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PERÚ

Ministerio de Cultura

I 91

i m i

MONUMENTOS HISTÓRICOS LOS HITOS D E L A

MEMORIA

1

®

PERÚ Ministerio de Cultura

Salvador Alejandro J o r g e del Solar Ministro de

Labarthe

Cultura

Jorge Ernesto Arrunátegui Gadea Viceministro de Patrimonio Cultural e lndu;;lriai; Culluialo:; Edwin Benavente

García

D i r e c t o r G e n e r a l d e la D i r e c c i ó n G e n e r a l d o P a l i i i n o n u ) Gabriela Silva

(JulUiial

Capelli

Directora de Patrimonio Histórico

Inmueble

H e c h o el D e p ó s i t o L e g a l e n l a B i b l i o t e c a N a c i o n a l d n i I ' . H U N"

2017-18406

©Ministerio

de

Cultura

© D i r e c c i ó n General de Patrimonio

Cultural

Av, Javier Prado Este 2 4 6 5 , San Hoija, I ima. Teléfono:

6 1 8 - 9 3 9 3

www.cultura.gob.pe Primera edición 2 0 1 7 - Tiraje:

I UOO oj(mi|)lato8

Impresión: I n d u s t r i a G r á f i c a M A C O L E S R L Jr. C a n e l o N"

UM)

I liiin

I. PRESENTACIÓN

5

II. UN CAMINO DE PEREGRINACIÓN EN LOS ANDES: ELTEMPLO DE NUESTRA SEÑORA DE COCHARCAS - S. XVII Ubicación. El templo y el "Quimuchu". La arquitectura.

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III. LA CASA DEL "CORREO MAYOR DEL MAR DEL SUR - S. XVIII - XIX" CASA QUE ALBERGÓ A BOLÍVAR (LIMA) 12 Ubicación. Los Carvajal y Vargas, "Correos Mayores del Mar del Sur" y su casa. Bolívar en el Perú. La era del guano y don Juan Ugarte El hacendado de Pomalca. IV. UNA VILLA SUBURBANA AFRANCESADA DEL SIGLO XVIII: LA QUINTA DE PRESA Ubicación. La historia. Un museo del virreinato. Un proyecto de recuperación.

18

V. UNA CASA HACIENDA HISTÓRICA: SANTIAGO DE PUNCHAUCA - S. XVII - XX Ubicación. La historia. La casa hacienda y su arquitectura. La capilla. José de San Martin en Punchauca, 2 de junio de 1821. Punchauca en los siglos XIX y XX: un espacio multicultural.

26

VI. LOS CAMINOS DE LA MODERNIDAD: EL PUENTE BALTA - S. XIX 34 Ubicación. La historia. Construyendo un nuevo puente para Lima: antecedentes. El proyecto de un puente fundido sobre el Rímac (1868-1874) En el puente Balta se encuentra reunidos el arte y la ingeniería. El puente Balta y el urbanismo de la era del guano. La ingeniería del puente. VII. HACIA EL CUARTEL: DE SANTA CATALINA - S. XIX Ubicación. En la plazuela de Santa Catalina. La historia. El cuartel. La fachada. La torre. El interior. La capilla Santa Bárbara.

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VIII. BIBLIOGRAFÍA Y FUENTES

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VII. H A C I A EL C U A R T E L

D E S A N T A C A T A L I N A - S. X I X

Ubicación E l C u a r t e l d e S a n t a C a t a l i n a está u b i c a d o e n e l jirón I n a m b a r i S / N , e s q u i n a c o n l a c u a d r a 1 2 d e l jirón A n d a h i u a y l a s ( C a l l e C o s t a d o d e l C u a r t e l ) , e n l a Plazuela d eS a n t a Catalina en los Barrios Altos d e Lima. Está l o c a l i z a d o e n l o s límites d e l C e n t r o Histórico d e L i m a , e n l a s cercanías d e l a a n t i g u a m u r a l l a d e l a c i u d a d y d e u n a d e s u s p o r t a d a s , d e n o m i n a d a d e "Santa Catalina". L az o n a por muctio tiempo fue z o n a d e huertos propiedad del monasterio d e Santa Catalina d e Siena y d e otros p r o p i e t a r i o s p r i v a d o s . E n l a a c t u a l i d a d l a z o n a está i n c o r p o r a d a a l i n t e n s o comercio que genera el "Mercado Central"

