 .................................................. 93 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 124 ....................................................................................... 94 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 126 ....................................................................................... 96 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 127 ....................................................................................... 98 ACTIVIDADES Y TAREAS DE RECAPITULACIÓN-PÁG. 128 .................................................. 100 ACTIVIDADES Y TAREAS DE RECAPITULACIÓN-PÁG. 129 .................................................. 102 EL RETO-PÁG. 129 ............................................................................................................. 105 EL RETO-PÁG. 130 ............................................................................................................. 106 ACTIVIDADES-PÁG. 131 ..................................................................................................... 107 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 133 ..................................................................................... 109 EL DISCURSO-PÁG. 134...................................................................................................... 111 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 135 ..................................................................................... 111 EDUCACIÓN LITERARIA – PUNTO DE PARTIDA-PÁG. 137.................................................. 113 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 142 ..................................................................................... 113 EL RETO-PÁG. 144 ............................................................................................................. 114 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 145 ..................................................................................... 115 DEMUESTRA LO QUE HAS APRENDIDO-PÁG. 149 ............................................................. 115 MI PROYECTO: «YO, EMRENDEDOR» – PASOS 1 Y 2-PÁG. 150......................................... 117 UNIDAD 5: Instrucciones de uso ..................................................................................... 118 LECTURA Y COMPRENSIÓN. ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 155 ....................................... 118 TÉCNICA – ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 156 ................................................................... 120 ESTUDIO DE LA LENGUA – PUNTO DE PARTIDA-PÁG. 157 ................................................ 121 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 160 ..................................................................................... 121 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 161 ..................................................................................... 124 3

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ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 163 ..................................................................................... 125 ACTIVIDADES Y TAREAS DE RECAPITULACIÓN-PÁG. 164 .................................................. 126 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 166 ..................................................................................... 127 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 167 ..................................................................................... 130 EL DISCURSO. ACTIVIDADES-PÁG. 168 .............................................................................. 131 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 169 ..................................................................................... 132 EDUCACIÓN LITERARIA – PUNTO DE PARTIDA-PÁG. 171.................................................. 134 EL RETO-PÁG. 174 ............................................................................................................. 135 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 175 ..................................................................................... 136 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 177 ..................................................................................... 136 DEMUESTRA LO QUE HAS APRENDIDO-PÁG. 181 ............................................................. 137 MI PROYECTO: «YO, EMPRENDEDOR» – PASOS 3 Y 4-PÁG. 182 ...................................... 138 UNIDAD 6: Momentos que quitan el aliento .................................................................. 140 LECTURA Y COMPRENSIÓN. ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 187 ....................................... 140 TÉCNICA – ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 188 ................................................................... 143 ESTUDIO DE LA LENGUA – PUNTO DE PARTIDA-PÁG. 189 ................................................ 145 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 191 ..................................................................................... 146 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 192 ..................................................................................... 147 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 194 ..................................................................................... 148 ACTIVIDADES DE RECAPITULACIÓN-PÁG. 196 .................................................................. 149 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 197 ..................................................................................... 156 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 199 ..................................................................................... 158 EL DISCURSO-PÁG. 200...................................................................................................... 159 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 201 ..................................................................................... 161 EDUCACIÓN LITERARIA – PUNTO DE PARTIDA-PÁG. 203.................................................. 163 EL RETO-PÁG. 206 ............................................................................................................. 163 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 206 ..................................................................................... 164 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 210 ..................................................................................... 165 DEMUESTRA LO QUE HAS APRENDIDO-PÁG. 213 ............................................................. 166 LA RE-PISA: «UN JUEZ JUSTO»-PÁG. 215 .......................................................................... 168 MI PROYECTO: «YO, EMPRENDEDOR» – PASOS 5 Y 6-PÁG. 216 ...................................... 169 GUÍA DE LECTURA: La casa de Bernarda Alba .................................................................... 170 4

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ACTIVIDADES-PÁG. 219 ..................................................................................................... 170 ACTIVIDADES-PÁG. 220 ..................................................................................................... 171 ACTIVIDADES-PÁG. 221 ..................................................................................................... 172 TERCER TRIMESTRE: «¡QUE EMPIECE EL ESPECTÁCULO!» – CONVERSAMOS-PÁG. 223 ....... 174 MI PROYECTO: «TALLER DE TEATRO» – DINÁMICA-PÁG. 223 ............................................. 175 UNIDAD 7: Refugiados ................................................................................................... 176 LA COMPETENCIA FUERA DEL AULA-PÁG. 225 ................................................................. 176 LECTURA Y COMPRENSIÓN. ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 228-229 ................................ 176 TÉCNICA – ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 230 ................................................................... 181 ESTUDIO DE LA LENGUA – PUNTO DE PARTIDA-PÁG. 231 ................................................ 182 ACTIVIDADES-PÁG. 233 ..................................................................................................... 183 ACTIVIDADES-PÁG. 234 ..................................................................................................... 184 ACTIVIDADES-PÁG. 236 ..................................................................................................... 186 ACTIVIDADES Y TAREAS DE RECAPITULACIÓN-PÁGS. 237-238 ......................................... 189 LÉXICO. ACTIVIDADES-PÁG. 239 ........................................................................................ 194 TALLER DE ORTOGRAFÍA. ACTIVIDADES-PÁG. 241 ............................................................ 195 EL DISCURSO-PÁG. 242...................................................................................................... 197 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 243 ..................................................................................... 198 EDUCACIÓN LITERARIA – PUNTO DE PARTIDA-PÁG. 245.................................................. 198 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 249 ..................................................................................... 199 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 252 ..................................................................................... 200 EL RETO-PÁG. 253 ............................................................................................................. 201 OTRO RETO-PÁG. 253 ........................................................................................................ 201 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 254 ..................................................................................... 202 DEMUESTRA LO QUE HAS APRENDIDO-PÁG. 255 ............................................................. 202 MI PROYECTO: «TALLER DE TEATRO» – PASOS 1 Y 2-PÁG. 256 ........................................ 205 UNIDAD 8: Buscando respuestas: Stephen Hawking ....................................................... 206 LECTURA Y COMPRENSIÓN – ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 261...................................... 206 TÉCNICA – ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 262 ................................................................... 211 ESTUDIO DE LA LENGUA – PUNTO DE PARTIDA-PÁG. 263 ................................................ 212 ACTIVIDADES-PÁG. 264 ..................................................................................................... 213 ACTIVIDADES-PÁG. 265 ..................................................................................................... 213 5

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ACTIVIDADES-PÁG. 266 ..................................................................................................... 214 ACTIVIDADES-PÁG. 267 ..................................................................................................... 214 ACTIVIDADES DE RECAPITULACIÓN-PÁGS. 268-269 ......................................................... 217 LÉXICO. ACTIVIDADES-PÁG. 271 ........................................................................................ 222 TALLER DE ORTOGRAFÍA. ACTIVIDADES-PÁG. 273 ............................................................ 224 EL DISCURSO-PÁG.274 ...................................................................................................... 225 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 275 ..................................................................................... 227 EDUCACIÓN LITERARIA – PUNTO DE PARTIDA-PÁG. 277.................................................. 228 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 279 ..................................................................................... 230 EL RETO-PÁG. 281 ............................................................................................................. 231 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 283 ..................................................................................... 231 DEMUESTRA LO QUE HAS APRENDIDO-PÁG. 289 ............................................................. 232 MI PROYECTO: «TALLER DE TEATRO» – PASOS 3 Y 4-PÁG. 290 ........................................ 233 UNIDAD 9: La llave que abre mil puertas ........................................................................ 234 LECTURA Y COMPRENSIÓN. ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 295 ....................................... 234 TÉCNICA – ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 296 ................................................................... 238 ESTUDIO DE LA LENGUA – PUNTO DE PARTIDA-PÁG. 297 ................................................ 240 ACTIVIDADES-PÁG. 299 ..................................................................................................... 241 ACTIVIDADES-PÁG. 300 ..................................................................................................... 243 ACTIVIDADES-PÁG. 302 ..................................................................................................... 245 ACTIVIDADES DE RECAPITULACIÓN-PÁG. 304 .................................................................. 249 LÉXICO. ACTIVIDADES-PÁG. 305 ........................................................................................ 254 TALLER DE ORTOGRAFÍA-PÁG. 307 ................................................................................... 256 EL DISCURSO-PÁG. 308...................................................................................................... 257 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 309 ..................................................................................... 258 EDUCACIÓN LITERARIA – PUNTO DE PARTIDA-PÁG. 311.................................................. 260 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 313 ..................................................................................... 261 ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 315 ..................................................................................... 261 EL RETO-PÁG. 318 ............................................................................................................. 262 DEMUESTRA LO QUE HAS APRENDIDO-PÁG. 319 ............................................................. 263 LA RE-PISA: «PLAN INTERNACIONAL»-PÁG. 320 ............................................................... 264 LA RE-PISA: «DE MAL GUSTO»-PÁG-321 ........................................................................... 265 6

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MI PROYECTO: «TALLER DE TEATRO» – PASOS 5 Y 6-PÁG. 322 ........................................ 267 GUÍA DE LECTURA: Crónica de una muerte anunciada ....................................................... 268 ACTIVIDADES-PÁG. 325 ..................................................................................................... 268 ACTIVIDADES-PÁG. 326 ..................................................................................................... 269 ACTIVIDADES-PÁG. 327 ..................................................................................................... 270

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PRIMER TRIMESTRE: «DE LA ENCICLOPEDIA A LA WIKIPEDIA» – CONVERSAMOS-PÁG. 6 Todas las actividades de este apartado están pensadas para iniciar el trimestre con una conversación informal en la que los alumnos puedan expresarse libremente. El texto de inicio de este primer trimestre es una reflexión para incitar al debate y al intercambio de ideas sobre cuestiones fundamentales que el docente puede plantear en clase para desarrollar la competencia de «aprender a aprender» y el sentido crítico y de iniciativa personal: ■

¿Qué es la verdad?



El «principio de autoridad» y la legitimidad del saber.



¿Es fiable la «verdad» que recogen las publicaciones y los medios de comunicación?



Cuando nos fiamos o desconfiamos de unas fuentes más que de otras ¿no estamos ante «prejuicios»?



¿Cómo contrastar y verificar la información que leemos, vemos y escuchamos?



¿Qué es la inteligencia colectiva?



¿Qué podemos hacer desde las aulas para desarrollar el pensamiento crítico?

1. Investiga y verás que la Enciclopedia de Diderot no es la primera publicada, ni la más extensa, ni la de mayor autoridad. Entonces, ¿qué es lo que la convierte en un acontecimiento histórico? Lo que convierte a la Enciclopedia de Diderot y D’Alembert en un acontecimiento histórico es su objetivo de revisar, a la «luz» de la razón y del sentido crítico, todo el saber anterior y el concepto de autoridad, por lo que jugó un papel fundamental en el nacimiento del mundo contemporáneo. La Enciclopedia constituye, por primera vez en la historia, el triunfo de la razón, el pensamiento libre y el principio secularización sobre las creencias y frente a los poderes establecidos. 2. Ahora indaga y cuéntanos qué es lo que convierte la Wikipedia en un acontecimiento histórico. Los lectores pueden ahora crear y editar artículos La plasmación práctica y real de construir la comunicación de los saberes (ciencia, historia, literatura, arte, sociología…) entre todos los seres humanos, el fácil y universal acceso a estos saberes por parte de toda la humanidad. 3. Documéntate y compara los parecidos y diferencias entre la Enciclopedia francesa y la Wikipedia. PARECIDOS: ■

El parecido más relevante entre la Enciclopedia y la Wikipedia es la participación de toda la sociedad en el saber, la popularización de la cultura para que el pueblo llano tenga acceso a ella.



Tanto la Enciclopedia francesa como la Wikipedia pretenden cubrir todo lo relacionado con la curiosidad humana, sus trabajos, necesidades y placeres. 8

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Tanto la Enciclopedia como Wikipedia nacen conscientes de sus defectos, y de que semejantes obras no pueden estar exentas de errores.



Y puesto que intentan plasmar la totalidad del conocimiento humano, Diderot parte, como los creadores de la Wikipedia, de que una enciclopedia no puede ser obra de un solo individuo, sino de un gran número de personas de todos los saberes y de diferentes clases, para quienes los portales de las academias están cerrados, debido a su condición social.

DIFERENCIAS: ■

La Wikipedia es una enciclopedia on-line, frente a la Enciclopedia francesa, impresa en papel.



La Wikipedia posee muchos más artículos: 15 millones en 250 idiomas.



Wikipedia ha cambiado las relaciones entre los protagonistas. La enciclopedia libre es un sitio de consulta y todos somos parte de ella.



Wikipedia introduce un cambio revolucionario en el orden normal de las cosas: los lectores pueden ahora crear y editar artículos.



Las actualizaciones, correcciones y verificación de las entradas son mucho más rápidas e inmediatas.



Wikipedia utiliza el software wiki, que permite poner en acción la inteligencia colectiva: posibilita generar una página web que puede ser modificada y en la que todas las personas del planeta pueden participar de manera abierta y masiva.

4. En tu opinión, ¿existe una verdad única? ¿Es más confiable la información que contiene una enciclopedia tradicional que la de la Wikipedia? ¿De qué instrumentos dispones para contrastar la información de cualquier medio de comunicación (enciclopedia, periódico, radio, libro, TV, internet…? Actividad personal y grupal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, y hacer consciente al alumnado de que el pensamiento crítico y la iniciativa personal se aplican en todos los ámbitos de la vida cotidiana y, especialmente, en el proceso de aprender a aprender a lo largo de toda la vida. MI PROYECTO: «CREAR UNA WIKI» – DINÁMICA-PÁG. 7 La dinámica de grupo de «los dos círculos» es una simulación que tiene como objetivo reproducir y experimentar de forma simplificada y práctica, el funcionamiento del trabajo colaborativo y de la inteligencia colectiva. También hace posible se habitúe a las relaciones interpersonales con el grupo a la hora de colaborar y contribuir a un objetivo común, tomar decisiones y asumir responsabilidades colectivamente. Con esta simulación desaparece la polarización estudiante-enseñante: el profesor asume aquí el papel de «facilitador» y, en muchas ocasiones, se convierte en «enseñante que aprende». 9

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En el planteamiento de esta situación sencilla, el docente ha de establecer y explicar las reglas de juego: cómo se reparten los dos círculos (interior y exterior), duración y orden de la intervención, cuál es el sentido de la actividad… Asimismo dejará unos minutos de reflexión para que los participantes planifiquen su intervención. Preparará no solo a quienes participan de forma directa (círculo interior), sino también a quienes observan: el círculo exterior de observadores es tan importante como el primero. El profesor puede indicar que los observadores tengan en cuenta determinados elementos especialmente interesantes para poner en práctica la inteligencia colectiva. El docente puede parar o cortar la dinámica cuando surjan elementos de interés en los que sea necesario reparar, incidir, corregir, o bien solucionar algún conflicto o tensión. Finalmente se realizará un análisis conciso y constructivo de la dinámica, procurando que todos los participantes tengan oportunidad de habar, para llegar a unas conclusiones prácticas de aprendizaje. Una vez que hemos conseguido que los alumnos hayan asimilado la dinámica de trabajo colaborativo, el docente les presentará el proyecto en el que tendrán que trabajar a lo largo de este primer trimestre. El producto final: la creación de una wiki paso a paso de forma colaborativa. Se trata de utilizar y experimentar una herramienta que permite poner en acción la inteligencia colectiva de forma masiva y eficaz: las wikis. El tema propuesto puede variar a gusto de los participantes. En este caso, el proyecto va enfocado al desarrollo de las siguientes competencias: ■

Comunicación lingüística



Competencia digital



Aprender a aprender



Competencias sociales y cívicas



Sentido de la iniciativa y espíritu emprendedor



Conciencia y expresiones culturales

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UNIDAD 1: La voz de los jóvenes LA COMPETENCIA COMUNICATIVA FUERA DEL AULA – ACTIVIDADES-PÁG. 9 Os proponemos… ■

Concita a amigos, familiares y esos círculos sociales a los que puedas pertenecer en Facebook, Twitter, club deportivo…, o desde ese blog o diario y te pongas a reflexionar sobre el tema: ¿es el éxito económico, el social, la popularidad, el consumismo, la acumulación de dinero y objetos…, sinónimo de felicidad?



Para ello lee periódicos, haz memoria de los libros que hayas leído, ve documentales, navega por internet, ausculta la vida propia y la que te rodea: ¡todo ello tan lleno de historias, anécdotas y biografías de las que podemos extraer tantas reflexiones!



Después habla con tus padres, familiares y amigos sobre estos temas, sobre tus inquietudes y preocupaciones y comparte tus opiniones.



Cuando tengas suficientes datos, escúchate a ti mismo, tus sentimientos, sensaciones y opiniones e ideas sobre el asunto.



Para poner en común y plasmar tus conclusiones, puedes, por ejemplo: a) Escribir un informe. b) Crear un círculo de debate permanente sobre el tema. c) Componer poemas. d) Formar una compañía de teatro. Se trata de difundir tus ideas sobre la verdadera felicidad. El mundo, la vida necesita el concurso de todos para progresar. Y uno, cuando se expresa, se siente mejor.

Todas estas actividades iniciales pretenden desarrollar la inteligencia emocional en el alumnado y hacerlo consciente de que la competencia comunicativa se desarrolla en todas las actividades cotidianas. LECTURA Y COMPRENSIÓN – ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 11 Lee el texto 1. Lee de manera rápida el texto y contesta brevemente en tu cuaderno: ■

¿De qué trata el texto que acabas de leer?

En tono de suave reproche, aunque contundente, dirigido a los mayores, Severn Susuki realiza una panorámica de la desigual distribución de la riqueza y, en general, de la manera desacertada que los mayores tenemos de atender el mundo, la naturaleza que vamos a heredar a los niños, adolescentes. 11

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¿Cuál es el canal que usa Severn Susuki? ¿Te parece un texto, un discurso, una conferencia…?

Usa un canal oral correspondiente a una forma de discurso oral. ■

¿Crees que, antes de pronunciarlo, fue escrito o preparado mediante un guion?

Por supuesto, todo discurso público es y debe ser previamente preparado. Sobre todo de estas características y dirigido a quien va dirigido ya que pretende llamar la atención de hechos de capital importancia para la humanidad. Un texto oral tan organizado ha sido, sin duda, previamente bocetado mediante un guion, un esquema y desarrollado posteriormente; incluso, ha sido ensayado o, al menos, leído numerosas veces antes de su exposición final. ■

¿Piensas que pueden interesar estas palabras? ¿A qué tipo de receptor u oyente está dirigido?

Sí. Pueden y deben interesar, ya que implican a todos los habitantes del planeta, a su vida y posibilidades de un mundo natural y mejor. El contenido del discurso puede y debe interesar a todas aquellas personas sensibles preocupadas por el porvenir del mundo y sus habitantes. En principio está dirigido a personas supuestamente formadas, que asisten a la Cumbre de la Tierra de la ONU. Sin embargo, la idea es que rebase este ámbito y llegue a un auditorio más amplio con el objetivo de concienciar a la humanidad sobre los pasos erróneos y perjudiciales que estamos dando en detrimento del planeta y de sus habitantes. 2. Ahora vuelve a leer el texto de manera detenida y contesta por escrito: ■

¿Dónde se pronuncia el discurso? Indaga en internet acerca de la identidad de S. Susuki y su asociación ecológica. Haz lo mismo con «Earth Summit», «ONU» y «CNUMAD». — Ante 118 jefes de Estado, reunidos en Río de Janeiro durante la Cumbre de la Tierra de la ONU en 1992. — Severn Susuki (30 de noviembre de 1979, Vancouver, Canadá) es bióloga, ecóloga y activista ambiental. Sus padres fueron David Suzuki, un conocido científico genetista y también activista por el medioambiente, y la escritora Tara Elizabeth Cullis. A los diez años fundó la Organización Infantil del Medioambiente (Environmental Children’s Organization, ECO), formada por un grupo de niños dedicados a enseñar a otros jóvenes diversos temas sobre medioambiente. En 1992, a la edad de 12 años, Suzuki-Cullis recaudó dinero con los miembros de la ECO para asistir a «The Earth Summit», celebrada por la ONU en Río de Janeiro, donde pronunció el discurso transcrito. Ha pronunciado conferencias sobre problemas de medioambiente por todo el mundo, en las que ha pedido valores ecológicos y respeto por el futuro apelando a la responsabilidad individual. 12

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En 1993 fue reconocida con el «Global 500 Roll of Honour» del Programa de las Naciones Unidas para el Medioambiente. En 1993 publicó Decidle al mundo, 32 páginas de medidas ambientales para las familias. «The Earth Summit» es también el nombre de las conferencias mundiales de medioambiente y desarrollo celebradas por la ONU, en este caso (a la que asistió Severn Suzuki acompañada por otros niños de ECO, su asociación medioambiental) se trata de la de Río de Janeiro, en 1992. — ONU: Organización de las Naciones Unidas. — CNUMAD: Conferencia de Naciones Unidas sobre el Medioambiente y el Desarrollo, también llamadas «Cumbre de la Tierra». Se han celebrado las siguientes: en Estocolmo, del 5 al 16 de junio de 1972; en Río de Janeiro, del 2 al 13 de junio de 1992; en Johannesburgo (Sudáfrica), del 23 de agosto al 5 de septiembre del 2002; en junio de 2012 se celebró en Río de Janeiro la Conferencia de Desarrollo Sostenible Río+20. ■

¿De dónde ha recogido Severn Susuki la información para este texto? ¿Crees que es realista y objetiva? Sin poder meternos en su cabeza, podemos aventurar que los datos que expone proceden de distintas fuentes: la investigación de su propia asociación ecológica, de una familia concienciada, de los medios de comunicación y, sin duda, de los datos proporcionados por la escuela y los libros adecuados.



¿Cuáles son las razones que llevan a su autora a escribir el texto? ¿Crees que son razones personales o nacidas de la solidaridad con el prójimo y preocupación por el futuro del mundo? Los motivos para pronunciar estas palabras nacen del encuentro entre el análisis de las realidades objetivas con un espíritu personal, el de la niña que lo pronuncia, en el que están fuertemente arraigadas la solidaridad y la preocupación por el deterioro de la situación mundial y por los ciudadanos de la Tierra.

Análisis 3. ¿Qué variedad lingüística se emplea? ¿Es apropiada a la situación en la que se expone? El uso de un lenguaje sencillo, fácilmente comprensible para todos (casi coloquial, familiar), es un acierto porque mediante el empleo de esta variedad la difusión es mayor. 4. ¿Opinas que está bien ordenado u organizado el discurso de Severn Susuki? Puedes comprobarlo realizando un esquema de sus partes (presentación, distribución de ideas y hechos, conclusiones, despedida, etc.). I. Presentación: quién soy y a quién represento. II. Declaración de intenciones: luchar por el futuro de las generaciones venideras.

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III. Propuestas: ya que no tenemos la solución para todos los problemas y a cualquiera podría sufrir penuria: no lo estropeemos más; seamos solidarios, no derrochemos, compartamos, distribuyamos y gastemos bien (no en guerras y sí en pobreza y medioambiente). IV. Conclusión-petición: ya que la educación nos aleja del egoísmo, aplicáoslo los adultos y ¡haced lo que nos enseñáis! Interpreta y valora 5. ¿Consideras que las denuncias de Severn Susuki se ajustan a la realidad? ¿Son exageradas sus peticiones? Respuesta libre y personal. No; no son exageradas. Coincide con la opinión de los ecologistas y realiza, además, un análisis muy objetivo y certero de la realidad mundial en lo ecológico, social, político y en lo que se refiere a nuestros hábitos consumistas. 6. Si conoces algún otro caso en el que alguien haya hecho públicamente una reivindicación, cuéntasela a tus compañeros de clase. Actividad personal y grupal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal. 7. Conversa sobre este discurso con tus padres y exponles tu opinión sobre él. Actividad de respuesta libre que pretende desarrollar la inteligencia emocional en el alumnado y hacerlo consciente de que la competencia comunicativa se desarrolla fuera del aula en todas las actividades cotidianas. 8. Comenta con tus compañeros y familia si es cierto este fragmento: «En mi país derrochamos tanto… Compramos y desechamos, compramos y desechamos, y aun así, los países del Norte no comparten con los necesitados. Incluso teniendo más que suficiente, tenemos miedo de perder nuestras riquezas si las compartimos». Respuesta libre y personal. La actividad está destinada al análisis de la realidad por parte del alumnado y su posterior reflexión y debate con los círculos allegados. 9. Valora brevemente: «Eres lo que haces, no lo que dices». Respuesta libre. El ejemplo de tu modo de actuar es muchas veces más elocuente que todo un discurso que puedas llegar a pronunciar. Puedes decir todo lo que quieras, inventando, engañando, mintiendo…, pero tu forma de ser y de comportarte por la vida va a desmentir o constatar lo dicho.

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Crea 10. ¿Cómo podrías en la actualidad hacer un discurso como este? Explícalo brevemente en tu cuaderno. Respuesta libre. Actividad personal y grupal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, y hacer consciente al alumnado de la importancia de la creatividad y la iniciativa personal para comunicarnos en las distintas situaciones de la vida. 11. Ahora escríbelo pensando en que lo vas a exponer durante cinco minutos ante el resto de tu clase. Al igual que hacen los oradores y los conferenciantes, elabora un guion para el discurso que vas a pronunciar. Respuesta libre. Actividad personal y grupal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, y hacer consciente al alumnado de la importancia de la creatividad y la iniciativa personal para comunicarnos en las distintas situaciones de la vida. TÉCNICA – ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 12 1. Mira atentamente este vídeo: . ■

Han pasado varios años desde que se hizo este anuncio publicitario, Disconnect To Connect, en un país muy alejado de nosotros: Tailandia. Sin embargo, ¿podría aplicarse a nuestro entorno? Sí, por supuesto. Describe una realidad tan cotidiana, tan nuestra que está ocurriendo a diario entre nosotros. La única diferencia es el tratamiento poético y sugerente que tiene el vídeo. Estas situaciones se producen continuamente en nuestro entorno de una manera cruda y realista.



¿Qué idea nos transmite? ¿Cuál es el tema que se plantea en el anuncio? La idea o tema es la soledad y el aislamiento en que nos sumerge la tecnología, concretada en el teléfono móvil. Viene a decirnos que las relaciones humanas y el contacto directo es más importante que la realidad virtual; que los móviles se pueden convertir en ladrones de tiempo porque nos ausentamos del momento presente, del aquí y el ahora, que es único e irrepetible; que al estar enganchados al móvil, no damos importancia a lo verdaderamente esencial en nuestras vidas, que son nuestros seres queridos; y que nos estamos perdiendo los momentos irrepetibles por no desconectar a tiempo. Supone, asimismo, una invitación a la reflexión para un uso adecuado de estos aparatos desde la consideración de los valores humanos.

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Compártelo con tus familiares y organiza un debate en clase sobre dicho tema. Tarea libre. Es conveniente recordar las normas que rigen en los debates: existencia de moderador, y respeto de los turnos; planificación del tema, documentación y reflexión de la idea; dicción clara, mesurada y respetuosa.



Siguiendo un esquema similar al que se te muestra arriba, realiza un guion sobre tu intervención en este debate. Respuesta libre. Actividad personal y grupal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, y hacer consciente al alumnado de la importancia de la creatividad y la iniciativa personal para comunicarnos en las distintas situaciones de la vida.

ESTUDIO DE LA LENGUA – PUNTO DE PARTIDA-PÁG. 13 1. Busca el significado de prosternarse, ebúrnea, emperejilar y bruñida. ■

Prosternarse: arrodillarse o inclinarse por respeto.



Ebúrnea: de marfil o parecido al marfil.



Emperejilar: adornar a alguien con profusión y esmero.



Bruñida: reluciente.

2. Explica con tus palabras los sentimientos que en Neruda despiertan las palabras. ¿A qué crees que se debe? ¿Te parece exagerado? Justifica tu respuesta. Las palabras despiertan en Neruda un enorme entusiasmo: las venera, ansía poder conocerlas y emplearlas todas y sacarle a cada una el máximo esplendor. Este sentimiento no es exagerado si lo entendemos desde el punto de vista del poeta. Para él las palabras son su materia prima, de su elección y tratamiento dependerá el éxito del poema. De hecho, el proceso de creación poética está presente también en este fragmento; desde el inicio, cuando algunas palabras surgen espontáneamente en la mente del escritor mientras otras requieren un trabajo de introspección por parte del poeta, hasta el final, cuando hay que pulirlas hasta que se convierten exactamente en lo que el poeta quería expresar. 3. Son muchos los recursos literarios que Neruda emplea para referirse a las palabras. Encuentra algún ejemplo de símil, metáfora, hipérbole y personificación. ■

Encontramos varios ejemplos de símil en las líneas 6 y 7: «brillan como piedras de colores, saltan como platinados peces»; en las líneas 10 y 11: «como frutas, como algas, como ágatas, como aceitunas» y al final del fragmento: «Las dejo como estalactitas en mi poema, como pedacitos de madera bruñida, como carbón, como restos de naufragio, regalos de la ola...».



Hay metáfora en la línea 7: «son espuma, hilo, metal, rocío». 16

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Podemos considerar hipérbole cuando, en las líneas 7-8, dice: «Son tan hermosas que las quiero poner todas en mi poema».



Hay personificación cuando dice «las palabras cantan» (línea 2) o «las palabras se esperan y se acechan» (línea 5).

4. En el texto aparece un sinónimo de palabra. Encuéntralo y propón tú algún otro. Aparece vocablo. Otros sinónimos podrían ser término, voz o expresión. 5. Fíjate en las palabras cristalinas, vibrantes, ebúrneas, vegetales y aceitosas. ¿A qué misma categoría gramatical pertenecen? Algunas de ellas son palabras derivadas formadas mediante sufijos. Localízalos y piensa en otras palabras de su misma categoría que estén formas mediante estos sufijos. Todas las palabras de la serie son adjetivos y todos están formados mediante sufijos que indican relación o pertenencia: ■

Con el sufijo -ino / -ina tenemos otros como: marino, salino, dañino, diamantino… También gentilicios como alicantino, salmantino, santanderino…



Con el sufijo -ante: desesperante, impresionante, alucinante, excitante, repugnante…



Con el sufijo -eo se forman adjetivos cultos como aéreo, áureo, calcáreo, cutáneo, foráneo, sanguíneo, violáceo…



Con el sufijo -al: cultural, semanal, municipal, tropical, verbal, territorial, mental…



Con el sufijo -oso / -osa: meloso, amoroso, cariñoso, lechoso, caluroso, esplendoroso, caprichoso…

6. ¿Cómo está formada la palabra emperejilar? ¿Sabrías decir qué nombre recibe este procedimiento de formación de palabras? La palabra emperejilar está formada a partir de la base sustantiva perejil mediante la adición simultánea de un prefijo (en-) y un sufijo (-ar). Es, por tanto, una palabra parasintética. Otros autores consideran derivadas este tipo de palabras. ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 15 1. En la oración Él pasea a su perro cada día se podría pensar que hay siete palabras diferentes; pero, si nos atenemos a las definiciones que acabamos de ver, en realidad solo hay tres: pasea, perro y día. Justifica esta afirmación y explica qué es entonces el resto. Pasea, perro y día son lo que llamamos lexemas: unidades morfológicas con valor léxico. Sin embargo, el resto de palabras no poseen significado por sí mismas, sino que lo adquieren solo dentro de un contexto dado, en relación con las palabras a las que acompañan. Las llamamos morfemas libres o independientes.

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2. Clasifica los siguientes monemas en lexemas o morfemas libres: sal, tú, con, mar, los, paz, nuestro, voy, qué y porque. ■

Lexemas: sal, mar, paz y voy.



Morfemas libres: tú, con, los, nuestro, qué y porque.

3. En las siguientes palabras separa lexemas y morfemas e indica después si estos últimos son derivativos o flexivos: gatas, pajarito, vacuno, perrera y lobezno. ■

Gat-a-s: morfemas flexivos de género y número.



Pajar-it-o: morfema derivativo sufijo y morfema flexivo de género.



Vac-un-o: morfema derivativo y morfema flexivo de género.



Perr-era: morfema derivativo.



Lob-ezn-o: morfema derivativo y morfema flexivo de género.

4. Indica qué información proporcionan los morfemas flexivos en estas palabras: cabemos, lápices, trigésima, agudísima y cantando. ■

Cab-e-mos: 2.ª conjugación, primera persona del plural del presente de indicativo (persona, número, tiempo, modo y conjugación).



Lápic-es: número plural.



Trigésim-a: género femenino.



Agud-ísim-a: grado superlativo y género femenino.



Cant-a-ndo: 1.ª conjugación, forma no personal, gerundio.

5. Separa los distintos monemas que forman estas palabras e indica de qué tipo son y qué información aportan: portera, desatar, libélulas, rescatados y reajuste. Port Lexema

er

a

Morfema derivativo sufijo Des

at

Morfema derivativo prefijo

Lexema

Libélula Lexema

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Morfema flexivo género femenino ar Morfema flexivo infinitivo s

Morfema flexivo número plural

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Rescat Lexema

ad

o

s

Morfema flexivo par- Morfema flexivo gé- Morfema flexivo núticipio nero masculino mero plural Re

ajuste

Morfema derivativo prefijo Lexema ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 17 6. Divide estas palabras en lexemas y morfemas derivativos para clasificarlas en derivadas o compuestas: extralimitar, pelirrojo, tolerancia, grandilocuente, tornear y duermevela. Derivadas

Compuestas

Extra-limitar Toler-ancia Torn-ear

Peli-rrojo Grandi-locuente Duerme-vela

7. Justifica cuáles de estas palabras son compuestas: tinta china, estrella de mar, película de miedo, sofá cama, máquina de vapor y beso de tornillo. Son compuestas tinta china, estrella de mar, sofá cama y máquina de vapor. Todas ellas forman una unidad sintáctica y semántica. Lo podemos comprobar poniéndolas en una oración. Puedo decir «He visto una película» sin especificar si era de miedo, de acción… Pero no puedo decir «He visto una estrella» omitiendo «de mar» sin dar lugar a confusión. 8. Indica si son parasintéticas o no las siguientes palabras, justificando tu respuesta: reestructuración, cumpleañero, reverdecer, desparasitar, enviudar y barriobajero. ■

Cumpleañero y barriobajero son parasintéticas formadas mediante composición y sufijación simultáneas.



Enviudar es parasintética formada mediante prefijación y sufijación simultáneas.



Reestructuración, reverdecer y desparasitar no son parasintéticas porque existe la palabra derivada sin el prefijo en todos los casos: estructuración, verdecer y parasitar.

9. Clasifica estas palabras en simples, derivadas, compuestas o parasintéticas: vanagloria, descafeinado, anduviéramos, resistir, anclaje y calefacción. Simples

Derivadas Compuestas Parasintéticas

anduviéramos anclaje resistir calefacción 19

vanagloria

descafeinado

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ACTIVIDADES-PÁG. 19 10. Copia en tu cuaderno la siguiente tabla y, a partir de las palabras dadas, trata de deducir el significado de estos prefijos de origen grecolatino. Comprueba luego tu respuesta y completa la tabla añadiendo otras palabras y el origen del prefijo: Palabras en castellano Anormal, amoral

Significado de la raíz culta

Origen

no, sin

griego

Antiestético, antidemocrático contra

griego

Biplaza, bisabuelo

dos

latín

Extraer, exculpar

fuera de

latín

Predecir, prevenir

antes de

latín

Semirrígido, semidesnatado

mitad

latín

Subtitular, subacuático

Bajo

latín

Vicerrector, vicepresidente

en lugar de

latín

11. Trata de averiguar el significado de estos compuestos cultos a partir del significado de las dos raíces cultas que los forman: anestesia, endogamia, hemiciclo, neolítico, hemorragia, macrocefalia, amorfo, necrópolis y genocidio. ■

Anestesia: de los formantes griegos an- (‘sin’) y -estesia (‘sensibilidad’). Se llama así a los medicamentos cuyo fin es dejar al paciente sin sensibilidad.



Endogamia: de los formantes griegos endo- (‘dentro de’) y -gamia (‘matrimonio’). Práctica consistente en contraer matrimonio solo entre individuos de un mismo grupo.



Hemiciclo: literalmente (‘medio círculo’), del griego hemi- (‘medio’) y ciclo (‘círculo’). Es el nombre que se le da a una sala con forma semicircular con gradas, normalmente dedicada a una cámara legislativa.



Neolítico: de la raíz latina neo- (‘nuevo’) y la griega lito- (‘piedra’). Recibe este nombre el último periodo de la Edad de Piedra.



Hemorragia: de las raíces griegas hemo- (‘sangre’) y -rragia (‘derrame’). Es el flujo de sangre producido por la rotura de vasos sanguíneos. Macrocefalia: de los formantes griegos macro- (‘grande’) y cefalia- (‘cabeza’). Enfermedad que padecen aquellos que tienen una cabeza de mayor tamaño de lo usual.

■ ■

Amorfo: de los formantes griegos a- y morfo. Literalmente ‘sin forma’, ‘que no tiene forma’.



Necrópolis: de las raíces griegas necro- (‘muerto’) y polis (‘ciudad’). Literalmente sería ‘ciudad de los muertos’. Es el nombre que se le da a ciertos cementerios.



Genocidio: también procede de raíces griegas geno- (‘origen’, ‘raza’ o ‘especie’) y -cidio (‘que mata’). Recibe este nombre el crimen consistente en exterminar a los individuos de un determinado grupo étnico o social. 20

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ACTIVIDADES Y TAREAS DE RECAPITULACIÓN-PÁG. 20 1. Lee la continuación del texto de Neruda y realiza las actividades. Por medio de la lectura atenta y reflexiva de los textos se pretende que el alumno entienda mejor el mundo, a los demás y a uno mismo. La construcción del sentido del poema es siempre personal y subjetiva por parte del alumno. 2. Encuentra en el texto dos adjetivos con morfema flexivo de grado. ¿De qué dos adjetivos se trata? ¿En qué grado están? Los adjetivos son antiquísimas y recentísimas, ambos en grado superlativo. 3. Busca en el texto ejemplos de palabras derivadas, indicando su categoría gramatical y los prefijos o sufijos que las forman. ■

Reinita (sustantivo): sufijo diminutivo -ita.



Trasmigrar (verbo): prefijo tras-.



Conquistadores (sustantivo): sufijo -dor.



Zancadas (sustantivo): sufijo -ada.



Frijolitos (sustantivo): sufijo diminutivo -ito.



Herraduras (sustantivo): sufijo -dura.



Luminosas (adjetivo): sufijo -osa.



Resplandecientes (adjetivo): sufijo -iente.

4. A la vista de la actividad anterior, ¿dirías que es más productiva en nuestra lengua la prefijación o la sufijación? Sin duda la sufijación. Solo una de ellas se deriva exclusivamente mediante un prefijo. El resto lo hace mediante sufijo o combinando ambas opciones. 5. ¿Qué sufijo diminutivo aparece dos veces en el texto? ¿En qué palabras? ¿En cuál de ellas aparece un interfijo? ¿Podría haber aparecido en la otra? ¿Cómo habrías construido tú el diminutivo para esa palabra? Aparece dos veces el sufijo diminutivo -ita, en reinita y piedrecitas. En esta última aparece el interfijo -ec- (piedr-ec-ita), pero también podría haber aparecido en la otra: reinecita. En el castellano peninsular son más comunes ambas palabras con el interfijo. 6. Escribe las familias léxicas de tierra y piedra. ¿Qué observas en el lexema? ■

Tierra: terrestre, terráqueo, terrícola, terreno, terrenal, subterráneo…



Piedra: pedregal, pedregoso, pedrusco, empedrado…

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En ambas familias léxicas se observa una combinación de dos alomorfos: tierr- / terr- y piedr- / pedr-. En ambos casos se da la diptongación cuando el acento recae sobre el lexema. 7. ¿Mediante qué mecanismo de formación de palabras se ha creado encrespadas? Tenemos en esta palabra un caso de parasíntesis, pues aparecen simultáneamente la prefijación y la sufijación. Lo mismo sucede con arrasada. 8. La raíz culta -latría significa ‘adoración’. Busca en el texto la palabra en que se utiliza y explica su significado. Aparece en idolatría y significa ‘adoración de un ídolo’ o ‘admiración excesiva hacia algo o alguien’. 9. Neruda habla del comportamiento de los colonizadores españoles al llegar a América. Investigad las consecuencias de la colonización de América y debatid si fue lícita o no la actuación de los colonizadores españoles. Respuesta libre. Actividad personal y grupal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal. LÉXICO. ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 21 1. Deduce las reglas de cambio fonético del latín al castellano a partir de los ejemplos y completa la tabla en tu cuaderno: Vocales

Ejemplos

e y o tónicas diptongan en ie y ue

certum  cierto; portam  puerta

i y u abren y se transforman en e y o, respectivamente

cıbum  cebo; manūs  manos

Los diptongos ae / oe y au

aetatem  edad; poenam  pena; aurum  oro

Consonantes

Ejemplo

En posición inicial, f-  h -

filius  hijo

Las consonantes p, t, c / qu b, d, g, respectivamente

caput  cabo; vitam  vida; lacum  lago;

En ocasiones las consonantes b, d, g entre vocales, desaparecen

foedum  feo; cadere  caer; frigus  frío

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aquam  agua

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Grupos consonánticos pl- / cl- (a veces fl-)  -llmn-, -nn-, -gn-, -ni-  ñ

Ejemplo plenum  lleno; clavem  llave; flammam  llama autumnum  otono; annum  ano; pugnum  puño; seniorem  señor

El grupo -li- entre vocales  -j-

folia  hoja

Los grupos -ti- / -ci- entre vocales  -c-, -z-

navigatio  navegación; minacia  amenaza

2. Todos estos étimos latinos dan lugar a un doblete. Trata de averiguar qué palabra patrimonial y qué cultismo le corresponde a cada uno: delicatus, rapidus, collocare, audire, taurus, femina, fabula. ■

Delicatus > delgado /delicado.



Rapidus > raudo /rápido.



Collocare > colgar / colocar.



Audire > oír / auditar.



Taurus > toro/ tauro.



Femina > hembra / fémina.



Fabula > habla / fábula.

3. Define con tus propias palabras los conceptos de palabra patrimonial, cultismo y doblete. Ejemplifica usando alguna de las palabras de los ejercicios anteriores. (Se ofrece un modelo orientativo de respuesta, pues en este ejercicio se busca que el alumno sea capaz de hacer una definición usando sus propias palabras. También los ejemplos pueden variar, obviamente). ■

Palabra patrimonial: es aquella palabra procedente del latín que ha sufrido los cambios fonéticos habituales en su evolución al castellano.



Cultismo: palabra de origen latino o griego tomada como préstamo que no ha sufrido ningún o casi ningún cambio en su forma.



Doblete: pareja de palabras provenientes de un mismo étimo latino siendo una de ellas patrimonial y la otra un cultismo.

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TALLER DE ORTOGRAFÍA. ACTIVIDADES-PÁG. 23 1. ¿Deben llevar tilde los verbos fue, dio y vio? Justifica tu respuesta. Escribe luego una oración con cada uno de ellos. Ninguno de ellos debe llevar tilde porque son monosílabos y tampoco necesitarían la tilde diacrítica pues no hay otra igual de la que necesiten diferenciarse. Ejemplos de oraciones podrían ser: ■

Carmen se fue pronto ayer a casa.



Luisa me dio recuerdos para ti.



No vio a nadie durante el camino de vuelta a casa.

2. Fíjate en estas parejas de palabras y pon la tilde donde corresponda siguiendo las normas generales de acentuación: a) examen / exámenes b) origen / orígenes c) joven / jóvenes d) canta / cántame e) pensando / pensándoselo f) contar / contárnoslo 3. Repasa las reglas sobre diptongos e hiatos para poner tilde cuando sea necesario: a) Raúl b) huir c) ion d) héroe e) María f) azahar g) García i) coágulo j) línea k) cambiéis l) Sainz

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4. Pon la tilde diacrítica donde corresponda: a) Si sigues tirando así de las mangas del jersey, se van a dar de sí. b) Te tienes que venir tú a mi casa un día y te invito a un té. c) Si, tal vez no sé hacer esto, pero no soy más tonta que él por ello. 5. El joven Pablo Neruda, de quien has leído un texto al inicio de este Bloque, logró con 20 años publicar su libro Veinte poemas de amor y una canción desesperada, del que forma parte el poema 15 que tienes a continuación. Con el tiempo se convertiría en su obra más conocida, y también en uno de los libros de poesía más vendidos y leídos de la historia. Nosotros lo hemos manipulado y le hemos introducido 15 faltas de ortografía en total. Lee el poema y corrígelo. ¿Crees que el editor de Neruda habría aceptado su manuscrito si lo hubiera presentado con esos fallos? ¿O no les habría dado importancia porque los versos merecían la pena? Reflexiona y debate esta cuestión con un compañero. Me gustas cuando callas porque estás como ausente, y me oyes desde lejos, y mi voz no te toca. Parece que los ojos se te hubieran volado y parece que un beso te cerrara la boca. Como todas las cosas están llenas de mi alma emerges de las cosas, llena del alma mía. Mariposa de sueño, te pareces a mi alma, y te pareces a la palabra melancolía. Me gustas cuando callas y estás como distante. Y estás como quejándote, mariposa en arrullo. Y me oyes desde lejos, y mi voz no te alcanza: déjame que me calle con el silencio tuyo. Déjame que te hable también con tu silencio claro como una lámpara, simple como un anillo. Eres como la noche, callada y constelada. Tu silencio es de estrella, tan lejano y sencillo. Me gustas cuando callas porque estás como ausente. Distante y dolorosa como si hubieras muerto. Una palabra entonces, una sonrisa bastan. Y estoy alegre, alegre de que no sea cierto. Fuente: 25

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EL DISCURSO-PÁG. 24 Lee con detenimiento las siguientes producciones verbales y contesta a las preguntas: a) ¿Tienen significado completo? ¿Tienen lógica en unos contextos y situaciones concretas? ¿Podemos llamarlos textos o, en su caso, discursos? Todos tienen significado completo excepto el texto 1, que es el resultado de la descomposición arbitraria del texto 2 con el fin de demostrar las características constitutivas del texto. Todos tienen lógica excepto el texto 1, que carece de coherencia; son fragmentos descolocados, al azar, del texto 2. Sí, a todos los enunciados menos al 1 porque, además de tener significado completo y unitario, poseen una estructura comunicativa, semántica y sintácticamente organizada. b) ¿Qué diferencias adviertes entre los textos 1 y 2? ¿Por qué podemos decir que el 3 es un texto o discurso, si solo está formado por una palabra? El texto 1 carece de cohesión: está formado por enunciados desconectados lógica, sintáctica y semánticamente. El 3 es un texto o discurso porque expresa una idea completa y está dotado de coherencia, cohesión y adecuación. c) Crees que los textos iniciales cumplen las características de adecuación, cohesión y coherencia para poder ser considerados como tales. Razona la respuesta. Sí, porque: ■

La adecuación consiste en que el emisor elija apropiadamente los elementos comunicativos según la idea o mensaje que queramos transmitir, su intencionalidad y el contexto y situación en que se realice.



La cohesión supone la correspondencia de los enunciados con una estructura sintáctica apropiada.



La coherencia asegura que una serie de enunciados se puedan percibir como una unidad significativa semánticamente lógica y no como una sucesión o acumulación de palabras u oraciones inconexas carentes de sentido.

ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 27 1. Señala qué procedimientos anafóricos o catafóricos se usan en de las siguientes oraciones: ■

Anafórico.



Anafórico.



Adelanta información posterior, luego es catafórico. 26

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Adelanta información posterior, luego es catafórico.



Adelanta información posterior, luego es catafórico.

2. ¿Qué otros procedimientos de cohesión textual adviertes en las siguientes frases?: ■

Sinónimo.



Hiperonimia.



Antítesis.



Hipónimo.



Sinonimia.

EDUCACIÓN LITERARIA – PUNTO DE PARTIDA-PÁG. 29 1. Elabora la moraleja que consideras más acertada para esta fábula. Recuerda que el objetivo es transmitir una enseñanza. Respuesta libre y personal. En cualquier caso, la moraleja debe hacer hincapié en la importancia de la cordura y el sentido común, sin la cual la sabiduría carece de sentido, algo muy valorado por los ilustrados. 2. ¿Por qué los brahmanes desprecian la cordura de su cuarto amigo? Reflexiona tu respuesta. Porque los brahmanes solo piensan en obtener ganancias, el fin de su sabiduría es materialista y creen que la cordura no se la reportará. 3. Debate sobre lo que en la actualidad se considera «una persona culta». ¿Es la que sabe mucho de algún tema concreto o, por el contrario, la que tiene conocimiento de diferentes disciplinas? ¿A un gran matemático o informático que no sabe nada de música se le puede considerar culto? Para preparar el debate, investiga lo que supuso la Enciclopedia y el saber enciclopédico y de qué manera se refleja ese espíritu en nuestro siglo. Puedes consultar la página web: . Respuesta personal y grupal. Estas actividades están pensadas para que el alumno sea capaz de desarrollar su capacidad de reflexión, su espíritu crítico y, a la vez, favorecer no solo su asertividad sino también su inteligencia emocional a la hora de exponer y defender sus ideas frente a los compañeros. Todo esto lo debe llevar a concluir lo importante que es la competencia lingüística por su presencia constante en todos los órdenes de la vida.

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ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 36 1. ¿A qué género literario corresponde este texto? Razona tu respuesta. ¿Qué modalidad textual predomina y qué función lingüística se muestra con más claridad? El género literario al que pertenece este fragmento es el ensayo. Podemos afirmar esto porque está escrito en prosa y porque tiene una intención claramente didáctica en la que el autor, el Padre Feijoo en este caso, trata de enseñar a sus lectores lo que él considera un mal juicio hacia las mujeres; por lo tanto, su punto de vista es personal y subjetivo. Además, presenta una clara voluntad de estilo. La modalidad textual predominante es el texto argumentativo, ya que aporta razones, argumentos y ejemplos para apoyar su tesis y, así, convencer o persuadir al lector. La función principal es la apelativa, porque la intención principal del autor es llamar la atención del receptor para que este actúe de una determinada manera, en este caso dejándose convencer por los argumentos que él esgrime. 2. ¿A qué se refiere Feijoo cuando dice que «el no discurrir, o discurrir mal depende, no de falta de talento, sino de falta de noticias»? ¿Qué sentido le da al término noticias? ¿Qué está criticando? Trata de explicar que las críticas que en ocasiones reciben las mujeres por errar en determinados campos no se deben achacar a falta de inteligencia, sino a que la sociedad, dominada por la mentalidad masculina, las aparta de poder adquirir la formación intelectual que merecen y las encasilla exclusivamente en las tareas domésticas. El término noticias debe entenderse como educación, formación, acceso al conocimiento… En realidad, Feijoo, en este fragmento, critica y considera injusto que las mujeres sean juzgadas como necias por los hombres, aun teniendo en muchas ocasiones más entendimiento que ellos, cuando se les impide adquirir y tener acceso al conocimiento. 3. Propuesta de debate. En 2014, Gala León, importante extenista profesional, fue elegida capitana del equipo de Copa Davis de tenis. El hecho de que fuera mujer suscitó bastantes críticas de importantes jugadores, como el propio Rafael Nadal, que afirmó: «En el deporte debe estar la gente que sabe. Es como si a mí me ponen a dirigir un hospital. Yo no sé de medicina». Luego se disculpó diciendo que a lo que él se refería era a que había gente más preparada que ella, pero la polémica ya estaba servida. En defensa de Gala León se manifestó la número 19 del mundo, Garbiñe Muguruza: «¿Por qué no va a ser válida? […] Es cierto que quizás hay gente más preparada o que se ha merecido más ese cargo. Verdad. Que los chicos crean que no puede ser válida, mentira. ¿Por qué no puede ser válida? Comprobado está que no por ser un gran jugador vas a saber llevar mejor a un equipo. Siempre tienes que dar esa oportunidad». A pesar de los años transcurridos desde que Feijoo defendiera a las mujeres, sus ideas vuelven a estar presentes. Infórmate para defender tu postura en un debate en el que se plantee la 28

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siguiente pregunta: ¿Todavía es necesario defender a las mujeres, como hizo Feijoo, ante determinados abusos? Si te interesa la figura del Padre Feijoo y su defensa de las mujeres, disfrutarás acudiendo al siguiente enlace: . Respuesta personal y grupal. Estas actividades están pensadas para que el alumno sea capaz de desarrollar su capacidad de reflexión, su espíritu crítico y, a la vez, favorecer no solo su asertividad sino también su inteligencia emocional a la hora de exponer y defender sus ideas frente a los compañeros. Todo esto lo debe llevar a concluir lo importante que es la competencia lingüística por su presencia constante en todos los órdenes de la vida. El RETO-PÁG. 38 ■

La actitud crítica que los ilustrados mantuvieron es algo fundamental, no solo sirve para denunciar lo que creemos mal hecho, sino para aportar soluciones: ese fue el espíritu reformista que impregnó todas sus acciones. ¿Qué es lo que está criticando don Diego en este texto? ¿Qué solución cree la más correcta? Don Diego critica que su madre no haya contado con la opinión de su hija a la hora de decidir quién va a ser su esposo. La solución que cree más correcta y más acorde con su conciencia es la de renunciar a casarse con doña Paquita y permitir que esta sea la esposa del hombre al que realmente ama.



Piensa en una situación de la realidad con la que estés en desacuerdo y te gustaría cambiar. Reformula tu discurso de crítica negativa y transforma el «no a…» por las soluciones concretas que vas a aportar para cambiar o resolver esa situación. Respuesta libre y personal. Esta actividad está pensada para que el alumno sea capaz de desarrollar su capacidad de reflexión, su espíritu crítico. Todo esto lo debe llevar a concluir lo importante que es la competencia lingüística por su presencia constante en todos los órdenes de la vida.

DEMUESTRA LO QUE HAS APRENDIDO-PÁG. 39 Análisis e interpretación del texto 1. Por las palabras de don Pedro, ¿cómo parece que ha sido la elaboración de la pieza dramática por parte de don Eleuterio? Don Eleuterio se ha dedicado a escribir una comedia sin tener la formación y el conocimiento suficiente para ello, por eso la ha escrito de forma apresurada, colocando los versos sin sentido y minusvalorando la preparación que exige realizar una buena pieza dramática. Por ello ha obtenido un rotundo fracaso y, además, ha perdido el poco dinero que tenía por no hacer caso del sentido común y dejarse llevar por los malos consejos de personas que, como él, no valoran el arte.

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2. Don Pedro, hombre de buen juicio que representa la mentalidad ilustrada, lo había advertido y ahora se ve que tenía razón. Fíjate en los argumentos que utiliza don Pedro para explicar a don Eleuterio por qué ha fracasado la comedia. ¿De qué trata de convencerle don Pedro? Don Pedro trata de hacer ver a don Eleuterio que componer una pieza teatral de calidad no es una actividad tan sencilla, que precisa de gran conocimiento y dedicación, además de talento y esfuerzo. Defiende que se deben conocer las reglas y los modelos que inspiren al autor para que la obra sea realmente buena. Las últimas líneas de la larga intervención de don Pedro resumen estos requisitos. 3. ¿Qué forma concreta de componer piezas teatrales se defiende? ¿Qué fundamentos debe tener este tipo de comedia según lo que se refleja en el texto? ¿A qué se refiere don Pedro cuando habla de «reglas» y «modelos»? La forma concreta de componer piezas teatrales que se defiende es aquella basada en la observación e imitación de los modelos precedentes, el estudio y el sometimiento a unas reglas. Los fundamentos deben estar basados en un método que el autor debe conocer, que haya sido aprendido por él y que, posteriormente, se plasme en la obra. Cuando don Pedro habla de modelos se refiere a los autores clásicos, tan admirados por los ilustrados. Las reglas son las que van a aportar credibilidad a la obra, reduciendo excesos e incidiendo en el aspecto más pedagógico de la misma. Estas reglas se recogieron en obras tan importantes como la Poética de Luzán. En el teatro se plasman, entre otras cosas, en la regla de las tres unidades (lugar, tiempo y acción). 4. ¿Cuál de todos los personajes crees tú que refleja mejor el espíritu de la Ilustración? ¿Por qué? El personaje que más se acerca a la mentalidad ilustrada es, por supuesto, don Pedro, ya que al interpelar a don Eleuterio cuando él todavía defiende su comedia realiza un auténtico repaso de lo que el hombre ilustrado pretende que acabe siendo el teatro de este momento frente a los excesos del teatro barroco. Análisis de la forma 5. ¿Qué intención tiene la sucesión de oraciones interrogativas con las que empieza su parlamento más largo don Pedro? En realidad, aunque están puestas en forma de pregunta, la mayoría de ellas son afirmaciones, críticas directas, porque don Pedro ya sabe la respuesta. Su intención es ir desvelando, paso a paso, todos los errores en los que ha caído don Eleuterio para que, al preguntarle por ellos, este se vea obligado a reflexionar para encontrar una respuesta. 6. Analiza los recursos empleados y la función que desempeñan cuando don Eleuterio dice: «que todo se me descompone, que he perdido mi tiempo, que la comedia no me vale un cuarto, que he gastado en la impresión lo que no tenía...». 30

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Encontramos una enumeración y una anáfora: se repite siempre al principio que, una conjunción, por lo que, además, hay polisíndeton. Estas figuras repetitivas vienen a intensificar la desesperación que supone para el personaje el fracaso de su obra. Además, la repetición de que nos obliga a detenernos en cada uno de los términos de la enumeración, lo que los enfatiza.

MI PROYECTO: «CREAR UNA WIKI» – PASOS 1 Y 2-PÁG. 40 En esta primera unidad vamos a comenzar, paso a paso, y por medio de unas tareas claras y sencillas, la construcción de una wiki de forma colaborativa: ■

Paso 1: «¿Qué es una wiki?»



Paso 2: «Creamos una wiki»

El proyecto va enfocado al desarrollo de la inteligencia colectiva del grupo y de las siguientes competencias: ■

Comunicación lingüística



Competencia digital



Aprender a aprender



Competencias sociales y cívicas



Sentido de la iniciativa y espíritu emprendedor



Conciencia y expresiones culturales

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UNIDAD 2: Aprendiendo a volar LECTURA Y COMPRENSIÓN. ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 45 Lee y extrae información 1. Realiza una primera lectura superficial de ambos textos e indica de qué tratan. ¿Crees que son complementarios ambos textos? Son complementarios porque ambos textos tratan sobre los hijos y su educación, sobre las expectativas que los padres depositan en ellos, sobre el proceso de crecimiento y emancipación de los adolescentes, y sobre la semilla que los padres y educadores pueden dejar en los jóvenes en el momento en que deciden seguir su propio camino. 2. ¿De quiénes está hablando la madre Teresa de Calcuta en el primer poema? ¿Y Kahlil Gibran en el segundo? ¿Piensas, entonces, que pueden interesarte estos poemas? Como hemos dicho, ambos autores están hablando de la vida, de la personalidad, de la independencia y de la individualidad de los niños, adolescentes y jóvenes. 3. Busca información sobre estos autores y escribe en tu cuaderno un resumen (máximo una página) donde recojas los hechos de su trayectoria que más te hayan llamado la atención. Teresa de Calcuta (27/8/1910, Skopje, Albania, hoy capital de Macedonia). Ingresó a los 18 años en las Hermanas de Nuestra Señora de Loreto (Irlanda). Estudió en Dublín y en Darjeeling. En 1937 hizo los votos. La presencia de moribundos en las calles de Calcuta la llevaron a pedir permiso para dejar su puesto en el convento y dedicarse, desde 1948, a cuidar a los enfermos. Adquirióla nacionalidad india y, en 1950, la diócesis de Calcuta aprobó su congregación con el nombre de Misioneras de la Caridad. A los tres votos básicos de pobreza, castidad y obediencia sus miembros añaden el de la promesa de servir a los pobres. En 1952 creó en Calcuta la Casa de Moribundos indigentes Nirmal Hriday. En 1979 le concedieron el Premio Nobel de la Paz y solicitó que el gasto de la cena de homenaje (unos 2.400 euros) se añadiera al premio (unos 73.000 euros) para dedicarlo a los pobres. En 1986 consiguió el permiso para asistir a los pobres en Cuba y para construir un centro dentro del Vaticano. En 1990 el papa le instó a que realizara sus tareas con menor rigor debido a su precaria salud. Falleció en Calcuta el 5 de septiembre de 1997 de un ataque al corazón. Fue beatificada el 19 de octubre de 2003. Gibran Kahlil Gibran ■

1883. 6 de enero: nace en la ciudad de Bisharri, al norte de Beirut, el escritor, artista y poeta libanés Gibran Kahlil Gibran, en el seno de una familia cristiana maronita modesta. Los datos más acusados de su personalidad de niño fueron su tranquilidad, sensibilidad y afición al dibujo.



1895. Emigra a los Estados Unidos con su madre. En Boston, Gibran estudia en la escuela pública.



1898. Regresa a Beirut. Pasa tres años en Dar al-Hikma aprendiendo árabe y francés. 32

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1901. Vuelve a Washington, pasando por París.



1902. Viaja de nuevo a su patria acompañando a una familia americana como guía. Regresa a Washington. Trabaja entonces maquetando portadas de libros y comienza a vender sus dibujos y a llamar la atención como artista.



1904. Expone sin éxito sus dibujos y colabora como corresponsal en el periódico AlMuhayir, publicado en Nueva York. Nace su relación casi filantrópica con Mary Haskell.



1905. Publica La música, poemas místicos en prosa, primera obra literaria en árabe.



1906. Publica Las Ninfas de los Valles, también en árabe. Es un ataque a las instituciones eclesiásticas entonces existentes; se ganó entre los árabes una fama de escritor revolucionario que rechazaba la tradición y la realidad corrupta que vivía.



1908. Publica Espíritus Rebeldes, que aboga por una espiritualidad distante a la de la Iglesia y los clérigos.



1908-1910. Estudia en París. Conoce a Auguste Rodin, lee mucha literatura europea y estudia a Nietzsche.



1910. Funda la sociedad al-Halaga al-Dahabiyya (El eslabón de oro), de carácter político, cuyo objetivo era liberar a los árabes del dominio otomano.



1912. Muere su padre en el Líbano. Publica su relato autobiográfico Las Alas rotas y comienza una correspondencia con la famosa escritora árabe May Ziyadah que duró 20 años y concluyó con la muerte de Gibran.



1914-1917. Realiza tres exposiciones.



1918. Publica Los Cortejos, poemas filosóficos, y The Madman (El Loco), en inglés.



1919. Veinte Dibujos, de estilo simbolista con rasgos románticos.



1920. Preside la sociedad literaria Al-Rabitah al-Qalamiyah (La liga literaria), de influencia decisiva en la literatura árabe.



1921. Publica su primera obra mística de tendencia dramática, Iram La de las Columnas.



1923. Maravillas y Novedades, libro de retratos figurados de filósofos y poetas árabes. Ese mismo año publica El Profeta, su obra más conocida y que sigue causando un gran impacto.



1926. Publica Arena y Espuma, conjunto de máximas y exhortaciones. Se embarca en una aventura financiera en la que pierde todo su dinero. Deja de escribir y se dedica a la pintura para cancelar sus deudas.



1928. Publica Jesús Hijo del Hombre, creación imaginaria de la vida del Mesías.



1931. 10 de abril: muere en Nueva York tras publicar Los Dioses de la Tierra.

Interpreta el contenido 4. Después de todas las contraposiciones o antítesis que aparecen en el primer poema, ¿cuál es la esperanza o el alivio que muestra al final la autora? Que, de alguna manera, los padres se perpetúan en los hijos. 33

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5. ¿Qué significan las mayúsculas internas del segundo poema? ¿A qué o a quién se refieren? Vida: hace referencia a la entidad vital que atraviesa el tiempo y que anima a todos los seres vivos. Arquero es el impulso que nos lanza a todos en la vida y que comprende su sentido y alcance. Él sustituye a Arquero. 6. Explica con tus propias palabras qué quiere decir Kahlil Gibran en los cuatro últimos versos cuando habla del arco y la flecha. Respuesta libre y personal. En cualquier caso, en el poema las flechas son los hijos y el arco los padres. A partir de ahí, se valorará la creatividad y la coherencia de los textos al interpretar, deducir y desarrollar la imagen del arquero lanzando lo más lejos posible la flecha. Analiza la forma 7. ¿Cómo podemos llamar el tipo de versos utilizados? ¿O es prosa? ¿Por qué? Razona la respuesta. En el segundo caso hablaríamos de versículos o versos libres, que son versos que carecen de rima, acento estrófico y cantidad silábica; en el primer caso podríamos hablar de versos porque su regularidad es mayor. 8. La ausencia de rima, al menos en la traducción, no evita un evidente ritmo. Desvélanos en qué recursos reside ese ritmo en el primer poema. Busca paralelismos en ambos poemas. El ritmo se basa en las repeticiones léxicas, sintácticas e incluso semánticas. Los paralelismos constituyen los cinco primeros versos del primer poema; en el segundo forman paralelismos los verso que empiezan por Podéis…, y los que lo hacen por Porque… 9. Repasa el concepto de versículo y señala alguna característica que puedas identificar en estos poemas. La palabra versículo tiene dos acepciones: 1. m. Cada una de las breves divisiones de los capítulos de ciertos libros, y singularmente de las Sagradas Escrituras. 2. m. Cada uno de los versos de un poema escrito sin rima ni metro fijo, generalmente largo y con unidad de sentido. Además de lo dicho en una respuesta anterior, podemos añadir que un poema en versículos puede dividirse o no en estrofas, aunque no se trata de las estrofas tradicionales.

