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• Karim Martínez Zavala

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LAS FLORES DEL MAL

CHARLES BAUDELAIRE

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LETRAS

UNIVERSALES

CHARLES

Las

flores

BAUDELAIRE

del

m a l

E d i c i ó n b i l i n g ü e d e A l a i n V e r j a t y - L u i s Martínez d e M e r l o T r a d u c c i ó n d e L u i s Martínez d e M e r l o

DÉCIMA E D I C I Ó N

CÁTEDRA LETRAS UNIVERSALES

Titulo original d ela obra: Les fleurs du m a l

a

I edición, 1 9 9 1 6* e d i c i ó n , 2 0 0 0 10 edición, 2 0 0 6 a

Diseño d e c u b i e r t a : D i e g o L a r a Ilustración d e c u b i e r t a : D i o n i s i o Simón

R e s e r v a d o s t o d o s i o s d e r e c h o s . E l c o n t e n i d o d e e s t a o b r a está p r o t e g i d o p o r l a L e y , q u e e s t a b l e c e p e n a s d e prisión y / o m u l t a s , además d e l a s c o r r e s p o n d i e n t e s i n d e m n i z a c i o n e s p o r daños y p e r j u i c i o s , p a r a quienes reprodujeren, plagiaren, distribuyeren o comunicaren públicamente, e n l o d o o e n p a r t e , u n a o b r a l i t e r a r i a , artística o científica, o s u transformación, interpretación o ejecución artística f i j a d a e n c u a l q u i e r t i p o d e s o p o r t e o c o m u n i c a d a a través d e c u a l q u i e r m e d i o , s i n l a p r e c e p t i v a autorización.

•© E d i c i o n e s Cátedra ( G r u p o A n a y a , S . A . ) , 1 9 9 1 , 2 0 0 6 J u a n I g n a c i o L u c a d e T e n a , 15. 2 8 0 2 7 M a d r i d Depósito l e g a l : M . 3 . 5 9 0 - 2 0 0 6 I S B N : 84-376-0953-4 P r i n t e d i n Spain Impreso e nLavel, S . A . P o l . I n d . L o s L l a n o s . C / G r a n C a n a r i a , 12 28970 H u m a n e s d e M a d r i d ( M a d r i d )

INTRODUCCIÓN

O

TEMPORA, O MORES..

Z o l a a p u n t a b a e n Le román experimental q u e , t o d o b i e n c o n s i d e r a d o , e l r o m a n t i c i s m o n o pasó d e s e r u n m e r o motín d e retóricos, q u e s u p i e r o n d e v o l v e r v i g o r a l a l e n g u a , s i n d u d a , p e r o q u e , c o m o l o s clásicos, e r a n deístas, i d e a l i s t a s , simbólic o s , q u e , c o m o e l l o s , d i s f r a z a b a n l o s seres y l a s c o s a s , l o s sit u a b a n e n u n m u n d o finalmente c o n v e n c i o n a l , y p r o f e s a b a n d o g m a s , r e g l a s y n o r m a s . V i s t o así, e l m o v i m i e n t o romántico sólo podía d e b i l i t a r s e , s u s v i c t o r i a s sólo podían s e r pírricas; después d e Hemani, q u e f u e A u s t e r l i t z e n e l e s c e n a r i o , Les burgraves, q u e h a c i a 1 8 4 0 , f u e W a t e r l o o , e s t a b a c a n t a d o e l fin a l d e l t e a t r o l l a m a d o romántico. P o r l o demás, e n 1 8 4 3 , e l b u q u e r o m a n t i c i s m o hacía a g u a s p o r t o d a s p a r t e s . M u s s e t y L a m a r t i n e callaban. S t e n d h a l acababa d e m o r i r . C h a t e a u b r i a n d había a c a b a d o Las memorias de ultra-tumba e l año a n t e r i o r , y e s t a b a e s c r i b i e n d o e l l i b r o más e x t r a v a g a n t e y r e v e l a d o r , La vida de Raneé, q u e e s a n t e t o d o u n a n e g a t i v a a m o r i r s e . Y es q u e e l año 1 8 4 3 h u e l e a m u e r t e : l a d e Léopoldine, l a h i j a d e H u g o , q u e marcará t a n p r o f u n d a m e n t e a l p o e t a q u e suscitará e n él u n r a d i c a l c a m b i o d e a c t i t u d y l e llevará a o r g a n i z a r Les conlemplations y a l a n z a r s e a l a metafísica. M u e r t e , e n o t r o o r d e n d e c o s a s , d e l a ilusión d e l a Monarquía p a r l a m e n t a r i a b u r g u e s a , c u y o e m b l e m a , e l becerro d e o r o , e m p e z a b a a agit a r a l a s m a s a s y produciría utopías s o c i a l i z a n t e s ( l a d e F o u r i e r , l a d e C a b e t , l a d e P r o u d h o n ) y , e n u n p l a n o más c o n c r e t o , e l año d e l a s i l u s i o n e s , i g u a l m e n t e f r u s t r a d a s , 1 8 4 8 . M i e n t r a s t a n t o , B a l z a c d a c u m p l i d a c u e n t a d e l o s desastres c a u s a d o s p o r e l s i s t e m a i m p e r a n t e , p o r e j e m p l o e n La prima Betle, q u e es u n o d e l o s l i b r o s e n l o s q u e i n s c r i b e c o n más o b -