En la plazuela de Santa Catalina E l c u a r t e l s e erigió e n u n a e s q u i n a d e l a p l a z u e l a d e S a n t a C a t a l i n a , l a q u e c o m o o t r a s p l a z u e l a s limeñas nació c o m o proyección d e l a t r i o d e l t e m p l o del m i s m o n o m b r e , q u e s eu b i c a frente a l cuartel. El M o n a s t e r i o d e Santa Catalina d eSiena fue fundado en 1624 por Lucia y Clara Guerra d e la D a g a . E l m o n a s t e r i o y s u t e m p l o f u e r o n diseñados o r i g i n a l m e n t e p o r e l a r q u i t e c t o fray Diego Maroto y construidos entre 1620 y 1630. Pedro Benvenutto M u r r i e t a señala q u e e r a u n a d e l a s m a s g r a n d e s p l a z u e l a s d e L i m a y estaba identificada p o r mucho tiempo c o m o una plazuela-pampa, p o r s u f a l t a d e habilitación u r b a n a . S u i m p r o n t a e r a f u e r t e m e n t e p o p u l a r " s i n pilas, ni "casa grandes", e n t e r a m e n t e p o p u l a c h e r a y jaranista, llena d e soldados y d e"rabonas errantes" y resignadas".

Archivo

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de la Dirección

General

de Patrimonio

Cultural.

Ministerio

de

Cultura.

Cuartel de Santa Catalina con galería.Primeras décadas del Siglo XIX. Archivo de la Dirección de Patrimonio Histórico Inmueble. Ministerio de Cultura.

P o r e s t a p l a z u e l a p a s a b a d e s a l i d a d e l a c i u d a d e l río H u a t i c a p a r a r e g a r l o s c a m p o s del sur d e Lima. S o b r e e l C u a r t e l d e S a n t a C a t a l i n a e l e s t u d i o s o d e L i m a , a r q u i t e c t o Héctor V e l a r d e , apuntó: " E l c u a r t e l e s u n i n t e r e s a n t e e j e m p l o d e edificación c a s t r e n s e d e l o s últimos años d e l a C o l o n i a . Además d e l interés hiistórico q u e p o s e e y d e l v a l o r hiistórico-artístico q u e l e e s p r o p i o , p o r s e r u n o d e l o s p o c o s e j e m p l o s limeños q u e e x i s t e n d e a r q u i t e c t u r a m i l i t a r c o l o n i a l , t i e n e u n a g r a n i m p o r t a n c i a urbanística c o m o e l e m e n t o q u e c o n f o r m a e l e s p a c i o d e l a Plazuela d eSanta Catalina" F u e d e c l a r a d o p o r Resolución S u p r e m a N° 2 - C M d e f e c h a 1 9 d e e n e r o d e 1 9 4 6 ; d e c l a r a t o r i a r a t i f i c a d a m e d i a n t e l a Resolución S u p r e m a N° 2 9 0 0 - 7 2 E D d efecha 28 d ediciembre d e 1972. F o r m a parte, a s i m i s m o del A m b i e n t e Urbano Monumental d e laPlazuela Santa Catalina y d e laZona Monumental d e L i m a , a m b a s d e c l a r a d a s c o n l a resolución d e 1 9 7 2 m e n c i o n a d a .