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Como ya hemos señalado, se emplean otros recursos rítmicos entre los que destacan simetrías y paralelismos, repeticiones, anáforas… Valora el contenido 10. ¿Crees que estos poemas pueden ser una cura de humildad? Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, y hacer consciente al alumnado de que la competencia comunicativa y el pensamiento crítico se aplican en todas las actividades de la vida cotidiana y, especialmente, en el proceso de aprender a aprender a lo largo de toda la vida. 11. Piensa qué quiere decir el autor en el segundo poema con las frases «nuestros hijos no son nuestros hijos» y «son los hijos y las hijas de la Vida, deseosa de perpetuarse». Realiza una puesta en común en clase sobre lo que opinas de que los hijos sean una propiedad de los padres y de la relación que debe existir entre ellos. Actividad personal y grupal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, y hacer consciente al alumnado de que la competencia comunicativa y el pensamiento crítico se aplican en todas las actividades de la vida cotidiana y, especialmente, en el proceso de aprender a aprender a lo largo de toda la vida. Crea 12. Imagina una ruptura en el tiempo y une a ambos autores en una amistad. Escribe una composición sobre ello. ¿Dónde hubiera sido el encuentro? ¿Qué se hubieran dicho? ¿Qué ideas habrían podido compartir? ¿Crees que hubieran iniciado juntos alguna empresa humanitaria? ¿Sus ideas religiosas hubieran sido un obstáculo para estas suposiciones: amistad, ideas comunes, empresas conjuntas? Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como la creatividad del alumnado y hacerlo consciente al alumnado de que la competencia comunicativa y el pensamiento crítico se aplican en todas las actividades de la vida cotidiana y, especialmente, en el proceso de aprender a aprender a lo largo de toda la vida.

TÉCNICA – ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 46 1. Lee los textos al margen. Primero en voz baja, para ti. Cuando los hayas asimilado uno por uno, léelos en voz alta. ¿Ya? Ahora léelos con compañeros de la clase. Siéntete rapsoda, actriz, actor.

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Respuesta libre. Se pretende desarrollar la observación de la propia voz, sus matices y los significados que se derivan de estos e iniciar a los alumnos en la consideración y posibilidad del mundo de la actuación. 2. Escucha lo que has grabado cuando te preguntaban el tema del día o recitabas. Apunta tus observaciones en una libreta. Respuesta libre. Se pretende desarrollar la observación de la propia voz, sus matices y los significados que se derivan de estos. 3. ¿Crees que en todos los casos los sonidos de vuestra voz eran iguales? ¿Tenían alguna característica diferente respecto a lo que has oído en internet? Respuesta libre. Se pretende desarrollar la observación de la propia voz, sus matices y los significados que se derivan de estos. 4. Fíjate en el ritmo del poema de Alberti. ¿Qué influencias ves en el uso de las repeticiones, los acentos en las sílabas pares y las pausas? El poeta, al usar estos recursos rítmicos, está tratando de reproducir el ritmo del caballo al trotar y galopar. ESTUDIO DE LA LENGUA – PUNTO DE PARTIDA-PÁG. 47 1. Busca en el diccionario el significado de las palabras que desconozcas y anótalo en tu cuaderno. Respuesta abierta. Anotamos aquí el significado de aquellas palabras que creemos pueden presentar dificultad para el alumno. ■

Albornoz: bata de tela de toalla.



Alcoba: dormitorio.



Mojama: carne de atún salada y seca.



Alcuza: vasija pequeña que se usa para servir aceite.



Alacena: armario con estantes y puertas donde se guardan diversos objetos; a menudo en cocinas y comedores para guardar utensilios de cocina, vajillas…



Zaguán: espacio cubierto a la entrada de una casa, contiguo a la puerta de la calle.



Alberca: depósito construido para almacenar agua.



Aljibe: depósito, generalmente subterráneo, que recoge el agua de lluvia o de algún río.



Alcorque: hoyo que se hace al pie de los árboles o plantas para retener el agua de lluvia o de riego.



Diván: asiento alargado, generalmente sin respaldo, para recostarse o tumbarse.



Alborozo: gran alegría, regocijo. 36

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Jaqueca: dolor de cabeza recurrente e intenso, localizado en un lado de la cabeza y relacionado con alteraciones vasculares del cerebro.



Cafre: (coloquial) zafio, bruto, rústico.

2. Todas las palabras en negrita tienen algo en común: el origen. ¿Sabes de qué lengua provienen? Todas provienen del árabe; son arabismos. 3. ¿Sabrías decir la categoría gramatical (clase de palabra) de gandul y cafre? ¿Y la de ojalá? Justifica tu respuesta. ■

Gandul y cafre son adjetivos, pues califican, respectivamente, al pronombre de primera persona y al sustantivo hermano.



Ojalá es un adverbio. Podemos saberlo porque acompaña a un verbo (esté).

4. El resto de palabras destacadas pertenecen a la misma categoría gramatical. ¿A cuál? ¿Cómo podrías comprobarlo? Son sustantivos. Podemos comprobarlo añadiéndoles delante el artículo el / la o también un adjetivo calificativo. 5. Algunas de esas palabras vienen precedidas por determinantes. Señálalos. Mi alcoba; mucha azúcar; una alcuza; esta jaqueca… 6. Fíjate, por último, en el cuantificador que acompaña a azúcar, mucha. ¿Es correcto ponerlo en femenino? ¿Cómo lo pondrías tú? El cuantificador femenino mucha es correcto, pero también lo sería en masculino. Esto es así porque azúcar es un sustantivo ambiguo, es decir, que admite la concordancia con determinantes y adjetivos tanto en masculino como en femenino. ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 49 1. Las siguientes oraciones contienen un cuantificador. Localízalo e indica si es un determinante, un pronombre o un adverbio. Clasifícalo luego según su tipo. ■

Aún queda bastante café. Bastante: determinante cuantificador débil evaluativo.



Cállate; ya has hablado demasiado. Demasiado: adverbio cuantificador débil evaluativo.



No invites a más gente, ya somos muchos. Más: determinante cuantificador débil comparativo. Muchos: pronombre cuantificador débil evaluativo.

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2. Busca los numerales que aparecen en este texto, indica de qué tipo son y a qué misma categoría pertenecen todos ellos: Márquez, que se mantuvo detrás hasta la vuelta diecinueve, escaló a la segunda posición en la última curva de la primera vuelta y dio caza a Valentino Rossi. Dani Pedrosa finalizó octavo. Fuente: (texto adaptado) Diecinueve es un cardinal y segunda, primera y octavo son ordinales. Todos son adjetivos. 3. Localiza todos los posesivos que encuentres. Explica si funcionan como determinantes, adjetivos o sustantivos. ¿Qué tal tu hijo? ¿Tú crees que lleva bien sus estudios? El mío me dice que todo va bien y que no me meta, que es cosa suya, pero a mí me parece que no da ni golpe. ¡Este hijo mío! ■

Determinantes: tu (hijo); sus (estudios).



Adjetivos: (cosa) suya; (hijo) mío.



Sustantivos: (el) mío.

4. ¿Pronombre relativo o conjunción? Clasifica la palabra en negrita en una de estas dos clases. ■

Me dijo que vendría pronto. Conjunción



Se ha terminado el helado que me gusta. Pronombre relativo



El coche que quemaron era de mi vecino. Pronombre relativo



Es raro que no haya llegado aún. Conjunción

5. ¿Por qué la confusión de un que relativo o una conjunción con un interrogativo o exclamativo es poco probable? Justifica tu respuesta. Escribe luego una oración con cada uno de ellos indicando si es determinante, pronombre o adverbio. Interrogativos y exclamativos llevan siempre tilde diacrítica, por eso no los confundiremos con la conjunción o los relativos. Oraciones libres. Ejemplos: ■

¡Qué pena que no lo hayas logrado! Determinante exclamativo



Tendremos que preguntar por dónde se llega a ese lugar. Adverbio interrogativo

6. Ayúdate del anexo A, «Las categorías gramaticales», que aparece al final del libro, para clasificar todas las palabras de este texto: Hubo una vez un Rayo que cayó dos veces en el mismo sitio; pero encontró que ya la primera había hecho suficiente daño, que ya no era necesario, y se deprimió mucho. AUGUSTO MONTERROSO: La Oveja negra y demás fábulas 38

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■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■

Hubo: verbo Una: determinante Vez: sustantivo Un: artículo Rayo: sustantivo Que: pronombre relativo Cayó: verbo Dos: determinante Veces: sustantivo En: preposición El: artículo Mismo: adjetivo Sitio: sustantivo Pero: conjunción Encontró: verbo

■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■

Que: conjunción Ya: adverbio La: artículo Primera: sustantivo Había hecho: verbo Suficiente: adjetivo Daño: sustantivo Que: conjunción Ya: adverbio No: adverbio Era: verbo Necesario: adjetivo Y: conjunción Se deprimió: verbo Mucho: adverbio

ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 51 7. Busca una sola palabra que sea sinónima de cada una de las siguientes locuciones. Luego indica su categoría gramatical fijándote en el sinónimo. ■

Aguas menores: orina, pis (sustantivo)



De ensueño: maravilloso, fantástico (adjetivo)



Con tal que: si (conjunción)



Por culpa de: por (preposición)



De repente: repentinamente (adverbio)



Echar a perder: estropear (verbo)

8. Localiza las locuciones que hay en estas oraciones y clasifícalas. ■

No me gusta ese chico sin oficio ni beneficio. Adjetiva



Tengo que convocar una mesa redonda con el siguiente orden del día. Nominales



No te perdonaré en la vida. Adverbial



Prepararemos la casa con vistas a la llegada de los invitados. Preposicional

9. Busca en un diccionario el significado de estas locuciones e indica de qué tipo son. Te será muy fácil hacerlo con la página de la Real Academia Española: . a) En aras de: en interés de (preposicional) b) Estar como una regadera: estar un poco loco (verbal) 39

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c) A bote pronto: sobre la marcha, improvisadamente (adverbial) d) Caer en la cuenta: dar en ello, darse cuenta (verbal) 10. Analiza ahora el chiste con el que has trabajado en la «Técnica» de esta unidad. Identifica la locución que en él aparece y por qué nos produce humor. ¿Qué pasa si interpretamos una locución de forma literal? La madre encuentra a su hijo en la nevera: —Hijo, ¿qué haces ahí dentro? —Es que papá dice que soy la leche. La locución que encontramos es ser la leche, locución verbal coloquial que alude al carácter extraordinario de algo o alguien. El humor viene producido por la interpretación errónea de la locución verbal «soy la leche» que ha sido entendida con el significado literal y no figurado de esta locución. 11. En las siguientes oraciones, localiza cuatro ejemplos de locuciones verbales y cinco de perífrasis verbales. Clasifica estas últimas según su tipo. ■

Te he echado de menos estos días.



Deben de ser cerca de las doce ya.



El bebé estuvo llorando toda la noche.



Carmen hizo caso omiso de mis consejos.



Estas son las tareas que tendrás que llevar a cabo.



Iba a tirar la toalla, pero alguien me animó y volví a intentarlo.

Locuciones verbales: echar de menos, hacer caso omiso, llevar a cabo y tirar la toalla. Perífrasis verbales: deber de ser + infinitivo (modal de probabilidad); estar + gerundio (aspectual durativa); tener que + infinitivo (modal de obligación); ir a + infinitivo (aspectual ingresiva); volver a + infinitivo (aspectual reiterativa). 12. Explica la diferencia entre estas parejas de oraciones fijándote en los matices que aportan a las segundas las perífrasis. ■

He terminado mi tarea. / Acabo de terminar mi tarea. La tarea está terminada en ambas oraciones, pero en la segunda, con la perífrasis, se subraya el hecho de que se ha terminado unos instantes antes de la enunciación.



Meriendo a las seis. / Suelo merendar a las seis. En la segunda, con la perífrasis, se marca el carácter de costumbre que tiene el merendar a esa hora. 40

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Eva no hace deporte. / Eva no puede hacer deporte. En la oración que contiene la perífrasis sabemos que, aunque quisiera, algo impediría a Eva hacer deporte (una lesión o problema de salud, por ejemplo); mientras que en la primera no sabemos si no le es posible o, sencillamente, no le gusta el deporte.



Estudia mucho. / Debe estudiar mucho. / Debe de estudiar mucho. En la primera se afirma un hecho. En la segunda se marca el carácter imperativo, alguien está obligado a estudiar mucho. Y en la tercera se hace una suposición basada, por ejemplo, en unos buenos resultados.

ACTIVIDADES Y TAREAS DE RECAPITULACIÓN-PÁG. 53 2. Escribe un breve resumen del contenido del texto. Respuesta libre. Ejemplo orientativo: En China los vientres de silicona para fingir embarazos están teniendo un gran éxito. Estas prótesis concebidas para disfraces o para proteger a embarazadas reales se están comprando para beneficiarse de las pequeñas ventajas que supone estar embarazada. Las autoridades chinas no se habían dado cuenta hasta que una joven que la usaba para lograr que le cedieran un asiento en el metro fue descubierta y denunciada por los otros pasajeros. 3. Realiza el análisis morfológico completo de todas las palabras distintas de la entradilla de la noticia. ■

Muchas: determinante cuantificador débil evaluativo, femenino plural.



Mujeres: sustantivo femenino plural, común, individual, concreto y contable.



Las: pronombre personal átono de tercera persona del plural.



Utilizan: verbo. Tercera persona del plural del presente de indicativo del verbo utilizar, primera conjugación.



Para: preposición.



Lograr: verbo. Forma no personal, infinitivo, primera conjugación.



Que: conjunción completiva.



Les: pronombre personal átono de tercera persona del plural.



Cedan: verbo. Tercera persona del plural del presente de indicativo del verbo ceder, segunda conjugación.



El: artículo determinado masculino singular.



Asiento: sustantivo masculino singular, común, concreto, individual y contable.



En: preposición.



El: artículo determinado masculino singular.



Abarrotado: adjetivo masculino singular en grado positivo. 41

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Transporte: sustantivo masculino singular común, concreto, individual y contable.



Público: adjetivo masculino singular



De: preposición.



La: artículo determinado femenino singular



Capital: sustantivo femenino singular común, concreto, individual y contable.



China: adjetivo femenino singular.

4. Después de haber hecho el ejercicio anterior, ¿qué dos clases de palabras no aparecen? Pon un ejemplo de cada una de ellas. No aparecen adverbios (allí, ahora, bien…) ni interjecciones (ay, oh, ah…). 5. Las diez palabras que aparecen destacadas en azul en el texto pertenecen a las llamadas clases transversales. Clasifícalas y, fijándote muy bien en el contexto en que aparecen, di qué función desempeñan (determinante, pronombre…) ■

Muchas: cuantificador débil evaluativo (determinante)



Donde: relativo (adverbio)



Otras: cuantificador débil existencial (determinante)



Muy: cuantificador débil evaluativo (adverbio: forma reducida de mucho)



Que: relativo (pronombre)



Cada: cuantificador fuerte (determinante)



Más: cuantificador débil comparativo (determinante)



Uno: cuantificador débil numeral cardinal (pronombre)



Demasiado: cuantificador débil evaluativo (adverbio)



Esta: demostrativo femenino singular (pronombre)

ACTIVIDADES Y TAREAS DE RECAPITULACIÓN-PÁG. 54 6. Entre los adjetivos que hay en el texto selecciona dos especificativos, dos explicativos, dos relacionales y dos gentilicios. ■

Especificativos: embarazadas reales (línea 14); tripitas falsas (línea 17); publicidad engañosa (línea 25).



Explicativos: gran negocio (línea 2); largos desplazamientos (línea 21); falsa embarazada (línea 24).



Relacionales: trasportes públicos (línea 4); páginas promocionales (línea 13)



Gentilicios: país asiático (línea 3); capital china (línea 20). 42

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7. ¿Encuentras algún adjetivo que no esté en grado positivo? ¿En qué grado está? En la línea 21 encontramos mayor comodidad, el comparativo de superioridad de grande. 8. Localiza en el texto dos ejemplos de locuciones verbales y otros tres de perífrasis verbales diferentes. Clasifica estas últimas según su tipo. ■

Locuciones verbales: hacer cola, darse cuenta, dar el pego.



Perífrasis verbales: haber que + infinitivo: perífrasis modal de obligación; poder + infinitivo: perífrasis modal de posibilidad.

9. ¿Qué tienen en común las expresiones extraídas del texto pese a, ya que y al parecer? Todas son locuciones, aunque de distinto tipo. Pese a es preposicional; ya que y al parecer son conjuntivas. 10. Busca en el texto dos ejemplos de adjetivos sustantivados. Las embarazadas, la capital, la joven. 11. Explica los usos verbales en estas oraciones: ■

Mario detesta planchar las camisas. Presente caracterizador



¿Podría pasarme con el departamento de moda, por favor? Condicional de cortesía



Me caía por la ventana, pero no pasaba nada porque sabía volar. Imperfecto de figuración



Darás de sí las mangas si sigues tirando así del jersey. Futuro con valor de advertencia



Nuestro vuelo salía mañana, pero lo han cancelado. Imperfecto con valor de futuro prospectivo



Recordaría esa curiosa anécdota durante toda su vida. Condicional con valor de futuro dentro del pasado



¿Tú no estabas pasando un año en Londres? Imperfecto de cita



Dos por tres son seis. Presente gnómico

12. Escribe cuatro oraciones eligiendo usos verbales que no hayan aparecido en el ejercicio anterior. Respuesta abierta. Ejemplos: ■

Te deseo suerte. Presente con valor puntual



Estamos en otoño. Presente con valor actual



Me levanto a las siete para ir al instituto. Presente con valor habitual 43

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El noruego Roald Amundsen conquista el Polo Sur en diciembre de 1911. Presente histórico



Este fin de semana empezamos las obras en casa. Presente pro futuro



Llamaba para hacer una consulta. Imperfecto de cortesía



Estarán a punto de llegar. Futuro de conjetura



Serían las siete u ocho cuando llegaron. Condicional de conjetura



¿Podríais bajar un poco el tono de voz, por favor? Condicional de atenuación

13. La noticia que hemos leído demuestra que la realidad supera siempre la ficción. A continuación te damos, como ejemplo, los titulares de algunas noticias locas sucedidas durante el 2015. Puedes encontrar más en la página web . Recuerda o inventa alguna anécdota absurda y conviértela en una noticia breve imitando el estilo periodístico. No olvides respetar la estructura de la noticia (titular, subtítulo, entradilla y cuerpo de la noticia) y responder a los seis interrogantes (quién, qué, dónde, cuándo, cómo y por qué). Respuesta libre. Sugerimos que sea una actividad para hacer en casa y entregar en hoja aparte, preferiblemente escrita con el ordenador. Como criterios de calificación, nos parece interesante que se valore, de un lado, la originalidad de la historia y, de otro, que se respete el estilo formal y objetivo propio del lenguaje periodístico y que se dé respuesta a las seis W. ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 55 1. Debido al tipo de contacto que hemos tenido con los distintos pueblos de quienes hemos tomado los préstamos, sucede a veces que muchos de ellos pertenecen a un mismo campo semántico. Revisa los ejemplos asocia estos tipos de préstamos con su correspondiente campo. ■ ■

Deportes / artes (música, literatura) / guerra / especies vegetales y animales / informática. Americanismos, italianismos, germanismos y anglicismos.

Americanismos: especies vegetales y animales. Italianismos: artes (música, literatura). Germanismos: guerra. Anglicismos: deportes, informática. 2. ¿De qué lenguas hemos heredado más nombres propios? Muchos antropónimos son germanismos. Entre los topónimos encontramos muchos arabismos. 44

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3. De todos los préstamos, los más numerosos en nuestra lengua son los arabismos (unas cuatro mil palabras, el 17 % de nuestro léxico). ¿A qué crees que se debe? Fíjate en los ejemplos de la tabla y del texto inicial del bloque y organízalos por temas. La larga presencia de los árabes en la Península produce el elevado número de arabismos en el castellano. Algunas de las áreas donde más préstamos del árabe observamos son, entre otras: ■

Agricultura: arroz, espinacas, sandía, alberca, aljibe, alcorque, aceite, alcachofa, zanahoria…



Artesanía: alhaja, alfombra, cofre, alcuza…



Administración: alcalde, alguacil…



Construcción: alcoba, zaguán, azulejo…



Matemáticas: cero, álgebra, cifra…



Topónimos y antropónimos: Almudena, Alcalá, Calatayud, Guadalajara…



Gastronomía: mojama, albóndigas…

4. Averigua en qué épocas se han ido añadiendo los diferentes tipos de préstamos consultando este enlace: . Las primeras voces de origen no latino que aparecen en nuestra lengua son las provenientes de las lenguas prerromanas como el celta o el ibero. Se trata de términos como vega, barro, páramo, balsa, losa, arroyo, camino, cabaña, camisa, braga, salmón o cerveza, entre otros. En el siglo V diferentes pueblos germánicos (suevos, alanos…) invadieron la Península y, aunque nunca lograron imponer su lengua, sí dejaron algunas voces en el castellano. Destacan, sobre todo, las relativas a la guerra y también los nombres propios, de lugares y personas: adrede, agasajar, aspa, brotar, escarnecer, escatimar, espía, espuela, estaca, galardón, ganar, ganso, guardar, guerra, guiar, parra, rico, rapar, ropa, sala, tapa, yelmo, Alberto, Rodrigo, Rosendo, Elvira, Gonzalo, Mondariz, Gondomar, Castrogeriz, Villafáfila, etc. Entre los siglos VIII y XV, desde su llegada hasta su expulsión, los árabes nos dejaron todos esos préstamos que hemos mencionado en el ejercicio anterior. En la Edad Media y durante el siglo XVIII la influencia de la vecina Francia se deja notar en nuestra lengua y del francés adoptamos galicismos como alemán, batalla, barón, ciprés, coraje, hereje, pincel, escote, jamón, joya, manjar o mantel en la primera época y bayoneta, bufanda, brigada, gabinete, espectro, cadete, funcionario o espectador en la segunda. Con la llegada de Colón y sus hombres a América, los colonizadores descubren nuevas realidades para las que no teníamos nombre en castellano, de modo que se adoptan palabras de diferentes lenguas amerindias. Muchas de estas realidades pertenecían al mundo animal (piraña, tiburón, caimán, jaguar…) o vegetal (café, maíz, cacahuete, tomate, chocolate, patata…).

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En los siglos XIX y XX adoptamos anglicismos como bistec, cheque, club, ponche, guisqui, champú, túnel, vagón o yate. Y el inglés es hoy la principal lengua de la que tomamos préstamos, sobre todo en ámbitos como la informática y la tecnología en general, los deportes o el mundo empresarial, aunque muchas de esas palabras no estén aún admitidas por la RAE: long-play, trust, living, etc. ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 56 1. Completa en tu cuaderno, con la grafía adecuada, estas series de palabras teniendo en cuenta las reglas a las que obedecen y sus excepciones: ¿Con b o con v? ■

Escribir, vivir, concebir, percibir, hervir, servir…. Todos los verbos acabados en -bir se escriben con b excepto hervir, servir y vivir.



Contribuir, imbuir, atribuir, retribuir, distribuir… Todos los verbos acabados en -buir se escriben con b.



Moribundo, furibundo, nauseabunda, vagabundo… Los adjetivos acabados en -bundo / -bunda se escriben con b.



Amabilidad, contabilidad, movilidad, gobernabilidad… Todos los sustantivos acabados en -bilidad se escriben con b, excepto movilidad.



Estuve, anduve, tuve, voy… / estaba, andabas, iba… El sonido [b] que aparece en formas verbales que no tienen ni b ni v en su infinitivo se escribe siempre con v, excepto la formas del pretérito imperfecto de indicativo.



Vicerrector, virrey, vizconde… / bimensual, bisnieto… Los prefijos vice- y bi- se escriben con v y b, respectivamente.



Suave, esclavo, breve, persuasiva, nocivo, furtivo… Las terminaciones en -ave, -avo, -eve, -iva, -ivo se escriben con v.

¿Con g o con j? ■

Tejer, crujir, coger, fingir, proteger, regir, restringir, recoger… Todos los verbos acabados en -ger y -gir se escriben con g excepto tejer y crujir.



Margen, exigencia, virgen, sargento, esfinge, aborigen, imagen… El grupo -gen- se escribe siempre con g.



Extranjero, consejera, pasajero, viajera, callejero, ligero… La terminación -jero / a se escribe siempre con j.



Traje, conduje, produjo, dijeron, contrajeron, condujimos, aduje… El sonido [x] que aparece en formas verbales que no tienen ni g ni j en su infinitivo se escribe siempre con j.



Maquillaje, abordaje, esqueje, hereje, encaje, despeje, garaje… La terminación -aje es siempre con j.

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¿Con y o con ll? ■

Leyó, oye, cayendo, atribuyamos, yendo, vayamos, contribuyeron… El sonido [y] que aparece en formas verbales que no tienen ni ll ni y en su infinitivo se escribe siempre con y.



Sellar, trillar, apabullar, engullir, atropellar, farfullar, mullir… Los verbos terminados en -llar y -llir se escriben con ll, aunque hay excepciones como ensayar o desmayar.

¿Con c o con z? ■

Alcanzar, zurdo, gazpacho, jazmín, juez, gozo, amanezca, cáliz… El sonido [ɵ] se escribe con z ante las vocales a, o y u y en posición implosiva, al final de sílaba.



Veces, felices, dulce, vencido, hacía, andaluces, vocecilla… El sonido [ɵ] se escribe con c ante las vocales e, i.



Zigurat, zigzag, zéjel, kamikaze, nazi, Zeus, Zimbabue, Nueva Zelanda… Excepciones con z.

¿Con s o con x? ■

Exprés, espray, explanada, espectador, esófago, espectacular, especial, espléndido…

¿Con o sin h? ■

Exuberante, exhibir, exhortar, éxodo, alhóndiga, inherente, orfanato, hospedar, exhausto, albatros, heliocéntrico, heterogéneo, hinchar, hiel…

¿Con r o con rr? ■

Alrededor, israelí, enredo, posromántico, exrepresentante, honra, Enrique, surrealismo… El sonido [ȓ] se escribe con una sola r tras las consonantes n, l y s.

¿Con c o con cc? ■

Acción, construcción, ficción, infracción, satisfacción, succión… Se escribe con cc la terminación en -cción de aquellas palabras en cuya familia haya palabras con el grupo -ct-: actor, constructor…



Discreción, erudición, relación, inflación, concreción, sujeción… Se escribe con c la terminación en -ción de aquellas palabras en cuya familia no haya palabras con el grupo ct-: discreto, erudito, concreto…

ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 57 2. A continuación te presentamos una serie de palabras con dificultades ortográficas. Diferencia entre las bien y mal escritas y corrige en tu cuaderno las erróneas: Señalamos y corregimos las erróneas: Observar / deber / onomatopeya / Mallorca / avituallamiento / saliva / mayorazgo / víbora / bobina / cavilar / cabizbajo / prueba / engranaje / untar / ciudadrealeño / onubense / oscense / azar / silbar / flexión / yergo / yerro / izquierda / obsceno / espionaje / extinción / bicentenario / óseo. 47

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3. Corrige en tu cuaderno las cuarenta faltas ortográficas que hay en este texto, ya sea por ausencia o exceso de tildes o de grafemas. Yo tenía que nacer en invierno, pero como hacía mucho frío y en mi casa no tenían estufa, me estuve esperando para nacer en verano, con el calorcito. Así que nací por sorpresa. En mi casa, ya ni me esperaban. Mi madre había salido a pedir perejil a una vecina, así que nací solo. [...] Me senté en una silla que teníamos para cuando nacíamos y cuando vino mi madre con el perejil salí a abrir la puerta y dije: «¡Mamá, he nacido!». Y dijo mi mamá: «¡Que sea la última vez que naces solo!» [...] Entonces, como éramos muy pobres, mi madre hizo lo que se hacía en aquella época con los niños huérfanos. Nos fue abandonando por los portales. A mí me abandonó en el portal de unos marqueses que eran riquísimos, tenían corbatas y sopa, y cuando estaban enfermos se hacían las radiografías al óleo, y en la cisterna del retrete ponían agua mineral. Por la mañana salió el marqués, me vio, me levantó y me preguntó cómo me llamaba. Dije: «Como soy pobre, solo me llamo Pedrito». Y dijo: «Pues desde hoy te vas a llamar Jorge Javier, Luis Alfredo, Juan Carlos y Sebastián». Y luego me llamaban Chuchi para abreviar. Los marqueses querían que estudiara el bachillerato, para aprender los ríos y las montañas, y todo eso que, cuando somos mayores, nos sirve para hacer crucigramas, pero a mí no me gustaba estudiar, así que me escapé y me metí a ladrón, pero lo tuve que dejar, porque me puse enfermo del estómago y todo lo que robaba lo devolvía. Miguel Gila: Y entonces nací yo EL DISCURSO-PÁG. 58 a) ¿Puedes llamar textos a estos escritos? Razónalo. Sí, son textos porque cumplen las características de adecuación a la situación comunicativa concreta; coherencia, como unidad de información cuyos elementos proporcionan un significado global con un orden y una estructura determinadas; y cohesión, en todos sus elementos textuales. b) ¿Cómo denominarías cada uno de ellos? ¿Qué utilidad tienen? ■

Reclamación.



Informe.



Acta de una Junta de Propietarios.



Certificado.

Su utilidad se indica en la siguiente pregunta. c) ¿Crees que cumplen una función social o laboral? ¿Por qué? Sí, porque los textos administrativos permiten desarrollarnos en la sociedad como personas libres y sujetos de derechos: cumplir los deberes como ciudadano; ejercer los derechos como consumidor; acceder a la educación, al empleo, salud, vivienda, ocio, turismo, transporte, servicios sociales…; participar en la vida de la comunidad… 48

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ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 59 1. Imagina que has sido condenado, por beber en la calle, a determinadas prestaciones sociales. Pero ha habido un error manifiesto: te han confundido con un primo tuyo. Averigua qué debes hacer para recurrir la pena impuesta. Debes hacer una reclamación que ha de ir apoyada por toda la documentación y argumentaciones de que dispongas: declaraciones, fotos... 2. Has aprobado todo y quieres trabajar durante el verano. Redacta el documento necesario para acceder a un empleo. En estos casos es necesario rellenar una solicitud dirigida al lugar de trabajo al que quieras optar y acompañarla de un curriculum vitae. 3. Tu comunidad de vecinos te propone que actúes como secretario para dejar constancia de los acuerdos a los que se llega en las reuniones. ¿Qué pasos debes dar y qué documentos utilizarás? En primer lugar debes contar con la aceptación de todos los vecinos de tu actuación como secretario; luego debes estar muy atento y tomar nota de todas las deliberaciones y decisiones que se tomen. Finalmente, debes redactar un acta que, tras ser leída ante todos los vecinos, debe ser aprobada por estos. Esta última acción puede realizarse al finalizar la sesión o al comienzo de la siguiente reunión en que se convoque a los vecinos. 4. ¿Cómo puedes hacer llegar las directrices, temas, organización que habéis establecido en la Junta de Redacción del periódico de tu centro, a la cual perteneces? A través de una circular. EDUCACIÓN LITERARIA – PUNTO DE PARTIDA-PÁG. 61 1. ¿Cuáles son los sentimientos por los que atraviesa el protagonista en cada uno de los textos? ¿De cero a diez, qué nivel de intensidad crees que tienen? En el primer texto el joven Werther aparece sumido en un estado de absoluto y feliz éxtasis ante la contemplación de la amada, tanto que aparece ajeno a lo que le rodea. En el segundo, en cambio, le invade una profunda tristeza y una gran inquietud, lo que le provoca deseos de huir e, incluso, no le molesta el dolor físico. 2. Werther no se enfrenta al desengaño amoroso, prefiere huir y busca aislarse, ¿en qué tipo de lugares? ¿Por qué crees que prefiere estos parajes? Quiere huir a la naturaleza, a parajes nocturnos, escarpados y misteriosos porque son los que mejor se adaptan a su estado de ánimo. 49

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Tertulia 3. Poned en común lo que vosotros entendéis por una persona «romántica». ¿Es como Werther? Realizad una lluvia de ideas sobre lo que consideráis que es el Romanticismo hasta llegar a una definición elaborada por vosotros. Cuando estudiemos las características del Romanticismo, podréis comprobar las coincidencias o diferencias que hay entre las dos visiones. Fijaos en Werther: ¿su sentimiento amoroso está centrado en la persona amada o es más bien una exaltación de sus propios sentimientos? Debatid sobre este concepto del amor romántico. Actividad personal y grupal de respuesta libre. Estas actividades están pensadas para que el alumno sea capaz de desarrollar su capacidad de reflexión, su espíritu crítico y, a la vez, favorecer no solo su asertividad, sino también su inteligencia emocional a la hora de exponer y defender sus ideas frente a los compañeros. Todo esto lo debe llevar a concluir lo importante que es la competencia lingüística por su presencia constante en todos los órdenes de la vida. ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 62 Lee con atención los siguientes fragmentos de poemas de autores románticos y contesta a estas cuestiones: 1. ¿Qué actitud ante el mundo mantienen los personajes de las canciones? La actitud ante el mundo que mantienen los personajes de las canciones es una actitud de rebeldía, de ansia de libertad, incluso retadora. No muestran ningún interés por ser aceptados en la sociedad establecida. 2. ¿Cuál es el sentimiento predominante y el tono del poema de José Zorrilla? La actitud del poeta ante el torreón es de dolor por el olvido al que se ve sometido y de tristeza ante la grandeza perdida. Mantiene un tono claramente nostálgico a lo largo de todo el fragmento. 3. ¿Qué diferencias encuentras entre las composiciones de José de Espronceda y la de José Zorrilla? ¿A qué crees que son debidas según la forma de pensar de los románticos? Mientras que los poemas de Espronceda mantienen un tono más exaltado, el de Zorrilla está más teñido de melancolía. La propia métrica de ambos poemas se ajusta al contenido, a lo que los autores pretenden transmitir. Frente a los versos breves, rápidos, que son casi como disparos al entendimiento del lector, el poema de Zorrilla contiene un verso más largo, más pausado, con una intención mucho más narrativa. Esto se debe a que el Romanticismo fue entendido de muy diferentes maneras por los distintos autores. Cada uno optó por expresarse de la manera más acorde a su ideología y temperamento. De esta forma, una misma característica puede ser expresada de formas muy diferentes. La insatisfacción ante el mundo que los rodea y la huida de él pueden dar lugar a una actitud díscola y desafiante, como la de Espronceda, o a otra nostálgica y dolorida como la de Zorrilla. 50

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EL RETO-PÁG. 64 Crea un relato gótico Lee este texto extraído de El miserere, una leyenda de Gustavo Adolfo Bécquer, y lánzate al siguiente reto: ■

Fíjate muy bien en la naturaleza que se percibe en el texto y descríbela. Identifica los rasgos románticos que hay en este fragmento.

La naturaleza que aparece en el texto es lúgubre, misteriosa, llena de elementos que acentúan la sensación de inquietud (reptiles, búhos, ruidos extraños, soledad…). Los rasgos propios de la mentalidad romántica que podemos percibir en este texto son la presencia de una naturaleza como la que antes hemos descrito, que se identifica con el estado de ánimo del héroe romántico; el gusto por las ruinas, por todo lo que recuerde a un pasado remoto, sobre todo a la época medieval, a sus templos y castillos; la creación de mundos que se apartan de lo ordinario y cotidiano; la búsqueda de la soledad y de todo lo que alimente una sensación de nostalgia y misterio. ■

Ahora viene lo mejor: seguro que conoces lecturas o series de terror que te servirán de guía para componer un breve y original relato gótico en el que utilizarás, obligatoriamente y en el orden que quieras, los sustantivos del texto señalados en verde. ¡Ánimo, descubre tu lado más siniestro!

Esta actividad pretende hacer entender al alumno las características propias del movimiento literario que está estudiando al obligarlo a guiarse por los mismos parámetros que este seguía. También le permite ahondar en la importancia de desarrollar su competencia lingüística. En este caso, de lo que se trata es de fomentar su creatividad a través del ejercicio de la escritura creativa, no solo como forma de expresión artística sino como una manera de ayudar al alumno a conocerse a sí mismo. ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 70 4. Señala en qué secuencias concretas del texto se ven las características propias del autor y justifica la respuesta. En el segundo párrafo, cuando se plantea lo que diría un extranjero ante el espectáculo que supone la ejecución de un reo, se ve claramente la preocupación de Larra ante el atraso que sufre España y su deseo de ponerla al nivel, también desde el punto de vista moral, de otras naciones europeas. Cuando concluye que es un pueblo que «va a ver morir a un hombre» se percibe su visión decepcionada de la sociedad de su tiempo, al igual que en la oración que cierra el texto.

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Aunque no es exactamente un diálogo, a continuación Larra introduce una serie de comentarios, a modo de diálogo, que dicen los asistentes al «espectáculo». Larra era partidario de introducir el diálogo en sus obras puesto que le servía para implicar más al lector y dar diferentes puntos de vista. A lo largo de todo el fragmento, y en especial cuando habla de las bayonetas, se hace presente su subjetividad a la hora de tratar los temas sobre los que versan sus artículos. Larra siempre manifestaba su opinión en sus artículos, en algunos casos de forma más seria (como ocurre en este artículo) y, en otros, de manera paródica. 5. ¿A qué tipo de artículo (dramático, literario, político o de costumbres) podía corresponder este texto? ¿Por qué? Este artículo es de costumbres, puesto que se refiere a un aspecto que forma parte del modo de vida cotidiano de la sociedad de su época. 6. ¿Qué critica y en qué tono lo hace en este texto? Aplica tres adjetivos con los que tú crees que Larra calificaría el objeto de su crítica en el texto. Larra critica, fundamentalmente, el espectáculo en el que se han convertido las ejecuciones públicas, pero también critica la propia pena de muerte y el uso cotidiano de las armas. El tono en el que efectúa esta crítica es profundamente dolorido y grave, sin ocultar la decepción que esto le provoca. Los tres adjetivos podrían ser absurdo, atrasado e injusto. DEMUESTRA LO QUE HAS APRENDIDO-PÁG. 73 Lee y comprende el texto 1. ¿Quién es, en realidad, el padre Rafael? El padre Rafael es, en realidad, don Álvaro, que ha decidido formar parte de esta comunidad de frailes situada al lado de la cueva donde vive Leonor, su amada convertida en ermitaña. Analiza el contenido 2. ¿A que estas expresiones suenan a película de superhéroes? Estas películas y los dramas y actitudes románticas presentan algunas coincidencias. ¿Cuáles? Las coincidencias que podemos observar entre los héroes románticos y los malos de películas de superhéroes incluyen los sentimientos llevados al límite (rencor, aversión al héroe…); una actitud tremendamente rebelde ante la sociedad que los rodea, se sienten unos inadaptados; sus viviendas suelen estar situadas en lugares tenebrosos, misteriosos o extraños; suelen tener un pasado difícil o haber sufrido un fuerte desengaño y el centro del mundo son ellos mismos, su yo está por encima de cualquier otra motivación. 52

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3. ¿Qué tipo de naturaleza acompaña a esta escena? ¿Qué aporta? La naturaleza es la típicamente romántica: abrupta, nocturna, escarpada, en plena tormenta con truenos y relámpagos. Aporta a la escena el misterio y el ambiente desasosegante que esta precisa. 4. ¿Qué mensaje crees que pretende transmitir el autor? El autor cree en la imposibilidad del hombre de huir de su destino. De esta manera, el protagonista de la obra, aunque intenta huir de la fatalidad, la encuentra allá donde vaya dispuesta a arrastrarle con ella. Ni el amor consigue apartarlo de su sino. Por eso él, finalmente, acaba con su vida, convencido de que está poseído por el mal. 5. Describe el estado de ánimo del protagonista de esta escena. El estado de ánimo que el padre Rafael (don Álvaro) presenta en esta escena es de absoluta desesperación, lo que lo lleva a exacerbar sus nervios y descontrolar su voluntad. También podemos hallar una rabia casi diabólica ante tanta fatalidad. Todo esto tendrá como final el suicidio del protagonista. 6. ¿Qué rasgos del drama romántico y de la propia actitud romántica descubres en este texto? Justifícalos con ejemplos concretos. Entre las principales características del drama romántico vemos: la presencia de una escenografía impactante (las acotaciones incluyen truenos y relámpagos, riscos, montes, varios actores haciendo los personajes de los frailes); el lenguaje es muy expresivo, algo grandilocuente pero perfectamente inteligible para todo el mundo (esto se percibe claramente en las intervenciones del padre guardián y de don Álvaro) y el protagonista es un ser que vive fuera de las normas sociales y está marcado por un destino adverso (lo que dice don Álvaro en la escena es muy elocuente en este sentido). Todo lo que hemos expuesto anteriormente tiene mucho que ver con la actitud romántica, pero, además, la exaltación del propio yo y de los sentimientos, llevados al límite, junto a la presencia de lo sobrenatural son dos aspectos que se ven con claridad en esta escena. Analiza la forma 7. Fíjate en los sustantivos. ¿A qué campos semánticos nos remiten? ¿Por qué? Horror, sangre, cielo, infierno, demonio, exterminio, destrucción… son algunos de los sustantivos que aparecen en el texto y que nos remiten al terreno de lo terrorífico y sobrenatural, muy en consonancia con lo que la escena pretende transmitir.

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8. Hay una personificación en esta escena, detéctala y explica el efecto que pretende conseguir. La personificación que encontramos es: «Infierno, abre tu boca y trágame». Pretende acentuar lo terrorífico a través de la potente imagen de una boca infernal (muy utilizada en otras artes, como la pintura) que se consigue mediante esta personificación. Crea 9. Fíjate en las acotaciones e imagina que eres un famoso director y estás adaptando la obra al cine. Ahora toca rodar esta escena. ¿Dónde la ambientarías? ¿En qué momento del día? ¿Cómo caracterizarías a los personajes? ¿Qué vestuario van a llevar? Redacta un texto en el que expliques a tu equipo de rodaje todo lo que vas a utilizar y cómo se va a desarrollar el rodaje de la película. Respuesta libre y personal. Esta actividad pretende ahondar en la importancia de transmitir al alumno la necesidad de desarrollar su competencia lingüística. En este caso, de lo que se trata es de fomentar su capacidad creativa y hacerle reflexionar sobre la importancia de la escenografía para enriquecer el contenido dramático. Esto también sirve para poner de manifiesto la relación entre la literatura y otras artes, en este caso el cine. Además, el alumno debe ser capaz de ejercer su competencia lingüística a la hora de transmitir sus ideas con adecuación, coherencia y cohesión.

MI PROYECTO: «CREAR UNA WIKI» – PASOS 3 Y 4-PÁG. 74 En esta segunda unidad vamos a continuar, paso a paso, y por medio de unas tareas claras y sencillas, la construcción de una wiki de forma colaborativa: ■

Paso 3: «Reglas simples de funcionamiento»



Paso 4: «Diseñamos la estructura de la wiki»

El proyecto va enfocado al desarrollo de la inteligencia colectiva del grupo y de las siguientes competencias: ■

Comunicación lingüística



Competencia digital



Aprender a aprender



Competencias sociales y cívicas



Sentido de la iniciativa y espíritu emprendedor



Conciencia y expresiones culturales

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UNIDAD 3: ¿Qué ha pasado con Bruno? LECTURA Y COMPRENSIÓN. ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 79

Lee y extrae información El tema de este fragmento de El niño del pijama de rayas es la preocupación y el desconcierto ante la extraña desaparición de un niño, Bruno, y la final angustia o desesperación del padre al intuir lo que le ha ocurrido a su hijo. 2. Tras esta lectura rápida, ¿cuál es la impresión que extraes? ¿Qué sensación te queda? Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como la creatividad del alumnado y hacerlo consciente al alumnado de que la competencia comunicativa y el pensamiento crítico se aplican en todas las actividades de la vida cotidiana y, especialmente, en el proceso de aprender a aprender a lo largo de toda la vida. 3. ¿Qué crees que es lo más destacable de esta lectura? La reacción de los padres y la hermana. La extrañeza ante un hecho insólito. 4. ¿Conoces alguna historia en la que se narre la desaparición de un niño? Nómbrala y también a su autor o autora o a la persona que te la ha contado. Actividad personal de respuesta libre. Las historias que narren los alumnos pueden ser sucesos reales o de ficción. A modo de sugerencia, aquí dejamos un enlace del cuento anónimo El niño perdido, que se puede comentar en clase:

5. En la biblioteca de tu centro encontrarás una biografía de John Boyne. Si no es así, busca información del autor en internet y haz un resumen en tu cuaderno. John Boyne, escritor irlandés nacido en Dublín el 30 de abril de 1971, acudió al colegio de los Carmelitas Anglia y a la universidad de East Anglia, Norwich, Inglaterra. Debutó con la novela El ladrón de tiempo (2000), historia iniciada el siglo XVIII con un protagonista, Matthieu Zeia, que detiene su proceso de envejecimiento. Otras obras suyas son The Congress Of Rough Riders (2001), libro narrado por un descendiente del célebre Buffalo Bill, Motín en la Bounty (2008), La casa del propósito especial (2009), la novela corta La apuesta (2009), la novela juvenil En el corazón del bosque (2010), inspirada en el cuento de Pinocho, que narra la relación entre un niño fugado de su casa y un anciano juguetero. En El pacifista (2011), que transcurre en la Primera Guerra Mundial, cuenta la amistad entre dos soldados. En El increíble caso de Barnaby Brocket (2012) un niño flota porque no obedece la ley de la gravedad. Quedaos 55

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en la trinchera y luego corred (2013) cuenta la historia de un niño que intenta sacar a su padre de un hospital durante la Gran Guerra. El niño en la cima de la montaña (2015) es su última novela publicada en España. La obra que dio fama internacional a Boyne fue El niño con el pijama de rayas (2006), libro al que pertenece el fragmento de la lectura. Interpreta y valora el contenido 6. Resume el argumento de este fragmento de El niño del pijama de rayas, cuya lectura te recomendamos. Bruno ha desaparecido. Después de buscarlo por todos lados, solo se encuentran sus ropas. El comandante, su padre, no entiende el significado de este hecho. La madre, anonada, retrasa su marcha y la de Gretel, su hija, a Berlín, hasta que se le ocurre, porque sigue sin saberse nada del niño, que debe estar en esa ciudad esperándola. El padre permanece en Auchviz un año más. Su comportamiento con los soldados es feroz mientras su preocupación por Bruno continúa hasta que acude al lugar donde se encontraron las ropas de su hijo para constatar una teoría: la alambrada no está bien sujeta en su base y deja un pequeño hueco, suficiente para que pase un niño. A lo lejos, el comandante sabe que está el campo de exterminio y empieza a darse cuenta de que Bruno habría atravesado la alambrada, adentrándose en él y da como cierto el hecho que le produce la flojera de piernas. 7. ¿Quién es Bruno? ¿Qué crees que puede haberle sucedido? ¿Qué significado le concedes al hecho de que se encuentre su ropa y calzado? Es el niño que desaparece, sin saber cómo ni porqué. Es el motivo que causa la búsqueda y la turbación de los familiares. El resto de la respuesta se deja a la imaginación de los alumnos. 8. ¿Qué es Auchviz? Haz una descripción de ese lugar y explica su significado. Auchviz es un campo de concentración levantado por las nazis durante la Segunda Guerra Mundial cuyo objetivo fue el exterminio de judíos, gitanos, negros, comunistas y todos aquellos que fueran distintos y pudieran «contaminar» y «socavar» la supuesta pureza y superioridad de la raza aria. Representa uno de los grandes fracasos de la humanidad, ya que supone la creación de una estructura planificada para el exterminio de seres humanos. Supone poner la razón, la ciencia y la tecnología al servicio de una actividad perversa e inhumana. 9. Cuando se habla de la alambrada, ¿a qué se refiere? ¿De dónde puede ser esa alambrada? Se refiere a la alambrada del campo de exterminio nombrado, que marca la divisoria entre la vida y la muerte.

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10. ¿Por qué cuando se refiere a los padres de Bruno no usa sus nombres propios, sino los hiperónimos «Madre» y «Padre» con mayúscula y, sin embargo, a la hermana, Gretel, sí la menciona por su nombre? Tal vez el autor piense que estos padres gestores de un tipo de sociedad aberrante no se merecen tener un nombre propio, mientras que la inocencia de la hermana la salva y sí lo merece. O tal vez lo haga así para hacer extensivo, mediante el uso genérico, el dolor de estos padres al de todos los padres, producido por la desaparición de un hijo. 11. ¿Puedes decir algo de cómo es Gretel a la luz de la siguiente frase: «…y pasaba mucho rato a solas en su habitación, llorando, pero no porque había tirado todas sus muñecas y dejado todos sus mapas en Auchviz, sino porque echaba mucho de menos a Bruno»? De esta frase se deduce que Gretel es una niña sensible y que quiere mucho a su hermano. 12. ¿Cuáles son los sentimientos y sensaciones más notorios de los personajes? ¿Cuál es su origen? El origen de todos los sentimientos es la situación provocada por la desaparición del niño. Como ya se ha indicado, los sentimientos y sensaciones más notorios son preocupación, desconcierto (por parte de todos), dolor por la ausencia (en Gretel), locura (la madre piensa que su hijo se ha ido a Berlín a esperarla), angustia (en todos) y desesperación del padre al intuir lo que le ha ocurrido a su hijo. Analiza la forma 13. Lo que has leído, ¿es un texto? Si es así, ¿de qué tipo de texto se trata? Razona tu respuesta. Es un texto porque reúne las características de coherencia, cohesión y adecuación. Es un texto narrativo dotado de unidad temática, a pesar de ser un fragmento extraído de otro mayor, la novela El niño del pijama de rayas. 14. Identifica la estructura. Para ello, nombra los personajes y analiza el orden en que aparecen. Efectivamente, podemos establecer una estructura siguiendo los nombres. El orden es el siguiente: ■

Bruno: su desaparición provoca el relato.



Soldados y comandante: inicio de la acción de búsqueda, reflejo de la preocupación, desconcierto, dolor, angustia y desesperación.



Madre



Gretel: la referencia a la Madre y a Gretel amplía el tipo de consecuencias indicado. 57

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Padre: concluye la acción con la constatación del horror.



Bruno: se cierra con el nombre del mismo personaje. Estructura circular que intensifica el patetismo.

15. Fíjate en el principal recurso del texto: el autor, en lugar de contarnos lo que sucede de forma explícita, nos va dando pistas para crear suspense, y nosotros hemos de deducir qué está sucediendo. Haz una tabla en tu cuaderno y escribe todas las pistas que encuentres en una columna y, en la otra, lo que significan realmente. En realidad, las pistas son pocas o escasas; se dan desde el principio. Solo están a la espera de que, superado el dolor, alguien, de una manera fría, quiera desvelarlas, como ocurre al final, una vez transcurrido un año. Ropa, botas

Evidencia de la desaparición

Madre

Retardo en la solución

Gretel

Retardo en la solución

Padre

Retardo en la solución

Alambrada no bien sujeta al suelo

Alambrada manipulada

Hueco por el que cabe un niño

Bruno ha atravesado la valla por ahí

Crea 16. Partimos de estos elementos: una sociedad represiva repleta de normas inhumanas, una alambrada, las vías de un tren, la llanura, un adolescente… Añade los demás elementos. Elabora con ellos una composición literaria: relato, teatro, poema… Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como la creatividad del alumnado. TÉCNICA – ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 80 1. Imagina que tu mente es una bolsa repleta de fonemas (los sonidos o unidades fonológicas mínimas de tu lengua). Esa bolsa contiene a su vez unas leyes fonéticas (trata de pronunciar en la misma sílaba los fonemas /t/ y /n/ o bien los fonemas /l/ y /p/. ¿A que no puedes? ¡Pues eso es una ley fonética!), fonológicas, léxicas, semánticas, morfológicas y sintácticas (pon un sujeto en plural y su verbo correspondiente en singular o intenta unir un adjetivo con su sustantivo en diferentes géneros. ¿A que tampoco puedes? ¡Pues eso son leyes sintácticas y morfológicas!); y también pragmáticas, porque en una situación comunicativa concreta hay una finalidad en ti (una idea, un sentimiento) para expresar, por ejemplo, tu armonía con la naturaleza en un crepúsculo. Ahora escribe en tu cuaderno esa experiencia.

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Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como la creatividad del alumnado. 2. Juega: recorta las palabras del artículo de un periódico, mételas en una bolsa, agítalas y dásela a un compañero. Cuando cada uno de vosotros tenga en sus manos la bolsa con el montón de palabras recortadas que os ha pasado vuestro compañero, debéis reconstruir con ellas una noticia con una estructura (un sentido) observando las leyes fonológicas, morfosintácticas, semánticas y pragmáticas. Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como la creatividad del alumnado. EXPRESIÓN ORAL-PÁG. 80 1. Ahora revuelve otra vez todas esas palabras de tu bolsa y compón con ellas un poema. Recítalo en voz alta vigilando la dicción y la entonación adecuada a los sentimientos y emociones que quieres expresar en él. Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como la creatividad del alumnado. 2. Para ello, escucha atentamente el poema 20 del libro Veinte poemas de amor y una canción desesperada, de Pablo Neruda, en el siguiente enlace: . Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como la creatividad del alumnado. ESTUDIO DE LA LENGUA – PUNTO DE PARTIDA-PÁG. 81 1. ¿Qué significa enrolarse, rapaz y quimera? ¿Y Dios mediante? ¿Cómo lo buscarías en un diccionario? ■

Enrolarse: alistarse en el Ejército o inscribirse en algún tipo de partido político u organización. Se usa aquí en sentido figurado.



Rapaz: niño, chaval.



Quimera: ilusión o idea que se cree posible pero que no lo es en realidad.



Dios mediante: significa ‘queriendo Dios’ y lo encontraremos en un diccionario en la entrada de Dios.

59

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

2. ¿De qué habla Javier Krahe en esta canción? Divide su estructura interna en tres partes e intenta explicar el contenido de cada una. Javier Krahe expone en esta canción, con humor e ironía, una filosofía de vida ecléctica y alejada de convencionalismos centrándose en tres temas. A cada uno de ellos dedica tres estrofas, siendo la última de ellas el estribillo. Podemos hacer, pues, la siguiente división: ■ ■ ■

Estrofas 1-3: Krahe habla del oficio de cantante. Dice que para poder vivir de él hay que dedicarle mucho tiempo y esfuerzo. Estrofas 4-6: habla de las relaciones sentimentales; rechaza el matrimonio y opta por las relaciones esporádicas. Estrofas: 7-9: habla de política y de cómo prefiere abstenerse de votar.

3. ¿Qué recurso literario del nivel semántico domina en la canción? Copia en tu cuaderno algún verso en el que se aprecie. Toda la canción está dominada por la ironía, que consiste en negar precisamente aquello que se quiere decir. Por ejemplo, en los versos 7 y 8 dice «dejé de trabajar para cantar», cuando lo que quiere es, precisamente, reivindicar el oficio de cantante. Otros casos: «me abrazo al adulterio casándome en estéreo» (vv. 24-25); «le pido a mi abstención campo de acción» (vv. 62-63)… 4. ¿Están bien escritos lunes y domingo? ¿O deberían ir en mayúscula? Sí, porque los días de la semana se escriben en minúscula. 5. Busca en el texto un ejemplo de cada tipo de sintagma o grupo sintáctico. Respuesta libre. Algunos ejemplos: ■

GV: Casi no distingo lunes de domingo.



GN: Ojalá mi rima merezca vuestra estima.



GAdj: María Cristina sea ejemplar.



GAdv: Nunca os dé la tabarra.



GPrep: Ojalá mi ausencia colabore en conciencia con la paleleta.

6. ¿Cuántas oraciones distintas hay hasta el primer punto? ¿Tienen todas sujeto? Podemos distinguir cuatro oraciones (la última de ellas con elipsis verbal): Para que no se diga / que soy como la hormiga / me abrazo a la guitarra / igual que la cigarra. Ninguna tiene sujeto expreso excepto la última: la cigarra.

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Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 83 1. En tu cuaderno, divide en grupos sintácticos las siguientes oraciones. Ten en cuenta que algunos de ellos contendrán otros menores. Sepáralos indicando su organización jerárquica y clasifícalos todos según su tipo: Diego,

mi primo

de La Coruña,

ahora

vive

cerca

GPrep

GPrep

GN

GAdv

GAdv

GN Una suave luz

de Barcelona.

GV

iluminó

toda la estancia GN

GN

GV

Tres kilómetros

después

del desvío

GN (Cuant)

N

GPrep

GAdv

gira

a la izquierda

por el camino

de servicio. GPrep

N

GPrep

GPrep

GV

Aquel

fue

un día

casi imposible

de olvidar. GPrep

GAdj N

GN

GN

GV

2. Observa los ejemplos propuestos en las tablas. Señala en tu cuaderno el núcleo de cada uno (enlace y término en el caso de los grupos preposicionales) e indica qué tipo de modificadores los acompañan en cada caso. Mi

barco

Det

N GN

61

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

Un

día

agradable

Det

N

Ady GN

Aquello

que te pedí

N

O. Sub. Relativa (Ady) GN

Bastante

simpática

Cuant

N GAdj

Orgullosa

de

su hijo

E

GN (T)

N

GPrep (CAdj) GAdj

Muy

lejos

Cuant

N

GAdv Cerca

de

casa

E

GN (T)

N

GPrep (CAdv) GAdv

Un mes

antes

GN (Cuant)

de

las vacaciones

E

GN (T)

N

GPrep (CAdv) GAdv

Con

Lola

E

GN (T) GPrep

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Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

Casi

hasta

aquí

Mod

E

GAdv (T)

GPrep

Tres metros

sobre

el cielo

GN (Mod)

E

GN (T)

GPrep

3. Ahora clasifica tú estos grupos y analiza su estructura completa. Muy

contenta

con

los

resultados

Det

N

E Cuant

GN (T)

N

GPrep (CAdj) GAdj

Varias

horas

Det

después

de

N

la

tormenta

Det

N

E

GN (Cuant)

N

GN (T) GPrep (CAdv)

GAdv Quinientos

kilómetros

Det

N GN (Cuant)

hacia

E GPrep

Bruno,

mi

mejor

amigo

Det

Ady

N

N

GN (Ap) GN

63

el

norte

Det

N GN (T)

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

¡Caray

con

los

niños!

Det

N

E N

GN (T) GPrep (CInterj) GInterj

ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 84 4. Clasifica en enunciados nominales u oracionales: ■

Fumar perjudica seriamente la salud. Enunciado oracional.



Les deseamos felices fiestas. Enunciado oracional.



Agitar antes de usar. Enunciado nominal.



Vaya, qué grata sorpresa. Enunciado nominal.

5. Realiza la prueba de la concordancia para averiguar cuál es el sujeto de estas oraciones, si lo hay: ■

Las culpables fueron Soraya y su hermana. Sujeto: Soraya y su hermana. *Las culpables fue Soraya y su hermana.



Me da pena que te tengas que ir. Sujeto: Que te tengas que ir. *Me dan pena que te tengas que ir.



Me sorprendió mucho el niño con su pregunta. Sujeto: El niño. *Me sorprendieron mucho el niño con su pregunta.



Hace mucho frío en esta sala. Impersonal.



¿Quién ha llamado esta mañana a Juan? Sujeto: Quién. *¿Quién han llamado esta mañana a Juan?

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Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO



Esperaremos otros cinco minutos antes de salir. Sujeto omitido: Nosotros.



La banda de gaiteros que me gusta actúa este sábado en la ciudad. Sujeto: La banda de gaiteros que me gusta. *La banda de gaiteros que me gusta actúan este sábado en la ciudad.

ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 85 6. De las siguientes parejas de oraciones, ¿cuál es la impersonal?: Subrayamos la impersonal. ■

Está muy nublado hoy. / Está muy húmeda esta habitación.



Se cree que habrá dimisiones. / Se esquía mejor en Andorra.



Dicen que va a llover. / Llaman los tíos; dicen que ya vienen.



Centelleaban sus ojos de emoción. / Chispea un poco.

7. Clasifica las siguientes oraciones impersonales según su tipo: ■

Ya anochecía cuando abandonamos la ciudad. Impersonal de fenómeno atmosférico



Sospechan del mayordomo, pero no hay pruebas. Con verbo en tercera persona del plural



Sobre esta superficie se escribe bastante mal. Refleja



Hace mucho tiempo que no nos vemos. Verbo hacer gramaticalizado

8. Localiza el sujeto de estas oraciones para indicar si es o no impersonal. Si lo es, clasifícala: ■

En este establecimiento se habla inglés.



Al ministro le llovieron las críticas tras su intervención.



Hoy está muy encapotado el cielo. Impersonal de fenómeno atmosférico.



Pronostican buen tiempo para este fin de semana. Impersonal con verbo en tercera persona del plural.

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Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 86 9. Clasifica en tu cuaderno según la modalidad: ■

¡Cuánto tiempo sin vernos! Exclamativa.



Camarero, la cuenta, por favor. Exhortativa.



He empezado a trabajar en una empresa de transportes. Enunciativa.



No entiendo muy bien cómo ha podido esto enredarse así. Interrogativa indirecta.



¿Mesa para tres? Interrogativa directa.

10. Revisa el ejercicio anterior e indica si hay algún enunciado no oracional o alguna oración subordinada. ■

Son enunciados no oracionales el segundo y el quinto (Camarero, la cuenta, por favor y ¿Mesa para tres?), pues ambos carecen de verbo.



La interrogativa indirecta, el enunciado cuarto, contiene una oración subordinada sustantiva de CD: No entiendo muy bien cómo ha podido pasar.

ACTIVIDADES Y TAREAS DE RECAPITULACIÓN-PÁG. 87 2. Reflexiona sobre el contenido del texto: ■

Busca en el diccionario las palabras que desconozcas. Respuesta libre. Ofrecemos definiciones de algunas palabras menos comunes:



-

Aria: composición sobre cierto número de versos para que la cante una sola voz.

-

Mazurca: danza de origen polaco, de movimiento moderado y compás ternario.

-

Mohína: enojo, disgusto, tristeza.

-

Himeneo: boda o casamiento.

-

Altanería: altivez, soberbia.

-

Garrulidad: cualidad atribuida a una persona que habla mucho.

-

Locuacidad: cualidad atribuida a una persona que habla mucho.

-

Cáustica: mordaz o agresivo en lo que dice.

Haz un breve resumen del fragmento. Una joven pareja se casa con el dinero prestado por un amigo, pero la felicidad se termina en cuanto se agota el dinero, pues las penurias destruyen el amor que había entre ellos. Ella se ve seducida por un amigo que les ayuda. Un día él vuelve a casa y su mujer se ha ido.

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Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO



¿Cuál es el tema principal? El tema es el riesgo que conlleva casarse de forma precipitada y sin contar con los recursos necesarios.



Señala las partes en las que podemos dividir este texto y qué sucede en cada una de ellas. -



Primer párrafo: los jóvenes se casan y conviven el primer mes, mientras les dura el dinero prestado. Segundo párrafo: las discusiones entre la pareja comienzan con los apuros económicos. Tercer párrafo: ha pasado el tiempo, han tenido tres niños y no queda nada del amor que los unió. Ella se enamora del amigo que los ayuda. Cuarto párrafo: él llega a casa y su mujer se ha ido.

Teniendo en cuenta su título y el tema del que habla, ¿a qué famosa pieza dramática que estudiaste en la unidad 1 te recuerda? El motivo de los jóvenes que se quieren casar nos recuerda a la famosa comedia El sí de las niñas. Ahora bien, el planteamiento es bien diferente. En aquella el conflicto estaba en la intención primera de casar a la niña con un hombre considerablemente mayor y a quien ella no amaba. Finalmente se resuelve bien al permitírsele casar con el joven al que de verdad ama. En este artículo, sin embargo, el matrimonio entre los jóvenes no da buen resultado pues no cuentan con las condiciones necesarias ni están preparados para el matrimonio.



¿Cómo crees que terminará esta historia? Respuesta libre. Recordamos el final que Larra dio a esta historia: el marido despechado logra averiguar adónde han huido su amigo y su mujer. Vende algunas de sus pocas posesiones para reunir el dinero suficiente y poder emprender el viaje en su búsqueda. Les encontrará en una fonda de Cádiz. Al hallarlos, en una habitación, matará de un disparo al amigo. La mujer, presa del miedo y la culpa, se arroja por la ventana y él se dará muerte de otro disparo tras escribir una carta dirigida a su madre, a quien deja a cargo de sus hijos.

ACTIVIDADES Y TAREAS DE RECAPITULACIÓN-PÁG. 88 3. Realiza el análisis de estos grupos sintácticos: ¡Oh

dolor!

N

GN (CInterj) GInterj

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Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

Lejos

N

de

ella

E

GN (T) GPrep (CAdv)

GAdv

Cosa

más

difícil

Cuant

de

encontrar

E

GN (T)

N

N

GPrep (CAdj)

GAdj (Ady) GN

Entre

los

celos

y

la

rabia

Det

N

nexo

Det

N

E

GN (T) GPrep

El

más

seguro

antídoto

del de

amor +

el Det.

Cuant Det

N

E

GAdj (Ady)

N

GN (T) GPrep (CN)

GN

Un

hombre

sin

E Det

habilidad

Det

N GN (T)

N

GPrep (CN) GN

68

ninguna

N

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

4. En el grupo sintáctico El infeliz Augusto, ¿Augusto es núcleo sustantivo, aposición o ninguna de las dos cosas? Justifica tu respuesta. Augusto es el núcleo, e infeliz su adyacente. 5. Inventa un ejemplo de cada uno de los tres tipos de aposición que hemos estudiado. Respuesta libre. Proponemos ejemplos. ■

Especificativas: el río Duero; mi prima Marta; el bar Vidal.



Explicativas: Concha, mi tía; Mota, el pueblo de Loreto; la vecina del tercero, Beni.



Enfáticas: la lista de Charo; un infierno de lugar; un amor de niño.

6. Realiza la prueba de la concordancia para averiguar cuál es el sujeto de estas oraciones del texto. ¿Hay alguna impersonal? ■

Por fin amaneció el día feliz. *Amanecieron el día feliz.



Otorgose la demanda. *Otorgáronse la demanda.



Nunca hubo felicidad igual. Impersonal con haber.



Era indispensable buscar recursos. *Eran indispensables buscar recursos.



Se suceden unos a otros los reproches. *Se sucede los reproches.



En este miserable estado pasan tres años. *Pasa tres años.

7. Revisa lo estudiado sobre la modalidad oracional y la diferencia entre oración y enunciado para encontrar en el texto: ■

Una oración enunciativa: Por fin amaneció el día feliz; otorgose la demanda; un amigo prestó a mi sobrino algún dinero, uniéronse con el lazo conyugal…



Una oración exclamativa: ¡Qué interés, en fin, el que se toma cuando le descubre, por su bien, que su marido se distrae con otra...!



Un enunciado exclamativo: ¡Qué movimiento en él!; ¡Qué actividad!, ¡Qué heroísmo!; ¡Qué amabilidad!...