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s e s i v a c l a r i d a d l o s t e m a s q u e l e h a b i t a n . U n m u n d o n u e v o se e s t a b a f r a g u a n d o , q u e salió o n o , según c o m o se m i r e , d e l a revolución d e 1 8 4 8 ; f u e u n a a v e n t u r a , u n sueño, e s t e r t o r e s d e l p a s a d o , a v i s o s d e l o q u e i b a a p a s a r e n e l f u t u r o . F u e , sob r e t o d o , l a ocasión d e a s e n t a r u n o r d e n , e n t r e o t r a s cosas m o r a l , q u e , c o n s u s a l t i b a j o s , duró c o m o p o c o h a s t a después de la segunda guerra m u n d i a l . S i n e n t r a r e n d e t a l l e s políticos, económicos o sociales, 1 8 4 8 y s u e c o i n m e d i a t o , l a proclamación v i o l e n t a d e l s e g u n d o i m p e r i o , r e d i s t r i b u y e las c a r t a s . L a república d e las l e t r a s , severam e n t e controlada, c o n guante d e terciopelo (ayudas, pension e s ) , y c o n g u a n t e d e h i e r r o ( p r o c e s o s d e Madame Bovary, d e Las flores del mal), v i v e u n c i s m a e n t r e s u p e m a t u r a l i s t a s , c o m o Nerval, H u g o o Baudelaire, naturalistas —capitaneados por C h a m p f l e u r y — y u n batallón v a r i o p i n t o d e c o n s e r v a d o r e s , l e g i t i m i s t a s , s o c i a l i s t a s , l i b e r a l e s y demás g e n t e d e b i e n v i v i r y pensar a escondidas q u e , e n regla general, tratan d e adaptarse a l a situación c r e a d a p o r e l a u t o r i t a r i s m o d e l p o d e r . Éste i m pone una m o r a l i d a d aparente que remite a l teatro de bulevar y a las n o v e l a s b a r a t a s c u a l q u i e r t i p o d e d e s m a d r e : a d u l t e r i o s , v a n i d a d e s , e s t u p i d e z , fracasados a b u n d a n e n l a l i t e r a t u r a a l uso; ciertamente la m o r a l obligada esconde u n a inmoralidad q u e debe refugiarse e n la s o m b r a o usar d e tantas precauciones q u e resulta p o c o m e n o s q u e i n c o m p r e n s i b l e para l a m a yoría . L a j u v e n t u d h a p e r d i d o d e v i s t a e l m i t o napoleónico q u e había n u t r i d o s u s sueños d u r a n t e l a monarquía d e j u l i o . L a religión t r a d i c i o n a l se h a i d o d i l u y e n d o y p e r s i g u e fines h u m a n i t a r i o s y s o c i a l e s más q u e t r a s c e n d e n t e s . D u r a n t e l o s días d e 1

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(Quién diría q u e e l m i s m o año e n q u e Las flores del m a l f u e r o n p r o c e s a das y Baudelaire c o n d e n a d o a trescientos francos d e multa, luego reducida p o r intervención d e l a e m p e r a t r i z a c i n c u e n t a f r a n c o s , e l m i s m o B a u d e l a i r e c o b r a b a d o s m i l q u i n i e n t o s f l a n c o s d e a y u d a a l a creación l i t e r a r i a ? N o l o d i c e n s u s hagiógrafbs: l a i m a g e n d e l mártir d e l a incomprensión b u r g u e s a s u f r i ría d e m a s i a d o . E l m e j o r e j e m p l o e s l a n o v e l a d e J o s e p h Méry, Monsieur Angustí, q u e p r e t e n d e s e r e l análisis psicológico d e u n h o m o s e x u a l D i c e e l a u t o r e n s u p r e f a c i o : «La más rígida d e l i c a d e z a h a g u i a d o l a p l u m a d e l a u t o r , h a s t a e l e x t r e m o q u e , p a r a l a mayoría, e l carácter p r i n c i p a l d e l p r o t a g o n i s t a r e s u l t a enigmático.» 2

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la revolución d e 1 8 4 8 , u n g r u p o e n e l q u e e s t a b a e l j o v e n B a u delaire, descubre u n c r u c i f i j o d e m a d e r a e n u n a iglesia e n ruinas: ¡Es n u e s t r o a m o , descúbranse! C r i s t o se h a c o n v e r t i d o e n u n e m b l e m a r e v o l u c i o n a r i o , e n u n a i m a g e n d e rebeldía: n o está l e j o s d e L u c i f e r , d e Caín y d e F a u s t o ; e l C r i s t o d e l p u e b l o y de los intelectuales n o tiene nada que ver c o n e l d e R o m a n i t a m p o c o c o n e l afán d e r e c o n s t r u i r u n a e s p i r i t u a l i d a d m o d e r n a s o b r e las m i n a s d e l a s s u p e r s t i c i o n e s d e l p a s a d o . D e h e c h o , sólo u n g r a n m i t o está t r a b a j a n d o e l t e j i d o s o c i a l e n p r o f u n d i d a d , y es e l m i t o d e l p r o g r e s o .

