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Unidad 5 LOS VALORES MORALES

5.1

L a actividad moral personalizante y liberadora

Y a h e m o s t o m a d o c o n c i e n c i a d e l a r e a l i d a d d e l o m o r a l c o m o fenómeno s o c i a l y de l a a c t i v i d a d m o r a l q u e se d a e n c a d a u n o d e n o s o t r o s d e s d e niños. E l h e c h o d e q u e después d e r e a l i z a r d e t e r m i n a d a acción n u e s t r a c o n c i e n c i a se s i e n t a s a t i s f e c h a o , p o r el c o n t r a r i o , n o s r e c r i m i n e , es u n h e c h o q u e m a n i f i e s t a e n n o s o t r o s l a e x i s t e n c i a d e a c t i v i d a d m o r a l . E n t e n d e m o s p o r actividad moral el conjunto de operaciones psíquicas que valoran nuestra conducta a la luz de algún canon de perfeccionamiento humano. C u a n d o h a b l a m o s , p o r t a n t o , d e v i d a m o r a l , n o s r e f e r i m o s a e s a f a c e t a d e nuestra v i d a q u e consiste en j u z g a r sobre l a rectitud d e nuestra conducta. N o es e l c o m p o r t a m i e n t o e n sí, s u e s t r u c t u r a y s u f u n c i o n a m i e n t o , l o q u e c o n s t i t u y e l a v i d a m o r a l , s i n o l a orientación q u e l e d a m o s y el p r o c e s o d e e n j u i c i a m i e n t o a que n o s o t r o s m i s m o s l o s o m e t e m o s . P a r t i m o s d e l s u p u e s t o d e q u e u n a c t o p u e d e s e r c o n s i d e r a d o p o s i t i v o o n e g a t i v o c o n relación a u n d e t e r m i n a d o c r i t e r i o d e perfección. L o q u e n o s i n t e r e s a e s t u d i a r a h o r a es e l f u n c i o n a m i e n t o d e e s t a a c t i v i d a d e s t i m a t i v a . •*La actividad m o r a l y l a m o r a l i d a d , c o m o categoria apreciativa, se h a l l a n h o y v i s i b l e m e n t e d e v a l u a d a s . N o p o d e m o s d e c i r s i n más, c o m o p r e t e n d e n l o s e n a m o r a d o s del p a s a d o , q u e el h o m b r e a c t u a l se está v o l v i e n d o i n m o r a l ; n i s i q u i e r a e s t a m o s s e g u ros dé q u e sea c a d a día más a m o r a l , c o m o s u g i e r e n o t r o s ; p e r o sí p o d e m o s a f u m a r , sin t e m o r a e q u i v o c a m o s , q u e l a m o r a l i d a d c o m o i m p e r a t i v o , e n l a f o r m a e n q u e s e entien'^e o r d i n a r i a m e n t e , p r e o c u p a c a d a v e z m e n o s e n n u e s t r a s o c i e d a d . é ITI

L a s refle>dones m o r a l e s s u e l e n a b u r r i r a l e s t u d i a n t e , s o n d e s p r e c i a d a s p o r el h o m b r e d e n e g o c i o s y p o c o mterés d e s p i e r t a n e n e l p r o f e s i o n a l . M u c h a s p e r s o n a s cultas se sienten dichosas y "liberadas" p o r q u e h a n logrado a r r i n c o n a r los principios m o r a l e s e n l a trastera de las viejas creencias religiosas o p o r q u e los h a n reducido a s u b j e t i v i d a d c a p r i c h o s a p e r t e n e c i e n t e a l ámbito délo p r i v a d o . Sólo e n t r e l a s p e r s o n a s c o n m e n o r n i v e l d e c o n o c i m i e n t o o e n t r e a q u e l l a s q u e aún s o n f i e l e s a l a tradición religiosa, la m o r a l parece conservar su fuerza normativa. P a r a m u c h o s , l a m o r a l es u n a c a r g a inútil q u e sólo c o b r a c i e r t o s e n t i d o , d e interés o d e t e m o r , c u a n d o a p a r e c e c o n e c t a d a c o n u n a c r i s i s s o c i a l o c o n l a religión. S e v e así c o m o u n elemento opresor más b i e n q u e l i b e r a d o r . A l g u n o s s e l a m e n t a n de l a pérdida d e l o s v a l o r e s m o r a l e s . ¿Ño será, más b i e n , q u e l o q u e s e h a p e r d i d o es el verdadero sentido d e l o m o r a l ? B u e n a p a r t e d e l d i s c u r s o m o r a l q u e oímos en l o s círculos de l a d i r i g e n c i a polít i c a y e m p r e s a r i a l o b e d e c e a c r i t e r i o s d e p u r o interés e n el m a n t e n i m i e n t o y l a e s t a b i l i d a d d e l poder. Así, p o r e j e m p l o , c u a n d o l o s políticos a c u d e n a l a m o r a l o a l a ética ( c o n t e m a s c o m o : " m o r a l i z a r l a s i n s t i t u c i o n e s " ; " t r i b u n a l o comité d e ética", " l a m o r a l d e l f u n c i o n a r i o o e m p l e a d o público", e t c . ) , l o q u e p r e t e n d e n p o r l o g e n e r a l es e v i t a r l o s escándalos y l a corrupción d e s c a r a d a d e a l g u n o s a n t e l a opinión pública; p e r o n o p r o p i a m e n t e i n s t a l a r l a h o n e s t i d a d e n l a a c t i v i d a d pública. D e u n m o d o s i m i l a r , l a preocupación de l o s e m p r e s a r i o s p o r l a m o r a l , a l i n t e r i o r de l a e m p r e s a , s u e l e r e s p o n d e r a l d e s e o de m e j o r a r l a c o m p e t i t i v i d a d e n el m e r c a d o y, e n últimas, l a r e n t a b i l i d a d , l o s t e m a s m o r a l e s q u e i m p l i c a r i a n c o m p r o m i s o s l a b o r a l e s c o n e l b i e n e s t a r del t r a b a j a d o r y s u f a m i l i a y q u e d i s m i n u i r i a n l a s u t i l i d a d e s , s o n hábilmente e l u d i d o s . P e s e a t o d o , s u p o n e m o s q u e e l h o m b r e a c t u a l s i g u e b u s c a n d o s u perfección, c o m o m e d i o p a r a a l c a n z a r l a f e l i c i d a d , c o n l a m i s m a o quizá c o n m a y o r i n t e n s i d a d q u e e l h o m b r e d e o t r o s t i e m p o s . P e r o p a r e c e n n o s e r v i r l e l o s c r i t e r i o s m a s i v o s de perfección q u e i l u s i o n a r o n a sus a n t e p a s a d o s . Aunque la perfección del hombre, como ideal, sea perenne, varia en cada época la comprensión de esa misma perfección así como la determinación de los medios más valiosos para alcanzarla. E l p r o b l e m a surge cuando e l c o n j u n t o de n o r m a s y criterios d e bondad que p o s e e u n g r u p o s o c i a l se confundé e i d e n t i f i c a c o n " l a m o r a l " . E s t e h a s i d o u n e r r o r p e r m a n e n t e a l o l a r g o de l a h i s t o r i a , f a c i l i t a d o p o r l a m i s m a confusión a q u e se presta el l e n g u a j e . H a b l a m o s d e l a m o r a l d e u n p u e b l o o d e u n a p e r s o n a y p o d e m o s r e f e n r n o s t a n t o a s u s e n t i d o d e l a perfección c o m o a l b a g a j e d e n o n n a s y c o s t u m b r e s q u e d i r i g e n s u c o m p o r t a m i e n t o . Más aún, ese m i s m o bagaje, p e r t o i e c i e n t e a l a cosmovisión 112

s i n g u l a r de u n p u e b l o o d e u n i n d i v i d u o , se i m p o n e c o m o c r i t e r i o u n i v e r s a l . A p a r e c a i así l o s t e x t o s d e m o r a l c o m o c o n j u n t o d e d e f i n i c i o n e s y p r e s c r i p c i o n e s s o b r e l o b u e n o y l o m a l o d e t o d o s l o s a c t o s q u e el h o m b r e p u e d e r e a l i z a r . ¡Como s i l o b u e n o y l o m a l o poseyesen o b j e t i v i d a d absoluta! E l d e s e o d e p r e s e n t a r e l v e r d a d e r o r o s t r o d e l a m o r a l i d a d es l o q u e n o s i m p e l e a h a b l a r de l a a c t i v i d a d m o r a l personalizante y liberadora. P o r q u e p u e d e haber, y de h e c h o l a h a y , u n a m o r a l i d a d q u e i m p i d a l a l i b r e realización d e las p e r s o n a s , u n a m o r a l

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o p r e s o r a . E s la m o r a l d e l a q u e a c a b a m o s d e h a b l a r . E s a m o r a l n o n o s i n t e r e s a . E l l a es u n y u g o c o n e l q u e u n o s h o m b r e s t r a t a n d e s o m e t e r a o t r o s a sus p r o p i o s mtereses.

d e f e n s a d e l d u e l o , d e l a drogadicción, d e l a v i o l e n c i a s u b v e r s i v a , d e l a g u e r r a , d e I ; , producción a r m a m e n t i s t a , e t c . , S i n e m b a r g o , t o d o s a c e p t a m o s s i n discusión e l p r e cepto o p r i n c i p i o d e " n o m a t a r " .