8. Hay dos interrogaciones en el texto. ¿Son oraciones o enunciados? ¿Totales o parciales? Justifica tus respuestas. Son enunciados, puesto que no hay verbo. Y son parciales, pues no pueden responderse con un sí o un no; aunque no esté expreso, se sobrentiende un dónde. 9. Localiza en el texto un ejemplo de oración simple y otra de oración subordinada. Respuesta libre. Proponemos ejemplos.

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Oraciones simples: Pasemos un velo sobre las escenas horribles de tan amarga posición; Todavía se quieren; el amor propio ofendido es el más seguro antídoto del amor…



Oraciones subordinadas: Era indispensable buscar recursos; Mi sobrino salía de mañana a buscar dinero; el infeliz Augusto insulta a la mujer que le ha sacrificado su familia y su suerte; Ya el himeneo y las privaciones han roto la venda que ofuscaba la vista de los infelices…

Tertulia 10. Pensad en las razones del final del malogrado matrimonio. Entablad un debate en el que se confronten estas dos posturas: ■

El amor, cuando es verdadero, es capaz de superar cualquier obstáculo.



El amor no es suficiente para que una relación salga adelante.

Actividad personal y grupal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como la creatividad, para hacer consciente al alumnado de que el pensamiento crítico se aplica en todos los ámbitos de la vida cotidiana.

ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 89 1. Busca las siguientes palabras: dios, errar, a pesar de, cuadrafonía, himeneo, inducir, cáustica, déspota, mogollón y culo. Búscalas en dos diccionarios: uno general de tu elección y otro el DRAE. Copia en tu cuaderno sus significados para poder responder a las cuestiones y marcar en la tabla qué tipo de información encontramos en cada diccionario. ■

¿Debemos escribir dios con mayúscula o minúscula? ¿Qué significan las expresiones clamar a Dios y Dios y ayuda? ¿A qué categorías pertenecen? Puede escribirse con mayúscula o minúscula en función del contexto: es con mayúscula cuando se usa como nombre propio para hablar del ser supremo de las grandes religiones monoteístas. Clamar a Dios es una locución verbal que significa ‘afligirse o desesperarse’. Dios y ayuda se refiere al gran esfuerzo que requieren ciertas tareas y es una locución sustantiva coloquial.



¿Cómo se conjuga el presente de indicativo del verbo errar? Yerro o erro.



¿Qué clase de construcción es a pesar de? Es una locución preposicional.

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¿Por qué crees que cuadrafonía no aparece en algunos diccionarios? Porque es una palabra especializada, un tecnicismo.



¿En qué contexto suele usarse la palabra himeneo? En registros cultos, en textos literarios.



¿Es inducir un verbo transitivo o intransitivo? ¿Qué construcciones admite? Es transitivo, pero también tiene usos intransitivos: inducir algo / inducir a error.



¿A qué dos categorías puede pertenecer cáustico? ¿En qué dos disciplinas posee un significado especializado? Puede ser adjetivo o sustantivo. Tiene un significado especializado en óptica y medicina.



¿De qué lengua son préstamos déspota y mogollón? ¿Qué diccionario nos advierte de que es una voz coloquial? Son préstamos del italiano. El DRAE nos advierte de que mogollón es un coloquialismo.



¿Es culo una palabra patrimonial? Busca una expresión coloquial formada a partir de ella y otra vulgar y malsonante. Sí, es patrimonial. Son expresiones coloquiales, por ejemplo, ser culo de mal asiento o ser un culo inquieto. Y se considera malsonante el popular a tomar por culo.

La información que se recoge en esta tabla dependerá del diccionario general que elija cada alumno y también de las diversas entradas del DRAE. Ofrecemos una idea aproximada: Diccionario general

Diccionario RAE

Significado

X

X

Información gramatical (clase de palabra, género, tipo de verbo…)

X

X

Ejemplos

X

Información que aporta

Origen

X

Conjugación verbal

X

Indicaciones ortografía

X

Información sobre el uso (registro coloquial, culto…)

X

Usos especializados de un campo Expresiones compuestas

71

X X

X

X

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ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 91 1. Escribe en tu cuaderno estas palabras con mayúscula o minúscula inicial según corresponda: ejército, biología, muro, doña, papa. ■

Pase, doña Ángela le espera en su despacho.



No lograré entregar a tiempo el trabajo de Biología.



El Papa visitará Honduras el mes que viene.



El ejército enemigo avanza peligrosamente.



Muchos berlineses se avergonzaban de su Muro.

2. Cambia a mayúscula inicial cuando sea necesario: ■

Muchos españoles emigraron a América tras el Descubrimiento.



Con el gótico los edificios se volvieron mucho más altos.



Vamos todos menos el Rubio y el Chino, que están castigados.



Leopoldo Alas, Clarín, escribió La regenta.



Felipe el Hermoso fue el marido de Juana la Loca.



El pintor Dalí fue uno de los impulsores del surrealismo.



Ya hemos estudiado el realismo y el naturalismo.



Estás hecho un adonis.

3. Corrige los fallos de estas oraciones, que afectan no solo al uso de las mayúsculas, sino también a tildes y grafías: ■

Eres una celestina, siempre intentando emparejar a la gente.



La Reconquista finalizó en la época de los Reyes Católicos.



Mis padres van a matarme; me ha quedado Inglés otra vez.



La muralla de Ávila es uno de los monumentos más visitados.



El Rey recibirá a los presidentes de los países representados.



El Gobierno Regional y el Ayuntamiento deben colaborar.



En este disco se unen música y literatura.



La fecha prevista es el lunes 14 de septiembre.



Muchas veces internet no funciona bien aquí.



De niño, mi personaje favorito era el Gato con Botas.

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ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 93 1. Desarrolla en tu cuaderno un esquema que recoja la estructura del debate electoral elegido. Ejemplo: Debate electoral entre las candidatas de Ahora Madrid (Manuela Carmena) y PP (Esperanza Aguirre) a la alcaldía de Madrid, cuyas formaciones se presentan a las elecciones autonómicas del 24 de mayo: . a) Moderadora: ■

Presentación de las candidatas por parte de la moderadora.



Establecimiento de normas: bloques temáticos; tiempo de los intervinientes.



Señala las alternancias de las intervenciones.

b) Alternancia de las intervenciones de las candidatas. 2. ¿Qué observas en los turnos de palabras? Enseguida se observa la falta de respeto a los tiempos, las descalificaciones personales, ataques bajos... Hablan las dos a la vez, se quitan la palabra, se salen del tiempo asignado y no se ajustan a la temática de los bloques propuestos. 3. En el debate que has elegido, ¿importan los temas o la descalificación personal? En los debates políticos es muy común el ataque, la descalificación personal, en lugar de rebatir las ideas, las propuestas, los programas… No debe ser así, y menos hacer extensiva esta dinámica a los demás tipos de debates. Parece que interesa más la descalificación personal que los temas que pueden presentarse a los ciudadanos; procuran tocar la emotividad de los electores, más que proponer sus programas. 4. Infórmate sobre las circunstancias que dan lugar al discurso de Sócrates. El discurso del que hablamos es conocido como la Apología de Sócrates, pronunciado en el año 339 a. C. ante el tribunal ateniense, que acusaba al filósofo de corromper a la juventud y de despreciar a los dioses del Estado. Sócrates fue condenado a pesar de él. Sin embargo, se negó a aceptar una reducción de su condena y eligió la ingestión de cicuta como forma de ejecución. El discurso supone una reivindicación de la vida y las ideas de Sócrates. Fue escrito por su discípulo Platón, por lo que es posible que también se reflejen algunas ideas de este. 5. En grupos de cuatro, grabad una conversación que trate sobre el deporte que más os gusta. Actividad personal y grupal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como la creatividad, para hacer consciente al alumnado de que el pensamiento crítico se aplica en todos los ámbitos de la vida cotidiana.

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6. Define la estructura de los distintos textos orales que has escuchado y compáralos: temas, introducción, planteamiento, desarrollo, conclusiones, comparando intervinientes, moderador, turnos de palabra… ■

El debate político ya lo hemos analizado en preguntas anteriores.



El siguiente vídeo (conferencia sobre arte: ), es una sesión de preguntas y respuestas planteadas por estudiantes a Avelina Lésper, crítica de arte, acerca de qué es el arte, el genio, el verdadero arte, lo que se entiende hoy que es arte, realizada en la Escuela Nacional de Artes Plásticas en México.



El contenido del enlace es una adaptación dramatizada del discurso de Sócrates tras el que finalmente fue condenado. Aparece un narrador y las distintas intervenciones del filósofo, frente a Meleto, jueces, ciudadanos, políticos, poetas…, de los que trata de defenderse. El tema es la defensa frente a las acusaciones de corromper a los jóvenes, no creer en los dioses.



Coloquio sobre el sida: . Sesión científica extraordinaria conjunta de Reales Academias «Criterios Actuales sobre Virología en el VIH /SIDA», en el marco de la conmemoración del Día Mundial del sida. Madrid, 28 de noviembre de 2013. Tras una ponencia en la que han intervenido tres conferenciantes, se abre una sesión de preguntas sobre el tema señalado. Las preguntas son realizadas por académicos. Las intervenciones son muy elegantes, rigurosas, muy protocolarias, educadas y corteses. De carácter técnico-científico.

7. Organiza un debate según la técnica del Philips 6.6 sobre «Los diamantes en el África negra». Respuesta libre y personal. Dinámica: se debe dividir la clase en grupos de 6 personas con un secretario que recoja las conclusiones y cronometre los seis minutos durante los que se debate. Luego se realiza la puesta en común. El tema propuesto es de rabiosa actualidad porque, como sabemos, ha desencadenado guerras en ese continente y ha conllevado tropelías tan sangrantes como la aparición de los niños soldados en algunos países. 8. En grupos de cuatro o seis, organizad una teleconferencia sobre Einstein. Podéis ayudaros de internet Respuesta libre y personal. Einstein nació en Ulm, Alemania, el 14 de marzo de 1879 y murió en Princeton, Estados Unidos, el 18 de abril de 1955. Físico alemán de origen judío, nacionalizado después suizo y estadounidense, es el científico más conocido y popular del siglo XX. En 1905 publicó su teoría de la relatividad especial, de la que dedujo la ecuación de la física más conocida popularmente: E = mc². Publicó otros trabajos que sientan las bases para la física estadística y la mecánica cuántica. En 1915 presentó la teoría de la relatividad general, en la que reformuló por completo el concepto de gravedad, de la que se derivó el estudio científico del origen y la evolución del universo mediante la cosmología, disciplina de la física.

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9. Comenta en tu cuaderno esta frase: «El debate consiste en defender una tesis sin pretender imponérsela a los demás a cualquier precio». Respuesta libre y personal. Siempre debes demostrar racionalmente, a través de argumentaciones, que tu tesis es la válida, pero tratar de imponerla supone ejercer una violencia física o psicológica que nunca debes usar. El otro tendrá, seguramente, sus argumentaciones racionales o emocionales que también valen, para no poder o no querer aceptar las tuyas. EDUCACIÓN LITERARIA – PUNTO DE PARTIDA-PÁG. 95 1. Realiza un dibujo del personaje descrito en el primer texto. No es necesario que sea un gran dibujo, solo se precisa que incluya las características físicas que aparecen en el texto. Seguro que no te ha resultado complicado. ¿Por qué? No debería resultar complicado realizar dicho dibujo ya que en el texto se describe, paso a paso, y con bastante detalle el aspecto físico de ambas mujeres. Esta actividad pretende hacer entender al alumno la importancia de la descripción en la narración realista que, en algunos casos, es tan detallada que prácticamente «pinta» al personaje al mostrar sus rasgos más sobresalientes. 2. ¿Crees que podrías encontrar alguien parecido a estos personajes en la vida real? ¿El punto de vista del autor es objetivo o subjetivo? Por supuesto que encontramos personajes así en la vida real; de hecho, ambos están sacados de la observación directa de la misma. Aunque la objetividad total es muy difícil de plasmar en la literatura y encontramos algunos adjetivos y nombres de tipo valorativo (fealdad, fea, repulsivo). El punto de vista trata de ser objetivo, pues el autor pretende plasmar de la forma más viva y reconocible posible el aspecto físico de estas dos ancianas, con varios detalles producto de la observación directa de la vida. 3. ¿En cuál de los dos textos interviene el narrador? ¿Qué consigue con ello? El narrador interviene en el segundo fragmento, concretamente en: «no sé por qué (me inclino a creer que este nombre es corrupción de Jerónima)». Con esta intervención el narrador quiere dar autenticidad al relato, compartiendo los datos que conoce con el lector y admitiendo, también, aquellos que no conoce. Pero lo que consigue, sobre todo, es buscar la complicidad del lector poniéndose al nivel de su grado de conocimiento. Esto otorga naturalidad al texto. Tertulia 4. Seguro que habéis leído libros y visto series de televisión o películas en las que se intentaba reflejar el mundo real; incluso os habéis podido sentir identificados con alguno de los personajes o los ambientes que describían. Comentad en clase cuáles son y de qué tratan estas obras. Luego, sin perder de vista estos ejemplos y los dibujos que habéis realizado, debatid sobre la siguiente cuestión: ¿Es posible la objetividad total en las obras de ficción? 75

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Respuesta libre y personal. Estas actividades están pensadas para que el alumno sea capaz de desarrollar su capacidad de reflexión, su espíritu crítico y, a la vez, favorecer no solo su asertividad, también su inteligencia emocional a la hora de exponer y defender sus ideas frente a los compañeros. Todo esto lo debe llevar a concluir lo importante que es la competencia lingüística, por su presencia constante en todos los órdenes de la vida. ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 99 2. Con ayuda de internet, localiza a qué obra y autor pertenece este texto. Este texto pertenece a la obra El buscón de Francisco de Quevedo (S. XVII). Es el momento en el que describe extensamente al Dómine cabra. Hay muchas similitudes, no solo en el orden en el que va señalando las características propias del personaje, sino en la exageración a la que somete algunos de sus rasgos, casi deformándolos, como ocurre en los textos del Punto de partida. 3. Compáralo con los dos textos del «Punto de partida» y comprueba las coincidencias. ¿Por qué crees que se asemejan tanto? En los tres textos los personajes descritos son tipos físicos caracterizados por su fealdad, no muestran ningún tipo de belleza física porque al narrador realista le interesa más mostrar los aspectos desagradables (aunque también hay muchas descripciones de personajes y paisajes agradables). Entre los recursos comunes que les sirven para describir a estos tres autores encontramos enumeraciones y comparaciones. 4. Ahora observa este diálogo, que pertenece a la obra La de Bringas, de Galdós. Observa la naturalidad con que reproduce el habla cotidiana. ¿Qué recursos utiliza? Para representar con naturalidad el habla cotidiana Galdós se sirve del diálogo para dejar que los personajes se expresen con libertad. En este diálogo, en concreto, son importantes los puntos suspensivos que señalan las interrupciones y pausas del habla oral, su espontaneidad. También es destacable el uso de oraciones exclamativas, que aportan la expresividad que necesita esta escena, e interrogativas, que son más que preguntas que precisen una respuesta, quejas o pensamientos formulados en voz alta. También es interesante el uso de expresiones populares como: «Tienes la cara como un cangrejo cocido», «todo roto y hecho un Adán» o «es de la piel del diablo». De la misma forma, el léxico pertenece al registro informal: barbián, cuartos... Todos estos recursos aportan al texto una naturalidad y una expresividad que demuestran el dominio lingüístico de Galdós.

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EL RETO-PÁG. 103 Rellena esta tabla sobre la evolución narrativa en la obras de Galdós siguiendo las pistas que aparecen. Puedes recurrir a internet. Obra/s en la/s que aparece/n

Etapa narrativa

Características de la etapa

Madrid

Miau, Misericordia Tormento, Fortunata y Jacinta, La de Bringas, El doctor Centeno, Las novelas de Torquemada…

Corresponden o bien a las novelas españolas contemporáneas o bien a las novelas de la locura crematística o al ciclo espiritualista

Galdós pasa de un realismo salpicado de elementos naturalistas, de una visión muy profunda de la sociedad del momento a criticar duramente el mundo de las apariencias y, finalmente, a ver la caridad cristiana y el amor como el eje de salvación de sus personajes

Relación entre un ciego y una muchacha marginada socialmente

Marianela

Primera etapa

Novelas a favor de la libertad y contrarias al fanatismo

Esta mujer, antes de morir, cede su hijo a la mujer de su amante que es estéril

Fortunata y Jacinta

Novelas españolas contemporáneas

Realismo con toques de Naturalismo salpican los ambientes y personajes, creados con gran maestría y profundidad psicológica en estas novelas por Galdós, originando entre sus novelas un microcosmos. Madrid aparece fielmente retratado. Nunca abandona el humor y la ironía

Gabriel Araceli

Los episodios nacionales

Pistas

Rosalía vive tan ob- La de Bringas sesionada por las apariencias y el qué dirán que acaba prostituyéndose para mantener un nivel de vida ficticio

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Narración de hechos históricos con unos personajes perfectamente integrados en los mismos. Presencia del humor y la ironía Novelas de la locura crematística

Novelas en las que aparece una feroz crítica al mundo burgués de las apariencias y la obsesión por el dinero

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DEMUESTRA LO QUE HAS APRENDIDO-PÁG. 105 Lee y comprende el texto 1. Apoyándote en la información que te aporta el texto y lo que acabas de aprender, ¿a qué obra y autor pertenecería? Incluye también la fecha de la misma. Este fragmento de Leopoldo Alas, Clarín, pertenece a su obra de La regenta, publicada en 1885. 2. ¿Desde el punto de vista de qué personaje está escrito este texto? Desde el punto de vista del Magistral, don Fermín de Pas. Esto es reconocible porque se habla de su condición de «teólogo» y de que «había escudriñado los rincones de las conciencias». Analiza el contenido 3. Señala las características propias de la novela realista que encuentras en el texto. ■

La descripción minuciosa del momento de la siesta en Vetusta.



El análisis detallado del momento tedioso en el que soplaba el viento Sur.



Su afán de objetividad.



Narrador omnisciente.



El gusto por el detalle.



El análisis de los sentimientos e impresiones del personaje que aporta el punto de vista.

4. ¿Por qué dice, al final del texto, que lo que siente ante la ciudad es «gula»? El Magistral tiene auténtica obsesión por Vetusta, no solo por conocerla sino por controlarla. Siente que su dominio sobre ella es tal que le hace despertar sus instintos, en este caso la gula. 5. ¿Qué tipología o tipologías textuales puedes encontrar? Justifica tu respuesta. Es un texto básicamente descriptivo, como se puede ver cuando se detiene en el momento de la siesta de Vetusta (personificada desde el principio del texto) o en los sentimientos del Magistral hacia ella. 6. Si tuvieras que extraer la idea central del texto, ¿cuál sería? Procura que no te ocupe más de dos líneas. Los sentimientos apasionados del Magistral hacia Vetusta, descrita en el momento de la siesta.

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Analiza la forma 7. Hay un epíteto que se repite, ¿cuál es?, ¿qué efecto consigue? También hay paralelismo, ¿dónde? El epíteto es heroica, y aparece en el sintagma «la heroica ciudad». En una lectura superficial parece que lo que el epíteto pretende es elevar el prestigio de dicha ciudad, darle un aire solemne y algo antiguo. Pero, conociendo la obra, es muy posible que también tenga una intención irónica porque, a lo largo de toda la obra, la visión que Clarín da de ella dista mucho de querer que se la considere heroica; es, más bien, una visión cruda de una ciudad viciada y corrupta, bastante ruin e hipócrita. El paralelismo se da en el siguiente fragmento: «La conocía palmo a palmo, por dentro y por fuera, por el alma y por el cuerpo, había escudriñado los rincones de las conciencias y los rincones de las casas». 8. ¿Cuáles son los tiempos verbales más utilizados? Explica si están relacionados o no con la tipología textual y por qué. El tiempo verbal que predomina es el pretérito imperfecto simple de indicativo, que es el más indicado y utilizado en los textos descriptivos, puesto que expresa acciones, procesos o estados del pasado en una visión inacabada y, además, son acciones que se verifican un número indeterminado de veces en el pasado. Crea 9. Piensa en un lugar importante para ti. Puede ser donde pasas tus vacaciones, tu ciudad o un sitio que has visitado y te ha impresionado. Imagina que estás situado en un punto en el que ese lugar se te muestra en toda su amplitud (puede ser desde cierta altura, por ejemplo). ¿Ya lo tienes? Pues ahora, en un primer párrafo, descríbelo de forma objetiva y, luego, en un segundo párrafo, de forma subjetiva, haciendo hincapié en los sentimientos que te provoca, tus rincones favoritos, las sensaciones que despierta en ti… A ver qué sale. Respuesta libre y personal. Esta actividad pretende transmitir al alumno la necesidad de desarrollar su competencia lingüística. En este caso se trata de fomentar su creatividad a través de la escritura creativa, no solo como forma de expresión artística, sino como una manera de ayudar al alumno a conocerse a sí mismo.

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LA RE-PISA: «TREKKING EN ÁFRICA»-PÁG. 107 1. ¿A qué altitud se encuentra el aparcamiento El Centinela? Da la respuesta en pies y en metros. El aparcamiento El Centinela está a 8 000 pies de altitud o 2 440 metros. 2. Según la información facilitada, ¿dónde pasarías la noche tras el segundo día de caminata? c) En la cueva de Rwanqa. 3. ¿Qué día del trekking crees que será el más difícil? Utiliza la información facilitada para justificar tu respuesta. Respuesta libre, que debe hacer referencia explícita o implícitamente a la interpretación del gráfico PERFIL DEL CAMINO. Por ejemplo: ■

El día 1 porque todo el camino es cuesta arriba.



El día 4 porque hay que superar el pico más alto de toda la ruta.



El día 5 porque lo más difícil es la bajada.

4. ¿La mañana de qué día del trekking verás la salida del sol mencionada en la descripción general? d) Día 4. MI PROYECTO: «CREA UNA WIKI» – PASOS 5 Y 6-PÁG. 108 En esta unidad vamos a concluir, con los dos últimos pasos, y por medio de unas tareas claras y sencillas, el proceso de construcción de la wiki de forma colaborativa: ■

Paso 5: «Creamos y editamos una entrada»



Paso 6: «Participamos en el foro»

El proyecto va enfocado al desarrollo de la inteligencia colectiva del grupo y de las siguientes competencias: ■

Comunicación lingüística



Competencia digital



Aprender a aprender



Competencias sociales y cívicas



Sentido de la iniciativa y espíritu emprendedor



Conciencia y expresiones culturales

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GUÍA DE LECTURA: Artículos periodísticos de Larra ACTIVIDADES-PÁG. 110 1. Lee todo el artículo. ¿A qué tipo de artículo pertenece según la división que hizo el propio autor? Pertenece a los artículos de costumbres. 2. A pesar de que Larra fue tachado toda su vida de «afrancesado», en este artículo enfrenta dos tipos de educación. ¿Cuáles? ¿Cuál es su postura ante ellas? ¿Qué pretende criticar? Critica dos modelos de educar a los niños y jóvenes de su época: ■

El modelo ultracatólico de la España más tradicional, cuya forma de educar estaba basado en una excesiva religiosidad externa, llena de rituales, y que fomentaba la monotonía y la superficialidad en las creencias. Además, imponía una gran distancia, un excesivo ejercicio de la autoridad de los padres con los hijos.



El modelo francés, radicalmente opuesto al anterior, basado en la permisividad, en permitir que los hijos lean todo lo que les apetezca sin que los padres ejerzan una vigilancia sobre dichas lecturas. Los padres aparecen más como amigos que como autoridad ante los hijos.

Larra no está de acuerdo con ninguno de estos dos polos opuestos e inventa esta historia fingida, que Fígaro personaliza, para darnos a entender y prevenirnos de lo negativo que puede ser dejarnos llevar por los extremos y no emplear el sentido común, que es lo único que puede garantizar el éxito en lo que a educación se refiere. 3. El tono que emplea Larra a lo largo del artículo es bastante irónico y esto lo consigue, entre otras cosas, parodiando un tipo de lectura que siempre fue objeto de sus críticas. ¿Cuál? ¿Qué crees tú que rechaza de este tipo de literatura? Larra critica e ironiza sobre las lecturas sin orden y, sobre todo, es enemigo de las novelas sentimentales, a las que considera altamente perjudiciales pues muestran unos comportamientos y actitudes tan irreales y desatinadas que no conducen más que a crear falsas ilusiones y comportamientos extremados. 4. ¿A quién se supone que le ocurrió lo que cuenta el artículo? ¿Para qué le sirve este recurso? Este artículo apareció en El Pobrecito hablador, revista satírica de costumbres, firmado por el bachiller don Juan Pérez de Munguía, uno de los seudónimos que adoptó Larra, junto a su álter ego, Fígaro. Se supone que este drama le ocurrió al sobrino del autor del artículo. Esta técnica le sirve a Larra para acercar lo que cuenta al lector, para hacérselo más real y vívido y, de esta manera, derribar fronteras con él, tratarlo como a un confidente y que el mensaje que pretende transmitir llegue de forma más directa. 81

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5. ¿Te parece acertado el desenlace? ¿Conoces algún caso parecido? Respuesta libre y personal. En esta actividad se pretende que el alumno compruebe que las situaciones que plantea Larra no son tan ajenas a nosotros, que son problemas que siguen existiendo y que él, como hombre adelantado a su tiempo, plantea reflexiones bastante acordes con nuestra actual forma de pensar y, al indagar, puede encontrar casos muy cercanos a este. También debe desarrollar su capacidad crítica y valorar la competencia lingüística para expresarse con corrección. ACTIVIDADES-PÁG. 111 6. ¿Qué piensas? ¿Monsieur Sans-Délai consiguió su propósito? Averigua el final del artículo. Respuesta libre. El final del artículo es que el pobre Monsieur Sans-Délai, ayudado por Fígaro, tras seis meses de recorrer oficinas para solucionar el trámite que necesita realizar para su expediente, encuentra que al final se lo devuelven denegado, y eso que lo que él pretendía era invertir bastante dinero en España. Desesperado, decide marcharse y permitir aprovechar su dinero en otro lugar. 7. Representad en clase alguno de los diálogos que aparecen en el artículo, seguro que, así, podrás apreciar mejor la función que juega en la narración. La inclusión de la estructura dialogada, ¿qué le aporta al contenido y al sentido del texto? Respuesta libre. El diálogo permite conocer directamente la forma de ser, de pensar y de expresarse de los personajes, sus opiniones acerca de los hechos y, aunque el diálogo interrumpe la narración del contenido, este cambio de ritmo acaba aportando fluidez. 8. Comenta los aspectos en los que se centra la sátira de Larra. ¿Están ya superados ahora? La sátira de Larra se centra en un defecto que él opina que está muy arraigado en los españoles como es la pereza, que llega hasta tal punto que les hace perder valiosas oportunidades y es una de las causas del atraso de España respecto a otros países. Esto lo ejemplifica en la desesperante burocracia del siglo XIX. El alumno debe opinar si esto ya se ha superado. Aunque la intención paródica de Larra es evidente, y para ello inventa una historia bastante hiperbólica, se pueden buscar muchos ejemplos personales donde nos podamos sentir reflejados y que muestren que posiblemente aún queda mucho para superar la pereza. Por otra parte, también puede ser conveniente plantear en clase si es correcto elevar a categoría general características particulares (ya sean cualidades o defectos) e identificarlas con determinados colectivos. ¿Son correctas las generalizaciones? ¿No estamos ante prejuicios o estereotipos injustos? ¿Se podrían encontrar en la realidad ejemplos distintos a los que muestra Larra en su artículo para formular justo la generalización contraria?

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9. Una técnica muy utilizada por Larra es el perspectivismo. ¿Qué dos puntos de vista aparecen? Al utilizar este recurso, ¿qué pretende dejar en evidencia el autor? En este artículo se dan dos perspectivas diferentes ante el mismo hecho (lo que le ha ocurrido a Sans-Délai): por un lado, está la opinión del que justifica lo que le ha ocurrido porque es extranjero y en España se desconfiaba hondamente de ellos, puesto que pensaban que venían a aprovecharse y a perjudicar a los nacionales; por otro lado, está la postura de Fígaro, que ve más allá y razona lo absurdo que es dejarse llevar por ese prejuicio y cómo la noción de extranjero se pierde en el momento en el que una persona invierte su dinero, da de comer a otras personas, echa raíces afectivas y cría hijos en un país que no es el suyo. ACTIVIDADES-PÁG. 112 10. Investiga qué célebre autor, anterior a Larra, trató el tema de la vida como teatro. Aunque no ha sido el único, Calderón de la Barca, célebre autor del siglo XVII, ha tratado el tema de la vida como teatro. En su auto sacramental El gran teatro del mundo representa de forma alegórica cómo todos somos en realidad personajes creados por un autor, que es Dios, y desempeñamos un papel en este gran teatro que es el mundo. 11. ¿En qué se centra la crítica de Larra en este artículo? ¿Se queda en la mera crítica o busca persuadir a los hombres para que rectifiquen? La crítica de Larra no se queda únicamente en lo infructuoso y absurdo de matar a un hombre como venganza de la sociedad por su delito, incide en que esto además se ha convertido en un espectáculo público y morboso. Larra pretende persuadir, convencer a los lectores de esto a través de la elaboración de un artículo que pone en evidencia las actitudes que genera la pena de muerte. A través de la plasmación, paso a paso, de una ejecución, de recoger los comentarios entre la gente del pueblo que esta provoca, de lo tenebroso y terrible de la misma, Larra trata de despertar la conciencia de los lectores, puesto que su postura es de clara compasión hacia la víctima. 12. ¿Qué diferencia de tono encuentras entre este artículo y los anteriores que has leído? En este artículo el tono es más grave. Larra deja a un lado la parodia y el tono jocoso para afrontar este tema con una gran seriedad (no exenta de su eterna ironía). En los anteriores artículos, sobre todo en el segundo, había claras concesiones al humor y a lo jocoso que se puede extraer de las situaciones descritas en ellos. Tertulia Otra cuestión que preocupaba mucho a nuestro autor es el sistema penitenciario español. ¿Conoces cómo funciona el nuestro en la actualidad? Podrías investigar un poco sobre esto y plantear en clase un interesante debate sobre su funcionamiento, utilidad, necesidades…

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Respuesta libre y personal. Estas actividades están pensadas para que el alumno sea capaz de desarrollar su capacidad de reflexión, su espíritu crítico y, a la vez, favorecer no solo su asertividad sino también su inteligencia emocional a la hora de exponer y defender sus ideas frente a los compañeros. ACTIVIDADES-PÁG. 113 13. Según lo que puedes ver en este texto y en el resto del artículo, ¿qué le reprocha el criado a su amo? El criado le reprocha a su señor que este le desprecie por su condición humilde, incluso tosca, mientras que él, que vive una vida refinada, desahogada, es capaz de cometer peores delitos, dejándose llevar por sus caprichos y su egoísmo y, para colmo, consideran, injustamente, que su vida es terriblemente desgraciada, sin ser conscientes de los verdaderos problemas que hay a su alrededor o que incluso ellos mismos provocan. 14. ¿Qué visión del mundo tiene cada uno? Mientras que el señor, el hombre rico, tiene una visión pesimista de la vida, llena de preocupaciones de índole intelectual y es un eterno insatisfecho, siempre de mal humor, el criado vive al día, preocupado solo de cuestiones prácticas. El choque viene cuando el criado demuestra a su señor que, pese a tener más dinero y una vida sin auténticas preocupaciones vitales, vive la vida de forma más infeliz que él y que, por mucho que la actitud de su señor hacia él así lo muestre, él no se siente inferior. 15. Larra utiliza aquí un recurso frecuente en él: partir de una anécdota, de algo aparentemente intrascendente, para tratar cuestiones más profundas. ¿Cuál es la anécdota de la que parte aquí? Esta vuelve a aparecer en otro momento del relato, ¿qué sentido adquiere ahora? Por lo visto, el protagonista y primera persona del artículo tiene siempre muy mala suerte el día 24 de cada mes, siempre le ocurre alguna fatalidad. En este caso, en apariencia, en la nochebuena del año 1936 no está teniendo lugar nada de esto pero, al final del artículo, las palabras de su criado, las verdades que se ve obligado a escuchar sobre sí mismo, adquieren un nuevo sentido, puesto que tienen en él un efecto más doloroso que cualquier fatalidad pasada. 16. Larra, en ocasiones, recurre a la deformación caricaturesca de algunos personajes. ¿Ocurre eso aquí? ¿En qué momentos concretos se percibe? En este artículo tanto el señor como el criado (sobre todo este último) aparecen caricaturizados. La excesiva melancolía que muestra el señor al principio, su mirada a las obras a medio componer, la lluvia en los cristales, etc., caen en la caricatura. Pero el criado es quien más sufre esta caricaturización, sobre todo por lo que dice el protagonista de él: «Una risa estúpida se dibujó en la fisonomía de aquel ser que los naturalistas han tenido la bondad de llamar racional solo porque lo han visto hombre» o también cuando lo describe físicamente y lo llama «cuerpo sin alma», «mueble cómodo»… 84

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SEGUNDO TRIMESTRE: «EL REY PIRRO Y EL FILÓSOFO» – CONVERSAMOS-PÁG. 115 1. Infórmate sobre el rey Pirro: cuándo vivió, qué empresas llevo a cabo y, sobre todo, por qué lo relacionamos con una empresa. ¿Crees que se puede planificar una empresa como lo hace el rey Pirro? ¿Qué enseñanza puedes extraer de una iniciativa como la propuesta? ■

Pirro (318-272 a. C.), apodado «águila» por sus soldados, fue rey de Epiro del año 307 al 302 a. C. y de nuevo entre el 297 y el 272 a. C. También ostentó la corona de Macedonia en dos ocasiones: en el 287 a. C. y posteriormente del 273 a. C. hasta su muerte, un año después. Está considerado uno de los mejores generales de su época y uno de los grandes rivales de la República romana durante su expansión. Durante su reinado expandió el territorio de Epiro a costa de zonas de Macedonia y Tesalia. Se enfrentó a Casandro y Demetrio Poliorcetes en Macedonia, a quienes derrotó, y se hizo con el reino hasta ser expulsado por sus habitantes. Más tarde se trasladó a Italia en ayuda de los tarentinos, enfrentándose a la República romana, a la que derrotó en dos ocasiones pero a costa de tales pérdidas que fue finalmente vencido en la batalla de Benevento y se vio obligado a retirarse. Durante su estancia en Italia conquistó la mayor parte de la Sicilia púnica, pero no pudo adueñarse de la ciudad cartaginesa de Lilibea. La incomodidad de los griegos sicilianos le obligó a abandonar la isla. A su regreso a Grecia se enfrentó con Antígono II Gónatas, que reinaba por entonces en Macedonia. Se apoderó del reino y emprendió una guerra con Areo I de Esparta, en apoyo de su antiguo rey Cleónimo. Incapaz de conquistar la ciudad, recibió una petición de ayuda de Aristeo de Argos. Durante los combates en el interior de esta ciudad recibió el impacto de una teja arrojada por una anciana y fue asesinado mientras yacía inconsciente por el golpe. Fue el mayor guerrero y uno de los mejores príncipes de su tiempo. Lo relacionamos con una empresa porque es el mejor ejemplo de cómo no se debe plantear una empresa, una organización.



No se puede planear una empresa de manera impensada, si meditación, sin causas, sin objetivos ni sin métodos.



Para entender en profundidad a este personaje en relación con el proyecto que proponemos, son clave las palabras del escritor estadounidense Jacob Abbott: «Su capacidad y genialidad fueron en realidad tan grandes como para convertirle, quizá, en el ejemplo más evidente que ha producido el mundo de cómo un gran poder y las oportunidades más nobles pueden ser desperdiciadas y arrojadas por la borda. No consiguió nada. No tenía un plan, un objetivo, sino que obedecía a cada impulso momentáneo, y emprendía sin cuidado ni reflexión previa cualquier tarea que el azar, o los ambiciosos designios de otros, pudieran colocar frente a él (...). Sus crímenes contra la paz y el bienestar de la humanidad no nacieron de ninguna extraña depravación, sino que, por el contrario, era de noble y generoso espíritu».

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2. Comentad la contestación de Pirro cuando le felicitaban por una victoria en la que habían sufrido elevadísimas bajas: «Otra victoria como esta y estamos perdidos». ¿Crees que bajo esta perspectiva se deben acometer empresas? ¿Es necesario en toda empresa armonizar fines, medios y recursos? ¿Conoces el significado de la expresión victoria pírrica? ■

Esta contraposición se deriva de la actuación del rey, que tiene que acabar reconociendo que perder vidas, materiales, impedimenta, etc., en tanta cantidad como la que él perdía, por ejemplo en la campaña contra los romanos, no suponía, realmente, una victoria, sino un hecho que le llevaría a la perdición.



Con estos resultados no se deben emprender empresas. Para emprenderlas es necesario realizar estudios, proyectos, valorar todos los parámetros que entran en juego, prever circunstancias, predecir resultados…



La expresión victoria pírrica se ha convertido, con el paso del tiempo, en sinónimo de éxito logrado a un coste altísimo, por estar tan mal planificado que no siempre merece la pena conseguirlo.

3. ¿Estás de acuerdo con lo que dice Simon Sinek? Puedes escuchar la charla completa en el siguiente enlace: . Explica con tus palabras en que consiste el círculo de oro y relaciónalo con lo que le dice el filósofo a Pirro. Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como la creatividad del alumnado y hacerlo consciente de que la competencia comunicativa y el sentido de la iniciativa y espíritu emprendedor se aplican a lo largo de toda la vida. En este texto, Simon Sinek plantea un modelo simple, denominado el círculo de oro, basado en tres círculos concéntricos. El rey Pirro, al igual que la mayoría de las personas y organizaciones, comunica de fuera hacia adentro: empezamos por el círculo externo el QUÉ, en algunos casos continuamos por el círculo siguiente el CÓMO, y en muy raros casos, llegamos hasta el POR QUÉ. Pero las personas e instituciones que han logrado inspirar y cambiar el mundo comunican de forma totalmente diferente, y lo hacen de dentro hacia afuera: primero comunican su POR QUÉ, y después, su CÓMO y su QUÉ. En la actualidad se sabe que las decisiones que tomamos están basadas en las emociones y no en los pensamientos. Por ello, si comunicamos primero nuestras emociones, desde el POR QUÉ, lograremos mover a quienes están alineados con nosotros: «La gente no compra lo que uno hace; compra el porqué uno lo hace». 86

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Este planteamiento es justo el contrario del que mantiene el rey Pirro: sus planes de conquista están basados en el QUÉ y en el CÓMO. El filósofo —a través de sus preguntas: «Y después ¿qué?» «Y entonces ¿qué?»— está invitando al rey Pirro a reflexionar sobre la causa que le mueve, por qué hace lo que hace, «¿cuál es el propósito? ¿Cuál es la causa? ¿Cuál es la creencia? ¿Cuál es la razón para levantarse cada mañana? ¿Y por qué debería importarle a alguien?», para evidenciar que todas las ingentes conquistas del rey carecen de sentido. 4. Según estos dos textos, ¿crees que conocer el porqué y el propósito que nos mueve es esencial para poner en marcha un proyecto y para que todos los integrantes del equipo vayan en la misma dirección? Las emociones rigen nuestro comportamiento. Por eso, si comunicamos primero nuestras emociones, desde nuestro «por qué» lograremos despertar esas mismas emociones en los que están en nuestra onda y pretenden formar parte de nuestro proyecto o beneficiarse de él. No se «compra» lo «qué (un coche, un libro)» se hace, se compra el «por qué» (conseguir aprobar, ser feliz, cambiar el mundo) se hace. De esa manera, todos quieren el resultado de tu proyecto, todos quieren participar en tu proyecto porque en el fondo es el suyo.

MI PROYECTO: «YO, EMPRENDEDOR» – DINÁMICA-PÁG. 115 Estas actividades están pensadas para iniciar el segundo trimestre con una reflexión acerca de las potencialidades de uno mismo para la creación y puesta en marcha de una empresa o un proyecto, que puede ser una iniciativa individual o en equipo, así como la comunicación y exposición oral de este proyecto a los demás compañeros. Vuelven a estar muy presentes las competencias digital y comunicativa, con el objetivo de desarrollar la capacidad individual o grupal de la iniciativa y competencia emprendedora. Es importante, por tanto, también desarrollar la inteligencia intrapersonal, interpersonal, corporal-cinestésica, lingüístico-verbal, así como la creatividad del alumno. Las tareas y actividades están pensadas para ser desempeñadas de manera individual y grupal. La perspectiva socializadora es esencial.

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UNIDAD 4: ¿Qué nos hace humanos? LA COMPETENCIA COMUNICATIVA FUERA DEL AULA. ACTIVIDADES-PÁG. 117 Os proponemos que… ■

Leed en casa Educar con inteligencia emocional, de M. J. Elías, y debatid cómo desarrollar estas actitudes.



Debate con amigos y padres:



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«Vivir como uno desee: solo eso merece llamarse éxito.» Bertrand Russell

-

«Si una persona consigue conocerse a fondo a sí misma, sabrá comprender mejor a los demás y la realidad que la rodea.» Alejandro Magno.

Organiza un foro en clase sobre el tema: «Acoso escolar: ¿fracaso de la inteligencia emocional?». Dispones en internet, radio o televisión de documentación suficiente.

Respuesta libre. Todas estas actividades pretenden la reflexión del alumnado sobre uno mismo, la lectura y el desarrollo de la inteligencia emocional (intrapersonal, interpersonal), donde juega un importantísimo papel la competencia comunicativa en los actos cotidianos de la vida. LECTURA Y COMPRENSIÓN. ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 119 Lee y extrae información 1. Realiza una lectura superficial del texto y de los cuadros del margen. ¿Cuál es su tema? ¿Crees que tienen relación? El tema es el de la relación entre los genes y el medioambiente, su mutua influencia, la vulnerabilidad del genoma frente a la experiencia. La constatación de que los genes no predeterminan la actuación permite hablar del libre albedrío del ser humano por más predefinido y dirigido que esté nuestro cerebro por los genes. 2. Busca información sobre los autores de los mismos. ■

Matthew Ridley (7 de febrero de 1958, Newcastle upon Tyne) es un escritor y científico británico. Doctorado en Zoología por la Universidad de Oxford, se dedicó a la divulgación científica en The Economist y The Daily Telegraph. Preside el International Centre of Life, en Newcastle (Reino Unido) y es profesor visitante en el laboratorio Cold Spring Habor de Nueva York. Entre sus obras destacan: The Red Queen: Sex and the Evolution of Human Nature (1995), The Origins of Virtue (1997), Genoma: La autobiografía de una especie en 23 capítulos (1999), Qué nos hace humanos (2003), edición en español, Francis Crick: Discoverer of the Genetic Code (2006), Telegraph of the South, a newspaper experiencia y El optimista racional (2010).

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John Craig Venter (14 de octubre de 1946, Salt Lake City, Utah, Estados Unidos) es un biólogo y empresario estadounidense. Fue fundador de The Institute for Genomic Research (TIGR) en 1992, de Celera Genomics, y se hizo famoso al arrancar su propio Proyecto Genoma Humano en 1999. En junio de 2005 cofundó Synthetic Genomics. Actualmente preside el J. Craig Venter Institute. Inició la carrera de Medicina y obtuvo la licenciatura en Bioquímica y el doctorado en Farmacología en la Universidad de California, en San Diego. Venter aprendió la técnica para identificar rápidamente gran parte de los ARN mensajeros presentes en una célula, y comenzó a utilizarlo para identificar velozmente genes del cerebro humano. Uno de sus logros fue descifrar por primera vez la secuencia completa de un organismo vivo: la bacteria Haemophilus influenzae. En 2004 inició una navegación alrededor del mundo con su yate de lujo Sorcerer II que considera una actualización de los grandes viajes científicos de los siglos XVIII y XIX a bordo del HMS Beagle y del HMS Challenger. En 2010 Venter y su equipo crearon una célula bacteriana con genoma sintético o artificial. Venter ha patentado la primera forma de vida creada por el ser humano, a la que se llamará Mycoplasma laboratorium. Se espera que esta línea de investigación lleve al desarrollo de bacterias manipuladas para generar reacciones específicas que permitan producir combustibles o fármacos, o ayudar a combatir el cambio climático.

3. «Antes de nada, déjenme que ponga las cartas sobre la mesa»; «en resumidas cuentas»; «maestros de títeres que tiran de las cuerdas»… ¿Cómo llamarías a estas expresiones? ¿Crees que son propias de un texto científico? ¿Cómo catalogarías entonces este texto? ■

Son expresiones propias del lenguaje coloquial.



Sí son propias de un texto científico de carácter divulgativo, porque es necesario que la ciencia, cuando se divulga a la sociedad, use un lenguaje asequible para el ciudadano medio.



Se trata de un texto de divulgación científica.

4. ¿Crees que es necesaria la divulgación científica en sociedades como la nuestra? La divulgación científica es necesaria en esta y en todas las sociedades. Conocer los logros de la ciencia por parte de la población amplía la formación y la cultura de esta y fomenta su espíritu crítico. 5. «Profundidades más recónditas». Explica el significado de estas palabras en su contexto y crea otros contextos para ellas. Matt Ridley nos revela su propósito de «investigar hasta el extremo de sus posibilidades», «desentrañar la esencia» del genoma humano. Dos ejemplos en los que se emplea la expresión «profundidades más recónditas»: ■

Nos desplazábamos en silencio por las profundidades más recónditas de la selva, infestada de peligros. 89

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Desde las profundidades más recónditas de mi corazón te expreso la única, la auténtica, verdad.

Interpreta el contenido 6. Escribe en tu cuaderno lo que piensas: ¿la ciencia explica todo? Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, y hacer consciente al alumnado de que el pensamiento crítico se aplican en todos los ámbitos de la vida cotidiana y, especialmente, en el proceso de aprender a aprender a lo largo de toda la vida. 7. ¿Cuál es el tema central del texto de Ridley? Los genes no son maestros de títeres de la conducta, sí títeres de la conducta que reafirma el libre albedrío del ser humano. 8. ¿Qué quiere transmitirnos el autor con esta idea: «…abandonar las ideas que acariciamos y no formar ideas definitivas»? ¿Crees que es positiva en el mundo de la ciencia? ¿Y en tu universo personal? Estas palabras hacen referencia a que no es bueno acomodarnos en las ideas adquiridas y hacerlas irrevocables, incuestionables. Si lo hacemos, damos de lado la posibilidad de progreso: las ideas, las producciones humanas, cambian con el paso del tiempo y debemos tener la flexibilidad suficiente para no afincarnos en la certeza o considerar que estamos en posesión de la verdad. Para el mundo de la ciencia esta es una premisa fundamental. Distintos razonamientos, nuevas experiencias y experimentos nos demuestran que postulados que teníamos como irrefutables dejan de serlo. Respuesta libre. De todos modos, reflexiona acerca de si lo apuntado en las respuestas anteriores no puede aplicarse a la vida personal de cada uno. 9. Explica el significado de esta oración en su contexto: «En mitad del camino no hay más que una línea amarilla y un armadillo muerto». Las medias tintas no son buenas. No hay que quedarse a mitad del camino sin avanzar en uno u otro sentido. 10. Redacta y desarrolla en tu cuaderno esta idea: «El instinto no es lo contrario del aprendizaje». Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, y hacer consciente al alumnado de que el pensamiento crítico se aplican en todos los ámbitos de la vida cotidiana y, especialmente, en el proceso de aprender a aprender a lo largo de toda la vida. 90

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

Analiza la forma 11. Señala y explica cuál es la estructura de este texto. ■

Introducción aclaratoria: Desde «Antes que nada…» hasta «…armadillo muerto».



Presentación de la tesis: Desde «Mi intención es demostrar…» hasta «…punto medio».



Desarrollo de la tesis: Desde «El descubrimiento…» hasta «…dar soporte al entorno».



Conclusión: Desde «En resumidas cuentas…» hasta «…resultan ser los genes».

12. ¿Qué valor crees que tiene el hecho de que el autor se haga presente en un texto de estas características científicas? Cuando un autor se introduce en su texto, aunque sea un texto científico, lo que está intentando es emplear un recurso que le acerque a su lector. Este hecho es importante en un texto de divulgación científica. 13. ¿Qué recursos o medios utiliza para ello? Lenguaje coloquial y lenguaje figurado, metafórico. Valora el contenido 14. En tu opinión, ¿en qué medida el entorno influye en tu conducta y viceversa? Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, y hacer consciente al alumnado de que el pensamiento crítico se aplican en todos los ámbitos de la vida cotidiana y, especialmente, en el proceso de aprender a aprender a lo largo de toda la vida. 15. ¿Crees que se puede ser absolutamente libre? ¿Qué límites o condicionamientos, si los hay, pueden coartar esa libertad? Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, y hacer consciente al alumnado de que el pensamiento crítico se aplican en todos los ámbitos de la vida cotidiana y, especialmente, en el proceso de aprender a aprender a lo largo de toda la vida. Crea 16. Imagina un mundo sin libre albedrío. Plantea un debate en la clase (y grábalo para analizarlo) con estas ideas contrapuestas: «No se puede dar libertad a los seres humanos por su falta de responsabilidad y de cultura» / «La esencia del ser humano es la libertad, de la que nace la cultura y la responsabilidad». Actividad personal y grupal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, y hacer consciente al 91

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alumnado de que el pensamiento crítico se aplican en todos los ámbitos de la vida cotidiana y, especialmente, en el proceso de aprender a aprender a lo largo de toda la vida.

TÉCNICA – ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 120 1. Elige un tema. Tú tienes un punto de vista sobre lo que ves, oyes y vives… Pero tus familiares, tus amigos tienen otro al respecto. Hay una película que te gusta mucho y nada a tu padre o a tu amiga. Expón tus razones y permite, en un diálogo alterno, que el otro exponga los suyos. Eso es conflicto: confrontación de dos concepciones vitales distintas. Ahora escribe ese enfrentamiento. Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como la creatividad, y hacer consciente al alumnado de que la competencia en comunicación lingüística se aplica en todos los ámbitos de la vida cotidiana. 2. Imagina que una joven de tu entorno se ha quedado embarazada. Tema superconflictivo. Plantea en un diálogo los distintos puntos de vista de tres personajes muy humanos que inviten a la reflexión. Respuesta libre. Doy pistas de posibles personajes: ■

Personaje con arraigadas creencias católicas.



Personaje proabortista.



Personaje que teme la opinión ajena, pero que tiene las ideas claras.



Personaje que no las tiene.

3. Crea una estructura para este argumento: detienen a un emigrante sin papeles y es expulsado a su país. Recuerda: solo la estructura (planteamiento-nudo-desenlace). ■

Personajes saltando la valla (sangre/dolor/muerte).



Detención/ingreso en un centro de internamiento de inmigrantes.



Deportación a sus países.

4. Escribe las acotaciones de un dialogo que mantienes con tu vecina o con tu profesor. Incluye acotaciones personales externas, internas físicas y de estado de ánimo, de lugar… Serían del tipo: ■

En el portal.



Le cede el paso.



Entran en el ascensor.



Le pone mala cara. 92

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Al encontrarse en el rellano de la escalera ella se da la vuelta para no saludar.



Se dirige violento hacia ella.

5. De estos perfiles: nervioso, tímido, iracundo, flemático, celoso y fanático, elige dos y enfréntalos en un diálogo sobre el deporte o sus equipos favoritos. Solo podemos identificarlos por lo que dicen y cómo lo dicen. Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como la creatividad, y hacer consciente al alumnado de que la competencia en comunicación lingüística se aplica en todos los ámbitos de la vida cotidiana. ESTUDIO DE LA LENGUA – PUNTO DE PARTIDA-PÁG. 121 1. Explica con tus palabras —o recurre al diccionario si lo necesitas— el significado de las siguientes expresiones del texto: afectación pueril, tropos retóricos y defectos de genio. ■

Afectación pueril: afectación significa falta de sencillez o naturalidad. En este caso, además, el autor la tacha de infantil.



Tropos retóricos son figuras retóricas o recursos literarios.



Defectos de genio se refiere a la falta de talento de los escritores de los que habla el autor.

2. Propón un sinónimo para voces, inusitadas y gacetas. Voces son ‘vocablos’ o ‘palabras’; inusitadas significa ‘raras’, ‘poco vistas’ o ‘desacostumbradas’, y gaceta era el nombre que se le daba en la época de Feijoo a los ‘periódicos’. 3. ¿Recuerdas lo que eran los préstamos? ¿Podríamos decir que se habla de ellos en el texto? ¿Qué opina Feijoo de su uso? Son préstamos las palabras que una lengua toma de otra; por tanto, sí podemos decir que en el texto se habla de ellos. Feijoo considera que su uso es una aberración en los casos en los que ya existe una palabra en castellano que tiene el mismo significado que la palabra extranjera. 4. En la oración Muchos no distinguen el estilo sublime del afectado, ¿sabrías decir cuál es la función sintáctica de los siguientes grupos sintáctico: el estilo sublime / del afectado? Las funciones sintácticas de estos dos grupos de palabras son, respectivamente, complemento directo y complemento de régimen. 5. ¿Y la función de nos en Muchas voces nos traen de nuevo cada día las gacetas? ¿Y el sujeto de esta oración? Nos es el complemento indirecto del verbo traer. El sujeto de la oración son las gacetas. 93

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6. ¿Sabes lo que es un neologismo? ¿Podrías adivinarlo mediante el significado de las dos raíces grecolatinas de que se forma? Neologismo es una palabra de reciente incorporación en la lengua. Si atendemos a su formación, podríamos decir que significa, literalmente, ‘palabra nueva’, del prefijo neo-, ‘nuevo’; la raíz griega logos, ‘palabra‘; y el sufijo -ismo. 7. Si quisiéramos sustituir por un pronombre personal a los españoles en A infinitos españoles oigo usar la voz de remarcable, ¿usaríamos les o los? ¿Podríamos cometer un leísmo o un loísmo en caso de no usar el adecuado? A infinitos españoles sería el complemento directo, de modo que habría que sustituirlo por los. De no hacerlo, incurriríamos en un leísmo. ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 124 1. En las siguientes oraciones, indica si el predicado es verbal (PV) o nominal (PN). En el caso de que sea nominal, localiza el atributo aplicando la prueba de reconocimiento. ■

En Moguer está la fundación Zenobia-Juan Ramón Jiménez. El predicado es nominal. Pero, en este caso, hay un atributo locativo, en Moguer, que no acepta la sustitución por el pronombre lo.



Ir al cine me parece el mejor plan. Predicado nominal. El atributo es el mejor plan: ir al cine me lo parece.



Carolina se ha vuelto muy exquisita últimamente. Predicado nominal. La prueba de sustitución por lo no puede hacerse porque tenemos un verbo semicopulativo, volverse. El atributo es muy exquisita.



Barcelona será la próxima sede para el congreso anual de la empresa. El predicado es nominal. La próxima sede para el congreso anual de la empresa es el atributo: Barcelona lo será.

2. Señala el CD de estas oraciones y pásalas a pasiva, ¿en qué se convierten sus CD? ■

La Guardia Civil ha detenido en Cádiz al asesino en serie. El complemento directo es al asesino en serie. En pasiva es el sujeto paciente: El asesino en serie ha sido detenido en Cádiz por la Guardia Civil.



El huracán derribó varias viviendas a su paso por la ciudad. Varias viviendas es el complemento directo. En pasiva es el sujeto paciente: Varia viviendas fueron derribadas por el huracán a su paso por la ciudad.



La Cruz Roja ha rescatado a los supervivientes de un nuevo naufragio. El CD es a los supervivientes de un nuevo naufragio. En pasiva es el sujeto paciente: Los supervivientes de un nuevo naufragio han sido rescatados por la Cruz Roja. 94

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La Haya juzga por primera vez a un expresidente. A un expresidente es el complemento directo. En pasiva es el sujeto paciente: Un expresidente es juzgado por la Haya por primera vez.

3. Señala y analiza el CD de estas oraciones: ■

Los pasteles los ha traído Nieves. Los pasteles: GN (CD)



Estoy buscando a María. A María: GPrep (CD)



¿Qué has dicho? Qué: GN (CD)



No vi a nadie en todo el día. A nadie: GPrep (CD)



Sígueme, te mostraré el camino. Me: GN (CD) El camino: GN (CD)



Os necesito aquí ahora mismo. Os: GN (CD)

4. Señala y analiza el CI de estas oraciones (recuerda que puede aparecer duplicado): ■

Coméntale esto a Ana. Le (GN) / A Ana (GPrep)



Nos han regalado otro bonsái. Nos (GN)



Pásame la sal, por favor. Me (GN)



Tomaron declaración a los testigos. A los testigos (GPrep)



Pídele consejo a la orientadora. Le (GN) / A la orientadora (GPrep)



Ramón les prometió a los niños una sorpresa. Les (GN) / A los niños (GPrep)

5. En las siguientes parejas de oraciones, busca un CRV. ¿Qué complemento argumental lleva el verbo de la otra oración? ■

Siempre he confiado en tu palabra. / Nunca confíes tus secretos a nadie. 95

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO



Se soltó el pelo para la ocasión. / El prendedor se soltó de la melena con el viento.



He olvidado las llaves en casa. / Me he olvidado de la contraseña del ordenador.



Contó un cuento a los niños del barrio. / Contó con su apoyo incondicional.



Pensaba en ella a todas horas. / Piensa bien tu respuesta.

El complemento de la otra oración de cada pareja es un CD. ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 126 6. Busca los complementos predicativos que hay en estas oraciones e indica a quién se refieren y cuál es su categoría gramatical: ■

Yo el café lo tomo frío. Frío: GAdj (CPvo del CD [el café]).



Terminamos el curso cansados. Cansados: GAdj (CPvo del S [omitido: nosotros]).



Envió la carta sin remitente. Sin remitente: GPrep (CPvo del CD [la carta]).



El chuletón se sirve poco hecho. Poco hecho: GAdj (CPvo del S [el chuletón]).



Noemí se proclamó vencedora. Delegada: GN (CPvo del S [Noemí]).



Consideramos nulos estos tres votos. Nulos: GAdj (CPvo del CD [estos tres votos]).



Llamarán Andrés a su bebé. Andrés: GN (CPvo del CD [a su bebé]).



Tienes el botón desabrochado. Desabrochado: GAdj (CPvo del CD [el botón]).

7. Localiza los complementos agente que encuentres. Para ello, comprueba que las oraciones sean pasivas y que al pasarlas a activa los complementos agentes se conviertan en sujeto: ■

La carretera se ha resquebrajado por las fuertes heladas. Esta oración es pasiva refleja, que pocas veces llevan complemento agente. Por otro lado, lo que podríamos interpretar como tal, por las fuertes heladas, es fácilmente interpretable como un complemento circunstancial de causa. Pero no sería incorrecto considerar dicho complemento como agente, pues si pasamos la oración a activa se convierte en sujeto: Las fuertes heladas han resquebrajado la carretera.



El sospechoso fue visto por algunos testigos cerca del lugar del crimen. Por algunos testigos: GPrep (CAg) Algunos testigos vieron al sospechoso cerca del lugar del crimen.



La atracción ha sido cerrada por motivos de seguridad. No tiene complemento agente. Por motivos de seguridad es complemento circunstancial de causa.



Los visitantes son recibidos en el punto de encuentro por el guía. Por el guía: GPrep (CAg) El guía recibe a los visitantes en el punto de encuentro. 96

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

8. En las siguientes oraciones, localiza el complemento predicativo o el complemento circunstancial de modo haciendo las pruebas pertinentes. ¿Cuál de ellas aceptaría ambos análisis? Justifica tu respuesta: ■

El río fluye lentamente. Lentamente: GAdv (CCM)



El río fluye lento a su paso por la ciudad. Lento: GAdj (CPvo)



Encontramos la ciudad muy cambiada. Muy cambiada: GAdj (CPvo)



El coche circulaba demasiado rápido por la ciudad. Esta oración admitiría ambos análisis, pues depende de si interpretamos rápido como adjetivo o como adverbio. Demasiado rápido: GAdv (CCM) o también GAdj (CPvo).

9. Localiza todos los complementos circunstanciales que aparecen en estas oraciones. Clasifícalos según su significado e indica a qué categoría pertenecen: ■

Marta me dio un recado para ti. Para ti: GPrep (CCDestinatario)



El partido se suspendió por la lluvia. Por la lluvia: GPrep (CCCausa)



Abrió la puerta con mucho cuidado. Con mucho cuidado: GPrep (CCModo)



Luis trabaja cerca de aquí. Cerca de aquí: GAdv (CCLugar)



Decoraron la casa para la fiesta. Para la fiesta: GPrep (CCFinalidad)



Está moto corre muy poco. Muy poco: GAdv (CCCantidad)



Prende la lumbre con estas cerillas. Con estas cerillas: GPrep (CCInstrumento)



Sole conoció mucha gente aquel verano. Aquel verano: GN (CCTiempo)



Con tus amigos me lo paso mejor. Con tus amigos: GPrep (CCCompañía)



Envíamelo por WhatsApp. Por WhatsApp: GPrep (CCMedio) 97

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ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 127 10. Entre las siguientes oraciones hay algunas reflexivas y recíprocas. Señálalas e indica la función sintáctica del pronombre personal. ¡Ojo! También hay oraciones con verbo pronominal: ■

Carlos y tú siempre os peleáis. Oración recíproca directa, pues el pronombre os es CD.



Esta noche me he caído de la cama. Oración intransitiva con verbo pronominal (caerse).



¿Te tratas la piel con este ungüento? Oración reflexiva indirecta, pues el pronombre personal te es CI; La piel es el CD.



Se hicieron regalos por su aniversario. Oración recíproca indirecta. El pronombre personal se es CI; regalos es el CD.



Nos han convocado a una reunión mañana. Oración transitiva. Nos es CD, pero la oración no es reflexiva ni recíproca, pues el CD no coincide con el sujeto.



Se ducha con agua fría. Oración reflexiva directa, se es CD.

11. Fíjate en los siguientes titulares de prensa. Busca los elementos que creas conveniente para poder clasificar las oraciones que constituyen según el tipo de predicado: ■

La mandarina nadorcott se cultiva en España desde los años noventa. Oración predicativa pasiva refleja.



Reino Unido acusa a España de entrar ilegalmente en aguas de Gibraltar. Oración predicativa activa transitiva.



Un total de 345 migrantes han sido rescatados este domingo por los guardacostas italianos en el Mediterráneo. Oración predicativa pasiva perifrástica.



La aparición del lenguaje moderno habría coincidido con una explosión de las capacidades cognitivas humanas. Oración predicativa activa intransitiva.



Tirar perros por la valla parece el deporte del verano. Oración copulativa.

12. Realiza el análisis sintáctico completo de las siguientes oraciones extraídas del discurso de Paul Auster que leímos en la unidad anterior y clasifícalas según la naturaleza de su predicado:

98

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

De

eso

estoy

completamente

seguro.

Cuant

N

N E

GN (T)

GPrep (CAdj) GAdj (Atr)

V cop

GAdj (Atr) GV (PN)

He sentido

tal

necesidad

desde

los

primeros

tiempos

de

mi

adolescencia.

Det

N

E Det Det

N

N

Ady

GN (T)

N

E

GPrep (CN) GN (T)

GN (CD)

GPrep (CCT) GV (PV)

Un

libro

nunca

ha alimentado

el

estómago

de

un

niño

hambriento.

Det

N

GAdj (Ady)

E Det Det

N

Mod

N GN (CD) GV (PV)

valor

del

arte

de +

E N

en

N

GN (T) GPrep (CN)

GN (S)

99

reside

su

misma

inutilidad.

Det

Ady

N

el

Det

Det

GPrep (CN)

N

GN (S)

El

GN (T)

E N

GN (T) GPrep (CRV) GV (PV)

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

ACTIVIDADES Y TAREAS DE RECAPITULACIÓN-PÁG. 128 1. Señala los complementos directos e indirectos que encuentres. Haz todas las pruebas necesarias: ■

El entrenador corrigió a sus alumnos. A sus alumnos: GPrep (CD)



Dieron unas instrucciones muy precisas a cada participante. Unas instrucciones muy precisas: GN (CD) A cada participante: GPrep (CI)



La tormenta nos sorprendió en el bosque. Nos: GN (CD). Sería igualmente admisible considerarlo CI



Arreglaron a los afectados los desperfectos ocasionados por la explosión. A los afectados: GPrep (CI) Los desperfectos ocasionados por la explosión: GN (CD)



Las credenciales hay que repartírselas a todos los corredores. Las credenciales: GN (CD). Las (‘repartírselas’): GN (CD) (duplicado) Se: (repartírselas): GN (CI). A todos los corredores: GPrep (CI) (duplicado)

2. El complemento indirecto suele aparecer en predicados con algunas de las estructuras argumentales que aparecen más abajo. Fíjate en los ejemplos e inventa tú al menos otras dos oraciones con cada una de estas estructuras: Ejercicio de respuesta libre. Ofrecemos algunas posibilidades. ■

Sujeto + CI: Le gusta la montaña. Le cuestan los ejercicios de resistencia. Me encanta el helado. A los niños les asusta la oscuridad...



Sujeto + CD + CI: Lleva estas bebidas a la mesa tres. Dimos una sorpresa a Carmen. Recitó el poema a sus compañeros; Dile que venga...



Sujeto + CI + Atr: ¿Te parece adecuada esta respuesta? Esa opción me parece la mejor. ¿Te son cómodos esos zapatos? Estas herramientas me son de gran utilidad...

3. Los complementos de régimen se combinan a veces con complementos directos o indirectos y algunos predicados pueden incluso tener dos. Indica las funciones sintácticas de los grupos subrayados en las siguientes oraciones. ■

El intérprete tradujo del inglés al francés todos los documentos. CRV, CRV y CD, respectivamente.



Sacaron del edificio en ruinas todas sus pertenencias. CRV y CD. ■ Invitó a comer a todos sus familiares. CRV y CD. 100

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO



Coincido contigo en casi todo lo que dices. CRV y CRV.



Ayuda a tu hermano a poner la mesa. CD y CRV.



Nunca me habían hablado de ese método. CI y CRV.

4. Realiza el análisis sintáctico completo de estas oraciones extraídas de un texto de Galdós que ya conoces: Llamábanla Llamaban

la +

tía

Roma.

la

N

Det

N

GN (Ap)

GN (CD)

N

GN (CPvo) GV (PV)

Su

cara

parecía

un

puñado

de

telarañas

revueltas

con

V cop

la

ceniza.