E L MITO D E L PROGRESO

L a época d e B a u d e l a i r e , pese a l a s c a r i c a t u r a s d e D a u m i e r y a las o p i n i o n e s d e m a n u a l , n o p u e d e d e f i n i r s e e n t o m o a u n a estética única q u e s e c o n c r e t a e n u n t i p o h u m a n o d e f i n i d o . T i e m p o atrás, e l «honnéte homme» — q u e n o se j a c t a b a d e n a d a — , e l filósofo — q u e l o sabía t o d o — , e l c o r t e s a n o , t a l y c o m o l o definió e n s u m o m e n t o C a s t i g l i o n e , c o n f i g u r a b a n l a casi t o t a l i d a d d e u n a época. L a d e B a u d e l a i r e t i e n e sus d a n d i e s , c o m o n o s o t r o s t e n e m o s l o s r o q u e r o s : n o s o n l a mayoría n i i m p r i m e n u n e s t i l o g e n e r a l . También t i e n e sus b u r g u e s e s p e r o s o n f e o s , y sus R a s t i g n a c q u e se t e m e n y d e s p r e c i a n a l a v e z . E n r e a l i d a d , e l único i d e a l q u e se p e r s i g u e es e l d e l p r o g r e s o . E l p r o g r e s o e s v i s i b l e e n l o científico, e n l o técnico, e n l a arquitectura del h i e r r o que rescatamos h o y para museos, e n el f e r r o c a r r i l , e n l a l u z d e gas y e n t a n t o s d e t a l l e s más. L o es t a m bién e n l a v i d a c o t i d i a n a , e n e l e n r i q u e c i m i e n t o g l o b a l d e l país, e n l a industrialización. E n 1 8 4 8 , L o u i s B l a n c , m i n i s t r o s o c i a l i s t a d e l g o b i e r n o p r o v i s i o n a l , había p r o p u e s t o l a creación d e u n m i n i s t e r i o d e l p r o g r e s o . L a s e x p o s i c i o n e s u n i v e r sales, q u e s e s u c e d e n , c a n t a n periódicamente l a s a l a b a n z a s del irremediable avance d e l a h u m a n i d a d hacia l a felicidad y e l b i e n e s t a r . F r e n t e a l c a t o l i c i s m o e n m i n a s , Renán e s c r i b e e n tre 1 8 4 8 y 1 8 4 9 L'avenir de la sciencc". e l p r o g r e s o está c o n v i r -

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P u b l i c a d o e n 1890.

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riéndose e n u n a n u e v a religión, e n e l c r e d o d e l a m o d e r n i d a d . O t r o b u e n e j e m p l o d e esta c o r r i e n t e g e n e r a l es P i e r r e L a r o u s se, p a d r e d e l o s d i c c i o n a r i o s m o d e r n o s y d e las e n c i c l o p e d i a s , q u e d e s e a q u e l a ciencia-religión, m a d r e d e l p r o g r e s o , o r g a n i ce r a c i o n a l m e n t e a l a h u m a n i d a d , h a g a t r i u n f a r l a m o r a l , p a r a la c u a l e l h o m b r e e s u n fin, s o b r e l a política, q u e c o n s i d e r a a l h o m b r e c o m o u n m e d i o , y p a r a r e m a t a r l o t o d o , después se organizará a D i o s . D e ahí u n a c l a r a t e n d e n c i a a l a c o m b a t i v i d a d , l a rebeldía y e l desafío a las f u e r z a s d e l a n a t u r a l e z a , tém a s t a n presentes e n las n o v e l a s de J u l i o V e m e . P e r o este m i t o , q u e d i n a m i z a l a época, n o se l l e v a l o s suf r a g i o s d e t o d o s ; u n a c i e r t a oposición se m a n i f i e s t a , d e s d e e l p r i n c i p i o del siglo, c o n C h a t e a u b r i a n d y Joseph d e Maistre, p r o n t o a p o y a d o s p o r l o s católicos más i n t e g r i s t a s : L o u i s V e u i l l o r , E r n e s t H a l l o , B a r b e y d ' A u r e v i l l y . E s t e p r i m e r g r u p o s e irá r e f o r z a n d o , más a d e l a n t e , c o n t o d o s l o s d e s c o n t e n t o s , t o d o s l o s e n e m i g o s d e l a época, d e s u m e d i o c r i d a d y d e s u c o n f o r m i s m o . Y así s e oirá, e n e l m e j o r d e l o s c a s o s e n m e d i o d e l des i e r t o y s i n o e n e l b a n q u i l l o , la v o z d e a q u e l l o s artistas que, e n u n s o l o l i b r o , t r a t a n d e h a c e r oír s u d i f e r e n c i a , s u r a d i c a l r e c h a z o a l a sociedad y a sus v a l o r e s a l i c o r t o s : v o z d e Baudel a i r e e n Las flores del mal, d e F l a u b e r t e n L'éducation sentimentale, d e F r o m e n t i n e n Dominique, v o z d e t o d o s l o s e x i l i a d o s d e l i n t e r i o r q u e n o d i s f r u t a n d e la g r a n d e z a épica d e l e x i l i o d e H u g o convertido e n m a l a conciencia del I m p e r i o . E n r e a l i d a d , l a confusión e n t r e p r o g r e s o científico, técnico y económico y p r o g r e s o m o r a l e x p l i c a e l m a l e s t a r g e n e r a l d e l a generación d e B a u d e l a i r e . S e creyó q u e e l p r o g r e s o técnico traería e l p r o g r e s o económico, y así f u e . Y q u e e l p r o g r e s o técn i c o , fruto d e l p r o g r e s o i n t e l e c t u a l , acercaría l a h u m a n i d a d a l p r o g r e s o m o r a l . D e ahí u n a t r a n s f e r e n c i a d e v a l o r e s p r o p i a m e n t e r e l i g i o s o s , u n a exaltación fanática d e l a i n t e l i g e n c i a — a la q u e B a u d e l a i r e t a m p o c o es a j e n o — q u e se m a t e r i a l i z a e n las l e y e s q u e r e g u l a n l a enseñanza; está c l a r o q u e q u i e n d a l u c e s , d a f e l i c i d a d a l p u e b l o . L a r e a l i d a d f u e más l e n t a , s o b r e t o d o d e m e n o r v u e l o . T a i n e , e n u n v i a j e p o r las p r o v i n c i a s ra4

T a l e s l a g r a n e s p e r a n z a d e H u g o e n Los

Miserables.

diografía e l país; e s «una d e m o c r a c i a d e o b r e r o s y c a m p e s i n o s b i e n a d m i n i s t r a d o s , c o n u n a burguesía m i n o r i t a r i a q u e a h o i f a y se c o r r o m p e , y u n o s f u n c i o n a r i o s p a s a n d o e s t r e c h e c e s q u e están e s p e r a n d o e l a s c e n s o . . . E l e s t a d o t i e n e u n p l a n : s u primir los grandes destinos, l a a m p l i m d d e miras, cualquier herencia y cualquier aristocracia, c o m p a r t i r l o t o d o , p r o d u c i r grandes cantidades d e s e m i c u l t u r a y d e semibienestar, conseguir q u e d e q u i n c e a v e i n t e m i l l o n e s d e i n d i v i d u o s sean pasab l e m e n t e felices». T a l es e l p a n o r a m a e n e l q u e e s c r i b e B a u delaire.