P a r a q u e l a a c t i v i d a d m o r a l d e u n a p e r s o n a s e a u n a p o y o y n o u n obstáculo n s u realización, d e b e s e r lúcida, d e b e p o s e e r u n a e s t r u c t u r a dinámica d e creatividad y superación y d e b e o c u p a r e l p u n t o j u s t o e n e l c o n j u n t o armónico d e l a a c t i v i d a d personal.

S i d e ahí a s c e n d e m o s a l o s v a l o r e s , e l p r o b l e m a s e n o s c o m p l i c a más. E l a m o r , | ; i j u s t i c i a , l a s a l u d , l a sabiduría s o n v a l o r e s d e aceptación u n i v e r s a l . N o o b s t a n t e , a l t i a d u c i r i o s e n p r i n c i p i o s , l e y e s y n o n n a s c o n c r e t a s s u r g e n l a d u d a , l a discusión y Iinsta el a n t a g o n i s m o m o r a l .

Sólo u n a a c t i v i d a d m o r a l q u e potencie las virtualidades de cada dimensión del ser personal, o l o q u e e s l o m i s m o u n a m o r a l l i b e r a d a y l i b e r a d o r a , n o s pennituá s e r dueños d e n o s o t r o s m i s m o s y o r i e n t a r r e s p o n s a b l e m e n t e n u e s t r a c o n d u c t a . C o m o p e r s o n a s i n d i v i d u a l e s y c o m o m i e m b r o s . d e u n p u e b l e ? , p o s e e m o s u n a comprensión s i n g u l a r d e n u e s t r o s e r a c t u a l y d e l o q u e d e s e a m o s ser. L a i n c i d e n c i a d e e s t a c o m prensión e n l a c o n d u c t a d i a r i a , p e r s o n a l y s o c i a l , d e p e n d e d e l a f e c u n d i d a d d e n u e s t i a v i d a m o r a l . L a m o r a l b u s c a l a perfección d e l h o m b r e y p o r t a n t o s u realización y s u liberación. N o p u e d e e x i s t i r u n a p e r s o n a r e a l m e n t e l i b e r a d a s i n o e s g r a c i a s a u n a p r o f u n d a y c o n s t a n t e a c t i v i d a d m o r a l . C u a n d o l a m o r a l o p r i m e , o n o e s auténtica o f a l l a l a comprensión d e l o q u e e s s e r persona.

Para clarificar este p r o b l e m a inherente a nuestra actividad v a l o r a t i v a m o r a l , v . i i n o s a c o m e n z a r p o r l o más e l e v a d o y u n i v e r s a l , l o s v a l o r e s . P r i m e r o t r a t a r e m o s d e o o n i p r e n d e r qué s o n l o s v a l o r e s , e n g e n e r a l , y s e g u i d a m e n t e h a b l a r e m o s d e l o s v a l o r e s morales.

5.2 Los valores N u e s t r a a c t i v i d a d m o r a l s e r e s u e l v e e n u n a valoración, teórica o práctica. C u a n do j u z g a m o s u n acto o una conducta, l oque hacemos es valorarlos d eacuerdo con algún c r i t e r i o p r e e s t a b l e c i d o . S i e l a c t o s e a c o m o d a a l c r i t e r i o , l o d e n o m i n a m o s b u e n o ; s in o , m a l o . L o s critenos que nos p e m i i t e n j u z g a r sobre l a bondad d e algo son m u c h o s y de i m p o r t a n c i a m u y diferente, de acuerdo con su profundidad y universalidad. L o s c r i t e n o s más s i m p l e s e i m n e d i a t o s s o n l a s n o r m a s c o n c r e t a s d e c o m p o r t a miento. C u a n d o u n o entra en u n local y lee "prohibido f u m a r " , se encuentra frente a u n a n o r m a clara y s i m p l e que le p e r m i t e j u z g a r c o m o negativo, sin t e m o r a equivocarse, e l h e c h o d e q u e a l g u i e n f u m e e n ese l o c a l . L a m i s m a c l a r i d a d y s i m p l i c i d a d h a l l a m o s e n u n a señal d e tráfico q u e n o s o b l i g a a d e t e n e m o s o a c i r c u l a r e n d e t e m i i n a d a dirección. • , N o sucede l o m i s m o cuando i n t e n t a m o s aplicar l a capacidad e s t i m a t i v a de u n p r i n c i p i o o u n a l e y m u y g e n e r a l . A l d e c i r , p o r e j e m p l o , " n o matarás" q u e d a s i n d e f i n i r la m o r a l i d a d concreta de la pena de m u e r t e , del a b o r t o , de la m u e r t e de o t r o en legiti-

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y 2.1 ¿ Qué son los valores ? E l v a l o r e s u n a d e l a s r e a l i d a d e s más f a i n i l i a r e s e n n u e s t r a v i d a d i a r i a . P o n g a mos a l g u n o s e j e m p l o s : t o d o s los objetos q u e u t i l i z a m o s t i e n e n u n v a l o r e n el m e r c a d o ; las o b r a s d e a r t e p o s e e n u n v a l o r estético; c u a n d o a r r o j a m o s a l g o a l a b a s u r a l o l i . i c e m o s p o r q u e c a r e c e d e v a l o r . T o d a s n u e s t r a s a c t i v i d a d e s g i r a n e n t o m o a algún ^ l i o i , s e a éste económico, estético, r e l i g i o s o , político, e t c . T a l v e z e l v a l o r econórnico s e a e l q u e más p r e s e n t e t e n e r n o s a l o l a r g o d e l día. T o d o valedineróTlFcomida, l a r o p a , T p s jibr^^^^^ Pero no es; el único. Váldranió'sTámbíén a l a s p e r s o n a s y l o s o b j e t o s p o r s u b e l l e z a , p o r s u p e r f e c ción, i)or s u sentido e s p i r i t u a l , etc. L a evidencia del m u n d o d e los v a l o r e s q u e nos e n v u e l v e n o s o b l i g a a p r e g u n t a m o s . ¿En qué c o n s i s t e e l v a l o r ? ¿ A qué o b e d e c e e s t a permanente actividadvalorativa? U n a p r i m e r a aproximación a l s e r d e l o s v a l o r e s l a p o d e m o s l o g r a r diferenciánd o l o s d e l a s c o s a s r e a l e s y délos o b j e t o s i d e a l e s . L a m a y o r p a r t e d e l o s s e r e s c o n q u e líos r e l a c i o n a m o s habifüalméhte s o n s e r e s s e n s i b l e s , s e r e s q u e v e m o s , q u e oímos, q u e podemos m e d i r o pesar, q u e d e s c u b n m o s a l m i c r o s c o p i o o q u e p r o d u c e n efectos leí l o n i c n i c a m e n t e p e r c e p t i b l e s . A e s t a cíase d e s e r e s l a d e n o m i n a m o s cosas recjles. U n l i b i o , u n árbol, u n a s t r o , u n a célula, u n a p a l a b r a s o n c o s a s . r e a l e s . S i n e m b a r g o , h a y o l i o c t m j u n t o d e s e r e s q u e n o s o n c o s a s , p o r e j e m p l o , l o s números, e l círculo, I 3 iv.iialdad. S o n s e r e s c u y a e s e n c i a t o d o s c o m p r e n d e m o s ; p e r o q u e , n o p o s e e n u n a e x i s Iencía r e a l , fenoménica, s i n o i d e a l . L o s d e n o m i n a m o s objetos ideales.^

f {

'

liases el ténnino b e l l o h a c e r e f e r e n c i a a u n a m i s m a c u a l i d a d . E s u n a c u a l i d a d y n o u n a parte d e l ser l o q u e esas t r e s r e a l i d a d e s t i e n e n e n común. S i a b s t r a e m o s d e l a s t r e s e l común d e n o m i n a d o r o l a c u a l i d a d común, f o r m a m o s e l c o n c e p t o d e b e l l e z a . E s t e concepto l o p o d e m o s p e n s a r i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e las t r e s r e a l i d a d e s . Además, n o sólo p o d e m o s p r e d i c a r l o d e t o d a s y c a d a u n a de e l l a s , s i n o d e o t r a s m u c h a s r e a l i d a d e s qLic t i e n e n e n común c o n aquéllas el q u e s o n b e l l a s , es decir, l a c u a l i d a d de l a b e l l e z a : por e j e m p l o , u n v e s t i d o b e l l o , u n a flor h e r m o s a , etc. S e t r a t a , p u e s , d e l a abstracción de una cualidad común a m u c h o s seres. Y a heñios o b t e n i d o u n b u e n d a t o . L o s v a l o r e s s o n a b s t r a c c i o n e s , conceptos, es decir, e l a b o r a c i o n e s m e n t a l e s p a r a i d e n t i f i c a r y e x p r e s a r c u a l i d a d e s p r o p i a s de l o s seres. E n esto se p a r e c e n b a s t a n t e a l o s o b j e t o s i d e a l e s d e q u e hablábamos a n t e r i o n t i e n t e . P e r o (Icbcinos p r o f u n d i z a r u n p o c o más. ¿Qué clase d e c u a l i d a d e s s o n éstas q u e a l s e r c o n c e p t u a l i z a d a s d a n l u g a r a l o s v a l o r e s ? L a h u m a n i d a d , p o r e j e m p l o , es u n c o n c e p t o e l a b o r a d o p o r abstracción; p e r o n o es v a l o r . L a b l a n c u r a es e l r e s u l t a d o d e l a c o n c e p tiialización d e u n a c u a l i d a d , e l c o l o r b l a n c o ; y s i n e m b a r g o t a m p o c o es u n v a l o r