Det

N

E N

GPrep (CAdj)

N

GAdj (CN)

E Det Det

N

GN (T)

N

GPrep (CN)

N

GN (Atr)

GN (S)

Su

GN (T)

GV (PN)

nariz

de

corcho

ya

no

tenía

forma.

N E Det

N

GPrep (CN) GN (S)

101

GN (T)

N GAdv (CCT)

N Mod GV (P)

N

GN (CD)

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

Entre

aquel

revoltijo

de

E Det E

N

piel

polvorosa

N

GAdj (Ady)

lucían

los

ojos

de

pescado.

Det

N

GN (T) GPrep (CN)

GN (T) GPrep (CCL)

N

GV (PV)

Det

N

GPrep (CN) GN (S)

5. Distingue si estas oraciones tienen predicado nominal o verbal y señala el atributo o el complemento predicativo según corresponda: ■

La madera se pone oscura con los años. PN. Oscura: GAdj (Atr)



Saúl ha vuelto muy moreno de la playa. PV. Muy moreno: GAdj (CPvo)



Su cara me resulta familiar. PN. Familiar: GAdj (Atr)



Lorena ha sido elegida reina del carnaval. PV. Reina del carnaval: GN (CPvo)

ACTIVIDADES Y TAREAS DE RECAPITULACIÓN-PÁG. 129 6. Indica la función sintáctica de los grupos subrayados: ■

Los productos seleccionados son de la mejor calidad. Atributo



Una señora confundió a Conchita con una actriz famosa. Complemento de régimen



El profesor de Matemáticas ha aprobado a todo el mundo. Complemento directo



Los de 4. C, montad conmigo en el segundo autocar. Vocativo



Cuando termines, deja los libros recogidos. Complemento predicativo del complemento directo



Lucía se cuida mucho las uñas. Complemento indirecto



En el campo, los animales muertos son comidos por los carroñeros. Complemento agente



Se han vendido más coches este semestre. Sujeto



He comprado estas flores para mamá. Complemento circunstancial de destinatario



En invierno los domingos son muy tristes. Sujeto

102

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

7. Realiza el análisis sintáctico completo de las siguientes oraciones y clasifícalas según la naturaleza de su predicado: Todos

estábamos

ya

cansados

de

(V cop)

la

larga

caminata.

Det

Ady

N

E N N

N

GN (T)

N

GPrep (CAdj)

GAdv (CCT)

GAdj (Atr)

GN (S)

GV (PN)

Oración copulativa.

Los

jugadores

se

dieron

un

apretón

de

manos

antes

del

partido.

de + el N E N Det

N

GN (CI)

Det

N

N

Det

GN (T)

E

GPrep (CN)

GN (T)

N

GPrep (CAdv)

GN (CD)

GN (S)

N

GAdv (CCT) GV (PV)

Oración predicativa activa transitiva recíproca indirecta.

La

joven

fue expulsada

de

un

café

por

el

director

del

local.

de + el Det E Det E Det

N

N

GN (T)

Det E

GPrep (CCL)

GN (S) Oración predicativa pasiva perifrástica.

103

N

N

GN (T) GPrep (CN)

GN (T) GPrep (CAg)

GV (PV)

N

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

Mi

amiga

Ana

saltó

la

valla

en

la

pista

de

atletismo

sin

ningún

esfuerzo.

Det

N

N E Det Det Det

N

N

N

GN (T)

N

GPrep (CN)

E

GN (T)

GN (CD)

E

GN (T)

GPrep (CCL)

GN (S)

GPrep (CCM)

GV (PV)

Oración predicativa activa transitiva. El

presidente

informó

anoche

al

país

a +

E N

GAdv (CCT)

N

lo

sucedido.

Det

N

el Det

Det

de

N

GN (T)

E

GPrep (CI)

GN (S)

GN (T) GPrep (CRV)

GV(PV)

Oración predicativa activa transitiva. Lucas,

has vuelto a dejar

la

cama

sin

hacer. N

Det N

N

N

E

GN (CD)

GN (Voc)

GN (T)

GPrep (CPvo)

GV (PV)

Oración predicativa activa transitiva. A

Miguel

lo

han expulsado

del

equipo

por

su

conducta

en

de + el

el

último

partido.

Det

Ady

N

E

GN (T)

N Det GN GPrep (CD)

(CD)

E V

N GN (T)

GPrep (CRV) GV (PV)

Oración predicativa activa transitiva. 104

Det E

GPrep (CN) GN (T) GN (T) GPrep (CCCausa)

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

Han preguntado

por

ti

por

N E N

GN (T)

el

telefonillo

Det

N

E

unos

desconocidos.

Det

N

GN (T)

GPrep (CRV)

Gprep (CCMedio)

GV (PV)

GN (S)

Oración predicativa activa intransitiva. En

E

Suiza

se

hablan

N

[Part. pasiva refleja]

tres

lenguas.

Det

N

GN (T)

GPrep (CCL)

N GV (PV)

GN (S)

Oración predicativa pasiva refleja. Tendrás que ponerte Tendrás que poner

N

guapo +

para

te

GN

N

(CD)

GAdj (CPvo)

E

la

ocasión.

Det

N GN / T

GPrep (CCFinalidad)

GV (PV) Oración predicativa activa transitiva reflexiva directa.

EL RETO-PÁG. 129 ¿Sabes ya todo lo necesario sobre sintaxis de la oración simple? Compruébalo haciendo este test de autoevaluación. Podéis organizar un concurso en clase compitiendo en parejas o pequeños grupos. 1. El verbo asistir... a) Puede ser transitivo (asistir a los enfermos) o intransitivo (asistir a una reunión). La respuesta correcta es la a. Si hacemos la sustitución por los o pasamos a pasiva comprobamos que a los enfermos sí es CD: Asistirlos; Los enfermos son asistidos. 105

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2. En la oración Silvia me pareció nerviosa aquel día... a) Nerviosa es el Atr y pareció es la cópula. Forman un PN. Me es CI. La respuesta correcta es la a, pues el verbo parecer es copulativo. Recordemos que, aunque no es lo más frecuente, estos verbos aparecen ahora con un complemento indirecto. 3. En la oración El niño me sorprendió por su pregunta... c) Me es CD: se puede sustituir por lo o la y, si pasamos la oración a pasiva, se convierte en sujeto paciente: Yo fui sorprendido por el niño por su pregunta. La respuesta correcta es la c. El verbo sorprender se suele construir con un complemento de persona que puede ser CD o CI. Pero en casos como este, donde hay un sujeto agente, suele considerarse CD dicho complemento de persona. EL RETO-PÁG. 130

4. En la oración Entramos en casa y la encontramos patas arriba... c) Patas arriba es el CPvo del CD (la). No podemos comprobar la concordancia, pues es una locución adverbial, pero la veríamos si hiciéramos una paráfrasis tipo la encontramos desordenada. La respuesta correcta es la c. No es un circunstancial porque no es un adjunto sino un argumento; en este contexto, no tendría sentido decir *la encontramos. 5. En la oración Estoy acostumbrado al ruido... b) Acostumbrado al ruido es el Atr, pues se puede sustituir por lo. La respuesta correcta es la b. El verbo es el copulativo estar y su atributo es acostumbrado al ruido, donde acostumbrado es el núcleo adjetival y al ruido su complemento del adjetivo. 6. En la oración Llena el vaso de agua... b) De agua es CRV, porque el verbo lleva implícito el argumento de indicar de qué se debe llenar algo, lo cual no quita que, en determinados contextos, podamos usar el verbo llenar sin el complemento de régimen porque, por ejemplo, se extraiga de la situación. La respuesta correcta es la b. Llenar es uno de tantos verbos que se construyen con un complemento directo (el vaso) y uno de régimen (de agua). Sabemos que no van juntos porque si sustituimos por lo el complemento directo, el de régimen permanece: llénalo de agua. 7. La oración La obra de arte ha sido adquirida por el Museo... a) Es pasiva. La obra de arte es el sujeto paciente y por el Museo es CAg. 106

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La respuesta correcta es la a. El verbo (ha sido adquirida) está en voz pasiva y por el Museo sí es su complemento agente, como lo demuestra el hecho de que sería el sujeto de la activa: El Museo ha adquirido la obra de arte. 8. En la oración En este restaurante siempre hay mucha gente... b) La oración no puede tener sujeto porque es impersonal. Mucha gente es CD, un GN donde gente es el núcleo y mucha el cuantificador que lo modifica. La respuesta correcta es la b. Recordemos que el verbo haber es impersonal y transitivo. 9. En la oración El concierto se ha suspendido por la lluvia... a) El concierto es el sujeto paciente y por la lluvia es un CCC. Es una oración pasiva refleja, construida con el verbo en activa y la partícula se. La respuesta correcta es la a. Podemos comprobar fácilmente que el concierto es el sujeto mediante la prueba de la concordancia. Y el sentido pasivo y la partícula se nos indican el carácter reflejo. 10. En la oración Comparte piso con unos amigos en un barrio del centro de Madrid... c) Sí puede haber varios circunstanciales del mismo tipo en una oración, pero no es este el caso. El análisis de ese largo CCL de la respuesta anterior era correcto. Sin embargo, con unos amigos no es circunstancial de compañía, sino complemento de régimen. La respuesta correcta es la c. El verbo compartir se construye con un complemento de régimen con la preposición con, aparte de con un complemento directo. El largo complemento de lugar quedaría como se explica en la respuesta b. ACTIVIDADES-PÁG. 131 1. Escribe tus siglas, teniendo en cuenta tu nombre o nombres y apellido o apellidos. Luego inventa con ellos un acrónimo atractivo que dé nombre al que podría ser tu negocio. Respuesta condicionada al nombre de cada alumno. Ejemplo: para alguien que se llamara David Pérez González, las siglas serían DPG y podrían ser acrónimos Dapez, Darezgon... 2. Fíjate en su formación para clasificar estas palabras en siglas o acrónimos: Inem, ACB, Imserso, MEC, IRPF, Unicef, NBA, uvi y CSIC. Son siglas ACB (Asociación de Clubes de Baloncesto), IRPF (Impuesto sobre la Renta de las Personas Físicas) y NBA (National Basketball Association). El resto son acrónimos. Algunos se componen de las siglas de palabras: MEC (Ministerio de Educación y Cultura); Unicef (United Nations International Children's Emergency Fund); uvi (unidad de vigilancia intensiva); CSIC (Consejo Superior de Investigaciones Científicas) y otros se forman 107

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con varias letras de distintas palabras: Inem (Instituto Nacional de Empleo); Imserso (Instituto de Mayores y Servicios Sociales). 3. Muchos de nuestros neologismos provenientes del inglés eran acrónimos en su lengua de origen. Algunos los hemos tomado tal cual y los hemos ido adaptando al castellano y otros los hemos traducido. Busca cómo se han formado estas palabras: sida, láser, radar y ovni. ■

Sida: acrónimo de síndrome de inmunodeficiencia adquirida. Lo hemos traducido —o calcado— del inglés.



Láser: adaptación del acrónimo inglés proveniente de light amplification by stimulated emission of radiation.



Radar: adaptación del acrónimo inglés radio detecting and ranging.



Ovni: acrónimo de objeto volador no identificado, calco del acrónimo inglés unidentified flying object.

4. Seguro que conoces bien estas tres palabras: football, fútbol y balompié. Explica los tres tipos de préstamos a los que corresponden. Estas tres palabras nos servirían de ejemplo, respectivamente, de extranjerismo, préstamo adaptado y calco léxico, pues uno está tomado tal cual de la lengua de origen, el segundo ha sido adaptado a nuestra ortografía y el tercero calca la estructura y traduce el significado. 5. Clasifica los siguientes préstamos según su formación: evidencia (‘prueba’), baloncesto, estándar, hippy, autoservicio, zapping, realidad virtual, líder, escalada (‘intensificación’). ■

Préstamos adaptados: estándar, líder.



Extranjerismos: hippy, zapping.



Calcos léxicos: baloncesto, autoservicio, realidad virtual.



Préstamos semánticos: evidencia, escalada.

6. El mundo del deporte y de la informática son algunos de los más permeables a la entrada de neologismos provenientes del inglés. Piensa en otros neologismos que aún no hayan aparecido en el tema, que provengan de esta lengua y que pertenezcan a estos dos ámbitos, e indica qué tipo de préstamo son. Tipo de préstamo

Deporte

Informática

Adaptación

Penalti, córner, béisbol, voleibol

Módem, web

Extranjerismo

Rugby, hockey, golf

Hardware, software

Calco

Balonvolea, bicicleta de montaña

Base de datos, salvapantallas

Préstamo semántico

Abierto (tenis)

Ordenador, computadora

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7. ¿Recuerdas lo que opinaba Feijoo de los préstamos? Como él, hoy se sigue considerando mejor prescindir de su uso en los casos en los que en castellano ya existen palabras con el mismo significado. Propón alternativas para estos neologismos: firma, fan, canal (televisión), hobby, nominar. Firma: empresa; fan: admirador; canal: cadena; hobby: afición; nominar: proponer. ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 133 1. Completa con el pronombre personal de tercera persona adecuado: ■

Hemos visto a María: la hemos visto pasar muy apurada y luego le hemos perdido la pista.



Carlos es muy capaz, lo conozco bien; no nos defraudará.



A Lola la han obligado a presentar su dimisión.



Milena te llamó hace un rato; devuélvele la llamada o escríbele un mensaje.



Han detenido ya a los sospechosos; los llevaban persiguiendo desde la semana pasada.

2. Corrige los errores cuando sea necesario e indica si se ha producido un leísmo, un laísmo o un loísmo. Rectifica también el leísmo de persona masculino, aunque esté admitido: ■

A las chicas de mi clase las gusta mucho este grupo de música, pero yo lo detesto. Se produce un laísmo: A las chicas de mi clase les gusta mucho ese grupo. El lo de yo lo detesto es correcto.



A Rubén lo han nombrado presidente de su comunidad por sorteo. Es correcto. Lo es CD, aunque esté admitido en este caso un leísmo de persona: Le han nombrado presidente.



Ayer vi a Román; le encontré muy diferente y atractivo. Se produce un leísmo, aunque estaría admitido por ser de persona y singular: Lo encontré muy diferente y atractivo.



Carmen es muy perezosa y siempre la cuesta madrugar. Se produce un laísmo: Le cuesta madrugar.



Los ingredientes les puedes dejar preparados el día anterior. Se produce un leísmo de cosa, totalmente incorrecto: Los puedes dejar preparados el día anterior.



A Marcos y Vicente les llamo yo. Se produce un leísmo. Es de persona, pero plural, luego no está admitido: Los llamo yo.



En el segundo asalto lo asestó un gancho que lo dejo inconsciente. Se produce un loísmo: Le asestó un gancho. Lo dejó inconsciente es correcto, pues es CD, aunque se admitiría el leísmo de persona.



¿Te gustan mis pendientes? Me les ha regalado mi novio. Se produce un leísmo de cosa: Me los ha regalado mi novio.

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La dije que viniera, pero no me hizo caso. Se produce un laísmo: Le dije que viniera.



La han encontrado un tumor benigno a mi tía. Se produce un laísmo: Le han encontrado un tumor.

3. Escoge le o les según convenga: ■

Le / Les dije a Antonio y a Carlos que su presentación era la mejor.



Le / Les dio las gracias a cada uno de los integrantes del equipo. También sería válida la concordancia ad sensum en plural.



Le / Les tengo un gran aprecio a su familia.



Le / Les ha pedido permiso a sus padres pero no le han dejado.



Le / Les tiene mucho miedo a las arañas.

4. Haz los cambios pertinentes para que estas oraciones sean correctas: ■

Recorrí y disfruté de todo el trayecto. Recorrí todo el trayecto y disfruté de él.



Atiende y cuida de sus hermanos pequeños. Atiende a sus hermanos pequeños y cuida de ellos. Atiende y cuida a sus hermanos pequeños.



Saúl demuestra mucho aprecio y confianza en sus compañeros. Saúl demuestra mucho aprecio hacia sus compañeros y confianza en ellos.



Saludé y hablé con Marta en el parque el otro día. Saludé a Marte el otro día en el parque y hablé con ella.



No trató de disimular su desacuerdo y desconfianza hacia el nuevo colega. No trató de disimular su desacuerdo con el nuevo colega ni su desconfianza hacia él.

5. Entre estas oraciones hay algunas incorrectas; corrígelas: ■

La vi y entregué su pedido. La vi y le entregué su pedido.



Joaquín lo citó y dio asesoramiento sobre su negocio. Joaquín lo citó y le dio asesoramiento sobre su negocio.



La enfermera le limpió y desinfectó las heridas que se había hecho. Correcta.



El pescado lo limpiaremos y quitaremos las espinas antes de cocinarlo. El pescado lo limpiaremos y le quitaremos las espinas antes de cocinarlo.



¿Mis primos? Ya los vi y di recuerdos de tu parte. ¿Mis primos? Ya los vi y les di recuerdos de tu parte.

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EL DISCURSO-PÁG. 134 a) ¿Qué elementos morfológicos abundan en estos textos? Es una constante en todos ellos el uso de sustantivos y adjetivos. El primero para referirse, nombrar el paisaje o las personas que se describen en los tres textos (Paisaje de Azorín, don Juan Tafetán de Benito Pérez Galdós y la caricaturesca descripción del narigudo de Quevedo). b) Resume brevemente el paisaje descrito por Azorín. Envuelto en una luz clara, en el valle se distingue bajo los montes, la carretera, el río, caminos, los diversos árboles (álamos, castaños, manzanos, nogueras), matorrales y prados salpicando de con sus colores el panorama animado por la escasa fauna (ranas, los bueyes sugeridos) y los ruidos de sus voces, la de la rana y la del boyero que conduce a sus bestias. c) Expresa los rasgos más destacables de don Juan Tafetán. Físicamente coloradote, ojos vivarachos, teñido bigote, pelo muy colocado para esconder su calvicie, más bien bajo. Lo que a su pintor no le parece de personaje muy agraciado porque las cualidades espirituales las encabeza con un adversativo «pero» que da entrada a su amabilidad, simpatía, gracejo, ingenio, no maldiciente. d) ¿Cómo es la persona que describe Quevedo en el texto 3? Quevedo, mediante una hipérbole, hace una caricatura de un hombre que destaca por tener una nariz absolutamente desproporcionada, a tenor de la descripción que de él realiza. ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 135 1. Crea la estructura o guion para hacer un retrato. ■ Es fundamental elegir un orden: empezar por la cabeza o por el cuerpo; de arriba abajo o al revés. ■ Óvalo de la cara-cuello-cuerpo. Altura, envergadura, color de la piel. ■ Óvalo de la cara: ojos-cejas-frente-nariz-pómulos-carrillo-boca (labios, dientes)-mentón. Color del pelo/peinado. ■ Cuello: fino, grueso… ■ Cuerpo: tronco-brazos-piernas. Impresión/efecto que produce. ■ Movimiento, voz, aspectos espirituales y psicológicos que pueden ir alternándose con los físicos. 2. Al describir un paisaje, ¿qué valor le concedes a la imaginación y cuál a la realidad? La respuesta depende del tipo de literatura que quieras realizar: fantástica o realista. De cualquier modo, se debe tener en cuenta que la literatura es un medio de expresión del autor. Por esa razón puedes elegir un escenario real, determinado, que enmarque lo que quieres describir 111

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y ser fiel solo en lo que a ti, como escritor, te interese, y añadir todo lo que creas necesario para dar rienda suelta a tu expresividad. 3. Si quieres plasmar tus sentimientos en un paisaje, ¿crees que será muy realista? ¿Qué instrumentos lingüísticos y literarios usarías en esa descripción lírica? Por principio, no será muy realista. Tus sentimientos, tu forma de ver la vida y el mundo influye de manera decisiva e inevitable en lo que describes. Para conseguir esos efectos se emplean la metáfora, la comparación, la sinestesia, la personificación y la onomatopeya. 4. Escribe tu caricatura literaria. Respuesta libre. Analiza con profundidad tanto tus rasgos físicos como espirituales. Elige el más característico de entre ellos y escribe en orden, comenzando por el rasgo más destacable o enmarcándolo en su medio. 5. Describe un paisaje rural y retrata a una persona especialmente importante para ti que viva en él. Respuesta libre. Recuerda ese paisaje que has podido ver en los últimos veranos, en Navidad o Semana Santa. Visualiza el paisaje de tu pueblo, el de tus padres o abuelos y relaciónalo con alguna de esas personas, con un amigo o un «ligue». 6. En esa descripción, ¿has expresado tus sentimientos? Si no lo has conseguido, inténtalo de nuevo. Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como la creatividad para hacer consciente al alumnado de la competencia comunicativa se aplica en todos los ámbitos de la vida cotidiana. 7. Cada uno de vosotros hará el retrato literario de un compañero/a (en primer lugar, pedíos permiso mutuamente). Colgadlo en el tablón de clase (si queréis, incluid una pequeña fotografía). Actividad personal y grupal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como la creatividad para hacer consciente al alumnado de la competencia comunicativa se aplica en todos los ámbitos de la vida cotidiana. 8. Cuando escribes ¿usas de manera aislada la descripción? ¿En qué géneros la encuentras cuando lees? No es raro que una descripción aparezca aislada: ocurre en los retratos, caricaturas, descripción de paisajes… Sin embargo, lo frecuente es que estos tengan una función complementaria dentro de los géneros literarios: una novela, en la que descripción, narración y diálogo se producen en 112

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una alternancia complementaria; una comedia, en la que las acotaciones físicas referidas a los personajes nos dicen como son estos o la forma y características del escenario en que se mueven y que de nuevo es una parte dentro de una totalidad por la cual adquieren sentido. EDUCACIÓN LITERARIA – PUNTO DE PARTIDA-PÁG. 137 1. Lee en alto el texto 1. Fíjate en la sonoridad de los versos. Localiza las aliteraciones y explica el efecto que consiguen. Podemos encontrar la repetición del sonido de la sibilante s, por ejemplo en los versos 5 y 6, muy relacionada con la figura del cisne, no solo porque dicha letra se parece al cuello de un cisne (también a una interrogación, como ya pusieron de manifiesto los propios modernistas), sino por el mismo sonido de la s, que evoca la suavidad, sensualidad y sugerencia tan perseguidas por el modernismo; de hecho, el cisne fue uno de sus principales símbolos. En contraste, aparece la repetición de la vibrante r en los versos 7 y 8, en relación con un contenido mucho más fiero y guerrero, que es lo que transmite el sonido de esta letra. Podemos afirmar que, en general, Rubén Darío juega mucho con la aliteración y el poder evocador de los sonidos. 2. En el texto 2, ¿el autor está describiendo un paisaje que observa directamente o es más bien la descripción de un cuadro que retrata dicho paisaje? Razónalo. Aunque es difícil determinarlo, parece que el paisaje está descrito como si estuviera siendo contemplado en un lienzo. Habla del cielo como una «pincelada» con unos colores (como los del resto del texto) que parecen sacados, más que de la naturaleza, de la paleta de un pintor. Además, el punto de vista desde el que se realiza la descripción, es parecido al que se adopta para la observación de un cuadro: de lo más cercano a lo más distante. Tertulia 3. ¿Piensas que la visión que da Azorín de las tierras castellanas es real? ¿Te parece muy dura la vida en el campo? Infórmate sobre si ha evolucionado en los últimos cien años o está muy atrasada respecto a las ciudades. Intercambiad vuestras opiniones. Respuesta libre y personal. Estas actividades están pensadas para que el alumno sea capaz de desarrollar su capacidad de reflexión, su espíritu crítico y, a la vez, favorecer no solo su asertividad sino también su inteligencia emocional a la hora de exponer y defender sus ideas frente a los compañeros. Todo esto lo debe llevar a concluir lo importante que es la competencia lingüística por su presencia constante en todos los órdenes de la vida. ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 142 1. Realiza el análisis métrico de este poema. Busca su relación con la métrica clásica. El poema consta de 14 versos alejandrinos, de 14 sílabas (excepto los dos primeros versos del primer terceto que tienen 11 y 15 sílabas), es decir, de arte mayor. Sus versos quedan agrupados 113

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en dos cuartetos y dos tercetos que, por lo tanto, forman un soneto. Riman ABBA-ABBA-CCDEED, siempre en consonante. No es habitual encontrar sonetos alejandrinos y menos divididos en hemistiquios (literatura clásica) como este, pero Rubén Darío, inspirándose en la poesía francesa, sobre todo en el parnasianismo, los introduce en su forma de componer y se aleja del soneto clásico en endecasílabo. 2. ¿Dónde se supone que se encuentra el poeta? Parece que el poeta se encuentra en un escenario clásico, en un templo de alguna diosa, puesto que menciona el peristilo, la presencia de un lago, de una fuente... 3. ¿Qué aspectos de este ambiente pretende destacar? El autor resalta los aspectos más sensuales, exóticos y sugestivos: el ambiente nocturno con presencia de los astros, un ave lunar, el cisne, la aparición de la música… Este poema contiene varios de los elementos más utilizados por los modernistas. 4. Analiza los rasgos simbolistas de este poema. Esa «forma que no encuentra mi estilo» es una clara alusión al deseo de Rubén Darío de iniciar nuevos caminos poéticos, de materializarla en «la rosa», que es el poema (después este símbolo será también utilizado por las vanguardias), que debe ser bello y sugerente como la rosa. La presencia de «la luna» y «los astros» evoca esa nocturnidad y oscuridad que remite a la falta de luz, de claridad, para componer el poema. «El ave de la luna», blanco como ella, es el cisne, que luego será nombrado, y que se convirtió en uno de los principales símbolos modernistas por su elegancia, sofisticación y, en este caso, por la forma de su cuello, como una interrogación, que encaja perfectamente con ese estado de indecisión que manifiesta el poeta. Todo el poema, en general, remite a un ambiente sensual y envolvente. EL RETO-PÁG. 144 A ver si eres capaz de completar este poema. Pistas: las palabras que faltan en el primer verso son un verbo y una conjunción; las cuatro siguientes, nombres de colores; las del séptimo y octavo verso, una parte del cuerpo, y la del penúltimo verso, un nombre abstracto. Soñé que tú me llevabas por una blanca vereda, en medio del campo verde, hacia el azul de las sierras, hacia los montes azules, una mañana serena. Sentí tu mano en la mía, tu mano de compañera, tu voz de niña en mi oído como una campana nueva, como una campana virgen 114

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de un alba de primavera. ¡Eran tu voz y tu mano, en sueños, tan verdaderas!… Vive, esperanza, ¡quién sabe lo que se traga la tierra! ¿Quién es el autor de este poema? El autor de este poema es Antonio Machado. ¿A quién está dedicado? Está dedicado a su joven esposa fallecida prematuramente, Leonor. ¿Cuál es la idea central? La idea central es el recuerdo, tremendamente vívido, de Leonor en presencia de la naturaleza (los límites entre el sueño y la realidad se difuminan). ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 145 5. ¿Recuerdas el texto de Azorín del «Punto de partida»? En la misma línea está el poema de Unamuno que tienes sobre estas líneas. Relaciona el texto de Azorín con este y localiza en ambos las características propias del 98. En ambos textos hay una visión idealizada de Castilla, de esa tierra seca, tan ensalzada por los hombres del 98: su extensión enorme, infinita, recia y fuerte como el carácter de los que la habitan. Pero la visión de Azorín es más plástica, más basada en la impresión, mientras que la de Unamuno es más grandiosa e intensa. En esta visión de Castilla está presente la tendencia al casticismo de ambos autores, rasgo propio de la generación del 98. En cuanto al lenguaje, y pese a que el texto de Azorín está en prosa y el de Unamuno en verso, es, en ambos casos, bastante poético, pero eso no impide que los elementos de la naturaleza que aparecen (sol, tierra, cielo, llanura, desnudos campos, camino estrecho y amarillento…) huyan de lo bucólico y representen, más bien, una tierra recia y curtida que los noventayochistas identificaban con el alma española. DEMUESTRA LO QUE HAS APRENDIDO-PÁG. 149 Analiza el contenido 1. ¿Qué piensa cada uno de los personajes sobre la existencia de Augusto? Augusto, el personaje, está convencido de que su existencia es real; tanto es así que cuestiona la existencia del propio autor, Unamuno, de considerarlo un pretexto para que lo verdaderamente vivo, lo que realmente puede perdurar, es él, el personaje: personajes de obras como el 115

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Quijote perduran en el tiempo, mientras que los autores desaparecen (recordemos la importancia de esta obra para Unamuno). Unamuno, en cambio, piensa que Augusto no está ni vivo ni muerto (aunque dialogue con él); para él simplemente no existe, es un ente de ficción que está en sus manos, pues su imaginación lo ha creado como personaje de sus novelas/nivolas. 2. ¿Por qué crees que Augusto recurre a Unamuno cuando toma la decisión de suicidarse? Investiga por qué quiere matarse dicho personaje. Respuesta libre y personal. Augusto recurre a Unamuno buscando una explicación vital tras una serie de desdichas, creyendo que le podrá dar alguna orientación sobre cómo vivir en adelante. Augusto, tras el fallecimiento de su madre, siente que su vida carece de sentido. Además, es rechazado por la pianista Eugenia Domingo del Arco, que ya tiene novio. Seguidamente, vuelve a ser rechazado por otra mujer, Rosario, a la que, en realidad, comienza a cortejar como un experimento para conocer si las mujeres tienen alma. Tras estos fracasos, aparece la idea del suicidio. Analiza la forma 3. ¿Qué rasgos expresivos encuentras en este diálogo? Además de la abundancia de oraciones exclamativas que representan diferentes estados de ánimo («¡Y tú no estás vivo!»), también son muy expresivas las oraciones interrogativas, sobre todo porque reflejan la perplejidad de Augusto («¿Cómo que no estoy vivo?, ¿es que me he muerto?»). También recurre a figuras de repetición como el paralelismo, que cumple varias funciones: por un lado, dar naturalidad y viveza al diálogo («¡Acabe usted de explicarse de una vez, por Dios!, ¡acabe de explicarse!») y, por otro, acentuar la sensación de misterio y asombro del protagonista y del lector, esperando una respuesta («…no estabas ni despierto ni dormido, y ahora te digo que no estás ni muerto ni vivo»). La anteposición del adjetivo en un sintagma nominal antes del nombre propio: «pobre Augusto» enfatiza la situación de superioridad en la que se considera Unamuno en ese momento. Después, Augusto, cuando le da su enigmática respuesta, por dos veces apela a don Miguel y, en la segunda también antepone el adjetivo: «mi querido don Miguel», lo que acentúa la sorna de su intervención. 4. ¿Qué técnica narrativa, que hemos visto a lo largo de esta unidad, está utilizando Unamuno en esta obra? Justifica tu respuesta. La metanarración, que ocurre cuando lo narrado trata sobre el propio proceso de la narración. En este caso, Unamuno, como personaje, dialoga con su protagonista sobre su propia creación.

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5. ¿Por qué crees que cada personaje utiliza una fórmula de tratamiento diferente para dirigirse al otro? Unamuno tutea a Augusto como síntoma de superioridad y confianza; al ser su creador, en cierto modo muestra una actitud de posesión. Sin embargo, Augusto lo trata de usted y, de esta manera, refleja su respeto y entra en el juego de mantener las distancias. Pero esto no le impide expresar sus diferencias con él y rebatirle si está en desacuerdo. Crea 6. Seguro que conoces a Mortadelo y Filemón, los personajes del célebre cómic de Ibáñez. Imagina que Mortadelo acude a ti, como si tú fueras su inventor, para decirte que está harto de disfrazarse y quiere dejar de hacerlo. Elabora el diálogo que tendría lugar, entonces, entre Mortadelo y tú. Respuesta libre y personal. Esta actividad pretende hacer entender al alumno las características propias del autor que está estudiando al obligarlo a guiarse por los mismos parámetros que este seguía. También le permite ahondar en la importancia de desarrollar su competencia lingüística. En este caso, de lo que se trata es de fomentar su creatividad a través del ejercicio de la escritura creativa, no solo como forma de expresión artística sino como una manera de ayudar al alumno a conocerse a sí mismo. MI PROYECTO: «YO, EMRENDEDOR» – PASOS 1 Y 2-PÁG. 150 En esta unidad vamos a comenzar, paso a paso, y por medio de unas tareas claras y sencillas, con el proceso de creación y exposición en público de tu proyecto o empresa: ■

Paso 1: «Decidir el proyecto»



Paso 2: «El propósito que nos mueve»

El proyecto que se elija puede pertenecer al ámbito personal, profesional o académico. En cualquier caso irá enfocado al desarrollo de la inteligencia colectiva del grupo y de las siguientes competencias: ■

Comunicación lingüística



Competencia digital



Aprender a aprender



Competencias sociales y cívicas



Sentido de la iniciativa y espíritu emprendedor



Conciencia y expresiones culturales

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UNIDAD 5: Instrucciones de uso LECTURA Y COMPRENSIÓN. ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 155 Lee y extrae información 1. Realiza una lectura superficial del texto. ¿De qué trata? El texto propuesto contiene las recomendaciones para el uso prudente, adecuado y efectivo de una lavadora eléctrica, así como las instrucciones para su puesta en marcha. 2. ¿Crees que es una exposición o una descripción técnica? Es una exposición enumerativa de las instrucciones para su uso correcto, funcionamiento y puesta en marcha. 3. ¿Crees que son útiles y necesarias estas guías, o vienen a decirnos cosas evidentes y, por tanto, superfluas? Respuesta libre. Leer estas instrucciones, aunque puedan parecer evidentes, es aconsejable y necesario para evitar consecuencias desagradables o perjudiciales para el usuario. 4. Si te decantas por la última suposición, ¿por qué crees, entonces, que todas las marcas las incluyen? Respuesta libre. Una manera de eludir responsabilidades civiles o penales derivadas del uso de los electrodomésticos por parte de los fabricantes y empresas comercializadoras es dejar bien claro, aunque sea evidente, los riesgos, peligros, usos fuera de los fines del aparato, etc. Interpreta el contenido 5. ¿Crees que se da la suficiente información técnica? (Ten en cuenta que esta es solo una parte de la guía del usuario). Es evidente que, por la razón indicada en la misma pregunta, faltan todas las descripciones técnicas del aparato. 6. ¿Para qué se incluyen los datos preliminares? ¿Qué ventaja o finalidad tiene que esos números sean únicos? Se incluyen para que, en caso de fallo del electrodoméstico, pueda saberse, de cara a la garantía, la fecha de compra, el lugar de su ubicación inicial (de cambiar el sitio podría anularse la garantía) y, por supuesto, la identificación del aparato es crucial con vistas a la aplicación de la garantía o de algún posible defecto de fabricación que hiciera necesario el cambio o devolución del mismo. 7. ¿Para qué es necesario grapar la factura a estas instrucciones? Para dejar constancia oficial de la compra realizada y de la identificación del electrodoméstico. 118

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Analiza la forma 8. ¿Qué tipo de lengua se usa: coloquial o técnica? ¿Es detallada o sucinta? ¿Por qué? La claridad, la objetividad y la denotación son imprescindibles para lograr los mejores resultados en el uso del electrodoméstico. La lengua usada es muy prolija, detallada, con el fin de evitar todo tipo de ambigüedades o falsas interpretaciones que pudieran abocar a un problema de responsabilidades civiles o penales, o cualquier otro tipo de enfrentamiento entre vendedor y comprador. Se usan términos ingleses por convención internacional entre fabricantes y usuarios. 9. ¿Qué formas verbales abundan? Razónalo. Imperativo presente para expresar normas y recomendaciones de uso. Los matices, introducidos por perífrasis verbales obligativas o prohibitivas en ese mismo modo, son también comunes. Valora el contenido 10. ¿Por qué crees que hay tanta preocupación por el riesgo o el peligro? Por evitar responsabilidades civiles o penales. 11. Valora y explica por qué te parecen importantes o no las siguientes indicaciones: ■

Los niños no deben jugar con el aparato. El mantenimiento y la limpieza no deben ser realizados por niños sin supervisión.



No toque la máquina con los pies desnudos ni con las manos o los pies mojados.



No desenchufe la máquina tirando del cable, sino tomando el enchufe.



No abra el cajón de detergentes mientras la máquina está en funcionamiento.



No toque el agua de descarga, ya que puede alcanzar temperaturas elevadas.



En ningún caso fuerce la puerta: podría dañarse el mecanismo de seguridad que la protege de aperturas accidentales.

Respuesta libre. Es aconsejable seguir estas advertencias, ya que de no hacerlo podrían derivarse perjuicios y daños a niños y demás usuarios. Que sean de sentido común no es motivo para eliminar tales recomendaciones: todo el mundo sabe que unir electricidad y humedad es peligroso, que los electrodomésticos no son un juguete, que cuando los aparatos están funcionando no deben ser abiertos, que los enchufes se rompen si tiras del cable… 12. ¿Te parecen científicas las normas de ubicación de la lavadora? Detalla la respuesta. El lenguaje no es científico. Se trata de la exposición de unas instrucciones en un lenguaje sencillo, claro y coloquial para que pueda ser entendido por todos. 119

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13. ¿Es realmente necesario, tal como recomiendan las marcas, leerse y conservar estas guías? Razona la respuesta. Sí, porque en cualquier momento puede surgir alguna duda o problema de uso que puede solventarse con la nueva lectura de las instrucciones. 14. Pregunta a tus padres sobre la función de estas guías y saca tus propias conclusiones. Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, para hacer consciente al alumnado de la competencia comunicativa se aplica en todos los ámbitos de la vida cotidiana. Crea 15. Imagina un móvil que, además de las prestaciones habituales, incluya, por ejemplo, la posibilidad de volar con una carga de 100 kg o de captar señales de sentimientos emitidas por las personas de tu entorno hacia ti. Redacta una guía de usuario y una descripción de ese fenómeno tecnológico. Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como la creatividad para hacer consciente al alumnado de la competencia comunicativa se aplica en todos los ámbitos de la vida cotidiana. TÉCNICA – ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 156 1. Lee los textos al margen. ¿Qué impresión te producen? La explicación de los ismos la encontrarás en la sección de «Educación literaria». Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como la creatividad para hacer consciente al alumnado de la competencia comunicativa se aplica en todos los ámbitos de la vida cotidiana. 2. Busca pinturas cubistas de Pablo Picasso, Georges Braque o Juan Gris. Describe lo que ves y haz una composición literaria de una persona o de una guitarra imitando esa técnica. Actividad libre y personal. Para realizar estas actividades el alumnado debe mirar y asimilar previamente las técnicas que se describen en la unidad. 3. Haz una descripción expresionista de tu clase, tu barrio, tu pueblo… Mira primero cuadros de Edward Munch, Emil Nolde o Ernst Ludwig. Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como la creatividad para hacer consciente al alumnado de la competencia comunicativa se aplica en todos los ámbitos de la vida cotidiana. 120

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

4. Busca cuadros de Salvador Dalí, René Magritte o Joan Miró; luego lee la técnica del surrealismo y utiliza la escritura automática para reproducir tus sueños y tus pensamientos. Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como la creatividad para hacer consciente al alumnado de la competencia comunicativa se aplica en todos los ámbitos de la vida cotidiana. 5. Elabora un retrato cubista, otro expresionista y otro surrealista de la foto de una persona. Comenta con tus compañeros las diferencias. Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como la creatividad para hacer consciente al alumnado de la competencia comunicativa se aplica en todos los ámbitos de la vida cotidiana. ESTUDIO DE LA LENGUA – PUNTO DE PARTIDA-PÁG. 157 1. ¿Recuerdas qué nombre recibe el recurso literario que domina en todos los textos impares? Intenta definirlo con tus propias palabras. Se trata del polisíndeton, que consiste en una acumulación de conjunciones. 2. Fíjate ahora en los textos pares y haz lo mismo con el recurso que aparece en todos ellos. Se trata del asíndeton, que consiste en la supresión de conjunciones. 3. ¿Qué conjunción aparece repetidamente en el texto 1? ¿Sabes de qué tipo es? La conjunción coordinante disyuntiva o. 4. ¿Y la que aparece en los textos 3 y 5? La conjunción coordinante copulativa y. 5. Fíjate en el texto 5, de Galdós. La palabra que aparece dos veces. Indica su categoría gramatical y su función sintáctica. ¿Es la misma en ambos casos? En el primer caso es un pronombre relativo que introduce una oración subordinada relativa. En el segundo caso es una conjunción subordinante completiva que introduce una oración subordinada sustantiva. ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 160 1. En las siguientes oraciones, localiza y clasifica las conjunciones coordinantes que encuentres. ¿Qué tipo de elementos relacionan? ■

Nos iremos el martes, sea por la mañana, sea por la tarde. La conjunción disyuntiva sea…sea introduce grupos preposicionales.

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No recogeré hoy la casa ni quiero que lo hagas tú. La conjunción copulativa ni introduce oraciones.



Es siempre muy atento, tanto con los clientes como con sus compañeros. La conjunción copulativa tanto… como introduce grupos preposicionales.



Hicieron todo cuanto estuvo en sus manos, mas no lograron detener al enemigo. La conjunción adversativa mas introduce oraciones.



Seremos pobres, pero honrados. La conjunción adversativa pero introduce adjetivos.

2. En los siguientes grupos coordinados, ¿tienen los distintos elementos la misma función sintáctica? Y la categoría gramatical, ¿coincide? ■

Tras el largo viaje, llegamos cansados y sin energía. Cansados: GAdj (CPvo); sin energía: GPrep (CPvo).



Es un chico sencillo, pero con las ideas claras. Sencillo: GAdj (Atr); con las ideas claras: GPrep (Atr).



Salid rápidamente y callados. Rápidamente: GAdv (CCM); callados: GAdj (CPvo).



Tanto el Claustro como el Consejo Escolar han votado a favor. Claustro: GN (S); Consejo Escolar: GN (S).



Desconozco sus intenciones o qué le mueve a hacerlo. Sus intenciones: GN (CD); qué le mueve a hacerlo: Sub. Sust. (CD).

3. Recupera los elementos elididos en estas oraciones coordinadas: ■

Domingo ha obtenido quince puntos, e Irene, dieciséis. Ha obtenido (verbo)



Isabel ha terminado ya todas sus tareas, pero yo no. He terminado todas mis tareas (predicado completo).



Mi padre nació en Burgos, y mi madre, en Palencia. Nació (verbo).



Hará muy bueno mañana, y pasado, también. Hará muy bueno (predicado completo).



No nos clasificamos en nuestra categoría ni ellos en la suya. Se clasificaron (verbo).

4. En estas oraciones adversativas, indica cuál es la idea que se infiere del primer elemento y que se contrapone en el segundo: ■

Me gusta mucho esta cazadora, pero necesito ahorrar dinero. Me compraría esa cazadora.



La situación era muy adversa, mas no dudó qué hacer. No era fácil tomar una decisión.



Alexandra es nórdica, pero tiene el pelo oscuro. Será rubia.



Julio está muy delgado, pero tiene mucha fuerza. Será débil.



Tengo la agenda muy apretada, pero te haré un hueco. No tengo tiempo para recibirte.

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5. Cambia y por e y o por u cuando sea necesario: ■

Pedro y Ismael han entregado ya su trabajo. E Ismael



Se encargarán de ello Eva o Óscar. U Óscar



Nunca recuerdo si es de Pontevedra o de Orense. Correcto



Con el frío, hay escarcha y hielo en las carreteras. Correcto



Sevillano y hispalense son gentilicios sinónimos. E hispalense

6. Realiza el análisis sintáctico completo de estas oraciones: Bien

podéis atravesar

el

parque

Det

N

N

bien

podéis rodear

N

GN (CD)

Nexo

lo.

N

GV (PV)

Nexo

GN (CD) GV (PV)

Oración 1

Oración 2

Construcción coordinada disyuntiva Valeria

tiene

N

pelo

castaño

y

ojos

negros.

N

Ady

Nexo

N

Ady

N

GN (CD)

GN (S)

GV (PV) Oración simple predicativa activa transitiva

Mi

hermana

cumple

años

en

abril

y

yo

en

mayo

N N Det

N

N

E

GN (CD)

GN (S)

GN (T)

GV (PV)

una

tremenda

estirada

Det

Ady

N

E

E

GPrep (CCT)

Oración 1 Con

N

GN(T) GPrep (CCM)

N

el

penalti,

Det

N

pero

GN (CD)

GN (S)

GV (PV) Oración 2

no

ganaron

el

partido.

Det

N

N

GN (CD) GV (PV)

Nexo Construcción coordinada adversativa

123

GPrep (CCT)

Mod

GV (PV) Oración 1

N Nexo

paró

GN (T)

Oración 2

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Ni

conozco

a

ese

hombre

Det

N

E

ni

le

GN (T)

N

había visto

antes.

N

N

GAdv (CCT)

GAdv (CCT)

N

GPrep (CD)

GN(CD)

N

GV/PV Nexo

nunca

GV / PV

Oración 1

Nexo

Oración 2

Construcción coordinada copulativa

Me acuerdo

de

E N

su

cara,

Det

N

pero

no

de

GN (T)

su

nombre.

Det

N

E

GPrep (CRV)

Mod

GV (PV)

GN (T) GPrep (CRV) GV (PV)

Oración 1

Nexo

Oración 2

Construcción coordinada adversativa

ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 161 7. Indica el valor que adquiere la conjunción copulativa y en cada una de estas oraciones: ■

Esfuérzate más y aprobarás. Condicional.



Jorge está a punto de llegar y yo estoy aún sin arreglar. Adversativo.



Llegamos tarde y la tienda ya había cerrado. Ilativo.



Madrugaremos, saldremos pronto y estaremos allí los primeros. Orden cronológico/condicional.

8. Haz lo mismo ahora con la conjunción disyuntiva o: ■

Queramos reconocerlo o no, hoy no hemos actuado bien. Concesivo.



Lávalo cuanto antes o dejará mancha. Condicional.



Puedes pasarte por casa el sábado o el domingo. Adición.



Podremos acabar la obra en marzo o abril. Aproximación.

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9. Imagina un contexto para estos enunciados e indica cuál es el valor expresivo con que se emplean las conjunciones que aparecen: ■

Este collar te queda pero que muy bien. Enfático



¿Y no había un candidato más adecuado? Enlace extraoracional



¡Pero qué tonto eres! Enfático



En esa playa había gente y gente. Enfático

ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 163 10. Estas oraciones contienen una conjunción subordinante completiva que introduce una subordinada sustantiva. Cópialas en tu cuaderno y rodea con un círculo la conjunción, subraya la subordinada e indica qué función sintáctica desempeña dentro de la principal: ■

Le pedí al anfitrión que me mostrara el camino. CD



No te olvides de que hemos quedado el domingo. Término



Que el paro juvenil no disminuya es un grave problema. Sujeto



La policía nos preguntó si habíamos visto algo extraño. CD



Estábamos pendientes de si nos daban los resultados. Término



Es posible que salgamos a bailar este fin de semana. Sujeto

11. Subraya la oración subordinada e indica si es sustantiva o relativa: ■

Dicen que ha venido un chico nuevo al instituto. Sustantiva



Este es Javi, el chico que ha llegado nuevo al instituto. Relativa



Van a cerrar el colegio donde estudiamos. Relativa



Me pregunto si todavía trabajará allí nuestra maestra. Sustantiva



Me encontré con mis antiguos compañeros, a quienes no veía desde la infancia. Relativa

12. Subraya la oración subordinada e indica si tiene una función sintáctica dentro de la principal o si, por el contrario, forma una construcción bimembre junto con ella: ■

Como no veníais, me estaba empezando a preocupar. Construcción bimembre



Me pregunto cómo se resolverá este acertijo. CD



Utiliza la lavadora como indican las instrucciones. CCM



Como no seáis puntuales, mañana no os dejaré salir. Construcción bimembre



Ellos llegarán más tarde, de modo que podemos ir empezando. Construcción bimembre

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13. Localiza las oraciones subordinadas y relaciónalas, por su significado, con los tipos que te proponemos. Condicional / Causal / Concesiva / Ilativa / Final ■

Ya que nadie ha estudiado, pospondremos el examen. Causal



Ha llovido estos días, de forma que no hará falta regar hoy. Ilativa



No firmaremos el acuerdo a no ser que acepten nuestras enmiendas. Condicional



No volveré a confiar en él por mucho que se empeñe. Concesiva



Han habilitado un teléfono especial a fin de que los ciudadanos puedan plantear sus dudas. Final

ACTIVIDADES Y TAREAS DE RECAPITULACIÓN-PÁG. 164 2. Indica qué conjunciones coordinantes aparecen. ¿Cuál de ellas es la más frecuente? ¿A qué crees que se debe? Ten en cuenta el sentido global de la canción. Aparecen las copulativas y y ni, siendo esta segunda más frecuente, pues la canción habla de todo lo que no pasó puesto que ninguno de los dos acudió a la cita. 3. Indica si esta conjunción une oraciones, grupos o palabras. Une oraciones. La encontramos en los versos 1 y 2; 4 y 5; 9-10 y11-12; 13 y 14. 4. ¿Hay algún caso en que aparezca utilizada como discontinua? Sí, es discontinua en los versos 9 y 11. 5. Mira el verso 20, ¿cuántos elementos coordina la conjunción y? Coordina cuatro elementos aunque solo aparezca al final: piel, sudor, saliva y sombra. 6. Fíjate en la Y de la estrofa 5, ¿qué función desempeña? En este caso es un enlace extraoracional. 7. Busca ahora conjunciones subordinantes para encontrar una ilativa. Aparece así que en el verso 21. 8. En el texto aparece la palabra que con varios usos. De entre ellas, en dos ocasiones es un pronombre relativo que introduce sendas subordinadas relativas y en otra de ellas es una conjunción completiva. Localízalas. Es pronombre relativo en el verso 18 (que es donde…), 21 (lo que pudo pasar) y en el 23 (aquella noche que fallaste). Es conjunción completiva en el verso 12 (la luna me sugirió que era el momento). 126

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9. La conjunción completiva introduce una subordinada sustantiva, ¿cuál es su función sintáctica? Es una subordinada sustantiva de complemento directo. Tertulia 10. Realiza el análisis métrico de la canción (medida de los versos y rima) y busca recursos literarios. ¿Te parece una letra cuidada? Son versos eneasílabos con rima asonante en los pares: las dos primeras estrofas y la tercera y la cuarta riman entre sí y quedan sueltas la 5 y la 6. Encontramos numerosos recursos literarios: ■

Personificación: la luna me sugirió (vv. 11-12); mi boca fue pasando de las palabras a los hechos (vv. 15-16).



Epítetos: tontas aventuras (v. 7); falsas historias (v. 8).



Metáfora: tembló un pájaro en tu pecho (v. 14); ardiendo en la hoguera (v. 18).



Enumeración: de piel, sudor, saliva y sombra (v. 20).



Derivación: pasar / pasó (v. 21).

11. Piensa en alguna canción actual que te guste y repásala para comprobar si se ajusta a algún tipo de regularidad métrica o si en ella aparecen figuras literarias. Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como la creatividad, para hacer consciente al alumnado de la competencia comunicativa se aplica en todos los ámbitos de la vida cotidiana. 12. Plantead un debate en clase sobre qué le da valor a una canción: el mensaje que nos transmite la letra, la forma en que está escrita, la calidad de la música, la interpretación del cantante y los músicos, que sea pegadiza, la coreografía que la acompaña… Actividad personal y grupal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como la creatividad, para hacer consciente al alumnado de que el pensamiento crítico y la competencia comunicativa se aplica en todos los ámbitos de la vida cotidiana. ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 166 1. Propón, al menos, un sinónimo para estas palabras: comenzar, caballo, comer, blanco, morir, entero, mentón, perro, edil y subir. ¿Son conmutables estas palabras en cualquier contexto? ¿Por qué? 127

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Comenzar: empezar.



Caballo: corcel.



Comer: zampar, manducar.



Blanco: albo.



Morir: fallecer, fenecer.



Entero: íntegro.



Mentón: barbilla.



Perro: can



Edil: concejal



Subir: ascender

Algunas de estas palabras podrían ser conmutables pero otras muchas no, pues pertenecen a registros diferentes aunque el significado semántico sea el mismo. 2. Forma el antónimo de estas palabras: animado, hablar, mortal, obedecer, dormir, típico. ■

Animado: inanimado.



Hablar: callar.



Mortal: inmortal.



Obedecer: desobedecer.



Dormir: velar.



Típico: atípico.

3. Busca un contrario para cada una de estas palabras y clasifícalos en graduales, complementarios o recíprocos: comprar, frío, hombre, padre, alto, tónico. ■

Graduales: frío-caliente; alto-bajo.



Complementarios: hombre-mujer; tónico-átono.



Recíprocos: comprar-vender; padre-hijo.

4. Propón tres ejemplos de palabras homógrafas y otros tres de homófonas. Respuesta libre. Algunos ejemplos: ■

Palabras homógrafas: haya / haya (forma verbal / árbol); cava / cava (forma verbal / cueva); cojo / cojo (forma verbal / aquel que cojea); cabe / cabe (forma verbal / preposición); sal /sal (forma verbal / cloruro sódico); río / río (forma verbal / accidente geográfico); cura /cura (forma verbal / sacerdote)…



Palabras homófonas: tubo / tuvo (forma verbal / pieza cilíndrica); baca / vaca (complemento para el coche / mamífero); vaya / valla (forma verbal / verja); botar / votar (un balón / ejercer el derecho al voto); ola / hola (onda / interjección); onda / honda (curva o elevación de los líquidos / profunda); hay / ay (forma verbal / interjección); abría / habría (verbo abrir / verbo haber); arrollo / arroyo (verbo arrollar / río pequeño)…

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5. Explica con tus palabras y ejemplifica la diferencia entre palabras polisémicas y homónimas. ¿Puedes hacerlo sin diccionario? ■

Son polisémicas aquellas palabras que tienen más de un significado: araña, gato, ratón…



Son homónimas aquellas palabras que, sin tener un origen común, acaban coincidiendo en el significante aunque sus significados son distintos: pez, corte, cola…

No siempre resultará fácil diferenciar estas palabras sin acudir al diccionario, pues a menudo desconocemos el origen de la palabra. Serán polisémicas aquellas que tengan una única entrada en el diccionario con diversos significados; mientras que son homónimas aquellas que tienen distintas entradas en el diccionario. 6. Copia en tu cuaderno la siguiente tabla y complétala con los hiperónimos e hipónimos pertinentes: Hiperónimo

Hipónimos

Herramienta

Alicate, tijera, destornillador, martillo, llave…

Artista

Pintor, poeta, bailarín, actor, cantante…

Hortaliza

Zanahoria, pimiento, pepino, tomate…

Deporte

Tenis, vóleibol, baloncesto, atletismo, gimnasia…

7. ¿Podríamos usar en un texto un hipónimo en lugar de su hiperónimo correspondiente? ¿Y al revés? Razona tu respuesta. No podemos usar un hipónimo cualquiera en lugar de su hiperónimo pero sí al contrario, pues el hiperónimo tiene un significado más amplio. Por ejemplo, si estamos hablando de un tenista, en un momento dado podemos mencionarle con el hiperónimo deportista, pero no con otro hipónimo de este como podría ser futbolista. 8. Copia en tu cuaderno y completa con el parónimo correcto: Parónimos Absorber / Absolver

Absorber la bebida de un trago. / El tribunal absolvió al acusado.

Actitud / Aptitud

Tiene aptitudes para el ballet. / Siempre tiene una buena actitud.

Combinar / Convidar

Pidió un plato combinado. / Los convidados se sentaron a la mesa.

Contesto / Contexto

Te contesto en cuanto lo sepa. / ¿En qué contexto dijo eso?

Especia / Especie

En este bosque crecen especies autóctonas. / ¿Qué especias has echado al guiso?

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Enología / Etnología

La enología estudia el vino y la etnología los pueblos.

Infectar / Infestar

La herida se ha infectado. / Este lugar está infestado de bichos.

Infligir / Infringir

Infringir ciertas normas es un delito. / Le infligió un duro castigo.

Perjuicio / Prejuicio

No debes tener prejuicios hacia las personas. / No actúes en perjuicio de otros.

Procesión / Profesión

Dicen que la procesión se lleva por dentro. / Es arquitecto de profesión.

Salobre / Salubre

Un viento salobre le llegó del mar. / Es un lugar limpio y salubre.

Secesión / Sucesión

Fue una sucesión de calamidades. / La secesión produjo el aislamiento del pueblo.

9. Hemos hablado de la paronomasia como recurso literario, pero es igualmente recurrente a la hora de crear chistes o juegos de palabras, tanto por la gente de a pie como por los profesionales del humor. ¿Te atreverías a crear tus propios chistes basados en este recurso? Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal y lingüístico-verbal, así como la creatividad, para hacer consciente al alumnado de la competencia comunicativa se aplica en todos los ámbitos de la vida cotidiana.

ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 167 1. Revisa todas las palabras de la tabla anterior e inventa una oración con cada una de ellas. Respuesta libre. Proponemos ejemplos: ■

¿Vas a casa? / ¡Ah! Ahora me acuerdo / Vanesa ha llegado ya.



Ahí vive María. / ¡Ay qué daño me has hecho! / No hay sitio para todos.



A ver qué tiempo hace mañana. / Haber venido antes si querías asegurarte buen sitio.



¿Por qué me llamabas? / Se fue porque se cansó de esperar. /Todo tiene su porqué / Los motivos por que actuó así son un misterio para nosotros.



No tiene quince años sino dieciséis. / Si no vienes pronto, nos iremos sin ti.

2. Corrige los errores de este texto: Carmen no ha llegado todavía. Voy a ver por qué se retrasa. ¡Ay!, claro, me dijo que era el último día del curso y que saldrían a dar una vuelta por ahí después de clase y que no la esperáramos si no venía.

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3. Los homófonos también dan lugar a no pocos errores ortográficos. Repasa el significado de los siguientes para corregir los fallos que encuentres: Homófonos Bobina / Bovina: Alcánzame la bobina de hilo. / Es mejor la lana bovina. Calló / Cayó: Se cayó por la escalera. / Por fin se calló la boca. Espirar / Expirar: Espira por la boca. / El plazo expira hoy. Grabar / Gravar: Graba sus iniciales. / ¿Cuánto grava este producto? Halla / Haya: Halla la respuesta. / Espero que no haya problemas. Hojear / Ojear: Ojean nuevos jugadores. / Hojean el libro. Hoya / Olla: Cuécelo en la olla. / Lo enterraron en la hoya. Ingerir / Injerir: Ha ingerido algo tóxico. / Ha injerido modificaciones. Malla / Maya: Ponte una malla para correr. / Visitamos la ciudad maya. Rallar / Rayar: El disco se ha rayado. / ¿Quieres queso rallado? Rebelar / Revelar: El pueblo se rebeló. / Me reveló el secreto. Sabia / Savia: Es una sabia decisión. / Las plantas tienen savia. Valla / Vaya: No apoyarse en la valla. / ¡Que te vaya bonito!

EL DISCURSO. ACTIVIDADES-PÁG. 168 a) Los elementos referenciales ¿crees que pueden ser reales? Describe el escenario. Infórmate del lugar. Sí, corresponden a un lugar concreto de la geografía española. El protagonista narra en primera persona su vida en condiciones extremas en una choza situada en los Picos de Europa, cercana a la población de Sotres —que a 1050 m de altitud, es el pueblo el pueblo más alto de Asturias— pero a mayor altitud: «He descendido monte abajo hacia Sotre». b) Narra el argumento y la situación. ¿Por qué no quiere ir a Francia y cuál es el motivo de haberlo intentado? La situación está descrita en la pregunta anterior. Los personajes están aislados en los Picos de Europa, huidos, escondidos en una situación de guerra. El desconocimiento del transcurso del tiempo añade angustia a la situación. El argumento hace referencia a la situación extrema del protagonista en la que Elena, tras dar a luz, muere. Se narra la dura forma de sobrevivir de un padre, su hijo recién nacido y la vaca que los alimenta en un inhóspito lugar: montaña, frío, nieve, hambre y expectativas trágicas: la irrevocable muerte de los tres seres vivos. 131

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El personaje no quiere ir a Francia porque este era un destino que tenía sentido con su pareja. c) ¿Cuál dirías que es la estructura de este fragmento de la novela? La estructura está condicionada por la escritura autobiográfica del personaje en forma de diario, la única posible en la situación de aislamiento del protagonista. En vez de estar marcado como es habitual en un diario por las fechas, se hace por el número de página. d) ¿Qué elementos morfológicos destacan? Los verbos, como es propio de una narración. e) ¿Quién es el narrador? ¿Y el protagonista? ¿Es objetivo, behaviorista, omnisciente…? El narrador es el mismo protagonista. La narración está supeditada a la visión subjetiva del protagonista. f) ¿En qué persona verbal está escrita la novela? ¿Cómo la clasificarías? Está escrita en primera persona. Es una novela autobiográfica, un diario. g) Describe a los personajes. ■

Elena: solo podemos saber que muere al dar a luz a su bebé.



Bebé sin nombre: hambriento, delgado, desmadejado; convulsivo, a veces gorjea. Esta presencia da algo de importancia a su padre.



Padre: delgado, desnutrido, atemorizado, desilusionado, decepcionado, vencido y convencido de la muerte de todos.

ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 169 1. Comenta con compañeros y familiares si la novela es el género por antonomasia (reúne descripción, diálogo y narración). Luego redacta en tu cuaderno las conclusiones. En principio, no hay ningún género superior a otro. Es cierto que la novela, hoy día, es el género más popular y el más leído, pero este hecho no le concede prevalencia sobre los demás. 2. ¿Cómo crees que se puede mantener el interés en una novela si esta comienza por el desenlace? En Crónica de una muerte anunciada, de Gabriel García Márquez, así ocurre. Se puede mantener gracias a la pericia narrativa de su autor, al dominio de las demás técnicas narrativas: habilidad a la hora de usar los recursos literarios, el ritmo de la prosa, la dosificación de la intriga… En resumidas cuentas, consiguiendo que sea más importante el cómo narrar que el qué se narra.

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3. Escribe las razones a favor o en contra para escribir una novela cuyo tiempo externo transcurra en un solo día. Infórmate y lee alguna novela, como Un día en la vida de Iván Denísovich, de Aleksandr Solzhenitsyn, Ulises, de James Joyce, o Retahílas, de Carmen Martín Gaite. La acción de todas ellas transcurre más o menos en ese tiempo. A favor ■ Sencillez en el desarrollo cronológico. ■ Posibilidad de concentrarse en la lectura para seguir la vida del personaje. ■ Uso de numerosos recursos literarios que confiere a la obra mayor entidad estética.

En contra ■ Complicación por los necesarios flash back. ■ Demasiada mezcla de tiempos, pensamientos, acciones.

■ Novedad; gusto por la experimentación. 4. Explica cómo pueden influir los saltos temporales y el llamado tiempo interno de los personajes para construir una novela cuya acción se desarrolle en 24 horas. Esta técnica es fundamental en las novelas que suceden en tan corto periodo de tiempo. Nos permiten salirnos de ese tiempo limitado y viajar, adelante y atrás, por la vida de los personajes de manera que se puede narrar toda su vida si es preciso. Del mismo modo se puede reflejar sus pensamientos, sus sueños y deseos. Esta técnica permite asimismo la dosificación de la información y la creación de expectativas por medio del recurso de la intriga. 5. A continuación, escribe en tu cuaderno el argumento de la última novela que hayas leído. Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal y lingüístico-verbal, así como la creatividad, para hacer consciente al alumnado de la competencia comunicativa se aplica en todos los ámbitos de la vida cotidiana. 6. Elabora la estructura de una novela tradicional: con planteamiento, nudo y desenlace. Más adelante le puedes añadir todo lo demás para convertirla en una novela. Respuesta libre y personal. ■

Presentación de los personajes con los nombres y las partes más relevantes de sus biografías; relación entre ellos.



Acciones, puntos de vista enfrentados de los personajes de los que se deriva una acción conflictiva y su desarrollo.



Resolución, positiva o negativa, del enfrentamiento anterior.

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EDUCACIÓN LITERARIA – PUNTO DE PARTIDA-PÁG. 171 1. En este enlace puedes escuchar dos bellísimos poemas de Juan Ramón Jiménez: : «El color de tu alma» y «Su sitio fiel». ¿Qué valor le da al sol en el primer poema? En el segundo aparece un motivo recurrente en su poesía: el mar. ¿Cómo está tratado? ¿Podrías decir qué simboliza? En el primer poema el sol representa el máximo de la belleza, sobre todo cuando se refleja en la amada; en esos momentos Juan Ramón Jiménez habla del «oro». El poeta, aficionado a los conceptos absolutos y a las imágenes procedentes de la naturaleza, acaba identificando el sol con la amada y asimila su belleza al astro más relevante para él. El mar en «El sitio fiel» es tratado como el elemento que, al unirse con el cielo, consigue el cénit, alcanzar la plenitud del alma, en una palabra, la eternidad, tan ansiada por Juan Ramón Jiménez en su poesía. Y esto es, precisamente, lo que simboliza el mar, que es también el fin de los caminos, el lugar en el que se acaba desembocando, al más puro estilo manriqueño.

2. Juega tú también con el arte. Atrévete a hacer un caligrama. Tienes varias opciones para realizarlo: ■

Un poema que tú te inventes: esta es la mejor opción, sin duda.



Elegir algún poema o estrofa de los autores que hemos estudiado hasta ahora.



Seleccionar un fragmento de una canción que te guste. Al fin y al cabo, las letras de las buenas canciones son poesías.

Luego podéis poner en común todos los caligramas de la clase y elegir el que más os haya gustado. Respuesta libre y personal. Esta actividad pretende hacer entender al alumno las características propias del movimiento literario que está estudiando al obligarlo a guiarse por los mismos parámetros que este se guía. También le permite ahondar en la importancia de desarrollar su competencia lingüística. En este caso, de lo que se trata es de fomentar su creatividad a través del ejercicio de la escritura creativa, no solo como forma de expresión artística sino como una manera de ayudar al alumno a conocerse a sí mismo. Tertulia Pensad en una de las más conocidas formas de expresión artística: el baile. Seguro que conocéis un montón de estilos: los bailes latinos, el hip hop, electro dance, shuffle… ¿Podemos considerar arte estos estilos comparándolos con el ballet clásico? ¿Por qué? ¿Suponen una ruptura con los moldes clásicos? Debatid en clase sobre este tema. Os ayudará mucho para defender vuestra postura, sea cual sea, informaros del origen de estos estilos modernos y lo que pretendían expresar. 134

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Respuesta libre y personal. Estas actividades están pensadas para que el alumno sea capaz de desarrollar su capacidad de reflexión, su espíritu crítico y, a la vez, favorecer no solo su asertividad sino también su inteligencia emocional a la hora de exponer y defender sus ideas frente a los compañeros. Todo esto lo debe llevar a concluir lo importante que es la competencia lingüística por su presencia constante en todos los órdenes de la vida.

