Calculo Kv e MAs

Regras para Formula Universal KV & Ma.s Prof:Sandro Marques Lima . CRTR 5533 KV e MAS • A qualidade da imagem radiogr

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Regras para Formula Universal KV & Ma.s

Prof:Sandro Marques Lima . CRTR 5533

KV e MAS • A qualidade da imagem radiográfica é determinada pelo grau de detalhes que a radiografia proporciona. Basicamente existem 5 fatores que influenciam diretamente na qualidade da imagem obtida. Estes fatores radiográficos são: 1. kV (quilovolt) – 1 × 1.000 volts; 2. mA (miliampère) – 1/1.000 A; 3. e (espessura) – em centímetros “cm” e suas frações; 4. d (distância) – em metros “m” e suas frações; 5. s (tempo) – em segundos “s” e suas frações.

• KV => É responsável pelo poder de penetração do raio x, ou seja, quanto mais KV, mais escura fica a imagem, determinando o contraste. Também é importante destacar que o KV esta diretamente relacionado com a espessura (e) da estrutura a ser aplicada. Quanto maior a espessura da estrutura a ser radiografada, maior o numero de KV a ser aplicado.



O ajuste de kV é fator primário de controle de contraste e secundário de controle de densidade óptica ou grau de enegrecimento;

O cálculo do kv é feito através da formula: KV = (e x 2) + K

Onde e = espessura, K= constate do aparelho



Os fatores mA (miliampère) e s (tempo) são aplicados em conjunto, ou seja alterando um destes fatores o outro também deverá ser alterado para se obter o valor final que é o MAs. MAs => É responsável pela quantidade de radiação produzida e o tempo de exposição do paciente a radiação. MAS = MA x S onde MA = Miliamperagem e S = Tempo O ajuste de MAs é fator primário de controle de densidade óptica ou grau de enegrecimento.



Quanto maior o MA, mais elétrons estarão disponíveis e maior será a produção de raios X. O número de elétrons pode ser alterado modificando o tempo de exposição ou o MA ou até mesmo ambos os fatores(fator MAs). Quanto menor o tempo(S), menor será o tempo de exposição do paciente.

• Exemplo: • Se eu quiser realizar um exame de um recém nascido, que muitas vezes são bastante agitados, o ideal é usar um MA maior possível e um tempo(S) menor possível. O tempo de exposição sendo curto, corremos menos riscos da imagem ficar tremida ou melhor dizendo embaçada.



Exemplo: Se tiver de aplicar uma dosagem de 10 MAS, em muitos aparelhos terei as seguintes opções: a) Tempo de 0.10 s e MA de 100 ou b) Tempo de 0.05 s e MA de 200 ou até mesmo c) Tempo de 0.02 s e MA de 500 Sendo assim a melhor opção para uma criança ou outra situação que exija menor tempo seria a opção c. => Quanto a distância (d), é a distância da foco filme, ou seja, a distância da ampola até o filme. Este fator também é muito importante na qualidade da imagem. As distancias determinadas em livros e outros meios de estudos, tem que ser aplicada rigorosamente para que não ocorra problemas como, ampliação da imagem, aplicação de maior dosagem e outros...

• Para o cálculo do KV é usada a fórmula KV = (e. x 2) + K, onde, e = espessura e K = constante. A espessura é medida através do espessômetro, que deve ser posicionado no ponto onde entra o RC. O K significa a constante, que é determinada por um conjunto de equipamento e acessórios de uma sala de RX, que compreende a capacidade da ampola, a velocidade do écran, a DFoFi , o tipo da grade, a variação da voltagem do aparelho, a temperatura e o tempo da processadora e a marca do filme. A constante é extraída através da fórmula K = KV – (e x 2). Essa fórmula será mais discutida a frente. Então teremos para RX de tornozelo com espessura = 9 cm. e K = 25, o exemplo: • KV = (e x 2) + K KV = (10 x 2) + 25 KV = 20 + 25 KV = 45

• O mAs é calculado através de outras fórmulas, cada uma a ser empregada de acordo com a região. Para descobrir o mAs de exames ortopédicos referentes a extremidades – regiões situadas nas pontas dos membros. A saber: MS: Falanges, mão, punho, antebraço e cotovelo. MI: Ante-pé, pé, tornozelo e perna, feitos sem bucky. Deve-se usar o valor do KV dividindo por três, explo.: mAs = KV/3. Para descobrir o valor do mAs para essas extremidades, incluindo o joelho, o crânio, o Hemi tórax, o ombro, o úmero, a clavícula, esterno e fêmur, usa-se o valor do KV dividindo-o por dois, então temos: mAs = KV/2. No exemplo acima teremos: • mAs = KV 3 mAs = 45 mAs = 15 3

• Para descobrir o mAs de exames de regiões mais específicas como o tórax, as colunas e o abdome, usase outra fórmula: • mAs = KV x CM • C.M (Coeficiente Miliamperimétrico) é um valor pré determinado usado para determinar o mAs. Os seus valores são: · Abdome = 0,70; • · Colunas = 0,80; • · Tórax = 0,15.