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La Historia E l c u a r t e l d e S a n t a C a t a l i n a d a t a d e l a p r i m e r a década d e l s i g l o X I X , y fue edificado s o b r e los terrenos l l a m a d o s " H u e r t a d e los Llanos" y " H u e r t a P e r d i d a " o d e l " C u e r o " , d e p r o p i e d a d d e l o s m o n a s t e r i o s d e L a Concepción y Santa Catalina d eSiena, respectivamente. Proyectó s u construcción e l V i r r e y G a b r i e l d e A v i l e s , M a r q u e s d e A v i l e s , p a r a a l b e r g a r a l n u e v o c u e r p o d e artillería r e f o r m a d a d e l Perú y r e s g u a r d a r e l m a t e r i a l p e s a d o d e g u e r r a (cañones, m o r t e r o s , o b u s e s , e t c . ) . S e proyectó también l a instalación d e t a l l e r e s p a r a l a elaboración d e pólvora y u n a fundición p a r a l a construcción d e p i e z a s d e artillería y o t r a s a r m a s m e n o r e s . Tocó a s u r e e m p l a z a n t e e l V i r r e y d o n José F e m a d o d e A b a s c a l , Marqués d e l a C o n c o r d i a , d a r i n i c i o a l a s o b r a s e l 2 2 d e a g o s t o d e 1 8 0 6 , según c o n s t a b a en una placa ubicada en lafachada principal y que e nla actualidad y a n o existe.

Portada del Cuartel de Santa Catalina, 1880. Eugene Courret. Archivo fotográfico de la Biblioteca de la Municipaih dad Metropolitana de Lima.

S e encargó l a supervisión d e l p r o y e c t o a l C o r o n e l Joaquín d e l a P e z u e l a ( f u t u r o v i r r e y d e l Perú), p o r e n t o n c e s S u b - I n s p e c t o r i n t e r i n o y C o m a n d a n t e G e n e r a l d e l n u e v o D e p a r t a m e n t o d e Artillería Española. S e l e inauguró c o m o " C u a r t e l d e artillería d e S a n t a C a t a l i n a d e L i m a " , a u n q u e también s e l e identificaba c o m o "Cuartel d e la concordia".

Y a e n l a República, e n 1 8 4 5 , a l i n t e r i o r d e l a s i n s t a l a c i o n e s , e n e s p a c i o i n d e p e n d i e n t e , s e inició l a construcción d e l a s e d e d e l a E s c u e l a d e Aplicación d e Artillería, a n t e c e d e n t e d e l C o l e g i o M i l i t a r . D u r a n t e l a g u e r r a con Chile, producida la t o m a d e Lima, el cuartel d e Santa Catalina fue s a q u e a d o por las tropas chilenas.

D e l a fundición d e S a n t a C a t a l i n a s a l i e r o n e n t r e l o s años 1 8 0 6 y 1 8 1 6 , 5 2 cañones y o t r o s e q u i p o s d e g u e r r a p a r a a b a s t e c e r a l o s ejércitos r e a l i s t a s d e l C u s c o , A l t o Perú, B u e n o s A i r e s y C h i l e , p a r a c o n t e n e r l a a v a n z a d a revolucionaria independentista, entre ellas el movimiento liderado p o r el b r i g a d i e r M a t e o P u m a c a h u a y l o s l i e r m a n o s A n g u l o , q u e s e levantó e n e l C u s c o . E n e s t a época e l F u e r t e d e S a n t a C a t a l i n a e r a e l p r i n c i p a l bastión español e n América d e l S u r .

