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I . S u p u e s t o s teóricos:

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ara una sociedad • n > MHI H

F o r m a r , ¿para qué?


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n el resto de apartados se describen diferentes üla,

S a t u r n i n o d e l aT o r r e

docentes

en el aula

IV.

Estrategias-evaluativas

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31

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O C T A E D R O

S a t u r n i n o d e l a T o r r e - O s c a r B a r r i o s - José T e B o r d a s

- María d e B o r j a Luis

- Paulino

Carnicero

T o r t - Nuria

S e r r a t

Coordinadores:

S a t u r n i n o de la Torre y Oscar B a r r i o s

ESTRATEGIAS DIDÁCTICAS INNOVADORAS RECURSOS PARA L A FORMACIÓN Y E L C A M B I O

S a t u r n i n o d e l a T o r r e , O s c a r B a r r i o s , José T e j a d a , I n m a c u l a d a B o r d a s , María d e B o r j a , Paulino Carnicero, N u r i a Rajadell, Luis Tort, N u r i a Serrat

OaAEDRO

INTRODUCCIÓN

Colección Recursos, n° 3 1

Elegid una estrategia adecuada y tendréis el camino para cambiar a las personas a las instituciones y a la sociedad

S. T. W P I E D A D EXCLUSIVA DEL GOBIERNO FÜ)HIAL f n w F i - ^

Um

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P r i m e r a edición: f e b r e r o d e 2 0 0 0 S e g u n d a edición: o c t u b r e d e 2 0 0 2 © S a t u r n i n o d e l a T o r r e , O s c a r B a r r i o s , José T e j a d a , I n m a c u l a d a B o r d a s , María de B o r j a , P a u l i n o C a r n i c e r o , N u r i a R a j a d e l l , L u i s T o r t , N u r i a S e r r a t , 2 0 0 0 u

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© D e e s t a edición:

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Ediciones O C T A E D R O . S X . Baüén, 5 - 0 8 0 1 0 B a r c e l o n a

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b a j o las s a n c i o n e s e s t a b l e c i d a s e n las l e y e s , l a reproducción

t o t a l o p a r c i a l d e esta o b r a p o r c u a l q u i e r m e d i o o p r o c e d i m i e n t o , l a reprografía y e l t r a t a m i e n t o i n f o r m á t i c o .

ISBN: 84-8063-412-X Depósito l e g a l : B . 4 1 . 2 2 7 - 2 0 0 2 Impresión: H u r o p e , s.L I m p r e s o e n España

Printed in Spain

comprendidas

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L a obra q u e e l lector tiene e n sus m a n o s n oes u n m a n u a l , n iu n reading d e l e c t u r a s , n i u n a m e m o r i a d e p o n e n c i a s c o n g r e s u a l e s . N o e s t a m p o c o u n a o b r a f r u t o d e u n a investigación. E s , a n t e t o d o , u n a O b r a P r o y e c t o . E n c u a n t o o b r a t i e n e u n i d a d d e intención, delimitación d e contenido, diversidad d eestrategias y claridiad d eestructura. R e p o n d e a criterios previamente establecidos y eso l e d au n i d a d y consistencia. Pero a l m i s m o tiempo esu n aObra-Proyecto p o r cuanto responde a l propósito d e o f r e c e r a l p r o f e s o r a d o u n a b a n i c o d e e s t r a t e g i a s p a r a m e j o r a r s u d o c e n c i a . E n t a l s e n t i d o , u n a p a r t e d e l a m i s m a está c a r a c t e r i z a d a p o r l a incomplexión, l a p r o v i s i o n a l i d a d y e l f r e s c o r d e u material que puede ser mejorado c o n los participantes.

E n c a m a u n modelo de formación para el cambio p o r c u a n t o e l m a t e r i a l q u e l e o f r e c e m o s e n e s t a s páginas será o b j e t o d e análisis, d e d e b a t e , d e crítica y d e m e j o r a c o l a b o r a t i v a . A l h a c e r l o , s e está r e f l e x i o n a n d o s o b r e l a teoría y l a práctica a l c o n f r o n t a r l a s i d e a s q u e aquí s e le s u g i e r e n c o n l o q u e o c u r r e e n s u s a u l a s . D e h e c h o , u n a p a r t e d e este material y a h a sido sometido a dicho proceso e ndiversas universida des d e Chile. D i g a m o s q u e h a sido m e j o r a d o y a l hacerlo se h a conseg u i d o u n a formación a c t i v a d e l o s d o c e n t e s i m p l i c a d o s . E s o l l e v a a l l e c t o r a r e l a t i v i z a r c u a n t o v e p u b l i c a d o y a p r e n d e a m i r a r l o c o n o j o crít i c o . L o s a s i s t e n t e s n o s e l i m i t a n a r e c i b i r información s i n o a c o n t r a s t a r l a q u e t i e n e n c o n l a q u e r e c i b e n d e l o s compañeros y d e l o s m a t e riales.

E s O b r a - P r o y e c t o p o r c u a n t o r e s p o n d e a l a p r i m e r a fase d e l P r o y e c t o Estrategias Didácticas Innovadoras para la Formación Inicial de Docentes ( E D I F I D ) . U n a m b i c i o s o p r o y e c t o q u e b u s c a l a t r a n s f o r m a ción d e l a enseñanza u n i v e r s i t a r i a , n o a través d e r e f o r m a s n i c u r s o d e formación, s i n o d e l a integración d e t r e s p r o c e s o s q u e c a s i s i e m p r e se h a n t r a t a d o p o r s e p a r a d o : i n n o v a r , f o r m a r , i n v e s t i g a r . C a d a u n o d e l o s c u a l e s t i e n e s u s p r o p i a s características, p e r o e n n u e s t r o c a s o c o n s t i t u y e n u n t o d o a r t i c u l a d o . E l núcleo p r i n c i p a l s o n l a s e s t r a t e g i a s c o m o vehículo d e c a m b i o y m e j o r a d e l a enseñanza.

E n esta o b r a se presentan d o s bloques diferenciados e n e l c o n t e n i d o . E n e l p r i m e r o s e r e c o g e n l a s b a s e s teóricas d e l a formación, l a i n novación, l a s e s t r a t e g i a s didácticas. S e p l a n t e a e l p e r f i l d o c e n t e y l o s m o d e l o s d t - loimación, e l p r o f e s o r i n n o v a d o r y l a p r o f e s i o n a l i d a d 3

ESTRATEGIAS DIDÁCTICAS

INNOVADORAS

d o c e n t e . S e p r o p o n e u n m o d e l o d e formación i n t e g r a l y s e d e s c r i b e e l modelo demaestro que queremos para u n a sociedad en continuo cambio. E n e lresto d e apartados sedescribren diferentes estrategias d ei n tervención didáctica f u e r a d e l a u l a , d e n t r o d e l a u l a y d e evaluación d e a p r e n d i z a j e s . S o n u n a s i m p l e m u e s t r a y e j e m p l o d e cómo i n n o v a r e n l a metodología didáctica. Sólo d e s e a m o s q u e e s t e t i p o d e m a t e r i a l e s l l e g u e a e n t u s i a s m a r a m u c h o s docentes p a r a que sean ellos quienes los m e j o r e n y presenten sus propias estrategias para hacer que e l a l u m n o aprenda.

S U P U E S T O S TEÓRICOS FORMAR, ¿PARA QUÉ?

SATURNINO DE LA T O R R E OSCAR B A R R I O S

(

Formarse es tomar conciencia de lo que uno hace y cómo mejorarlo. S . D E LA T O R R E

1 . T R E S I D E A S E N ACCIÓN INNOVACIÓN - FORMACIÓN - INVESTIGACIÓN

Saturnino dela Torre Catedrático d e Didáctica e Innovación E d u c a t i v a U n i v e r s i d a d de B a r c e l o n a

, •.. í iv Innovar, formar e investigar :, ^ ', .. son tres momentos de un mismo proceso , hacia el cambio y la calidad sostenida. 1

S.

D E LA T O R R E

1. Proyecto I F I : Innovar - F o r m a r - Investigar L a s t r a d i c i o n a l e s metodologías d e enseñanza b a s a d a s e n l a m e r a transmisión d e información n o r e s p o n d e n a l a s d e m a n d a s s o cioculturales d e n u e s t r o t i e m p o n is e ajustan a los principios d e construcción d e l c o n o c i m i e n t o q u e c a r a c t e r i z a n a l a m a y o r p a r t e de r e f o r m a s educativas. E s p o r ello que desde consideraciones epistemológicas, p s i c o s o c i a l e s y pedagógicas s e h a c e n e c e s a r i o l a búsqueda d e estrategias docentes alternativas, q u e t o m e n e n consideración l o s p r i n c i p i o s d e : C r e a t i v i d a d , C a l i d a d , C o m p e t e n c i a y Colaboración, p r i n c i p i o s q u e n o s p e r m i t e n a v a n z a r h a c i a l a n u e v a s o c i e d a d q u e s ec o n f i g u r a e nlos u m b r a l e s del s. x x i y q u e y a h a n s i d o p r o c l a m a d o s p o r U n e s c o c o m o e j e s d e l a n u e v a formación. E l l o s serán c o m o l o s p i l a r e s q u e s u s t e n t a n e l c a m b i o f o r m a t i v o d e los docentes. F o r m a r hoy n o es tanto instruir en contenidos culturales cuant o p r e p a r a r p a r a e l c a m b i o e n l a s c u a t r o d i m e n s i o n e s básicas d e l s e r h u m a n o : conocimientos, sentimientos y actitudes, habilidades y v o l u n t a d o empeño e n l a realización d e t a r e a s . E l m o d e l o didáctico que facilita dichos cambios ese lconstruido a partir d ela experienc i a y l a investigación, d e n o m i n a d o O R A ( O b s e r v a r , R e l a c i o n a r , A p l i car), p o r u n g r u p o d e didactas d el a U n i v e r s i d a d d e B a r c e l o n a . D e e s t e m o d o , a p u n t a m o s a u n m o d e l o d e formación i n t e g r a l e n s u s p r i n c i p i o s , e n s u s a s p i r a c i o n e s y e n s u s o r i e n t a c i o n e s didácticas.

E n l a preocupación p o r d a r r e s p u e s t a a l a s d e m a n d a s d e l o s docentes c o m p t o m o t i d o s e n l areforma educativa hemos iniciado u i i p r o y e c t o c i u e t o m a n d o e n c u e n t a l a s prácticas i n n o v a d o r a s de

E S T R A T E G I A S DIDÁCTICAS

INNOVADORAS

l o s d o c e n t e s l a s c o n v i e r t a n e n i n s t r u m e n t o d e formación a l t i e m p o q u e d e investigación d e l a p r o p i a práctica. A d i f e r e n c i a d e l a i n v e s tagación-acción c e n t r a d a e n e l a u l a , q u e r e m o s q u e s e a e l g r u p o d e p r o f e s o r e s y e l c e n t r o e l núcleo d e c a m b i o . N o s e t r a t a , p u e s , d e u n a acción i n d i v i d u a l , s i n o c o l a b o r a t i v a , d o n d e l a incorporación d e e s t r a t e g i a s i n n o v a d o r a s y c r e a t i v a s s e a n m o t i v o d e reflexión y palanca del cambio. E l p r o y e c t o «Estrategias Didácticas I n n o v a d o r a s p a r a l a F o r mación I n i c i a l d e Docentes» ( E D I F I D ) t i e n e e l propósito d e d e s a r r o l l a r u n a s e r i e d e e s t r a t e g i a s d e formación i n t e g r a l p a r a l a m e j o r a d e l a enseñanza, d e n t r o d e u n m a r c o s o c i o c u l t u r a l d e c a m b i o p e r m a n e n t e y e nbusca d e l acalidad. E l proyecto n ose agota, sin e m b a r g o , e n l a elaboración d e m a t e r i a l e s y e s t r a t e g i a s d o c e n t e s , sino que pretende i n n o v a r e investigar dichos materiales y estrateg i a s e n l a práctica m e d i a n t e m o d e l o s d e e s t u d i o d e c a s o e i n v e s t i gación-acción p a r a , p o s t e r i o r m e n t e , d i f u n d i r l o s e n t r e q u i e n e s están c o m p r o m e t i d o s c o n l a formación c o n t i n u a d a . E s a n t e t o d o u n proyecto abierto a las institucines u n i v e r s i t a r i a s que t i e n e n a s u c a r g o l a formación d e d o c e n t e s . E n tal sentido, pretendemos q u ee l resultado d e l presente proyecto innovador-formador-investigador (IFI) tenga u n triple efecto: á) E l a b o r a r n u e v o s m a t e r i a l e s y e s t r a t e g i a s d o c e n t e s i n n o v a d o r a s b a s a d a s e n l o s p r i n c i p i o s psicopedagógicos d e construcción d e l c o n o c i m i e n t o y e n las actuaciones docentes que faciliten l a creación d e u n a n u e v a c u l t u r a metodológica e n t r e l o s d o c e n t e s . A l g u n o s d o c e n t e s están a p l i c a n d o e s t r a t e g i a s i n n o v a d o r a s q u e s o n d e s c o n o c i d a s m u c h a s v e c e s p o r s u s p r o p i o s compañeros. D a r f o r m a y difusión a t a l e s prácticas r e p r e s e n t a m o t i v a r a d i c h o p r o f e s o r a d o a l t i e m p o q u e p o n e r e l m a t e r i a l a disposición d e o t r o s e d u c a d o r e s e i n s t i t u c i o n e s p r e o c u p a d a s p o r a d e c u a r l a enseñanza a l o s n u e v o s tiempos. b) P o t e n c i a r l a formación d e l p r o f e s o r a d o m e d i a n t e l a i n n o v a ción y l a investigación, d e s d e l a p r o p i a práctica, e n e l c o n t e x t o d e l c e n t r o , e n colaboración c o n l o s compañeros. C a d a v e z más l a f o r mación p a r a e l c a m b i o e s a q u e l l a q u e está contextuaíizada e n e l lugar d etrabajo, m o t i v a d a p o r los propios p r o b l e m a s y alentada p o r l a acción c o n j u n t a y c o l a b o r a t i v a d e l p r o f e s o r a d o . S e b u s c a , así m i s m o , u n efecto en cascada sobre el resto del profesorado univers i t a r i o y d e l a l u m n a d o q u e está formándose, c u a n d o actúen c o m o docentes en los diferentes niveles educativos. s

I . S U P U E S T O S TEÓRICOS

DE

INTEGRACIÓN D E P R O C E S O S INNOVAR, F O R M A R , I N V E S T I G A R S.