EL RETO-PÁG. 174 Debes rellenar esta tabla con las principales diferencias entre la generación del 98 y la novecentista del 14. Para ello, ten en cuenta no solo el texto de Azorín, sino todo lo que ya sabes sobre ellas. No te olvides de incluir las diferencias estilísticas. Generación del 98

Generación novecentista del 14

Casticismo

Europeísmo

Autodidactismo

Formación académica

Libertad metódica

Método científico

Visión esencialista y trágica del problema de Análisis más templado y sereno del problema España de España Espíritu trágico

Espíritu clásico

Exaltación del pasado y la tradición

Aspiración a la modernidad

Subjetividad

Rigor y objetividad

Léxico sencillo y sobrio

Renovación y riqueza lingüística

Mayor interés por el contenido

Mayor interés por la forma

Ahora te proponemos que ahondes un poco en el tema de Europa. Como sabes, España pertenece a la UE desde 1985 y los europeos compartimos unas directrices comunes. En la línea de lo que pensaban los autores que estamos viendo, surge la siguiente pregunta: ¿crees que Europa realmente supone una ayuda para los problemas que actualmente tiene España o es, más bien, un lastre? Elabora un miniensayo en el que razones y aportes ejemplos que apoyen tu postura. Respuesta libre y personal. Estas actividades están pensadas para que el alumno sea capaz de desarrollar su capacidad de reflexión, su espíritu crítico y consiga realizar un texto adecuado, coherente y cohesionado en el que aparezcan bien integradas todas sus ideas acerca de un tema concreto. También le debe servir para ejercitar la técnica ensayística, diferente a otras que ya ha practicado, y poder, así, discernir sus diferencias. Todo esto lo debe llevar a concluir lo importante que es la competencia lingüística por su presencia constante en todos los órdenes de la vida.

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ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 175 1. Este poema pertenece a Eternidades (1918). Debes localizar en él, con ejemplos concretos, la evolución poética de Juan Ramón Jiménez y los cambios que experimentó su poesía. Los tres primeros versos suponen el primer contacto de Juan Ramón Jiménez con la poesía, el descubrimiento de una poesía sencilla e ingenua, como la que encontramos en su primera etapa, en sus contactos iniciales con la poesía. Después empieza «a dar la batalla por el modernismo» y su poesía comienza a llenarse de los elementos ornamentales propios de la lírica modernista («Luego se fue vistiendo de no sé qué ropajes… Llegó a ser una reina fastuosa de tesoros»), y el poeta se da cuenta de que ese no es el camino poético que quiere seguir (versos 6 y 9). Por fin, la poesía aparece despojada de todo lo superfluo, reducida a la esencia, desnuda como en los orígenes, y Juan Ramón Jiménez descubre así su auténtico fin poético: «¡Oh pasión de mi vida, poesía / desnuda, mía para siempre». ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 177 2. Quizás no sepas lo que son troteras y danzaderas. Debes averiguarlo y, para ello, te damos una pista: el primero que utilizó la palabra troteras fue el Arcipreste de Hita. Infórmate del significado y origen de ambas palabras. En este fragmento del Libro de buen amor se recogen las siguientes palabras de Juan Ruiz: Después fise muchas cántigas de dança é troteras Para judías, et moras, é para entendederas Para en instrumentos de comunales maneras El cantar que non sabes, ollo á cantaderas. Estas troteras y danzaderas forman parte de la sociedad picaresca del siglo XIV y, así, Pérez de Ayala las utiliza en el sentido de prostitutas y bailarinas. 3. ¿Qué visión se da de España en el texto? ¿Qué recursos estilísticos utiliza el autor para transmitir dicha opinión? La visión que se da de España es la de un país atrasado, anclado en el pasado, algo primitivo, que, en realidad, según uno de los participantes en el diálogo, no ha producido nada de valor, solo algo superficial, marginal, que persigue más la evasión que cualquier cuestión intelectual. Respecto a los recursos estilísticos, vemos que abundan las oraciones interrogativas que, en muchos casos, buscan más afirmar que cuestionar. Son oraciones que giran en torno al mismo aspecto: la nula aportación de España a la civilización europea y, para ello, recurre a esta modalidad oracional interrogativa que contienen muy pocas variaciones entre ellas y abunda el paralelismo («¿Qué ha hecho España? ¿Qué ha producido España?»). El asíndeton de la segunda pregunta produce la sensación de mayor duración en el tiempo y se intensifica la idea del aislamiento de España con respecto a Europa. La repetición final de troteras y danzaderas acentúa el sentido de estas expresiones. 136

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DEMUESTRA LO QUE HAS APRENDIDO-PÁG. 181 Lee y comprende el texto 1. Observa lo potentes que son las imágenes del poema. Anota las imágenes que te han venido a la cabeza al leer el texto y relaciónalas con las sensaciones que trata de transmitir el poeta. Respuesta libre y personal. Esta actividad está pensada para que el alumno sea capaz de desarrollar su imaginación y vincularla a la poesía. De esta forma entenderá mejor el poder evocador de lo poético y su capacidad para crear imágenes que se vinculan con el mundo de los sentidos y despiertan la imaginación y la inteligencia del lector. 2. ¿Crees que la tipografía ayuda a crear esas imágenes? ¿Por qué? Lee el poema en alto, lentamente, haciendo pausas donde aparece //. Sin duda, las separaciones entre los versos obligan a hacer unas pausas que favorecen que las imágenes, muy potentes, se instalen en el cerebro y perduren en la imaginación hasta leer el siguiente verso. Por ejemplo, tras la gran separación que obliga a hacer una pausa muy prolongada del verso 9 («Y el viento») es más fácil reproducir mentalmente tanto la sensación como el sonido del viento. Analiza el contenido 3. ¿En qué estación, momento del día y lugar se sitúa el yo poético? Señala en el texto los versos que justifican tu respuesta. En el verso primero queda claro que nos encontramos en una noche de invierno, se habla de la nieve y de cómo resbala la noche. En el segundo, para ratificar lo dicho anteriormente, también se habla de la niebla; y las nubes que inundan el vacío, de las que se habla en el verso 6, tienen que ver con el vaho en el que se transforma el aliento a causa del frío, así como el viento que gime de los versos 9 y 10. También es evidente que el yo poético se encuentra en la orilla del mar (verso 12), junto al puerto (verso 7). 4. ¿Qué tono emplea el autor: triste, alegre, melancólico, irónico…? Justifícalo. El tono, al igual que el paisaje que describe, es bastante inquietante, teñido de cierta sensación de soledad (verso 12) y melancolía (versos 11-13). Analiza la forma 5. Señala los rasgos vanguardistas que puedes apreciar en el poema. Los encontramos no solo en una tipografía peculiar, que trata de realzar el contenido del poema, también vemos la importancia que se le da a lo sensorial y a la imagen, tratando de dar la impresión de una creación espontánea, siempre en libertad, fruto de un intento de experimentación lingüística. 137

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Esto es, como se aprecia en el poema, una forma bastante hermética de entender el arte. Sin duda, estos versos no van dirigidos a una amplia mayoría de lectores. 6. Localiza dos metáforas en el texto. ¿Remiten al mundo de lo sensorial? ¿Por qué? ¿Qué efecto consiguen? Las «nubes» del verso 6, que se refieren al vaho, y «la estrella que humea entre mis dedos», que se identifica con el cigarro, son dos metáforas muy sensoriales, puesto que ambas nos trasladan al mundo de los sentidos y las sensaciones y se mimetizan perfectamente con la atmósfera que Huidobro recrea en el poema para trasladarnos a ese entorno frío, inquietante y solitario de una playa de noche junto al puerto. 7. Descubre las personificaciones y fíjate en los verbos a los que van asociadas. ¿Qué connotaciones aportan al poema? Expresiones como «resbalar la noche», «la canción caía» o «el viento gime» son personificaciones y van asociadas al tiempo atmosférico: la noche resbala porque antes se ha mencionado la nieve, la canción cae, al igual que los copos, y el viento gime porque es un entorno marino. Pero, además, aportan connotaciones de inquietud, de cierto desasosiego, que encajan muy bien con el ambiente que transmite el poema. Crea 8. ¡Atrévete con las greguerías! Inspírate en objetos cotidianos, frases hechas o eslóganes publicitarios y realiza, al menos, tres greguerías. Luego, elabora un bonito diseño por ordenador con tu greguería preferida o escríbela artísticamente. Finalmente, pide permiso para colgarla en alguna pared del aula. Respuesta libre y personal. Esta actividad pretende hacer entender al alumno las características de los textos propios del autor que está estudiando al obligarlo a guiarse por los mismos parámetros que este se guía. También le permite ahondar en la importancia de desarrollar su competencia lingüística. En este caso, de lo que se trata es de fomentar su creatividad a través del ejercicio de la escritura creativa y de su capacidad plástica, puesto que ambas constituyen formas de expresión artística que pueden servir al alumno para desarrollar sus habilidades y conocerse a sí mismo.

MI PROYECTO: «YO, EMPRENDEDOR» – PASOS 3 Y 4-PÁG. 182 En esta segunda unidad vamos a continuar, paso a paso, y por medio de unas tareas claras y sencillas, con el proceso de creación y exposición en público de tu proyecto o empresa: ■

Paso 3: «Diseño del modelo de negocio: una espina de pescado»



Paso 4: «El análisis de la idea: un personaje llamado DAFO»

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El proyecto va enfocado al desarrollo de la inteligencia colectiva del grupo y de las siguientes competencias: ■

Comunicación lingüística



Competencia digital



Aprender a aprender



Competencias sociales y cívicas



Sentido de la iniciativa y espíritu emprendedor



Conciencia y expresiones culturales

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UNIDAD 6: Momentos que quitan el aliento LECTURA Y COMPRENSIÓN. ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 187 Lee y extrae información 1. Tras una lectura rápida indica el tema del texto. El tema es el descontento por las formas actuales de vida y el deseo de otras más humanas, posibles y perdidas. La insatisfacción de lo material frente a lo espiritual. 2. ¿Cuál es la impresión extraída; ¿en qué estás de acuerdo?, ¿en qué no? Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, para hacer consciente al alumnado de la competencia comunicativa se aplica en todos los ámbitos de la vida cotidiana. En este caso, la actividad va enfocada al desarrollo, al mismo tiempo, de la capacidad de reflexión y actitud crítica ante la realidad y el mundo en que vivimos. 3. Infórmate sobre el autor. Vida, profesión, momento en que escribe la carta. George Dennis Carlin (Nueva York 1937 – Santa Mónica 2008), descendiente de irlandeses católicos. Cómico, actor de la contracultura en Estados Unidos, empezó a hacer monólogos en la calles y en el instituto. Tras abandonar los estudios se alistó en las Fuerzas Aéreas donde se hizo técnico de radares. Trabajó de disc jockey y formó un dúo cómico con Jack Burns. En la década de los setenta, ya solo, cambia radicalmente su aspecto y el contenido de sus monólogos, ganándose críticas de cáustico, irreverente y airado, llegando incluso a ser arrestado por obscenidad. En 1975, en el cénit de su carrera, Carlin dejó de actuar sin dar explicación alguna para regresar en 1981 a los escenarios y comenzar su carrera de actor. Se le otorgó a título póstumo el Premio Mark Twain de Humor Americano. Durante su vida grabó 25 discos, 14 especiales de la HBO, publicó 5 libros, participó en varias películas y protagonizó su propia serie de televisión. G. Carlin escribió esta carta poco después de la muerte de su esposa. Interpreta y valora el contenido 4. Resume el argumento. Usando la paradoja, Carlin hace un resumen, un retrato bastante exhaustivo de la realidad contemporánea donde prima la velocidad, el gasto, el consumo, lo material, lo externo…, que brilla con una pátina de supuesto éxito y progreso y que, sin embargo, supone la anulación u ocultación los valores humanos, que supuestamente teníamos antes de este triunfo desaforado del capitalismo deshumanizador.

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Después de un repaso por todos estos aspectos de la realidad en que hemos sucumbido los seres humanos, haciéndonos creer que hemos logrado el éxito y el progreso, concluye con unas recomendaciones simples, sencillas, que siempre han estado ahí: amor, amad, compartid sobre todo los pensamientos, hablad; somos mortales y disfrutad esas potencialidades no son para siempre. 5. ¿Crees que G. Carlin está hablando de nuestra época? Por supuesto que está hablando de nuestra época. Podemos rastrear desde el primer momento detalles, datos, hechos de nuestra vida cotidiana: …tenemos edificios altos, carreteras más anchas, pero puntos de vista más estrechos. Gastamos más, pero tenemos menos; compramos más, pero disfrutamos menos. Tenemos casas más grandes, pero familias más pequeñas; más comodidades, pero menos tiempo. Tenemos más estudios, pero menos sentido; más conocimiento, pero menos juicio; somos más expertos, sin embargo más problemáticos; tenemos mejor medicina, pero menos bienestar. Bebemos demasiado, fumamos demasiado, despilfarramos imprudentemente; conducimos muy rápido, nos irritamos demasiado. Pernoctamos hasta muy tarde, nos levantamos demasiado cansados; leemos muy poco, miramos demasiada televisión, y rezamos muy rara vez. Hemos multiplicado nuestras posesiones, pero reducido nuestros valores. Hablamos demasiado, amamos muy rara vez, y odiamos muy a menudo.

6. ¿Qué sentimiento, qué preocupación, qué espíritu anima a G. Carlin a escribir un texto de estas características? ¿Crees que está de acuerdo con el mundo que vive? ¿Qué le preocupan más los aspectos humanos espirituales o los materiales y externos? George Carlin ama la vida, pero no la forma que esta tiene de desarrollarse en esta época. Por eso critica lo que le parece deshumanizante y propone formas de ser y actuar más inteligentes que nos harían felices por ser más acordes con los valores humanos. Este texto nace de la preocupación por un mundo inauténtico y de una actitud solidaria y amorosa hacia sus semejantes. 7. ¿Cuáles son los puntos más destacables para ti? ¿Con cuáles te identificas y con cuáles no? Haz una lista de cada uno de ellos. Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, para hacer consciente al alumnado de la competencia comunicativa se aplica en todos los ámbitos de la vida cotidiana. En este caso, la actividad va enfocada al desarrollo, al mismo tiempo, de la capacidad de reflexión y de la actitud crítica ante la realidad y el mundo en que vivimos. 8. ¿Por qué se aconseja amar, hablar, comunicar los preciosos pensamientos de nuestra mente? Razónalo. Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como la creatividad, para hacer consciente al alumnado de la competencia comunicativa se aplica en todos los ámbitos de la vida cotidiana. En este caso, las actividades van enfocadas al desarrollo, al mismo tiempo, de la capacidad de reflexión y actitud crítica ante la realidad y el mundo en que vivimos. 141

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9. ¿Crees que se da un enfrentamiento entre lo rápido, desechable, lo superficial, lo material… y el amor, la reflexión, la vida disfrutada…? Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como la creatividad, para hacer consciente al alumnado de la competencia comunicativa se aplica en todos los ámbitos de la vida cotidiana. En este caso, las actividades van enfocadas al desarrollo, al mismo tiempo, de la capacidad de reflexión y actitud crítica ante la realidad y el mundo en que vivimos. Sí, desde luego. El autor nos mueve, continuamente, entre dos polos, lo auténtico/lo inauténtico, que degrada o realiza al ser humano. 10. Reflexiona y argumenta a favor o en contra de las siguientes frases: ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■

Leemos muy poco, miramos demasiada televisión. Escribimos más pero aprendemos menos. Tenemos más conocimiento pero menos juicio. Hemos conquistado el átomo pero no nuestros prejuicios. Bebemos demasiado, fumamos demasiado, despilfarramos imprudentemente. Tenemos mejor medicina pero menos bienestar. Hemos multiplicado nuestras posesiones pero reducido nuestros valores. Compramos más pero disfrutamos menos. Hemos aprendido a ganarnos la vida pero no a vivir.

Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como la creatividad, para hacer consciente al alumnado de la competencia comunicativa se aplica en todos los ámbitos de la vida cotidiana. En este caso, las actividades van enfocadas al desarrollo, al mismo tiempo, de la capacidad de reflexión y actitud crítica ante la realidad y el mundo en que vivimos. Analiza la forma 11. ¿Qué conjunciones abundan? ¿Coordinantes, subordinantes y dentro de ellas qué clases? ¿Cuáles son las formas verbales dominantes? Conjunciones coordinantes, sobre todo adversativas; es frecuente, también el asíndeton que yuxtapone u oculta la coordinación copulativa. En este orden: presente indicativo en 1.a persona del singular; pretérito perfecto compuesto en la misma persona; imperativo presente, en 2.a persona. 12. ¿Qué figuras retóricas o recursos literarios predominan en el texto? Antítesis, contraposición, paradoja, ironía.

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13. Crees que la carta responde según lo visto a lo que se anuncia en un principio: «La paradoja de nuestro tiempo es…». Estás de acuerdo con todos los contrastes y las paradojas. Sí. Toda la carta está estructuralmente construida sobre ese recurso. 14. Hay una estructura muy definida marcada por tres formas sintácticas muy claras a lo largo de todo el texto. Intenta descubrirlas y describir su mecanismo. Te doy una pista: verbo…, conjunción adversativa; «Estos son tiempos de… pero…»; «Acuérdate», «daos»… Ya lo hemos indicado en realidad, en la respuesta 11: estructura enumerativa de estructuras sintácticas coordinada adversativa correspondiéndose con cada uno de los bloques temáticos. Crea 15. Toma cinco aspectos positivos del texto y otros cinco negativos (más si los necesitas) y, teniendo en cuenta que George Carlín fue también «monologuista» cómico, escribe un texto humorístico de no más de cinco minutos para representarlo en clase o en algún evento cultural de tu Centro. Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como la creatividad, para hacer consciente al alumnado de la competencia comunicativa se aplica en todos los ámbitos de la vida cotidiana. En este caso, las actividades van enfocadas al desarrollo, al mismo tiempo, de la capacidad de reflexión y actitud crítica ante la realidad y el mundo en que vivimos. TÉCNICA – ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 188 1. Escucha… Muchos poemas se han pasado a canciones. Nombra cantautores que se han dedicado a ello. Ahora busca tres poetas de cuyos versos se hayan hecho canciones, escribe sus nombres en tu cuaderno y escucha esos poemas musicados. ■

Paco Ibáñez, Joan Manuel Serrat, L. E. Aute, Javier Krahe.



Blas de Otero, Antonio Machado, Rafael Alberti.

Nombra tres cantantes de rap o de hip hop. ¿Qué temas tratan sus canciones? ¿Estos cantantes tienen algo que ver con los juglares? ■ ■

El Mangui, Tote King, Chojin, Zatu, Kase-O, Nach Scratch… Temas sociales, de actualidad con mucha presencia urbana. Se recitan o cantan situaciones de injusticia social, críticas al sistema, la vida en los guetos y sectores marginales de las grandes ciudades.



Salvando las diferencias de analfabetismo que daba todo su sentido a los juglares, ambos se mueven dentro de una tradición oral en la que la finalidad es la información, el entretenimiento, la creación de opinión y de difusión de los acontecimientos e ideas de la sociedad en que realizan su actividad. El rap.

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2. Tus preferencias. ¿Cuál son tus poetas y poemas favoritos? Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como la creatividad, para hacer consciente al alumnado de la competencia comunicativa se aplica en todos los ámbitos de la vida. 3. Lee poesía. La poesía la llevamos dentro; solo hay que dejar que aflore. Para ello, es fundamental leer poesía y escucharla como si fuera música. Busca y lee los versos de estos poetas que te recomendamos: ■

La extraña armonía y la difícil sencillez de los poemas de Bécquer.



El nocturno «Una noche», de José Asunción Silva.



La naturalidad de Ángel González.



La profunda alegoría amorosa de Juan de la Cruz.



La humanidad de Blas de Otero: «Un relámpago apenas», «Cuerpo de la mujer», «Hombre»...

Actividad personal de respuesta libre. En este caso, de lo que se trata es de fomentar el gusto por la lectura de textos poéticos y hacerle reflexionar sobre la importancia del ritmo en la poesía. Esto también sirve para poner de manifiesto la relación entre la literatura y otras artes, en este caso, la música. También persigue que el alumno se vaya formando su propio gusto estético al 4. Anota tus observaciones en una libreta o en tu grabadora. Actividad personal de respuesta libre. En este caso, de lo que se trata es de fomentar el gusto por la lectura de textos poéticos y hacerle reflexionar sobre la importancia del ritmo en la poesía. Esto también sirve para poner de manifiesto la relación entre la literatura y otras artes, en este caso, la música. También persigue que el alumno se vaya formando su propio gusto estético al conocer poemas de la literatura española con los que se pueda sentir identificado. 5. Quédate en silencio: ausculta tu sentimiento y siente. Escucha tus emociones, tus inquietudes, tus recuerdos, lo doloroso, lo hermoso… Respuesta libre y personal cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal ahondando en el conocimiento de las propias emociones y sentimientos. Se trata de fomentar la capacidad creativa del alumnado y su competencia en comunicación lingüística, haciéndole reflexionar al mismo tiempo sobre una nueva manera de entender la poesía. 6. Deja volar la imaginación. Cuando la imaginación y el sentimiento te lleven lejos, y llegues a un punto en el que no seas capaz de expresar lo que sientes porque todo te resulte inefable, por profundo, por íntimo, por espiritual, entonces… ¡Bravo! ¡Ya lo has conseguido! Respuesta libre y personal cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal ahondando en el conocimiento de las propias emociones y sentimientos. Se trata de fomentar la capacidad creativa del alumnado y su competencia en comunicación lingüística, haciéndole reflexionar al mismo tiempo sobre una nueva manera de entender la poesía. 144

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7. Escribe todo eso; luego le darás forma. Escribe… ¡Estás haciendo poesía! ¡Ya estás inmerso en el ritmo y en el hallazgo de metáforas, imágenes, personificaciones...! Respuesta libre y personal cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal ahondando en el conocimiento de las propias emociones y sentimientos. Se trata de fomentar la capacidad creativa del alumnado y su competencia en comunicación lingüística, haciéndole reflexionar al mismo tiempo sobre una nueva manera de entender la poesía. 8. Escribe un poema de amor (seguro que tienes a una persona destinataria de tus versos). Léelo en voz alta unas cuantas veces. Si algo te suena mal, cambia, pule... Ahora léeselo a esa persona. Respuesta libre y personal cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal ahondando en el conocimiento de las propias emociones y sentimientos. Se trata de fomentar la capacidad creativa del alumnado y su competencia en comunicación lingüística, haciéndole reflexionar al mismo tiempo sobre una nueva manera de entender la poesía. IMPORTANTE: Todos estos ejercicios constituyen un pequeño taller de poesía. De ahí la necesidad de que el alumnado trabaje de manera personal. ESTUDIO DE LA LENGUA – PUNTO DE PARTIDA-PÁG. 189 1. Fíjate en los fragmentos sombreados en azul, ¿podrías sustituirlos por un pronombre neutro como eso o ello? Sí, se puede hacer en todos los casos. Por ejemplo, en la primera: ¿Es verdad eso? 2. ¿Qué función sintáctica tendría eso en cada oración? Es sujeto en la primera y la tercera oración (Es verdad eso; Es cierto eso); término de un grupo preposicional complemento de régimen en la quinta (Se dio cuenta el Mochuelo de eso); y complemento directo en el resto (El padre dice eso; Mi padre quiere eso; Comprendió eso). 3. ¿Qué palabra introduce todos los segmentos en azul? ¿Cuál es su categoría gramatical? Todos los segmentos vienen introducidos por la conjunción completiva que. 4. Localiza los numerales cardinales que hay en el texto. ¿Podríamos escribirlos con cifras en vez de con palabras? Tres (meses) y once (años) (línea 22); dos (los dos se asemejaban…) (línea 31). Deben escribirse con palabras, según están, pues son cifras cortas insertas en un texto escrito. 5. Fíjate en el verbo advertir que aparece en negrita, ¿qué complemento argumental lleva? Lleva un complemento directo, también en forma de oración: «que se estaba bien». 145

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6. Inventa ahora una oración en la que advertir vaya acompañado de un complemento de régimen. ¿Qué otro complemento verbal aparece? ¿El significado del verbo es, en este caso, el mismo que en el texto? Llevan complemento de régimen oraciones tipo: Advirtió a los alumnos de que el examen sería difícil; Los advirtió de que cogieran paraguas, pues iba a llover; El doctor me advirtió de los riesgos de la operación… En todos estos casos, además del complemento de régimen, aparece un CD (a los alumnos; los; me). El significado del verbo cambia en esta construcción. En estos casos significa ‘poner algo en conocimiento de alguien’, mientras que en el texto es sinónimo de ‘reparar’ o ‘darse cuenta’. ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 191 1. Subraya la subordinada sustantiva de cada oración y relaciónala con cada una de las funciones sintácticas que pueden desempeñar. ■

Pregunta a Juan quién llamaba antes a la puerta. CD



Me inquieta que me mires de ese modo. Sujeto



Confío en que el tiempo mejore para el fin de semana. Término de GPrep (CRV)



Lejos de acobardarse, se creció ante la adversidad. Término de GPrep (CAdv)



Las ganas de ver el resultado la animaban a esforzarse. Término de GPrep (CN)



No estoy seguro de haber entendido la respuesta. Término de GPrep (CAdj)

2. Ahora escribe tú una de cada tipo. Respuesta libre. Proponemos ejemplos: ■

Sujeto: Me inquieta que no sepan volver. / Me gusta que me toquen el pelo.



CD: No sé de quién es este jersey. / Me preguntó si nos había gustado la película.

Término: ■

De un GPrep (CRV): Desconfío de que el pedido llegue puntual. / Insistió en que nos quedáramos a cenar.



De un GPrep (CN): La duda de quién habría sido la ponía nerviosa. / No tengo ni idea de cómo se hace esto. De un GPrep (CAdj): Estoy feliz de haber recibido este premio. / Estaba cansada de que le preguntaran siempre lo mismo.

■ ■

De un GPrep (CAdv): Hemos estado cerca de conseguirlo. / Pide permiso antes de entrar en la sala.

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3. Elige solo las oraciones que incluyen una subordinada sustantiva, subráyala e indica su función sintáctica. ■ ■ ■ ■ ■

Quiero que estéis todos listos a las siete de la mañana. CD Si quiere hablar con un agente, pulse 1. Cuéntanos si tu experiencia ha sido positiva. CD No me gustaría llegar tarde el primer día. Sujeto No he leído aún el libro que me prestaste.

4. Localiza las subordinadas de infinitivo que aparecen e indica su función. ■ ■ ■ ■ ■

No notamos nada raro al entrar en la casa. Comenzar en una escuela nueva siempre es duro. Sujeto No se puede fumar en los lugares públicos. Necesito localizar este edificio en un mapa. CD Estaba aliviado de no tener que repetir el examen. Término de GPrep (CAdj)

ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 192 5. Realiza el análisis sintáctico de las siguientes oraciones: Me

extraña

que

no

haya hablado

N

de

su

nuevo

trabajo

Det

Ady

N

E

GN

Mod

(CI)

N

todavía.

GN (T)

N

N

GPrep (CRV)

nexo

GAdv (CCT)

GV (PV)

GV (PV)

Oración subordinada sustantiva de sujeto (S) Oración compuesta

Los

abuelos

disfrutan

mucho

de

jugar

con

sus

nietos.

Det

N

E N

GN (T) GPrep (CCCompañía) GV (PV)

E Det.

N GN (S)

N

GAdv (CCCant)

T GPrep – Sub. sust. infinitivo (CRV) GV (PV)

Oración compuesta 147

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¿Sabes



qué

se

le

echa

a

nexo N

N

GN (CD)

Partícula impersonal

GN (CI)

E

este

plato?

Det

N GN (T)

N

GPrep (CI)

GV (PV) N

N

Oración subordinada sustantiva (CD)

GV (PV)

GN (S)

GV (PV) Oración compuesta

Adivina

quién

me

nexo

N

N

GN (CD)

llamó

ayer

N N

E

GAdv (CCT)

GN (S) N

por

la

noche.

Det

N GN (T)

GPrep (CCT)

GV (PV) Oración subordinada sustantiva (CD) GV (PV) Oración compuesta

ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 194 6. Copia en tu cuaderno las siguientes oraciones y completa los espacios con de o de que según convenga. ■

Nos acordamos de que vivimos momentos felices durante nuestras últimas vacaciones.



Acordamos que iríamos a la playa estas vacaciones.



Me alegro mucho de que todo haya ido bien.



Me alegra que estés ya recuperado.



Le advirtieron de que llevara ropa de cambio.



Advirtieron que olía a quemado.

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7. Corrige los errores cuando sea necesario e indica el nombre del fenómeno que se ha producido. ■

Estaba seguro de que no fallarías. Queísmo



Me pidió de que la acompañara. Dequeísmo



Avisa en caso de que no puedas venir. Queísmo



Me fijé en que parecía preocupado. Queísmo



No iremos puesto de que no tenemos dinero. Dequeísmo



Ya tengo ganas de que llegue el buen tiempo. Queísmo



No optaréis al premio a no ser de que paséis este examen. Dequeísmo



Insistieron mucho de en que nos quedáramos, pero debíamos irnos. Dequeísmo



Trata de que todo salga bien mañana por la tarde. Queísmo

8. Subraya la subordinada sustantiva e indica la función sintáctica del interrogativo o exclamativo en cada caso. ■

Indícale a quién debe entregarle cada paquete. (a quién: CI)



Dime con cuánta gente contamos para la celebración. (con cuánta gente: CRV)



¿Sabes tú con qué hay que limpiar una mancha de tinta? (con qué: CCInstrumento)



No entiendo de dónde saca tanta energía tu hermana Laura. (de dónde: CRV)



El detenido ignoraba de qué se le acusaba. (de qué: CRV)



¿A quién me dijiste que habías visto? (a quién: CD)



No he decidido aún con quién me iré de vacaciones. (con quién: CCCompañía)

Todas las subordinadas sustantivas subrayadas funcionan como CD del verbo de la oración principal. ACTIVIDADES DE RECAPITULACIÓN-PÁG. 196 2. Analiza las oraciones subrayadas en el texto. Es

extraño

V cop

N

N

GAdj (Atr) GV (PN)

que

nexo

no

la

arrastrase

la

corriente.

Mod

GN (CD)

N

Det

N

GV (PV) Oración subordinada sustantiva Sujeto Oración compuesta

149

GN (S)

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

Ordené

que

forzasen

la

puerta

de

la

casa.

Det

N

E Det

GN (T)

N

GPrep (CN)

N

GN (CD)

nexo

GV (PV)

N

Oración subordinada sustantiva (CD) GV (PV) Oración compuesta

Ignoro

si

hubo

alguna

etapa

intermedia.

Det

N

Ady

N

GN (CD)

nexo N

GV (PV) Oración subordinada sustantiva (CD) GV (PV) Oración compuesta

Era

evidente

que

había esperado

mayor

colaboración

por parte de

Jaime Astarloa. N

V cop

E Ady N N

GAdj (Atr)

N

GN (T) GPrep (CN)

N

GN (CD)

nexo

GV (PV)

GV (PN)

Oración subordinada sustantiva (CD) Oración compuesta

Le

preguntaba

si

había visto

alguna

vez

este

anillo.

Det

N

Det

N

N N GN (CI)

GN (CCT)

nexo N

GV (PV) Oración subordinada sustantiva (CD) GV (PV) Oración compuesta

150

GN (CD)

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

3. Los dos fragmentos resaltados en negrita son subordinadas sustantivas. Indica a qué verbo complementan y cuál es su función. La primera es el término del complemento de régimen del verbo percatarse. La segunda también es término pero, en este caso, del grupo preposicional complemento del nombre del sustantivo duda: No cabe duda de que… 4. Aparte de las analizadas en los ejercicios anteriores, quedan aún en el texto algunas sustantivas. Localiza al menos una. Respuesta libre. Algunos ejemplos: Eso nos permite

Parecía

suponer

que la echaron al agua poco antes de

que amaneciese. O. sub. sustantiva (CAdv) – T Oración subordinada sustantiva (CD) Oración subordinada sustantiva (CD) Oración compuesta

que hubiesen degollado a una ternera. Oración subordinada sustantiva (S) Oración compuesta

Parecía interesado en

comprobar

si la descripción era bastante realista para impresionarlo. Oración subordinada sustantiva (CD) Oración subordinada sustantiva (CAdj) – T Oración compuesta

5. Las siguientes oraciones están extraídas de las líneas que siguen al fragmento leído. Analízalas. ¿Tal vez

quisieron

arrancar N

le

una

confesión?

N

Det

N

GN (CI)

N

GN (CD) GV (PV)

GAdv (Mod)

N

Oración subordinada sustantiva de infinitivo de CD GV (PV) Oración compuesta

¿Sabe

usted

si

nexo

esa

mujer

tenía

enemigos?

Det

N

N

GN (CD)

GN (S)

GV (PV)

N

N

Oración subordinada sustantiva (CD)

GV (PV)

GN (S)

GV (PV) Oración compuesta

151

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

El

policía

consideró

que

ya

había perdido

demasiado

tiempo

con

N Det

(CCT)

N

N

de

esgrima.

E

T

N

E

GPrep (CN) GN (T)

GN (CD)

GPrep (CCComp)

nexo N

maestro

Det

GAdv

Det

el

GV (PV)

Oración subordinada sustantiva (CD)

N

GN (S)

GV (PV) Oración compuesta

Estoy

seguro

de

que

la

muerte

del

marqués

E

T

y

la

de

esa

Vcop

mujer

están

N

Vcop

Det

Det

N

E

GPrep (CN)

nexo

nx

N

GN (T GPrep (CN)

GN (S)

E

GPrep (CAdj)

N

GAdj (Atr) GV (PN) Oración compuesta Quiero

saber

si

sospecha

de

mí.

E

GN (T)

N nexo N

GPrep (CRV) GV (PV)

Oración subordinada sustantiva (CD) GV (PV)

N

Oración subordinada sustantiva de infinitivo (CD) Oración compuesta

Celebro

ser

le

útil.

V cop

N

N

N

GN (CI)

GAdj (Atr)

GV (PN) N

Oración subordinada sustantiva de infinitivo (CD) GV (PV) Oración compuesta

152

relacionadas.

Mod

N GAdj (Atr)

GV (PN)

Oración subordinada sustantiva (T)

N

N

directamente

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

Lamento

no

poder ayudar

le.

Mod

N

GN (CD)

GV (PV) N

Oración subordinada sustantiva de infinitivo (CD) GV (PV) Oración compuesta

Diremos

que

sigo requiriendo

su

estimada

colaboración,

Det

Ady

N

N

señor

N

GN (CD)

nexo

N

GV (PV)

N

Astarloa.

GN (Ap) GN (Voc)

Oración subordinada sustantiva (CD) GV (PV) Oración compuesta

La

prueba

es

que

estar

+

participio

está

usted

citado

Perífrasis verbal

V cop

mañana

en

Perífrasis verbal

N Det

N

GN (Atr)

N

nexo

N

N

GV ( PV)

GN ( S)

GV (PN)

N

Oración subordinada sustantiva (S)

sabe

de

dónde

venía.

N E

GN (T)

Gprep (CCL) nexo

N

GV (PV) N

N

GN (S)

Oración subordinada sustantiva (CD) GV (PV) Oración compuesta

153

GAdv (CCT) GV (PV)

Oración compuesta

Nadie

E

mi

despacho.

Det

N GN (T)

GPrep (CCL)

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

6. Analiza estas otras oraciones prestando especial atención a la función del nexo. No

sabremos

quién

es

el

asesino

hasta

el

final

del

libro.

de +

el

nexo

Det Det

N

N

GN (S) Mod

N

N

E

GN (Atr)

Det

GV (PN)

N

E

T GPrep (CN)

GN (T)

Oración subordinada sustantiva (CD)

GPrep (CCT)

GV (PV) Oración compuesta

Me

admira

cuánta

imaginación

tienen

los

escritores.

N

Det

N

nexo Det

N GN (CD)

GN (CI)

N

GV (PV)

GV (PV)

GN (S)

Oración subordinada sustantiva (S) Oración compuesta

No

me acuerdo

de

qué

estantería

cogí

el

libro.

Det

N

nexo Det E

N GN (T)

GPrep (CCL)

N

GN (CD)

GV (PV) Mod

N

GPrep – Oración subordinada sustantiva (CRV) GV (PV) Oración compuesta

154

N

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

Crear

suspense

N N

durante

E

GN (CD)

todo

el

libro

Det

Det

N

tiene

mucho

mérito.

Det

N

GN (T) GPrep (CCT)

GV (PV)

N

Oración subordinada sustantiva de infinitivo (S)

GN (CD) GV (PV)

Oración compuesta 7. Relee el fragmento de El Camino que aparecía en la página 189 y realiza las siguientes actividades: ■ Pasa a estilo indirecto las ocho primeras intervenciones del diálogo entre los dos niños. Respuesta libre. Ofrecemos modelo: El Mochuelo interrogó a la Uca-uca si era verdad que su padre se iba a casar con la Guindilla. Ella afirmó que eso decían, pero el niño quería saber quién lo decía. Entonces la niña respondió que «ellos» y el Mochuelo le volvió a inquirir qué decía ella. La niña replicó que nada y, a continuación, el niño le preguntó qué decía su padre. A lo que ella contestó que su padre decía que se casaba para que ella tuviera una madre. ■ Subraya las oraciones subordinadas sustantivas que hayas formado y comprueba su función sintáctica. Subrayado en el ejercicio anterior. Todas las oraciones deberían ser CD. ■ ¿Tienen todas el mismo nexo? ¿De qué depende? Aparecen con las conjunciones completivas que o si y también con interrogativos si se introduce una interrogativa parcial. Tertulia 8. Los últimos años han proliferado en televisión las series policiacas o ficciones en las que personas de a pie se ven involucradas en turbios crímenes. Pero mucho antes de existir la televisión, la literatura ya había exprimido estos asuntos. ¿Habéis leído alguna novela policiaca? ¿Algún cuento u obra de teatro que gire en torno a un asesinato? Haced memoria y organizad una tertulia en la que recordéis y recomendéis a vuestros compañeros esas obras. Actividad personal y grupal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal y hacer consciente al alumnado de que el pensamiento crítico y la iniciativa personal se aplican en todos los ámbitos de la vida cotidiana y, especialmente, en el proceso de aprender a aprender a lo largo de toda la vida.

155

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 197 1. Consulta el Diccionario panhispánico de dudas, en su versión impresa o digital, para resolver las siguientes cuestiones: ■

¿Cuál es el nombre de los habitantes de Bruselas? ¿Y el de los de Washington? Bruselenses y washingtonianos, respectivamente.



¿Escribirías México, Méjico o es indiferente? México. Ambas están aceptadas, pero se recomienda la forma con x por ser la empleada en el propio país y también la mayoritaria en Hispanoamérica.



¿Cómo se pronuncia Miami? Según se escribe: [miámi], y no intentando imitar la pronunciación inglesa.



¿Debemos pronunciar rádar o radar? Debemos pronunciar [radár]; es una palabra aguda en castellano.



¿Cómo harías el plural de currículum? ¿Y cómo pronunciarías curriculum vitae? Para la escritura correcta de currículum, curriculum vitae y la formación de su plural puede consultarse la Nueva gramática de la lengua española de la RAE y la página de la Fundéu (): — Según las normas ortográficas de las Academias de la Lengua del 2010, que anulan lo dispuesto tanto en el Diccionario (del 2001) como en el Diccionario panhispánico de dudas (del 2005), la palabra currículum se considera plenamente adaptada al español, por lo que se escribe con tilde y en redonda. Su plural es currículums, según la Gramática académica. En cambio, es impropio el uso de «currícula» porque es el plural de la voz latina correspondiente, no de la española, y porque en español las voces basadas en los plurales latinos también tienen significación singular, como bacteria, vela, errata y adenda (obviando que en latín hay varios plurales, en función del caso gramatical). De hecho, justamente «currícula» se usa en singular como sinónimo de «plan de estudios», aunque la RAE lo rechaza y prefiere «currículo». En cuanto a curriculum vitae, al ser una expresión latina se escribe en cursiva y sin acentuar. Es un cambio normativo introducido en la Ortografía, pues con anterioridad se prefería la grafía «currículum vítae», ahora considerada incorrecta por las Academias de la Lengua. Al ser un latinismo, debemos dejarlo tal cual está si queremos usarlo en plural, indicando este rasgo solo mediante el artículo: los curriculum vitae. Finalmente, conviene recordar la alternativa currículo, cuya escritura no presenta problema alguno, como tampoco su plural: currículos. — Podemos pronunciarlo [currículum bítae], como en latín clásico; o [currículum bíte], como en latín vulgar, pero no [bitáe].

156

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO



Para escribir el nombre de los puntos cardinales, de los signos del Zodiaco o de las notas musicales, ¿usarías mayúscula o minúscula? Los signos del Zodiaco se escriben en mayúscula porque son nombres propios; pero son comunes y se escriben, por tanto, con minúscula, cuando designan a personas nacidas bajo cierto signo. Los puntos cardinales también se escriben en mayúscula, pues son nombres propios, cuando designan a cada uno de los cuatro puntos: Norte, Sur, Este y Oeste. Pero se escriben con minúscula para hablar de una zona (Vengo del norte del país) o usados como aposición (la cara norte). El nombre de las notas musicales se escribe en minúscula.



El plural correcto de esquí, ¿es esquís o esquíes? Ambas son correctas.



¿Cuáles son los femeninos de los sustantivos médico y testigo? Médica y testigo, respectivamente. Testigo es común en cuanto al género, de modo que para hablar de una testigo mujer usaríamos el artículo: la testigo.



¿Cómo formarías el superlativo de cursi? Usando el interfijo -l-: cursi-l-ísimo



Todos sabemos que adjetivos como grande tienen comparativos irregulares. Entonces, ¿sería incorrecta una oración como Mi casa es más grande que la tuya? Aunque exista la forma mayor, también es correcto hacer el comparativo más… que.



¿Son correctas las formas almóndiga y cocreta? Los diccionarios las recogen como formas propias del habla popular, pero no son correctas.



¿Sabrías formar los numerales ordinales correspondientes a 50 y 80? Quincuagésimo y octogésimo, respectivamente.



Si predecir y bendecir son derivados de decir, ¿cómo formarías su participio? Bendecido y predicho, respectivamente.



¿Debemos decir padecer algo o padecer de algo? ¿Pueden emplearse en los mismos contextos? Existen ambas construcciones, pero tienen distinto significado. Se usa padecer algo para una dolencia o enfermedad y padecer de algo para indicar la parte del cuerpo que nos duele: Padece una enfermedad rara. / Padece de la rodilla.



¿Qué usos podemos hacer del punto y coma (;)? Para usar los elementos de una enumeración cuando estos son largos; para relacionar oraciones independientes relacionadas semánticamente; delante de ciertos conectores…

157

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

2. Repasa las preguntas de la actividad anterior y escribe una relación del tipo de cuestiones que podemos consultar en un diccionario de dudas. Formación de plurales; formación de femeninos; conjugación verbal; pronunciación de expresiones de origen extranjero; uso de mayúscula inicial; usos de signos de puntuación; gentilicios; numerales… ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 199 1. Repasa la teoría de la página anterior y completa con la forma adecuada del número doce: ■

Alicante, 12 de diciembre de 1998.



El corredor terminó en la duodécima / decimosegunda posición.



El capítulo 12 es el más interesante.



Hoy me he levantado a las doce de la mañana.



Tocamos solo a un doceavo de la pizza.



Mi bisabuela nació en el año 12 del siglo pasado.



La defunción se produjo a las 12 horas.



La gasolinera más próxima se encuentra a 12 km.



Marta ha sacado un doce en selectividad.

2. Corrige los errores que encuentres en las siguientes oraciones: ■

Me han operado en el hospital 12 de octubre. Doce



Hemos quedado a las 7 y cuarto. Siete



Un cincuenta % de los encuestados desaprueba la medida. 50



Abrid el libro por la página veintitrés. 23



Tiene un genio de 1 000 demonios. Mil

3. Completa estos enunciados sobre ti mismo: Respuesta modelo: ■

Tengo dieciséis años, puesto que nací en 2001 y hoy es 25 de marzo de 2017.



Mi número favorito es el nueve.



De la música antigua prefiero la de los años sesenta.



Dedico al ordenador unos cuarenta minutos al día.



Mi código postal es el 28806.

158

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

4. Escribe el ordinal correspondiente de las siguientes cifras: 11 undécimo/decimoprimero

12 duodécimo/decimosegundo

13 decimotercero

20 vigésimo

31 trigésimo primero

42 cuadragésimo segundo

53 quincuagésimo tercero

64 sexagésimo cuarto

75 septuagésimo quinto

86 octogésimo sexto

97 nonagésimo séptimo

100 centésimo

5. Corrige los errores que encuentres relacionados con los numerales: ■

Tengo veintiún camisetas de mi equipo de fútbol. Veintiuna



Hoy celebramos nuestro cinco aniversario. Quinto



La quinceava edición del festival se celebrará en Cádiz. Decimoquinta



Pronto será mi dieciséis cumpleaños. Decimosexto



Es la vigesimotercer persona más rica del mundo. Vigésimo tercera



Cruzó la meta en catorceava posición. Decimocuarta



Voy a sacar un 10 en este examen. Diez

EL DISCURSO-PÁG. 200 Lee el siguiente texto y responde a las preguntas que te planteamos: a) Busca el significado de las palabras. (Usamos el diccionario de la RAE) ■

Rielar Del lat. *refilāre, der. de filum 'hilo'. 1. intr. Vibrar, temblar. 2. intr. poét. Brillar con luz trémula.



Fatuos Lleno de presunción o vanidad infundada y ridícula. Falto de razón o de entendimiento.



haz1 Del lat. fascis. 1. m. Atado de mieses, lino, hierba, leña o cosas semejantes. 2. m. Conjunto de partículas o rayos luminosos de un mismo origen. 3. m. Anat. Conjunto de fibras musculares o nerviosas agrupadas en paralelo.

159

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

4. m. Geom. Conjunto de rectas que pasan por un punto, o de planos queconcurren en una misma recta. 5. m. pl. Fasces de cónsul romano. ■ haz2 Del lat. acies 'fila', con la h de haz1. 1. f. desus. Tropa ordenada o formada en unidades. ■ haz3 Del lat. facies. 1. f. Cara o rostro. 2. f. Cara de una tela o de otras cosas, que normalmente se caracteriza por sumayor perfección, acabado, regularidad u otras cualidades que la hacen másestimable a la vista y al tacto. 3. f. Bot. Cara superior de la hoja, normalmente más brillante y lisa, y connervadura menos patente que en la cara inferior o envés. 4. f. desus. Fachada de un edificio. ■

Alcaná: Calle o sitio en que estaban las tiendas de los mercaderes.



Embaidores: Embaucadores, engañadores.



Malandrines: Del it. malandrino 'salteador'. 1. adj. Maligno, perverso, bellaco. U. t. c. s. 2. adj. Perú. ratero (ladrón). 3. adj. Perú. Dicho de una persona: De mal vivir.

b) ¿Crees que estos relatos son ficticios? ¿Por qué? Son relatos ficticios. El primero es una leyenda en la que Fernando sufre la atracción de una mujer de bellísimos ojos verdes que le invita a sensaciones únicas y acaba en un abrazo amoroso con ella que supone su desaparición en las aguas del lago. c) ¿Cuál de ellos es microrrelato y cuál leyenda? Razónalo. Microrrelato es la segunda narración. En ella se da de una manera hiperbreve un tema con unidad, un universo cerrado. 160

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

Leyenda, el primer relato. Se dan hechos fantásticos, imposibles ligados a una temática amorosa idealizada. d) ¿A qué público crees que se destina esta literatura? El primero a un público en general. El microrrelato, más bien, a un público especializado que pueda entender las sutilezas literarias que suponen por lo menos la lectura y conocimiento del Quijote. e) ¿Qué mueve a Fernando a abrazar las aguas? ¿Quién es la mujer de los ojos verdes? La seducción de la belleza, la atracción amorosa que resulta de ella. Un fantasma, un espíritu, una visión de la mente trastornada, el ansia de belleza y de amor. f) ¿Cómo se llama «el mago que enredaba sus asuntos»? Miguel de Cervantes. g) Lee un cuento tradicional completo de los hermanos Grimm. ¿Qué función tienen los cuentos tradicionales de los hermanos Grimm que has leído? ¿Y las otras narraciones breves? Más o menos todas las narraciones pretenden entretener, enseñar, transmitir los valores tradicionales del grupo social en que se cuentan. h) Dividid la clase en grupos y asignad un autor de relato breve a cada grupo: grupo A: José María Merino; grupo B: Julio Cortázar; grupo C: Edgar Allan Poe, etc. En cada grupo debéis distribuir a cada uno de los participantes un relato diferente del autor que os haya tocado. Tendrás que leer el que te corresponde a ti y, luego, contar la narración al resto de tus compañeros. Actividad personal y grupal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como la creatividad. En este caso, se trata de fomentar el gusto por la lectura de textos narrativos y hacerle reflexionar sobre la importancia de leer de forma dramatizada un relato y saber contar oralmente una historia al resto de compañeros. Esta actividad también persigue que los alumnos se vayan formando su propio gusto estético al conocer relatos de la literatura en lengua española con los que se pueda sentir identificados, o bien que la lectura de un fragmento pueda suscitar el gusto por la lectura e invite a leer el libro completo. ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 201 1. Investiga y redacta en tu cuaderno el significado de: ■

Aforismo: máxima o sentencia que se propone como pauta en alguna ciencia o arte.



Epitafio: inscripción que se pone, o se supone puesta, sobre un sepulcro o en la lápida o lámina colocada junto al enterramiento.

161

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO



Epigrama: frase breve e ingeniosa, frecuentemente satírica. Composición poética breve en la que, con precisión y agudeza, se expresa un motivo por lo común festivo o satírico. En la Antigüedad griega y latina, inscripción de carácter generalmentefunerario y dedicatorio.



Greguería: Gritería. Invención literaria del escritor español Ramón Gómez de la Serna, que consiste en una metáfora breve e ingeniosa.

2. Imagina que trabajas de canguro y que no sabes cómo entretener a los niños que cuidas porque se ha ido la luz. Sin ordenador, ni móvil, ni escribir, ni dibujar. ¡Conviértete en juglar! Inventa oralmente una historia y cuéntasela. Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como la creatividad y hacer consciente al alumnado de que la competencia en comunicación lingüística se aplica en todos los ámbitos de la vida cotidiana. 3. Escucha durante varias veces el programa Microrrelatos en cadena (se emite en la Cadena SER un día a la semana, no más de media hora). Propón en tu clase un concurso similar (cincuenta palabras por microrrelato). Actividad personal y grupal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como la creatividad. En este caso, se trata de fomentar el gusto por la escritura de textos narrativos. Esta actividad también persigue que los alumnos se vayan formando su propio gusto estético al conocer otros relatos con los que se pueda sentir identificados, o bien que la lectura de un fragmento pueda suscitar el gusto por la lectura e invite a leer el libro completo. 4. Visita unas ruinas, un palacio o un castillo, relaciónalo con un hecho o personaje extraño que conozcas o del que hayas oído hablar. Construye una leyenda con esos elementos. Como guía puedes leer las Leyendas, de Bécquer; o Cuentos de la Alhambra, de Washington Irving. Actividad personal y grupal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como la creatividad. En este caso, se trata de fomentar el gusto por la escritura de textos narrativos. Esta actividad también persigue que los alumnos se vayan formando su propio gusto estético al conocer otros relatos con los que se pueda sentir identificados, o bien que la lectura de un fragmento pueda suscitar el gusto por la lectura e invite a leer el libro completo. 5. Escribe una narración o relato breve de intriga sobre un hecho impactante de actualidad. Actividad personal y grupal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como la creatividad. En este caso, se trata de fomentar el gusto por la escritura de textos narrativos. Esta actividad también persigue que los alumnos se vayan formando su propio gusto estético al conocer otros 162

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

relatos con los que se pueda sentir identificados, o bien que la lectura de un fragmento pueda suscitar el gusto por la lectura e invite a leer el libro completo. EDUCACIÓN LITERARIA – PUNTO DE PARTIDA-PÁG. 203 1. Fíjate en las imágenes que recogen la segunda y la tercera estrofa del poema de Altolaguirre. ¿Con qué ismo las relacionarías? ¿Por qué? El ismo con el que más se relaciona es con el surrealismo, que cultivó sobre todo en su obra Ejemplo, de 1927. Las imágenes tan potentes que aparecen en este poema («alta llama / de tela blanca y cabellos» o «si derribaran mi frente / los toros bravos saldrían») que crean mundos alternativos, nos remiten a un universo onírico y crean asociaciones particulares y extrañas así lo demuestran. 2. ¿Qué ambiente y qué tipo de personajes son los que aparecen en la acotación de ValleInclán? ¿Qué enunciados del texto apoyan tu respuesta? El ambiente que esta acotación de Valle-Inclán refleja un ambiente algo sórdido y desagradable («las uñas negras, los dedos rayados del iris»). Nos imaginamos un lugar oscuro, en el que aparece un personaje realmente degradado, de hecho Valle-Inclán nos la presenta como «la Bruja del tapadillo», y nos la animaliza tratándola como una lechuza cuando dice: «mete la cabeza coruja». Es, desde luego, una acotación que nos introduce en el mundo esperpéntico de su obra. Tertulia En esta unidad vamos a ver cómo se renovó la escena teatral. Ahora mismo, en las grandes ciudades, hay una gran oferta teatral, aunque se lleva diciendo desde hace muchos años que el teatro está en crisis. Pregunta a varias personas con edades comprendidas entre 15 y 25 años si les gusta el teatro, si van con asiduidad o no y por qué. Realiza esta misma encuesta entre gente de 25 a 45 años y, finalmente, entre personas mayores de 45. Elabora una sencilla gráfica con los resultados y compáralos con los de tus compañeros. Analizadlos entre todos y comentad las conclusiones que se desprenden de estos datos y si, efectivamente, se puede hablar de crisis teatral. Respuesta libre y personal. Esta actividad tiene como objetivo continuar con el desarrollo de la competencia lingüística, asimismo debe servir para incentivar su capacidad de reflexión y espíritu crítico mediante los datos que extrae de sus propios recursos. EL RETO-PÁG. 206 Seguro que entre los compañeros de la clase hay estupendos percusionistas y grandes actores y actrices en potencia, capaces de conseguir este reto: preparar la recitación del poema de Lorca «La cogida y la muerte» que pertenece al Llanto por Ignacio Sánchez Mejías y ponerle un fondo de percusión impactante, acorde con el contenido del poema. Cuando lo estéis elaborando, tened muy presente el ritmo que se logra por medio de la repetición del verso: «A 163

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

las cinco de la tarde», ¿qué efecto consigue? No olvidéis que hay una gradación a lo largo del poema que persigue conseguir un clímax al final. Procurad que esto se note en la percusión. Respuesta libre y personal. Esta actividad pretende ahondar en la importancia de transmitir al alumno la necesidad de desarrollar su competencia lingüística. En este caso, de lo que se trata es de fomentar su capacidad creativa y hacerle reflexionar sobre la importancia del ritmo en la poesía de Lorca, del efecto que causa la repetición. Esto también sirve para poner de manifiesto la relación entre la literatura y otras artes, en este caso, la música. ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 206 1. Investiga quién fue Ignacio Sánchez Mejías y su relación con los miembros de la generación del 27. Ignacio Sánchez Mejías (1891-1934) fue un torero, amigo de muchos intelectuales y artistas del momento, entre ellos varios autores de la Generación del 27 y un mecenas de los mismos. Él mismo escribió varias obras de teatro y colaboró en el célebre homenaje a Góngora que se celebró en Sevilla. En este enlace se puede ver un vídeo muy interesante sobre su figura: . 2. Federico García Lorca, uno de los más destacados miembros de la generación, le dedicó una importante obra, Llanto por Ignacio Sánchez Mejías. Léela en el enlace . Averigua qué motivó la composición de esta obra y a qué subgénero lírico pertenece. También es célebre porque Ignacio Sánchez Mejías tuvo una desgraciada muerte, sufrió una grave cornada tras una corrida de toros de la que acabaría muriendo. Su amigo, Federico García Lorca, escribió el Llanto por Ignacio Sánchez Mejías, una de las grandes elegías de la historia de la literatura española, en las que es evidente el dolor por la pérdida del amigo. 3. También hubo varias mujeres que participaron de las ideas estéticas de la generación del 27. En este enlace puedes conocerlas: . Elige a una de ellas y elabora una exposición oral en clase sobre su vida y su obra ayudándote de una presentación digital. Respuesta libre y personal. Estas actividades están pensadas para que el alumno sea capaz de desarrollar su capacidad de información, de selección de datos y de indagación en un personaje concreto y consiga realizar un texto adecuado, coherente y cohesionado en el que aparezcan bien integrados todos los contenidos que ha descubierto. También le debe servir para descubrir la labor de tantas mujeres, aisladas del mundo de la cultura durante tanto tiempo, pero cuya obra merece ser destacada. De la misma forma, puede ejercitar la técnica expositiva y la utilización de la tecnología para sus propios fines. Todo esto lo debe llevar a concluir lo importante que es la competencia lingüística por su presencia constante en todos los órdenes de la vida.

164

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 210 4. Localiza en los siete poemas de los márgenes la idea central y las características de cada autor. Autores

Idea central

Pedro Salinas (La voz a ti debida)

El recuerdo melancólico de un beso.

Salinas es el gran poeta del amor en su generación. En este poema se ve el proceso que constituye su concepción del amor: exaltación del amor y la amada, esta plenitud acaba en resignación y dolor ante su pérdida.

Jorge Guillén («Las doce en el reloj»)

Plenitud vital del mediodía.

Estilo sencillo, condensado e intenso. Refleja una sensación de plenitud ante todo lo creado, ante el mismo hecho de existir, que solo es posible en el tiempo. Esto lo describe a través de el reflejo en la naturaleza (árboles, pájaros…), en lo creado, de este momento de plenitud del día.

Gerardo Diego («El ciprés de Silos»)

Admiración ante la majestuosidad del ciprés de Silos, símbolo de su religiosidad y aspiración a Dios.

Equilibrio entre el clasicismo y la vanguardia. Combina a la perfección la versificación más tradicional (es un soneto, con el endecasílabo canónico), pero, a la vez, combina imágenes procedentes de las vanguardias («mástil de soledad», «ascender, como tú, vuelto en cristales»…). También centra su atención en un elemento del paisaje, motivo recurrente en su poesía, que, además, le sirve para simbolizar su religiosidad, su aspiración a Dios.

Vicente Aleixandre (extracto de «Unidad en ella»)

Sensación de fusión con todo lo creado que experimenta el poeta al amar el cuerpo de su amada.

Es un poema centrado plenamente en lo humano. También aparece la muerte, como parte de la vida y de lo absoluto. El impulso erótico se ve como algo absolutamente necesario porque es la manera de comunicar el amor al universo. Este impulso también es tratado como fuerza que puede llevar a la muerte, pero esta muerte forma parte de la vida, de lo absoluto. Las imágenes del poema, compuesto en un magistral verso libre, son de influencia claramente surrealista («cráter que me convoca con su música íntima»).

Rafael Alberti («El mar. La mar»)

Añoranza del mar

Este poema tiene el tono claramente nostálgico de buena parte de su poesía, sobre todo cuando aborda el motivo del paraíso perdido, condensado, en este caso, en el mar. Es un poema, como tantos otros suyos, de una enorme musicalidad y plasticidad que esta la línea de las formas poéticas más tradicionales.

Federico García Lorca («Gacela del

Fuerza del impulso erótico que, pese a los inconvenientes,

Dentro del mundo poético que Lorca crea, este poema llama la atención por la fuerza de sus imágenes, de clara influencia surrealista (“con la lengua quemada/ de lluvia de sal”), así como por el poder simbólico de la noche y el

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Características propias de los autores

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amor desesperado»)

hace inevitable la unión de los amantes.

día. Se percibe en él una de las facetas más reseñables del universo lorquiano, que es su violencia, sobre todo en lo que se refiere a la relación erótica que él ve, como lo único pleno ante la imposibilidad de lograr una relación amorosa auténtica (problema de la homosexualidad en su tiempo). Elige una forma poética, la gacela, de la tradición árabe que él siempre admiró.

Luis Cernuda («Donde habite el olvido»)

Deseo de llegar al olvido ante el dolor que le supone el choque entre la realidad y el deseo.

Este poema, como el resto de su obra, giran en torno a un tema central: el choque entre la realidad y el deseo. En este poema, como en muchos más, es fundamental la presencia de la naturaleza (piedra, viento, ortigas…), así como las imágenes vanguardistas (versos 14 y 15), procedentes fundamentalmente del surrealismo. Es evidente la desolación del poeta ante una relación amorosa frustrada (no olvidemos su condición de homosexual), por eso anhela llegar a esa región en la que no existe ni amor, ni deseo, solo el recuerdo de un olvido.

5. Busca otro poema del autor que tú elijas, realiza su análisis métrico y, sin decir de quién se trata, da pistas a tus compañeros para que lo identifiquen. Respuesta libre y personal. Esta actividad trata de repasar los conceptos básicos de la métrica y de que el alumno profundice en su conocimiento de la generación del 27.