E x i s t e n , además, o t r a s " r e a l i d a d e s " ( e n t r e c o m i l l a s , p o r q u e s o n r e a l i d a d e s no i r e a l e s ) c o m o j a b e l l e z a , e l a m o r , l a j u s t i c i a , q u e n o s o n n i c o s a s r e a l e s n i objetos i d e a l e s . U n h o m b r e p u e d e ser h o n e s t o o d e s h o n e s t o . L a h o n e s t i d a d o l a d e s h o n e s t i d a d ' c u a l i f i c a n e l ser d e l h o m b r e , p e r o n o s o n seres f u e r a d e él. L o c u a l q u i e r e d e c i r C I I K ' l.i h o n e s t i d a d n o t i e n e ser, q u e n o es. L a h o n e s t i d a d sólo es p e n s a b l e e n relación a u n si.:i . '•' r e a l , n o t i e n e e x i s t e n c i a e n sí m i s m a . L a d i f e r e n c i a e n t r e u n h o m b r e h o n e s t o y o l i o ¡ d e s h o n e s t o , e n t r e u n p e r r o h e r m o s o y o t r o f e o , e n t r e u n s a l a r i o j u s t o y o t r o i n j u s t o no ; \f-í r a d i c a e n e l s e r d e l h o m b r e , d e l p e r r o o d e l s a l a r i o . R a d i c a e n s u v a l e r E l p e n o h e r m o s o t i e n e más v a l o r q u e e l f e o , a u n q u e e n c u a n t o p e r r o s s e a n i g u a l e s . D e a l i i la i afirmación d e q u e l o s v a l o r e s n o s o n , s i n o q u e v a l e n . E l s e r d e l v a l o r c o n s i s t e e n su valer. A h o r a b i e n , c o n estas r e f l e x i o n e s sólo h e m o s c o n s e g u i d o d e c i r l o q u e n o s o n los v a l o r e s . L o s v a l o r e s n o s o n cosas r e a l e s n i t a m p o c o o b j e t o s i d e a l e s . N o s f a l t a aún d e c i r qué s o n . E s t o es l o más difícil. L a d i f i c u l t a d r e s i d e e n q u e p r e t e n d e m o s dcfinii a l g o q u e , p o r definición, no es. ¿Cómo l o g r a r l o ? Quizás e l único m o d o c o n s i s t a en s e g u i r e l p r o c e s o genético d e l o s v a l o r e s . L a belleza n o existe, decimos, c o m o cosa c o n identidad p r o p i a . S i n embargo, t o d o s e n t e n d e m o s l o q u e s e q u i e r e d e c i r a l a f i r m a r d e algún ser q u e es b e l l o . H a b l a m o s d e u n b e l l o a t a r d e c e r , d e u n a m u j e r b e l l a , d e u n a b e l l a o b r a d e a r t e . E n l o s tres 116

; ¡ I I I

L a s c u a l i d a d e s q u e e n g e n d r a n v a l o r e s c o n s i s t e n e n relaciones de sentido q u e el h o i i i b r c d e s c u b r e e n l o s seres ¿Qué e n t e n d e m o s p o r relación d e s e n t i d o ? S i pudiéraiiios i m a g i n a m o s l a aparición de u n a r c o i r i s q u e n i n g u n a i n t e l i g e n c i a l o c o n t e m p l a s e , (li I íamos q u e s u ser es i n d e p e n d i e n t e de q u e sea c o n t e m p l a d o o n o . A n t e s de l a e x i s t e n cia del h o m b r e , l o s fenómenos d e l a n a t u r a l e z a y a existían. A h o r a b i e n , p a r a p o d e r decir de ese a r c o i r i s q u e es b e l l o , n e c e s a r i a m e n t e h e m o s d e s u p o n e r s u contemplación por u n s e r i n t e l i g e n t e . S i n relación a u n a i n t e l i g e n c i a e l a r c o i r i s n o es b e l l o n i f e o ; s i m p l e m e n t e es. L o c u a l n o q u i e r e d e c i r q u e l a b e l l e z a se l a o t o r g u e l a i n t e l i g e n c i a q u e lo c o n t e m p l a . L a b e l l e z a l e p e r t e n e c e ; es u n a c u a l i d a d c u y a . P e r o es u n a c u a l i d a d l e l a c i o n a l , es decir, q u e sólo e x i s t e e n relación c o n a l g o . E s e a l g o , e n e l c a s o d e l a liellcza, es e l s e n t i d o estético d e l h o m b r e , s u c a p a c i d a d d e admiración y satisfacción psi(|uicas f r e n t e a r e a l i d a d e s q u e p o s e e n c u a l i d a d e s s e n s i b l e s - e s t r u c t u r a l m e n t e armónicas. Relación d e s e n t i d o es t o d a r e f e r e n c i a e n t r e u n s e r y u n c a m p o d e interés o satisfacción h u m a n a . E l a h o r r o es u n v a l o r p o r q u e e n t r e l a c u a l i d a d d e limitación numérica y t e m p o r a l de l a s c o s a s y e l interés de u t i l i d a d e n e l h o m b r e se e s t a b l e c e u n a relación d e s e n t i d o . N o d e c i m o s del a h o r r o q u e s e a b e l l o , p o r q u e n o p o s e e s e n t i d o estético; p e r o d e c i m o s q u e es útil, p o r q u e p o s e e s e n t i d o i n s t r u m e n t a l . S i l a s c o s a s necesarias f u e s e n i l i m i t a d a s e i m p e r e c e d e r a s , e l a h o r r o dejaría de ser u n v a l o r , p o r q u e no sería útil p a r a n a d a . Habría d e s a p a r e c i d o e n las cosas l a c u a l i d a d q u e r e l a c i o n a d a con u n c a m p o d e interés h u m a n o e n g e n d r a u n s e n t i d o . 117

Podríamos, e n t o n c e s , d e f i n i r e l v a l o r c o m o a q u e l l a cualidad que percibimos ,;i los seres consistente en u n a relación de sentido positivo entre dichos seres y tilvun campo de realización h u m a n a . D i c h o d e o t r o m o d o , v a l o r es u n a c u a l u h u i posibilitación q u e e l h o m b r e p e r c i b e e n algún s e r . N o r e s u l t a así difícil d i s t i i i K u u ,.| v a l o r d e u n a c o s a , q u e sería s u c u a l i d a d d e t e n e r s e n t i d o p a r a a l g o , e l conci-plo di^l v a l o r , q u e sería l a i d e a q u e u n a i n t e l i g e n c i a p o s e e d e e s a c u a l i d a d uní v e r s a l i z a d a , y H a c t o d e valoración, o s e a , l a operación d e u n a m e n t e a l d e s c u b n r u n a relación s e n t i d o e n t r e l a s c o s a s y l a realización d e l p r o p i o s e r . E n e l p r i m e r c a s o s e t r a t a d algo objetivo, e n el segundo de algo ideal y e n eltercero de algo subjetivo. H a b i e n d o e n t e n d i d o y a qué s o n l o s v a l o r e s , i d e n t i f i q u e m o s s u s p r o p u d . - i d i . ,, características: 5.2.2

Historícidad y varíación P o l a r i d a d y giadación Clasificación y jerarquía

Historicidad

y variaciones

de los

valores

P o r s e r l o s v a l o r e s c o n c e p t u a l i z a c i o n e s h e c h a s p o r el h o m b r e d e cuaiiciadi-s (|n p o s e e n s e n t i d o v i v e n c i a l o p o s i b i l i t a n t e p a r a él, r e s u l t a fácil c o m p r e n d e r l a v a i i a l ) i l i d a d d e s u significación y s u irradiación. L o s v a l o r e s c o b r a n o p i e r d e n f u e r z a d e aiiu i do a l nivel c u l t u r a l de l o s pueblos. T i e n e n historia, c o m o l a tienen el h o m b r e y lod.i. sus obras. N o q u e r e m o s decir c o n esto q u e el h o m b r e i n v e n t e l o s v a l o r e s o lesconlii'!;! c a p r i c h o s a m e n t e s u v a l e r . S i m p l e m e n t e c o n s t a t a m o s q u e u n v a l o r c u a l q u i e r a n o vale l o m i s m o h o y q u e h a c e d o s m i l años, n i v a l e l o m i s m o e n u n a c u l t u r a q u e e n o t i a ¿A qué s e d e b e e s t o ? E l h o m b r e descubre valores e n l a s cosas c u a n d o t o m a conciencia do luicvas r e l a c i o n e s e n t r e e l l a s y s u p r o p i o ser. E s t o a c o n t e c e e n e l l e n t o d i s c u r r i r d e l a h i s t o r i a P a r a e l h o m b r e p r i m i t i v o l o s v a l o r e s , todavía s i n c o n c e p t u a l i z a r , s e reducían a l;is p o s i b i l i d a d e s n u t r i c i o n a l e s y d e f e n s i v a s q u e h a l l a b a e n s u m e d i o h a b i t a c i o n a l P o c o :i p o c o f u e a p a r e c i e n d o e n él e l s e n t i d o d e l o r e l i g i o s o , d e l o estético, d e l o económico, e t c . , c o n e l c o n s i g u i e n t e d e s c u b r i m i e n t o d e n u e v a s c u a l i d a d e s p o s i b i l i t a n t e s e n las c o s a s . Así f u e e n r i q u e c i e n d o p a u l a t i n a m e n t e s u u n i v e r s o d e v a l o r e s . U n v a l o r p u u l c pasar inadvertido durante mucho tiempo, cobrar seguidamente gran importancia y perdería d e n u e v o más t a r d e . T e n e m o s así e l c a s o d e l h o n o r , l a s a c r a l i d a d , l a h o s p i t a l i d a d , l a procreación, l a m a g i a , e t c .