D E GUSTOS Y COLORES

E l p a n o r a m a literario del post-romanticismo obliga a revisar a l a baja l a s o p i n i o n e s h a b i t u a l e s s o b r e e l g r a n m o v i m i e n t o d e p r i n c i p i o s d e siglo. E n p r i m e r lugar, e l b u e n g u s t o , pese a t o d o s l o s e x c e s o s , s i g u e i m p e r a n d o e n l a A c a d e m i a y e n l o s sal o n e s . E s l a c a r a estética d e l o r d e n . L o d i c e H u g o , capitán gen e r a l d e l o s ejércitos románticos, e n William Shakespeare: «El b u e n g u s t o es u n a precaución q u e t o m a e l b u e n orden» . L o s clásicos s i g u e n s i e n d o l o s v a l o r e s más s e g u r o s d e l a c u l t u r a d e l país. L o s d e f i e n d e n h o m b r e s c o m o Désiré N i s a r d , q u e o d i a b a l a E d a d M e d i a y s u p r o p i o t i e m p o , q u e publicó u n a Histoire de la littératurefrancaise q u e n o s p u e d e p a r e c e r u n f e s t i v a l d e m a l a f e , y q u e f u e e l e g i d o académico e n c o n t r a d e M u s ser, e n 1 8 5 0 . E l m i s m o clasicismo d e f o n d o puede observarse e n la leng u a , p e s e a l o q u e d i g a n . B a r t h e s se e q u i v o c a c u a n d o c r e e v e r u n a r u p t u r a d e esülo h a c i a 1 8 5 0 : N e r v a l , F l a u b e r t , B a u d e l a i r e n o u s a n u n a l e n g u a c o m p a r a b l e c o n l a d e Mallarmé o d e R i m b a u d . L a l e n g u a d e l o s G o n c o u r t c o n s t i t u y e más u n esülo q u e u n a l e n g u a n u e v a . Y serán l o s p o e t a s d e l fin d e s i g l o l o s 5

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Op. cit., 2.' p a r t e , 1,4. I n c l u s o p e s e al f a m o s o «guerra a l v o c a b u l a r i o y p a z a l a sintaxis» d e H u g o q u e sólo perseguía l o s e n c i l l o , n a t u r a l y g e n u i n o e n c o n t r a d e l a afectación r o cocó d e l a fraseología a l u s o . E n El grado cero de l a escritura. 6

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q u e renovarán a f o n d o e l p a t r i m o n i o e x p r e s i v o d e l país. E l m i s m o año e n q u e B a u d e l a i r e p u b l i c a u n i m p o r t a n t e g r u p o d e p o e m a s e n p r o s a , Littré e m p i e z a a p u b l i c a r s u d i c c i o n a r i o , q u e fue y sigue siendo e l c o n s e r v a t o r i o d e la lengua francesa. O t r a característica d e l a época e s e l afán d e recuperación d e valores d e l pasado. C u l t o a V b l t a i r e q u e se m a t e r i a l i z a e n l a edición d e sus o b r a s c o m p l e t a s y e n l a formación d e comités p a r a c o s t e a r e s t a t u a s : allí se j u n t a n l o s s a n s i m o n i a n o s , l o s p r o t e s t a n t e s , l o s judíos, l o s p i n t o r e s y l o s g r a n d e s d e las l e t r a s : Littré, Mérimée, M i c h e l e t , Renán, S a i n t e - B e u v e . V b l t a i r e e s e l d i o s d e l a pequeña burguesía. Y c o n V b l t a i r e , g r a c i a s a l o s G o n c o u r t , se r e c u p e r a e l s i g l o x v n i e n s u s a s p e c t o s más crepusculares: W a t t i e r copia a W a t t e a u , mientras los muebles de e s t i l o Napoleón I I I c o p i a n l o s d e e s t i l o L u i s X V y después c u a l q u i e r cosa. L o m i s m o p u e d e observarse e n la arquitectura, p r i m e r o e n m a n o s d e V i o l l e t - l e - D u c , gran restaurador d e f o r t a l e z a s y c a t e d r a l e s q u e a c a b a c o n s t a t a n d o , e n 1 8 6 7 : «Aquí se e n c u e n t r a d e t o d o , m e n o s l a u n i d a d d e l pensamiento.» S e criticó m u c h o s u o b r a y se olvidó q u e f u e u n h o m b r e d e s a n o c r i t e r i o , b a s t a n t e c e r c a n o a l g u s t o d e B a u d e l a i r e , q u e había esc r i t o q u e «lo b e l l o , e l e s t i l o n o r a d i c a n e n u n a s o l a f o r m a s i n o e n l a armonía d e l a f o r m a d i s p u e s t a p a r a a l c a n z a r u n r e s u l t a do» . F u e n o m b r a d o p r o f e s o r d e l a E s c u e l a d e B e l l a s A r t e s , d o n d e n o consiguió a b r i r l a b o c a : t u v o q u e d i m i t i r , p u e s se l e j u z g a b a d e m a s i a d o r e v o l u c i o n a r i o . A l m e n o s , e n sus Salones, B a u d e l a i r e p u d o expresar u n c r i t e r i o p a r e c i d o al d e V i o l l e t - l e Duc. L o n o v e d o s o es l a valoración d e l a relación e n t r e e l a r t i s t a y s u o b r a , es d e c i r l a combinación a r m o n i o s a e i n t e n c i o n a d a e n l a q u e V i o l l e t - l e - D u c discernía l o b e l l o , q u e es l a c l a v e d e l a f a m o s a frase d e F l a u b e r t , «Madame B o v a r y , s o y yo» y d e las patéticas d e c l a r a c i o n e s d e B a u d e l a i r e , q u e c o n f e s a b a h a b e r p u e s t o e n Las flores del mallo m e j o r d e sí m i s m o . F r e n t e a l o s p i n t o r e s c u y a s o b r a s s e e x p o n e n e n e l Salón o f i c i a l , están l o s c o m p r o m e t i d o s q u e se r e f u g i a n e n e l Salón d e l o s r e c h a 8