Plaza d e milicias, el Cuartel fue espacio d e levantamientos y revoluciones y c o n t r a r e v o l u c i o n e s . U n o d e l o s e v e n t o s más m e m o r a b l e s ocurrió e l 2 6 d e j u l i o d e 1 8 7 2 , c u a n d o l o s c o r o n e l e s Tomás y M a r c e l i a n o Gutiérrez, i n s u r r e c c i o n a d o s c o n t r a e l P r e s i d e n t e José B a l t a , q u i e n murió a s e s i n a d o , t o m a r o n e l c u a r t e l . Fuerzas leales al Presidente fallecido y el pueblo e n m a s a lo cercaron y l e v a n t a r o n b a r r i c a d a s , c o r t a n d o l a s cañerías d e a g u a y d e g a s q u e l o abastecían. C e r c a d e l a s 9 d e l a n o c h e d e l día 2 7 , p r e c e d i d o s p o r d i s p a r o s d e cañones y fusilería, y a n t e e l momentáneo d e s c o n c i e r t o d e l a m u c h e d u m b r e , l o s Gutiérrez a b a n d o n a r o n e l f u e r t e . P o c o después e r a n a p r e s a d o s , l i n c h a d o s y s u s c u e r p o s c o l g a d o s e n los c a m p a n a r i o s d e l a C a t e d r a l d e L i m a .

E n t r e 1 8 2 1 y 1 8 2 4 e l c u a r t e l albergó t a n t o a l a s f u e r z a s r e a l i s t a s c o m o a l a s p a t r i o t a s d e S a n Martín y Bolívar.

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Archivo

de la Dirección

General

de Patrimonio

Cultural.

Ministerio

de

Cultura.

El cuartel E l c u a r t e l poseía o r i g i n a l m e n t e u n a g r a n extensión. E n s u i n t e r i o r s e u b i c a b a n cinco cuadras para el alojamiento d e la tropa, habitaciones d e oficiales, o f i c i n a s , s a l a s d e a r m a s , m a e s t r a n z a , enfermería, c a p i l l a , a l m a c e n e s d i v e r s o s y p e s e b r e r a s p a r a l o s c a b a l l o s , t o d o l o c u a l s e distribuía e n t o r n o a s u s c i n c o g r a n d e s patios. E n la parte posterior hiasta fines del siglo XIX, s e h a l l a b a l a fundición y l a fábrica d e pólvora. U n b r a z o d e l río H u a t i c a a t r a v e s a b a e l c u a r t e l b a j o bóvedas. L o s m a t e r i a l e s u t i l i z a d o s e n s u construcción f u e r o n l a p i e d r a e n l a cimentación; a d o b e y q u i n c h a p a r a los m u r o s ; c a n t o s r o d a d o s p a r a e l e m p e d r a d o d e los patios. L a m a d e r a era el material d e cubiertas, pisos, puertas, ventanas y torres. U n a parte d e los a m b i e n t e s debieron estar enladrillados. C o n el p a s o d e l t i e m p o e l c u a r t e l s e seccionó e n 1 9 6 3 p a r a p r o l o n g a r l a A v e n i d a Nicolás d e P i e r o l a , quedó así, d i v i d i d o e n d o s p a r t e s . L a sección s u r f u e d e m o l i d a e n

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e l añol 9 8 0 p a r a c o n s t r u i r e l p e n a l S a n J o r g e . E l 1 0 d e j u l i o d e 1 9 7 9 , s i e t e años después d e s u d e c l a r a t o r i a c o m o m o n u m e n t o , s e cedió l a sección r e m a n e n t e , q u e e r a u t i l i z a d a p o r l a Policía M i l i t a r , p a r a u s o d e l I n s t i t u t o N a c i o n a l d e C u l t u r a . E n 1 9 8 1 e l área d e l c u a r t e l s e volvió a r e c o r t a r p a r a e d i f i c a r e l C o l e g i o José d e l C a r m e n Marín A r i s t a , q u e d a n d o r e d u c i d o s l o s 1 0 0 0 0 m 2 . q u e r e s t a b a n a s o l o 2 0 7 2 , 5 0 m 2 . P o r Resolución J e f a t u r a l N° 6 8 4 d e l 0 4 d e s e p t i e m b r e d e 1 9 9 2 e l I N C ratificó e l carácter d e i n t a n g i b l e a u n área d e 4 5 2 0 , 8 0 m 2 . m e d i d a r a t i f i c a d a p o r l a Resolución D i r e c t o r a l E j e c u t i v a N " 7 1 5 / I N C d e l 1 7 d e n o v i e m b r e d e l año 2 0 0 0 . E n l a a c t u a l i d a d e l C u a r t e l d e S a n t a C a t a l i n a c o n s e r v a s o l o p a r t e d e s u carácter o r i g i n a l , e n t r e o t r a s l a p r i m e r a crujía d e l a f a c h a d a c o n u n a a l t a t o r r e c u a d r a d a y u n s o l o torreón d e l o s c u a t r o q u e tuvo originalmente. E n el interior s o b r e v i v e n u n a "cuadra", los a m b i e n t e s d e oficinas y parte d e la capilla, todos estos c o m p o n e n t e s e ntorno a u n patio central.