D E LA T O R R E

FORMAR

INNOVAR

DESARROLLO PROFESIONAL

MEJORA

COLABORATIVA

SEyí, S E N T I R apíitudes, v a l o r e s , c l i m a s , íiaboración, a p e r t u r a , sensibilidad, flexibilidad

• • • • •

SABER, CONOCER Conocimiento de disciplina C . psicopedagógicos C . didácticos y c u r r i c u l a r e s HACER, ACTUAR T o m a r d e c i s i o n e s , diseñar Proyectos innovadores Estrategias did. innovadoras Evaluación a p r e n d i z a j e s VQUERER íuperar d i f i c u l t a d e s , X o n f l i c t o s lítíbitos d e t r a b a j o Búsüueda d e c a l i d a d Desabollo persc/al

•

DOCENTE:

• • •

Equipos de trabajo Actitud hacia el cambio Cultura colaborativa C o n o c e r teorías d e l c a m b i o Conocer procesos d e innovación M a n e j a r estrategias d e innovación Prever y superar resistencias Crear climas constructivos Afrontar conflictos

profesional de ta enseñanza innovador creativo.

OBSERVAR Sujetos, situaciones, relaciones, roles, c u m a s . . ACOTAR PROBLEMAS Identificar, delimitar, definir problemas F o r m u l a r c o n j e t u r a s , hipótesis, teorías R E C O G E R INFORMACIÓN Recoger hechos, datos, opiniones R e l a c i o n a r , s i s t e m a t i z a r l a información INTERPRETAR Y CONCLUIR M E J O R A R L A PRÁCTICA

INVESTIGAR C O N O C I ' K PARA

MLJÜRAK

E S T R A T E G I A S DIDÁCTICAS

I . S U P U E S T O S TEÓRICOS

INNOVADORAS

c) A u n q u e e l p r o y e c t o t i e n e s u o r i g e n e n u n a c u e r d o e n t r e u n i v e r s i d a d e s d e España y C h i l e , e s u n p l a n a b i e r t o a l a s i n s t i t u c i o n e s u n i v e r s i t a r i a s c o m p r o m e t i d a s e n l a r e f o r m a e d u c a t i v a d e s u país o q u e h a n d e c i d i d o m e j o r a r l a c a l i d a d d e s u s enseñanzas. C a d a v e z s o n más l a s u n i v e r s i d a d e s q u e p r e s t a n atención a l a d o c e n c i a t a n t o c o m o a l a investigación. L a p r o p u e s t a q u e o f r e c e m o s e n e s t a s págin a s t i e n e s u f i c i e n t e interés s o c i a l , u t i l i d a d didáctica y atracción d o c e n t e p a r a s e r a d a p t a d a p o r c u a l q u i e r u n i v e r s i d a d d e l o s países d e Iberoamérica. E n s u m a , e l p r o y e c t o E D I F I D b u s c a i n t e g r a r tres p r o c e s o s pedagógicos v i n c u l a d o s a l c a m b i o , q u e h a b i t u a l m e n t e s e p r e s e n t a n p o r s e p a r a d o e n l o s e s t u d i o s , c o m o s o n : l a formación d e l p r o f e s o r a d o , l a innovación e d u c a t i v a y l a investigación d e l a p r o p i a m e t o dología. T r e s m o m e n t o s d e u n m i s m o p r o c e s o : l a m e j o r a d e l a c a l i d a d d e l a enseñanza a través d e c a m b i o s s o s t e n i d o s . a ) L a formación s e o r i e n t a a l d e s a r r o l l o p r o f e s i o n a l d e l d o c e n t e . Formar es ayudar a tomar conciencia de las propias actuaciones y cómo mejorarlas. E n t a l s e n t i d o , l a formación d o c e n t e n o s e a g o t a e n l a adquisición d e c o n o c i m i e n t o s , s i n o q u e d e b e g e n e r a r a c titudes y valores coherentes c o n las n u e v a s d e m a n d a s , desarrollar n u e v a s h a b i l i d a d e s y d e s t r e z a s p a r a l a enseñanza, a d q u i r i r hábitos que p u e d a n ser t r a n s m i t i d o s a l a l u m n a d o . E n t a l s e n t i d o , i n s i s t i m o s e n q u e u n a formación i n t e g r a l h a d e g u i a r s e p o r l o s c u a t r o p u n t o s c a r d i n a l e s : a p r e n d e r a ser, saber, h a cer, q u e r e r . E n e l c u a d r o a d j u n t o s e r e c o g e n a l g u n a s e s p e c i f i c a c i o nes. b) L a innovación l a e n t e n d e m o s c o m o m e j o r a c o l a b o r a t i v a d e l a práctica d o c e n t e . N o s e t r a t a d e u n a m e j o r a i n d i v i d u a l , s i n o c o m p a r t i d a , e n colaboración. P o r o t r a p a r t e , l a innovación n o e s sólo p r o c e s o d e c a m b i o e x t e r n o , s i n o también i n t e r n o d e l o s a g e n t e s i m p l i c a d o s , p r o f e s o r a d o y a l u m n a d o . H a b l a r d e innovación e s h a b l a r d e formación e n a c t i t u d e s , d e s t r e z a s y hábitos, m a n e j a r e s t r a t e g i a s , prever y superar resistencias, conocer procesos, a f r o n t a r conflictos, c r e a r c l i m a s c o n s t r u c t i v o s , e t c . E s t o s c o n c e p t o s s e amplían e n s i g u i e n t e s capítulos. c ) L a investigación c o m o p r o c e s o d e adquisición d e c o n o c i m i e n t o s p a r a m e j o r a r la práctica. L a m e t a d e u n a investigación e d u c a t i v a n o e s e l m e r o s a b e r , o e l s a b e r «sobre», s i n o e l s a b e r «para». E s t o e s , c o n o c e r qué e s t r a t e g i a s a l c a n z a n m e j o r e s r e s u l t a dos e n determinados grupos. S e trata d einvestigar e l propio proc e s o d e innovación metodológica.

L a s e s t r a t e g i a s p r o p u e s t a s t o m a n e n consideración l o s s i g u i e n t e s p r o c e s o s , ámbitos y f u n c i o n e s d o c e n t e s : a) E s t r a t e g i a s r e l a t i v a s a l o s p r o c e s o s d e formación, innovación e investigación d e l a práctica. b) E s t r a t e g i a s r e f e r i d a s a t r e s e n t o r n o s : s o c i o c u l t u r a l , o r g a n i zativo y de aula. c ) E s t r a t e g i a s r e f e r i d a s a l a s f u n c i o n e s d e planificación d o c e n t e , a l d e s a r r o l l o d e l a d o c e n c i a y a l a evaluación d e l o s a p r e n d i z a j e s . E l p r o y e c t o v a más allá d e l a s r e l a c i o n e s d e a u l a . E n él s e e n t r e c r u z a n , además d e l o s p r o c e s o s d e innovación, formación e i n v e s tigación, a n t e r i o r m e n t e d e s c r i t o s , l o s t r e s ámbitos o e n t o r n o s d e a p r e n d i z a j e : s o c i o c u l t u r a l , o r g a n i z a t i v o y d e a u l a , y d e n t r o d e ésta, l a s e s t r a t e g i a s r e f e r i d a s a l a planificación d o c e n t e , a l d e s a r r o l l o d e l a d o c e n c i a y a l a evaluación d e l o s a p r e n d i z a j e s . E n esta o b r a sepresenta u n a m u e s t r a parcial d e c u a n t o se pretende i rdesarrollando e nfuturas colaboraciones c o n diferentes i n s t i t u c i o n e s d e d i c a d a s a l a formación d e d o c e n t e s . E l s i g u i e n t e c u a d r o r e c o g e gráficamente l a s d i r e c t r i c e s d e l P r o yecto que comentamos. ESTRATEGIAS

ACTUACIÓN

D O C E N T E

E S T R A T E G I A S DIDÁCTICAS

I . S U P U E S T O S TEÓRICO

INNOVADORAS

2 . Innovar p a r a formar, formar p a r a innovar En el pasado, el intervalo entre cambios era mucho mayor que la vida humana... Hoy es al contrario, y por lo tanto nuestra formación debe preparamos , , • para una continua novedad de condiciones de vida. N. W.

ALFRED

E s p r e c i s o e s t a b l e c e r u n a e s t r e c h a vinculación e n t r e i n n o v a ción y formación, a l p a r t i r a m b a s d e l c o n c e p t o básico d e c a m b i o . E s más, c r e e m o s q u e t o d o p r o y e c t o e d u c a t i v o o d o c e n t e d e b i e r a i n s p i r a r s e e n e s t a d o b l e v e r t i e n t e : b u s c a r l a formación d o c e n t e / d i s c e n t e y p r o m o v e r l a innovación o m e j o r a d e m a n e r a i n t e n c i o n a d a , planificada y permanente. U n proyecto que selimita a reproducir r o l e s , c u l t u r a , c o n d u c t a s y m o d o s d e enseñar c a r e c e d e espíritu i n n o v a d o r P o r e lcontrario, u n proyecto que d aentrada al c a m b i o e n a l g u n o o v a r i o s d e l o s e l e m e n t o s d e diseño p u e d e s e r c a l i f i c a d o de innovador. C u a n d o e l c a m b i o afecta a l aestructura, a los valor e s , a l a ideología, a l o s r o l e s y u s o s , a l c o m p o r t a m i e n t o d o c e n t e y discente o seo r i e n t a a c a m b i o s sociales, estamos ante u n proyecto t r a n s f o r m a d o r . E n c u a l q u i e r c a s o l a innovación c o m o cambio valioso o c o m p a r t i d o ese l s u s t r a t o p e r m a n e n t e del desarrollo h u m a n o y d e l p r o g r e s o científico, c u l t u r a l , s o c i a l y tecnológico. J u s t i f i c o l a dimensión f o r m a t i v a d e s d e t r e s p e r s p e c t i v a s : f o r mación c o m o c a m b i o , profesionalización y formación a través d e l a innovación. C u a n d o m e r e f i e r o a l a Didáctica c o m o c a m p o d e p r o c e s o s y a l a p r e n d i z a j e c o m o c a m b i o f o r m a t i v o e s t o y entendiéndolo c o m o c a m b i o cognoscitivo, actitudinal o e n habilidades y destrezas. S e h a c e p a t e n t e u n a p r o p u e s t a g l o b a l i z a d o r a y holística d e l a f o r m a ción a l t i e m p o q u e s e i n c i d e e n l a n e c e s i d a d d e l c a m b i o i n t e r n o , u n c a m b i o que hace posible e ldesarrollo personal. E n tal sentido, e l a p r e n d i z a j e mecánico y s u p e r f i c i a l , c o m o e l q u e t i e n e l u g a r m u c h a s v e c e s a n t e s d e l o s exámenes, c a r e c e d e v a l o r f o r m a t i v o e n t a n t o e nc u a n t o n oc o m p o r t a c a m b i o s relevantes p a r a l a persona. El verdadero aprendizaje h a d e comportar cambios constructivos. P o r e l l o p a r t i c i p o d e l a i d e a d e l a p r e n d i z a j e r e l e v a n t e , e n l o s términ o s e n q u e l o d e s c r i b e A . Pérez ( 1 9 9 1 ) , a l i r más allá d e l a p r e n d i z a j e s i g n i f i c a t i v o d e l o s c o n t e n i d o s académicos. E l a p r e n d i z a j e espontáneo e s útil, p e r o n o s u f i c i e n t e ; e l a p r e n d i z a j e académico e s

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l ' u n d a m e n t a l , p e r o i n c o m p l e t o . L a interacción e n t r e u n o y o t r o p o sibilita e lcrecimiento personal. E l aprendizaje significativo puede estar p r o v o c a d o p o r l a crea ción d e d o s e s t r u c t u r a s semánticas p a r a l e l a s c o m o l a r e f e r i d a a c u l t u r a pública c o n s u semántica e x p e r i e n c i a l , y l a c u l t u r a acadé m i c a c o n s u semántica p r o p i a . E n e l s u j e t o p u e d e n s u b s i s t i r a m b a significaciones d e f o r m a independiente, d etal m o d o que recurra a u n a u o t r a según e l c o n t e x t o . E l a p r e n d i z a j e r e l e v a n t e e s a n t e t o d s i g n i f i c a t i v o ( c o n lógica y r e l a c i o n a d o c o n l o s c o m p o n e n t e s c o g n i t i v o s ) , «pero p a r a q u e s e a r e l e v a n t e t i e n e q u e i n c i d i r n e c e s a r m e n t e e n a q u e l l o s c o n c e p t o s y p r e c o n c e p c i o n e s q u e u t i l i z a e l niñ e n s u v i d a c o t i d i a n a y p a r a l e l a a l a escuela» ( A . Pérez, 1 9 9 1 , p . 7 6 )

E l aprendizaje relevante e s i n t e g r a d o r d e l o s d i f e r e n t e s c a m p o d e l a e x p e r i e n c i a . N o s e t r a t a t a n sólo d e q u e e l a l u m n o a d q u i e r a l cultura, sino que la reconstruya. E n tal sentido espreciso partir d la c u l t u r a s o c i a l m e n t e o r g a n i z a d a , p e r o n o a n c l a r s e e n ella. B a j esta perspectiva carece d esentido dirigirse a l g r u p o m e d i o d e l c l a s e , y a q u e n o d e j a d e s e r u n a abstracción. C a d a a l u m n o e s u n r e a l i d a d d i f e r e n c i a l . E l a u l a d e b i e r a s e r u n l u g a r d e interacción negociación e integración d e c u l t u r a s : l a e x p e r i e n c i a l y l a académi c a . L a s e g u n d a p u e d e s e r común a t o d o s , p e r o n o así l a p r i m e r a .