Então em um exame de coluna lombar, com um paciente com espessura de 25 cm. e uma constante igual a 30 o cálculo total fica: KV = (e x 20 )+ K mAs = KV x CM KV = (25 x 2) + 30 mAs = 80 x 0,80 KV = 50 + 30 KV = 80 mAs = 64 Essa fórmula foi elaborada para distância igual a 1 metro, mAs no exame de tórax, usamos a distância igual a 1,80m.

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Essa fórmula foi elaborada para distância igual a 1 metro, mAs no exame de tórax, usamos a distância igual a 1,80m. Quando afastamos a ampola, perdemos potência no aparelho. Esse fenômeno pode ser explicado se comparado a um carro encostado na parede com o farol ligado, quando ele começa a dar ré, a luz vai enfraquecendo, e a forma de manter a mesma intensidade de luz é aumentando a sua potência. O mesmo acontece com o KV. A cada 10 cm. que a ampola é afastada, deve-se aumentar 4 KV, então para o tórax aumenta-se 32 KV. Quando se abaixa a ampola, o efeito é ao contrário, fazendo com que o KV seja diminuído, na mesma proporção, a cada 10 cm. deve-se abaixar 4KV.

• Então para o RX de tórax de um paciente com 20 cm. de espessura e com uma constante de sala igual a 25, devo fazer o seguinte cálculo: • KV = (e x 2) + K mAs = KV x CM KV = 50 + 25 mAs = 107 X 0,015 KV = 75 + DFoFi (80 cm. a mais) mAs = 1,60 • SÉRIE RADIOLOGIA E SABER4KV = 75 + 32 KV = 107



Todo o tórax deve ser feito no mínimo usando a mA 300.O mAs em alguns aparelhos o tempo começa com 0,02 s., resultando 6 mAs. No caso acima não consigo empregar o mAs obtido - o tempo muda de aparelho para aparelho, juntamente com a valor do mAs e do KV. Para isso uso a regra descrita a seguir: • · Para cada 10 KV que aumento, devo dividir o mAs por dois, · Para cada 10 KV que diminuo, devo dobrar o mAs. • Então para o mAs do tórax citado acima, basta ir usando a regra até atingir o valor de 6 mAs: • O mesmo é válido para situações similares para outras partes do corpo, em que o aparelho não proporcionar o uso correto da técnica. Essa técnica pode também ser usada para melhorar a qualidade da imagem já que aumentando o mAs, elimina-se as partes moles, obtendo-se mais detalhe do osso.



É necessário prestar atenção na distância real da ampola em relação ao filme. O ponto referente a um metro no marcador de distância da ampola, geralmente está relacionado a DFoFi da ampola à grade, portanto quando o chassi fica em cima da mesa, a distância é reduzida geralmente em 1 metro. Nesse caso é necessário aumentar a distância em aproximadamente 10 cm, para compensar. O ponto correto de medição da ampola é a aproximadamente 4 cm. acima da sua parte redonda lateral. Deste local mede-se um metro até a grade, ou até a mesa. • A constante é o valor mais difícil de descobrir. O seu valor depende de adequar os valores obtidos pedidos na sua fórmula de cálculo. A fórmula é: • K = KV – (e x 2)

• Deve-se conferir: 1. Se o valor do KV está correto; 2. Se o valor do mAs está dentro da relação KV/mAs usada nas fórmula apresentadas acima. Ex.: Em um exame de mão foi usado 41 KV com 5 mAs. A mão é feita sem bucky, portanto extraído o KV, deve-se dividir por 3 e achar o valor do mAs, e 41 dividido por 3, obviamente não é 5. Neste caso deve-se adequar a fórmula aos padrões corretos, o método a ser usado será explicado a frente; 3. Se a DFoFi está correta. No exemplo acima a ampola pode estar a 90 cm. de distância do chassi, sendo necessário adequar as nossas normas, aumentando a distância e adicionando 4 KV; 4. Se a espessura do paciente está correta.

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A maneira mais simples de descobrir a constante é extraindo-a de um exame de coluna lombar em decúbito. Pacientes idosos, principalmente mulheres, são propensos a terem osteoporose, nesse caso deve-se levar em consideração a perda de cálcio nos ossos, o que faz com a radiografia saia escura. Para evitar que o exame seja repetido, deve-se abaixar a técnica em aproximadamente 5% do valor do KV. O mesmo é indicado para pacientes orientais, devido a característica de sua raça. Em pacientes de cor, segue-se o contrário. O fenômeno não tem nada haver com a pigmentação da pele e sim com a característica de raça, por serem mais musculosos. Deve-se aumentar a técnica em 5 KV.

• Em paciente com gesso, deve-se aumentar em média 10 KV, devido a densidade acrescentada pelo gesso. Vale a pena observar se o gesso envolve todo o local a ser radiografado, ou se é só em partes. Explo.: Em um Raios-X de tornozelo, a parte posterior normalmente está com gesso, a anterior não. • Radiografias com o cilindro de extensão, deve-se aumentar de 6 a 8 KV, mAs só se o cilindro estiver encostado na parte a ser radiografada. O cilindro alinha os raios, evitando a radiação dispersa, diminuindo a intensidade.