118

E s t a s varíaciones d e p e n d e n d e l sentido q u e t e n g a n p a r a e l h o m b r e esas c u a l i (Indcs d e l a s c o s a s . D i c h o s e n t i d o varía c o n e l t i e m p o , c o n l a s c i r c u n s t a n c i a s e s p e c i a Ic-s, c o n l a c u l t u r a , c o n l a r a z a , c o n l a s caracterísücas d e c a d a i n d i v i d u o , c o n l a s i t u a ción económica y política d e l o s p u e b l o s , e t c . E s t o s e d e s p r e n d e lógicamente d e l a m i s m a definición d e l o s v a l o r e s S i n o s e p u e d e d e c i r q u e e l h o m b r e i n v e n t a l o s v a l o r e s , sí e s c i e r t o q u e él l o s d e s c u b r e , y a l descubrirlos l o screa e n cierto sentido. E lh o m b r e comprende d e p r o n t o u n a nueva relación d e senrído e n l a s c o s a s , u n n u e v o v a l o r , o b i e n e n f a t i z a e s t a comprensión e n di'lomiinado m o m e n t o . L o s valores, d e este m o d o , poseen u n a curiosa v i t a l i d a d , q u e c;.s i c f l e | o d e l a v i t a l i d a d e s t i m a t i v a d e l a s p e r s o n a s , • «» L a estimativa e s u n a función v i t a l q u e n o s p e r m i t e r e a c c i o n a r p o s i t i v a o n e g a h \ . i i n c n t e f r e n t e a l a s c o s a s . E l l a o p e r a d e a c u e r d o a l o s c a m p o s d e interés, s a t i s f a c , 1 ( 1 1 1 o proyección d e c a d a p e r s o n a . E s u n a función p r o p i a d e c a d a s e r v i v o , q u e e n e l j i o i i i h i c s e r e v e l a enríquecida p o r l a c a p a c i d a d i n t e l e c t u a l y s e v u e l v e v a l o r a t i v a , e s i l c c i 1 , c r e a d o r a y o t o r g a d o r a d e l v a l o r . G r a c i a s a e l l a e l h o m b r e está s i e m p r e e n c a p a i id.id d e d e s c u b n r n u e v a s r e l a c i o n e s d e s e n t i d o e n l a s c o s a s y e n c a p a c i d a d d e a b a n d o n a r r e l a c i o n e s y a n o s i g n i f i c a n t e s p a r a él. V.'..í Polaridad

y gradación

de los valores

.1

\

O t r a c u a l i d a d q u e poseen l o s v a l o r e s es q u e e n cada u n o s e d a n grados entre dos p o l o s e x t r e m o s . L a relación d e s e n t i d o q u e e s t a b l e c e u n v a l o r s e h a o b t e n i d o loiiccptualizándola e n s u máximo g r a d o d e perfección. L a b e l l e z a c o m p r e n d e t o d a l a |)i:iíección d e l o b e l l o . C a d a s e r q u e e s b e l l o p o s e e a l g o d e b e l l e z a . P o r e s o p o d e m o s i í i i | u i i i r s o b r e e l g r a d o d e b e l l e z a d e u n a c o s a . L o m i s m o s u c e d e c o n l o s demás v a l o ics A h o r a b i e n , p o r i n d i c a r s e n t i d o , éste p u e d e s e r p o s i t i v o o n e g a t i v o e n relación a l;i (Imicnsión v i t a l a f e c t a d a p o r e l v a l o r . L o c u a l g e n e r a e n e l p o l o o p u e s t o d e c a d a v a l o r s u c o n t r a v a l o r , q u e e s l a relación d e s e n t i d o n e g a t i v o q u e s e e s t a b l e c e e n t r e u n a i i i s a y d e t e r m i n a d a p o s i b i l i d a d d e realización h u m a n a . F r e n t e a l a b e l l e z a e x i s t e l a liiildad, frente a l a m o r el odio, frente a l o sagrado l oprofano, frente a l a utilidadl a inutilidad, etc. L o s v a l o r e s están así e s t r u c t u r a d o s e n e s c a l a d e perfección e n t r e d o s p o l o s o | ) i i c s t o s , e l p o s i t i v o y e l n e g a t i v o . E l p o l o p o s i t i v o s e e n c u e n t r a e n e l p u n t o más : i k | a d o d e l n i v e l d e i n d i f e r e n c i a e n línea d e perfección. Y e l p o l o n e g a t i v o , o p u n t o

119

máximo del c o n t r a v a l o r , se sitúa e n e l e x t r e m o o p u e s t o d e ' l a e s c a l a c o m o s u p r e m a imperfección. E n t r e a m b o s se e n c u e n t r a e l p u n t o c e r o , q u e i n d i c a e l p u n t o d e t o t a l i n d i f e r e n c i a de u n a c o s a p a r a d e t e r m i n a d o v a l o r . P o r e j e m p l o , c o n relación a l a belleza, los objetos ideales n o son n i bellos n i feos. L a e s c a l a d e c a d a v a l o r es a p r e c i a b l e c u a l i t a t i v a y n o c u a n t i t a t i v a m e n t e . Los v a l o r e s s o n c u a l i d a d e s n o reales y , p o r t a n t o , n o c u a n t i f i c a b l e s . E s t a característica i n t r o d u c e u n a b u e n a p a r t e d e s u b j e t i v i d a d e n l a apreciación d e l g r a d o d e v a l o r que p o s e e u n a r e a l i d a d . N o e x i s t e n cánones o b j e t i v o s d e valoración e n ningún c a m p o . D e p e n d e d e l a riqueza d e función e s t i m a t i v a e n c a d a p e r s o n a . U n a e s c u l t u r a puede p a r e c e r b e l l a a u n a s p e r s o n a s y f e a a o t r a s , según s e h a l l e c o n f o r m a d o e l s e n t i d o o g u s t o estético d e l a s m i s m a s . * *

5.2.4

Clasificación y jerarquía de los

dicho d e o t r o m o d o , esta estimación de l a i n t e n s i d a d c o n q u e cada v a l o r a f e c t e l a v i d a h u m a n a d e p e n d e del s e n t i d o q u e u n a p e r s o n a dé a s u p r o p i a v i d a . P a r a q u i e n e l interés máximo d e s u v i d a r e s i d a e n e l g o z o estético, l o s v a l o r e s estéticos constituirán e! p n m e r p u e s t o e n l a e s c a l a d e v a l o r e s . P a r a q u i e n sitúe la p l e n i t u d d e l a v i d a h u m a n a en u n a v i d a s o b r e n a t u r a l , serán l o s p n m e r o s l o s v a l o r e s r e l i g i o s o s . Y así e n l o s demás casos. ' • •••• • • N u e s t r o d e b e r axiológico n o debe c o n s i s t i r t a n t o e n b u s c a r u n a jerarquización i n c u e s t i o n a b l e , c u a n t o e n p o s e e r u n a comprensión armónica de t o d o s l o s v a l o r e s q u e no s a c r i f i q u e u n o s e n a r a s d e l a e x c e s i v a p r e p o n d e r a n c i a c o n c e d i d a a o t r o s . Será bueno a q u e l o r d e n jerárquico q u e p e r m i t a a l h o m b r e r e a l i z a r s e e q u i l i b r a d a m e n t e e n todas las d i m e n s i o n e s d e s u s e r

valores

L o s v a l o r e s se p u e d e n c l a s i f i c a r e n g r u p o s u t i l i z a n d o d i v e r s o s c r i t e r i o s . H a y q u i e n e s l o s d i v i d e n e n lógicos, éticos y estéticos. O t r o s d i f e r e n c i a n más y añaden a los a n t e r i o r e s l o s místicos, eróticos y r e l i g i o s o s . U n a clasificación b a s t a n t e g e n e r a l i z a d a l o s a g r u p a e n v a l o r e s útiles, v i t a l e s , lógicos, estéticos, éticos y r e l i g i o s o s . C u a l q u i e r agrupación o b e d e c e a algún c r i t e r i o d e t e n n i n a d o . E s t e n o es o t r o q u e l a clasificación de d i m e n s i o n e s o z o n a s d e interés e n l a v i d a h u m a n a , q u e a l e n c u e n t r o c o n l a s cosas pueden conferirles sentidos definidos. D e a c u e r d o a l a i m p o r t a n c i a v i t a l q u e p o s e a c a d a v a l o r o c a d a g r u p o d e valores, es p o s i b l e también e s t a b l e c e r e n t r e e l l o s u n a jerarquía. R e s u l t a a s i u n a segunda valoración, esta v e z h e c h a s o b r e l o s v a l o r e s m i s m o s , e n l a c u a l desempeña u n papel c l a v e l a comprensión q u e c a d a p e r s o n a p o s e a d e s u p r o p i o s e r y s u fin último. O, 120

121

aquellos q u e h a c e n r e f e r e n c i a a l a a c t i v i d a d m o r a l del h o m b r e . P e r o q u e r e m o s e x p l i c i t a r esto u n p o c o más.