S i t r a s l a d a m o s e s t e c o n c e p t o a l a formación d e l e s t u d i a n t e u n i vci-sitario, q u e es n u e s t r o p u n t o d e m i r a , ello representa q u e h e m o d e f o r m a r l o c r e a n d o s i t u a c i o n e s d e a p r e n d i z a j e s r e l e v a n t e s . ¿Qué s i g uí f i c a e s t o ? P u e s q u e e l c o n o c i m i e n t o académico d e b i e r a a s o c i a r s con los c o n o c i m i e n t o s experienciales, c o n los c o n o c i m i e n t o s anterio r e s , c o n l o s estímulos s o c i o a m b i e n t a l e s , c o n l a s prácticas l l e v a d a s a c a b o e n los Centros educativos o de o t r o tipo. E n s u m a , que la estruc t u r a semántica académica s o l a m e n t e resultará r e l e v a n t e c u a n d o s c o m b i n e c o n l a e s t r u c t u r a semántica e x p e r i e n c i a l . E s t o s e c o n s i g u m e d i a n t e l a reflexión y t r a n s f e r e n c i a e n t r e l a s d i f e r e n t e s i n f o r m a c i o n e s r e c i b i d a s . R a r a m e n t e s e encontrará e l f o r m a d o r o p r o f e s i o n a l d l a educación c o n s i t u a c i o n e s e q u i v a l e n t e s a l a s e s t u d i a d a s e n l a c a r r e l a . D e ahí q u e s e a p r e c i s o a d a p t a r s u s s a b e r e s ( e x p e r i e n c i a l e s y a c a démicos; r e l a t i v o s a c r e e n c i a s y e x p e c t a t i v a s ) a l a s s i t u a c i o n e s o c o n t e x t o s r e a l e s . E l l o r e q u i e r e u n a reflexión crítica y u n a a c t i t u t r a n s f o r m a d o r a h a c i a l a información r e c i b i d a . L a práctica s e c o n v i e r t e e n u n e l e m e n t o i m p r e s c i n d i b l e e n l a capacitación p r o f e s i o n a l p e r o n o sólo p o r l o q u e t i e n e d e ejercitación o aplicación, s i n o c o m a p o y o a l a e s t r u c t u r a e x p e r i e n c i a l y c o m o g e n e r a d o r a d e teoría.

U n a m a n e r a d e o p e r a t i v i z a r e s t a i d e a está e n s o l i c i t a r d e l a l u m nado que ante u n a lectura (por ejemplo d e u n a obra recomendada

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E S T R A T E G I A S DIDÁCTICAS

u n a conferencia, u n debate, etc. b u s q u e aspectos ligados a l a p r o p i a e x p e r i e n c i a y l l e v e a c a b o t r a n s f e r e n c i a s a s i t u a c i o n e s hipotétic a s o r e a l e s . L o s m o d e l o s d e formación i n s p i r a d o s e n l a recepción p a s i v a d e información c o n d u c e n a l a acumulación s i n integración. R e s u l t a p r e o c u p a n t e la cantidad de h o r a s que pasa el estudiante de h u m a n i d a d e s r e c i b i e n d o información e n l a s a u l a s y l a e s c a s a u t i l i zación q u e h a c e d e e l l a e n s u actuación p r o f e s i o n a l . ¿Por qué? Porque n o lleva a cabo aprendizajes relevantes y en ocasiones n i s i q u i e r a s i g n i f i c a t i v o s . Será l a e x p e r i e n c i a p o s t e r i o r l a q u e guíe m u c h a s de las decisiones t o m a d a s . L a teoría p u e d e e s t a r a l i m e n t a n d o l a práctica, p e r o e s p r e c i s o r e m o v e r l a y e x p l i c i t a r l a a través d e l a reflexión. E l p e d a g o g o / a o p s i c o p e d a g o g o / a , e n s u función a s e s o r a , e s u n f a c i l i t a d o r d e l e n c u e n t r o teoría-práctica y d e l o s a p r e n d i z a j e s r e l e v a n t e s . A y u d a a d e s c u b r i r e l s i g n i f i c a d o teórico d e l a s prácticas, y e n c u a n t o l l e v a a c a b o t a l función, p o n e e n j u e g o s u p r o f e s i o n a l i d a d . P o r q u e l o s p r o b l e m a s e n educación n o s e r e s u e l v e n d e f o r m a mecánica n i r e c u r r i e n d o a p r o c e s o s tecnológicos, s i n o q u e c o m p o r t a n p r o c e s o s a b i e r t o s a l diálogo y l a reflexión. L a t e r c e r a p e r s p e c t i v a s u b r a y a d a h a s i d o la formación a través de la innovación. P o c a s d u d a s e x i s t e n s o b r e l a n e c e s i d a d d e f o r m a r a l p r o f e s o r y a l p e d a g o g o p a r a m e j o r a r l a c a l i d a d d e l a enseñanza, para o p t i m i z a r e lproceso educativo, para innovar, introduciendo c a m b i o s v a l i o s o s q u e c o m p o r t a n formación p e r s o n a l y d e s a r r o l l o i n s t i t u c i o n a l o s o c i a l . M e n o s f r e c u e n t e es r e c u r r i r a l o s p r o c e s o s d e innovación c o m o e s t r a t e g i a f o r m a t i v a . E s t o e s , p r o m o v e r l a f o r m a ción p e r m a n e n t e a través d e p r o y e c t o s d e innovación l l e v a d o s a c a b o e n el e n t o r n o escolar. E l centro o g r u p o de profesores que p o n e n e n m a r c h a u n proy e c t o d e c a m b i o , d e solución d e p r o b l e m a s o d e actualización, p o s e e n l a m e j o r e s t r u c t u r a p a r a f o r m a r s e a través d e a p r e n d i z a j e s r e l e v a n t e s . L l e v a r a c a b o u n a innovación q u e t e n g a c o m o b a s e e l Centro, representa iniciar u n complejo proceso de relaciones entre compañeros, d e b a t e s , l e c t u r a s , c o n t r a s t a c i o n e s , preparación d e n u e v o s m a t e r i a l e s , d e m a n d a d e a p o y o , remoción d e obstáculos, s e g u i m i e n t o , e t c . E s t e e s e l m e j o r e n t o r n o p a r a l a formación. D e ahí q u e a p u e s t e p o r u n a formación d e l p r o f e s o r a d o : a) q u e esté v i n c u l a d a a p r o y e c t o s d e m e j o r a o solución d e p r o b l e m a s d e l a práctica d o c e n t e ; b) q u e d i c h o s p r o y e c t o s r e s p o n d a n a a l g u n a d e l a s f a c e t a s d e l proyecto de C e n t r o ; 14

I. S U P U E S T O S

INNOVADORAS

TEQRICOS

c ) q u e c u e n t e c o n l o s r e c u r s o s n e c e s a r i o s (económicos y p e r s o n a l e s ) p o r p a r t e d e l a Administración; d) q u e r e c o n o z c a e l e s f u e r z o y l a dedicación d e l o s p r o f e s o r e s i m p l i c a d o s m e d i a n t e c o m i s i o n e s e x t e m a s de s e g u i m i e n t o y evaluación; e) q u e n o d e s p e r d i c i e l o s e s c a s o s r e c u r s o s a s i g n a d o s a l o s C e n t r o s y formación d e l p r o f e s o r a d o s i n o q u e v a y a n v i n c u l a d o s a determinados proyectos o experiencias innovadoras. D e i g u a l m o d o q u e el p r o b l e m a d e l p a r o n o se r e s u e l v e c o n l a paga m e n s u a l gratuita, s i n o creando puestos de trabajo, carecen de eficacia las r e m u n e r a c i o n e s i n d i s c r i m i n a d a s c o m o estrategia para e s t i m u l a r l a formación. E n e s t e s e n t i d o , s a l v o c a s o s p a r t i c u l a r e s p l e n a m e n t e justificados, discrepo del s i s t e m a d ebecas o licencias cuyos proyectos n a d a t i e n e n que ver c o n el proyecto de C e n t r o al q u e p e r t e n e c e n l o s p r o f e s o r e s q u e l a s d i s f r u t a n . Más p a r e c e u n a respuesta a c o m p r o m i s o s sindicales que a planes racionales de formación. S i h e m a n t e n i d o q u e e l C e n t r o e s l a u n i d a d d e c a m b i o , l a íormación n o d e b i e r a d e s c o n t e x t u a l i z a r s e , s i n o v i n c u l a r s e a l l u g a r de trabajo. , ;E l carácter i n n o v a d o r d e e s t a o b r a n o está t a n t o e n e l t e m a abordado, c u a n t o e n el m o d o de hacerlo: en el enfoque c o m p r e n s i v o q u e s e a d o p t a , e n l a consideración estratégica y p r o c e s u a l t a n t o d e l a educación c o m o d e l a innovación, e n l a conceptualización d e l a enseñanza c o m o c a m b i o f o r m a t i v o , e n e l a p r e n d i z a j e r e l e v a n t e , e n l a cuádruple dimensión c o g n o s c i t i v a , a f e c t i v a , e f e c t i v a y v o l i t i v a d e l a formación. E s t a m o s a n t e u n a concepción i n n o v a d o r a p o r c u a n t o s e p a r t e d e u n a orientación c o m p r e n s i v a d i r i g i d a a l c r e c i m i e n t o personal e institucional, y m e d i a n t e ellos a la m e j o r a social. I . a s i n s t i t u c i o n e s e d u c a t i v a s n o s o n e s t r u c t u r a s inmóviles, s i n o o r g a n i s m o s susceptibles de m e j o r a y crecimiento, e n s u m a , entidades creativas. Práctica

Expresa cuantas ideas s et eo c u r r a n en t o r n o al significado y c o n s e c u e n c i a s p a r a l a práctica d e e s t e c r u c e d e c o n c e p t o s : 1. 2. 3. 4. 5.

Innovar para formar Formar para innovar Formación c o m o c a m b i o Investigar y f o r m a r liMiovación - Formación - Investigación 15

I . S U P U E S T O S TEÓRICOS

2. P E R F I L D O C E N T E Y M O D E L O S D E FORMACIÓN José T e j a d a Fernández P r o f e s o r T i t u l a r d e Didáctica e n l a U n i v e r s i d a d Autónoma d e B a r c e l o n a

1. Introducción E l profesor tiene u n papel d e t e r m i n a n t e e ne lproceso d e enseñanza-aprendizaje: e s u n m e d i a d o r e n t r e e l c u r r i c u l u m y s u s d e s t i n a t a r i o s e n t e n d i e n d o q u e e s t o s d e s t i n a t a r i o s s o n también m e d i a dores desu propio aprendizaje. E s t a afirmación i n i c i a l , q u e p u e d e r e s u l t a r m u y rápida, t i e n e consecuencias importantes: : r j;, „ : v . • E l d o c e n t e c o m o u n r e s p o n s a b l e d e l p o l o d e l a enseñanza incide e nella desde l o p r e i n t e r a c t i v o , l o i n t e r a c t i v o y l o post i n t e r a c t i v o . E s d e c i r , su influencia afecta a los procesos de planificación, de desarrollo práctico de su acción y de la evaluación de la misma en el aula. T a l e s p r o c e s o s , q u e d a n a f e c t a d o s p o r o t r o s f a c t o r e s más a m p l i o s y e n v o l v e n t e s d e l a f u n ción d o c e n t e , c u a l e s s o n e l c o n t e x t o específico d e l a institución e d u c a t i v a y e l c o n t e x t o g e n e r a l ( v a r i a b l e s endógen a s y exógenas e n l a terminología d e Ferrández ( 1 9 9 6 ) , a l r e f e r i r s e a l a c t o didáctico). • P o r t a n t o , e l docente es un elemento constitutivo e imprescindible clave de la calidad de la enseñanza y d e l a educación e n g e n e r a l . N o h a y d u d a s o b r e l a i n f l u e n c i a d e s u actuación e n l o s r e s u l t a d o s e d u c a t i v o s ( r e n d i m i e n t o académico, a c t i t u d e s , motivación, e t c . ) ; así n o s l o h a n d e m o s t r a d o l a s i n v e s t i g a c i o n e s e n l a s últimas décadas. S i n e m b a r g o , s a b e m o s q u e n o h a y u n a relación unívoca y d i r e c t a e n t r e r e s u l t a d o s l o g r a d o s p o r l o s a l u m n o s y l a actuación d o c e n t e . Q u e r e m o s d e c i r , q u e n o s e p u e d e a t r i b u i r a l p r o f e s o r t o d a l a causación d e t a l e s r e s u l t a d o s e d u c a t i v o s , s i n o q u e él m i s m o e s u n s o l o f a c t o r más e n e l s i s t e m a d e f a c t o r e s e x p H c a t i v o s d e l o s m i s m o s . D e ahí q u e n o p o d a m o s t a m p o c o a t r i b u i r t o d a l a r e s p o n s a b i l i -