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L o s G o n c o u r t a p u n t a n e n s u D i a r i o : «Más valdría, e n e l s i g l o x i x , q u e u n h o m b r e p i s o t e e u n c r u c i f i j o a n t e s q u e u n a página d e Voltaire.» Véase s u Dictionnairc raisonné d'architeclure. 5

zados p o r e lj u r a d o : entre ellos, M a n e t , W h i s t l e r , Fantin-Lat o u r , P i s s a r r o , J o n g k i n d . L o q u e se está i m p o n i e n d o c o n B a u d e l a i r e , F l a u b e r t y M a n e t es u n n u e v o e s t i l o d e l e c t u r a : e n p o cas p a l a b r a s , e l a u t o r y e l l e c t o r d e b e n e c h a r t o d a l a c a r n e e n el a s a d o r ; «Lector hipócrita, m i s e m e j a n t e , m i hermano», así acaba l a d e d i c a t o r i a - m o d o d e e m p l e o d i r i g i d a a l lector e n e l u m b r a l d e Lasflores del mal. E n f r e n t e están l o s p i n t o r e s y l o s n o velistas q u e se l i m i t a n a retratar al e m p e r a d o r o si n o p i n t a n e l Nacimiento de Venus ( C a b a n e l ) , La perla y la ola ( B a u d r y ) o La muerte de Catón {]. P. L a u r e n s ) . T a l es l o q u e s e d i o e n l l a m a r l a «pintura burguesa», a l g o p a r e c i d o a i t e a t r o d e b u l e v a r , u n a producción q u e n o q u i t a e l sueño n i m o l e s t a l a digestión. N o es e l c a s o d e las fotografías q u e N a d a r h i c i e r a a B a u d e l a i r e , n i d e Madame Bovary n i , n a t u r a l m e n t e , d e Las flores del mal. Y D e l a c r o i x escribía e n s u Diario, e n e l artículo «Decadencia»: «La a u s e n c i a g e n e r a l d e g u s t o , l a riqueza a l a q u e a c c e d e n grad u a l m e n t e l a s clases m e d i a s , l a a u t o r i d a d c a d a v e z más i m p e riosa d e u n a crítica estéril c u y a m a y o r característica es a u p a r la m e d i o c r i d a d y d e s a n i m a r a los verdaderos talentos, l a intel i g e n c i a i n c l i n a d a c a d a v e z más h a c i a las c i e n c i a s útiles, las l u ces c r e c i e n t e s q u e a s u s t a n l a s c o s a s d e l a imaginación, t o d a s estas c a u s a s r e u n i d a s c o n d e n a n f a t a l m e n t e l a s a r t e s a q u e d a r s o m e t i d a s c a d a v e z más a l o s c a p r i c h o s d e l a m o d a y a p e r d e r c u a l q u i e r t i p o d e elevación» . 10

L A VIDA LITERARIA

E l d e s a r r o l l o tecnológico d e l a i m p r e n t a , l a construcción de prensas m o d e r n a s , la c a l i d a d d e l p a p e l y o t r o s datos relativ o s a l a fabricación m a t e r i a l d e l i b r o s y periódicos habían transformado considerablemente el panorama hacia 1840. E l a b a r a t a m i e n t o r e l a t i v o d e l o s c o s t o s d e producción había p e r m i t i d o , e nparticular, el n a c i m i e n t o de una prensa degran difusión q u e — a u n q u e n o p u e d e c o m p a r a r s e c o n l a n u e s t r a —

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Bovary

E l 25 d e e n e r o d e 1857, e s d e c i r , u n m e s a n t e s d e l p r o c e s o d e M a d a m e y p o c o s más a n t e s d e l d e Las flores del mal.