Clasificación de los valores s e g ú n M a x Scheler

S i t o d o v a l o r e x p r e s a u n a relación d e s e n t i d o , n u e s t r a t a r e a c o n s i s t e en d e f i n i r los términos d e esa relación c u a n d o s e t r a t a d e v a l o r e s m o r a l e s . T e n e r s e n t i d o m o r a l para u n s u j e t o s i g n i f i c a h a c e r r e f e r e n c i a a s u p o d e r ser, es decir, a s u posibilidad de realización siempre más perfecta, e n c u a n t o q u e es u n ser e n p r o y e c t o C u a n d o e x p l i cábamos e s t o s c o n c e p t o s , decíamos q u e a l c o m p a r a r l o q u e u n o es c o n l o q u e p u e d e ser surge l a i n q u i e t u d , l a preocupación p o r el cómo l l e g a r a s e r eso q u e se p u e d e y conviene s e r E s e c a m p o d e c o n c i e n c i a i n q u i e t a p o r l a perfección d e l p r o p i o ser h u m a no es el q u e t r a b a j a l a función e s t i m a t i v a e n el c a s o d e l a m o r a l .

1) Valores de lo agradable y desagradable. A este conjunto de valores corresponde, poi una parte, la función sentimental sensible (con sus modos: el goce y el sufrimiento)

y, pci

otra, los estados afectivos de los "sentimientos sensoriales": el placer y el dolor scnsibU-s. 2) Valores vitales. Este conjunto de valores gravita sobre la antítesis "noble-viilgiir" Corresponden a la esfera de los valores vitales: todos los modos del sentimiento vital (salud, enfermedad, vejez, muerte), todas las reacciones instintivas (angustia, venganza, etc.). Los valores vitales constituyen una modalidad de valor independiente y no reducible ni a los valores de lo agradable y desagradable ni a los valores espirituales. Se trata de un conjuiil» sumamente rico en valores y contravalores. 3) Valores espirituales. Ante estos valores deben "sacrificarse" los valores vitales. I.os valores espirituales se distribuyen jerárquicamente del siguiente modo: a.

Valores de lo "bello" y de lo "feo": el reino completo de los valores estéticos.

b.

Valores de lo "justo" y de lo "injusto" (que son distintos de los valores de lo "recio" y

.

c.

Valores del "puro conocimiento de la verdad": valores teóricos.

"no recto", los cuales dicen referencia a una ley): son los valores éticos. I

P o r p a r t e d e l s u j e t o y a h e m o s p r e c i s a d o el término de l a relación d e s e n t i d o q u e engendra a l v a l o r m o r a l . N o s f a l t a d e t e r m i n a r l o q u e f u n d a m e n t a l a relación e n l a s cosas m i s m a s . ¿Qué c u a l i d a d d e l a s c o s a s reales a l r e l a c i o n a r s e c o n l a p o s i b i l i d a d d e peifccción h u m a n a c o b r a s e n t i d o p o s i t i v o , es decir, v a l o r ? E l v a l o r m o r a l c o m o c u a lidad n o r e s i d e e n o b j e t o s p a r t i c u l a r e s , s i n o e n l a conducta m i s m a d e l h o m b r e . L a conducta, e n t e n d i d a c o m o e l c o n j u n t o d e m o v i m i e n t o s c o n q u e e l h o m b r e r e a c c i o n a c o n s c i e n t e m e n t e f r e n t e a l o s estímulos d e l m e d i o , e s l a r e a l i d a d q u e s e c o l o r e a d e sentido m o r a l p a r a e l s u j e t o c u a n d o éste s e s i e n t e p r e o c u p a d o p o r s u perfección h u mana.

4) Valores de lo santo y de lo profano. Se manifiestan solamente en objetos que .son j dados en la intención como objetos absolutos. L a s reacciones específicas a esta modalidad do j valores son: la fe, la incredulidad, la adoración y actitudes análogas.

j

Para Scheler "estas modalidades de valores mantienen una j e r a r q u í a a p r i o r í s l i c n precede

a las series de cualidades pertenecientes a aquellas rnodalidades; jerarquía aplicalile ii

los bienes de estos valores así constituidos, puesto que es aplicable a los valores do los bienes. Los valores de lo noble y lo vulgar son una serie de valores más alia que la serio do lo agradable y lo desagradable; los valores espirituales, a su vez, son uha serio de valores mií.v alta que los valores espirituales".

L a c o n d u c t a o e l c o m p o r t a m i e n t o es u n a r e a l i d a d s u m a m e n t e c o m p l e j a . S u c o m p l e j i d a d es d e b i d a a l a riqueza d e l o s m e c a n i s m o s , r e c u r s o s , m a n i f e s t a c i o n e s , e s t r u c t u r a s i n s t i t u c i o n a l e s , etc., q u e c o n f i g u r a n el m o v i m i e n t o de r e s p u e s t a s del h o m bre f r e n t e a l m e d i o . T o d a l a v i d a de u n a p e r s o n a , e n t o d o s s u s m o m e n t o s , e s c o n d u c t a . Lo cual significa que todas las expresiones de v i t a l i d a d h u m a n a son realidades q u e pueden o f r e c e r relación d e s e n t i d o m o r a l . Más aún, las r e a l i d a d e s e x t e r i o r e s m i s m a s , las cosas i n a n i m a d a s , l o s demás seres v i v o s , l o s a c o n t e c i m i e n t o s , l o s o b j e t o s i d e a l e s pueden r e c i b i r c o n n o t a c i o n e s m o r a l e s i m p r o p i a s , es decir, q u e n o p e r t e n e c e n a s u p r o p i o ser, a l f o r m a r p a i t e i n t e g r a n t e d e u n a d e t e m i i n a d a c o n d u c t a .

(Vidal-Santidriáii, AV/crt I , p. 5.1) ,

5.3

L o s valores morales

E n t r e t o d o s l o s v a l o r e s p o s i b l e s , aquí n o s i n t e r e s a n l o s d a i o m i n a d o s éticos o m o r a l e s . E n qué c o n s i s t a n r e s u l t a fácil d e c o m p r e n d e r después de h a b e r e s t u d i a d o el c o n c e p t o del v a l o r e n g e n e r a l . D e u n a m a n e r a s i m p l e , p o d e m o s d e c i r q u e v a l o r e s m o r a l e s son

E x p l i q u e m o s a l g o más t o d a s estas ideas c o n u n e j e m p l o . L a p a z e n u n v a l o r m o r a l uní v e r s a l m e n t e r e c o n o c i d o . C o n s i s t e e n u n e s t a d o d e t r a n q u i l i d a d , o r d e n y a r monía e n l a s r e l a c i o n e s s o c i a l e s e n t r e l o s m i e m b r o s d e u n g i u p o , d e u n a nación o d e toda l a h u m a n i d a d . C o n r e f e r e n c i a a l h o m b r e , l a p a z t i e n e s e n t i d o m o r a l p o r q u e c o n t n b u y e p o s i t i v a m e n t e a q u e él s e r e a l i c e c o n m a y o r perfección e n más c a m p o s d e l a vida h u m a n a , d u r a n t e más t i e m p o y c o n m a y o r r a p i d e z y e f i c a c i a . E s t e s e n t i d o e l hombre l o predica d e una conducta que tiene expresiones en la realidad: h a b l a m o s de 123