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- . V d a d a l d o c e n t e a l a h o r a d e m e j o r a r l a enseñanza. S i n e m b a r g o , sí q u e a s u m i m o s q u e ningún c a m b i o p a r a l a m e j o r a d e l a -ir? enseñanza p u e d e r e a l i z a r s e s i n s u participación n i s i n s u intencionalidad transformadora. • S e d a l a p a r a d o j a q u e d i s p o n i e n d o d e s u f i c i e n t e información sobre l aincidencia del docente, gracias a los estudios realiz a d o s s o b r e s u actuación, e x i s t a una. falta de correspondencia entre ésta y la mejora en los planteamientos formativos d e l p r o fesor y su desarrollo profesional. • P o r o t r a p a r t e , también s e o b s e r v a q u e los adelantos tecnológicos y el mejoramiento de los recursos no han incidido en el cambio de la función y roles docentes. C o n e s t o q u e r e m o s d e c i r q u e s e p r e s c i n d e d e e l e m e n t o s c a p a c e s d e i n c i d i r más • e np l a n t e a m i e n t o s innovadores, y n oseguir agarrados c o m o •< •- i í i náufragos a l i n m o v i l i s m o y a l o s e s t i l o s t r a d i c i o n a l e s d e e n s e ñanza. • Además, h o y n o s e a s u m e q u e e l p r o f e s o r s e a u n m e r o e j e c u t o r e n e l d e s a r r o l l o c u r r i c u l a r , s i n o q u e e s u n m e d i a d o r más e n t r e e l c u r r i c u l u m y l a situación r e a l e n l a q u e s e d e s a r r o l l a . E s t o quiere decir que e ldocente i n t e r p r e t a y redefine la enseñanza e n función d e s u c o n o c i m i e n t o práctico, d e s u m a n e r a d e p e n s a r y e n t e n d e r l a acción e d u c a t i v a . Estas escuetas consideraciones iniciales nos predisponen a u n análisis d e l a función d o c e n t e y s u evolución, l a formación d e l p r o fesorado, e lpapel d e tales profesionales e n los procesos d e c a m b i o o innovación e n l a enseñanza, así c o m o s u i n c i d e n c i a e n s u d e s a riollo profesional.

2, E l docente e n e l ámbito de l a didáctica U n a d e l a s p r e o c u p a c i o n e s didácticas h a s i d o d e s d e antaño e l e s t u d i o d e l a función d o c e n t e . N o e s n e c e s a r i o i n s i s t i r a h o r a e n l a I r a . s c e n d e n c i a q u e p r e s e n t a e n e l p r o c e s o didáctico l a actuación d e l p i o l c s o r , p u n t o d e o r i g e n , además, d e l a c a l i d a d d e enseñanza y d e l a educación e n g e n e r a l . Peí o , a c e p t a d a l a i m p o r t a n c i a d e l a función d o c e n t e e n e l débal e didáctico n o s e e s c a p a d e l c u e s t i o n a m i e n t o d i s c u r s i v o . S u e v o l u ción y s u s c r i s i s prácticamente h a n e s t a d o p r e s e n t e s a l o l a r g o d e n u i ' s i r o s i g l o . S o b r e t o d o e n l a s últimas décadas h a n a p a r e c i d o n i i i h i p l e s v o c e s t i u e h a n c u e s t i o n a d o l a función ti'íidicional d e l p r o -

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I . S U P U E S T O S TEÓRICOS

INNOVADORAS

fesor, a l a p a r q u e s eh a n a p o r t a d o a l t e r n a t i v a s e n las f u n c i o n e s y e n l a s n u e v a s c o m p e t e n c i a s a desempeñar. E s t e c u e s t i o n a m i e n t o , y p o r t a n t o , c a m b i o d e r o l , n o e s más q u e u n a consecuencia directa del cambio que progresivamente se produce e nl a sociedad. D e m a n e r a que, e lprofesor n opuede seguir s i e n d o e l monopolizador del saber y transmisor de conocimiento (modelo tradicional), sino que cobra nuevo protagonismo, en cuant o a c o m p e t e n c i a s s o b r e t o d o , p o r l a interacción e n t r e l a s i n s t i t u ciones educativas y formativas, por u n lado, y sociedad e n su conjunto, por otro. y- /, L a s i d e a s d e e s t e preámbulo n o s r e m i t e n a u n a c o t a m i e n t o s o b r e l a función d o c e n t e c o m o u n «conjunto d e a c c i o n e s - a c t i v i d a des-tareas e n las que participa e lprofesor e n u n contexto d e intervención i n s t i t u c i o n a l ( y a s e a e n e l i n t e r i o r d e l a s a u l a s o e n s u i n t e racción c o n o t r o s c o l e g a s o d i r e c t i v o s ) , así c o m o e n l a interacción c o n l o s p a d r e s y l a c o m u n i d a d e n general» ( T e j a d a , 1 9 9 7 : 9 ) . 2 . 1 . E l c o n t e x t o de intervención c o m o configurador de la función docente E s t e p r i m e r i n t e n t o d e análisis d e l a función d o c e n t e i n d i c a q u e ésta, así c o m o l o s r o l e s i m p l i c a d o s , está e n e s t r e c h a relación c o n e l c o n t e x t o d e intervención d o n d e o p e r a e l p r o f e s o r . C o n t e x t o , p u e s , d e interacción s o c i a l q u e p u e d e a n a l i z a r s e e n t r e s n i v e l e s : s o c i o cultural, institucional einstructivo. a) Contexto sociocultural: e s e l n i v e l más a m p l i o . L a d e p e n d e n c i a d e l a función d o c e n t e v i e n e d e t e r m i n a d a p o r c u a n t o e l p r o f e s o r - l a e s c u e l a , e n términos a m p l i o s - t i e n e e n c o m e n d a d a l a i n t e g r a ción d e l a l u m n o e n l o s o c i a l (socialización). Desde u n a perspectiva convencional, e lpapel del profesor s e c o n c r e t a e n l a transmisión d e u n a s e r i e d e v a l o r e s , c o n o c i m i e n t o s y f o r m a s d ea c t u a r que seconsideran f u n d a m e n t a l e s p a r a l a c o n servación d e l a c u l t u r a . E n e s t e s e n t i d o e l p a p e l d e l p r o f e s o r e s d e m e d i a d o r , a c t u a n d o t a n t o m e j o r c u a n t o s más c o n o c i m i e n t o s t i e n e y d e f o r m a más e x a c t a l o s t r a n s m i t e a s u s a l u m n o s . E s n e c e s a r i o r e c a l c a r q u e sólo e l p r o f e s o r e s m e d i a d o r ( y g e n e r a l m e n t e m e r o transmisor), obviando e l necesario trabajo d e la l u m n o c o m o m e d i a d o r e n l a enseñanza, c o m o c o n s t r u c t o r d e s u p r o p i o a p r e n dizaje. E n u n a p e r s p e c t i v a c u l t u r a l más m o d e r n a , e l d o c e n t e e s e l c e n t r o d e d o n d e n a c e y d e s d e d o n d e s e p r o g r a m a l a acción. E l r o l d e l p r o f e s o r varía e n e l s e n t i d o q u e n o s e c e n t r a t a n t o e n l a t r a n s m i 18

COMUNIDAD

GRÁFICO

1.

La función docente con relación al contexto

sión d e v a l o r e s c o m o e n l a estimulación d e l d e s a r r o l l o p e r s o n a l d e l a l u m n o , d e m a n e r a q u e e s t e último p u e d a s e r u n c o n s t r u c t o r d e c u l t u r a más q u e u n c o n t i n u a d o r d e l a m i s m a . E s d e c i r , s e a d m i t e e l p a p e l m e d i a d o r d e l a l u m n o p a r t i c i p a n t e e n l a instrucción. b) Contexto institucional: L a institución e s c o l a r g o z a d e t o d a u n a e s t r u c t u r a o r g a n i z a t i v a que i n f l u y e d i r e c t a m e n t e e nl a a c t u a ción d e l p r o f e s o r D e u n l a d o , e l p r o f e s o r c o m o u n m i e m b r o más d e la c o m u n i d a d educativa desarrolla u n proyecto educativo y de cent r o , q u e a f e c t a t a n t o a s u actuación e n e l a u l a c o m o a l a p r o p i a i n s titución. P o r o t r o , c o m o u n e l e m e n t o más d e l a organización s e i n s cribe d e n t r o d eu n a e s t r u c t u r a relacional. D e este m o d o , el docente s e e n c u e n t r a simultáneamente d e p e n d i e n d o d e c i e r t a s i n s t a n c i a s q u e a f e c t a n a s u reí ación-trabajo e n t r e i g u a l e s - c o l e g a s , a l a v e z q u e está i n v e s t i d o p r o f e s i o n a l m e n t e d e u n a d e t e r m i n a d a a u t o r i d a d q u e debe ejercer c o n e lg r u p o d e a l u m n o s t a n t o e n e la u l a c o m o fuera d e e l l a . E n e l p r i m e r c a s o , e n relación específica c o n e l c u r r i c u l u m , e s u n m i e m b r o más q u e i n t e r v i e n e e n e l diseño d e l m i s m o , y e n e l segundo caso, s el eexige u n a responsabilidad directa e ne l desar r o l l o d el adocencia e ne l a u l a y e nlas i n s t i t u c i o n e s i n t e r n a s del centro. C o n t o d o e l l o q u i e r o d e c i r q u e l a función d e l p r o f e s o r y s u s r o l e s d e n t r o d e l a institución dependerán d i r e c t a m e n t e d e l a características d e l a m i s m a institución. Específicamente n o s e s t a m o s refiriendo a la i n f l u e n c i a directa d ela c u l t u r a organizativa y el

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INNOVADORAS

c l i m a i n s t i t u c i o n a l c o m o f a c t o r e s q u e a f e c t a n l a actuación d e l p r o f e s o r e n l a institución. c) Contexto instructivo: E s e n este c o n t e x t o d o n d e e l profesor a d q u i e r e m a y o r p r o t a g o n i s m o d e s d e u n a p e r s p e c t i v a didáctica; p o r a l g o e s e l r e s p o n s a b l e d i r e c t o d e l a creación d e u n c l i m a s o c i a l d o n d e l a interacción e s f u n d a m e n t a l e n e l p r o c e s o enseñanzaa p r e n d i z a j e . L a c a l i d a d d e ese c l i m a s e c o n v i e r t e d e h e c h o e n u n a v a r i a b l e i r r e n u n c i a b l e p a r a l a e f e c t i v i d a d d e l a enseñanza. E s más, e n e s t a situación a p a r e c e n d o s f u n c i o n e s g e n u i n a s d e l p r o f e s o r : e l profesor c o m o i n s t r u c t o r y el profesor c o m o o r g a n i z a d o r E n el prim e r c a s o , e l p r o f e s o r p l a n i f i c a l a enseñanza, e l i g e l o s o b j e t i v o s d e a p r e n d i z a j e , s e l e c c i o n a y s e c u e n c i a l o s c o n t e n i d o s , diseña l a s a c t i v i d a d e s , e l i g e l o s m e d i o s y r e c u r s o s , diseña e l s i s t e m a d e e v a l u a ción, e t c . E n e l s e g u n d o c a s o , e l p r o f e s o r r e a l i z a t o d a u n a s e r i e d e actividades relativas a las f o r m a s d ec o m p o r t a m i e n t o del a l u m n o e n c l a s e , a l a distribución d e l o s h o r a r i o s y d e l o s m a t e r i a l e s , a l a s f o r m a s d e relación d e l a l u m n o c o n s u s compañeros y c o n s i g o m i s m o , e t c . E n u n a p a l a b r a , e s p i e z a a c t i v a d e l a dinámica d e l g r u p o e n situación i n t e r a c t i v a c o n t o d o l o q u e e l l o c o m p o r t a . E n a m b o s casos, l o s roles q u e e l profesor desarrolla puede esparcirse a l olargo d eu n abanico a m p l i o d e posibilidades q u e p u e d e n o s c i l a r d e s d e l a máxima d i r e c t i v i d a d h a s t a l a máxima p a r ticipación. L a profundización e n e s t e a s p e c t o p a r t i c u l a r n o s l l e v a ría a l o s d i f e r e n t e s e s t i l o s d o c e n t e s , c u y o análisis e s c a p a a l o b j e t o de estudio d e esta u n i d a d . E n cualquier caso, a s u m i m o s p o r estilo docente l af o r m a peculiar e nque u n profesor lleva a cabo l a clase y, p o r t a n t o , e l m o d o e n q u e e l a b o r a e l p r o g r a m a , o r g a n i z a l a c l a s e y s e r e l a c i o n a c o n l o s a l u m n o s . E s t a asunción p r o f e s i o n a l c o m p o r t a t o d o u n c o n j u n t o d e r o l e s específicos q u e d a n s e n t i d o a c a d a e s t i l o p a r t i c u l a r e n s u actuación d o c e n t e . H e m o s d e añadir además q u e n o e x i s t e u n e s t i l o específico c o m o único, n i t a n sólo c o m o e l m e j o r d e todos, s i n o q u e a c a d a u n o se l econfiere i m p o r t a n c i a e n función d e l a situación e n l a q u e o p e r a . E n e s t e s e n t i d o , c o i n c i d i m o s con B e n n e t t (1979), e n la relevancia d elos estilos m i x t o s yn o en los puros. E s t e b r e v e análisis d e l a i n f l u e n c i a d e l c o n t e x t o c o m p o r t a p a r a l a función d o c e n t e u n «conocimiento pedagógico específico, u n c o m p r o m i s o ético y m o r a l y l a corresponsabilización c o n o t r o s a g e n t e s sociales» (Imbernón, 1 9 9 4 : 2 3 ) . Además, c o m o añade e l m i s m o a u t o r , l a función d o c e n t e c u e n t a también c o n u n c o m p o n e n t e práctico: e l p r o f e s o r a d q u i e r e c o n o c i m i e n t o y h a b i l i d a d e s e s p e c i a l i z a d a s d u r a n t e u n p e r i o d o d e formación a l o l a r g o d e s u 20