La fachada

La fachada del cuartel, ubicada, sobre el jirón Inambari, conserva sus características originales de arquitectura militar. El único torreón preservado

se ubica en la esquina entre los jirones Inambari y Andahuaylas, bajo el cual se aprecia un canal de ladrillo por el que discurría el canal del Huatica. El torreón tiene una base ancha y circular y poca altura. La fachada se desarrolla en una sola planta y tiene estilo neoclásico, el estilo dominante a lo largo del siglo XIX.

S u g r a n p o r t a d a está f o r m a d a p o r p i l a s t r a s y m e d i a s pilastras a l m o f i a d i l l a d a s , u n a s d e o r d e n jónico y o t r a s c o r i n t i o , y m o l d u r a s y f r i s o s corridos. Sobre la portada se erige una torre. El i n g r e s o e s u n a r c o r e b a j a d o c o n p u e r t a d e m a d e r a . C u a t r o p i l a s t r a s jónicas e n m a r c a n d o s v e n t a n a s v e r t i c a l e s a l o s l a d o s . A l o l a r g o d e l m u r o se distinguen torrecillas con troneras (estrechias v e n t a n a s e nf o r m a d e cruceta). Un muro almenado muestra modillones en uno d esus tramos.

La torre Punto d e vigilancia del cuartel, e s una estructura d e m a d e r a u b i c a d a s o b r e e l zaguán d e i n g r e s o d e l c u a r t e l , c o n f r e n t e e n l a c a l l e I n a m b a r i .

"Los muros son de adobe y quincha. La madera era el material de cubiertas, pisos, puertas, ventanas y torres. Una parte de los ambientes debieron estar enladrillados''. E n las e s q u i n a s e x t e r i o r e s d e los r e c i n t o s q u e f o r m a n la t o r r e , s e e n c u e n t r a n cuatro pilastras formadas por dos tablas unidas y rematadas por capiteles que s eunen a la cornisa.