122

4 u n a nación q u e está e n p a z , d e u n h o m b r e d e p a z , d e u n a s r e l a c i o n e s i n t e n i a c i o n . i l r , p a c i f i c a s , d e u n t r a t a d o d e p a z , d e l a p a z i n t e r i o r d e l a c o n c i e n c i a , d e l p a c i f i s m o conu, a c t i t u d política, e t c . E n t o d a s e s t a s e x p r e s i o n e s e n c o n t r a m o s e s a c u a l i d a d de onlcn q u e t i e n e s e n t i d o p a r a n u e s t r a realización h u m a n a . Así c o n c e p t u a l ! z a n i o s e l v a l o i d i l a p a z . P e r o , s e g u i d a m e n t e , p e r c i b i m o s también o b j e t o s q u e , p o r s u relación i i i m i . ' ( l i ; i t a c o n m a n i f e s t a c i o n e s d e c o n d u c t a s c u a l i t a t i v a m e n t e pacíficas, p a r e c e n po.seci {.] v a l o r d e l a p a z . U n t r a t a d o d e p a z f i r m a d o e n t r e d o s n a c i o n e s s e m a n i f i e s t a conui v a l o r p o s i t i v o p a r a l a p a z , m i e n t r a s q u e u n a c t o d e agresión m i l i t a r p o s e e u n a C O I I I K I tación n e g a t i v a r e s p e c t o a e s e v a l o r . ¿De qué d e p e n d e ? D e q u e aquél está a s o c i a d o ;i u n a c o n d u c t a d e p a z , m i e n t r a s q u e éste s e a s o c i a a u n a c o n d u c t a d e v i o l e n c i a . P o s e e v a l o r m o r a l t o d o a q u e l l o q u e es a p r e c i a d o c o n s e n t i d o p o s i b i l i t a i i t i ' en relación a d e t e r m i n a d o p r o y e c t o d e f e l i c i d a d o p e r f e c c i o n a m i e n t o d e l s e r h u m a n o I a valoración m o r a l e s e l m o t o r d e l a a c t i v i d a d m o r a l y d e l a reflexión ética. E s t r u c l u i . n u n a axiología m o r a l n o e s o t r a c o s a q u e e s t r u c t u r a r u n a ética. L o i m p o r t a n t e n o es establecer u n cuadro de valores morales q u e sirva de criterio universal de conduela D a d a l a c o m p l e j i d a d déla v i d a m o r a l , e s t o s v a l o r e s c l a r o s y d i s t i n t o s e s t a r i a n e l a b o rados a l a v e z a p a r t i r d e las tendencias, d e los actos, d e las actividades, d e las inclin a c i o n e s , d e l o s hábitos, d e l a s f o m i a s d e v i d a , d e l o s fines o p r o y e c t o s . L o c u a l es i m p o s i b l e . T r a t e m o s más b i e n d e e s t r u c t u r a r u n a m o r a l axiológica, e s d e c i r , u n a c o n ciencia del comportamiento orientada p o r l a capacidad estimativa delh o m b r e y m por s u capacidad repetitiva o imitativa. N u e s t r a m o r a l será H b r e y l i b e r a d o r a s i n o s g u i a m o s p o r e l v a l o r p e r s o n a l i z a n l i ' d e t o d o l o q u e c o n f o r m a n u e s t r a c o n d u c t a o i n c i d e e n e l l a . L o s p r e c e p t o s n o son v a l i o s o s p o r s e r p r e c e p t o s . C o m o t o d a s l a s demás r e a l i d a d e s h u m a n a s , p u e d e n t e n o i v a l o r o c a r e c e r d e él. E s e l h o m b r e , c o n u n a c o n c i e n c i a lúcida e n c a d a m o m e n t o d e s u v i d a , q u i e n l o s evalúa a l a l u z d e s u fin úlrimo E l b i e n último d e l h o m b r e c o n s t i t u y e s u v a l o r m o r a l f u n d a m e n t a l . L a s demás r e a l i d a d e s , p r o y e c t o s , t e n d e n c i a s , e t c . , serán v a l i o s a s e n l a m e d i d a e n q u e p a r t i c i p e n d e l v a l o r f u n d a m e n t a l p o r a c e r c a m o s a él. A h o r a n o s r e s u l t a más c l a r o c o m p r e n d e r p o r qué t o d a ética, y c o n c r e t a m e n t e n u e s t r a ética, a r r a n c a d e u n a "opción d e v a l o r " . Podríamos d e c i r también q u e a r r a n c a d e u n a determinación d e l s e n t i d o d e l a v i d a h u m a n a .

Los vaíores, al servicio de la vida

C l a r i f i q u e m o s a l g o más l a relación e x i s t e n t e e n t r e l o s v a l o r e s y l a v i d a . Decíamos g,, l a s e g u n d a p a r t e q u e l a v i d a h u m a n a t o t a l c o n s t i t u y e n u e s t r o b i e n máximo. T o d o s los demás b i e n e s o v a l o r e s s e s u b o r d i n a n a e l l a . A h o r a b i e n , l a s a l v a g u a r d a d e l a v i d a establece d o s i m p e r a f i v o s f u n d a m e n t a l e s q u e se h a n f o r m u l a d o e n dos p r o h i b i c i o n e s u n i v e r s a l e s : " n o m a t a r " y " n o r o b a r " . E l " n o m a t a r " p r o t e g e l a v i d a e n sí m i s m a , e n t o d a s s u s d i m e n s i o n e s . M a t a n o sólo q u i e n q u i t a l a v i d a biológica, s i n o q u i e n a t e n t a c o n t r a l a l i b e r t a d , e l a m o r , l a vocación, e l t r a b a j o , l a educación, e l a l i m e n t o , y a s e a q u i t a n d o a a l q u i e n e s t o s b i e n e s v i t a l e s o impidiéndole d i s f r u t a r d e e l l o s . E n e s t e s e n t i d o , e l " n o r o b a r " e x p r e s a l a protección f u n d a m e n t a l a l o s m e d i o s d e l d i a r i o v i v i r . Q u i e n r o b a a a l g u i e n l o s b i e n e s n e c e s a r i o s p a r a v i v i r , l o está m a t a n d o . D e ahí q u e e l "no r o b a r " , e n c u a n t o i m p e r a t i v o u n i v e r s a l , s e r e d u c e a l " n o m a t a r " ; a m b o s s o n d e d u c ción i n m e d i a t a d e l d e r e c h o n a t u r a l o u m v e r s a l a " v i v i r " . , , , E s t e p r i n c i p i o u n i v e r s a l s e c o n c r e t i z a e n s i t u a c i o n e s históricas p a r t i c u l a r e s . L a s i n s t i t u c i o n e s s o c i a l e s , políücas, jurídicas, c u l t u r a l e s d e u n p u e b l o n o p r e t e n d e n o t r a c o s a o r i g i n a l m e n t e q u e a s e g u r a r l a v i d a , e n s u m a y o r perfección, d e t o d a l a c o l e c t i v i dad L o s v a l o r e s s o n e x p r e s i o n e s d e las d i f e r e n t e s p o s i b i l i d a d e s y a s p i r a c i o n e s q u e el d e s e o d e v i v i r s u s c i t a e n l a s p e r s o n a s . La importancia de cada valor depende de su relación con la vida. Los valores no son fines en sí mismos, sino mediaciones de la vida. Sólo la vida es fin. E x i s t e n d o s o r i e n t a c i o n e s , d e s i g n o c o n t r a r i o , q u e s e o p o n e n a e s t a concepción; la absolutización o fetichización d e l o s v a l o r e s y e l r e l a t i v i s m o axiológico. C o m e n t e mos brevemente cada u n a de ellas. _ L a h i s t o r i a d e l a h u m a n i d a d e n c i e r r a u n a h i s t o r i a p a r t i c u l a r d e absolutización de los valores. E l h o m b r e , e n t o d o s l o s t i e m p o s y c u l t u r a s , h a f e t i c h i z a d o d i f e r e n t e s v a l o r e s , l o s h a c o n v e r t i d o e n ídolos y l o s h a a d o r a d o , sacrificándoles i n c l u s o l a s v i d a s i u i m a n a s . L a N a t u r a l e z a , e l I m p e n o , e l C a p i t a l , l a Técnica, e l P o d e r , l a R a z a , l a N a ción, l a Revolución, l a F e , h a n o c u p a d o e l t r o n o s a g r a d o d e l a d i v i n i d a d y e n s u n o m bre h a n s i d o o p r i m i d o s y a n i q u i l a d o s p u e b l o s enteros. E l v a l o r c o n v e r t i d o e n f e t i c h e se v u e l v e e l A b s o l u t o . T o d a s l a s demás r e a l i d a d e s c o b r a n o p i e r d e n v a l o r d e a c u e r d o a s u v o l u n t a d c a p r i c h o s a . Así h a s u c e d i d o s i e m p r e q u e e n n o m b r e d e l a p u r e z a d e l a r a z a , de l a o r t o d o x i a r e l i g i o s a , d e l a ideología i m p e r a n t e , d e l a g r a n d e z a d e l i m p e r i o , d e l a s e g u n d a d d e l a nación, e t c . , s e h a s e m b r a d o l a m u e r t e e n t r e l o s i n d i v i d u o s y l o s p u e blos.

125 124

Los valores, q u e son por naturaleza manantiales de vida, se convierten en aiiii:i, de m u e r t e . E n n o m b r e del v a l o r de t u m o s e a u t o n z a e x p l o t a r y r o b a r e i n c l u s o i i c u a n t o s s e o p o n e n a él. F r e n t e a t a n t o f e t i c h e s e d i e n t o d e s a n g r e , h a y q u e g i i t a i r . m f u e r z a : ¡No e x i s t e n v a l o r e s a b s o l u t o s ! L a vida e s e l v a l o r s u p r e m o , a l c u a l s e s u b i n d , n a n l o s demás v a l o r e s , q u e s o n m e d i a c i o n e s d e l a v i d a . H a y q u e s o s t e n e r s i e i u p u . ' i d n firmeza y clandad que no existen valores absolutos, que son valores e n tanto a i lu.iiii,, d i c e n relación a l a v i d a , e s d e c i r , e n c u a n t o están a s u s e r v i c i o . E s t a última afirmación e s n e c e s a r i o e n t e n d e r l a e n s u j u s t o s e n t i d o p a r a e v i l : i i c a e r e n e l r e l a t i v i s m o axiológico, q u e e s e l e x t r e m o o p u e s t o . S e c a e e n él c n a i u l o ;., a f i m i a q u e ios valores dependen d e cada i n d i v i d u o , q u e n o poseen u nvalor univ(i;,:il q u e c a d a i n d i v i d u o p u e d e e n t e n d e r e l a m o r , l a j u s t i c i a o l a v e r d a d c o m o a él l e p a u v . c . i S e l l e g a así a l o s m i s m o s a t r o p e l l o s c o n t r a l a v i d a q u e s e d a b a n e n l a c o n c e p c i t m a b s o l u t i s t a anterior. P o r q u e a h o r a e l a b s o l u t o es e l i n d i v i d u o , q u e c o n f i e r e v a l o r n I d q u e q u i e r e y a q u i e n q u i e r e , y q u e m a t a y r o b a a t o d o s l o s q u e c a r e c e n d e v n l o i a .su, o j o s . ¿ A c a s o n o e s ésta l a I i i s t o r i a s a n g r i e n t a d e l c o l o n i a l i s m o y n e o c o l o m a l i s i n o l a p i talista, q u e h a bendecido l a muerte sembrada p o r conquistadores, colonos y empicv.i n o s c u y a única m o r a l e s e l r e l a t i v i s m o pragmático d e l " y o t e n g o l a razón", " y o l i a n . i . l a salvación", " y o a s e g u r o e l t n u n f o y l a f e l i c i d a d " ? U n r e l a t i v i s m o q u e p a r a d o i u V , mente se v u e l v e absolutismo del y o q u e detenta el poder.