I . S U P U E S T O S TEÓRICOS

v i d a p r o f e s i o n a l c o m o e l r e s u l t a d o d e s u intervención e n u n c o n texto y c o m o consecuencia d e u n a t o m a d e decisiones aplicadas a s i t u a c i o n e s únicas y p a r t i c u l a r e s q u e e n c u e n t r a d u r a n t e e l d e s e m peño d e s u actuación. Así p u e s , l a función d o c e n t e está e n u n e q u i l i b r i o e n t r e l a s t a r e a s p r o f e s i o n a l e s e n l a aplicación d e u n c o n o c i m i e n t o , e l c o n t e x t o e n q u e s e a p l i c a n , e l c o m p r o m i s o ético d e s u función s o c i a l y l a e s t r u c t u r a d e l a participación s o c i a l e x i s t e n t e e n e s e m o m e n t o y e n l a q u e está c o m p r o m e t i d o (Imbernón, 1 9 9 4 : 2 3 ) . L a problemática a c t u a l s o b r e e l d o c e n t e , c o m o y a h e m o s a p u n t a d o e n l a introducción, n o s i n d i c a q u e n o e x i s t e u n i v o c i d a d e n t o r n o a s u conceptualización. L e c l e r c q ( 1 9 9 1 : 3 2 ) , n o s i n d i c a q u e este p r o f e s i o n a l lleva asociadas t o d a u n a serie d e m a c r o f u n c i o n e s que tienen que ver con; ,

• Objetivos de la formación: c o n s i d e r a n d o l a s a p t i t u d e s f u n c i o ^;• • - ' n a l e s ( m o d a l i d a d e s d e s a b e r - h a c e r q u e s e a n útiles y t e n g a n d e m a n d a social y que h a n d edesarrollar los a l u m n o s ) , considerando los procesos mentales que e la l u m n o h a d e asimilar y d o m i n a r para demostrar dichas aptitudes e nprocesos d e formación y c o n s i d e r a n d o l o s c o n t e n i d o s d e formación q u e h a n d e d o m i n a r s e (selección, secuenciación y ubicación e n e l soporte material tradicional o multimedia). • Contexto: c o n s i d e r a n d o l a v a r i e d a d d e d e s t i n a t a r i o s y p r o y e c t o s , r e c u r s o s y l i m i t a c i o n e s ; así c o m o l o s a g e n t e s y s u s funciones. • Estrategias y actividades de aprendizaje: c o n s i d e r a n d o l a s t e o rías d e enseñanza-aprendizaje, e s t i l o s c o g n i t i v o s , p e r f i l e s i n d i v i d u a l e s , a p l i c a n d o e s t r a t e g i a s d e intervención o l o s métod o s más p r o p i c i o s y e v a l u a n d o l a acción y l o s r e s u l t a d o s . . E s t o s mínimos a c o t a m i e n t o s i n i c i a l e s s o b r e l a función d o c e n t e son claros exponentes d e l adificultad que venimos exponiendo c u a n d o d e a n a l i z a r e l p e r f i l p r o f e s i o n a l s e t r a t a . P e r o además, h a y q u e t e n e r p r e s e n t e q u e b a j o l a denominación «educación» s e i n t e g r a n Lm c o n j u n t o d e p e r s o n a s q u e e j e r c e n s u a c t i v i d a d p r o f e s i o n a l a s a l a r i a d a e n e s t e ámbito y n o s i e m p r e r e a l i z a n l a formación p r o p i a m e n t e d i c h a , s i n o q u e s e m u e v e n e n t a r e a s periféricas - n e c e s a r i a s - p a r a l a realización d e l a formación, o c u p a n d o u n l u g a r c a d a v e z más i m p o r t a n t e , c o n u n p e r f i l p r o f e s i o n a l p r o p i o ( s u p e r v i s o r , p o r e j e m p l o ) . C o n e l l o q u e r e m o s i n d i c a r q u e e x i s t e u n a «extensión» tiel i'ol d o c e n t e . 21

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INNOVADORAS

I . S U P U E S T O S TEÓRICOS

A s u m i m o s , p u e s , l a t e n d e n c i a a l a división d e l t r a b a j o e n e l s e n o d e l a función d o c e n t e , q u e i m p l i c a l a e m e r g e n c i a d e v e r d a d e r o s p r o f e s i o n a l e s , p o r u n l a d o , h a s t a l a p r e s e n c i a c a d a v e z más n u m e r o s a d e f o r m a d o r e s o c a s i o n a l e s p o r o t r o . A e l l o habría q u e añad i r también e l p r o p i o c o n f u s i o n i s m o o f a l t a d e precisión d e a l g u n o s términos, d e m a n e r a q u e l o s enseñantes-profesores s e a s o c i a n g e n e r a l m e n t e a l ámbito f o r m a l ( e s c u e l a técnica o p r o f e s i o n a l ) , m i e n tras q u elosformadores l oson a l a empresa o a lasinstitucionesd e formación n o f o r m a l . N o e n t r a r e m o s t a n t o e n e l análisis semántico c o m o e ne l f u n c i o n a l . D e ahí q u e c u a l q u i e r t i p o d e clasificación, catalogación o i d e n tificación t e n g a s u s r i e s g o s y d e f e c t o s . P e r o a s u m i m o s , d e s a l i d a , que n o puede abordarse demanera unificada, p o rcuanto tampoco l o s c o n t e x t o s económicos, l a b o r a l e s , políticos y c u l t u r a l e s l o s o n . Podríamos c o n s i d e r a r u n a catalogación l o s u f i c i e n t e m e n t e a m p l i a p a r a i n c l u i r l o s d i s t i n t o s r o l e s p r o f e s i o n a l e s d e l a educación. E n e s t e s e n t i d o , o p t a m o s p o r u n a clasificación q u e , d e a c u e r d o a funciones y competencias, n o saboca a diferentes tipos:

F A M I L I A P R O F E S I O N A L D E L A EDUCACIÓN C a p a c i d a d : Análisis, valoración, r e s o n a n c i a ante valores sociales, estabilidad emotiva, tolerancia ante o p i n i o n e s e ideas, sensibilidad p r o b l e m a s ajenos, etc. j ;

PERFILES

Pedagogo

Psicopedagogo

Formador

Competencia: a p l a n i f i c a r y p r o g r a m a r , actitud decambio, conocimiento del e n t o r n o p r o d u c t i v o , evaluación d e l o g r o s , análisis d e c a l i d a d , c o n t r o l d e l o s p r o c e s o s , c o n s t a n t e aspiración d e m e j o r a , adecuación a l a d e m a n d a s o c i a l , procesar información

PROFESIONALES

Psic.

Maestro

Educac.

Profesor secundaria

Educ. Social

Profesor Univ.

Puericultor

T u t o r d e Práct.

GRÁFICO

22

2.

Perfiles profesionales de la faniilia profesional de la educación (Ferrández. 1996)

E s t a clasificación i n i c i a l y n e c e s a r i a p a r a t o d o e l d e s a r r o l l o p o s t e r i o r d e l a investigación, d e v i e n e d e l a consideración d e l o s d i f e r e n t e s ámbitos d e actuación y f u n c i o n e s p r o f e s i o n a l e s a d e s a r r o l l a n E nconsecuencia, l o sroles (perfiles profesionales) derivados e n formación p r e s e n t a n m a t i c e s m a r c a d a m e n t e d i f e r e n c i a l e s a p a r t i r d e d i c h o s ámbitos y f u n c i o n e s , q u e , c o m o e s o b v i o , v a n más allá d e l a m e r a descripción d e p e r f i l p r o f e s i o n a l , i n c i d i e n d o t a n t o e n l a formación i n i c i a l y c o n t i n u a d e e s t o s p r o f e s i o n a l e s y e n s u diseño curricular.

Partimos, c o m o se ilustra e n e l ideograma siguiente, d e tres ámbitos d e actuación p r o f e s i o n a l d i f e r e n c i a l e s , p e r o íntimamente i n t e r c o n e c t a d o s e n educación, o b v i a n d o e n e s t e m o m e n t o s u c a r a c terización y l a s i m p l i c a c i o n e s d e s u interconexión. N o s e s t a m o s refiriendo a: a )e l contexto sociocultural, b )e l contexto institucional, y c)elcontexto aula. D e o t r a parte, p u e d e n a r t i c u l a r s e l a sdiferentes f u n c i o n e s d e actuación p r o f e s i o n a l e n formación e n t o r n o a d o s e j e s , s i e n d o e l p u n t o d e conexión o e n c u e n t r o e l p r o p i o d e s a r r o l l o d e l a f o r m a ción. N o s r e f e r i m o s c o n c r e t a m e n t e a : a ) planificación, b ) d e s a r r o l l o , c ) evaluación, d ) gestión-coordinación, y e ) investigación-innovación. D e l c r u c e d e c o n t e x t o s d e actuación y f u n c i o n e s a desempeñar, t a l c o m o s e i l u s t r a e n l o s gráficos, e m e r g e n d i f e r e n t e s p e r f i l e s p r o fesionales, q u ee n nuestro caso losh e m o s aglutinado precisamente e n t o r n o a lp r e d o m i n i o d e u n a d e l a sfunciones e nu n contexto específico, s i n q u e p o r e l l o q u e d e n a f e c t a d o s p o r e l r e s t o , c o m o comentaremos. C o m o y a h e m o s i n d i c a d o , e n n u e s t r a clasificación e x i s t e u n a gran diferencia entre elprofesional q u e opera e nel aula (el profes o r p r o p i a m e n t e d i c h o ) c o m o c o n t e x t o d e actuación y e l r e s t o d e p r o f e s i o n a l e s -técnicos- c u y o c o n t e x t o d e actuación s e c i r c u n s c r i b e a l a institución c o n e c t a d a c o n e l e n t o r n o g e n e r a l , s i n t e n e r r e l a ción c o n l o s g r u p o s d e a p r e n d i z a j e . E n t o d o caso, baste d e m o m e n t o l aadvertencia d e q u e a u n q u e e l p r o f e s o r p u e d a c i r c u n s c r i b i r s e a l a u l a , y p o r t a n t o a l a función de desarrollo (docencia), s u c o m p e t e n c i a p r o f e s i o n a l n oq u e d a circunscrita c o m o t a l a dicho contexto, p o r cuanto para que l a función d e d e s a r r o l l o ( d o c e n t e ) s e a e f e c t i v a n e c e s i t a d e a d i t a m e n t o s competenciales del resto de las funciones y relaciones c o n e l resto de loscontextos e n losq u e queda inscrita e laula. D etal f o r m a , q u e e l p r o f e s o r e s también u n p r o f e s i o n a l q u e i n t e g r a e l r e s t o d e l a lunelones. D emanera q u e podemos verificar q u e elprofesor queda 23

1. S U P U E S T O S TEÓRICOS

E S T R A T E G I A S DIDÁCTICAS I N N O V A D O R A S

a f e c t a d o p o r l a función d e planificación, e n l a m e d i d a e n q u e h a d e diseñar y a j u s t a r c u r s o s d e a c u e r d o a g r u p o s d e a p r e n d i z a j e ; p o r l a función d e evaluación, e n c u a n t o d e b e e v a l u a r l a formación i m p a r tida y verificar consecuentemente los aprendizajes (logros) adquir i d o s p o r e l g r u p o d e a p r e n d i z a j e ; p o r l a función d e gestión-coordinación e n c u a n t o h a d e p a r t i c i p a r e n l a dinámica-política organizativa e np r o del desarrollo organizacional y l am e j o r a d e l a c a l i d a d d e l a educación, además d e c r e a r y m a n t e n e r r e l a c i o n e s c o n e l e n t o r n o p r o f e s i o n a l ; y p o r último, p o r l a función i n v e s t i g a ción-innovación, y a q u e h a d e a n a l i z a r e l p r o p i o desempeño y l o s p r o g r a m a s desarrollados, i n c o r p o r a n d o los c a m b i o s e nlos proces o s d e formación según l a s e x i g e n c i a s d e l e n t o r n o , c o n t r i b u y e n d o c o n e l l o a l a m e j o r a d e l a c a h d a d d e l a formación. N i que decir tiene que estas competencias profesionales e n t r a ñarán t o d a u n a r e d d e s a b e r e s ( c a p a c i d a d e s , a c t i t u d e s , c o n o c i m i e n t o s , etc.). A l g o p a r e c i d o a c o n t e c e c o n e l r e s t o d e r o l e s ( p e r f i les) profesionales.