DEMUESTRA LO QUE HAS APRENDIDO-PÁG. 213 Lee y comprende el texto 1. Averigua por qué dice Max Estrella que el esperpentismo lo ha inventado Goya. Este enlace te puede ayudar a responder la pregunta: . Goya, al igual que Valle-Inclán, creó todo un mundo en sus obras de arte. El mundo goyesco que más podemos asimilar al esperpento valleinclanesco, es el de las pinturas negras, aquellas piezas inquietantes que, en un principio, decorarían las paredes de la Quinta del sordo, en las que los cuerpos aparecen deformados, los contornos desdibujados, las figuras descentradas generando una sensación de desequilibrio y todo es sordidez, oscuridad y fealdad. Al igual que lo que Valle - Inclán trata de reflejar en Luces de bohemia. 2. ¿Qué imagen proyecta un espejo cóncavo? ¿Qué relación guarda con el esperpento? Investiga qué había en el callejón del Gato. Es una imagen deformada. El espejo proyecta la imagen real de la persona pero sometida a un proceso de deformación, lo cual provoca el efecto de algo grotesco, ridículo, perfectamente reconocible pero que mueve, en cierto modo, a la lástima. Esto es exactamente lo que Valle-Inclán 166

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pretendía: dar una imagen de España reconocible, pero sometida a una deformación sistemática para que se perciba lo que había degenerado debido a los grandes males políticos y sociales sufridos y que la habían convertido, prácticamente, en una parodia de sí misma. A principios del siglo XX, en el Callejón del Gato (una callecita muy pequeña que, en realidad, se llama calle de Álvarez Gato, junto a la Plaza de santa Ana, en pleno centro de Madrid) había un establecimiento que tenía unos espejos que deformaban la imagen que en ellos se reflejaba y servían como reclamo. La gente se divertía mirándose en ellos, como si de una atracción circense se tratara. Valle-Inclán se movía mucho por esta zona, cercana al Ateneo y al Teatro Español. 3. En el texto aparece un ismo, ¿cuál? ¿Qué caracterizaba a este movimiento vanguardista? Escribe el ismo que está más cerca de la concepción estética del esperpento y justifica tu respuesta. El ismo que aparece es el ultraísmo que es, en realidad, una síntesis de otros ismos puesto que su papel es más divulgador que creador. Lo que más tratan de renovar los ultraístas es la metáfora y, sobre todo, aporta interesantes hallazgos tipográficos que darían lugar al caligrama. Los nombres que los alumnos deben recordar, vinculados a este ismo, son los de Guillermo de Torre y Jorge Luis Borges. El ismo que más cerca estaba del esperpento era el expresionismo, ya presente en las pinturas negras de Goya. Este movimiento vanguardista trataba de reflejar el impacto que producía en el ser humano el mundo moderno que, para los seguidores de este ismo, se había convertido en algo salvaje e inhumano y, para ello, recurría a imágenes violentas e impactantes con figuras deformadas. Analiza el contenido 4. ¿Cómo define la RAE esperpento? Explica con tus palabras cuál es el concepto de esperpento para Valle-Inclán. Ten muy en cuenta la segunda y la penúltima intervención de Max Estrella. El DRAE recoge las siguientes acepciones:

esperpento De or. inc. 1. m. Persona, cosa o situación grotescas o estrafalarias. Estás hecho un esperpento con esa chaqueta de tu padre. 2. m. Concepción literaria creada por Ramón M.ª del Valle-Inclán hacia 1920, en la que se deforma la realidad acentuando sus rasgos grotescos. 3. m. Obra literaria acorde con el esperpento. Analiza la forma 5. Cuenta las veces que aparecen palabras de la familia léxica del nombre deformación, ¿por qué crees que aparece tanto? 167

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Aparece cinco veces alguna palabra de la familia léxica del nombre deformación. Su repetición en un fragmento tan breve responde a que es la palabra clave, la que sintetiza lo que Valle-Inclán pretende con su nueva estética: el esperpento. 6. ¿Qué signo de puntuación se repite más en las intervenciones de don Latino? ¿Qué crees que pretende Valle-Inclán con dicho signo? El signo de puntuación que más aparece es el signo de exclamación. Con esto, Valle-Inclán no solo nos retrata a un personaje exaltado, vehemente, adulador cuando le interesa, sino que está intensificando el estado de ebriedad en el que se encuentra. También le sirve para llamar la atención sobre el propio mensaje. Crea 7. Realiza una caricatura de algún personaje público. Explica cuáles han sido los rasgos que más has deformado y por qué lo has elegido. Respuesta libre y personal. Esta actividad pretende transmitir al alumno la necesidad de desarrollar su competencia lingüística. En este caso, de lo que se trata es de que él descubra en qué consiste la técnica de deformación, que hizo Valle-Inclán, y que, así, sea capaz de entender el estilo esperpéntico, próximo a la caricatura. También pretende fomentar su capacidad creativa y poner de manifiesto la relación entre la literatura y otras artes, en este caso, el dibujo. LA RE-PISA: «UN JUEZ JUSTO»-PÁG. 215 Localiza y extrae del texto los siguientes datos: 1. Prácticamente al comienzo del relato se nos dice que Bauakas cambió su ropa por la de un mercader. ¿Por qué no quería Bauakas ser reconocido? d) Quería ver cómo actuaba el juez habitualmente, sin estar influido por la presencia del rey. 2. ¿Cómo supo el juez que la mujer era la esposa del estudiante? d) Comprobando su habilidad en el trabajo que habitualmente hacía para su marido. 3. ¿Crees que fue justo por parte del juez castigar de la misma manera todos los delitos? Justifica tu respuesta aludiendo a las semejanzas y diferencias entre los tres casos del relato. Respuesta personal y grupal. Estas actividades están pensadas para que el alumno sea capaz de desarrollar su capacidad de reflexión, su espíritu crítico y, a la vez, favorecer no solo su asertividad sino también su inteligencia emocional a la hora de exponer y defender sus ideas frente a los compañeros. 4. ¿Cuál de los siguientes tipos de relato describe mejor esta historia? a) Cuento tradicional. 168

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MI PROYECTO: «YO, EMPRENDEDOR» – PASOS 5 Y 6-PÁG. 216 En esta unidad vamos a concluir, con los dos últimos pasos, y por medio de unas tareas claras y sencillas, con el proceso de creación y exposición en público de tu proyecto o empresa: ■

Paso 5: «La comunicación del proyecto: elevator pitch»



Paso 6: «Pulir y ensayar la presentación en público»

El proyecto va enfocado al desarrollo de la inteligencia colectiva del grupo y de las siguientes competencias: ■

Comunicación lingüística



Competencia digital



Aprender a aprender



Competencias sociales y cívicas



Sentido de la iniciativa y espíritu emprendedor



Conciencia y expresiones culturales

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GUÍA DE LECTURA: La casa de Bernarda Alba ACTIVIDADES-PÁG. 219 1. ¿Qué rasgos destacarías del carácter de Bernarda? Justifícalo con oraciones del texto. Bernarda es una mujer dominante y autoritaria («Aquí se hace lo que yo mando»), que no va a ceder en su pretensión de seguir las tradiciones que oprimían a las mujeres y que a ella misma la oprimieron en su día («Eso tiene ser mujer»). Es dura, poco dada a demostrar sus sentimientos, sobre todo aquellos que tengan que ver con lo afectivo o que indiquen debilidad. En su primera intervención lo deja muy claro: «En ocho años que dure el luto no ha de entrar en esta casa el viento de la calle», y recalca: «Haceros cuenta que hemos tapiado con ladrillos puertas y ventanas». 2. Como puedes ver, la mujer en este momento no podía obrar libremente, estaba siempre sometida a los condicionamientos sociales. Explica con tus palabras lo que crees que significa: «Hilo y aguja para las hembras. Látigo y mula para el varón». Ten en cuenta que esta intervención de Bernarda encierra también un significado metafórico. Esta afirmación de Bernarda muestra su mentalidad cerrada, muy acorde con las creencias predominantes en el entorno rural, en una sociedad discriminatoria con las mujeres y anclada en el pasado. El elemento reservado para las mujeres es el entorno cerrado de la casa («Hilo y aguja»), el ambiente seguro, sedentario y doméstico, su ocupación será mantenerlo limpio y cuidado. Sin embargo, los hombres podían disfrutar del espacio exterior más peligroso e inseguro, en el que podían ejercer su fuerza («Látigo y mula para el varón») y en el que encontraban el sustento. 3. ¿Crees que para Bernarda es importante la tradición? ¿En qué momento del texto lo expresa? Para Bernarda es muy importante la tradición, de hecho ella la representa fielmente y pretende conservarla por encima de todo, puesto que esta tradición es para ella garantía de decencia y lo que la mantiene a salvo de los comentarios de los demás. Lo vemos claramente cuando afirma: «Así pasó en casa de mi padre y en casa de mi abuelo». 4. Investiga en qué consistía el luto en las zonas rurales de España en torno a los años treinta del siglo xx. ¿Pervive en la actualidad en algunos lugares esta forma de entender el luto? Si tienes alguna persona mayor cerca, sobre todo si procede del entorno rural, pregúntale sobre este tema y anota sus informaciones. Respuesta libre. Los alumnos seguramente hablarán de la duración (extrema en algunos casos) de este luto, de las condiciones tan duras, sobre todo en zonas rurales, de lo que este luto suponía de aislamiento, de escasísima vida social, de abundancia de actos religiosos…y, sobre todo, de que quienes peor paradas salían eran las mujeres.

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ACTIVIDADES-PÁG. 220 5. Esta obra está escrita en una prosa poética sencilla, elegante y profunda, pero se ve interrumpida en algunos momentos por la introducción de la poesía. Este es uno de ellos, encuentra el otro. ¿Qué tipo de composición es? Es una nana. 6. ¿En boca de qué personaje se pone este segundo momento poético? Realiza un retrato de este personaje. Cuando analices su personalidad, determina si la situación en la que vive ha podido influir de alguna manera en ella ¿Qué función crees que tiene en la obra? La nana es recitada por María Josefa, la madre de Bernarda, con una ovejita en brazos. En el retrato que hagan los alumnos deben resaltar la ancianidad de esta mujer y, a la vez, su ternura. Bernarda está obsesionada por el qué dirán, por eso la tiene encerrada, oculta a sus vecinos, temerosa de que esta mujer los escandalice con su comportamiento, su forma de vestir con flores en la cabeza y en el pecho, y sus palabras. Aunque pueda parecer que Mará Josefa está loca, Lorca la utiliza precisamente para todo lo contrario. Esta mujer, en su aparente locura, es la que canta las verdades a las mujeres de la familia, incluida Bernarda, y no solo vaticina muchas de las cosas que luego ocurrirán, sino que, además, se da cuenta de los verdaderos deseos íntimos de las hijas. El momento en el que recita la nana hace referencia claramente al ansia de maternidad de las mujeres jóvenes que se ven encerradas en su casa. 7. En los dos casos que hemos visto, ¿se trata de una poesía de raíz culta o popular? ¿Por qué crees que Lorca se decantó por dicha tendencia? ¿Podría tener algo que ver, también, con su trayectoria poética y vital? Son composiciones de raíz popular que a Lorca siempre le interesaron muchísimo, las escritas en castellano, pero también las compuestas en gallego e incluso en árabe (las Gacelas), y que él siempre tuvo en cuenta en su poesía, sobre todo en su célebre obra Romancero gitano. Además, él creció con este tipo de composiciones, pues se las recitaban las mujeres del pueblo que ayudaban a su madre en la crianza de sus hijos y a las que Lorca tanto estimaba. 8. Parece que uno de los personajes tiene un secreto, ¿quién? ¿Qué oración te hace pensarlo? Este personaje es Adela. Esto se deduce cuando dice: «Me gustaría segar para ir y venir. Así se olvida lo que nos muerde». Y, después, cuando es preguntada por Martirio afirma: «Cada una sabe sus cosas». ¡Encuentra los símbolos! Ya sabes que Lorca recurre a potentes símbolos en su obra y en La casa de Bernarda Alba no iba a ser menos. Te invito a que los localices, tanto en las acotaciones como en el propio texto. 171

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Te daré una pista. Las dos intervenciones poéticas de la obra encierran una gran carga simbólica porque son dos deseos frustrados de las hijas de Bernarda: los hombres (canciones de los segadores) y el ansia de maternidad (la composición que has buscado en el ejercicio 1). Pero hay muchos más, por ejemplo los colores. Fíjate, para empezar, en el color de las paredes de la casa o de la ropa de las mujeres y detecta su carga simbólica. Entre los numerosos símbolos que podemos destacar, además de los ya dichos, podemos encontrar: ■ El caballo: símbolo de virilidad masculina, pero también presagio de muerte. ■ El color negro de las vestimentas de las hijas en contraste con el blanco de las paredes acentúa esa sensación de presidio. ■ El color verde (vestido de Adela): aunque es un color que tiene muchos significados podemos quedarnos con dos: Presagio de tragedia y erotismo. ■ El cordero (M.ª Josefa): la maternidad. ACTIVIDADES-PÁG. 221 9. Seguro que te das cuenta de la tensión dramática que tiene este fragmento de la parte final de la obra. ¿De qué elementos lingüísticos se sirve Lorca para conseguirlo? Encontramos, entre otros, los siguientes rasgos lingüísticos: ■ Las intervenciones son muy breves, para agilizar el ritmo del diálogo: ■ «Martirio: (Señalando a Adela.) ¡Estaba con él! ¡Mira esas enaguas llenas de paja de trigo! Bernarda: ¡Esa es la cama de las mal nacidas! (Se dirige furiosa hacia Adela)». ■ La modalidad oracional predominante es la exclamativa e imperativa: ■ «¡Aquí se acabaron las voces de presidio!» o «¡En mí no manda nadie más que Pepe!». ■ Se encuentra muy presente la función apelativa: ■ «Angustias: ¡Dios mío! Bernarda: ¡La escopeta! ¿Dónde está la escopeta? (Sale corriendo.)». ■ Abundan las formas verbales en imperativo: «No dé usted un paso más» o «Entérate tú y ve al corral a decírselo». 10. Antes hemos hablado de los símbolos. Bernarda siempre aparece con un bastón, con «la vara de la dominadora», pero algo ocurre con el bastón en esta escena, ¿qué es? ¿Qué significado crees que tiene? Adela rompe el bastón de su madre en clara alusión a su actitud rebelde de no dejarse dominar por su madre. Esta rebeldía parte de la fuerza que le proporciona su amor hacia Pepe pero, cuando cree que este ha muerto, es cuando tiene lugar su derrumbamiento y el trágico final. 11. Realiza un resumen de unas ocho líneas que empiece justo donde acaba el texto que acabas de leer y que cuente el final de la obra ¿Qué crees que pretendía Lorca transmitir con este final? ¿Se ha solucionado el conflicto? 172

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Respuesta libre. Lorca quiere transmitir con este final que cualquier intento de rebeldía por parte de las mujeres para conseguir ejercer su libertad, fundamentalmente la sexual, está condenado al fracaso en una sociedad atrasada e injusta como la que presidía los entornos rurales de España. Ya el propio Lorca subtítulo su obra como «drama de las mujeres en los pueblos de España». El conflicto no solo no se ha solucionado, sino que ha empeorado porque ha provocado la muerte de Adela. Es previsible pensar que Bernarda, obsesionada por guardar las apariencias, no va a modificar su postura («Mi hija ha muerto virgen») y que el luto va a ser eterno («Nos hundiremos todas en un mar de luto»). 12. Si la obra continuase, ¿cuáles crees tú que podrían haber sido las consecuencias para Bernarda y sus hijas? Respuesta libre y personal. El desarrollo de la imaginación, la implicación con lo leído y la reflexión son los tres objetivos que persigue esta actividad. También pretende incitar al alumno a pensar en el papel de la mujer en la sociedad de este momento y, a la vez, percatarse de la gran evolución que ha experimentado a lo largo del pasado siglo. 13. Inventa otro final y adáptalo a la época actual. Respuesta libre y personal. El objetivo de esta actividad es contribuir al desarrollo de la competencia lingüística del alumno a través de la escritura creativa, algo que le permitirá incentivar su imaginación y captar mejor el mensaje que quiere transmitir el autor con su obra. También pone en juega varias competencias básicas.

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TERCER TRIMESTRE: «¡QUE EMPIECE EL ESPECTÁCULO!» – CONVERSAMOS-PÁG. 223 1. El teatro es diálogo. ¿Pero es solo el del escenario? ¿Crees —como dice el autor del texto— que también es diálogo con el espectador? Toda obra de arte supone un diálogo con el lector o el espectador; de modo que el teatro no va a ser menos. El autor lanza unas ideas a sus oyentes con el fin impactar en ellos y espera de estos una reacción. 2. ¿Te parece obsoleto el teatro hoy en día frente a la televisión o el cine? ¿Es un arte llamado a desaparecer? A pesar de todo lo que se ha dicho, el teatro tiene su lugar y su público porque son espectáculos distintos. Para desmentir la obsolescencia del teatro basta con mirar las carteleras de teatro y ver la proliferación de pequeñas salas que ofrecen una manera distinta y nueva de realizar teatro. Por esto, podemos afirmar categóricamente que el teatro no está llamado a desaparecer. Tiene su sitio en el mercado del entretenimiento y de las ideas; tiene un público fiel y creadores en número creciente. 3. Los elementos del teatro, ¿son los que el autor describe en el texto? ¿Falta o sobra algo? Se nombran todos. 4. ¿Por qué se dice: «Alumbrábamos así el misterio puro: el Teatro»? ¿El teatro es un misterio? ¿Puede ser algo así como la piedra filosofal que transmuta una cosa en otra? Aúna voluntades, esfuerzos, capacidades, pensamientos, sentimientos, ideas, espíritus… para producir un espectáculo de palabra, sonido, música, movimiento, luz… ¿No es esto un misterio? Eso es lo que quiere expresar el autor mediante esa frase y de esta manera se contesta, asimismo, la siguiente cuestión. A la vista de las diversas concepciones teatrales podemos concluir que la fuerza comunicativa del teatro bien puede ser un misterio al plasmar en los escenarios la belleza, las ideas, el sentimiento… en resumidas cuentas, la vida. Aunque, en principio, el arte no tiene objetivos utilitarios, es un hecho que el arte, no solo el teatro, tiene esa capacidad de transformación de la sociedad y de los individuos que la forman, como, supuestamente, hacía la piedra filosofal al convertir en oro otros materiales más impuros. 5. Indaga lo que decían al respecto Aristóteles, Brecht, Artaud… Te sorprenderá. Aristóteles decía que el teatro tiene una función catártica, de purificación, sobre el espectador. Como se dice en el cuadro de la unidad 7, la tragedia, al presentar conflictos universales e impulsos irracionales del corazón humano, permitir, a través de la compasión, la purificación de los espectadores. Al salir del teatro, el espectador se entenderá mejor a sí mismo y no repetirá los mismos errores. 174

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Brecht defendía que el teatro es un instrumento de reflexión en manos del espectador. Debe inducirle a pensar; de ahí sus obras divididas en cuadros; de ahí el «distanciamiento» que debía de haber entre el actor y el personaje que representa para no caer, al menos excesivamente, en lo emocional que bloque al espectador impidiéndole esa reflexión citada. Artaud opinaba que el teatro era similar a la alquimia, capaz de transformar al espectador. Diagnosticó la enfermedad de la sociedad y la necesidad de su curación, a partir de una experiencia teatral de características rituales. Pretendía «arañar», «llegar», al espectador, dirigiéndose a él a través de todos los sentidos, con propuestas casi orgiásticas, extremas (peste, fiesta popular, histeria colectiva) para que una vez abiertos esos sentidos, con el espectador absolutamente sensibilizado, verter en é, en el ser humano, la verdad fuera capaz de esa transformación.

MI PROYECTO: «TALLER DE TEATRO» – DINÁMICA-PÁG. 223 Estas actividades pretenden desarrollar el espíritu creativo del alumnado en su doble vertiente de creación artística individual y grupal. En definitiva lo que se pretende es la creación de un grupo de teatro capaz de montar una obra de teatro a través de una guía detallada que abarque los mencionados campos. A través de ello se desarrollarán las competencias pertinentes: digital, comunicativa, social, cultural, iniciativa creadora, etc.

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UNIDAD 7: Refugiados LA COMPETENCIA FUERA DEL AULA-PÁG. 225 Ficción o realidad Mira dentro de la tienda de campaña y verás incluso a los que no han podido llegar. La arena de la playa, ¿la patera sobre el mar...? ¡El escenario es la vida real! Actividades Habla con hermanos, padres y amigos y debatid el tema: «Lo que nos enseñan en los medios de comunicación, ¿es la realidad?» Las actividades iniciales pretenden desarrollar la inteligencia emocional (intrapersonal, interpersonal) en el alumnado y hacerlo consciente de que la competencia comunicativa se desarrolla en todas las actividades cotidianas. En este caso, las actividades van enfocadas al desarrollo, al mismo tiempo, del análisis crítico de la realidad y la relación entre esta y las artes escénicas: cómo el teatro refleja el mundo en que vivimos.

LECTURA Y COMPRENSIÓN. ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 228-229 Lee y extrae información 1. Lee el texto y resume el argumento en tu cuaderno. En un grupo de refugiados que huye de sus hogares arrasados, Ladislao y Popa avanzan discutiendo por un niño (Popa pretende matarlo, Ladislao acogerlo). El niño resulta ser hijo de los enemigos, militares y religiosos, que provocan el horror de los refugiados y que han asesinado a los hijos de la pareja en una reciente matanza (hecho que se descubre por una foto de periódico que lleva escondida entre sus ropas el niño). Finalmente, asistimos, en un acto supremo de generosidad y amor, a la aceptación del niño por parte de la mujer. 2. ¿Qué impresión te ha producido este texto? ¿Te parece real o es una exageración? ¿Con qué estás de acuerdo? ¿Con qué no? Actividad personal de respuesta libre, cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como su capacidad de reflexión y su espíritu crítico, para hacer consciente al alumnado de que la competencia en comunicación lingüística y las competencias sociales y cívicas están presentes en todos los órdenes de la vida cotidiana.

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3. ¿Cuál es el tema fundamental? El del perdón y el amor para lograr la convivencia entre los seres humanos. 4. Averigua algunos datos sobre la trayectoria de su autor y sus obras principales. José Pons es autor, actor y director de teatro, narrador de novela y cuento, poeta y profesor de Lengua castellana y Literatura. Entre sus obras teatrales destacan: Omo, El solar de las estatuas, Tú en el laberinto, Atrapados…; entre sus novelas: El hombre agujereado, Diario de un superviviente de la crisis…; en poesía, destaca el Libro de los animales y El edificio inverso. Analiza la forma 5. ¿Crees que las acotaciones sobran? ¿Qué valor les concedes? ¿Qué función desempeñan? Las acotaciones no sobran nunca en una obra de teatro ya que marcan la intención y las circunstancias que el autor quiere dar a su obra. 6. ¿El diálogo es suelto y rápido o, por el contrario, lento y remansado? Razónalo. El diálogo, en general, es rápido, ágil, como corresponde a situación de tensión y enfrentamiento. Los diálogos de la pareja hombre-mujer son los más escuetos y dinámicos: en ellos se concentra la tensión. El dialogo hombre-niño es más lento, amplio, buscando la serenidad, la tranquilidad para Niño. 7. Compara el diálogo de Refugiados con el fragmento de Las lanzas coloradas, que aparece más arriba. ¿Qué semejanzas y diferencias formales aprecias entre ambos diálogos? Ambos textos son un diálogo. Refugiados es un texto teatral; Las lanzas coloradas es una novela. 8. En tu opinión, ¿cuál es la imagen principal o centro de interés que le aporta la fuerza dramática a este texto, y que el espectador recuerda al salir del teatro? Respuesta libre y personal. El centro de interés o eje de la tensión dramática —alrededor del cual gira el suspense, la sugerencia y el comportamiento inexplicable de los personajes— es el «secreto» (el recorte de periódico), que el niño esconde en su pecho. La tensión va progresivamente en aumento en torno a este «secreto», cuya revelación desemboca en el clímax.

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También puede ser la imagen final de aceptación del niño por parte de la mujer, que constituye el desenlace… En cualquier caso estas imágenes deberían adquirir especial relevancia en la pupila y la memoria del espectador si se acompañan, además de por la puesta en escena —el movimiento y la interpretación de los personajes—, por una iluminación y sonidos acordes con la emoción que pretenden suscitar en el espectador. 9. Establece la estructura dramática del texto: presentación del conflicto-clímax-desenlace. La estructura se abre con un comienzo abrupto (in media res). Todo está asentado: refugiados huyendo, gritos de una mujer amenazando con una matanza sin que el espectador sepa la causa, lo que provoca el diálogo revelador y que va resolviendo la tensión hasta que se produce el clímax (momento en que se descubre quién es Niño). Luego asistimos a un proceso rápido e interior de los personajes que lleva al desenlace del abrazo final. 10. ¿Puedes marcar un eje central a partir del cual la obra empieza a resolverse? El momento en que Ladislao descubre quién es Niño. 11. Señala los elementos que crean sugerencia y suspense en este texto. ¿Qué recursos hacen que la tensión vaya progresivamente en aumento hasta el clímax, que se «resuelve» en el último instante? ■

Las acotaciones son sugerentes. Así, la acotación inicial que no aparece encuadrada en un lugar concreto, sino que habla de un problema actual de muchos lugares del mundo, pero sin concretar ninguno.



El inicio de la acción con un diálogo in medias res. El espectador desconoce qué ha pasado antes y qué va a suceder a continuación, lo que provoca misterio y suspense.



El desconocimiento, por parte del espectador, de por qué se produce el enfrentamiento de la pareja protagonista, que se irá desvelando progresivamente en el diálogo y de forma gradual a través de signos de indicio.



El descubrimiento del hecho que provoca todo: el salvaje asesinato de los hijos de la pareja, contado indirectamente a través de un recorte de periódico, al fondo del escenario con la fotografía de la matanza.

12. ¿Qué registro lingüístico usan los personajes? Compáralo con el de las acotaciones. ¿Cuál es más sugerente y poético? La lengua usada por los tres protagonistas se mueve dentro de un registro coloquial. El usado en las acotaciones es más poético porque el autor pretende, mediante la poesía, sugerir el ambiente que se vive en una situación límite de los refugiados que huyen de sus hogares, desposeídos de todo.

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Interpreta y valora 13. Tras una lectura más detenida, cuenta brevemente los hechos. ¿Sucede todo en escena o se sugieren, desde el principio, hechos o acciones que no aparecen en escena, pero que se deducen de lo que dicen los personajes? ¿De qué se trata? No; no sucede todo en escena. Se detalla sobre el relato de la acción. Una columna de refugiados huye de la catástrofe (hecho no representado) a que sus enemigos les han conducido. Dentro de la columna una pareja discute porque el marido ha recogido a un niño, al parecer abandonado (hecho no representado), del que no sabe nada. En la discusión se llega a un punto en el que se revela que la mujer conoce algo acerca del niño (por una acción anterior no representada) que el hombre ignora. Ladislao, junto con el espectador, no descubre hasta el último momento el porqué la mujer quiere matar al niño y no acogerlo como pretende Ladislao. Al final, se impone el amor, el instinto maternal o alguna de esas oscuras fuerzas que laten en el interior del ser humano y que redimen a nuestra especie. 14. ¿Qué significan las palabras y expresiones errática, ahíta y más allá del dolor? ■

Errática: 1. Errante o que se mueve sin rumbo fijo o sin asentarse en un lugar. 2. Impredecible o que cambia con frecuencia.



Ahíta: 1. Que está lleno o saciado, especialmente de comida. 2. Que está cansado o molesto.



Más allá del dolor: situación extrema en que se halla Ladislao que viene a expresar el magma de sentimientos encontrados de difícil resolución.

15. ¿Crees que este tema es actual? ¿Por qué? Esta situación se repite hoy en algún lugar del mundo... Descríbela si la conoces. Actividad personal de respuesta libre, cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como su capacidad de reflexión y su espíritu crítico, para hacer consciente al alumnado de que la competencia en comunicación lingüística y las competencias sociales y cívicas están presentes en todos los órdenes de la vida cotidiana. 16. Si en vez de ser musulmanes, fueran cristianos o judíos los personajes, ¿cambiarían las reacciones y el desenlace? ¿Las religiones han sido causa de enfrentamientos entre pueblos? ¿Te parece lógico? Actividad personal de respuesta libre que debería concluir en que la esencia de la naturaleza humana está por encima de creencias: el odio, el amor que provoca el dolor al ser humano sobrepasa lo cultural; no obstante, este último aspecto condiciona profundamente la esencia humana.

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Con repasar, siquiera por encima, la historia, podemos constatar con horror como la sangre derramada por el enfrentamiento entre las religiones es inmensa: cristianos/musulmanes en las llamadas Cruzadas; cristianos/cristianos (católicos/protestantes), por solo poner dos ejemplos. 17. ¿Es necesario conocer estas situaciones? Y ¿difundirlas? ¿No es mejor ocultar el dolor? Actividad de respuesta libre, cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como su capacidad de reflexión y su espíritu crítico, para hacer consciente al alumnado de que la competencia en comunicación lingüística y las competencias sociales y cívicas están presentes en todos los órdenes de la vida cotidiana. 18. Analiza cuál es la evolución psicológica de los personajes desde el principio al final de la obra. ¿Con cuál te identificas? ¿Te parece normal la reacción final de Popa? ¿Qué te sorprende viendo la evolución desde el principio al final? Ladislao no altera psicológicamente su evolución hasta que se entera de quién es el niño al que protege; al saberlo lo deja en la tierra para acabar contemplando el dramático abrazo de Popa y el niño. No se dan indicios de la postura de aceptación o no aceptación por parte de Ladislao. Popa presenta una evolución psicológica inversa a la de Ladislao: empieza odiando, con terribles amenazas, para concluir en el amor y el perdón. Las demás cuestiones son de respuesta personal. 19. ¿Se puede ser —como dice Ladislao— «culto, sensible, inteligente» y ser capaz de asesinar a un niño? Esta es una pregunta para la reflexión. El ser humano parece ser que es capaz de los más insospechados extremos; capaz de lo sublime y de la mayor de las iniquidades y sevicias. Este es un tema que importantes intelectuales se han cuestionado, sobre todo a partir de la 2ª Guerra Mundial y de las crueldades perpetradas por el nazismo. 20. Investiga sobre la tragedia griega y lee el cuadro de la derecha. ¿Qué semejanzas y diferencias encuentras con la obra Refugiados? Identifica en el texto estos seis elementos: ■ Héroe: Popa. ■ Coro: todos los personajes que representan el dolor del pueblo expresado mediante la larga cola de refugiados y el silencio de la huida. ■ Situación límite y conflicto extremo e irresoluble: No comparte estas características con la tragedia ya que aunque sí hay una situación límite (la obsesión de Popa por vengarse en Niño, del asesinato de sus hijos) el conflicto no se revela como irresoluble. ■ Destino trágico: si el destino es lo irremediable, la tragedia (aparente, genéricamente hablando) que aquí se presenta, no presenta destino trágico ya que este es evitable, si el ser humano, reflexiona, siente, o por puro instinto evita la catástrofe como hace Popa al abrazar finalmente al niño, en vez de asesinarlo, tal como ha anunciado a lo largo de la obra. ■ Teatro como catarsis: la obra sugiere la purificación (catarsis) a través del perdón, del amor. 180

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

21. Comenta en una charla esta frase: «¿Cuánto tiempo tardará en matarnos por profesar otra religión porque quiere nuestro territorio para construir su gran estado?». Respuesta personal. Desgraciadamente la historia mundial está plagada de ejemplos en los que en nombre de la religión y del nacionalismo se han cometido las mayores aberraciones de los seres humanos con sus semejantes. Crea 22. En forma teatral, narrativa o lírica haz una composición en la que se narren unos hechos similares que suceden en la actualidad. Actividad personal de respuesta libre, cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como su capacidad de reflexión, su espíritu crítico y su creatividad, para hacer consciente al alumnado de que la competencia en comunicación lingüística y las competencias sociales y cívicas están presentes en todos los órdenes de la vida cotidiana. TÉCNICA – ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 230 1. Fíjate en estos diálogos e indica sus diferencias: ■

Le pregunté: «¿Vendrás mañana? Necesito verte»



Le pregunté: —¿Vendrás mañana? Necesito verte.



—¿Vendrás mañana? Necesito verte —le pregunté.



—¿Vendrás mañana? —le dije—. Necesito verte.



Le pregunté si vendría mañana porque necesitaba verle.



Le pregunté cuándo vendría, qué pensaba hacer y cómo y dónde lo montaría.

¿Expresan lo mismo? Entonces, ¿por qué esas formas distintas? Sí; expresan lo mismo. Las distintas formas proceden de la tradición literaria, que se expresa a lo largo del tiempo con distintas fórmulas expresivas que responden a una convención. También hay que considerar la libertad expresiva de cada autor en busca de su estética personal. 2. Compara los diálogos de una obra de teatro y una novela. Saca tus conclusiones y contrástalas con las de tus compañeros. Actividad personal y grupal de respuesta libre. El diálogo del teatro va precedido del personaje que habla. Los de la novela pueden ser introducidos mediante el estilo directo, el estilo indirecto según se aprecia en la unidad. Las formas de presentar gráficamente estos diálogos en la novela son diversas como se puede advertir en las muestras elegidas. 181

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

3. Identifica y relaciona cada uno de los ejemplos con su denominación de estilo, indicada abajo. Hazlo con tablas, como las del tema. Las cuatro primeras frases están en estilo directo. Las dos siguientes en estilo indirecto. En cuanto a los textos al margen: ■ Estilo directo aunque se salga de los cánones, al no usar los dos puntos y la raya de guion. ■ Monólogo interior. ■ Estilo indirecto libre. 4. Lee los tres diálogos del margen, más el de Arturo Uslar Pietri que aparece en la sección «Leo y comprendo» y grábalos. Cuida la entonación. Procura darles una personalidad distinta en cada caso. Apunta en tu libreta las conclusiones. Actividad personal de respuesta libre. En este caso, de lo que se trata es de fomentar el gusto por la lectura de textos dialogados y hacerle reflexionar sobre la importancia del ritmo en la dramatización y lectura de textos literarios. Esto también sirve para poner de manifiesto la relación entre la literatura y otras artes, en este caso, la música. También persigue que el alumno se vaya formando su propio gusto estético al conocer diversidad de textos de la literatura universal con los que se pueda sentir identificado. 5. Analiza las particularidades del diálogo de Faulkner. ¿Crees que esas formas responden al estilo y a la personalidad de los autores? William Faulkner dando muestra de su particular y poderoso estilo, no utiliza raya de diálogo, que es lo más extendido, ni los dos puntos preceptivos. En su lugar, respectivamente usa comillas y coma. ESTUDIO DE LA LENGUA – PUNTO DE PARTIDA-PÁG. 231 1. Parece evidente que el protagonista de esta canción no ha encajado bien la marcha de un ser querido, pero ¿cómo se siente? Exprésalo en solo un par de líneas. El protagonista de la canción está desubicado, desorientado. No se acostumbra a vivir sin la presencia de su pareja. 2. ¿Qué es un blues? ¿Por qué crees que lo menciona? Un blues es un género musical creado por la población afroamericana que se caracteriza por su tono triste y melancólico, como el de esta canción. 3. Señala los tres recursos literarios en que se sustenta la canción y relaciónalos con el sentido del texto. Los tres recursos que encontramos en toda la canción son el paralelismo y la anáfora, como recursos de repetición que la estructuran, y también la paradoja; recurso semántico en que se 182

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

sustenta el sentido de la misma, pues en versos como el pez que no sabe nadar o el perro que no sabe ladrar, por ejemplo, se expresa ese sinsentido en el que se ha convertido la vida del personaje a raíz de la marcha de su pareja. 4. Fíjate en los segmentos señalados en azul de la primera estrofa. ¿Por qué clase de palabra podrías sustituirlos? ¿A quién se refiere cada uno de ellos? ¿Qué clase de palabra es el que introductorio? Podríamos sustituirlos por adjetivos y se refieren, respectivamente, a coche, pez y perro. El que es un pronombre relativo en todos los casos. 5. En las oraciones señaladas en negrita de la tercera estrofa, ¿a qué categoría pertenecen qué y que? ¿Qué tipo de oración introducen? Ambas son oraciones subordinadas sustantivas, una introducida por el pronombre interrogativo qué y la otra por la conjunción completiva que. ACTIVIDADES-PÁG. 233 1. Reconoce en cuáles de estas oraciones hay una relativa y delimita su principio y su fin: ■

Aún no conozco al chico que ha venido nuevo.



Me han dicho que ha llegado alguien nuevo.



No sé con cuál de los dos quedarme.



Lucas, el cual sabe mucho del tema, nos asesorará.



Los cantantes de quienes te hablé actuarán aquí en fiestas.



¿Sabes tú quién actuará estas fiestas?

2. Copia en tu cuaderno las siguientes subordinadas relativas, rodea el relativo con un círculo y subraya su antecedente: ■

El barrio donde crecí ha cambiado mucho últimamente.



Mi tía Luisa, la que viaja tanto, se ha comprado una casa.



No soporto a la gente que cree saberlo todo.



Tengo una prima cuyo marido es japonés.



Me pone muy nervioso la forma como me mira esa chica.

3. Indica, en las oraciones anteriores, la función sintáctica del relativo dentro de la subordinada sustituyéndolo por su antecedente. ■

Donde: CCL (crecí en el barrio).



La que: sujeto (mi tía Luisa viaja).

183

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO



Que: sujeto (la gente cree saberlo todo).



Cuyo: determinante (el marido de mi prima es japonés).



Como: CCModo (esa chica me mira de esa manera).

4. Reconoce y corrige los casos de quesuismo que encuentres en las oraciones siguientes: ■

Tengo una amiga que su madre habla siete idiomas. Cuya



Mi vecino al que a su padre le tocó el Euromillones se ha comprado un Porsche. A cuyo padre



El libro que su hermana me recomendó está agotado. Correcta



Hay muchas poblaciones que sus nombres son de origen árabe. Cuyos



La casa que su fachada es verde es la de José. Cuya

5. Haz lo mismo que en las actividades 2 y 3, teniendo en cuenta la preposición que antecede al relativo: ■

Lola y Amador, a quienes te presenté, se casan este verano. A quienes: CD (te presenté a Lola y Amador.)



La gente con quien contaba me ha dejado colgado. Con quien: CRV (contaba con la gente.)



El señor a quien hay que entregarle el premio es aquel. A quien: CI (hay que entregarle el premio al señor.)



He perdido el pincel con el que me gusta pintar. Con el que: CCInstrumento (me gusta pintar con el pincel.)



No tengo a nadie a quien confiarle semejante secreto. A quien: CI (confiarle el secreto a alguien.)



Las ideas con que sueñas son una utopía. Con que: CRV (sueñas con unas ideas.)

ACTIVIDADES-PÁG. 234 6. Clasifica las subordinadas relativas que aparecen a continuación en explicativas o especificativas: ■

¿Cuál es el ordenador que hay que arreglar? Especificativa



El chico que te gusta ya tiene pareja. Especificativa



La lámpara del salón, que había costado mucho dinero, quedó inservible tras la subida de tensión. Explicativa



El punto adonde me dirijo dista un kilómetro de aquí. Especificativa



Mónica, cuyos padres son médicos, optó por la carrera de Enfermería. Explicativa



Los frutales de mi abuelo, a los que él cuida con gran esmero, han dado mucha fruta esta temporada. Explicativa

184

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

7. Realiza el análisis sintáctico de las oraciones del ejercicio anterior. ¿Cuál

es

el

ordenador

Vcop

que

hay que arreglar?

nexo

Perífrasis verbal

N GN (CD)

N GV (PV)

Det N

N

Oración subordinada de relativo (Ady)

N

GN (Atr)

GN (S)

GV (PN) Oración compuesta

El

chico

que

te

nexo

N

N

GN (CI)

GN (S) Det

N

gusta

ya

tiene

pareja.

N

GV (PV)

N

O. sub. relativa especificativa (Ady)

N

GAdv (CCT)

N

GN/S

GN (CD)

GV/PV Oración compuesta

La

lámpara

del de

salón +

el

Det

N

había costado

nexo

Det E

que

N GN (T)

GPrep (CN)

N

mucho

dinero

Det

N

N

quedó

inservible

tras

GN (CD)

GN (S)

GV (PV)

N

O. subordinada de relativo explicativa (Ady)

N

la

subida

Det

N

E

punto

Gprep/CCT

GV (PN)

adonde

me dirijo

dista

un

kilómetro

de

aquí.

nexo N GAdv (CCL)

N

N

GV (PV) Det

N

Det

O. Sub. relat. espec. (Ady)

N

GN (S)

GN (CCCant) GV (PV)

Oración compuesta 185

N

E

GN (T) Gprep (CN)

Oración compuesta

El

tensión.

GN (T)

GAdj (Atr)

GN (S)

de

E

GAdv (T) GPrep (CRV)

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

Mónica,

cuyos

padres

son

médicos,

nexo

por

la

carrera

de

enfermería.

E

GN (T)

N

Det

N

N

GN (S) N

optó

GN (Atr)

Det.

GV (PN)

N

E

O. sub. de relativo explicativa (Ady)

GPrep (CN) GN (T)

N

GPrep (CRV)

GN (S)

GV (PV)

Oración compuesta

Los

frutales

de

mi

abuelo

a

los que

él

cuida

con

nexo E Det E Det

N

N GN (T)

GPrep (CN)

GN (T)

gran

esmero

GAdj (Ady)

N

E

GPrep (CD)

N

GV (PV)

GN (S)

N

han dado

mucha

fruta

esta

temporada.

Det

N

Det

N

GN (T) GPrep (CCM) GV (PV)

Oración subordinada de relativo explicativa (Ady)

N

GN (S)

GN (CD)

GV (PV) Oración compuesta

ACTIVIDADES-PÁG. 236 8. Fíjate en la existencia o ausencia de un antecedente para indicar cuáles de estas relativas son semilibres o libres: ■

Sé muy bien lo que estás intentando. Semilibre



Hay una recompensa para quien encuentre al fugitivo. Libre



La señora por quien pregunta ya no vive aquí. Libre



Julio y María, quienes entrenan a diario, quedaron segundos. Libre



No queda tu talla del que te gusta. Semilibre



No queda tu talla del pantalón que te gusta. Relativa con antecedente (pantalón)

9. Imagina un posible contexto para estas relativas libres y semilibres. Trata de adjudicarles un núcleo nominal al que puedan complementar: ■

No confíes en quien te halague demasiado. Persona



Yo prefiero los que tienen trocitos de almendra. Helados



Hace mucho frío donde vives tú. Pueblo, zona, país…



Sírvete cuanto quieras. Arroz, guiso…



Haz el ejercicio como te han dicho. Del modo, de la manera



Lo que preparamos ayer tuvo mucho éxito. Un pastel, una sorpresa…

186

GN (CCT)

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

10. Clasifica estas oraciones en relativas o sustantivas: ■

No entiendo qué estás haciendo. Sustantiva



No entiendo lo que estás haciendo. Relativa



Quien llegue primero recibirá un premio. Relativa



Recuérdame quién ha llegado primero. Sustantiva



Me contó ciertas cosas que no me creí. Relativa



Me contó que le iba muy bien. Sustantiva

11. Realiza el análisis sintáctico de estas oraciones: Me he olvidado

de

lo

que

me

encargaste.

nexo Det

N

N

GN (CD)

CI

N

GV (PV) E

Oración subordinada de relativo semilibre (T)

N

GPrep (CRV) GV (PV) Oración compuesta

Cuando

llegue

el

invierno

nexo

iremos a esquiar

a

Pirineos.

Perífrasis verbal

N GAdv (CCT) GV (PV)

N

Det

N GN (S)

E

Oración subordinada de relativo libre (CCT) GV / PV Oración compuesta

187

N

N

GN (T) GPrep (CCL)

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

Ayer

perdí

la

pulsera

que

me

regaló

mi

abuela.

N

Det

N

nexo N

N

GN (CD)

GN (CI) GV (PV)

N

Det

GAdv (CCT)

N

GN (S)

Oración subordinada de relativo (Ady)

N

GN / CD GV (PV) Oración compuesta

Sonia

y

Álex,

que

siempre

estaban discutiendo,

son

N

GAdv (CCT)

N

Vcop

GN (S) N

nexo

N

GV (PV)

Oración subordinada de relativo (Ady)

N

ahora

íntimos

amigos.

N

Ady

N

GAdv (CCT)

GN (S)

GN (Atr)

GV (PN) Oración compuesta

Los

vecinos

del

edificio

de +

el Det

E Det

fueron

quienes

Vcop

nexo

los

bomberos.

Det

N

E

GPrep (CN) GN (Atr)

a

N GN (T)

N

N N

N

GN (S)

GV (PN)

GN (T) GPrep (CD) GV (PV)

Oración subordinada relativa libre (S) Oración compuesta

188

avisaron

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

Carlos,

el

cual

no

entiende

nexo Det

N

Mod

GN (S) N

N

de

arte,

E

GN (T)

aprecia

mucho

la

pintura

clásica.

N

Det

N

Ady

GPrep (CRV) GV (PV)

Oración subordinada relativa explicativa (Ady)

N

GAdv (CCCant)

GN (S)

GN (CD) GV (PV)

Oración compuesta

12. Fíjate en estos dichos: ■

Quien siembra vientos recoge tempestades.



A quien madruga, Dios le ayuda.

¿Su estructura te es familiar? Busca otros refranes que contengan relativas Muchos refranes tienen, como estos, una subordinada relativa libre en su interior. Estos son otros ejemplos: ■

Quien bien te quiere, te hará llorar.



Quien da primero, da dos veces.



Quien mal anda, mal acaba.



Quien hace lo que puede, hace lo que debe.



Cuando el río suena, agua lleva.



Cuando las barbas de tu vecino veas cortar, pon las tuyas a remojar.

ACTIVIDADES Y TAREAS DE RECAPITULACIÓN-PÁGS. 237-238 2. ¿Conoces el significado de nimio, centurión y carasol? Trata de extraerlo del contexto y, si no lo averiguas, consulta el diccionario. Haz lo mismo con otras palabras desconocidas. ■

Nimio: insignificante, sin importancia.



Centurión: jefe militar.



Carasol: solana, sitio donde da el sol.

3. Esta novela, como se aprecia bien en este fragmento, se construye entremezclando dos acciones diferentes: las presentes y las que recuerda el personaje de Mosén Millán de un año atrás. ¿Qué nombre se le da a esta técnica narrativa, muy frecuente también en el cine? Recibe el nombre de analepsis o retrospección. También podemos usar el término inglés empleado en el cine: flashback.

189

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

4. Realiza el análisis sintáctico de estas oraciones extraídas del texto, teniendo en cuenta que no todas son relativas: Quizá

de

aquella

respuesta

Det

N

E

dependiera

la

vida

de

N

GN (T)

Mod

E

GPrep (CRV)

N

Det

N

GV (PV)

usted

GN (S)

dónde

se esconde?

nexo GAdv (CCL)

N GV (PV)

N

N

Oración subordinada sustantiva (CD)

GV (PV)

GN (S)

GV (PV) Oración compuesta

Cuando

se dio cuenta

era

nexo

tarde.

Vcop

GAdv (CCT)

N GV (PV)

N

O. subordinada de relativo libre (CCT)

N

GAdv (Atr loc.)

GV (PN) Oración compuesta

Salieron

en tropel

y

el

cura

se quedó

solo.

N N

N

GAdv (CCM)

Det

GV (PV) Oración 1

N

N

GN (S) nexo

Oración 2

Construcción coordinada copulativa 190

GAdj (Atr) GV (PN)

GN (T)

GPrep (CN)

Oración simple predicativa activa intransitiva

¿Sabe

Paco.

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

Acercarse

a

las

Pardinas

era

Det

N

Vcop

E

arriesgar

GN (T)

N

la

vida.

Det

N

N

GN (CD)

GPrep (CCL)

GV (PV)

GV(PV)

N

O. sub. sustantiva de infinitivo (Atr)

O. subordinada sustantiva de infinitivo (S)

GV (PN)

Oración compuesta

Pedía

al

cura

a +

fuera a parlamentar

el Det

E N

que

N

nexo

con

Paco.

E

GN (T)

N

GPrep (CRV)

GN (T)

GV (PV)

GPrep (CI)

Oración subordinada sustantiva (CD) GV (PV) Oración compuesta

Yo

denuncié

el

lugar

donde

Paco

se escondía.

GAdv (CCL)

N

N

GV (PV)

GN (S)

GV (PV)

nexo

Det N

N

Oración subordinada de relativo (Ady)

N

GN (CD)

GN (S)

GV (PV) Oración compuesta

Las

tres

Det

Det GN (S)

caras

N

miraban

N

impasibles

a

Mosén Millán.

N

E

GN (T)

GAdj (CPvo) GV (PV)

Oración simple predicativa activa transitiva 191

GPrep (CD)

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO

GN (S)

Det

N

Ady

Ady

nx

Ady

E Det

N

GPrep (CN)

N

Oración subordinada de relativo (Ady)

GPrep (CCM)

GN (S)

GV (PV) Oración compuesta

5. Busca en el texto un ejemplo de los siguientes tipos de oraciones, que sean diferentes a los del ejercicio anterior: ■

Una oración coordinada adversativa. — Lo quería mucho, pero sus afectos no eran por el hombre en sí mismo, sino por Dios. — Quiso hacer después otras salvedades en su favor, pero no le escuchaban.



Una oración subordinada sustantiva. — Mosén Millán pensaba si el centurión habría sacado la pistola para amenazarle o solo para aliviar su cinto de aquel peso. — Dijo que al ir a entrar en las Pardinas el fugitivo los había recibido a tiros.



Una oración subordinada relativa. — Era un movimiento que le había visto hacer otras veces. — Viendo entrar en la sacristía al señor Cástulo —el que un año antes se reía de los crímenes del carasol— volvió a entornar los ojos y a decirse a sí mismo.

6. Recuerda que las oraciones coordinadas se encuentran al mismo nivel jerárquico y desempeñan una misma función. Pueden ser independientes, pero también puede haber dos coordinadas subordinadas a una principal: Me mandó que sacara al perro y comprara el pan. Estas dos sustantivas se coordinan y son el complemento directo de la principal. Con las oraciones yuxtapuestas —aquellas que carecen de nexos— sucede lo mismo. Analiza tú esta oración: «Y pensaba en Paco, a quien bautizó, a quien casó». 192

GN (CCT)

GV (PV)

GN (T)

rato.

GPrep (CCL)

un

N

aire

N

el

en

nx

quedó

Det

vibración

cuya

espaciados

y

graves

finales

golpes

tres

con

dejaron de tocar

torre

la

de

campanas

Las

Cuarto de ESO

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

Y

pensaba

en

Paco,

a

quien

bautizó,

a

quien

nexo E

nexo

GN (T)

E

GPrep (CD)

N

casó

N

GN (T)

GPrep (CD)

N

GV (PV)

GV (PV)

O. sub. de relativo (Ady)

O. sub. de relativo (Ady)

E

GN (T)

N

GPrep (CRV) GV (PV)

Enlace extraoracional

Oración compuesta

7. Como sucede con las muñecas rusas, puede haber una subordinada dentro de otra. Es lo que ocurre en esta oración. ¿Te atreves a analizarla?: Entonces

pidió

que

le

prometieran

que

N N

matarían.

Mod

GN (CD)

N

GV (PV)

Oración subordinada sustantiva (CD)

nexo

GAdv (CCT)

lo

nexo

GN (CI) N

no

GV (PV)

N

Oración subordinada sustantiva (CD) Oración compuesta

8. También puede haber una subordinada dentro de una oración coordinada. Compruébalo analizando esta otra oración: Había

dos

hombres

de

la

centuria

Det

N

E Det

GN (T)

N

N

GPrep (CN)

heridos

y

que

se

arriesgara

ninguno

más.

N

N

Det

Part. pas. refl.

GAdj (Ady)

nx Mod

GV (PV)

193

quería

N

GN (CD)

Oración 1

no

N

GV (P)

Subordinada sustantiva (CD) GV (PV)

nx

GN (S)

Oración 2

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

Tertulia 9. Como Sender, muchos artistas se han inspirado en ese triste episodio de nuestra historia reciente que es la Guerra Civil para sus creaciones: pintores, escritores, cineastas… ¿Conoces alguna obra con esta temática que te haya gustado? Coméntala con tus compañeros. Actividad personal y grupal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, y hacer consciente al alumnado de que el pensamiento crítico y la iniciativa personal se aplican en todos los ámbitos de la vida cotidiana y, especialmente, en el proceso de aprender a aprender a lo largo de toda la vida. LÉXICO. ACTIVIDADES-PÁG. 239 1. En las siguientes oraciones sustituye el verbo comodín por otro más preciso: ■

El candidato dará un discurso. Pronunciará



Haremos una obra de teatro en Navidad. Representaremos



La tela se rompió de tanto tirar. Se rasgó



Han cogido a una camarera nueva. Han contratado



Ana ha hecho la música. Ha compuesto



Aquel verano hubo muchos incendios. Se produjeron



Su aspecto y maneras dan confianza. Inspiran



Todos podéis dar vuestra opinión. Expresar

2. Busca sinónimos de las palabras destacadas en azul: ■

Surgieron problemas durante el viaje. Contratiempos.



Cumple puntualmente con sus obligaciones. Deberes, quehaceres.



Hay que ser respetuoso con los rivales. Adversarios, contrincantes, oponentes.



Es una mujer valerosa y de gran ingenio. Valiente, osada, intrépida…Inteligencia, perspicacia…



En la reunión se trataron muchos asuntos. Temas, cuestiones.



No entiendo el objeto de esa citación. Fin, objetivo.



El premio será un incentivo para ellos. Aliciente, acicate.



Hay una sutil diferencia de significado. Pequeña, leve.

3. Algunos verbos tienden a especializar su uso en ciertos contextos. Une estos ejemplos con su complemento: ■

Esgrimir argumentos.



Proferir insultos.

194

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO



Infligir un castigo.



Infringir las normas.



Entablar conversación.



Confeccionar vestidos.



Expedir un olor desagradable.



Padecer una enfermedad.



Libra una batalla.

TALLER DE ORTOGRAFÍA. ACTIVIDADES-PÁG. 241 1. Coloca los signos de puntuación que faltan en las oraciones siguientes: ■

¡Puf!, qué mala pinta tiene esto.



Lleva algo para merendar: bocadillo, bebida, fruta…



Montse ha tenido siete aciertos y yo, nueve.



Ramiro, el profesor de Historia, va a ser padre.



Arquímedes dijo: «Dadme un punto de apoyo y moveré el mundo».



Juan, ayúdame a colocar estas sillas.



Lo que falla es el motor: la reparación no sale rentable.



Si llueve, la celebración se hará en el interior de la casa.



CERTIFICA: Que don José García Molina ha superado…



Afortunadamente llegamos a tiempo para coger el avión.

2. Corrige los errores de puntuación que se han producido en estos fragmentos: ■

Mi familia y yo, estuvimos ayer en la montaña



Quienes quieran venir, que levanten la mano



Hola, ¿cómo estás?.



Querida Carmen,: Hace mucho que no sé de ti…



Practica muchos deportes: fútbol, tenis, natación…, etc. También sería válido mantener los puntos suspensivos suprimiendo la coma y el etc.



Candidatos a delegado de clase: — María Galán. — Luis Asensio.

195

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

3. Usa punto y coma (;) para puntuar estas oraciones: ■

Vayámonos a casa; ya no queda nada que hacer aquí.



Necesitaremos algo de suero fisiológico; gasas antisépticas para aplicarlo y unas tijeras.



Es uno de los escritores más reconocidos de su país; sin embargo, no le han otorgado ningún premio.



Haz lo que quieras; pero, si sale mal, no digas que no te lo advertí.

4. ¿Qué dos significados puede tener cada uno de estos enunciados en función de cómo se puntúen?: ■

Te mando un beso gordo. / Te mando un beso, gordo. Mandar un gran beso. / Mandarle un beso a alguien a quien llamamos gordo (vocativo).



Lo ha logrado por suerte. / Lo ha logrado, por suerte. Lograr algo de casualidad. / El emisor se alegra de que alguien haya logrado algo (modificador oracional).



Víctor el delantero y yo somos los mejores del equipo. / Víctor, el delantero y yo… Dos personas: Víctor, que es delantero, y yo. / Tres personas: Víctor, el delantero y yo.



Mientras cantaba no tenía miedo. / Mientras, cantaba; no tenía miedo. Alguien no tiene miedo mientras canta. / Alguien cantaba, pues no tenía miedo.



Así tendremos que actuar. / Así, tendremos que actuar. Tendremos que actuar de un modo concreto (CCM). / Tendremos que actuar a consecuencia de algo (oración consecutiva).



Monté la estantería como me indicaron. / Monté la estantería, como me indicaron. Monté la estantería del modo en que me indicaron (Relativa en función de CCModo). / Monté la estantería porque me lo habían indicado (oración causal).



Te dedico esta canción tonta. / Te dedico esta canción, tonta. Te dedico una canción que es tonta (adyacente). / Te dedico esta canción y te llamo tonta (vocativo).



«Si el hombre supiera realmente el valor que tiene, la mujer andaría en cuatro patas en su búsqueda». (Julio Cortázar) / «Si el hombre supiera realmente el valor que tiene la mujer, andaría en cuatro patas en su búsqueda». Es la mujer la que andaría a cuatro patas dado el valor del hombre. / Es el hombre el que andaría a cuatro patas a la vista del valor de la mujer. Ambas oraciones son condicionales, el sentido cambia porque, al mover la coma, se modifica el sujeto de tiene: quedaría omitido en la primera versión y lo recuperaríamos mediante catáfora (el hombre); en el segundo caso, la mujer se convertiría en sujeto expreso.

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EL DISCURSO-PÁG. 242 a) ¿Qué tipo de textos son los anteriores? ■

Argumentativo.



Expositivo.



Argumentativo.



Argumentativo.



Expositivo.



Argumentativo.



Expositivo.



Argumentativo.

b) Indica argumentos y contraargumentos en esas frases. ■

El argumento para dejar de beber es tener el hígado destrozado.



El corte tan feo de ese vestido hace imposible que te pueda gustar.



Hay una primera argumentación: buen sueldo por sacar buenas notas; a continuación se añade un contraargumento: mejores son las del vecino y de nada le han servido; está en el paro.

■ ■

Ya que las ideas no mueren, absurdo es tratarlas con violencia. Es contundente la razón: tomarás galletas porque, por estar cerrada la pastelería, es imposible comprar cruasanes.

c) ¿Crees que los refranes pueden considerarse argumentaciones o exposiciones? Razona tu respuesta. Son exposiciones. Nacen de la observación de hechos naturales, costumbres y muchas veces deseos de que los fenómenos ocurran de una manera. La racionalidad, la lógica escapa a su estructura. d) Elige una exposición e indica su estructura. Haz lo mismo con una argumentación. Indica la tesis, las premisas y la conclusión. Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, y hacer consciente al alumnado de que la competencia en comunicación lingüística se aplica en todos los ámbitos de la vida cotidiana.

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ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 243 1. ¿Ante qué tipo de texto te encuentras cuando estudias la célula, el átomo o una demostración matemática? Discútelo con los compañeros. Independientemente de lo que se pueda concluir en una discusión entre los alumnos, los textos a los que se hace referencia son claramente expositivos; incluso en el caso de que se incluyan demostraciones, deducciones, inducciones…, ya que se trataría de las exposiciones de tales argumentaciones. 2. Realiza un cuadro con los pasos que se han de seguir para elaborar un texto expositivo, similar al que aparece más arriba sobre la argumentación. 1. Elige un tema actual o que te preocupe y te guste: investiga, documéntate sobre él y selecciona la información. Por supuesto, incluye tus ideas. 2. Elabora un guion con el material elegido. A la hora de hacerlo se debe tener siempre presente la estructura y todos los aspectos técnicos aprendidos en la Unidad. 3. Si es oral: no la hagas demasiado larga. Habla de forma natural, clara y sencilla. Incluye alguna anécdota que distienda y entretenga al oyente. 4. Utiliza materiales de apoyo: fotos, diagramas, mapas, dibujos, PowerPoint…, pero que no sustituyan tu exposición; solo es apoyo. 5. Gesticula, acciona, apunta, compara. Mira al público y habla para todos. 6. Previamente, ensaya ante alguien o, al menos, ante un espejo: puedes grabarla y escucharla; te da una perspectiva de lo que eres capaz de hacer y de cómo lo haces. 3. Busca un tema de actualidad que te interese (la educación, el acceso de los jóvenes al mundo laboral, la televisión, los videojuegos, internet, el cambio climático, etc.) y elabora un texto argumentativo que tendrás que exponer oralmente ante tus compañeros de clase con un breve debate final. Actividad personal y grupal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, y hacer consciente al alumnado de que el pensamiento crítico y la iniciativa personal se aplican en todos los ámbitos de la vida cotidiana y, especialmente, en el proceso de aprender a aprender a lo largo de toda la vida. EDUCACIÓN LITERARIA – PUNTO DE PARTIDA-PÁG. 245 1. En el poema aparecen dos ideas centrales, ¿cuáles son? Por un lado, está la situación por la que atraviesa la ciudad de Madrid tras el desastre bélico de 1936. Por otro, la increpación desesperada por parte del poeta a Dios, al que responsabiliza de esta tragedia. 198

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2. Fíjate en los verbos de este poema, subráyalos y explica lo que quieren transmitir. Aparecen los verbos: ser, revolver, incorporar, hacer, pudrir, pasar, oír, gemir, ladrar, fluir, preguntar, quieres, abonar, temer, secar. Como vemos, además de los verbos de estado (ser, por ejemplo) y los verbos que indican actos relacionados con el habla (preguntar, por ejemplo), hay una serie de verbos muy expresivos y con claras connotaciones negativas (pudrir, gemir, temer, secar) que tratan de transmitir ese estado de desasosiego y desconcierto ante el horror que siente el poeta frente a la realidad. Manifiesta, asimismo, la necesidad de que Dios le resuelva las dudas que, en realidad, son reproches, que le producen ese «Insomnio», que da título al poema. 3. ¿Quiénes son esos «cadáveres» a los que se refiere el autor? Te puede dar una pista el verso: «me incorporo en este nicho en que hace 45 años que me pudro». ¿La cama es un nicho? Realmente, el autor no se refiere a cadáveres en sentido literal, sino a los habitantes de Madrid. Tras la Guerra Civil, Franco impone una férrea dictadura en la que, por medio del terror, impera el silencio, la imposibilidad de expresarse libremente, de asociarse, de que haya ninguna voz divergente frente al Régimen franquista. Esta situación de miedo, censura y prohibiciones acabó adormeciendo las conciencias, aislando a aquellos que pensaban diferente y, en definitiva, convirtiéndolos en cadáveres de conciencia y pensamiento. A esto se refiere Dámaso Alonso. Tertulia Investiga sobre la posguerra: el racionamiento, las persecuciones, el exilio… Si conoces a alguien que la haya vivido o tenga mucha información sobre ella, pregúntale. Contrasta con tus compañeros esta información. Después, escuchad y leed en este enlace la letra de la canción «Imagine» de John Lennon. Debatid sobre si, actualmente, tras las guerras del siglo XX, se ha llegado a algo parecido a lo que postula la canción. Respuesta libre y personal. Estas actividades están pensadas para que el alumno sea capaz de desarrollar su capacidad de reflexión, su espíritu crítico y, a la vez, favorecer no solo su asertividad sino también su inteligencia emocional a la hora de exponer y defender sus ideas frente a los compañeros. Todo esto lo debe llevar a concluir lo importante que es la competencia lingüística por su presencia constante en todos los órdenes de la vida.

ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 249 1. Según Blas de Otero, ¿cuál es la función que debe desempeñar la poesía: esteticista o social? ¿Por qué? Para Blas de Otero la función de la poesía es eminentemente social, comprometida con el hombre como ser social, que sufre las consecuencias de las guerras y la injusticia.

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2. ¿En qué consiste el cambio poético que experimenta Blas de Otero y que expresa en este poema? Blas de Otero, en su poema «A la inmensa mayoría», explica cómo pasó de centrar su atención en la preocupación por su propio yo, a realizar una poesía testimonial, que se fija en los problemas sociales que afectan a los hombres que forman parte de la realidad. Esto queda claro en las dos primeras estrofas y, al final, en la última estrofa, manifiesta una voluntad claramente pacifista que protagonizará bastantes de sus poemas. 3. ¿Qué es lo que le hace cambiar? Lo que le hace cambiar son los horrores de la guerra: el terror, la sangre, el odio… 4. Fíjate en las metáforas de la cuarta estrofa, determina los términos reales y los imaginarios. Todo lo que aparece en la cuarta estrofa: los «ángeles atroces…» y los «peces de metal…» son términos imaginarios que corresponden a un único término real, los aviones de guerra que tanto horror causaron durante la guerra. 5. Busca las imágenes del poema que expresen el dolor humano y las que manifiesten su esperanza en el futuro. Las potentes imágenes que quedan recogidas en la segunda estrofa: «echando espuma por los ojos (surrealismo)» y, sobre todo, los dos últimos versos de la misma expresan el dolor del poeta ante la realidad que le ha tocado vivir. Este dolor que da reforzado, también por «las olas de sangre» y «olas de odio», imágenes que aparecen en los dos últimos versos de la tercera estrofa. Y es al final del poema cuando Blas de Otero realiza una auténtica declaración de intenciones, en la que manifiesta su esperanza en la poesía para conseguir «un hombre en paz». ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 252 6. ¿Qué es lo que critica el yo observador del yo poético? Analízalo con detenimiento. El yo observador critica la holgazanería, la tendencia a la vida nocturna, a los ambientes perniciosos, de vicio y de alcohol, del yo poético. Mientras tanto, el yo observador, que está luchando por aceptar que irremediablemente va a envejecer, es tratado con desprecio y superioridad por yo poético, completamente sumido en su tendencia a huir de esta realidad a través del exceso. 7. ¿Qué crees que consigue el autor con esta técnica? Con la técnica del desdoblamiento, Jaime Gil de Biedma consigue transmitir la lucha interior que hay en él. Este desdoblamiento poético coincide con sus dos facetas personales (muy al estilo de las divisiones freudianas del yo): la del hombre maduro que ve necesario ordenar su vida y su faceta instintiva, que le lleva a continuar con una vida desenfrenada. Esta lucha y, a la vez, la dependencia inevitable entre ambas facetas desprenden una gran fuerza para el lector. 200

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8. ¿Qué rasgos propios de la poesía de este periodo encuentras en este poema? En esta poesía se ve cómo el yo empieza a tomar protagonismo frente al nosotros de la etapa anterior. No es una poesía que pretenda cambiar el mundo, el poeta prefiere utilizarla como medio para llegar al autoconocimiento y, así, poder entender mejor el mundo que lo rodea. Gil de Biedma, en este poema, también realiza un esfuerzo por llegar al lector, por eso recurre a un tema personal, basado en su propia experiencia, y adopta un tono conversacional, cercano al lenguaje cotidiano (encontramos expresiones como «pelmazo»), pero, a la vez, con una cuidada precisión estilística (versos 12 a 20, por ejemplo). 9. Busca la poesía en un libro o por internet, léela entera y realiza una valoración personal de la misma. Respuesta libre y personal. Estas actividades están pensadas para que el alumno sea capaz de desarrollar su capacidad de reflexión y su espíritu crítico. También persiguen que el alumno se vaya formando su propio gusto estético al conocer textos interesantes de la literatura española. Todo esto lo debe llevar a concluir lo importante que es la competencia lingüística por su presencia constante en todos los órdenes de la vida. EL RETO-PÁG. 253 Además del ambiente cinematográfico que Pere Gimferrer recrea en este poema, puedes observar que también tiene muchos elementos propios del cómic. Eso es lo que te propone este reto: realiza un cómic que conste de seis viñetas basándote en el poema. Si quieres, para inspirarte más, puedes buscar el poema completo al que pertenece el texto propuesto y leerlo. Lo más interesante es que captes la atmósfera intenta transmitir la poesía. Cuando lo hayas hecho, intercámbialo con tus compañeros y comentad cuáles han sido los versos que más os han inspirado a la hora de elaborar el cómic y por qué. Respuesta libre y personal. Esta actividad pretende ahondar en la importancia de transmitir al alumno la necesidad de desarrollar su competencia lingüística. En este caso, de lo que se trata es de fomentar su capacidad creativa y hacerle reflexionar sobre la relación de la poesía con otras artes, como el cómic, fruto, también, de una nueva manera de entender la poesía. Las impresiones deben ser compartidas con los compañeros de una forma razonada, con un adecuado uso de los recursos que proporciona la competencia lingüística. OTRO RETO-PÁG. 253 Este reto consiste en elegir a tres de las autoras que publicaron en la antología que mencionaremos, Las diosas blancas. Escribe una breve biografía sobre ellas y elige dos poemas de cada una. Luego infórmate de cuántas mujeres han sido elegidas miembros de la RAE. ¿Te sorprende el dato? ¿Por qué? Y, para acabar el reto, responde con un texto argumentativo a esta 201

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pregunta: ¿está la mujer plenamente incluida en el mundo cultural actual? No olvides aportar ejemplos. Pista: En la Academia hay 46 sillones y, en la actualidad, tras el fallecimiento de Ana María Matute en junio del año pasado, solo 7 mujeres forman parte de ella: Carmen Iglesias, Margarita Salas, Inés Fernández Ordóñez, Soledad Puértolas, Carme Riera, Aurora Egido y Clara Janés. Respuesta libre y personal. Estas actividades están pensadas para que el alumno sea capaz de desarrollar su capacidad de información, de selección de datos y de indagación en autoras concretas y consiga realizar un texto adecuado, coherente y cohesionado en el que aparezcan bien integrados todos los contenidos que ha descubierto. También le debe servir para descubrir la labor de tantas mujeres, aisladas del mundo de la cultura durante tanto tiempo, pero cuya obra merece ser destacada. De la misma forma, puede ejercitar la técnica argumentativa a través de la reflexión y el desarrollo del espíritu crítico. Todo esto lo debe llevar a concluir lo importante que es la competencia lingüística por su presencia constante en todos los órdenes de la vida. ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 254 10. ¿Qué historia aparece en esta poesía? Esta historia se centra en los últimos momentos de una mujer que es asesinada. Tras ser interrogada acerca de la muerte de Renee, recibe tres tiros por tener demasiada información. Es la típica trama criminal de cine y novela negra. 11. La imagen de las «perlas ensangrentadas, flores pisoteadas» encierra, en realidad, una metáfora, ¿cuál? Estas imágenes encierran la verdad sobre el crimen: el móvil del asesinato, las perlas de un collar, que quedan ensangrentadas tras la muerte de Renee, junto a su cadáver habrá unas flores (último resto de vida) que había en el jarrón de la casa de la víctima y que acabarán derramadas y pisoteadas por los asesinos. 12. Realiza el análisis métrico de la estrofa señalada en negrita. 9A – 9 (8+1) B – 9A – 9 (8+1) B. El primer y tercer verso riman en consonante y el segundo y el cuarto en asonante. Es un serventesio, aunque la rima típica de esta forma estrófica es en consonante, algunos autores, como Bécquer, usaron la rima asonante. DEMUESTRA LO QUE HAS APRENDIDO-PÁG. 255 Lee y comprende el texto 1. ¿Cuál es la idea central del poema? Ten en cuenta el título. La idea central del poema es la exaltación de la amada tal y como es.