ACTIVIDADES En forma individual, o en grupo si formas parte de un grupo de estudio, identifica la cualidad que confiere valor a cada uno de los seres que se enuncian a continuación: Por ~ -

L o s v a l o r e s , entendámoslo b i e n , n o s o n r e l a t i v o s e n e s t e s e n t i d o - r e l a t i v o s : i m i , g u s t o s o i n t e r e s e s - , s i n o q u e están p o r e n c i m a d e l a s a p r e c i a c i o n e s s u b j e t i v a s o p a i i i c u l a r e s . E l q u e u n i n d i v i d u o n o c r e a e n e l a m o r , n o r e s t a n i u n ápice d e v a l o r a l a i i i o i E l q u e e n u n p u e b l o l a j u s t i c i a b r i l l e p o r s u ausencia, n o significa q u e la j u s t i c i a n o si'.i u n v a l o r . L o s v a l o r e s , p o r e x p r e s a r r e l a c i o n e s d e s e n t i d o , s o n relaüvos o relaciónales P e r o , ¿relativos a qué? R e l a t i v o s a l a v i d a , e l máximo v a l o r . E n l a m u e r t e n o l i n y v a l o r e s ; éstos sólo e x i s t e n e n l a v i d a y p a r a l a v i d a . D i c h a v i d a n o e s u n c o i i c i ' p l o a b s t r a c t o q u e s e p u e d a a b s o l u t i z a r , p a r a d e s d e él j u s t i f i c a r d e n u e v o l a m u c r l e , s i i u i que es l a v i d a concreta d e personas y pueblos concretos.

126

ejemplo: Un billete (capacidad adquisitiva de bienes) Una sinfonía Un piano Una persona que cuestiona toda opinión Un regalo de cumpleaños Unas votaciones Unavueltaciclista_ Un libro Un cheque Un médico Un arma Un matrimonio celebrado ante la Iglesia La ayuda a un necesitado El estudio

.

2. Busca un ejemplo de valor estético, otro de valor económico y otro de valor ético. En dichos ejemplos distingue los tres momentos explicados anteriormente: la cualidad en el ser, el campo de interés o realización en el hombre y la relación de sentido entre ambos. • .?. Consigue una Biblia y lee el texto de Génesis 9, 1-17. Analiza en él la forma como un objeto o un fenómeno, en este caso el arco iris, cobra valor religioso para un pueblo primitivo. Segiddamente pon ejemplos de otros objetos que también posean valor religioso y explica cuál es la cualidad en el objeto que posibilita la relación de sentido, es decir, que produce el valor.

ni

4. A la luz de lo tratado en esta unidad, escribe un breve comentario sobre la tira cómica siguiente.

(). Lee el siguiente texto y responde las preguntas que se Jor midan al final.

L a absolutización d e l o s v a l o r e s

^

——Lif

/ T U S I D E A S S O N yVNUV] L O A B L t S , F C Ü P r , / Cl P U R O UM P O C O / • n ' INQÍ:NUA"D

^

j ,

Í E S Í N S E N U O P R C ^ ^ TEIMDLe OUC L A \ 6ENTE APPCCÍE 01 M A S L A CULTUeA VQUE. E LDINERO?

íáNO " S E K I A H E R A / V D & O EL M U N D O S i l ^ S BiBLiOTCCAS F U E R A N MA'S ¡ M P O R T A N T E 5 OUE V L O S BANCOS'P

/ • N O / / P E D A Z O DE^ EXTREMISTAS J

L o s v a l o r e s a b s o l u t o s s o n e l r e s u l t a d o d e l a absolutización d e l o s v a l o r e s . C u a n d o Cicerón v i s t e s u t o g a y g r i t a " v i r t u d " , se e m p i e z a a a c t u a r e n n o m b r e d e l o s v a l o r e s a b s o l u t o s . E s l a señal p a r a m a s a c r a r u n m o v i m i e n t o c a m p e s i n o q u e r e h a n d i c a s u t i e r r a , aprovechándose d e l a c o n j u r a d e Catiüna. E n l o s v a l o r e s a b s o l u t o s se h i p o s t a s i a n l o s v a l o r e s . L a absolutización d e l o s v a l o r e s n o s i g n i f i c a ningún a p r e c i o a l o s v a l o r e s . S e t r a t a , e n c a m b i o , d e s u m a y o r d e s p r e c i o c o n o c i d o . I,a " n o c h e d e p a z " d e l o s v a l o r e s a b s o l u t o s e s l a n o c h e d e l o s " c u c h i l l o s l a r g o s " .

5. Lee el siguiente texto de Nietzsche:

"Ser m o r a l , tener buenas costumbres, ser v i r t u o s o quiere decir practicar l a obediencia a u n a l e y y a u n a tradición f u n d a d a s d e s d e h a c e m u c h o t i e m p o . Q u e n o s s o m e t a m o s a e l l a d e b u o i i o d e m a l g r a d o , e s cosa d e l t o d o i n d i f e r e n t e ; basta c o n q u e l o h a g a m o s . S e l l a m a ' b u e n o ' , e n f i n , a a q u e l q u e p o r n a t u r a l e z a , a c a u s a d e u n a l a r g a h e r e n c i a , y p o r t a n t o d e u n a m a n e r a fácil y v o l u n t a r i a , o b r a c o n f o r m e a l a m o r a l , c u a l q u i e r a q u e ésta s e a ( p o r e j e m p l o , v e n g a r s e , s i vengarse f o r m a parte, c o m o entre l o s antiguos griegos, de l a s buenas costumbres). ( . . . ) S e r m a l o e s s e r ' n o m o r a l ' ( i n m o r a l ) , p r a c t i c a r l a inmoraüdad, r e s i s t i r a l a tradición, y a s e a a b s u r da o razonable". , T o m a d o de: N i l i l Z S C H E , F. Humano, demasiado humano.

Analiza el concepto que tiene Nietzsche de la moralidad de acuerdo a lo que hemos visto sobre los valores morales y da tu opinión al respecto.

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L a absolutización d e l o s v a l o r e s e s s u método d e inversión, a través d e l c u a l l o s v a l o r e s son d i r i g i d o s e n c o n t r a d e l a v i d a h u m a n a . S e l o s f e t i c h i z a e n n o m b r e d e u n a v i d a v e r d a d e r a i m a g i n a r i a , p a r a p o d e r d e s p r e c i a r a l a v i d a r e a l . E l f e t i c h e d e esta v i d a i m a g i n a r i a v i v e d e l a v i d a r e a l d e l o s h o m b r e s , matándolos. P o r e n c i m a se c o n s t r u y e u n D i o s , d i o s d e l o s ejércitos. P r o v i d e n c i a , Señor d e l a h i s t o r i a , q u i e n p i d e e s t e s a c r i f i c i o h u m a n o . D e l a absolutización d e l o s v a l o r e s n a c e n l o s j i n e t e s apocah'pticos. L a absolutización d e l o s v a l o r e s e s s u más a b s o l u t a relativización e n función d e s o c i e d a d e s d e t e r m i n a d a s . P o r e s t o es e l i r r e s p e t o más a b s o l u t o d e los v a l o r e s . L a absolutización d e l o s v a l o r e s n o e s d e n i n g u n a m a n e r a u n a i n s i s t e n c i a e n l a s n o r m a s d e la c o n v i v e n c i a h u m a n a . N o e s e l : " n o matarás", " n o robarás". E n l a absolutízaoión d e l o s v a l o r e s se c o n c l u y e de estas n o r m a s s u c o n t r a r i o : " m a t a , roba". A u n q u e n o a c u a l q u i e r a . S o l a m e n t e a aquellos q u e n o absolutizan l o s valores. N o h a y m a y o r desprecio de l o s valores q u e s u absolutilización. L a s n o r m a s d e l a c o n v i v e n c i a h u m a n a se p u e d e n r e s u m i r , s i m p l i f i c a n d o , e n d o s . E n e l " n o matarás" se e x p r e s a e l r e s p e t o a l a v i d a h u m a n a d e s n u d a , y e n e l " n o robarás" e l r e s p e t o a l o s m e d i o s d e v i v i r . E l r e s p e t o a l o s m e d i o s d e v i v i r i n c l u y e s i e m p r e e l r e s p e t o d e algún s i s t e m a de p r o p i e d a d institucionaüzada, p o r q u e s o l a m e n t e e n él s e p u e d e n a s e g u r a r l o s m e d i o s d e vivir. Siendo estas n o r m a s l o s valores de l a c o n v i v e n c i a h u m a n a , aparecen e n cualquier t i p o de c o n v i v e n c i a . H a s t a u n a b a n d a d e l a d r o n e s l o s respeta e n s u i n t e r i o r , a u n q u e n o e n s u e x t e rior. S i n e m b a r g o , estas n o r m a s p u e d e n ser t a n g e n e r a l e s s o l a m e n t e p o r q u e n o c o n t i e n e n n i n g u n a concreción. E l " n o robarás" rige t a n t o e n s o c i e d a d e s s o c i a l i s t a s c o m o e n c a p i t a l i s t a s , e n f e u d a l e s y e n e s c l a v i s t a s . I g u a l m e n t e e l " n o matarás". L o q u e d e c l a r a n ilícito e s e l c a o s d e u n a l u c h a d e l h o m b r e c o n t r a e l h o m b r e . P e r o p o s i t i v a m e n t e n o t i e n e n ningún c o n t e n i d o . Y c o m o n i n g u n a s o c i e d a d p u e d e d e c l a r a r e l c a o s d e l a l u c h a d e l h o m b r e c o n t r a e l h o m b r e - n o será sociedad-, estas n o r m a s aparecen e n todas.