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había h e c h o d e l o s periódicos l a p r i m e r a t r i b u n a política y artística d e l país. E s t a evolución s e c i f r a , e n p a r t i c u l a r e n l a p u blicación d e f o l l e t i n e s , q u e h i c i e r o n l a f o r t u n a d e E . S u e y d e D u m a s , p e r o también d e t o d o t i p o d e o b r a s d e creación; así B a u d e l a i r e había i d o p u b l i c a n d o e n periódicos n u m e r o s o s p o e m a s q u e i b a n a f o r m a r p a r t e , m u c h o más tarde¿ d e Las flores del mal A l m i s m o t i e m p o , l a crítica q u e se había l i m i t a d o , t r a d i c i o n a l m e n t e a l o s s a l o n e s y cenáculos, a l c a n z a u n a difusión m u c h o m a y o r , s e n s i b i l i z a l a opinión, c r e a e s c u e l a s , y se c o n v i e r t e e n e l f a c t o r p r i n c i p a l d e éxito o d e f r a c a s o . L a p r i m e r a señal d e l v e n d a v a l q u e i b a a ensañarse c o n l a o b r a d e B a u d e l a i r e f u e u n artículo p u b l i c a d o e n Le Fígaro. Así n a c e n l o s g r a n d e s periódicos d e l m o m e n t o : LaPresseát E m i t e d e G i r a r d i n , Le Siécle d i r i g i d o p o r D u t a c q , Le Journal des Débals q u e publicó Los misterios de París, d e S u e , Le Pays, Le PetitJournal, m u y p a r e c i d o a Le Monde d e h o y , s o n l o s p r i n c i p a l e s órganos d e l a p r e n s a d e l s e g u n d o i m p e r i o . E n casi t o d o s , B a u d e l a i r e publicó t e x t o s , s o n e t o s , críticas y t r a d u c c i o n e s . L a a c t i t u d d e l p o d e r , f r e n t e a u n a p r e n s a pletórica ( s o b r e t o d o s i se t i e n e e n c u e n t a e l número d e l e c t o r e s p o t e n c i a l e s ) f u e r e l a t i v a m e n t e c a u t e l o s a , a u n q u e h o y n o s parecería claram e n t e d i c t a t o r i a l . S i l a s e g u n d a república d i o t o d o t i p o d e fac i l i d a d e s a l a p r e n s a , y era lógico, y a q u e l a l i b e r t a d d e p r e n s a y opinión había s i d o e l c a b a l l o d e b a t a l l a d e las r e v o l u c i o n e s d e 1 8 3 0 y d e 1 8 4 8 , e l i m p e r i o restableció p r o g r e s i v a m e n t e u n a c e n s u r a d e f a c t o , r e s u e l t a , e n l a mayoría d e l o s c a s o s , e n a u t o c e n s u r a . E n 1 8 5 7 , París c u e n t a c o n q u i n i e n t o s d i e z periód i c o s , número i n i m a g i n a b l e h o y ; p e r o sólo c u a r e n t a se o c u p a n d e política. E l r e s t o o f r e c e s u s c o l u m n a s a t o d o tipo d e e s t u d i o s l i t e r a r i o s , artísticos, filosóficos e históricos. D e ahí l a capital i m p o r t a n c i a d e la prensa e n la vida literaria del m o m e n t o . M i e n t r a s q u e h o y l a producción l i t e r a r i a q u e d a relegada a las revistas especializadas o a los c o n c u r s o s literarios, B a u d e l a i r e p u d o p u b l i c a r e n d i a r i o s t o d o s l o s Pequeños poemas en prosa, c o n f o r m e l o s i b a e s c r i b i e n d o , e s p e c i a l m e n t e h a c i a l o s años 1 8 6 1 - 1 8 6 4 . E s u n h e c h o q u e l a p r e n s a y a es e l c u a r t o p o d e r : está e n m a n o s d e i n t e r e s e s económicos p o d e r o s o s y e n n o p o c a s ocas i o n e s l o s a u t o r e s se v e n a b r i r o c e r r a r p u e r t a s según l a o r i e n -

ración d e l o s v e r d a d e r o s p r o p i e t a r i o s d e l m e d i o , c o r r i e n t e m e n t e e s c o n d i d o s detrás d e h o m b r e s d e p a j a . P e r o e n c o n t r a p a r t i d a , l a p r e n s a d e l a época d e B a u d e l a i r e o f r e c e u n a c a l i d a d d e l e n g u a j e y d e i d e a s q u e está a años l u z d e l a m e diocridad imperante hoy. L a modernización d e l a i m p r e n t a afectó también, c o m o es lógico, a l a edición. V a r i o s n o m b r e s p r o p i o s i l u s t r a n l a c o n s titución d e v e r d a d e r o s i m p e r i o s — h o y f i n a n c i e r o s — d e l l i b r o y d e s u difusión; e l más f a m o s o e s e l d e L o u i s H a c h e t t e , p e r o contaron m u c h o H e t z e l (editor de Julio Verne y de Baudelaire), L a c r o i x ( e d i t o r d e H u g o ) , M i c h e l Lévy ( q u e sobrevivió h a s t a h a c e p o c o c o m o Calman-Lévy), h a s t a e l p r o p i o e d i t o r d e Las flores del mal, P o u l e t - M a l a s s i s , d e q u i e n s e d i c e q u e est a b a e s p e c i a l i z a d o e n l a edición d e o b r a s e s c a b r o s a s " . L a s librerías d e préstamo, m u y n u m e r o s a s e n París y más aún e n p r o v i n c i a s , a s e g u r a b a n l a rápida difusión d e l a s o b r a s a u n q u e n o a y u d a b a n a l a u m e n t o d e l o s t i r a j e s . E l l i b r o seguía s i e n d o c a r o ; l a e x i s t e n c i a d e b i b l i o t e c a s d e préstamo i n c i t a b a a l o s e d i t o r e s a p u b l i c a r las o b r a s , e s p e c i a l m e n t e l a s n o v e las, e n e l m a y o r número p o s i b l e d e volúmenes, l o c u a l p e r mitía a l a s librerías p r e s t a m i s t a s r e n t a b i l i z a r a l máximo s u s c o m p r a s . H o y n o s m a r a v i l l a m o s d e las b e l l a s e d i c i o n e s d e l sig l o p a s a d o , c o n sus g r a n d e s márgenes y sus t i p o s c l a r o s , d e fác i l l e c t u r a . E s t a s características hacían d e l l i b r o u n b e l l o o b j e t o , p e r o l o s c o n s u m i d o r e s se sentían t i m a d o s , y l o decían. P o r o t r a p a r t e , l a edición, q u e h o y está e n g u e r r a c o n l a s f o t o c o p i a d o r a s , debía l u c h a r c o n l o s f a l s i f i c a d o r e s y l o s p i r a t a s . E n u n a época e n q u e e l francés e r a l a l e n g u a c u l t u r a l p o r excelencia, n u m e r o s o s editores, e s p e c i a l m e n t e belgas, h o l a n d e ses y a l e m a n e s , reproducían, c o n f o r m e i b a n s a l i e n d o , l a s n o v e d a d e s p u b l i c a d a s e n París, reimportándolas y vendiéndolas a b a j o p r e c i o : la c a l i d a d d e estos p r o d u c t o s dejaba m u c h o q u e 1 2