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2. ¿Qué características de la persona amada resalta el poeta? Resalta no solo cualidades físicas y sensitivas (sabor, olor, forma de sonreír…) sino aquellos que tienen que ver con su trato hacia él: su manera de guardar silencio, de estrechar la mano del poeta, de besar. Analiza los aspectos poéticos 3. ¿Quién es el yo poético? El yo poético coincide con el propio autor del poema, Ángel González. 4. ¿Qué rasgos propios de la etapa poética a la que pertenece el autor podemos encontrar en el poema? Ángel González pertenece a esa generación que ya participa de las transformaciones poéticas de los años cincuenta, pero que alcanza su madurez artística en los años sesenta. Formó parte del círculo de poetas de Madrid que, junto con los de Barcelona, estaban decididos a superar la veta social pues estaban convencidos, en contra de los poetas de la generación anterior, de que la poesía no puede cambiar el mundo pero sí ayudar a conocerse a uno mismo, la consideran un medio excepcional para llegar al autoconocimiento. Por eso, estos poetas recurren a temas más personales, incluso a sus propias experiencias. En este caso, Ángel González recurre a la experiencia amorosa, algo que puede ser compartido o con lo que se pueden identificar muchos lectores, porque otro de los puntos característicos de estos poetas es que tienen muy en cuenta al lector. Por lo tanto, este es un poema autobiográfico (se nombra a sí mismo, con nombre y apellidos, en el penúltimo verso) que parte de lo cotidiano (versos 5 a 16) y que ahonda en ello para llegar a lo meditativo (versos 20 a 23) y, de esta manera, conseguir conocerse a uno mismo mejor: en este caso, Ángel González tiene la certeza de que su amada es un ser perfecto para él, tal cual es, tanto que si él fuera Dios la haría exactamente igual a como es. Y todo esto lo expresa con un lenguaje cotidiano, que se percibe a lo largo de todo el poema, y que adquiere un tono casi conversacional (versos 24 y 25). Pero esto no impide que en todos los versos se trasluzca un gran cuidado del estilo. Analiza la forma 5. ¿Qué efecto consiguen las formas y tiempos verbales empleados en este poema? Las formas verbales son especialmente importantes en el poema. Vamos a fijarnos en las que más utiliza para resumir su efecto de la siguiente manera: ■

Uso del pretérito imperfecto de subjuntivo («fuese» y «tuviese»): aparecen, sobre todo, al principio del poema. Esta forma verbal se usa para expresar las acciones como algo hipotético y este es el efecto que tiene en el poema: «Si yo fuese Dios…».

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Uso condicional simple («haría», «probaría»): en el poema aparece siempre ligado a imperfecto de subjuntivo, para intensificar esa impresión de algo hipotético, pendiente de cumplir frente a otra acción que indica posibilidad (versos 1 a 4). Es, concretamente, el uso del condicional de probabilidad, que aporta ese matiz de conjetura a las palabras del autor.



Infinitivo («sonreír», «guardar», «estrechar»): indica una acción en su tensión plena y siempre tiende hacia el futuro, lo que aporta perdurabilidad a dichas acciones, de algo que ha ocurrido y sigue ocurriendo a lo largo del tiempo. En el poema se presentan como acciones cotidianas, parte integrante de la relación amorosa de la que habla el poeta y que, efectivamente, se mantienen en el tiempo. Además, estas formas tienen unas connotaciones muy positivas.



Presente («prueban», «estoy», «pongo», «quiero»): el uso de estas formas es el del presente habitual, indicador de acciones cotidianas que, además, perduran en el tiempo. Ángel González nos expresa algo que forma parte de su vida de forma habitual: la relación con su pareja. Esto está muy en consonancia con la tendencia poética a la que pertenece que, como ya hemos visto, abogaba por el lenguaje cotidiano y las experiencias personales que sirvan para identificarse con el lector.



Las formas verbales de los versos: «sin desdeñar tampoco la que fuiste/ por la que ibas a ser dentro de nada», son muy interesantes. Son los versos que le dan el tono más meditativo al poema. El uso de un tiempo pasado perfecto (fuiste), que se refiere a acción terminada en el tiempo, frente a la perífrasis aspectual ingresiva (ibas a ser), que indica una acción a punto de comenzar acentúa la sensación de proceso, de valorar tanto el pasado de la amada como su cambio inminente, al margen de la monotonía. Como el mismo autor dice: «siempre la misma y siempre diferente».

6. Detecta los aspectos más sensoriales del poema. Los aspectos más sensoriales del poema se encuentran al principio del poema, habla del sabor (lo relaciona con el pan), del olor, de la manera de sonreír, de tocar, de besar… Son todos aspectos vinculados a las relaciones humanas (no olvidemos que este autor entiende la poesía como algo centrado en el hombre y en el autoconocimiento), en concreto con la relación amorosa, columna vertebral del poema. Son abundantes y el autor los usa para intensificar esa sensación de satisfacción que le proporciona el ser amado (no en vano el título del poema es «Me basta así») y, además, esto le sirve para conectar con el lector que puede reconocer fácilmente estas sensaciones. Crea 7. Realiza una composición, en prosa o en verso, que empiece con los dos primeros versos de este poema, basándote en el principal atractivo de alguien que te guste. Respuesta libre y personal. Esta actividad pretende hacer entender al alumno las características propias del autor que está estudiando al obligarlo a guiarse por los mismos parámetros que este seguía en una obra concreta. 204

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También le permite ahondar en la importancia de desarrollar su competencia lingüística. En este caso, de lo que se trata es de fomentar su creatividad a través del ejercicio de la escritura creativa, no solo como forma de expresión artística sino como una manera de ayudar al alumno a conocerse a sí mismo. MI PROYECTO: «TALLER DE TEATRO» – PASOS 1 Y 2-PÁG. 256 En esta primera unidad vamos a comenzar, paso a paso, y por medio de unas tareas claras y sencillas, con el montaje de la obra de teatro Refugiados: ■

Paso 1: «Destripando la idea»



Paso 2: «En la sala de despiece»

El proyecto va enfocado al desarrollo de la inteligencia colectiva del grupo y de las siguientes competencias: ■

Comunicación lingüística



Competencia digital



Aprender a aprender



Competencias sociales y cívicas



Sentido de la iniciativa y espíritu emprendedor



Conciencia y expresiones culturales

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UNIDAD 8: Buscando respuestas: Stephen Hawking LECTURA Y COMPRENSIÓN – ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 261 Lee y extrae información 1. Después de una lectura rápida indica las ideas fundamentales. No hay ningún aspecto de la realidad fuera del alcance de la mente humana. La materia ordinaria (de la que estamos hechos nosotros y las estrellas) constituye el 5 % de la masa del Universo. Otro 25 % tiene forma de materia oscura (evidenciada gracias a su gravedad). El 70 % del Universo es energía oscura. Darwin, la biología molecular y la cosmología moderna han determinado un profundo cambio en la forma en la que nos vemos a nosotros mismos y nuestro lugar en el Universo. La filosofía debería reflexionar sobre estos aspectos. La ciencia responde cada vez a más interrogantes que antes eran el reducto de la religión. La exploración espacial ha impulsado e impulsará avances científicos y tecnológicos y podría evitar la desaparición de la Humanidad gracias a la colonización de otros planetas. 2. Indaga sobre la vida y la obra de Stephen W. Hawking en internet. Stephen W. Hawking (Oxford, 08/01/1942) es físico teórico. Fue el mayor de cuatro hermanos en una familia de intelectuales; su padre, Frank Hawking era médico y su madre Isobel, estudió Filosofía, Política y Economía. Fue un alumno mediocre en el bachillerato, en 1959 llegó a la Universidad y se graduó con un expediente poco brillante. Una beca le permitió realizar estudios de posgrado en la Universidad de Cambridge, donde se especializó en Física Teórica y Cosmología. A los 21 años se le diagnosticó una enfermedad neuronal relacionada con la esclerosis lateral amiotrófica, conocida como enfermedad de Lou Gehrig (destrucción paulatina de las células del sistema nervioso central que regulan la actividad muscular voluntaria, con lo que el enfermo pierda sus funciones locomotoras, aunque el cerebro se mantiene lúcido. Los médicos le diagnosticaron unos dos años de vida y se derrumbó; abandonó su trabajo y sufrió una grave depresión. Al ver que la enfermedad se estabilizaba, recuperó la moral y, en silla de ruedas, continuó su brillante carrera. Se casó con Jane Wilde el 14 de julio el 1965. Tuvieron dos hijos: Robert, en 1967, Lucy en 1970 y Timothy, en abril de 1979. Después de veinticinco años de matrimonio, se separaron. En 1990, Hawking se fue a vivir con su enfermera. Desde finales de 1980 se relacionó con Elaine Mason. Tras su divorcio en la primavera de 1995, Hawking se casó con Mason en septiembre del mismo año. En 2006 Hawking y Elaine se divorciaron, después de lo cual reanudó relaciones con Jane, sus hijos y nietos. Después de doctorarse, trabajó con el físico teórico Roger Penrose en la comprobación matemática del inicio del tiempo. Fue profesor adjunto de Matemáticas Aplicadas y Física Teórica en 206

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Cambridge y titular de la Cátedra Lucasiana de Matemáticas de la Universidad de Cambridge hasta su jubilación en 2009. Sus teorías sobre la singularidad del Universo, el big-bang o explosión original del Cosmos, y los agujeros negros, revolucionaron la Física del siglo XX. Sostiene la teoría de que la creación del Universo se originó a partir de una Gran Explosión o Big Bang, surgida de una singularidad o un punto de distorsión infinita del espacio y el tiempo. Posteriormente depuró este concepto. Ha sido galardonado con el Premio Príncipe de Asturias, con la Medalla Copley y con la Medalla de la Libertad. Obra: 1993 - Historia del tiempo: del big bang a los agujeros negros, o Breve historia del tiempo. 1988 - Agujeros negros y pequeños universos y otros ensayos. 1996 - La naturaleza del espacio y el tiempo. 2001 - El universo en una cáscara de nuez. 2002 - A hombros de gigantes, los grandes textos de la física y la astronomía. 2003 - El futuro del espaciotiempo. 2005 - Brevísima historia del tiempo. 2005 - Dios creó los números: los descubrimientos matemáticos que cambiaron la historia. 2007 - La teoría del todo: el origen y el destino del universo. 2008 - La gran ilusión: las grandes obras de Albert Einstein. 2009 - El tesoro cósmico. 2010 - El gran diseño. 3. Busca el significado de ciencia, biología, cosmología, religión, fe, filosofía y metafísica. Fuente: Diccionario de la RAE. ■

Ciencia: 1. Conjunto de conocimientos obtenidos mediante la observación y el razonamiento, sistemáticamente estructurados y de los que se deducen principios y leyes generales con capacidad predictiva y comprobables experimentalmente. 2. Saber o erudición. 3. Habilidad, maestría, conjunto de conocimientos en cualquier cosa. 4. Conjunto de conocimientos relativos a las ciencias exactas, físicas, químicas y naturales.



Biología: ciencia que trata de los seres vivos considerando su estructura, funcionamiento, evolución, distribución y relaciones.

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Cosmología: 1. Parte de la astronomía que trata de las leyes generales, del origen y de la evolución del universo. 2. Conocimiento filosófico de las leyes generales que rigen el mundo físico.



Religión: 1. Conjunto de creencias o dogmas acerca de la divinidad, de sentimientos de veneración y temor hacia ella, de normas morales para la conducta individual y social y de prácticas rituales, principalmente la oración y el sacrificio para darle culto. 2. Virtud que mueve a dar a Dios el culto debido. 3. Profesión y observancia de la doctrina religiosa. 4. Obligación de conciencia, cumplimiento de un deber. 5. Orden (Instituto religioso).



Fe: 1. En la religión católica, primera de las tres virtudes teologales, asentimiento a la revelación de Dios, propuesta por la Iglesia. 2. Conjunto de creencias de una religión. 3. Conjunto de creencias de alguien, de un grupo o de una multitud de personas. 4. Confianza, buen concepto que se tiene de alguien o de algo. Tener fe en el médico. 5. Creencia que se da a algo por la autoridad de quien lo dice o por la fama pública. 6. Palabra que se da o promesa que se hace a alguien con cierta solemnidad o publicidad. 7. Seguridad, aseveración de que algo es cierto. El escribano da fe. 8. Documento que certifica la verdad de algo. Fe de soltería, de bautismo. 9. Fidelidad (lealtad). Guardar la fe conyugal.



Filosofía: 1. Conjunto de saberes que busca establecer, de manera racional, los principios más generales que organizan y orientan el conocimiento de la realidad, así como el sentido del obrar humano 2. Doctrina filosófica. La filosofía de Kant. 3. Conjunto de doctrinas que con el nombre de filosofía se aprenden en los institutos, colegios y seminarios. 4. Facultad dedicada en las universidades a la ampliación de los conocimientos de filosofía. 5. Fortaleza o serenidad de ánimo para soportar las vicisitudes de la vida. 6. Manera de pensar o de ver las cosas. Su filosofía era aquella de vivir y dejar vivir.



Metafísica: 1. Perteneciente o relativo a la metafísica. 2. Oscuro y difícil de comprender.

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3. Persona que profesa la metafísica. 4. Parte de la filosofía que trata del ser en cuanto tal, y de sus propiedades, principios y causas primeras. 5. Modo de discurrir con demasiada sutileza en cualquier materia. 6. Cosa que se discurre con demasiada sutileza. Interpreta y valora el contenido 4. ¿Cómo logra comunicarse Stephen W. Hawking? ¿Cómo es su voz? Un sensor acoplado a sus gafas activado por los músculos de la mejilla derecha, mueve un cursor en una pantalla y activa su voz. Su voz es robótica, con acento americano. 5. ¿No es un gasto inútil la conquista del Cosmos, habiendo tanta miseria en el mundo? Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, y hacer consciente al alumnado de que el pensamiento crítico y la iniciativa personal se aplican en todos los ámbitos de la vida cotidiana y, especialmente, en el proceso de aprender a aprender a lo largo de toda la vida. 6. ¿Qué valor concede Stephen W. Hawking a la mente? ¿Y tú? Piensa que no hay ningún aspecto de la realidad fuera del alcance de la mente humana. Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, y hacer consciente al alumnado de que el pensamiento crítico y la iniciativa personal se aplican en todos los ámbitos de la vida cotidiana y, especialmente, en el proceso de aprender a aprender a lo largo de toda la vida. 7. ¿Hay alguna relación entre los conceptos de la actividad 3? Todos esos términos hacen referencia a la actividad intelectual y espiritual del ser humano. Revelan el deseo de conocimiento y de sabiduría acerca de nuestra realidad. Cada uno de ellos aporta un aspecto para completar el gran rompecabezas de la complejidad del ser humano: dónde estamos, de qué estamos hechos, como funcionamos, cómo nos desenvolvemos, en qué pensamos, a d cuál es nuestro origen y nuestro destino, qué hay más allá... 8. ¿Qué interés mueve al periodista al tratar un tema como este? El periodismo de divulgación científica persigue poner al alcance de cualquier ciudadano los progresos técnicos y científicos que, sin duda, afectan a sus vidas y fomentar su sentido crítico. 9. De esta lectura, ¿podrías deducir algunas enseñanzas? ¿Cuáles? Respuesta personal. Separación de la razón y la fe; de ciencia y religión. 209

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Analiza la forma 10. Indica la estructura del texto. Este texto periodístico, entrevista, consta de entradilla o lead, en la que se nos presenta someramente a la persona entrevistada, Stephen Hawking; y el cuerpo del artículo o entrevista propiamente dicha, con la alternancia de pregunta y respuesta. 11. ¿Crees que se trata de una entrevista? ¿Por qué? En caso afirmativo, ¿de qué tipo? Efectivamente, es una entrevista ya que se obtiene la información de una persona a través de preguntas. Es una entrevista de divulgación científica de carácter temático aunque, y dada la personalidad singular y la fama del personaje, se incluyen preguntas de tipo personal de profundo y amplio interés para los lectores como son la fe, la religión, Dios, el origen del cosmos. 12. ¿Crees que se usa un lenguaje periodístico? Analiza el léxico. Sí, se trata de un lenguaje periodístico. Aunque el tema sea científico el lenguaje es neutro, completamente asequible para todos los lectores, que es precisamente el objetivo del periodismo y de la divulgación científica. En cuanto al léxico, responde a esa necesidad de divulgación y deseo de llegar a todos los públicos. Se habla de energía oscura, de agujeros negros, etc., términos cuyos conceptos pueden ser difíciles pero el léxico es cotidiano. 13. ¿Qué valor tiene el diálogo en el periodismo? Razónalo. En general, dar sensación de cercanía; hacer agradable, asequible la información. Normalmente, los personajes entrevistados son personalidades destacables y destacadas, con particularidades personales, con actitudes o creaciones brillantes, dignas de ser seguidas, escuchadas, admiradas. Estas características son aprovechadas, lógicamente, para influir, informar, entretener, al lector y lograr abundantes ventas del periódico o revista. Crea 14. Imagina que tú, estudiante de 4.º de ESO, en tu propio ambiente, con tu familia, amigos…, estás es la misma situación personal que Stephen W. Hawking. Expresa, mediante un poema, un diálogo o un cuento, los sentimientos, las ideas y las experiencias que vivirías. Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, y hacer consciente al alumnado de que el pensamiento crítico y la iniciativa personal se aplican en todos los ámbitos de la vida cotidiana y, especialmente, en el proceso de aprender a aprender a lo largo de toda la vida.

210

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

TÉCNICA – ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 262 1. Escribe una narración usando la técnica del flashback. Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como la creatividad y hacer consciente al alumnado de que la competencia en comunicación lingüística se aplica en todos los ámbitos de la vida cotidiana. 2. Pon ejemplos de películas en las que se use esta técnica. Slumdog millionaire, Casablanca, American History X, Pulp fiction, Titanic, Ciudadano Kane, El crespúsculo de los dioses, El padrino II, Memento, Forrest Gump, El paciente inglés, Bajo amenaza. 3. Asimila bien las técnicas expuestas y exponlas en clase como el conferenciante que eres. Usa, además, información de internet. Introduce anécdotas, ejemplos, alegorías que expliciten lo que quieres decir y mantengan el interés del auditorio. Actividad personal y grupal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, y hacer consciente al alumnado de que la competencia en comunicación lingüística se aplica en todos los ámbitos de la vida cotidiana. 4. Estas técnicas experimentales son usadas en obras como Ulises (J. Joyce) y Contrapunto (A. Huxley). Busca en internet o en la biblioteca dos autores españoles y otros dos sudamericanos que las usen. ■

El curandero de su honra, de Pérez de Ayala



La colmena, de Camilo José Cela.



Los caminos de la libertad, de Sartre.



Las palmeras salvajes, de William Faulkner.



El túnel, de Ernesto Sábato.



Crónica de una muerte anunciada, de Gabriel García Márquez.

5. Tres compañeros y tú sois los personajes de una novela y habéis vivido una situación de enfrentamiento con reconciliación. Contad esta historia cada uno y comparad después los puntos de vista. Actividad personal y grupal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como la creatividad, y hacer consciente al alumnado de que la competencia en comunicación lingüística se aplica en todos los ámbitos de la vida cotidiana.

211

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

ESTUDIO DE LA LENGUA – PUNTO DE PARTIDA-PÁG. 263 1. Fíjate en los fragmentos marcados en negrita y resuelve estas cuestiones: ■

¿Qué significado se expresa en cada oración? Causa, consecuencia y finalidad, respectivamente.



¿Qué clase de palabra introduce cada oración? Porque, conque y para, es decir, dos conjunciones y una preposición.

2. Intenta reemplazar esos nexos por una expresión sinónima. ■

Porque se podría sustituir por ya que, pues, en vista de que…



Conque se pude sustituir por así que, de modo que…



Para se puede sustituir por con objeto de, a fin de…

3. ¿Cuál de ellos introduce una oración con verbo en forma no personal? Para: introduce una oración de infinitivo. 4. Fíjate en el fragmento en azul. Pon una conjunción en lugar del punto y coma. ¿Qué relación hay entre estas oraciones separadas por yuxtaposición? Podríamos poner porque o ya que, por ejemplo. Hay una relación de causa y efecto entre ambas oraciones. 5. Busca expresiones coloquiales en los diálogos. Eso lo dice porque me fía; por eso, ¿sabe usted? —¿Qué andas diciéndola secretos a la joven? —¡Huy, que es celoso, se pone! ¡Qué más quisiera yo! —¡Qué tío más raro! Cuidado que hace cosas difíciles con la cara. —Nada; no sé qué de que si el otro le fía. ¡Chico, qué calor hace! —¿Y a ti qué más te da? Total, para el caso maldito que me haces. No sé ni de qué me sirve. 6. Fíjate ahora en los fragmentos que corresponden al narrador y busca alguna expresión propia de la lengua escrita o de un registro más elevado que el que emplean los personajes. Lucio le hizo un aparte a la chica y le decía bajito, escondiendo la voz en el dorso de la mano. Sebastián la miraba y la atrajo hacia sí por los hombros. 7. Como sabes, las intervenciones de los personajes en un diálogo vienen encabezadas por una rayita. A este signo de puntuación, ¿lo llamamos raya o guion? ¿En qué otros contextos usamos estos signos? 212

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

Es una raya. También la usamos para introducir aclaraciones o incisos, por ejemplo. 8. ¿Por qué aparece al principio del texto un fragmento entrecomillado? Porque se introduce una cita textual. 9. Busca en el texto dos signos de puntuación relacionados con la modalidad oracional Encontramos exclamaciones («¡Huy, que es celoso, se pone!», «¡Qué más quisiera yo!», «¡Qué tío más raro!», e interrogaciones («¿Y qué hora es?», «¿Qué fue lo que te dijo?»...). ACTIVIDADES-PÁG. 264 1. Localiza las oraciones que contienen una causal. Rodea el nexo con un círculo e indica si son oraciones con verbo en forma personal o de infinitivo. ■

No entiendo las razones por que me dice eso.



Ya que estamos todos juntos, podíamos hacernos una foto. Causal con verbo en forma personal.



Dado que el negocio está dando pérdidas, habrá que cerrarlo. Causal con verbo en forma personal.



Me he caído de la silla por usarla de columpio. Causal con verbo en infinitivo.



Habla más alto, que no te oigo. Causal con verbo en forma personal.



El puerto permanecerá cerrado por motivos de seguridad.



El río se ha desbordado a causa de las intensas lluvias.



Con motivo de las fiestas patronales, la biblioteca permanecerá cerrada.

ACTIVIDADES-PÁG. 265 2. Indica cuáles de las siguientes oraciones contienen una subordinada final: ■

Tiraremos este tabique a fin de ampliar el salón.



Tiene grandes dotes para la danza.



Se están anunciando en la radio a efectos de darse a conocer.



Pregunta al dependiente en caso de que no lo encuentres tú solo.

3. Indica cuáles de estas oraciones tienen valor final y qué significado tienen las otras: ■

Esta máquina sirve para tornear las piezas. Utilidad.



Los plantaremos en el lado sur a fin de que reciban más luz. Finalidad.



Compraré un juego nuevo para llevar a la casa de la sierra. Finalidad.



Mi padre siempre pone pegas para que lleguemos más tarde. Obstáculo.

213

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

ACTIVIDADES-PÁG. 266 4. Subraya las subordinadas ilativas que hay dentro de algunas de las siguientes oraciones y rodea su nexo con un círculo: ■

Debe de seguir enfermo, pues tampoco hoy ha venido a clase.



Le hemos dado un golpe al coche, de manera que habrá que arreglarlo.



Pienso, luego existo.



Estaba muy nervioso por la actuación, de ahí que no se concentrara en nada.



Estamos todos, ¿verdad? Pues pongámonos en marcha.

5. Completa utilizando conque o con que y clasifica las oraciones resultantes en ilativas, sustantivas o relativas: ■

No encuentro la tijera con que cortábamos la tela. Relativa



Muchas veces sueño con que vuelo. Sustantiva



He ganado la apuesta, conque ya puedes ir pagándome. Ilativa



Yesterday, la canción con que solíamos empezar los conciertos, es mi favorita de los Beatles. Relativa



Tenemos mucho que hacer, conque será mejor que empecemos cuanto antes. Ilativa



Entonces, ¿cuento con que venís a cenar? Sustantiva

6. Clasifica las siguientes oraciones en causales, finales o ilativas: ■

Se harán reformas en el edificio con objeto de hacerlo más accesible. Final



A fuerza de intentarlo, al final lo he conseguido. Causal



Te he traído un regalo, para que luego te quejes de mí. Final



Mañana las tiendas cierran, de modo que compraré hoy. Ilativa



En vista de que no hay consenso, habrá que plantear otras opciones. Causal



No veo su coche, así que Carlos no ha llegado aún. Ilativa

ACTIVIDADES-PÁG. 267 7. Clasifica las oraciones del ejercicio 6 según sean del enunciado o de la enunciación. ■

Se harán reformas en el edificio con objeto de hacerlo más accesible. Final del enunciado



A fuerza de intentarlo, al final lo he conseguido. Causal del enunciado



Te he traído un regalo, para que luego te quejes de mí. Final de la enunciación

214

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO



Mañana las tiendas cierran, de modo que compraré hoy. Ilativa del enunciado



En vista de que no hay consenso, habrá que plantear otras opciones. Causal del enunciado



No veo su coche, así que Carlos no ha llegado aún. Ilativa de la enunciación

8. Realiza el análisis sintáctico de estas mismas oraciones. Se

harán

reformas

en

el

edificio

con objeto de

hacerlo hacer +

E Part. Pas. refl.

N

N

GN (T)

Cuant

N

GN (CD)

nexo

GPrep (CCL)

N

GV (PV)

N

accesible.

lo N

Det

más

GAdj (CPvo)

GV (PV)

Oración subordinada final del enunciado

GN (S)

GV (PV) Oración compuesta

A fuerza de

intentarlo intentar

al +

lo

final

lo

he conseguido.

a + el

N N Nexo

GN (CD) GV (PV)

Det E

Oración subordinada causal del enunciado

N T

N

GAdv (CCT)

GN (CD)

N

GV (PV) Oración compuesta

Te

he traído

un

regalo

para que

luego

te quejes

N GAdv (CCT) N

Det

GN (CI)

N

N GN (CD)

nexo

mí.

E

GN (T)

GPrep (CRV)

GV (PV)

Oración subordinada final de la enunciación GV (PV) Oración compuesta

215

N

de

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

Mañana

las

tiendas

cierran

de modo que

N

compraré

hoy.

N

GAdv (CCT)

nexo

GAdv (CCT)

Det

GV (PV)

N

N

GV (PV)

Oración subordinada ilativa del enunciado

GN (S)

GV (PV) Oración compuesta

En vista de que

no

hay

consenso

Mod

N

GN (CD)

nexo

habrá que plantear

GV (PV)

Oración subordinada causal del enunciado

otras

opciones.

Det

N

N

GN (CD)

GV (PV) Oración compuesta

No

veo

su

Det Mod

N

coche

N

GN (CD)

así que

nexo

Carlos

no

ha llegado

aún.

N

Mod

N

GAdv (CCT)

GN (S)

GV (PV)

Oración subordinada ilativa de la enunciación GV (PV) Oración compuesta

9. Explica la diferencia entre estas dos oraciones: Ya estoy preparado, para que lo sepas. / Ya estoy preparado para que lo sepas. ■ ■

La primera es de la enunciación: el emisor indica al receptor que quiere que sepa que ya está preparado. La segunda es del enunciado: el emisor indica al receptor estar preparado para contarle algo incómodo o hacerle algún tipo de confesión.

10. Ahora inventa tú oraciones causales, finales o ilativas, del enunciado y de la enunciación, que pudieras usar en tu vida cotidiana. Respuesta libre. Proponemos algunos ejemplos: 216

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

■ ■

Ya que nadie se ofrece voluntario, saldré yo. Causal del enunciado No le ha debido de salir bien el examen, porque salía con mala cara. Causal de la enunciación Tenéis que sacar más de un nueve en el examen para optar a la matrícula de honor. Final del enunciado Yo también he aprobado, para que te enteres. Final de la enunciación Ya no quedan plazas para la excursión, así que no hace falta que traigáis las autorizaciones. Ilativa del enunciado Las plazas para la excursión se han terminado enseguida, de modo que a los alumnos sí les interesa la música clásica. Ilativa de la enunciación

■ ■ ■ ■

ACTIVIDADES DE RECAPITULACIÓN-PÁGS. 268-269 2. Escribe un breve resumen del cuento. Un hombre recibe una llamada de su padre en la que este le explica que, cuando ellos falten, si quiere quedarse con la casa, tendrá que encargarse de cuidar de su hermana dependiente. Él acepta y queda en ir a comer con ellos un día para hablarlo. Ese día, en casa de sus padres, les sienta junto con la hermana bajo el pretexto de tomar una fotografía y los mata a los tres con una pistola. Luego se sienta a comer el pollo que había cocinado su madre y huye. 3. Analiza estas oraciones extraídas del texto. Clasifícalas luego indicando también si son del enunciado o de la enunciación. Está

todo

arreglado

para que

firmes. N

N N

N

GV (PN)

GN (S)

nexo

GAdj (Atr)

GV (PV)

Oración subordinada final del enunciado GV (PN)

Oración compuesta Es

una

ocasión

especial

así que

Vcop

N Det N

N GN (Atr)

una

foto.

Perífrasis verbal

Det

N

N

GAdj (Ady)

nexo

GN (CD) GV (PV)

Oración subordinada ilativa del enunciado GV (PN) Oración compuesta

217

voy a hacer

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

Estaba

preparado

para que

la

tía

Rennie

Vcop

de un momento a otro. Locución adverbial

N Det N

N

se presentara

N

nexo

GN (Ap)

N

GAdv (CCT)

GN (S)

GAdj (Atr)

GV (PV)

Oración subordinada final del enunciado GV (PN) Oración compuesta

Tendría que ponerme

otra

vez

de

humor

para

cargármela cargarme +

N Det N

N

GN (CCT)

E

N

GN (T)

GN (CD)

nexo

GPrep (Atr)

la

a

ella.

E

GN (T)

GPrep (CD)

GV (PV)

Oración subordinada final del enunciado

GV (PN) Oración compuesta Tenía

el

estómago

lleno

porque

era

un

pollo

grande.

Vcop

Det

N

Ady

N Det N

N GN (CD)

N

nexo

GAdj (CPvo)

GN (Atr) GV (PN)

Oración subordinada causal del enunciado

GV (PV) Oración compuesta

4. Aparte de las analizadas en el ejercicio anterior, busca las siguientes oraciones: ■

Una subordinada ilativa. - Sabemos que aquí tuviste las cosas difíciles cuando eras joven y que si no hubieras tenido las cosas tan difíciles igual podrías haber estudiado, de modo que queremos compensarte como podamos.



Dos subordinada finales de infinitivo, una de ellas introducida por la preposición a. - Solo hay trato si firmas los papeles para ocuparte de tu hermana mientras viva. - Y mientras esperan a ver cómo han salido, yo saco mi pistolita y pim, pam, pum, me los cargo. 218

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO



Dos subordinadas causales, una de ellas introducida por la conjunción que. - Mamá dice: venga, deprisa, que tengo que volver a la cocina. - Me lo había comido todo en lugar de llevarme un poco porque me daba miedo que lo olieran los perros.

5. Son varios los casos en los que aparecen nexos ilativos uniendo párrafos enteros. Búscalos. ■ ■ ■

Así que le dije a mi viejo… Así que allí me fui… De modo que los senté a todos…

6. Estas otras oraciones del texto son simples, coordinadas, sustantivas o relativas. Realiza su análisis y clasifícalas. Supongo

que

comprenderás

el

trato.

Det

N

N

GN (CD)

nexo N

GV (PV)

Oración subordinada sustantiva (CD) GV (PV) Oración compuesta

Yo

no

sabía

que

ese

fuera

el

trato.

Vcop

Det

N

N nexo N

Mod

N

N

GN (S)

GN (Atr) GV (PN)

Oración subordinada sustantiva (CD)

GN (S)

GV (PV) Oración compuesta

Es

la

hermana

pequeña

de

mi

madre,

un

bicho

de

mucho

cuidado.

Det

N

Vcop

Det N Det

N

N

GAdj (Ady)

E

N GN (T)

GPrep (CN) GN (Atr) GV (PN)

219

E Det

N

GN (T) GPrep (CN)

GN (Ap)

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

¿Os

va

bien

N

que

vaya a cenar

N

GN (CI)

N

este

domingo?

Det

N

N

GAdv (CCM)

GN (CCT)

nexo

GV (PV)

GV (PV)

Oración subordinada sustantiva (S) Oración compuesta

Me fui

y

mamá

había preparado

pollo. N

N

N

GV (PV)

GN (S)

Oración 1

N

GN (CD) GV (PV)

nexo

Oración 2

Construcción coordinada copulativa Olía

bien

cuando

entré

en

nexo

N

N

E

GAdv (CCT)

N

casa.

N

GN (T)

GPrep (CCL)

N

GV (PV)

GAdv (CCM)

Oración subordinada relativa (CCT) GV (PV) Oración compuesta

Los

senté

a

todos

en

el

salón

como

le

he señalado

a

nexo

N N GN (CD)

E N

GN (T) GPrep (CD)

Det E

N

N

GAdv (CCM)

GN (CI)

E N GV (PV)

GPrep (CCL)

Oración subordinada relativa (CCM) GV (PV)

Oración compuesta

220

N

N

GN (T)

usted. GN (T) GPrep (CI)

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

7. Por último, estas construcciones contienen más de dos oraciones cada una. Localiza verbos y nexos para explicar su estructura. ■ Sabemos [que aquí tuviste las cosas difíciles (cuando eras joven)]. El verbo principal es sabemos, que tiene como CD una subordinada sustantiva que, a su vez, tiene dentro una relativa CCT. ■ Les conté [que tenía una cámara nueva, estupenda, (que revelaba al momento) y podrían ver la foto]. El verbo principal es conté, del que dependen dos subordinadas sustantivas de CD coordinadas copulativas entre sí (tenía y podrían). La primera oración subordinada sustantiva de CD lleva, a su vez, una subordinada relativa en su interior (revelaba), en este caso con función de adyacente. ■ /Después hice otra foto/, /fui a la cocina/, /comí un poco de pollo/ y /no volví a mirarlos./ En este caso tenemos cuatro oraciones coordinadas copulativas. ■ /Pensaba [que la tía Rennie estaría allí también]/, pero /mamá dijo [que tenía no sé qué en la iglesia]./ Aquí nos encontramos con dos oraciones coordinadas adversativas con sendas sustantivas de CD en su interior. ■ /Me lavé bien/, /me terminé el pollo/ y /pensé [que lo mejor era largarme]./ En este caso tenemos tres coordinadas copulativas. De la última, depende otra oración subordinada sustantiva de CD. Tertulia 8. En el fondo de este truculento relato subyace una compleja cuestión: ¿están los familiares de las personas dependientes obligados a cuidar de ellos? Organizad un debate en clase en torno a esta pregunta. Actividad personal y grupal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, y hacer consciente al alumnado de que el pensamiento crítico y la iniciativa personal se aplican en todos los ámbitos de la vida.

221

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

LÉXICO. ACTIVIDADES-PÁG. 271 1. Relaciona cada uno de estos textos con un registro y haz una relación de sus rasgos característicos. A comienzos de mi larga trayectoria, primero de literato, luego de aprendiz de escribidor, incurrí en la vanagloria de la búsqueda del éxito —atraer la luz de los focos, «ser noticia», como dicen obscenamente los parásitos de la literatura— sin parar mientes en que, como vio muy bien Manuel Azaña, una cosa es la actualidad efímera y otra muy distinta la modernidad atemporal de las obras destinadas a perdurar, pese al ostracismo que a menudo sufrieron cuando fueron escritas. JUAN GOYTISOLO: Fragmento del discurso en la entrega del Premio Cervantes

CANDELA: Raquel, tengo que contarte una cosa. Hay un chico que me gusta. RAQUEL: ¿Quién, el vecino? ¿El del aparato? Es mono… CANDELA: No, ese no, su hermano; bueno, su hermanastro. Es que la madre de Pablo tiró a la de José Miguel por el patio y luego se casó con el presidente que es un calzonazos y el padre de verdad de Pablo se quedó pa’llá y no se sabe dónde está. RAQUEL: Joder, ¿y tú cómo sabes todo eso? CANDELA: Es que te asomas al patio y las viejas del primero te lo cuentan todo. RAQUEL: Pues tía, a ti, si te mola, a por él, no te cortes. FUENTE: Aquí no hay quien viva (texto adaptado)



El primer texto pertenece al registro culto. Son rasgos propios de este registro el uso de una sintaxis compleja (obsérvese que todo el párrafo constituye una sola oración en la que se van ligando diferentes subordinadas, coordinadas e incisos). También el uso de un léxico culto (incurrir, vanagloria, parar mientes, efímera, atemporal, ostracismo…) y, por supuesto, el tema del que habla (la literatura) o incluso la referencia a un personaje histórico como es Manuel Azaña.



El segundo texto pertenece al registro coloquial. En él encontramos oraciones cortas, algunas incluso son enunciados nominales, sin verbo (¿Quién, el vecino?). El léxico es estándar y abundan también expresiones coloquiales: mono, calzonazos, joder, tía, mola, cortes… Hay pronunciación relajada: pa’llá. También el propio tema y las circunstancias nos llevan hacia el registro coloquial.

222

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

2. ¿Qué registro se debería emplear en cada una de estas situaciones? Una visita al médico; la defensa de una tesis doctoral; una llamada de teléfono a un pariente lejano; una entrevista personal con tu tutor en el instituto; la petición de un presupuesto a un agente de viajes. La defensa de una tesis doctoral es un claro ejemplo de circunstancia en la que el uso de un registro culto es obligado. En el resto de las situaciones la elección del registro podría variar en función de factores como la relación entre los interlocutores o la cercanía o distancia que alguno de ellos estuviera interesado en marcar pero, en principio, lo más habitual sería usar el registro estándar en todas ellas. 3. Averigua a qué dos jergas pertenecen las series de expresiones que enumeramos a continuación y clasifícalas según sean sociales, profesionales o crípticas: ■

Abrirse, baranda, chaira, diñarla, parné, piltra, quel, rata, rajar, tigre, tocar el piano, tolay…



Atestado, estar en autos, litispendencia, lucro cesante, malversación, omisión del deber de socorro…

La primera serie corresponde al argot carcelario. Es, por tanto, una jerga críptica. La segunda corresponde a la jerga profesional empleada por los juristas; por tanto, se trataría una jerga profesional. Tertulia 4. Reflexionad sobre estas cuestiones y, si es posible, organizad un debate en clase en torno a ellas: ■

¿Hay algún dialecto mejor que otro?



¿Influye la clase social en el modo de hablar?

Como en todas las tertulias que proponemos, se trata de que los alumnos reflexionen, discurran y expresen sus ideas pero, en este caso, desde un punto de vista lingüístico ambas preguntas tienen respuestas cerradas: No hay un dialecto mejor que ninguno. Como mucho, se da el caso en ocasiones de que uno goce de mayor prestigio social que otros, pero no será mejor lingüísticamente. En cuanto a la clase social, sí influye en el modo de hablar. Pero conviene explicar a los alumnos que cuando hablamos de clase social nos referimos, sobre todo, al nivel de estudios de los hablantes, y no al hecho de tener más o menos dinero o vivir en un determinado barrio, por ejemplo.

223

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

TALLER DE ORTOGRAFÍA. ACTIVIDADES-PÁG. 273 1. Emplea los signos estudiados para puntuar correctamente cada enunciado: ■

Sandra estaba —con razón— muy enfadada. / Sandra estaba (con razón) muy enfadada. / Sandra estaba, con razón, muy enfadada.



Este es el corte de pelo que llaman a lo garçon. (Los alumnos, al escribirlo a mano, deberán usar comillas.)



«A un olmo seco» es mi favorito de Machado (1875-1936).



Veraneamos en Benidorm (Alicante).



De los artículos de Larra, leímos «Vuelva usted mañana».



«En lo que queda de legislatura —ha dicho el presidente— no habrá más subidas de impuestos».

2. Cambia las grafías a mayúscula en estas oraciones cuando sea necesario: ■

¿Hola?, ¿estás ahí?, ¿puedes oírme?



—Será mejor que os rindáis —les apuntó con el arma—. Estáis rodeados.



—Ana —la llamó—, ¿cenarás esta noche con nosotros?



Raquel, ¿te apetece tomar algo?

3. En estos enunciados se han cometido algunos fallos de puntuación frecuentes, relacionados tanto con los propios signos como con su ubicación y el uso de las mayúsculas. Corrígelos. ■

El curso pasado leímos «La Celestina». (Los alumnos, al escribirlo a mano, deberán usar el subrayado para marcar el título).



¡Hola! ¿Cómo estás?



No le dijimos nada (era mejor así.). Él nunca debía saberlo.



¿Quién estaría llamando a la puerta?.

4. Puntúa este fragmento de Tres sombreros de copa de Miguel Mihura. Aparte de los signos dobles estudiados, faltan comas y puntos. Las mayúsculas te darán pistas. DON ROSARIO: Parece usted tonto, don Dionisio. DIONISIO: ¿Por qué me dice usted eso, caramba? DON ROSARIO: Porque no ve las lucecitas. Espérese. Voy a abrir el balcón. Así las verá usted mejor. DIONISIO: No. No, señor. Hace un frío enorme. Déjelo. (Mirando nuevamente.) ¡Ah! Ahora me parece que veo algo. (Mirando a través de los cristales.) ¿Son tres lucecitas que hay allá a lo lejos? DON ROSARIO: Sí. ¡Eso! ¡Eso! 224

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EL DISCURSO-PÁG.274 Responde a las siguientes preguntas: a) Abre simultáneamente un diario en papel y otro digital. ¿Qué analogías y diferencias encuentras? Compara sus portadas. Señala las ventajas de uno y otro. En ambos formatos, se transmite la información organizada en secciones y géneros similares. Ventajas del formato impreso: ■

Se puede llevar y leer en cualquier lugar (en la playa, en una cafetería, en el avión…) haya o no conexión a internet.



Todavía y por el momento, la lectura en papel sigue siendo más cómoda que la lectura en pantallas (de ordenador, tablet, móvil…), donde la vista se cansa mucho más.



En cuanto a la publicidad, en el periódico impreso es mucho menos invasiva del espacio del lector que en los formatos digitales, donde las interrupciones de la lectura por irrupción de spots publicitarios (audios, vídeos, animaciones…) son continuas.



Se pueden coleccionar secciones o recortar artículos.

Ventajas del formato digital: ■

La ventaja fundamental del formato digital es la continua actualización de contenidos y la inmediatez en la comunicación de las noticias (frente al periódico impreso cuya periodicidad es diaria): lo que sucede en el mundo nos llega en tiempo real, prácticamente cuando se produce la noticia.



Posibilidad de interactuar: puedes, por ejemplo dar tu opinión, con lo que secciones como «Cartas al Director» se hacen obsoletas.



Consultas de cualquier periódico o digital, noticias relacionadas de otra época o números atrasados, sin necesidad de acudir a la hemeroteca.



La inmediatez de enlaces, de referencias, de diccionarios, de ampliación de contenidos…



Incorporación de muchas más imágenes, así como audios y vídeos relacionados con las noticias o reportajes que estás leyendo.

b) Sintoniza el dial de radio que prefieras y analiza las secciones de un programa de tarde o de sábado por la mañana. Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, y hacer consciente al alumnado de que el pensamiento crítico y la iniciativa personal se aplican en todos los ámbitos de la vida.

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c) Haz lo mismo con un programa de televisión tipo magacín. Seguramente, observarás una estructura que da cabida a secciones y a distintos géneros periodísticos. Enumera y describe estos y aquellos. ¿Qué importancia le das a la imagen? Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, y hacer consciente al alumnado de que el pensamiento crítico y la iniciativa personal se aplican en todos los ámbitos de la vida. d) ¿Cuál crees que es la función de los medios de comunicación social o mass media? La función fundamental de los medios de comunicación es y debe ser la información. Una información objetiva, imparcial y fiel reflejo de la realidad. Además tiene otras funciones como la formación, el entrenamiento o la opinión en todas sus vertientes, que puede convertirse en formadora de opinión pública... o deformadora o tendenciosa…, lo que no se puede incluir en las funciones de los medios de comunicación. En la actualidad se alzan voces críticas que constatan que la mayoría de los medios de comunicación social han priorizado las funciones de entretenimiento, opinión y marketing porque están al servicio de grandes empresas y les reportan más beneficios económicos. Al contrario, las funciones de información o la de enseñar son las menos cuidadas. Por otra parte, se puede recordar a los alumnos que la información es un derecho fundamental reconocido en la Declaración Universal de los Derechos Humanos: Artículo 19 Todo individuo tiene derecho a la libertad de opinión y de expresión; este derecho incluye el de no ser molestado a causa de sus opiniones, el de investigar y recibir informaciones y opiniones, y el de difundirlas, sin limitación de fronteras, por cualquier medio de expresión.

Y en la Constitución española: Artículo 20 1. Se reconocen y protegen los derechos: a) A expresar y difundir libremente los pensamientos, ideas y opiniones mediante la palabra, el escrito o cualquier otro medio de reproducción. b) A la producción y creación literaria, artística, científica y técnica. c) A la libertad de cátedra. d) A comunicar o recibir libremente información veraz por cualquier medio de difusión. La ley regulará el derecho a la cláusula de conciencia y al secreto profesional en el ejercicio de estas libertades. 2. El ejercicio de estos derechos no puede restringirse mediante ningún tipo de censura previa. 3. La ley regulará la organización y el control parlamentario de los medios de comunicación social dependientes del Estado o de cualquier ente público y garantizará el acceso a dichos medios de

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los grupos sociales y políticos significativos, respetando el pluralismo de la sociedad y de las diversas lenguas de España. 4. Estas libertades tienen su límite en el respeto a los derechos reconocidos en este Título, en los preceptos de las leyes que lo desarrollen y, especialmente, en el derecho al honor, a la intimidad, a la propia imagen y a la protección de la juventud y de la infancia. 5. Sólo podrá acordarse el secuestro de publicaciones, grabaciones y otros medios de información en virtud de resolución judicial.

f) ¿Crees que en la Edad Media los juglares y el teatro tenían una finalidad de comunicación social, ideológica y de entretenimiento como los medios actuales? ¿Y en los siglos XVI, XVII y XVIII? En la Edad Media, los juglares, desempeñaron el papel que en siglos posteriores han recabado para sí los medios de comunicación de masas: la información y el entretenimiento. La difusión mediante el recitado de los poemas épicos responden a la necesidad de la población medieval de conocer las gestas de sus héroes, del mismo modo que hoy queremos conocer la evolución de los acontecimientos políticos o bélicos de nuestro tiempo. Además, con sus habilidades, los juglares entretenían y divertían a los habitantes de pueblos, villas, burgos medievales, al tiempo que tocaban sus emociones con los recitados y canciones populares de trabajo, romería, amorosas... El teatro en esta época respondía a necesidades religiosas y a partir de los siglos XVI y XVII, ya sí tenían una clara y abierta finalidad de entretenimiento como espectáculo de masas. Los primeros periódicos surgieron en el siglo XVI, pero de tan escasa difusión que podemos decir que su aparición en este momento es irrelevante. Su desarrollo importante fue a partir del XVIII. A partir de este momento, algunas de las funciones de entretenimiento pasaron de uno a otro. Sin embargo, el periódico nunca ha llegado a tener la importancia como medio de ocio y entretenimiento que han tenido juglares y teatro en los siglos referidos. El teatro, ha desempeñado, sin lugar a dudas el papel que hoy, este, comparte con cine, internet y televisión. ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 275 1. ¿Qué medio de información frecuentas más? ¿Por qué? Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, y hacer consciente al alumnado de que el pensamiento crítico y la iniciativa personal se aplican en todos los ámbitos de la vida. 2. Según sus posibilidades y capacidades, ¿qué medio te parece más importante? ¿Cuál puede ser el más objetivo? Respuesta libre y personal. El más objetivo es probablemente aquel que permita de manera clara la reflexión y no esté contaminado por los aspectos emotivos.

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3. ¿Por qué se le llama «cuarto poder» a los medios de comunicación? Los poderes de un estado son el Legislativo, el Ejecutivo y el Judicial. Se ha dado en llamar «cuarto poder» a los medios de comunicación por la influencia de tipo ideológico, económico, político y cultural que estos tienen de hecho sobre la sociedad, ya que para muchos los medios no se limitan a reflejar la opinión pública sino que pueden tener el poder de crear dicha opinión pública y modificarla según sus intereses. 4. ¿Crees que los medios de comunicación social pueden cambiar el pensamiento de una sociedad? Los medios de comunicación tienen la fuerza, la capacidad y los instrumentos para hacerlo. Basta recordar la frase: la mentira repetida acaba en verdad. Así pues, la repetición y la omnipresencia de un mensaje acaban por integrarse como algo real y verdadero en el acervo popular. Estos sistemas se han utilizado siempre para manipular las creencias y actuaciones de los pueblos. No olvidemos la sistematización de la propaganda realizada por Goebbels en la Alemania nazi y en otros estados totalitarios. 5. ¿Estos medios deben ser accesibles a todos? Los medios de comunicación deben ser accesibles a todos los ciudadanos; de ahí el estilo neutro, combinación de todos los registros para conseguir la claridad y sencillez que haga asequible a toda la población el mensaje. 6. Valora y debate con tu entorno la llamada «telebasura». Estos programas televisivos, ¿existen porque los vemos o porque nos los imponen? ¿Qué opinas sobre la «prensa rosa»? Actividad personal y grupal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, y hacer consciente al alumnado de que el pensamiento crítico y la iniciativa personal se aplican en todos los ámbitos de la vida. 7. Investiga y recrea el proceso de construcción de una noticia desde que se produce el hecho noticiable hasta que está impreso en un diario o colgado en internet o en las ondas. La elaboración de una noticia sigue un proceso regular: hecho real noticiable  recogida (visual, textual, oral) de datos objetivos  confección de la noticia  envío a redacción  maquetación  difusión por medios escritos, orales o audiovisuales. EDUCACIÓN LITERARIA – PUNTO DE PARTIDA-PÁG. 277 1. Investiga sobre el autor del texto. Desarrolla un texto expositivo que contenga una breve biografía y una parte más extensa dedicada a su obra literaria. Aunque la respuesta es libre y el propio alumno/a debe elaborarla, es importante que aporte, al menos, los siguientes datos: nació en Perú, aunque también tiene la nacionalidad española; es uno de los grandes narradores y también ensayista de finales del siglo XX y de la actualidad; ha 228

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obtenido numerosos premios muy prestigiosos, entre ellos el Nobel. Su fama se inició en los años sesenta del siglo XX con novelas tan importantes como La ciudad y los perros (1962), La casa verde (1965) y Conversación en la catedral (1969). A partir de esta década, surge una auténtica revolución narrativa, con llamado realismo mágico, protagonizado, entre otros, por este autor, pues incorporan importantes hallazgos técnicos para expresar la realidad hispanoamericana mostrando lo irreal o extraño como algo cotidiano y común. Perú, la figura del tirano, el erotismo o la violencia son, entre otros, motivos recurrentes en su obra. Nunca ha dejado de escribir novelas y de colaborar habitualmente como articulista en diferentes periódicos. Pantaleón y las visitadoras (1973) y La fiesta del chivo (1998) son también destacadas novelas suyas. 2. Según Mario Vargas Llosa, ¿cuál es el principal valor de la literatura como ficción? ¿Por qué considera tan importante transmitirlo? Mario Vargas Llosa resalta que el principal valor de la literatura como ficción es la de preservar lo típicamente humano, lo que, de verdad, nos hace hombres que es nuestra capacidad para salir de uno mismo y ponerse en la piel de otros. Es una forma de hacer que la civilización siga, no solo existiendo, sino también renovándose. 3. Piensa en tus primeros contactos con la literatura. Recuerda, con ayuda de tus familiares, lo que más te gustaba de esas piezas literarias (orales o escritas). ¿Despertaban tus emociones? Respuesta libre y personal. Esta actividad pretende ahondar en la importancia de transmitir al alumno la necesidad de desarrollar su competencia lingüística. En este caso, de lo que se trata es de obligar al alumno a descubrir en su propio mundo y entorno referencias literarias que están en su vida, aunque él no sea consciente, desde su infancia y vincular estas referencias a sus propias emociones. De esta forma, la literatura no aparece como algo ajeno sino como algo cotidiano y habitual. Tertulia Reflexiona sobre el texto señalado en negrita. Cita ejemplos de máquinas que proporcionan un servicio fundamental, necesario para nuestra vida (por ejemplo, los aparatos médicos que ayudan a detectar y curar enfermedades). Ahora busca máquinas que nos facilitan la vida, nos la hacen más cómoda, pero no son necesarias. ¿En cuál de los dos grupos situarías el teléfono móvil? ¿Crees que el móvil puede llegar a crear «sirvientes y esclavos», como dice Vargas Llosa? Debate con tus compañeros esta cuestión. Respuesta libre y personal. Estas actividades están pensadas para que el alumno sea capaz de desarrollar su capacidad de reflexión, su espíritu crítico y, a la vez, favorecer no solo su asertividad sino también su inteligencia emocional a la hora de exponer y defender sus ideas frente a los compañeros. Todo esto lo debe llevar a concluir lo importante que es la competencia lingüística por su presencia constante en todos los órdenes de la vida. 229

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ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 279 1. El que se expresa así, ¿se centra en una colectividad o en su propia vida? El protagonista de estas novelas se centra en su propia vida. 2. De entre estos términos abstractos, elige los tres que creas que mejor caracterizan lo que expresa el protagonista del texto: frustración, tenacidad, fracaso, esperanza, desarraigo. Justifica tu respuesta. Frustración, fracaso y desarraigo. Son los sentimientos que dejó el conflicto bélico y la durísima posguerra, la imposición del silencio y la pobreza y, sobre todo, la sensación de no poder salir de esa situación terrible. 3. ¿Crees que, por lo que se deduce del texto, este hombre es dueño de su destino? ¿En qué enunciados del texto te has basado para responder? El protagonista se siente atrapado, dominado por un destino adverso que marcará toda su vida. Esto queda muy claro desde que empieza diciendo: «y, sin embargo, cuando vamos creciendo…», hasta el final del párrafo. 4. ¿Piensas que una persona que habla de esta forma es un inadaptado social? Es, claramente, un personaje marginal que pertenece a esa clase de hombres a los que el destino no ha tratado bien. De hecho, es un condenado a muerte. 5. La vida de Pascual Duarte, protagonista de esta novela, es fruto de su propia personalidad, pero también es producto de las circunstancias que le han tocado vivir. Investiga cuáles son estas circunstancias y si en ellas influye el entorno vital del protagonista. Pascual Duarte vive en una situación realmente deplorable, no solo por la dejadez y miseria material con la que es criado, sino por una carecer completamente del cariño y la atención de sus progenitores. Su madre es cruel con él y engaña descaradamente a su padre con otro hombre (Pascual la acabará asesinando), ve morir a su padre como si de un animal se tratara, aislado y transformado en un desecho humano a causa de la enfermedad. Tiene un hermano que nace enfermo y deforme, que necesita arrastrarse para sobrevivir y que acaba muriendo accidentalmente, a causa del abandono que sufre. Justo en el momento el que parecía que había alcanzado algo parecido a la felicidad con su matrimonio con Lola, esta sufre un aborto y pierde el hijo que tanta ilusión le hacía y vuelve a perder a otro hijo antes de que cumpliera un año. A partir de este momento, el carácter de Pascual ya se pierde completamente en el odio, vuelve a cometer un asesinato y tiene que huir. Al volver, encuentra a Lola embarazada de otro hombre y, sin saber muy bien cómo ocurre, Lola aparece muerta. Vuelta a la cárcel y, tras esta y como colofón, mata a su madre con todo lo que este asesinato representa de odio acumulado y símbolo de un pasado realmente torcido. 230

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EL RETO-PÁG. 281 A continuación vas a leer dos textos. Uno corresponde a El Jarama y el otro a La colmena. Debes identificar a cuál pertenece cada uno y justificar tu respuesta en función de las características que hemos visto. ¿En cuál de los dos textos se percibe la técnica del objetivismo? ¿Por qué? ¿En cuál hay una actitud más crítica? El primer texto corresponde a La colmena. Se percibe porque el texto propuesto refleja un momento, un retazo de vida que es presentado con una evidente intención crítica. Esto se ve claramente en el segundo párrafo, cuando interviene directamente el narrador y da su opinión ante las palabras del personaje que, por otro lado, es retratado como un ser despreciable. Es en este texto donde hay una mayor actitud crítica. El segundo texto corresponde a El Jarama, otra de las grandes obras de literatura española, gestada en este momento histórico. Se ve cómo el autor trata de reflejar el habla real a través de un diálogo fluido. Es una obra en la que se plantean muchos interrogantes y cada persona debe resolverlos en función de las reacciones de los personajes. En cuanto al objetivismo, se ve cómo, a diferencia del primer texto, un narrador que se mantiene al margen de lo narrado, reproduciendo objetivamente la conducta de los personajes que forman parte de un grupo social, de una colectividad; el lenguaje no se llena de artificios, es sobrio, natural, adaptado a la condición y el carácter de los personajes («Y qué vasazo de agua me voy a meter ahora mismo!»). Predomina en todo el texto la forma dialogada. ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 283 6. ¿Qué técnica narrativa está utilizando aquí el autor? ¿Qué piensas que pretende con ella? Está utilizando la técnica del monólogo interior puesto que los pensamientos de Pedro, el protagonista de la obra, fluyen en este fragmento tal y como le llegan, sin un encadenamiento ni un orden lógicos, de ahí las repeticiones («Estaba muerta» o «No pensar») y las posibles incongruencias de contenido, como cuando se pone a pensar en las rayas. 7. ¿A qué momento de la obra puede pertenecer el fragmento? Corresponde al momento en que se produce la muerte de la hija del hombre que le proporciona las ratas para sus investigaciones. 8. ¿Qué dos personas narrativas alterna el autor en el texto? ¿Para qué recurre a esta alternancia? El protagonista se desdobla en dos: el propio Pedro que habla consigo mismo, este yo representa la culpa y, simultáneamente, el deseo de liberarse de ella. Pero también hay un tú, creado por el propio protagonista, que se sitúa en un plano más externo, y que trata de ayudar a liberar de 231

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esa culpa al primer yo atormentado. Mediante esta alternancia se percibe claramente la angustia, el choque, esa lucha angustiosa de pensamientos encontrados ante una realidad que no se puede cambiar. DEMUESTRA LO QUE HAS APRENDIDO-PÁG. 289 Lee y comprende el texto 1. Realiza un breve resumen del contenido del texto. El coronel Aureliano Buendía recuerda, en el momento previo a ser fusilado, aquella tarde de su infancia en que su padre le llevó a conocer el hielo: los primeros tiempos de un pequeño y atrasado Macondo, su pueblo, cuando llegaban los gitanos feriantes a mostrar sus últimos descubrimientos, como el imán, y los presentaban como absolutos prodigios, ante una sociedad tan rudimentaria como la que habitaba Macondo en aquellos tiempos. 2. ¿Cuál es la idea central del texto? El recuerdo de Aureliano Buendía de los primeros tiempos de la rudimentaria sociedad de Macondo. 3. Busca tres adjetivos calificativos que caractericen Macondo. Rudimentario, salvaje y simple. Analiza la técnica narrativa 4. Determina cuáles son los elementos narrativos que aparecen en este fragmento. ■

Narrador: omnisciente en tercera persona del singular. Punto de vista externo.



Espacio: Macondo.



Tiempo: en cuanto al tiempo interno, se parte de un presente pero que hace referencia a un tiempo futuro («Muchos años después...»), pero, desde este futuro, se realiza un flashback que retrotrae al coronel Aureliano Buendía a los primeros tiempos de Macondo. En cuanto al tiempo externo, no sabemos a ciencia cierta la época exacta, podemos situarla en el siglo XX.



Personajes: el gitano Melquiades y el coronel Aureliano Buendía.



Hechos: el coronel recuerda la llegada de los gitanos a Macondo, en un estadio aún muy rudimentario, y cómo uno de ellos, Melquiades, presenta como un gran prodigio el imán y sus capacidades.

En cuanto a la estructura, quedará respondida en la actividad 6. 5. En el texto hay algunas partes descriptivas. Señálalas. La primera descripción es cuando habla de Macondo, tras ella se describe la llegada anual de los gitanos a Macondo y, finalmente, hay una breve descripción de uno de los gitanos, Melquiades. 232

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6. Determina la estructura del texto. En cuanto a la estructura externa, el texto está dividido en párrafos, y en cuanto a la interna vemos dos partes: la primera, que corresponde al momento en el que plantea el recuerdo; tras esta, hay una segunda parte que es el desarrollo del recuerdo de aquella tarde en Macondo que se subdivide, a su vez, en dos partes: la descripción del Macondo ancestral y la llegada de los gitanos con las descripciones de Macondo y sus inventos. Crea 7. Intenta crear un relato en el que aparezca la técnica del realismo mágico. Fíjate en el ejemplo que incluye la unidad y échale imaginación. Respuesta libre y personal. Esta actividad pretende hacer entender al alumno las características propias de una forma de narrar al obligarlo a guiarse por los mismos parámetros que integran dicha técnica en una obra concreta. También le permite ahondar en la importancia de desarrollar su competencia lingüística. En este caso, de lo que se trata es de fomentar su creatividad a través del ejercicio de la escritura creativa, no solo como forma de expresión artística sino como una manera de ayudar al alumno a conocerse a sí mismo.

MI PROYECTO: «TALLER DE TEATRO» – PASOS 3 Y 4-PÁG. 290 En esta segunda unidad vamos a continuar, paso a paso, y por medio de unas tareas claras y sencillas, con el montaje de la obra teatral Refugiados: ■

Paso 3: «Repartiendo el bacalao: quién hace qué»



Paso 4: «Los actores, ¿cómo se cocinan?»

El proyecto va enfocado al desarrollo de la inteligencia colectiva del grupo y de las siguientes competencias: ■

Comunicación lingüística



Competencia digital



Aprender a aprender



Competencias sociales y cívicas



Sentido de la iniciativa y espíritu emprendedor



Conciencia y expresiones culturales

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UNIDAD 9: La llave que abre mil puertas LECTURA Y COMPRENSIÓN. ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 295 Lee y extrae información 1. Lee los poemas. ¿Crees que tratan el mismo tema? ¿Cuál? Sí; todos estos poemas versan sobre el tema de la poesía. 2. Indaga sobre el significado de: ■

«que soy una camisa de once varas»: la poesía dice de sí misma que es una entrometida y comprometida en todos los asuntos y temas intensos y complejos.



«gato de siete vidas y dos caras»: y añade a lo anterior que perdura más allá de la corta vida de un ser humano y de la época en que ha sido escrito; con «dos caras» alude al significado múltiple que encierra el lenguaje poético: un significado aparente y otro que subyace escondido.



«desierto del papel»: el papel blanco sobre el que escribe el poeta.



«mi cólera suya»: se hace este juego de palabras, esta aparente contradicción, porque mi cólera, la de la poesía es la misma que la «suya», la del autor que escribe el poema.



«roedor de oscuros mamotretos»: viene a ser «ratón de biblioteca»; es decir: alguien que se pasa mucho tiempo, tanto como los ratones en las antiguas bibliotecas, estudiando, leyendo, investigando…



«Por qué cantáis la rosa, ¡oh poetas! Hacedla florecer en el poema»: con este verso, Huidobro viene a decir, según su poética creacionista, que el poeta no debe cantar, describir las cosas, ensalzar la belleza de estas, sino crearla: crear belleza, realidades bellas.



«El poeta es un pequeño dios»: en tanto que el poeta es creador de algo, de belleza.



«El tal» del primer terceto es el autor del soneto: Enrique Lihn.