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a b s o l u t o . E n r e f e r e n c i a a e.sta " r e a l i d a d v e r d a d e r a " se d e c l a r a p o r t a n t o q u e l a m u e r t e r e a l e s la v i d a v e r d a d e r a No r e s p e t a r esta " r e a l i d a d v e r d a d e r a " y p o r t a n t o i n s i s t i r e n e l r e s p e t o a l a realidad real, es t r a n s f o r m a d o entonces e n e l pecado del " o r g u l l o " , "falta d e h u m i l d a d " . E n función d e e s t e p e c a d o d e l o r g u l l o se c o n s t r u y e l a i m a g e n d e D i o s , q u e e s e l más p r o f u n d a m e n t e i n s u l t a d o p o r este " o r g u l l o " , s i e n d o este D i o s e l q u e h a c r e a d o e l m u n d o c o m o símbolo de l a " r e a l i d a d verdadera". D i o s , p o r t a n t o , m a n d a a a q u e l l o s q u e a b s o l u t i z a n los v a l o r e s y que crean l a "realidad verdadera", matar a los orgullosos. E l valor absoluto ahora tiene l a f o r m a activa. .

Estas normas abstractas de la convivencia humana no se pueden absolutizar Su cumplimiento -por lo menos relativo- es condición de la posibilidad de la vida real misma. Pero en su forma abstracta ni se las puede respetar, porque no se sabe lo que significan. Siempre hace falta concretizarlas. Si muere el paciente en una operación, la operación es la causa de su muerte. Recién en la concretización de la norma se puede decir si se trató de un asesinato o no. Por tanto, hay sociedades que consideran esto como asesinato, y otras que no. En una visión mágica del mundo aparece como asesinato, en una visión secularizada en cambio no. Aunque en los dos casos rige una norma abstracta: "no matarás", el valor concretizado en ella será diferente, y es parte de la totalidad de la vida. Si se nacionaliza una empresa sin pagar indemnizaciones, alguien pierde los medios por los cuales hasta ahora vivía. De nuevo se sahe (pcién en la concretización de la norma: "no robarás", si se trató de un robo. En el contexto del sistema de propiedad capitalista, será un robo; en el contexto del sistema de propiedad socialista, será medida legítima para poner los medios de producción al servicio de la vida humana real. En los dos sistemas de propiedíid rige la misma norma abstracta, pero el valor concretizado en ella es diferente y corresponde de nuevo a la totahdad do la vida en esta sociedad.

L a a b s o l u t i z a c i o n d e l o s v a l o r e s e s l a expresión d e l a fetíchización e n e l p l a n o d e l o s v a l o r e s . P o r t a n t o e s p a r t e d e u n p r o c e s o q u e a b a r c a l a s o c i e d a d e n t e r a e n t o d a s s u s expreáoneí; L a tfferra, e n l a s o c i e d a d f e u d a l ; e l c a p i t a l , e n l a s o c i e d a d c a p i t a l i s t a , s o n l a e x i s t e n c i a c o i p o r a l del f e t i c h e , y l o s v a l o r e s a b s o l u t o s s u a l m a . L a destrucción d e l o s f e t i c h e s e s p o r t a n t o a l a v e z l a destrucción d e l a a b s o l u t i z a c i o n d e los v a l o r e s . E s recuperación d e l a l i b e r t a d h u m a n a p a r a i r g e n e r a n d o v a l o r e s q u e c o r r e s p o n d a n a l a v i d a h u m a n a r e a l . S e t r a t a d e u n p r o c e s o histórico d e concretización d e l a s n o r m a s a b s tractas d e l a c o n v i v e n c i a h u m a n a a l s e r v i c i o d e l a v i d a h u m a n a r e a l . E s o s i g n i f i c a d e c l a r a r l o s v a l o r e s c o m o d e p e n d i e n t e s e n última i n s t a n c i a d e l a producción y reproducción d e l a v i d a real.

La absolutizacion de los valores es el rechazo de la concretización de las normas abstractas de la convivencia humana en función de las exigencias de la vida real. En el caso del ejemplo del médico, seria la insistencia en un punto de vista mágico del mundo; en el caso del ejemplo de la propiedad, la insistencia en la propiedad privada como derecho natural. El valor como norma concretizada se juega ahora en contra de la vida real del hombre, aunque haya nacido como exigencia de esta misma vida real. Se eleva al nivel de un principio rígido, que se pone por encima de la vida humana. Ya no es norma, que necesita ser concretizada para la vida, sino valor absoluto, principio. No dice: "no matarás", sino: "no se debe hacer operación médica". No dice: "no robarás" sino: "no se debe nacionalizar una empresa sin indemnización". . , .

( T o m a d o de: I I I N K E L A M M E R T , F r a n z J Las armas ideológicas de la muelle. Educa, Costa R i c a , 1 9 7 7 , p n . 2 3 5 - 2 3 8 .

y

Solamente en la forma del valor, la norma abstracta de la convivencia puede ser absolutizada. En el siglo X V i n los conservadores tem'an el siguiente valor absoluto: "no se debe vacunar a un ruño en contra de la viruela" (cfr Justus Moser).

¿Qué se entiende res?

en esta l e c t u r a por absolutizacion . .

y fetichización

de los

valo-

En el proceso de su absolutizacion los valores se invierten. El: "no matarás" se invierte en: "deja morir". E l "no robarás" se invierte en: "deja morir al hombre explotándolo". La absolutizacion del valor es la exigencia de la muerte del hombre para que viva el valor E l valor se transforma en la expresión de un fetiche, un Moloc. En su fonna absolutizada el valor tiene siempre esta forma: deja morir al hombre para que viva el valor. Tiene la forma admisiva, no activa. Sin embargo, se transforma en la forma acriva frente al hombre que no acepta su muerte en función del valor absoluto. Toma la forma "mátalo". Para llegar a tener ésta su forma activa, sirve la construcción de la "realidad verdadera" Sin tal construcción no se podría justificar la muerte humana en función de la vida del valor

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¿Qué consecuencias tendría para la vida moral de nuestra sociedad la actitud de acabar con la absolutización de los valores?

Unidad 6 LA'CONCIENCIA E n l a s u n i d a d e s a n t e r i o r e s h e m o s u t i l i z a d o v a r i a s v e c e s e l témiino conciencia. l i e m o s h a b l a d o d e u n núcleo d e c o n c i e n c i a , d e u n a c o n c i e n c i a lúcida, d e q u e s o m o s conscientes, d e q u e d e b e m o s t o m a r conciencia, etc. L a conciencia es u n a realidad c l a v e e n n u e s t r a s v i d a s . E n t o m o a e l l a g i r a l a m o r a l i d a d . V e a m o s , p u e s , e n qué consiste l a c o n c i e n c i a .

6.1

¿Qué se entiende por conciencia?

L a c o n c i e n c i a esu n a realidad m u y compleja. S u complejidad se manifiesta y a d e s d e l a s m i s m a s imágenes p o p u l a r e s c o n q u e s e a l u d e a e l l a . S e l a d e n o m i n a " v o z d e DIOS" q u e n o s h a b l a e n n u e s t r o i n t e r i o r , " g u s a n o " q u e m u e r d e y r e m u e r d e , " v o z d e l alma". C u m p l e l a s f u n c i o n e s d e "acusador", "tesrigo" y "juez" a l m i s m o t i e m p o . A p e l a m o s a e l l a e n c o n t r a d e l o s p r e j u i c i o s o d e l l e g a l i s m o e x a g e r a d o , identificándola c o n la a u t e n t i c i d a d , y d e c i m o s " e n c o n c i e n c i a d e b o h a c e r l o " . A v e c e s i d e n t i f i c a m o s l a ci)Mcicncia c o n l a r e s p o n s a b i l i d a d , c u a n d o c a l i f i c a m o s a a l g u i e n c o m o u n " h o m b r e d e o o i i c i c n c i a " . O t r a s v e c e s , n o s r e f e r i m o s c o n e s t e témiino a l c o n j u n t o d e p r i n c i p i o s ruiulamciitales d eorden m o r a l y religioso que guian nuestra vida: "libertad de conn i ' n c i a " . H a b l a m o s también d e " b u e n a c o n c i e n c i a " o " m a l a c o n c i e n c i a " , p a r a d a r a iiitciidcr l a r e s o n a n c i a m o r a l inferior d e nuestras acciones.

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