" O t r a v e r d a d d e m a n u a l . E l e x a m e n d e s u catálogo d e m u e s t r a q u e e r a u n o d e l o s e d i t o r e s d e vocación más l i t e r a r i a d e s u t i e m p o . P e r o a l c a l i f i c a r l o así, Lasflores del m a l e r a n e s c a b r o s a s : D i o s l o s cría y e l l o s s e j u n t a n , y t o d o c u a d r a b a p a r a c o n v e n c e r , h a s t a h o y , a u n a opinión pública m a l i n f o r m a d a . P o r término m e d i o , s i e t e f r a n c o s u n v o l u m e n e n 8.°. U n o b r e r o g a n a b a d e d o s a cuatro francos diarios p o r d o c e horas d e trabajo. I J

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d e s e a r , p e r o tenía m e r c a d o , c o n l o c u a l e l n e g o c i o e d i t o r i a l «oficial» tenía q u e r e d u c i r s u s c o s t o s drásticamente e m p e z a n do, naturalmente, por los derechos de autor. L o s e s c r i t o r e s e s t a b a n m e j o r p r o t e g i d o s d e s d e l a fundación d e l a «Société des g e n s d e lettres» ( 1 8 3 6 ) , p e r o e n c o n j u n t o , si exc e p t u a m o s a l o s q u e poseían u n a f o r t u n a p e r s o n a l ( c o m o V i g n y ) y a l o s q u e s u p i e r o n ganársela ( c o m o H u g o ) , n a d i e vivía cómodamente d e l a p l u m a . E r a i m p r e s c i n d i b l e c o l a b o r a r d i a r i a m e n t e e n periódicos p a r a p o d e r financiar l a elaboración d e o t r o t i p o d e o b r a . D e ahí l a c a r r e r a periodística d e N e r v a l , d e G a u tier, y l o s p r o b l e m a s financieros c o n s t a n t e s d e B a u d e l a i r e , q u e n o q u i s o entregarse d e H e n o a esta necesidad del m o m e n t o . R e s p e c t o a l a opinión pública, se p u e d e n d i s t i n g u i r t r e s g r u p o s d e escritores. L o s p r i m e r o s s u p i e r o n c o n j u g a r s u activ i d a d l i t e r a r i a c o n l a v i d a política, h a c e r c a r r e r a y g a n a r , desd e l a condición d e d i p u t a d o o d e s e n a d o r , l e c t o r e s p a r a s u s o b r a s : es e l c a s o e j e m p l a r d e Víctor H u g o , y e n m e n o r g r a d o de L a m a r t i n e . O t r o s , c o m o G a u t i e r , p r e f i r i e r o n m a n t e n e r s e al m a r g e n d e las s a c u d i d a s d e l a h i s t o r i a , y ... sans p r e n d r e garde á l ' o u r a g a n q u i f b u e t t a i t m e s vitres fermées M o i , j ' a i fait E n t o r n e et Cantees l o c u a l n o l e impidió, después, c u a n d o las a g u a s v o l v i e r o n a s u c a u c e , e n t r e g a r s e a u n a a c t i v i d a d frenética d e p e r i o d i s m o d e opinión ( q u e n o d e oposición...) m u y r e n t a b l e . E l t e r c e r g r u p o l o c o m p o n e n a u t o r e s c o m o B a u d e l a i r e , q u e se p r o c l a m a n «apolíticos» p e r o q u e t r a s l a d a n a o t r o s c a m p o s s u g u e r r a p e r s o n a l . C a s o d e B a l z a c y d e G o b i n e a u , q u e se e n f r e n t a r o n a m e n u d o c o n l a i n d i f e r e n c i a g e n e r a l d e ! público. D e l a i n d i f e r e n c i a a l a h o s t i l i d a d , sólo h a y u n p a s o , fácil d e d a r c a d a v e z q u e e l e s c r i t o r i n f r i n g e l a s n o r m a s tácitas d e c o n v i v e n c i a d e l a época: l o q u e sucedió a F l a u b e r t y a B a u d e l a i r e e n 1857. P e r o estos m i s m o s m a r g i n a d o s , m a l h u m o r a d o s c o m o F l a u b e r t o d a n d i s c o m o B a u d e l a i r e y B a r b e y s e a p o y a n m u t u a m e n t e , se e n c u e n t r a n , se reúnen e n cafés o e n s a l o n e s : así nació, d e l a indiferencia general y de la hostilidad ocasional, la academia G o n c o u r t , e n u n desván. [18]