3. Modelos de formación docente

GRÁFICO

4.

Los perfiles específicos de la formación en los diferentes contextos y funciones (elaboración propia)

Y a s e habrá i n t u i d o , d u r a n t e l a l e c t u r a d e l a p a r t a d o a n t e r i o r , q u e l o s p a r a d i g m a s s o n c a m p o s teóricos a m p l i o s , p e r o q u e a l c o n cretarse generan modelos que intentan describir d e m o d o aproxim a d o r e a l i d a d e s más c o n c r e t a s . U n c a s o c o n c r e t o l o r e p r e s e n t a e l paradigma mediacional que a lconcretar l af o r m a d e mediar entre o b j e t o d e enseñanza y s u j e t o q u e a p r e n d e s e e s p e c i f i c a , g e n e r a n d o tres modelos: e l profesor c o m o mediador; e l a l u m n o c o m o m e d i a dor d esu propio aprendizaje; elmodelo integrado ( W i n n e y Marx). C o m i e n z a a h o r a el estudio d ealgunos modelos, pero n o seremos exhaustivos e nel contenido de cada uno, y aque l o interesantees l l e g a r a m o d e l o s más c e r c a n o s a l p a r a d i g m a ecológico. E s t a d e c i sión n o s u p o n e e l t o t a l o l v i d o d e l o s p r o f u n d o s e s t u d i o s q u e s e h a n l l e v a d o a c a b o s o b r e o t r o s m o d e l o s y p a r a d i g m a s . E l anáhsis d e e s l o s , c o n s i n c e r i d a d heurística, d a más l u z s o b r e l a opción p a r a digmática q u e h e m o s e l e g i d o . T a l elección s e j u s t i f i c a p o r s u c e r c a nía a l a s teorías implícitas q u e p e n s a m o s r i g e n n u e s t r a concepción d e l o didáctico y p o r c r e e r q u e h e m o s a n c l a d o allí t r a s s u p e r a r críliearnenle los diversos avatares sufridos a l olargo y a n c h o del d u r o t a m i i i a r p o r l a pi'áclica, l a investigación y l a reflexión crítica. S e liará, p u e s , u n a visión m u y g e n e r a l d e l o s m o d e l o s p e r t e n e c i e n t e s a los | ) a i a d i g m a s p r e s a g i o - p i o d u c t o y p r o c e s o - p r o d u c t o ; s e a n a l i z a -

E S T R A T E G I A S DIDÁCTICAS

INNOVADORAS

rán c o n más d e t a l l e e l ámbito m e d i a c i o n a l y c e n t r a r e m o s e l d i s c u r s o crítico e n l o s m o d e l o s q u e están o r o z a n l o sociocrítico. Además, e l análisis d e l a función d o c e n t e n o p u e d e r e a l i z a r s e a l m a r g e n d e l a formación d e l p r o f e s o n E s d e c i r , e l a c e r c a m i e n t o a l e s t u d i o d e l p r o f e s o r s e h a r e a l i z a d o también p a r a o b t e n e r c o n o c i miento que posibilitara y validara los diferentes planteamientos de l a formación d e p r o f e s o r a d o ( t a n t o i n i c i a l c o m o p e r m a n e n t e ) . E s t o q u i e r e d e c i r , además, q u e l a formación d e l p r o f e s o r a d o n o es u n a a c t i v i d a d a i s l a d a n i p u e d e c o n s i d e r a r s e c o m o u n c a m p o autónomo e i n d e p e n d i e n t e d e c o n o c i m i e n t o e investigación. S u concepción está v i n c u l a d a a l o s m a r c o s teóricos y s u p u e s t o s q u e e n u n d e t e r m i n a d o m o m e n t o sociohistórico p r e d o m i n a n e n e l c o n o c i m i e n t o s o c i a l . Así p u e s , a l i g u a l q u e e x i s t e n d i f e r e n t e s c o n c e p c i o n e s d e l p r o f e s o r y s u p a p e l , también e x i s t e n d i s t i n t a s c o n c e p c i o n e s e n l a formación d e l p r o f e s o r a d o , e n e l s e n t i d o d e «conjunto d e i d e a s a c e r c a d e l a s m e t a s d e l a formación d e l p r o f e s o r a d o y d e l o s m e d i o s p a r a c o n s e g u i r l a s . I d e a l m e n t e u n a orientación c o n c e p t u a l i n c l u y e u n a concepción d e l a enseñanza y d e l a p r e n d i z a j e y u n a teoría a c e r c a d e l a p r e n d e r a enseñar. E s t a s c o n c e p c i o n e s deberían d i r i g i r l a s a c t i v i d a d e s prácticas d e formación d e l p r o f e s o r a d o , t a l e s c o m o l a planificación d e l p r o g r a m a , e l d e s a r r o l l o d e l o s c u r s o s , l a enseñanza, supervisión y evaluación... L a s o r i e n t a c i o n e s c o n c e p t u a l e s n o s e e x c l u y e n m u t u a m e n t e . P o r diseño, o p o r d e f e c t o , p u e d e n y r e a l m e n t e así o c u r r e , c o n v i v i r e n e l m i s m o programa» (Feiman, 1990:220). Más allá d e l a s p o s i b l e s c a t a l o g a c i o n e s d e d i c h a s o r i e n t a c i o n e s ( T a b l a s i g u i e n t e ) , n o s i n t e r e s a e n e s t e m o m e n t o t e n e r u n a guía g e n e r a l p a r a v e r i f i c a r d i s t i n t o s p l a n t e a m i e n t o s f o r m a t i v o s , así c o m o a n a l i z a r a l g u n o s m o d e l o s d e formación d e n t r o d e e l l a s . E s n e c e s a r i o p r e c i s a r a n t e s d e c o n t i n u a r , e n l a línea d e l o e x p u e s t o p o r M a r c e l o , ( 1 9 9 4 : 1 9 0 ) , q u e e n l a mayoría d e l o s c a s o s estas o r i e n t a c i o n e s conceptuales s ed i r i g e n f u n d a m e n t a l m e n t e a l a formación i n i c i a l , s i e n d o , p o r c o n t r a , e s c a s o e l d e s a r r o l l o teórico e n formación p e r m a n e n t e d e l p r o f e s o r a d o , c o m o v e r e m o s c o n p o s t e r i o r i d a d . Además n i n g u n a orientación-perspectiva e x p l i c a y c o m p r e n d e e n s u t o t a l i d a d l a c o m p l e j i d a d d e l a formación d e p r o f e s o r a d o . C o m o añrma F e i m a n - N e m s e r : «cada orientación d e s t a c a diferentes aspectos q u e deben considerarse, pero n i n g u n a ofrece u n m a r c o c o m p l e t o p a r a g u i a r e l d e s a r r o l l o d e u n programa» (1990:227).

26

I . S U P U E S T O S TEÓRICOS

JOYCE (1975)

ARTESANAL

ACADÉMICA

TECNOLÓGICA

PERSONAL

Modelo tradicional

Modelo académico

Modelo competencia

Modelo personalista

Modelo progresista

Académica

Conductista

Personalista

Investigación -acción

ZEICHNER (1983) KIRK(1986)

Racionalismo

ZIMPHER V HOWEY (1987)

Técnica

KENNEDY (1987)

HARTNETT vNAlSH (1990)

Aplicación de t e o r i a s , principios

Artesano

FEIMANNEMSER (1990)

PRÁCTICA

Radicalismo Personal

Aplicación técnicas

Clínica

Crítica

Acción deliberativa; análisis crítico

Análisis critico

Técnico

Académica

Tecnológica

BOURDONCLE(1990)

Carismático

Cultivado

Profesional

DOYLE (1990)

Buen empleado

Joven profesor

Innovador

PÉREZ GÓMEZ (1992)

• Enciclopédico • M o d e l o entrenamiento • Comprensivo • Modelo adopción decisiones

MARCELO (1994)

Académica

Tecnológica

CRÍTICA/SOCUL

Crítico

Personal

Práctica

Critica

Profesional

Diligente

Profesional rellexivo • Enfoque tradicional • Enfoque reflexivo de l a práctica

• Crítica r e construcción social • Investigaciónacción

Personal

Práctica

Critica social

PAOUAY (1994)

Práctico artesano

Maestro instructor

Técnico

Persona

Practico reflexivo

A d o r social

lANG (1996)

Artesanal

Académica

Ciencias aplicadas

Personal

Profesional

S o c i a l crítica

FERRÁNDEZ (1998)

Artesanal

Academicista

Técnica

Personalista

Práctica

Social reconstruccionisla

1 . Clasificación de las Oñentaciones Conceptuales sobre Formación del Profesorado (Tejada, 1999)

TABLA

E n e s t a dirección p u e d e c o n s i d e r a r s e c i e r t a c o m p l e m e n t a r i e t l a d e n t r e l a s d i s t i n t a s c a t a l o g a c i o n e s d e l d o c e n t e más q u e p r o f u n dizar e n s uheterogeneidad (Lang, 1996). C o n ello estamos a p u n t a n d o , c o n i n d e p e n d e n c i a d e l a proliferación d e m o d e l o s d e l o i luacióu q u e s e d e i i v a n d e c a d a u n a d e e s t a s o r i e n t a c i o n e s , p o r

ESTRATEGIAS DIDÁCTICAS

INNOVADORAS

planteamientos mixtos e integradores, n oreduccionistas a u n a única dimensión. Al fin y a la postre, dichas catalogaciones son simplemente deud o r a s d e l a conceptualización d e l p r o f e s o r y s u función e n c a d a c a s o p a r t i c u l a r , según e l c a m p o d e actuación p r o f e s i o n a l . D e s d e e s t a lógica s e j u s t i f i c a teóricamente l a d i v e r s i d a d q u e p o d e m o s e n c o n t r a r a l a h o r a d e a n a l i z a r a l d o c e n t e d e p r i m a r i a , secundaría, u n i v e r s i d a d , formación p r o f e s i o n a l , formación o c u p a c i o n a l , a d u l tos, etc. y l a p r e p o n d e r a n c i a d eu n a s d i m e n s i o n e s s o b r e o t r a s . 3.1.

Orientación artesanal S e h a t o m a d o e s t e término p a r a n o m i n a r e l m o d e l o q u e , c o m o s e verá, e s e l p r o t o t i p o d e l p a r a d i g m a p r e s a g i o - p r o d u c t o . S u c e d e aquí l o m i s m o q u e acontecía e n l a formación d e l o s a r t e s a n o s d e l o s g r e m i o s m e d i e v a l e s : a p r e n d i z a j e p o r imitación d e l o q u e r e a h z a n d u r a n t e s u t r a b a j o l o s o b r e r o s c u a l i f i c a d o s y , e n último e x t r e m o , las f o r m a s d e hacer del m a e s t r o o m a e s t r o s del g r e m i o profesional. A u n q u e esu n modelo habitual e nl aBaja E d a d Media ye n el R e n a c i m i e n t o , n u n c a seh a olvidado, a pesar d e los avatares que h a s u f r i d o l a formación d e p r o f e s i o n a l e s . L a revolución i n d u s t r i a l lo vuelve a poner d em o d a a l recuperar con toda su fuerza l a figur a d e l a p r e n d i z y e l m o d e l o alemán, e l f a m o s o , e x p o r t a d o y o b j e t o de mercadotecnia incansable, e l p l a n dual, tiene l am i s m a base. N o h a c e m u c h o t i e m p o u n artículo d e l d i a r i o El País m e h i z o r e c o r d a r d e n u e v o l a metáfora d e l a «hora histórica d e l s e r h u m a no», l o s s e s e n t a m i n u t o s d i s p o n i b l e s p a r a l l e g a r a l máximo a n t e s d e q u e l a e s p e c i e l l e g u e a l b o r d e último d e s u e x i s t e n c i a fílogenétic a . D e s d e e s t a i d e a d e evolución e n m o v i m i e n t o u n i f o r m e m e n t e a c e l e r a d o , o d e acumulación d e v a l o r e s c u l t u r a l e s q u e e l h o m b r e l o g r a d e a c u e r d o a l a s p a u t a s d e l a s u m a geométrica, v a m o s a a n a lizar l a n u l i d a d d eeste m o d e l o . L a s p a u t a s pedagógicas d e l a formación a r t e s a n a l , d e s d e e l a p r e n d i z h a s t a e l o b r e r o e s p e c i a l i s t a d e p r o b a d a cualificación, e r a n válidas p a r a u n t i e m p o «lento», e n e l q u e l a s c o m p e t e n c i a s p r o f e s i o n a l e s permanecían e s t a b l e s y así s e transmitían d e u n a g e n e r a ción a l a s s i g u i e n t e s . U n a p r e n d i z a j e servía p a r a t o d a l a v i d a y , a l a b a n d o n a r e l t r a b a j o , t o d o s sabían q u e l o s q u e q u e d a b a n seguirían haciendo l om i s m o , d el am i s m a m a n e r a y c o n h e r r a m i e n t a s igual e s a l a s s u y a s . N a d i e p e n s a b a e n innovación, n a d i e s e p r e o c u p a b a de pensar en l aresistencia a lc a m b i o y a n i n g u n o l epasaba por ios c o n t o r n o s d e l a d u d a q u e l a s f o i m a s d e producción y e l m o d e l o «cullutal» d e a q u e l l a s células g i e m i a l e s i b a n a d a r u n v u e l c o s i g n i -

