Resumo Livro Teologia do Novo testamento - George Eddo lago

SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DE ITABORAÍ TEOLOGIA DO NOVO TESTAMENTO 2 Professor: Pr Noel Aluno:Marcos Aurélio Dias Livro

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SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DE ITABORAÍ TEOLOGIA DO NOVO TESTAMENTO 2 Professor: Pr Noel Aluno:Marcos Aurélio Dias Livro: Teologia do Novo Testamento Autor:George Eldon Ladd Páginas: 507 a 732 Resumo A vida e o ministério de um fariseu convertido, Paulo é a mais notável interpretação do significado da pessoa e do trabalho de Jesus no Novo Testamento. Sendo um homem de três mundos: judaico, helenístico e cristão. Criado em Jerusalém aos pés do famoso rabino Gamaliel. Paulo era um monoteísta inflexível (Gl.3.20;Rm3:30) e rejeitava severamente a religião pagã (Cl. 2.8), a idolatria (1 Co. 10:14,21) e imoralidade (Rm.1:26). Considera o Antigo Testamento como Sagrada Escritura (Rm. 1.2; 4:3), a Palavra de Deus divinamente inspirada (2 Tm 3:16). O método de Paulo, de interpretação do Antigo Testamento, o coloca na tradição do judaísmo rabínico. Ocorreram três fatos característicos em sua missão apostólica: ele proclamou o Cristo, que antes perseguira; estava convicto de que era sua missão particular levar o evangelho aos gentios; e pregou a justificação pela fé em completo contraste com as obras da Lei e sem levá-las em consideração.Sua conversão foi uma inversão abrupta de sua atitude anterior para com Jesus, seus discípulos e a Lei; e muitos estudiosos aceitam o testemunho Paulino, embora não consigam explicá-lo. A conclusão de que Jesus era o Messias prometido no Antigo Testamento exigiu que Paulo fizesse uma revisão sobre seu entendimento da história da redenção. Ele continuou a esperar pelo Dia do Senhor, pela aparição do Messias em poder e glória para estabelecer seu Reino escatológico. Paulo não abandonou o esquema judaico das duas eras e do caráter mau da era presente ( Gl. 1:4). Paulo faz um contraste ente a morte, que entrou neste mundo por meio de um homem, e a ressurreição dentre os mortos, que também entrou neste mundo por intermédio de um homem. A conversão de Paulo, para ele mesmo, a conclusão de que, de certa forma real, os eventos escatológicos haviam começado, porém dentro da história – dentro desta era demoníaca atual. O novo entendimento de Paulo sobre a história da redenção está resumido em 2 Coríntios 5:16-17: “Assim que, daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne; e, ainda que também tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo, agora, já o não conhecemos desse modo. Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”. A teologia de Paulo é a exposição dos novos fatos redentores; a característica comum em todas suas idéias teológicas é seu relacionamento com o ato histórico de Deus da salvação em Cristo. Em suma, Paulo encontrou uma nova compreensão da revelação; ou melhor, recuperou o entendimento profético da revelação com eventos redentores divinos, interpretados pela palavra profética: “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo” ( 2 Co. 5:19). A conversão de Paulo representou uma recuperação do sentido da história liberta doura que o judaísmo havia perdido. A experiência que teve com Cristo impulsionou-o para além da Lei Mosaica, para redescobrir a promessa feita a Abraão e ver seu cumprimento nos eventos recentes, na pessoa e na obra de Jesus. Atualmente, nove das treze epístola paulinas tradicionais são geralmente aceitas como autênticas. Não podemos, falar da teologia de Paulo como um sistema abstrato,

teórico, especulativo; mas podemos reconhecer uma teologia paulina como uma interpretação do significado da pessoa e da obra de Cristo em sua importância prática para a vida cristã, tanto individual como coletivamente. É, pois, inadequado distinguir entre a teologia de Paulo e sua religião, como se a primeira fosse especulativa e a segunda, prática. Para Paulo, a teologia e a religião são inseparáveis. Paulo era um pensador teológico, para quem os “conceitos” teológicos eram fatos a respeito de Deus, da humanidade e do mundo, que descreviam o estranhamento do mundo para com Deus e a obra de Deus em Cristo para trazer o mundo de volta a si. As fontes do pensamento de Paulo são situações completamente históricas e têm que ser estudadas nesse contexto. O método “texto-de-prova” para interpretar as cartas de Paulo, que as encara como revelações diretas do poder sobrenatural de Deus, pois fornecem aos homens verdades eternas, atemporais, que apenas precisam ser sistematizadas para produzir uma teologia completa; obviamente ignora os meios pelas quais Deus ficou satisfeito ao dar sua Palavra aos homens. O senso de autoridade de Paulo não é particularmente seu, mas foi-lhe conferido, como apóstolo, pelo Senhor. É como apóstolo, que Paulo reivindica uma alta autoridade. Sua experiência no caminho de Damasco não apenas o fez reconhecer Jesus como o Messias ressuscitado e glorificado; mas também continha uma chamada de Deus a uma missão particular. Esse fato está registrado nos relatos da conversão em atos (9:15-16; 22:15) e é confirmado pelas próprias. Deus havia separado, antes de nascer, para pregar o evangelho aos gentios. A consciência do cumprimento de uma missão ordenada por Deus está em todas correspondência. Ele era o apóstolos dos gentios e ampliou seu ministério para iniciar a fé, e os judeus (Rm. 11:13). Como apóstolo, Paulo não mantinha uma autoridade exclusiva, mas uma autoridade que dividia com os outros apóstolos. O fato singular no apostolado de Paulo foi sua missa distintiva para com os gentios.