3. Busca tres poemas de Gustavo Adolfo Bécquer que hablen del mismo tema. Podemos escoger las rimas siguientes: la rima I (Yo sé un himno gigante…), la rima IV (No digáis que agotado…), la rima V (Espíritu sin nombre…) entre las once que tratan este tema. 4. Investiga sobre los autores y elabora un breve resumen en tu cuaderno. RAMÓN IRIGOYEN (Pamplona, 1942) Licenciado en Filología Clásica por la Universidad de Salamanca, vivió en Atenas entre 1966 y 1969 como profesor de español en su universidad. En España enseñó latín en la Universidad de Navarra (1972-1973) y en el Colegio Universitario de La Rioja hasta que en 1986 se instala en Madrid para dedicarse a la escritura de manera profesional. Colaborador de prensa, radio y televisión. Su obra ha sido traducida a diez lenguas. 234

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Obra Poesía: Cielos e inviernos y Los abanicos del Caudillo, que marcaron, según la crítica, el nuevo rumbo renovador de un sector de la poesía española de los años 80 con un lenguaje libre, a veces agresivo y lleno de rabia, otras veces con ternura y con unos versos repletos de chistes, blasfemias y tacos, como contrapunto a los novísimos. Como letrista, ha colaborado con Mocedades, Rosa León, Mango y el músico sinfónico Agustín González Acilu. Narración: Inmaculada Cienfuegos y otros relatos, Un placer inconfesable y Fábulas de Grecia. Traducción (del griego): Poemas, de Constantino Cavafis; Ocho poetas griegos del siglo XX, Orientaciones, de Odiseas Elitis, Medea, una versión de Las Troyanas, de Eurípides y Prometeo encadenado de Esquilo. Filosofía e Historia: Una pequeña historia de la filosofía (Oniro, 2008) en clave satírica, Historia del virgo, La locura de los césares, Las anécdotas de Roma, Las anécdotas de Grecia, Historia de la literatura y marketing. ENRIQUE LIHN (Santiago de Chile en 1929-1988) Escritor, prolífico durante casi cuarenta años, de ensayo, cuento, novela, teatro y poesía; también crítico literario y dibujante chileno. Realizó sus estudios básicos en el Saint George's College y posteriormente en el Liceo Alemán de Santiago. A los 13 años ingresó en la Escuela de Bellas Artes de la Universidad de Chile para estudiar artes plásticas. Fue un lector precoz, desde pequeño ya muy familiarizado con la poesía española, francesa, anglosajona y latinoamericana. Escribió y montó obras de teatro, y realizó performances y videos. Su presentación de El Paseo Ahumada en ese mismo lugar le valió un breve arresto policial en 1983. Esta obra, junto a La Aparición de la Virgen fueron ediciones precarias, autofinanciadas en gran medida por el poeta y sus amigos, en un intento de oponerse a la asfixiante cultura oficial de la época de la dictadura militar en Chile. Obra Poesía: Poemas de este tiempo y de otro, Poesía de paso, París, situación irregular, Poesía al azar, Al bello aparecer de este lucero, Pena de extrañamiento, Diario de muerte y otros muchos libros. Ensayo: Introducción a la poesía de Nicanor Parra, Definición de un poeta, Sobre el estructuralismo de Ignacio Valente, Textos sobre arte. Cuentos: Agua de arroz, Diez cuentos de bandidos. Novela: Batman en Chile, La orquesta de cristal (novela gráfica), El arte de la palabra, Poetas, voladores de luces, La república independiente de Miranda.

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Interpreta y valora el contenido 5. ¿Qué quiere decir Huidobro con «que el verso sea como una llave / que abra mil puertas». ¿Por qué se debe «hacer florecer la rosa y no cantarla» en los poemas? Según Huidobro, la poesía debe ser el instrumento que profundice y aflore el amor, el sentimiento, la naturaleza, los seres humanos, la verdad, la sabiduría, la solidaridad…; es decir, en todos los temas de los que pueda tratar la poesía. 6. ¿Quién «habla» en el poema de Lihn? ¿Qué le reclama a su interlocutor? ¿Quién es este? La poesía. Le reclama libertad en su capacidad y posibilidades creadoras. El escritor; el propio Lihn. 7. Realiza una lectura detallada y procura desgranar la idea que acerca de la poesía tienen estos autores. La poesía es para: ■

Huidobro: aliento creador, reveladora del misterio, inteligencia, divinidad del poeta…



Lihn: quiere ser informal, interrogante, inquisitiva del todo, amiga de todos los temas, llana, sencilla, natural.



Irigoyen: directa, violenta, algo que conmueva, antípoda de lo aséptico y de la falta de compromiso.

8. Escribe dos características definitorias de la poesía de cada uno de estos autores que pueden extraerse de la lectura de estos poemas. Esta pregunta queda contestada con las notas expuestas en la anterior pregunta. 9. ¿Crees que el poeta puede o debe ser un pequeño dios? ¿Cuál es el sentido de este verso? El poeta es «un dios» en cuanto que es creador, como Dios, de un mundo poético con sus elementos estéticos, rítmicos, emocionales… Como toda creación, ese nuevo mundo puede resultar grandioso, original, sorprendente, agradable o bello. 10. ¿Qué poema te parece más «poético», el que es más formal o el que no se sujeta a ningún tipo de normas (rima, medida silábica…)? Respuesta libre y personal. Cualquiera de los dos puede resultar igualmente bello. Esta cuestión se relaciona con la capacidad creativa del poeta de la que hablábamos en la respuesta anterior. También de los gustos personales y de nuestra capacidad y hábito de lector de poesía. 236

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Analiza la forma 11. ¿Cómo podemos llamar poesía a poemas tan distintos? Analiza su rima, su ritmo, su estrofa, sus acentos… Quizá halles así, la causa. Analiza métricamente el soneto. Sabemos que el concepto, el misterio llamado poesía, puede conseguirse desde diversas formas. El modo es lo de menos. Lo importante es que posea ritmo, musicalidad, ideas, sentimiento, emociones, que conmuevan y sorprendan estéticamente al lector. Yo le dije al autor de estos sonetos que soy una camisa de once varas gato de siete vidas y dos caras nada que ver con rimas y cuartetos.

11 sílabas con dos sinalefas A 11 sílabas con una sinalefa B 11 sílabas B 11 sílabas A

Informal, mis secretos son secretos y no palabras ni palabras raras de estas que cuestan poco y son tan caras a un roedor de oscuros mamotretos.

11 sílabas A 11 sílabas B 11 sílabas con dos sinalefas B 11 sílabas con una sinalefa A

Pero el tal, sordo y mudo, me escribía con el hueco orejero de una mano pegado al rastro de una borradura

11 sílabas con tres sinalefas C 11 sílabas con una sinalefa D 11 sílabas con dos sinalefas E

sobre el desierto del papel que hervía de mi cólera suya: andar en vano detrás del propio ser sin su escritura.

11 sílabas con dos sinalefas C 11 sílabas con una sinalefa D 11 sílabas con una sinalefa E

La rima es consonante con el esquema de letras indicados; el ritmo yámbico (el acento estrófico recae en sílaba par). Arte mayor Los otros dos poemas no resisten un análisis métrico tradicional. Su ritmo, su armonía procede los recursos propios de los versículos: paralelismos, anáforas…, repeticiones, en general; o de los contrastes, o lo inesperado, la sorpresa, lo original o novedoso de los contenidos. No olvidemos que Huidobro se identifica con los ismos e Irogoyen aunque marca un contraste con los «novísimos», realiza una poesía que trata de «epatar» al ambiente burgués. 12. Del análisis anterior habrás deducido la existencia de un poema muy importante. ¿Cuál es? Describe sus elementos referidos al poema. Para la historia de la métrica, el poema más importante que aquí podemos encontrar es el soneto, que supone, en este aspecto, la cima de la poesía. El soneto consta de 2 cuartetos y dos tercetos con rima consonante. El soneto es el clásico, como podemos apreciar por su rima. Por otra parte, para la evolución de la poesía en lengua castellana es importantísimo el poema de Huidobro, pues abre la puerta a una corriente poética como es el creacionismo, iniciado en París alrededor de 1916 por el chileno Vicente Huidobro y el francés Pierre Reverdy, se vinculó 237

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con las corrientes vanguardistas y experimentales europeas de comienzos del siglo XX. El mismo poeta Huidobro lo introdujo en España en 1919. El movimiento hizo fortuna entre algunos de los poetas de la generación del 27. Entre sus seguidores se encuentran los poetas españoles Juan Larrea y Gerardo Diego. Crea 13. Te toca escribir un poema de verso libre o con todas las formalidades métricas (intenta un soneto o una décima) sobre tus ideas acerca de la poesía o sobre el amor. Si lo prefieres, puedes hacer una conferencia de 5 minutos sobre dichos temas. Respuesta libre y personal. Esta actividad pretende hacer entender al alumno las características formales y métricas propias de la poesía y obligarlo a guiarse por los mismos parámetros que siguen los poetas cuando escriben versos. También le permite ahondar en la importancia de desarrollar su competencia lingüística. En este caso, de lo que se trata es de fomentar su creatividad a través del ejercicio de la escritura creativa, no solo como forma de expresión artística sino como una manera de ayudar al alumno a conocerse a sí mismo. TÉCNICA – ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 296 1. ¿Qué medio te parece más poderoso y efectivo para difundir tus productos: prensa, radio, televisión, internet? Intercambia opiniones con tus familiares y amigos. Documéntate e investiga. Respuesta libre y personal. Si bien el orden de efectividad podría ser el siguiente: 1. Televisión. 2. Internet. 3. Radio. 2. ¿Conoces el poder del anuncio? Habrás oído el dicho: «si no estás en la televisión o en internet no existes». ¿Crees que es cierto? ¿Explica por qué? Háblalo, también, con la gente de tu entorno. Respuesta libre y personal. Como orientación podemos decir que la omnipresencia de medios como la televisión hacen fácilmente explicable esas frases. 3. Expón en clase durante 3 minutos argumentos sobre la oración «una imagen vale más que mil palabras» y su importancia en la publicidad. Respuesta libre y personal. El alumno debe recordar que preparar un guion y ensayarlo es necesario. 4. Cambia opiniones con los que te rodean: ¿Cuál es la ética del anuncio? ¿Vale todo con tal de vender? ¿Es válida la mentira en el anuncio? ¿Crees que a veces se miente en el anuncio? Actividad personal y grupal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, y hacer consciente al 238

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alumnado de que el pensamiento crítico y la iniciativa personal se aplican en todos los ámbitos de la vida. 5. ¿El anuncio se centra en la cosa a vender o se fija en aspectos de ella que atraen, subyugan y seducen al potencial comprador? Uno de los recursos de la publicidad es atraer, convencer, emotiva y psicológicamente, al potencial comprador. Por este motivo, muchas veces el «gancho» del anuncio se dirige a captar estos aspectos y se centra en elementos periféricos o circunstanciales. 6. Invéntate un objeto futurista para hacer trabajos del instituto y elabora un anuncio sobre él para televisión e internet. Dosifica imagen, música, texto, etc. Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como la creatividad y hacer consciente al alumnado de que la competencia en comunicación lingüística se aplica en todos los ámbitos de la vida. 7. Los anuncios de internet ha provocado serias pérdidas a la prensa escrita. ¿Por qué? Económicamente, internet ha atraído un flujo de inversiones por vía de la publicidad al ser un medio cada vez más usado por los ciudadanos ávidos de información y comunicación que ha redundado en la crisis de todos los demás medios. 8. Diserta entre tus amigos acerca de los anuncios de coches. Observa si lo importante, en el anuncio, es el coche. Respuesta libre y personal. Es conveniente observar que no importa tanto el motor, la calidad del coche, como aspectos accesorios: música, tapicerías o el ambiente en que se desarrolla el anuncio de ese coche y que apela, emocionalmente, a aspectos del posible comprador para nada relacionados con los valores intrínsecos del automóvil. 9. Diseña un anuncio para televisión e internet. Grábalo con un móvil. Debe reunir texto, voz, música, un actor (al menos), imagen... Primero observa algunos anuncios, tanto en televisión como en internet, como guía. Después elige tú el objeto que mejor te parezca como producto que vender. Respuesta libre y personal. Los alumnos deben elabora una maqueta con el tema, la acción de los actores, el tiempo que se concede a los distintos lenguajes (música, voz, actuación, imagen); como se ensamblan o se superponen; sector de la población a quien se destina (breve estudio psicológico de este)…

239

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

ESTUDIO DE LA LENGUA – PUNTO DE PARTIDA-PÁG. 297 1. Todas estas oraciones corresponden a mensajes publicitarios de marcas comerciales o instituciones públicas. ¿Recuerdas qué nombre recibían esos enunciados breves y directos que buscan impactar, llamar la atención? Eslóganes. 2. Más allá del sentido literal de cada una de las frases publicitarias hay un mensaje que debemos inferir, un valor añadido que los publicistas pretenden que relacionemos con el producto que nos intentan vender. Intenta explicar ese valor añadido. ■

Tan especial, que hay que compartirla. El producto mejorará sus relaciones sociales.



Más buenos que el pan. Algo que siempre gusta a todo el mundo, como el pan.



Probablemente, la mejor cerveza del mundo. La cerveza que se anuncia es muy especial, algo exclusivo.



El turrón más caro del mundo. También aquí se ofrece el valor añadido de la exclusividad, de ser un turrón fuera de lo común.



Aunque piquen, no pica. Siempre estaremos expuestos a una picadura de insecto, pero con el producto deja de ser un problema.



Si quieres mucho a tu número, tráetelo. Sabemos que para ti es importante conservar tu número de teléfono.



Busque, compare y, si encuentra algo mejor, cómprelo. No encontrará nada mejor.



Tan dinámico que solo con mirarlo tendrás que ponerte el cinturón de seguridad. Sabemos que aprecia la velocidad en un coche.

3. Intenta relacionar cada enunciado con uno de los tipos de construcciones que estudiaremos en esta unidad: condicionales, concesivas, consecutivas, comparativas y superlativas. ■

Condicionales: si toma, no maneje; Busque, compare y, si encuentra algo mejor, cómprelo.



Concesivas: aunque piquen, no pica.



Consecutivas: tan especial, que hay que compartirla; tan dinámico que solo con mirarlo tendrás que ponerte el cinturón de seguridad.



Comparativas: más buenos que el pan.

240

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO



Superlativas: probablemente, la mejor cerveza del mundo; el turrón más caro del mundo.

4. ¿Podemos afirmar que los enunciados 3 y 4 responden a la misma estructura? En caso afirmativo, ¿por qué el 3 no usa el cuantificador más? Sí, ambos son adjetivos en grado superlativo. Peo el tercero es irregular, sincrético, tiene su forma propia para expresar el grado superlativo. 5. El mensaje número 7 es la versión hispanoamericana de una famosa campaña institucional. ¿Recuerdas cómo se decía en España? Si no lo supiéramos, ¿en qué tipo de diccionario podríamos buscar el significado que tienen los verbos tomar y manejar en América? En español, «si bebes, no conduzcas». Podríamos recurrir a un diccionario de americanismos. Aunque también en otros diccionarios de lengua como el de la RAE aparecen algunos usos propios de diferentes variedades dialectales del español. 6. Inventa tu propio mensaje publicitario para un producto ficticio usando una de las estructuras que hemos analizado. Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como la creatividad y hacer consciente al alumnado de que la competencia en comunicación lingüística se aplica en todos los ámbitos de la vida. ACTIVIDADES-PÁG. 299 1. En las siguientes oraciones, rodea el nexo con un círculo, distingue prótasis y apódosis, clasifica en condicionales o concesivas e indica si hay alguna subordinada de la enunciación: Subrayamos la prótasis y marcamos en negrita el nexo: ■

En caso de que no podáis ir, cancelad la reserva. Condicional



A no ser que alguien se oponga, queda aprobada la propuesta. Condicional



Aunque no confíes en mí, te prometo que yo no he sido. Concesiva de la enunciación



Me quedaré yo, a condición de que me relevéis pronto. Condicional



Si bien no es un producto muy conocido, se ha vendido mucho. Concesiva



Mal que nos pese reconocerlo, han jugado mejor que nosotros. Concesiva de la enunciación



No nos lo habría contado a menos que estuviera seguro. Condicional de la enunciación



En el supuesto de que sea declarado culpable, irá a la cárcel. Condicional

241

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO



Todos los artículos pueden cambiarse, siempre y cuando se presente el tique de compra. Condicional



Aun cuando nos hagamos mayores, seguiremos siendo amigos. Concesiva

2. Aparte de las construcciones prototípicas que hemos estudiado, hay otras que expresan condición y concesión. Ordena estas oraciones en dos columnas según sean condicionales o concesivas: Condicionales

Concesivas

■ No participaré salvo que no haya su- ■ ficientes jugadores. ■ ■ Animándola un poco, seguro que al final se viene. ■ ■ De haberme enterado antes, te habría avisado. ■

Con lo alto que es, y qué malo es en baloncesto. Para haber vivido en Inglaterra, no pronuncia muy bien. Aun estudiando a diario, sigo suspendiendo Matemáticas. Te lo cedo, a pesar de que me apetece mucho.

■ Por mucho que corras, no llegarás a tiempo. ■ Me lo pida o no me lo pida, pienso ayudarla.

1. Realiza el análisis sintáctico completo: Hizo

una

mala

elección

Det

Ady

N

N

y eso que

nos

había pedido

consejo

a

todos.

N

E

GN (T)

N

GN (CD)

GN (CI)

GV (PV)

N

nexo

GN (CD)

GPrep (CI)

GV (PV)

Oración principal

Oración subordinada concesiva Oración compuesta

Si

hubiera tenido

su

teléfono

los

Det

N

N

N nexo

GN (CD)

GN (CD)

GV (PV)

Oración compuesta

antes. N

N GV (PV)

Oración subordinada condicional

242

habría avisado

Oración principal

GAdv (CCT)

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

Como

se olvide

de

mi

cumpleaños

Det

N

E

otra

Det

GPrep (CRV)

nexo

le

voy a decir

dos

cosas.

Det

N

Perífrasis verbal

GN (T)

N

vez

N

GN (CCT)

GN (CI)

GV (PV)

N

GN (CD)

GV (PV)

Oración subordinada concesiva

Oración principal

Oración compuesta

A



no

E

GN (T)

me

gusta

ese

cuadro,

aun cuando

lo

N

GPrep (CI)

Mod

consideren

N

GN (CI)

N

Det

GV (PV)

N

GN (CD)

GN (S)

N

nexo

Oración principal

muy

bueno.

Cuant

N

GAdj (CPvo)

GV (PV) Oración subordinada concesiva

Oración compuesta

Siempre y cuando

pueda viajar

a

E N nexo

la

montaña

Det

N GN (T)

GPrep (CCL)

en

enero,

disfrutaré

muchísimo

de

N E

GN (T)

GPrep (CCT)

GV (PV)

E N

GAdv (CCC)

Det

N

GPrep (CRV)

Oración principal Oración compuesta

ACTIVIDADES-PÁG. 300 5. Analiza estas oraciones consecutivas. Ojo, algunas tienen unidades lexicalizadas que no debes segmentar; analízalas como una palabra:

243

nieve.

GN (T)

GV (PV)

Oración subordinada condicional

la

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

A

Tania

le

gusta

tanto

leer

que

no

hace

otra

cosa

Det N E

Mod

GN (T)

N

GPrep (CI)

N

N

N

Cuant

su

tiempo

libre.

Det

N

Ady

E

GN (T)

GN (CD)

nexo

GN (CI)

en

GPrep (CCT) GV (PV)

N

Oración subordinada consecutiva

GV (PV)

GN (S) Oración compuesta

Pilar

tiene

N

una

cara

que se la pisa.

Det

N

CN

N

GN (CD)

GN (S)

GV (V) Oración simple predicativa activa transitiva

Tenía

tal

enfado

que

no

nos

dirigía

N Mod

GN (CI)

palabra.

Det

N

N

nexo Cuant

la

GN (CD)

GV (PV)

N

Oración subordinada consecutiva

N

GN (CD) GV (PV) Oración compuesta

Esa

casa

es

tan

sombría

que

Vcop

en

verano

E

GN (T)

GPrep (CCT) nexo Cuant Det

N

GN (S)

N

N

hace

Mod

N

Oración subordinada consecutiva GAdj (Atr)

Oración compuesta

calor. N

GV (PV)

GV (PN)

244

no

GN (CD)

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

ACTIVIDADES-PÁG. 302 5. Analiza estas oraciones comparativas: Lourdes

es

tan

fuerte

como

antaño

lo

fue

N

Vcop

GN (Atr)

N

Vcop

GAdv (CCT) nexo Cuant N

su

madre.

Det

N

GV (PN)

N

GN (S)

Oración subordinada comparativa

N

GAdj (Atr)

GN (S)

GV (PN) Oración compuesta

Ahora

duermo

menos

que

cuando

N Nexo N

N

GAdv (CCT)

era

pequeño.

Vcop

N

N

GAdj (Atr)

GAdv (CCT)

GV (PN)

Oración subordinada comparativa

N

GAdv (CCC) GV (PV) Oración compuesta

París

es

igual de

caro

que

Vcop

N nexo Cuant

N

N

GN (S)

N

GN (S)

Oración subordinada comparativa GAdj (Atr) GV (PN)

Oración compuesta 245

Londres.

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

Bilbao

está

más

cerca

de

Vitoria

que

de

San Sebastián. N

Vcop

N E Cuant N

N

E

GN (T)

nexo

GPrep (CAdv)

N

GN (T) GPrep (CAdv)

Oración subordinada comparativa

GAdv (Atr)

GN (S)

GV (PN) Oración compuesta

6. Diferencia las construcciones comparativas de las superlativas: ■

Mi equipo es el que ha conseguido más ligas. Superlativa



Mi amiga Kasia es la única persona polaca que conozco. Superlativa



En casa se come mejor que fuera. Comparativa



Esta playa es más peligrosa que las otras del pueblo. Comparativa

7. Clasifica estas oraciones en consecutivas o comparativas: ■

Anoche hacía tanto calor que no pude dormir bien. Consecutiva



Tú tienes tantos perros como yo gatos. Comparativa



Tanto ha progresado que van a ascenderle. Consecutiva



En este parque hay tantas fuentes como en el resto del pueblo. Comparativa

8. Analiza y clasifica estas oraciones: La

ciudad

es

tan

bonita

como

me

la

N

N

GN (CI)

GN (CD)

Vcop

nexo Cuant Det

N GN (S)

N

N

N

GV (PV) Oración subordinada comparativa GAdj (Atr) GV (PN)

Oración compuesta

246

habían descrito.

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

Su

trabajo

le

supone

tal

esfuerzo

mental

que

termina

agotado. N

N N N Det

N

Cuant

GN (CI)

N

nexo

GAdj (Ady)

N GV (PV) Oración compuesta

Lola

es

igual de

escandalosa

que

Vcop

su

hermana.

Det

N

nexo Cuant N

N

GN (S)

Oración subordinada comparativa

N

GAdj (Atr)

GN (S)

GV (PN) Oración compuesta

Llegaremos

un Det

poco

después

de lo que

N

estaba

previsto.

N

GAdj (Atr)

nexo

GN (Cuant)

N

N

GV (PN)

Oración subordinada comparativa GAdv (CCT)

GV (PV) Oración compuesta

Eres

el

mejor

amigo

que

he tenido. N

Vcop

nexo Det N

Ady

N

GV (PN) Oración compuesta

247

GV (PV)

Oración subordinada superlativa GN (Atr)

GV (PV)

Oración subordinada consecutiva

GN (CD)

GN (S)

GAdj (CPvo)

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

Marcos

está

tan

cambiado

que

no

lo N

Vcop

Mod

GN (CD)

nexo Cuant N

conocía.

N

N

GV (PV)

Oración subordinada consecutiva

N

GAdj (Atr)

GN (S)

GV (PN) Oración compuesta

Es

más

cómodo

comprar

por

internet

que

ir

al a

supermercado. +

el Det

E N E Cuant N

N

N

GN (T)

N

GN (T)

GPrep (CCL)

nexo

GPrep (CCMedio)

N

GV (PV) Oración subordinada comparativa

GAdj (Atr)

GV (PV)

GV (PN)

Oración subordinada sustantiva de infinitivo (S) Oración compuesta

Es

mejor

que

hagáis

el

examen

con

que

que

cometáis

N

Vcop

Det N N

calma

N

GAdj (Atr)

nexo

GV (PN)

N

E

GN (CD)

GN (T)

GPrep (CCM)

GV (PV)

N nexo

nexo

248

tontos.

N

Ady GN (CD)

GV (PV)

Oración subordinada comparativa

Oración subordinada sustantiva de infinitivo (S)

Oración compuesta

errores

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

Es

la

moto

más

rápida

que

hay

en

Vcop

el

mercado.

Det

N

E

GN (T)

N

GPrep (CCL)

nexo Cuant Det

N

GV (PV) Oración subordinada superlativa

N

GAdj (Ady)

N

GN (Atr) GV (PN) Oración compuesta

ACTIVIDADES DE RECAPITULACIÓN-PÁG. 304 2. Escribe en tu cuaderno un breve resumen del texto. Respuesta abierta. Ofrecemos modelo de resumen. Andrea acude a socorrer a Gloria, que está mojada en la bañera después de haber sido agredida por su propio marido. Andrea la lleva hasta su cama, la seca y la escucha mientras Gloria le cuenta entre sollozos su tortuoso día a día con su marido. A Andrea le puede el sueño y se va quedando dormida mientras Gloria habla sin cesar, hasta que esta empieza a hablar de comida y desvela a la hambrienta Andrea. 3. Investiga quiénes son los personajes que aparecen en esta importante novela que estudiamos en la unidad anterior. Andrea es la joven protagonista de Nada, una chica que va a estudiar a Barcelona y se aloja en casa de unos familiares. Gloria es la mujer de uno de sus tíos, Juan. Y Román es otro tío suyo, hermano de Juan. Se nombra también a la abuela de Andrea, la madre de Juan y Román. 4. Analiza en tu cuaderno estas oraciones del texto que responden a las construcciones estudiadas en esta unidad: Luego

me

sobrevino

un

cansancio

tan

espantoso

que nexo

N

N

GAdv (CCT)

GN (CI)

Cuant N

Det

N

temblaban

las

rodillas.

GN (CI)

N

Det

N

GV (PV) GAdj (Ady)

GN (S) Oración compuesta

GN (S)

Oración subordinada consecutiva

N

GV (PV)

249

me

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

Ven

a

mi

cuarto

Det

N

E

si

quieres.

GN (T)

N

GPrep (CCL)

N

GV (PV)

nexo

Oración principal

GV (PV)

Oración subordinada condicional Oración compuesta

Mi

necesidad

de

sueño

era

tan

grande

que

Vcop

N E Det

N

se

me

cerraban

los

ojos.

N

Det

N

Det

N

nexo

GN (T)

Cuant

GPrep (CN)

GV (PV)

N

GN (S)

Oración subordinada consecutiva

N

GAdj (Atr)

GN (S)

GV (PN) Oración compuesta

Los

obreros

viven

mejor

que

los

señores,

Det

N

nexo N Det

N

N

GN (S)

Oración subordinada comparativa GAdv (CCM)

GN (S)

N

GV (PV)

GN (Voc)

Oración Compuesta comparativa

Si

Juan

lo

supiera

N N nexo

GN (S)

N

GV (PV)

Oración subordinada condicional Oración compuesta

250

me

mataría.

N

GN (CD)

Andrea.

GN (CD)

N

GV (PV) Oración principal

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

Me

sentí

hambrienta

como

nunca

he estado.

N

Vcop

GAdv (CCT)

N

nexo N

N

GN (CD)

GV (PN)

Oración subordinada superlativa

N

GAdj (CPvo) GV (PV) Oración compuesta

5. Busca en el texto: ■

Una oración que contiene una construcción superlativa relativa. Román me dijo un día que yo era una de las mujeres más lindas que había visto.



Una oración que contiene una comparativa de igualdad sin intensificador. Sus cabellos mojados resultaban oscuros y viscosos como sangre sobre la almohada.



Una construcción concesiva sin verbo. A pesar de todo esto mi necesidad de sueño era tan grande que se me cerraban los ojos.



Una construcción condicional sin verbo. ¿Verdad que tú en mi caso no te dejarías pegar?...

6. Razona si esta oración es coordinada adversativa o concesiva y realiza su análisis: «Ella misma se quitó las ropas chorreantes, aunque sus dedos la obedecían con dificultad». Es concesiva, pues en este caso la conjunción aunque no es conmutable por pero. Ella

misma

se

quitó

N N

Ady

GN (CI)

las

ropas

chorreantes

Det

N

Ady

N

GN (S)

aunque

Det nexo

Oración principal

la

obedecían

N GN (S)

GN (CD)

N

con

dificultad.

E

GN (T)

GPrep (CCM) GV (PV)

Oración subordinada concesiva Oración compuesta

251

dedos

N

GN (CD) GV (PV)

sus

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

7. Analiza estas oraciones extraídas del texto. Puedes encontrar otros tipos que hemos estudiado durante el curso; este ejercicio te servirá de repaso: ¿Qué

te

parece

si

me escapara

de

esta

casa?

Det

N

E N

N

GN (Atr)

GN (CI)

GN (T)

N N

GPrep (CRV)

nexo

GV (PN)

GV (PV) Oración subordinada sustantiva (S)

Oración compuesta

Llevan

alpargatas

pero

no

les

N N

su

buena

comida

y

su

buen

jornal.

N

Det

Ady

N

nexo

Det

Ady

N

N

GN (CD)

Mod

GN (CI)

GV (PV) Oración 1

falta

GV (PV)

GN (S)

nexo

Oración 2 Construcción coordinada adversativa

¿Quieres

que

te

diga

N GN (CI) nexo N

un

secreto?

Det

N

N

GN (CD) GV (PV)

Oración subordinada sustantiva (CD) GV (PV) Oración compuesta

Mi

hermana

me

proporciona

a veces

dinero

Loc. adv.

N Det

N

GN (CI)

GN (S)

N

estamos

apurados.

GAdv (CCT)

N

GAdj (Atr)

N

N

GV (PN)

GAdv (CCT)

GN (CD)

Oración subordinada de relativo (CCT)

GV (PV) Oración compuesta 252

cuando

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

Yo



que

me

mataría

con

la

pistola

Det N

E

GN (T) GPrep (CN)

GN (T)

N

GPrep (CCInst)

nexo N

Román.

N

E

GN (CD)

de

GV (PV)

N

Oración subordinada sustantiva (CD)

GN (S)

GV (PV) Oración compuesta

El

perfil

de

Gloria

se inclinaba

para

acechar

N E Det

N

mi

sueño.

Det

N

N

GN (T)

GN (CD)

nexo

GPrep (CN)

N

GV (PV) Oración subordinada final

GN (S)

GV (PV) Oración compuesta

8. He aquí unas oraciones que deberías saber analizar, pero la cosa se complica porque tienen más de dos verbos. ¿Te atreves con ellas? Román

me

dijo

una

vez

que

yo

era

una

de

las

mujeres

más

lindas

que

había visto.

nexo

N GV (PV)

Cuant Det

N

N N N

GN (CI)

Det N

GN (S)

N

GN (CCT)

nexo

GN (Atr)

GN (S)

GV (PN) Oración subordinada sustantiva (CD) GV (PV) Oración compuesta

253

GN (T) GPrep (CN)

N

O. sub. superlativa GAdj (Ady)

E N

N

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO

¿Tú

sabes,

Andrea,

que

tener

N

nexo

armas

está prohibido?

N

Perífrasis verbal

GN (CD) GV (PV)

N

O. sub. sustantiva de infinitivo (S)

GV (PV)

N

N

N

Oración subordinada sustantiva (CD)

GN (S)

GV (PV)

GN (Voc)

GV (PV) Oración compuesta

Tertulia 9. La violencia de género, tema de este fragmento, sigue siendo un problema en la sociedad de hoy. Debatid estas cuestiones: ■

¿Está justificada en algún caso?



¿Afecta también a los jóvenes de vuestra edad?



¿Podéis hacer algo para ayudar a personas que la sufran?

El objetivo de la tertulia es trabajar, por medio del diálogo igualitario y la participación activa en clase, la prevención de la violencia de género en los adolescentes. Se busca desarrollar, a través de las interacciones del diálogo y la expresión oral, modelos de prevención de conflictos para lograr espacios más seguros que, a la vez, vayan transformando las relaciones de género de manera que las chicas y chicos puedan construir relaciones afectivo-sexuales libres de violencia. Además de desarrollar valores, conductas de solidaridad, respeto y trabajo, el alumnado tomará conciencia de la conexión real de la competencia en comunicación lingüística con lo que están viviendo fuera del aula, y el impacto que la violencia de género tiene en sus vidas. LÉXICO. ACTIVIDADES-PÁG. 305 1. ¿En qué diccionario solucionarías estas dudas? ■

¿Qué me quiere hacer mi peluquera colombiana cuando me ofrece peinarme a cachumbos? Diccionario de americanismos. Lo que quiere es rizarme el pelo, hacerme rizos.



¿Qué he hecho si mi profesor de Lengua me dice que he cometido un anacoluto? Diccionario de términos lingüísticos. El anacoluto es una construcción en la que se ha producido una falta de concordancia entre los distintos elementos de la misma.

254

Lengua castellana y Literatura SOLUCIONARIO Cuarto de ESO



¿Por qué podemos decir que en la palabra cerrojo se ha producido una etimología popular? Diccionario etimológico. Porque procede del étimo latino veruculum y, por tanto, su evolución normal habría sido verrojo, pero se transformó por influencia del verbo cerrar.



¿De dónde viene la palabra coco? ¿Tiene alguna relación el fruto exótico con el monstruo infantil? Diccionario etimológico. Procede del portugués, donde se llamaba así a un monstruo con cabeza de calabaza. Cuando se conoció la fruta se le puso ese nombre por su similitud con el monstruo en cuestión.



¿Por qué es tan conocida la actriz María Guerrero? Diccionario de teatro. Es una famosa actriz española de finales del siglo XIX y principios del XX. Protagonizó multitud de obras de teatro (de Echegaray, Galdós, Benavente, Zorrilla, Tirso de Molina…). Fue propietaria de un famoso teatro madrileño que hoy lleva su nombre y que actualmente es sede del Centro Dramático Nacional.



¿Son lo mismo la ironía y el sarcasmo? Diccionario de términos literarios. Son parecidos: la ironía consiste en negar lo que se quiere expresar; el sarcasmo añade a este recurso un matiz de crueldad.



¿Qué quiere hacer mi amigo el tinerfeño si me quiere llevar a un guachinche? Diccionario de regionalismos. Querrá comer o tomar algo, pues es el nombre que se le da a ciertos bares.

Prácticas de biblioteca 2. Dirígete a la biblioteca más cercana para buscar en los diccionarios correspondientes las dudas del ejercicio anterior. Respuestas en el ejercicio 1. 3. Elige un diccionario especializado de tu disciplina favorita y elabora una batería de preguntas que tus compañeros tendrán que resolver haciendo uso de él. Actividad personal y grupal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como la creatividad y hacer consciente al alumnado de que la competencia en comunicación lingüística se aplica en todos los ámbitos de la vida.

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TALLER DE ORTOGRAFÍA-PÁG. 307 1. Los siguientes enunciados están extraídos de la redacción de este libro: algunos contenían errores, aunque no todos fueron detectados por el corrector; otros, sin embargo, eran marcados como erróneos sin serlo. Transcríbelos en tu ordenador, comprueba si tu procesador detecta algún error y enmiéndalos cuando proceda: ■

Son causales de la enunciación aquellas que no indican… Correcto



Leire es la alumna del instituto que saca mejores notas.



Seguro que te has beneficiado de un corrector para tus trabajos.



No podemos memorizar todos los nexos y, al expresar algunos significados tan próximos…



Las variación afecta a todos los niveles.



Son los adjetivos último, primero y único. Correcto



Es más cómodo que traigan el pedido que que vayamos a por él. Correcto



Correige los fallos que encuentres.



La variedad diafásica es… Correcto



El título se marca en cursiva en textos impresos y subrayado cuando escribimos a mano. Correcto

2. ¿Crees que aprender a escribir correctamente puede comportarte algún tipo de beneficio en tu vida académica, profesional o personal? Escribe un texto argumentativo de unas 250 palabras en el que esgrimas argumentos a favor o en contra de conocer normas de corrección lingüística. Hazlo usando un procesador de textos y preséntalo impreso. Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es hacer consciente al alumnado de que la competencia en comunicación lingüística y, en este caso, una escritura correcta representa un beneficio en todos los ámbitos de la vida: personal, profesional o académico. A continuación enumeramos algunos beneficios: ■

Mejora la comunicación en todos los ámbitos de la vida cotidiana al poder expresar correctamente cualquier idea o sentimiento y hacer que los demás nos entiendan.



Muestra nuestro orden mental: estructurar y escribir correctamente un texto indicará que tenemos las ideas claras.



Proyecta una buena imagen a los demás. Dominar las cuatro áreas básicas de la lengua —escuchar, hablar, leer y escribir— hace que transmitamos una sensación y percepción positiva a las personas y seamos capaces de comunicarnos mejor con ellas.



Amplía el campo profesional: en los trabajos se buscan profesionales que sepan escribir correctamente y comunicar sin dificultad las metas y objetivos de una organización de forma clara.

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Proporciona seguridad y destreza a la hora de redactar cualquier tipo de texto.



Muestra respeto hacia las personas que leen nuestro escrito. El receptor se siente valorado al ver que cuidamos los pequeños detalles y nos interesamos por que entienda lo que queremos transmitirle.

EL DISCURSO-PÁG. 308 a) ¿Qué clase de texto periodístico es? Razónalo. Señala sus elementos. Es una noticia. ■

Antetítulo: Actuación policial.



Título: Una guía para evitar el uso excesivo de la fuerza.



Lead: «Desde las calles de Estados Unidos hasta las favelas de Brasil, el uso de la fuerza por la policía salta a los titulares de todo el mundo cuando causa víctimas mortales. En muchos casos, la policía recurre con demasiada rapidez, a la fuerza, con poca o ninguna rendición de cuentas.»



Cuerpo: Desde «En todas las regiones del mundo…» hasta «…, eficaz y respetuosa con los derechos humanos».

b) Busca las 6 W en el texto. No es necesario que aparezcan siempre los seis elementos constitutivos de los textos periodísticos. ■

Who? (¿Quién?): Amnistía Internacional.



What? (¿Qué?): directrices para evitar el uso excesivo de la fuerza en las intervenciones policiales.



Where? (¿Dónde?): afecta a todo el mundo.



when? (¿Cuándo?): actualmente.



Why? (¿Por qué?): hay muertes y lesiones graves.



How? (¿Cómo?): editando una guía consensuada mundialmente sobre la actuación policial respetuosa con los derechos humanos.

c) En este enlace () encontrarás viñetas o tiras cómicas de un autor que habitualmente publica en la prensa escrita. ¿Podría, cualquiera de esas viñetas, ser un editorial? Sí podría serlo. De hecho, una viñeta, o una serie de ellas, ha desempeñado ese papel en más de una ocasión. La viñeta, de manera sintética y gráfica, expone un hecho de actualidad, al tiempo que implica una crítica o una toma de postura por parte del que la hace o del medio que la edita, por lo tanto

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puede constituirse en editorial. Sin embargo, deja de serlo cuando incumple una de las características de este género de opinión (su falta de firma) y en este caso viene firmada. Otra cosa, es que el periódico asuma esa idea como propia al colocarla en un lugar destacado o dedicado al editorial. En cualquier caso, las presentes viñetas tienen la categoría de artículo de opinión.

ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 309 1. Eres periodista y tienes que escribir una crónica sobre la violencia de género. ¿Cuáles deben ser tus fuentes? Ahora escríbela. Fíjate bien en su estructura. Actividad personal de respuesta libre. Consulta de estadísticas, archivos, casos conocidos. Entrevistas a víctimas, psicólogos, jueces, abogados, asociaciones relacionadas con el tema, acosadores, si es posible. 2. Manda una carta al director de tu periódico. Tema: gratuidad de la enseñanza. Actividad personal de respuesta libre. Sr. Director: / Hecho que la provoca / Tema / Desarrollo / Conclusiones. Siempre es una consideración personal del tema; la expresión del punto de vista del que escribe. 3. Realiza un reportaje televisivo sobre el acoso en las aulas. Usa tu grabadora de vídeo del teléfono. Acude a internet a bajarte documento. Recopila y visiona películas que hablen del tema. Entrevista a algún acosado y, si tienes suerte, a algún acosador. 4. Preparad un programa de radio (entrevista, música, anuncios) de 10 minutos sobre las actividades culturales de tu zona. Actividad personal y grupal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como la creatividad y hacer consciente al alumnado de que la competencia en comunicación lingüística se aplica en todos los ámbitos de la vida. 5. Busca el nombre de las agencias de noticias más importantes del mundo. Las agencias de noticias nacen en la segunda mitad del siglo XIX por la expansión del capitalismo, el auge de los Estados-nación, el consumo creciente de prensa o la inclusión de las nuevas tecnologías en los campos comunicativos.

Las más importantes son: ■

Xinhua es la agencia de prensa oficial de la República Popular China.



Reuters es la mayor agencia de noticias del mundo fundada en 1851.



Associated Press de Estados Unidos fundada en 1846.

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Sputnik es un servicio internacional de noticias multimedia de 2014, de la Federación de Rusia.



Al Jazeera fundada en 1996 por el gobierno de Catar. Es el principal canal de noticias del mundo árabe y uno de los más importantes del mundo.



Agencia Rusa de noticias TASS heredera de la TASS soviética nacida con los zares en 1904.



United Press International (UPI) es una agencia internacional de noticias con sede en Estados Unidos. Fundada en 1907.

■ AlterNet es un servicio de noticias activista y un proyecto de la organización no lucrativa Instituto de Medios Independientes. Lanzado en 1998, ■ La Agenzia Nazionale Stampa Associata (ANSA) italiana fundada el 15 de enero de 1945. ■

Agence France-Presse o AFP francesa fundada en París en 1835. Considerada como la más antigua de las agencias de información.



Deutsche Presse-Agentur una de las mayores a nivel mundial, 1949.



Télam es una agencia de noticias nacional de la República Argentina, fundada el 14 de abril de 1945.



Notimex es una agencia mexicana de noticias fundada en 1968.

■ Inter Press Service es una agencia mundial de noticias fundada en 1964, comprometida con el ejercicio de periodismo independiente. AGENCIAS NACIONALES ■

Europa Press: agencia de noticias privada española fundada en 1957.



Efe es una agencia de noticias española fundada en 1939, aunque algunos la consideran la sucesora de la agencia FABRA (fundada en 1860) Es la cuarta agencia más importante del mundo con implantación internacional y la primera en lengua castellana.



Servimedia es la tercera agencia de noticias de alcance nacional en España.



ATLAS: de información audiovisual, perteneciente al grupo Mediaset España, fue constituida en 1998.



VNEWS: Agencia de Noticias y Comunicación Audiovisual, del grupo Antena 3, operativa desde 2006.



La Agència Catalana de Notícies (ACN) es una de las primeras agencias de noticias digitales creadas en Europa y que opera desde el año 1999.



Press 25 Social Agency - agencia de noticias social. Es 100 % privada y tiene sede en Madrid.

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6. ¿Qué noticia te parece más importante, la de máxima actualidad o la de mayor interés humano? Respuesta libre y personal. Para un noticiario sería la de máxima actualidad, porque el interés humano es más subjetivo y dependería siempre del lector. EDUCACIÓN LITERARIA – PUNTO DE PARTIDA-PÁG. 311 1. ¿A qué se dedica Zapo? ¿Desempeña esta actividad por vocación? Zapo se dedica a la carrera militar, es soldado. Esta actividad no la desempeña por vocación puesto que, por sus intervenciones en el texto dialogado, se refleja su desdén y, sobre todo, le horroriza disparar y, por supuesto, matar («Sí, es que disparo sin mirar. De todas formas, disparo muy poco. Y, cada vez que disparo, rezo un Padrenuestro por el tío que he matado.»). Zapo queda retratado como un hombre poco aguerrido, amante de la tranquilidad. 2. ¿En qué momentos y enunciados concretos del texto ves la intención paródica? Todas las intervenciones tienen tendencia al absurdo. Arrabal plantea unos caracteres en sus personajes que chocan frontalmente con la actividad realizada y la situación en la que se encuentran. Esto se une al tratamiento de temas graves, como la guerra, con una ingenuidad y una falta de implicación total por parte de los personajes, lo que hace que se llegue a la parodia. De hecho, hasta el propio nombre de Zapo nos recuerda al de un payaso. Las preguntas del Sr. Tepán a su hijo, Zapo, que considera la guerra casi como un juego o un deporte («¿Qué es lo que has matado más, caballos, enemigos o soldados?»), junto a las contestaciones que recibe por parte de este (ya hemos visto algunas en la actividad 1), así como la situación final de los tres personajes, ajenos a todo, escuchando música hacen que todo el texto se convierta en una gran parodia de la guerra. 3. ¿Cómo es el personaje de Zapo? ¿Es un héroe o un antihéroe? El personaje de Zapo es, claramente un antihéroe. Un hombre poco aguerrido, amante de la tranquilidad, que da la impresión de estar en la guerra por obligación más que por convicción («No mucho. He matado poco. Casi nada») y al que le disgusta profundamente tener que disparar (última intervención, ya recogida en la actividad 1). Crea Entre dos compañeros, elaborad un diálogo que desmitifique los exámenes a través del absurdo. Respuesta libre y personal. Esta actividad pretende hacer entender al alumno la importancia de desarrollar su competencia lingüística. En este caso, de lo que se trata es de fomentar su creatividad a través del ejercicio de la escritura creativa, no solo como forma de expresión artística sino como una manera de ayudar al alumno a conocerse a sí mismo. 260

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ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 313 1. Dionisio se hace pasar por artista de circo, ¿por qué crees que lo hace? Seguramente Dionisio se hace pasar por artista de circo, por un lado por no desentonar y, por otro, porque, en el fondo, él no se siente nada feliz con la vida aburguesada, monótona y rutinaria que lleva, y le avergüenza decir la verdad ante Paula, que ya le está empezando a interesar, y que lleva una vida en libertad, fuera de los convencionalismos y las imposiciones sociales (justo al contrario que él). ACTIVIDADES Y TAREAS-PÁG. 315 2. ¿Qué similitudes hay entre lo que prometen Fernando padre y Fernando hijo? Las promesas que dichos personajes realizan son, prácticamente, idénticas. Ambas se refieren a subir de posición económica y social, a salir del ambiente en el que viven, humilde y lleno de chismorreos, del servilismo hacia los padres. Para ello, los dos personajes prometen trabajar y estudiar en firme para tener un trabajo (hasta coinciden en ser aparejadores) que les proporcione dinero, bienestar y una buena casa en otro lugar en la que vivir con sus respectivas amadas, cuyos nombres también coinciden. Precisamente estas similitudes, estas aspiraciones prácticamente calcadas, años después, de generación en generación, intensifican el sentido dramático de las mismas. El receptor percibe la ilusión del hijo, pero, a la vez, es consciente de que esas aspiraciones se van a ver frustradas, tal y como le sucedió al padre, un hombre sin voluntad. 3. ¿Crees que «la escalera», además de referirse al grupo de vecinos que la comparten, tiene algún otro sentido simbólico? La escalera simboliza también el ascenso y el descenso vital y social. Este ascenso hay que irlo consiguiendo peldaño a peldaño, a veces con gran esfuerzo. Es, en realidad, una metáfora de la propia vida. 4. ¿Qué función lingüística predomina? Justifícalo. Predomina la función expresiva o emotiva, puesto que los personajes expresan sus emociones y sentimientos. 5. ¿Qué gran interrogante plantea aquí el autor? El gran interrogante que plantea es: ¿el entorno social influye de manera decisiva en el futuro de las personas? ¿Solo con voluntad se puede prosperar en la vida?

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EL RETO-PÁG. 318 Para conseguir el reto propuesto en esta unidad, sigue los siguientes pasos: ■

Observa con atención el contenido del primer enlace: . En él aparece un resumen de la preparación y puesta en marcha de la gran cabalgata que hizo en 2004 por las calles de Chile el grupo de teatro Els Comediants (recuerda lo importante que es para ellos el teatro de calle) para conmemorar el centenario del gran poeta Pablo Neruda.



Ahora, puedes ver el segundo enlace: . Es uno de los últimos montajes de La Fura dels Baus, Carmina Burana, que, aunque te parezca mentira, es de lo menos impactante que ha hecho este grupo.



Enumera todos los elementos escénicos que no forman parte del texto, tales como el vestuario, la música, la caracterización, la iluminación, el atrezo… que aparecen en ambos montajes.



Analiza el efecto que estos elementos consiguen y las sensaciones que despiertan en el espectador en cada uno de los casos.

Els Comediants: utilizan una música de charanga, de espectáculo callejero, con gran importancia de la percusión (muy apropiada por su intensidad para llamar la atención al aire libre). El vestuario es llamativo, colorido pero, a la vez, sencillo. Destaca más el maquillaje, muy exagerado, que recuerda al mundo del circo. También usan globos gigantes, máscaras, cabezudos y se adaptan a la iluminación natural porque se trata de teatro de calle. Con todos estos elementos Els Comediants consiguen crear un ambiente de fiesta popular, a la que está invitado todo el que pase por la calle y se encuentre con este desfile, con un toque claramente carnavalesco y desenfadado. Lo que pretenden hacer llegar al público es la sensación de un teatro al alcance de todos, sin cuarta pared y entendido de una forma lúdica y jocosa. La Fura dels Baus: los Carmina Burana son una colección de cantos de los siglos XII y XIII que este grupo interpreta con estilo lírico, en directo, con coro y orquesta. La escenografía es muy impactante, está basada en una estructura cilíndrica en la que se van proyectando imágenes, a veces muy llamativas, como ojos de pupila roja, labios gigantes, un corazón…y, sobre todo, una imagen que se proyecta repetidamente, la de un caballo (también hay una estructura con forma de caballo que sostiene a un actor. De esta estructura van entrando y saliendo los actores, a veces ayudados por grúas. El vestuario es muy moderno, basado fundamentalmente en tres colores: negro, rojo y blanco; el maquillaje y los peinados son también modernos, bastante exagerados, tratando de remarcar los rasgos físicos y la gestualidad de los actores. Predomina una iluminación oscura que contrasta con la potente iluminación que recibe el cilindro central. El uso del agua y el fuego son una constante en este grupo y que en este montaje también utiliza. Estos efectos consiguen crear un ambiente impactante, inquietante, con tendencia a lo dionisíaco y, sobre todo, lleno de estímulos para el receptor. 262

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DEMUESTRA LO QUE HAS APRENDIDO-PÁG. 319 Lee y comprende el texto 1. ¿Qué significa la expresión «Pues sí que hemos dao en hueso, con la tía esta» que dice uno de los atracadores? ¿Por qué la dice? Esta expresión quiere decir que las cosas no salen como estaba previsto porque se produce algún obstáculo o imprevisto, en este caso el obstáculo es “la tía esta”, la estanquera, quien, en lugar de amedrentarse ante la presencia de los atracadores se rebela y se encara con ellos. Además, y para rematar el absurdo de la situación, es viuda de un guardia civil. 2. Realiza una etopeya de la estanquera en función de lo que aparece en el texto. ¿Qué genera la actitud de la estanquera en los atracadores? La estanquera, que aparece con el nombre de «Abuela» (porque es la abuela de Ángeles, otro de los personajes) es una mujer mayor, con mucho genio, valiente, capaz de defender su estanco aunque esté siendo amenazada con una pistola. Se percibe su extracción humilde no solo por el empeño que pone en defender su modo de subsistencia, sino en su forma de hablar, de componer las oraciones con una sintaxis descuidada y el uso de palabras malsonantes y vulgares en construcciones exclamativas. La actitud de la estanquera en los atracadores genera desconcierto y nerviosismo, puesto que no esperaban esa reacción. Analiza el lenguaje de los personajes 3. Fíjate en las expresiones coloquiales que aparecen en el texto. ¿Qué función cumplen en la obra? Las expresiones coloquiales sirven, fundamentalmente, para retratar a los personajes, para remarcar su extracción social humilde, para implantar un registro coloquial, para dar ese aire de barrio urbano que la obra exige y que ya se percibe desde el título: La estanquera (el estanco es un establecimiento modesto) de Vallecas (barrio obrero y humilde de Madrid). 4. Observa el lenguaje de las acotaciones. ¿Cuándo y por qué expresa el autor su opinión? En las acotaciones, el autor no solo se limita a dar indicaciones a los actores, en la segunda acotación da su opinión sobre uno de los personajes, «el muy peliculero», para que ya se perciba que estos atracadores tienen muy poca experiencia y que el atraco puede ser un fracaso, puesto que su actitud es propia de una farsa que ni ellos mismos se creen.

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5. Enumera todos los rasgos propios del lenguaje coloquial (a veces vulgar) que encuentres en el texto. Los principales rasgos del lenguaje coloquial (vulgar, en muchos momentos) que encontramos en el texto son: ■

Abundancia de oraciones exclamativas.



Elipsis de elementos oracionales.



Supresión de la consonante d final de la terminación de los participios: mamao, dao…



Abundancia de interjecciones de corte popular, así como de palabras malsonantes y expresiones vulgares.



Sintaxis descuidada.



Repeticiones.



Fórmulas no oracionales: abundancia del vocativo.

Crea 6. Busca un compañero, dile que te cuente alguna anécdota que le haya ocurrido y tú cuéntale otra a él. Tomad unas breves anotaciones y, después, transformad cada uno de vosotros la anécdota que os han contado en un texto dialogado. No olvidéis introducir acotaciones. Actividad personal y grupal de respuesta libre. Esta actividad busca desarrollar la creatividad del alumno a través de la redacción de un texto que parte de un hecho real ajeno. Se busca que el alumno sea capaz de tener claras las características fundamentales de cada tipología textual. LA RE-PISA: «PLAN INTERNACIONAL»-PÁG. 320 1. Consulta la tabla para contestar a las preguntas siguientes: ¿qué indica la tabla sobre el nivel de actividad de PLAN Internacional en Etiopía durante 1996, comparado con otros países de la región? b) El nivel de actividad era comparativamente bajo en Etiopía. 2. En 1996, Etiopía era uno de los países más pobres del mundo. Teniendo en cuenta este hecho y la información de la tabla, ¿qué crees que podría explicar el nivel de actividades en Etiopía del PLAN Internacional comparado con sus actividades en otros países? El Plan Internacional de ayuda no se podía aplicar por la situación que aún se vivía en este país después de finalizar la Guerra en 1991. En 1998, todavía quedaban grupos beligerantes como el FLO, aún en combate.

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LA RE-PISA: «DE MAL GUSTO»-PÁG-321 1. El propósito de la carta de Arnold es provocar… a) Culpabilidad. 2. ¿Qué tipo de respuesta o de acción crees tú que quiere provocar Arnold Jago con esta carta? ¿Se busca una respuesta activa o meramente reflexiva? Se busca una respuesta activa. Una acción comprometida y solidaria con los que menos tienen. 3. ¿La reflexión debe mover a la acción? La reflexión es importante y previa siempre a la reflexión. Reflexionar en vacío para nada no tiene sentido. Debe conducir a una actuación consecuente. 4. ¿Tienes alguna idea de por qué este texto recibe el nombre de De mal gusto? Contrasta este texto con el anterior. Actividad personal de respuesta libre. Con este título su autor quiere expresar que «es de mal gusto» que los seres humanos caigan en la obesidad, que se tiren alimentos, que se coma sin necesidad, por pura gula, mientras sus semejantes mueren de hambre. 5. ¿Cuál es la responsabilidad de cada individuo con el resto de los seres humanos? Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como la creatividad y hacer consciente al alumnado de que la competencia en comunicación lingüística y las competencias cívicas y sociales se aplican en todos los ámbitos de la vida. 6. Tras leer ambos textos ¿crees que se hace necesaria una revisión de los valores humanos? Actividad personal de respuesta libre. Quizás se podría reflexionar que los derechos humanos y los principios humanitarios y solidarios…, recogidos en la Declaración Universal de Derechos Humanos y en la Constitución española, están bien claros en nuestra sociedad y son acertados. Posiblemente lo que esté fallando sea su aplicación y la escala de volares que impera en nuestra sociedad. 7. A la luz de estos textos, ¿crees que es admisible el consumismo que prima en nuestra sociedad? Actividad personal de respuesta libre contestada en parte en la actividad anterior. Se podría hacer reflexionar sobre si es admisible el consumismo a ultranza del primer mundo y el sistema productivo que lleva aparejado y las consecuencias que de ello se derivan en el tercer mundo.

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8. Reflexiona: ¿el respeto que le debemos a la vida pasa por preocuparnos por nuestros semejantes? Actividad personal de respuesta libre, en la que se puede invitar a la reflexión personal: ¿los principios de que hablábamos antes sirven de algo si no los hacemos realidad en el entorno inmediato, en las personas que queremos o nos preocupan? 9. ¿Crees que este texto es una llamada a la empatía y a la solidaridad universal? Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como la creatividad y hacer consciente al alumnado de que la competencia en comunicación lingüística, el pensamiento crítico y las competencias cívicas y sociales se aplican en todos los ámbitos de la vida. 10. ¿Estás de acuerdo con A. Jago? Actividad personal de respuesta libre cuyo objetivo es desarrollar las inteligencias intrapersonal e interpersonal (inteligencia emocional) y lingüístico-verbal, así como la creatividad y hacer consciente al alumnado de que la competencia en comunicación lingüística, el pensamiento crítico y las competencias cívicas y sociales se aplican en todos los ámbitos de la vida. 11. ¿Crees que para este cambio de valores, cuyo fin es la solidaridad deben implicarse los gobiernos o debe ser una acción de los ciudadanos? Respuesta libre y personal. La acción de los ciudadanos, a través de las ONG, palía el problema en gran medida. Sin embargo, es la acción coordinada de los gobiernos bajo una dirección global la que resolvería totalmente el problema si su actuación está iluminada por un sentido humanitario. 12. ¿Crees que frente a este problema, son válidas posturas como las que exponemos a continuación?: Voy a gastar menos en chocolate y a ser menos goloso. No voy a comprar más chocolate Todo el dinero que vaya a destinar a la compra de chocolate lo voy a mandar a los países necesitados Voy a dejar de consumir comida basura. La ONU va a forzar a sus asociados a aumentar sustancialmente el presupuesto a la cooperación y el desarrollo de los pueblos pobres. Respuesta libre y personal.

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El ser menos goloso, el no comprar nunca jamás chocolate son soluciones inoperantes para resolver cualquier problema que quizá podría, además provocar la caída del sector y que pasaran hambre a familias. Destinar el dinero del chocolate a los países necesitados sería una actitud que te honraría y algo paliaría, sin duda, el problema planteado. La última de las propuestas es, sin duda, la más acertada, la más práctica y la que realmente haría frente a la situación. 13. Una vez contestadas todas estas preguntas ¿crees que este segundo texto sugiere u oculta más de lo que dice? Relaciona este texto con la frase de Gracián: «Lo bueno si breve, dos veces bueno». Efectivamente, este es el tipo de texto que dice todo lo que se calla. Es un texto que habla de la injusticia, la desigualdad de la cultura consumista que vivimos en la que mientras unos derrochan otros, literalmente, mueren de hambre o están en unas condiciones educativas, sanitarias, higiénicas deplorables o inhumanas. Este texto, en su brevedad, concede todo el tiempo para la reflexión. En este sentido es elogiable la densidad, la concentración, la riqueza sugestiva, a que le obliga la brevedad. MI PROYECTO: «TALLER DE TEATRO» – PASOS 5 Y 6-PÁG. 322 En esta unidad vamos a concluir, con los dos últimos pasos, y por medio de unas tareas claras y sencillas, el proceso de montaje de la obra teatral Refugiados: ■

Paso 5: «Cocinando, condimentando…»



Paso 6: «El gran banquete: “¡Mucha mierda!”»

El proyecto va enfocado al desarrollo de la inteligencia colectiva del grupo y de las siguientes competencias: ■

Comunicación lingüística



Competencia digital



Aprender a aprender



Competencias sociales y cívicas



Sentido de la iniciativa y espíritu emprendedor



Conciencia y expresiones culturales

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GUÍA DE LECTURA: Crónica de una muerte anunciada

ACTIVIDADES-PÁG. 325 1. ¿Qué rasgos propios de la crónica encuentras en este fragmento? ¿En qué persona y desde qué punto de vista está escrito? Entre los principales aspectos propios de la crónica podemos destacar: ■

Aporta datos concretos del hecho: la hora a la que se levantó el protagonista, hacia dónde se dirigía…



Recoge declaraciones de personas cercanas a él o que pudieran tener algo que ver con lo acontecido: su propia madre, Plácida Linero.



La presencia de testigos que lo vieron antes de su muerte.



Los hechos se narran como reales (no hay que olvidar que este suceso tiene un origen autobiográfico), ocurridos en un periodo concreto y en un momento determinado.



Da una visión detallada, ordenada cronológicamente (se citan horas exactas) de los acontecimientos.

El fragmento está escrito desde un punto de vista externo. La obra está escrita en tercera persona, a través de un narrador que, en determinados momentos aparece como narrador omnisciente (al principio de la obra o cuando utiliza el estilo indirecto libre, por ejemplo) y, en otros, como un recopilador de datos y reconstructor de los hechos (por ejemplo, cuando trata de recorrer, paso a paso, todo lo que hizo Santiago Nasar durante las horas previas a su muerte). 2. ¿La obra está narrada en el momento inmediatamente posterior al transcurso de los hechos o desde el punto de vista del recuerdo? Justifica tu respuesta con enunciados del propio texto. La obra está narrada desde el recuerdo, hablando de unos hechos pasados que se van reconstruyendo. Para empezar, el uso de los tiempos verbales del pasado ya es muy sintomático. Hay varios enunciados que lo demuestran: ■

«Siempre soñaba con árboles», me dijo Plácida Linero, su madre…



«Había dormido poco y mal, sin quitarse la ropa, y despertó con dolor de cabeza…».



«Las muchas personas que encontró desde que salió de su casa a las 6.05 hasta que fue destazado como un cerdo una hora después, lo recordaban un poco soñoliento pero de buen humor…».



«Muchos coincidían en el recuerdo de que era una mañana radiante con una brisa de mar que llegaba a través de los platanales».

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3. ¿En qué persona narrativa está escrita la obra? Contestado en la actividad 1. 4. ¿Crees que hay alguna relación entre el tiempo atmosférico y los hechos que van a ocurrir? Sí hay una relación entre el tiempo atmosférico y los hechos venideros. En la literatura hispanoamericana se da mucha importancia a los presagios, a la presencia de lo mágico y esto también se ve en esta obra. Los testigos de los hechos son tajantes, la mañana era espléndida, Santiago Nassar así la había sentido, pero el clima hacía presagiar algo negativo, era una calma que precedía a algo terrible. Esta cita es muy clara al respecto: «Muchos coincidían en el recuerdo de que era una mañana radiante con una brisa de mar que llegaba a través de los platanales, como era de pensar que lo fuera en un buen febrero de aquella época. Pero la mayoría estaba de acuerdo en que era un tiempo fúnebre, con un cielo turbio y bajo y un denso olor de aguas dormidas». 5. Ya sabes que el mundo mítico, con sus presagios y fuerzas ocultas, tiene mucha presencia en la literatura hispanoamericana en general y en Gabriel García Márquez en particular. En este texto, ¿se ve esto en algún momento? Se ve claramente esto, no solo en lo que ya hemos comentado en el ejercicio anterior, sino en los sueños que había tenido el protagonista, aunque no habían conseguido ser bien interpretados. En este sentido, es muy revelador descubrir que la llovizna con la que sueña Santiago Nassar es la misma que cae cuando lo asesinan. ACTIVIDADES-PÁG. 326 6. ¿Cuáles fueron las armas homicidas? ¿Hay, en algún momento, un intento de ocultarlas o más bien hacen ostentación de ellas? Justifica tu respuesta. Las armas homicidas fueron dos enormes cuchillos de carnicería. Los gemelos asesinos no tuvieron ningún interés en ocultarlos, es más, los afilan delante de un montón de gente y le dicen a todo el que ven que van a matar con ellos a Santiago Nasar. 7. ¿A qué se dedicaban los gemelos Vicario? ¿Crees que esto es casual? Eran carniceros y este hecho no es casual. El autor quiere llamar la atención sobre la previsibilidad de lo que va a pasar (algo que ya deja claro desde el mismo título de la obra), puesto que tienen al alcance de su mano las armas con las que pueden llevar a cabo el terrible asesinato. 8. En el primer fragmento se mezcla un tema tan grave como la muerte con una sensación de cotidianeidad que provoca escalofríos, ¿en qué momento se percibe esto? El momento en el que se percibe esto más claramente es cuando los gemelos van a afilar, a la vista de mucha gente, los cuchillos con los que matarían a Santiago Nassar y, al tiempo que los afilaban, charlaban tranquilamente sobre los pormenores de la boda de su hermana: «Al mismo 269

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tiempo hablaban del esplendor de la boda con los otros carniceros. Algunos se quejaban de no haber recibido su ración de pastel, a pesar de ser compañeros de oficio, y ellos les prometieron que las harían mandar más tarde». 9. ¿En qué se parece esta obra a las tragedias griegas? Esta obra tiene una serie de elementos comunes con la tragedia griega, no solo porque todo gira en torno a una muerte y a los momentos que la precedieron (y también a lo que ocurrió después), sino porque la tragedia se va mascando lentamente, se va sintiendo como inevitable, los personajes la van viendo venir claramente y hay como una fuerza invisible que hace que no sea posible paralizarla (ironía trágica), pese a lo fácil que esto hubiera sido. Hasta el clima y los sueños la van presintiendo. 10. ¿El lenguaje que usa en estos fragmentos es más literario o periodístico? Justifica tu respuesta. El lenguaje, aunque revela el estilo del gran escritor que fue Gabriel García Márquez, es o trata de ser más periodístico que literario: la frase corta, los tiempos verbales (pretéritos imperfectos y perfectos), la abundancia de datos concretos, como las horas y minutos en los que transcurren los hechos, la presencia de nombres propios que son los de los testigos, la abundancia de datos que enriquecen la investigación de los hechos… 11. ¿Conoces algún caso similar a lo que se narra en esta obra? Si no lo conoces, búscalo. Respuesta libre y personal. Quizá los alumnos encuentren en algunos grandes personajes históricos, como Martin Luther King, Gandhi o Federico García Lorca, un paralelismo con lo aquí narrado. ACTIVIDADES-PÁG. 327 12. Explica qué recurso narrativo, muy propio de este autor, está utilizando en este fragmento. En la historia del viudo Xius y su casa vemos la presencia cotidiana, natural, integrada en la vida cotidiana de los hispanoamericanos a través del Realismo mágico. 13. Busca en la obra todas las referencias que necesites para hacer un retrato descriptivo de estos dos personajes. Ten en cuenta su pasado para atinar en el análisis de su personalidad. Respuesta libre y personal. En ambos retratos debe haber una referencia clara a la diferencia de caracteres de ambos personajes, a lo misterioso de la personalidad de los dos, a la contraposición entre lo altivo, prepotente y dominante del carácter de Bayardo san Román frente a lo timorato y tímido del carácter de Ángela Vicario que, con el paso del tiempo, sufre una gran transformación.

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14. Elabora un texto argumentativo en el que desarrolles una hipótesis de por qué no pudo ser evitada la muerte de Santiago Nasar. Respuesta libre y personal. Con esta actividad se pretende que el alumno sea consciente de la importancia de desarrollar la competencia lingüística y, además, practique un serie de destrezas que ha ido adquiriendo a lo largo del curso, como la elaboración de un texto argumentativo basado en una hipótesis, en el que tiene que poner en juego no solo su pensamiento crítico sino también su creatividad.

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