28

I. S U P U E S T O S

TEÓRICOS

ficativo y m u c h o m e n o s r a d i c a l . L o a p r e n d i d o servía p a r a t o d a l a v i d a y aún s o b r a b a p a r a l o s q u e venían detrás a o c u p a r e l p u e s t o d e t r a b a j o . N o s e e n t i e n d a q u e s e l i m i t a e s t e análisis a l m u n d o d e l a l l a m a d a formación p r o f e s i o n a l o técnico p r o f e s i o n a l . L a r e a l i d a d d e s c r i t a e s a p l i c a b l e a t o d o e l ámbito d e l t r a b a j o : m a n u a l , i n t e l e c t u a l , artístico, tecnológico, l i b e r a l , e t c . L a formación i n i c i a l y básica ( n o d i g o educación d e b a s e , más c o m p l e j a y h o y todavía n o d e f i n i d a e n t o d o s u c o n t e x t o e s t r u c t u r a l y f u n c i o n a l , m e n o s aún e n s u v e r t i e n t e s o c i a l ) también tenía l a m i s m a vigencia. Basta recordar que h a y que llegar a lsiglo xix para que se e m p i e c e a p e n s a r e n i n n o v a c i o n e s e n l o s p l a n e s f o r m a t i v o s . ¿Por qué desde entonces las humanidades sufrieron las consecuencias d e l c a m b i o n e g a t i v a m e n t e e n favor d e f r a n q u i c i a social d elas ciencias e x p e r i m e n t a l e s ? Había c o m e n z a d o l a f e c h a d e l o s c a m b i o s v i o l e n t o s (creencias, valores, relaciones sociales, e s t r u c t u r a del poder; p r o d u c ción, economía, c o m p e t e n c i a c o n s c i e n t e m e n t e d e s l e a l , e t c . ) . L a n u e v a situación d e c a m b i o o b l i g a s i n p a l i a t i v o s a q u e n a d a de l oa n t e r i o r tenga vigencia prolongada, n i siquiera los viejos valor e s . H a n caído l o s m u r o s d e l a B a s t i l l a ; e n s u l u g a r quizá s e e d i f i que u n teatro, algo tan distinto a l oanterior que l otradicional y a n u n c a tendrá s e n t i d o n i servirá p a r a p e r c i b i r l a r e a l i d a d n u e v a d e n t i o d e l o s n u e v o s parámetros d e interpretación t a n t o i n d i v i d u a l e s c o m o , más c l a r a m e n t e , s o c i a l e s . A pesar d e esta realidad t a n m a n i d a , los c a m b i o s d em o d e l o n o s e p r o d u c e n e n n i n g u n o d e l o s ámbitos d e l a enseñanza. Más aún, e n a l g u n o s n i v e l e s d e l s i s t e m a e d u c a t i v o s e d e j a l a imitación a l a l b u r d e c a d a f u t u r o p r o f e s o r , q u e «imitará» a a q u e l p r o f e s o r s u y o q u e más l e h a y a i m p a c t a d o , d e a l g u n a m a n e r a . E s u n a p e r m a n e n c i a d e l a i r r a c i o n a l i d a d d o c e n t e , a s e n t a d a además e n l a a u s e n c i a d e i n t e n c i o n a l i d a d y s i s t e m a t i s m o didáctico. S o b r e e s t a c a s i i n c u e s t i o n a b l e c e r t e z a ( y c u e s t a e s c r i b i r «casi») p u e d e n h a b l a r m u c h o s p i o l e s o r e s d e enseñanza m e d i a y u n i v e r s i t a r i a ; p e r o n o a c u d a e l l e c t o r a t i e m p o s p a s a d o s p o r q u e e s p r e f e r i b l e q u e mañana o b s e r v e e s t a r e a l i d a d e n a l g u n a s a u l a s u n i v e r s i t a r i a s o d e enseñanza m e d i a . (•Quién l o está h a c i e n d o b i e n c u r r i c u l a r m e n t e ? M e j o r q u e l a i n t u i ción y e l v i e j o s e n t i d o común l o h a y a n g u i a d o e n s u q u e h a c e r p r o fesional. H a y más e x p e r i e n c i a s q u e a v a l a n l o q u e h e m o s e x p u e s t o . E n l a s prácticas d e formación d e p r o f e s o r e s , a n t e s d e l año 1 9 7 0 , l o s a l u m n o s acudían a l a s a u l a s d e l a s e s c u e l a s a n e j a s , c u y o d i r e c t o r , a d e más, tenía e n c o m e n d a d a l a a s i g n a t u r a d e «Prácticas Escolares» Allí había u n g i u p o d e m a e s t r o s , c o n s t i t u y e n d o u n c l a u s t r o d e

ESTRATEGIAS DIDÁCTICAS

INNOVADORAS

«prohombres» y «promujeres», y a q u e p a r a t e n e r l a p l a z a e n p r o p i e d a d debían a p r o b a r u n a s o p o s i c i o n e s e s p e c i a l e s . E n e s e l u g a r educativo seleccionado, los a l u m n o s d e l aescuela d e m a g i s t e r i o «aprendían» l a práctica d o c e n t e i n t e n t a n d o i m i t a r a e s o s p r o f e s o r e s b i e n s e l e c c i o n a d o s . E s t a r e a l i d a d , q u e todavía h o y m u c h o s p r o f e s o r e s d e l a educación r e c u e r d a n , r e c o n o c e n y a v a l a n , e s u n c l a r o exponente del paradigma presagio-producto. T o d o e s t o a c o n t e c e , además, d e n t r o d e u n c o m p o n e n t e i n t e r p r e t a t i v o m u y e s p e c i a l . N o s e b u s c a a l «mejor docente», c o m o c l i ché a r e p r o d u c i r , s i n o a l q u e l a a u t o r i d a d i m p o n e c o m o d e c h a d o d e excelencias docentes y educativas. E l intento d eatarlo todo con u n buen n u d o m a r i n e r o era u n a constante del sistema educativo y d e l a formación e n g e n e r a l ; n o l e s salió b i e n l a e x p e r i e n c i a o s i m p l e m e n t e n o podía d a r r e s u l t a d o a l m o v e r s e e n u n m o d e l o q u e n o e r a lógico s i s e e s t u d i a b a d e s d e l a r e a l i d a d s o c i a l y d e s d e e l i n g r e s o d e l q u e h a c e r h u m a n o e n u n a vorágine e x i s t e n c i a l . A n t e u n c a m b i o i m p a r a b l e , a l g u n o s querían p e r m a n e c e r e n l a añoranza d e l p o d e r , en eli n m a n e n t i s m o vital y en la transcendencia espiritual. T o d o aparecía c o m o u n círculo d e d e s a f o r t u n a d o s d e s m a n e s , o puede ser que a l a larga, a u n q u e desmanes, f u e r a n a f o r t u n a d o s para l aposterioridad q u e tiene u n b u e n referente desde e l q u e negar cualquier tentativa d er e t o m o . E s necesario, d e acuerdo a e s t a e x p e r i e n c i a t a n próxima, i n c i n e r a r d e f i n i t i v a m e n t e e l m o d e l o artesanal; sin embargo h a de quedar c o m o t e s t i m o n i o y c o m o objet o d e reflexión crítica e l s i g n i f i c a d o d e l p a r a d i g m a presagio-prod u c t o . S e entenderá m e j o r l o q u e h o y s e b u s c a l o g r a r e n l a f o r m a ción d e l p r o f e s o r c o m o p r o f e s i o n a l d e l a enseñanza. A l a c o r t a , s e comprenderá i n m e d i a t a m e n t e l a r e s o n a n c i a q u e t i e n e e l c o n o c i m i e n t o teórico y práctico d e l c o n t e x t o e n t o d a l a concepción didáct i c a y e n e l q u e h a c e r d e l a reflexión crítica s o b r e e l c u r r i c u l u m . 3 . 2 . Orientación academicista E s t a orientación c o n c i b e a l p r o f e s o r c o m o u n e s p e c i a l i s t a e n u n a o varias disciplinas, siendo e ld o m i n i o del contenido e l objetiv o f u n d a m e n t a l d e l a formación. P o r t a n t o , l a formación d e l p r o f e s o r a d o s e c o n v i e r t e e n e l p r o c e s o d e transmisión d e c o n o c i m i e n t o s científicos y c u l t u r a l e s p a r a d o t a r a l o s p r o f e s o r e s d e l a formación especializada e n e ld o m i n i o d ela m a t e r i a (Marcelo, 1994). D o s s o n l o s m o d e l o s d e n t r o d e e s t a orientación: a) modelo enciclopédico: s e d e s t a c a aquí l a i m p o r t a n c i a d e l c o n o c i m i e n t o d e l c o n t e n i d o , y p o r t a n t o l a acumulación d e l m i s m o

I. S U P U E S T O S

TEÓRICOS

- c u a n t o más s e p a m e j o r p r o f e s o r será-. L a c o m p e t e n c i a didáctica d f l p r o f e s o r r e s i d e e n l a posesión d e l o s c o n o c i m i e n t o s d i s c i p l i n a ics ivqueridos y e nl acapacidad d eexplicar con claridad y orden d u líos c o n t e n i d o s , así c o m o e n e v a l u a r c o n r i g o r l a adquisición (|ui- d e l o s m i s m o s h a n l o g r a d o l o s a l u m n o s . \.;\n d e s e c u n d a r i a e n n u e s t r o país aún s i g u e s i e n d o un liel e j e m p l o d e este enfoque. h) modelo comprensivo: e n e s t e c a s o , s e c o n c i b e a l p r o f e s o r n o ioruo enciclopedia, s i n o c o m o u n i n t e l e c t u a l q u e c o m p r e n d e lógii a r n i - n t e l a e s t r u c t u r a d e l a m a t e r i a q u e enseña, así c o m o l a h i s t o 11.1 V l a s características epistemológicas d e l a m i s m a , además d e l a n i . m e r a d e enseñarla. L a formación d e e s t o s p r o f e s i o n a l e s s e e n c a i . i .1 l o g i a r q u e l o s p r o f e s o r e s s e a n e x p e r t o s , c o n o c e d o r e s d e l c o n i i i i i d o q u e h a n d e enseñar y s u j e t o s c a p a c e s d e t r a n s f o r m a r e s e i n n o c i m i e n t o del contenido e n estrategias adecuadas para ensen.it l o . l'.sU)s m o d e l o s serían r e p r e s e n t a n t e s g e n u i n o s d e l p a r a d i g m a pi o e e s o - p r o d u c t o e n t e n d i d o e n s u mínima expresión. T o d o g i r a e n l o i n o a l d o m i n i o d e l a m a t e r i a d e enseñanza y será e s a l a q u e r i j a l . i s p o s i b l e s e s t r a t e g i a s d e enseñanza. L o i n a m o v i b l e e s l o e p i s t e mológico, a s e n t a d o e n l a v e r d a d y n e g a n d o s i n d u d a l a transitoríed i i d ( l e l a c e r t e z a . S e estudiará después o t r o m o d e l o e n e l q u e e l " r n i i o geométrico s e desplazará a l método, a u n q u e s i n o l v i d a r l a i d i o s i n c r a s i a d e l c o n t e n i d o d e enseñanza. También p u e d e n s e r ilrnominados culturalistas, siempre y cuando haya u n a preemin e i u i a t i e e n t e n d e r e l c o n t e n i d o c u l t u r a l más d e s d e e l e n f o q u e c o n 11 p u i a l : l e y e s , p r i n c i p i o s , j u i c i o s e i d e a s , q u e a p a r t i r d e l d o m i n i o d e p i o e e d i m i e n t o s , d e s a r r o l l a n a c t i t u d e s y v a l o r e s . P o r e s a razón s e li.i e l i ' g i t i o «academicista», p o r l a p r e e m i n e n c i a científica, l i t e r a r i a I I .iilística d e s d e l a óptica d e l o s c o n c e p t o s q u e c o n s t i t u y e n u n a p.ir l e d e l c o n t e n i d o c u r r i c u l a r .