El interior F u e c o n s t r u i d a e n 1 8 5 4 d u r a n t e e l g o b i e r n o d e Ramón C a s t i l l a . D e e s t i l o neoclásico, f i a s t a l a a c t u a l i d a d c o n s e r v a m u c h i o d e s u m a d e r a m e n o r i g i n a l . T i e n e p l a n t a r e c t a n g u l a r y d o s c u e r p o s d e c r e c i e n t e s e n tamaño c o n f o r m e e s c a l a . L a t o r r e está r e a l i z a d a c o n u n e n t r a m a d o d e c o l u m n a s , vigas y viguetas d e madera trabajadas con gran calidad. C a d a uno de los niveles p o s e e u n solo a m b i e n t e y v e n t a n a s e n t o d o s sus lados, /rectangulares en elprimer cuerpo y ovaladas en el segundo. A l p r i m e r c u e r p o d e la t o r r e s e a c c e d e p o r u n a e s c a l e r a q u e s e e n c u e n t r a en la "cuadra" y v a tiacia e l techo d e la portada. E nel exterior d ela s e g u n d a planta s eubica l ae s c a l e r a q u e d aa c c e s o a l s e g u n d o c u e r p o d e l a t o r r e , e l c u a l r e m a t a e n u n a cúpula a c u a t r o a g u a s c o n v e n t a n a s e n t o d o s l o s l a d o s , y c u y o e x t e r i o r debió e s t a r p r o t e g i d o c o n u n a p l a n c h a d e z i n c . E l p i s o d e l a galería e x t e r i o r , c e r r a d a p o r b a l a u s t r e s , e r a d e l a d r i l l o s , p e r o a l p a r e c e r c o n t a b a también c o n u n a c u b i e r t a d e z i n c . E n e l p a s a d o e n e s t e s e g u n d o nivel e s t u v o u b i c a d o u n reloj f a b r i c a d o p o r P e d r o R u i z G a l l o , f a m o s o r e l o j e r o , i n v e n t o r y héroe n a c i o n a l , e l c u a l t e n i a i n s t a l a d o u n r e l o j m a s v o l u m i n o s o e n e l P a r q u e d e l a Exposición. S e c o n t a b a además c o n u n a c a m p a n a p a r a l l a m a r a l a t r o p a .

T r a s p a s a n d o l a g r a n p u e r t a d e m a d e r a s e p a s a a l zaguán q u e está e m p e d r a d o c o nc a n t o s rodados. A c a d a lado h a yu n a m p l i o a m b i e n t e q u e servían c o m o área d e recepción y o f i c i n a s . S e p a s a e l zaguán p o r un arco carpanel para llegar a u n gran patio principal o d e a r m a s q u e e s t u v o o r i g i n a l m e n t e a d o q u i n a d o . P o r él c r u z a b a e l c a n a l " H u a t i c a " . A m a n o i z q u i e r d a d e l zaguán s e e n c u e n t r a u n b l o q u e d e u n a s o l a p l a n t a c o n f o r m a d o p o r a m b i e n t e s s u c e s i v o s , p r e c e d i d o s p o r u n a galería c o r r i d a . Sus puertas y Ventanas son en arco d emedio punto. Las habitaciones s e iluminan mediante ventanas teatinas. Hacia la derecha s e e n c u e n t r a , l a p r i m e r a y única d e u n c o n j u n t o d e " c u a d r a s " ( o h a b i t a c i o n e s c o m u n e s p a r a l a t r o p a ) , q u e poseía e l c u a r t e l y q u e f u e r o n s e c c i o n a d a s y d e m o l i d a s p a r a l e v a n t a r e l c e n t r o e d u c a t i v o aledaño. L a " c u a d r a " c o n s t a d e d o s pisos. E l p r i m e r o e s u n a planta libre (un solo g r a n a m b i e n t e s i n d i v i s i o n e s ) , a n t e c e d i d a p o r u n a galería f o r m a d a p o r p i l o t e s d e m a d e r a q u e s o s t i e n e n l a galería s u p e r i o r . E n e s t e p i s o h a b i t a b a l a t r o p a . A l s e g u n d o p i s o s e l l e g a p o r u n a e s c a l a i m p e r i a l d e m a d e r a q u e c o n d u c e a l a galería corrida d e la segunda planta que comunica una serie d e habitaciones s u c e s i v a s q u e e r a n los dormitorios d e los oficiales. E n u n a e s q u i n a d e l a

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Mirador

Balcón

de cajón adorna

la segunda

planta

de la cuadra

del

cuartel.

s e g u n d a p l a n t a s e e n c u e n t r a n d o s b a l c o n e s d e cajón m u y d e t e r i o r a d o s , e l p r i m e r o c o n v e n t a n a s d e g u i l l o t i n a y sucesión d e a r c o s c o n m o l d u r a s alternadas con pilastras, antepecho con tableros y remate superior.

La capilla Santa Bárbara L a c a p i l l a S a n t a Bárbara, l l a m a d a así p o r s e r l a p a t r o n a d e l a artillería, c o n s e r v a e n l a a c t u a l i d a d s o l o l a t e r c e r a p a r t e d e s u extensión o r i g i n a l , p u e s f u e a f e c t a d a p o r e l c o r t e d e s t i n a d o a l a prolongación d e l a a v e n i d a Nicolás d e P i e r d a . F u e diseñada p o r e l f a m o s o a r q u i t e c t o d o n [\/latías M a e s t r o , e l m i s m o q u e diseñó e l C e m e n t e r i o G e n e r a l q u e l l e v a s u n o m b r e y m u c h a s notables o b r a s d e s ut i e m p o . P o s e e u n a sola n a v e y s uestilo e s necoclásico. S u p o r t a d a p r e s e n t a c o l u m n a s g e m e l a s d e e s t i l o jónico l a s que sostienen u n entablamento corrido y u n remate curvo. S utecho e s abovedado. En elmuro testero se encuentran dos ventanas horizontales. El único a l t a r está c o m p u e s t o p o r d o s c o l u m n a s y s u e n t a b l a m e n t o .

en la fachada

del Cuartel

de Santa

Catalina.

Mariátegui Oliva, Ricardo. El Rímac, barrio limeño de abajo del puente: guía histórica y artística. Lima; Gráfica Cecil, 1956 Pelacfi y Feliu, Enrique (Mons). Misión en el Trapecio Andino: Memorias de un Obispo de nuestro tiempo al servicio de los pobres de Abancay. Lima: Tercer milenio, 2004 Prado Tello, Juan Salvador. Apuntes para la historia del Santuario de Cocharcas. Huamanga al Primer Congreso Mariano de la Diócesis de Ayacucho. Ayacucho: Imp. González, 1946 Ramón Joffré, Gabriel. La muralla y los callejones: intervención urbana y proyecto político en Lima durante la segunda mitad del siglo. Lima: SIDEA-PromPerú, 1999 Vargas Ugarte. Rubén, S.J. Historia del culto de María en Iberoaméica y de sus templos y santuarios más celebrados. 2a. ed. Buenos Aires: Huarpes, 1947 Vargas Ugarte, Rubén, S.J. Itinerarios perlas iglesias del Perú. Lima: Carlos Milla Batres, 1972 Vargas Ugarte, Rubén, S.J. La Quinta de Presa. Lima: Consejo Nacional de Conservación y Restauración de Monumentos Históricos, 1962 Quispe Pastrana, Edgar y Santiago Tácunan Bonifacio. El cono Norte de Lima: pasado, presente y futuro de Carabayllo. Lima: Universidad Nacional Mayor de San Marcos. Seminario de Historia Rural Andina, 2002 Fuentes publicadas

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Remate de la casa de Diego de la Presa Carrillo de Albornoz, IV Conde de Montemar en la calle de Presa. Archivo General de la Nación. Protocolos notariales. José Agüero. Julio 1735, f. 819y sgtes. Tasación de la casa de don Diego de la Presa, V Conde de Montemar Archivo General de la Nación. Protocolos notariales Santiago Marte!, 6 de diciembre de 1768, f. 236 y sgtes. Testamento de don Juan de Ugarte. AGN. Colonia. Protocolos notariales. Felipe Orellana. N° 515. 17 de marzo de 1870 y 12 de junio de 1872. Tasación del inmueble de Jr Junín N° 369-375-387-393-(SN°-399) esquina con jirón Azángaro. AGN. Colonia. Protocolos notariales. Iparraguirre, 03 y 15 de febrero de 1875. f. 741 V. y sgtes Tasación casa Kieffer Marchand. Caja de Depósitos y Consignaciones. Expedientes sucesorios. Cirilo Vítcor KJefer Marchand. Exp. N" 43428. 14. 4.1968. Ministerio de Cultura

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