I.as d u d a s c o m i e n z a n a a l m a c e n a r s e d e s d e e l p r i n c i p i o d e l d i s i n i s o lógico y , e n o c a s i o n e s , s e c o n v i e r t e n e n u n p r o b l e m a a l c o n d u l o n a i l a r a c i o n a l i d a d práctica d e l a didáctica. E s t e p r o b l e m a s e i i i n t i | M i i a c o m o u n a aporía, d e s d e e l m o m e n t o q u e l o s contenidos i n i u n in;'ís i - e l e r e n c i a a l c a m p o científico, técnico, artístico, e t c . a l q i i r | u i l e n e c e n , q u e n o a l a s e x i g e n c i a s c u r r i c u l a r e s d e l a selección s '.et ueiiciación e n función d e l ««qué enseñar». S e c o n f u n d e e l . i n d a m i a j e p r o p i o d e l a e s t r u c t u r a sistemática d e l o s p r i n c i p i o s y I r v e s i\c m í a c i e n c i a , u n s a b e r o u n a r t e , s i n o l v i d a r a l a tecnología, i O l í 1.1 seleeeión, p r i m e r o , y secuenciación después, d e l o s c o n t e n i -

E S T R A T E G I A S DIDÁCTICAS I N N O V A D O R A S

d o s c u r r i c u l a r e s d e u n a m a t e r i a , d e u n a d i s c i p l i n a o d e u n área d e c o n o c i m i e n t o (también p u e d e n s e r módulos d e enseñanza, créditos y u n i d a d e s didácticas). E n e l ámbito d e l a e s t r u c t u r a d e l c o n o c i m i e n t o científico, a f i a n z a d o p o r l a v a l i d e z epistemológica, sólo sobrarán a q u e l l o s c o n t e n i d o s q u e o s t e n t a n s i n l u g a r a d u d a s e l s e l l o d e l a falsación. T o d o l o demás, t a n t o l o c o n c e p t u a l , c o m o l o p r o c e d i m e n t a l , l o metodológico y l a investigación e s válido y c o n f o r m a , s i e m p r e c o n a c t i t u d d e t r a n s i t o r i e d a d , e l c u e r p o científico q u e l ee sp r o p i o y q u e l od i s t i n g u e d e o t r a s ciencias, saberes, artes, tecnologías, e t c . N o sucede l om i s m o c u a n d o e lc o n t e n i d o sec o n t e m p l a desde las \s n a c i d a s d e l diseño c u r r i c u l a r M u c h o s c o n t e n i d o s d e l • a m p l i o d o s s i e r d e l ámbito científico p u e d e n q u e d a r r e l e g a d o s a l a i n e x i s t e n c i a e n función d e l a s n e c e s i d a d e s i n d i v i d u a l e s , d e l a d e m a n d a d e l a función propedéutica d e u n o s c o n t e n i d o s y n o d e o t r o s , d e la fase d edesarrollo psicosocial d e l a l u m n a d o y d e l g r u p o d e a p r e n dizaje d e l aula, d elas experiencias anteriores, d elos intereses individuales y colectivos, etc. L a coincidencia ante l a p r i o r i d a d p o r i m p o r t a n c i a d e l a s p a r t e s d e l a m a t e r i a d e enseñanza difícilmente será s i m i l a r c u a n d o s e t r a t e d e e s t r u c t u r a r e l e n t r a m a d o científico y c u a n do se intente seleccionar contenidos d e esa ciencia para configurar l a enseñanza e n u n o u o t r o d e l o s c i c l o s , n i v e l e s o c u r s o s d e l s i s t e m a e d u c a t i v o . ¿Qué t i e n e q u e v e r , d e s d e l a óptica d e l a e s t r u c t u r a d e c o n o c i m i e n t o s , l a fi'sica mecánica y l a configuración c u r r i c u l a r d e l a física e n c a m i n a d a a f a c i l i t a r l a enseñanza y e l a p r e n d i z a j e s i g n i f i c a t i v o ? E n a l g i i n m o m e n t o podrá h a b e r a l g u n a c o i n c i d e n c i a , p e r o e s t o sucederá p o r m e r a c o i n c i d e n c i a e n algún m o m e n t o e s c o l a r E s t o s u c e d e c u a n d o s e c o n t e m p l a l a m a t e r i a d e l a enseñanza d e s d e e l p a n o r a m a d e l a selección d e l o s c o n t e n i d o s c u r r i c u l a r e s ; p e r o l a e s p e r a n z a d e c o i n c i d e n c i a e n t r e l a e s t r u c t u r a científica y l a didáctica será m e n o s p o s i b l e s i l o s c o n t e n i d o s d e enseñanza s e d i s c r i m i n a n e n función d e l o s r e q u i s i t o s d e l a secuenciación c u r r i c u l a r S e p r o d u c e aquí u n e n c u e n t r o técnico e n t r e l a selección y secuenciación e n e l q u e h a c e r didáctico q u e m u c h a s v e c e s l l e v a a confusión. V a m o s a i n t e n t a r d a r a l g u n a l u z a l r e s p e c t o p a r a e v i t a r p o s i b l e s e r r o r e s d e interpretación: 1. D e b e q u e d a r c l a r o q u e e n e l d i s c u r s o c u r r i c u l a r n o s e e n t r a rá a d i s c u t i r l a r a c i o n a l i d a d epistemológica n i e l c u e r p o s i s temático d e l o s c o n t e n i d o s , n i l o s métodos q u e c o n f o r m a n u n a c i e n c i a , u n s a b e r , u n a r t e o u n a tecnología. L a c i e n c i a tiene sus metas que n o suelen coincidir totalmente, y m u c h o

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I . S U P U E S T O S TEÓRICOS

m e n o s e n c a d a m o m e n t o e s c o l a r , c o n l o s propósitos d e l a enseñanza. 2 . E l c u r r i c u l u m t i e n e u n a obhgación i n a l i e n a b l e ; s u r e a l i d a d práctica c o m i e n z a e n l a selección y secuenciación d e c o n t e n i d o s y o b j e t i v o s . Sólo c u a n d o e s t e m e n e s t e r s e h a l l e v a d o a término s e p u e d e d e d i c a r e l p e n s a m i e n t o a d e c i d i r qué h a c e r c o n l a s e s t r a t e g i a s didácticas, c o n l a temporalización y c o n l a evaluación. i. i. Orientación técnica ' l ' n f s i a orientación a l p r o f e s o r s e l e c o n s i d e r a c o m o «un técnii o i | n c d o m i n a l a s a p l i c a c i o n e s d e l c o n o c i m i e n t o científico p r o d u 1 i d o | ) o r o t r o s y c o n v e r t i d o e n r e g l a s d e actuación» (Pérez Gómez, l ' / ' > 2 : 4 ( ) 2 ) . D e e l l o s e d e s p r e n d e q u e e l c e n t r o d e interés esté e n e l 1 o i i o i i n i i e n t o del contenido y e n las destrezas necesarias para l a riisrn;ni/.a. Destrezas, p o r otra parte, contempladas d e n t r o d e l a o p i i c a d e l p a r a d i g m a p r o c e s o - p r o d u c t o . A p r e n d e r a enseñar • . i m p l i c a l a ¿idquisición d e p r i n c i p i o s y prácticas d e r i v a d a s d e l o s i ' - . l n d i o s científicos s o b r e l a enseñanza. L a c o m p e t e n c i a s e d e f i n e r n l e i r u i n o s d e actuación» ( F e i m a n 1 9 9 0 : 2 2 3 ) . lí'ualmente p o d e m o s e n c o n t r a m o s d o s e n f o q u e s e n e s t e a c e r i .iniienlo: a ) Modelo de entrenamiento: Sería e l más p u r o , mecánico y c e na» l o , r e p r e s e n t a t i v o d e l p a r a d i g m a p r o c e s o - p r o d u c t o . B u s c a l a i ' l i i .11 i a t i o c o n t e . S e p a r t e d e p r o g r a m a s d e formación c u y o propó• t i i o I m i d a m e n t a l e s e l e n t r e n a m i e n t o d e l p r o f e s o r e n l a s técnicas, pio( i ' i l i m i c n t o s y habilidades q u e seh a n d e m o s t r a d o eficaces. E l o b j e i i v o p u e s e s l a formación d o c e n t e e n l a s c o m p e t e n c i a s especíl i t a s V o b s e r v a b l e s c o n c e b i d a s c o m o h a b i l i d a d e s d e intervención, l i i s e u a l e s p u e d e n s e r s u f i c i e n t e s p a r a p r o d u c i r e n l a práctica l o s l e s u l l a d o s e f i c a c e s q u e s e e s p e r a n (Pérez Gómez, 1 9 9 2 ) . S i n l u g a r a d u d a s , l o s Programas de Formación del Profesorado l'.r.s en las Competencias (CBTE) h a n t e n i d o u n a p r e s e n c i a r e l e v a i i U - e n l a formación d e l p r o f e s o r a d o g r a c i a s a s u v e r s a t i l i d a d . E s más. a p a i ' l i r d e d i c h o m o v i m i e n t o s e h a n d e s a r r o l l a d o p r o g r a m a s i ' s | i e i i l i i - o s (enseñanza, i n d i v i d u a l i z a d a a p o y a d a e n programas i i H M i n i a r e s , m a l e r i a i c s d e autoinstrucción, e t c . ) p a r a e l d e s a r r o l l o ili' l.is i o m p e l e n c i a s . A ronlinnación p r e s e n t a m o s u n e j e m p l o i l u s t r a t i v o d e l a e v o l u t i o n V v e t s a t i l i d a d d e l m o d e l o d e B o l d e n ( 1 9 7 4 : 1 0 ) extraído d e V ' l l l a i , (\ l i g a d o a l a supervisión clínica. 33

I . S U P U E S T O S TEÓRICOS

ESTRATEGIAS DIDACTICAS INNOVADORAS

Evolución del modelo de Bolden Reflexión i n t u i t i v a ( e l e s t a d o «natural»)

Intervención Tiempo para pensar; oportunidades para identificar n e c e s i d a d e s , p a r a reunirías, c o m p a r t i r l a s c o n o t r o s , teoría crítica p a r a c o n s u l t o r e s extemos

J

Intervención Soportes de amigos críticos/redes d e a p r e n d i z a j e

Autoconfrontación

Generación d e teoría crítica

GRÁFICO 5 .

I Proporcionar

u n ejemplo

d eu n profesor

que implementa o n o

i i i i p k M n c n t a u n r e s u l t a d o d e investigación.

.' I > f s ( r i h i r u n a actuación d e u n p r o f e s o r c o m o c o n s i s t e n t e c o n l o s li7tervención Soporte de amigos críticos/redes d e a p r e n d i z a j e

nsiill;idos

d e l a investigación c u a n d o sólo u n a p a r t e d e s u actuación

l o e s . 1

\

íVlosi I ; n s e

d e a c u e r d o c o n u n p l a n t e a m i e n t o d e l artículo leído, s i m -

l>li-iiicMlc r e p i t i e n d o e l p l a n t e a m i e n t o . Evaluación d e l c a m b i e

Nivi:i. 2 I R i ' i i l i / . a r u n a crítica c o h e r e n t e

Inten'encióu Soporte de amigos críticos/redes d e a p r e n d i z a j e

4 Intervención S o p o r t e d e a m i g o s críticos «redes d e aprendizaje»

l*í''l:196). NIVIU. I

Reflexión c o n s c i e n t e

Intervención Indagación d e l i b e r a d a p o r m e d i o d e l a investigación, acción b a s a d a e n l a e s c u e l a

I ! n ejemplo ilustrativo d e este m o d e l o es e l P r o g r a m a P R O T E A< 11 d e Iormación i n i c i a l d e l p r o f e s o r a d o , d e s a r r o l l a d o p o r R o s s n i l . i U n i v e r s i d a d d e F l o r i d a , q u e d u r a c i n c o años. ( M a r c e l o ,

i c s .1 i i - n e i ' e n c u e n t a . T i o p o r c i o n a r u n a g r a n cantidad d edetalles a l analizar u n a actuat lóii íioccnte. \i ( H i o c e r -

Decisiones sobre el cambio (autoconfrontación)

Modelo de Bolden (1974)

d e u n a actuación a p a r t i r d e u n a

pcrspecliva, pero s i ntener e nc u e n t a q u e p u e d e n existir otros facto-

q u e l a enseñanza d e b e m o d i f i c a r s e

e n función d e l o s

i » l i | c ( i v o s y d e l a s características d e l o s a l u m n o s , p e r o l.i l>¡ise

N i v i r

sobre l a c u a l s e d e b e n t o m a r estas

confundiendo

decisiones.

\

I V f i l i i s s i t u a c i o n e s d e enseñanza d e s d e múltiples

perspectivas.

-' K i i o i i o e e r q u e l a s a c c i o n e s d e l p r o f e s o r t i e n e n u n a i n f l u e n c i a p e r -

b ) Modelo de toma de decisiones: E n e s t e c a s o , s e p l a n t e a q u e l o i m p o r t a n t e n o esq u e e l profesor posea destrezas o competencias, s i n o q u e esté i n t e l e c t u a l m e n t e c a p a c i t a d o p a r a s e l e c c i o n a r y d e c i d i r c u a l e s l a d e s t r e z a más p e r t i n e n t e y r e l e v a n t e p a r a c a d a s i t u a ción. ( M a r c e l o , 1 9 9 4 ) . Q u i e r e e l l o d e c i r , q u e e l p r o f e s o r d e b e a p r e n d e r técnicas p a r a i n t e r v e n i r e n e l a u l a , p e r o también cuándo u t i l i z a r u n a s y cuándo u t i l i z a r o t r a s , p o r l o q u e s e r e q u i e r e además l a formación e n c o m p e t e n c i a s estratégicas, además d e f o r m a s d e p e n s a r a p o y a d a s e n p r i n c i p i o s y p r o c e d i m i e n t o s d e intervención. A p e s a r d e l a evolución d e e s t a orientación h a c i a p l a n t e a m i e n t o s más c o g n i t i v o s , l o común e n t o d o s e l l o s e s e l v a l o r p r i o r i t a r i o d e l a investigación científica y técnica s o b r e l a enseñanza y e n s u s d e r i v a c i o n e s tecnológicas, c o m o l a f u e n t e p r i n c i p a l a l a h o r a d e d e t e r m i n a r e l m o d e l o d e intervención pedagógica, así c o m o d e d e f i n i r e l c u r r i c u l u m d e formación d e l p r o f e s o r a d o 34

i i i . u i i - n i t : más allá d e l m o m e n t o d e l a enseñanza.

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