P a r a c o m p l e t a r e l c u a d r o d e l a condición d e l e s c r i t o r d u r a n t e e l s e g u n d o i m p e r i o , b a s t a c o n e v o c a r l a política a m b i gua d e l p o d e r respecto a los escritores. Y a se h a a l u d i d o a l a contradicción e n t r e l a c o n d e n a d e B a u d e l a i r e , e n 1 8 5 7 , p o r l a publicación d e Las flores del mal, a l m i s m o t i e m p o q u e c o braba u n subsidio. N o fue u n caso aislado: e l g o b i e r n o d e N a poleón I I I e c h a b a c o n f a c i l i d a d u n a d e c a l y u n a d e a r e n a . M u s s e t f u e b i b l i o t e c a r i o d e l m i n i s t e r i o d e educación, O c t a v e F e u i l l e t d e l p a l a c i o d e F o n t a i n e b l e a u . E l p o d e r o t o r g a b a becas p a r a q u e l o s e s c r i t o r e s p u d i e s e n v i a j a r : Renán f u e a Palest i n a p a r a p o d e r e s c r i b i r La vida deJesiís; l a casa d e l e m p e r a d o r , y e l m i n i s t e r i o d e educación r e p a r t i e r o n d i n e r o a B a u d e l a i r e y a B a n v i l l e . E s b i e n c o n o c i d a l a posición p r i v i l e g i a d a d e Mérimée y las f a c i l i d a d e s q u e t u v o F l a u b e r t p o r s u a m i s t a d c o n l a p r i n c e s a M a t i l d e . E n c a m b i o , l a legislación s o b r e l a p r e n s a y l a edición, q u e d a t a b a d e l a monarquía d e j u l i o , se a p l i c a b a c a d a v e z q u e s e s o s p e c h a b a u n a o f e n s a a l a m o r a l pública o r e l i g i o s a . L o s G o n c o u r t , e n 1 8 5 3 , X a v i e r d e Montépin, m e n o s i n o c e n t e , l u e g o F l a u b e r t , p o r Madame Bovary y p o r fin B a u d e l a i r e , p a r a n o c i t a r más q u e a l o s c o n o c i d o s , se s e n t a r o n e n e l b a n q u i l l o . L a regla del j u e g o , p o r t o d o s i n f r i n g i d a era: «La l i t e r a t u r a t i e n e p o r misión e l e v a r y d i s t r a e r e l espíritu, e n s a l z a n d o l a i n t e l i g e n c i a y d e p u r a n d o las c o s t u m b r e s y n o i n s p i r a r a s c o h a c i a e l v i c i o o f r e c i e n d o u n c u a d r o d e l o s desórden e s q u e p u d i e r a n e x i s t i r e n l a sociedad» . E n e l p l a n o i m a g i n a r i o , d o s e s q u e m a s se e n f r e n t a n : e l d e l poder, g o b e r n a d o p o r e l d u a l i s m o , p l a n t e a l a l u c h a e n c o n t r a d e l m a l ; es l a h e r o i c i d a d d e C r i m e a y d e l a expedición d e México. E l d e l o s artistas, d e B a u d e l a i r e y d e H u g o , p r e t e n d e p r o d u c i r el m a l p a r a r e a b s o r b e r l o , e n u n a síntesis d i s e m i n a t o r i a e n c u y o s e n o l o s contrarios dejan d e ser contradictorios. E l poder quiere ven1 3

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" A B a u d e l a i r e e n más d e u n a ocasión; l a última d u r a n t e l a e n f e r m e d a d d e la q u e murió: f u e r o n q u i n i e n t o s f r a n c o s p a r a a y u d a r a s u f r a g a r s u t r a t a m i e n t o e n u n a clínica p a r i s i n a . P o r s u n o v e l a Lesfilies depl&lrc: t r e s m e s e s d e cárcel y q u i n i e n t o s f r a n c o s d e m u l t a ; la c o n d e n a d e B a u d e l a i r e p a r e c e p o c a c o s a a s u l a d o . D e l o s c o n s i d e r a n d o s d e la s e n t e n c i a d e l p r o c e s o a F l a u b e r t , 7 d e febrer o d e 1857. 1 1

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cer, e l a r t e v a c i a r d e s e n t i d o : s o n p o s t u r a s i r r e c o n c i l i a b l e s q u e d e s e m b o c a n e n diálogos d e b e s u g o s . L a figura d e l p o e t a m a l d i t o , q u e encamará R i m b a u d y n o p o c o s d e c a d e n t e s , t i e n e por arquetipo fundador la de Baudelaire. E n e l p l a n o económico, l o s e s c r i t o r e s s o n m a l p a g a d o s : g o z a n d e u n a escasa consideración y se l e s tiene p o r sospechósos; d e h e c h o , l a s o c i e d a d p r e s i e n t e q u e s o n u n p e l i g r o p a r a s u q u i e t u d beatífica. N a t u r a l m e n t e h a y q u e e x c e p t u a r a l o s ten o r e s a q u i e n e s se o f r e c e n c o n t r a t o s q u e h o y serían m i l l o n a r i o s ; p e r o c o n s i d e r a n d o l a s c o s a s d e u n a m a n e r a g l o b a l , n o se p u e d e d e c i r q u e e l e s c r i t o r sea u n p r i v i l e g i a d o . V i v e e n l a paradoja d e sentirse s u p e r i o r y d e tener la existencia d e u n paria: c a m i s a s raídas y l e v i t a s l u s t r o s a s , más p o n c h e e n l o s cafes q u e c o m i d a s s a l u d a b l e s . L a c o n d e s a d e S e g u r n o c o b r a más d e q u i n i e n t o s francos p o r c a d a u n a d e s u s n o v e l a s . Y s i d e p o e sía s e t r a t a , l a s c o s a s s o n aún p e o r e s ; m e n o s H u g o q u e ganó d i n e r o c o n Las Contemplaciones. B a u d e l a i r e publicó e n t r e 1 8 5 6 y 1 8 6 5 c i n c o volúmenes d e t r a d u c c i o n e s d e P o e : c o braba u n a doceava parte d e l precio d e venta (dos francos), c o n u n a tirada d e d o s m i l e j e m p l a r e s ; v e n d i e n d o t o d a l a e d i ción, l e podía r e p r e s e n t a r u n o s t r e s c i e n t o s t r e i n t a francos . P o r Lasjhres del mal t i r a d a s a m i l c i e n e j e m p l a r e s , cobró u n a o c t a v a p a n e d e l p r e c i o d e catálogo, e s d e c i r v e i n t i c i n c o céntimos: t o t a l d o s c i e n t o s c i n c u e n t a francos, m e n o s l a m u l t a d e c i n c u e n ta francos, e l r e s u l t a d o e s p e n o s o . L a s g r a n d e s t i r a d a s s o n p a r a a u t o r e s más c o n s a g r a d o s , c o m o H u g o , o b e n i g n o s c o m o B r i l l a r - S a v a r i n , c u y a Fisiología del gusto a l c a n z a l o s d i e z m i l e j e m plares. E s t a p r e c a r i a condición d e l e s c r i t o r n o t r a d u c e s i n o e l d i v o r c i o e n t r e e l público y l a l i t e r a t u r a d e creación, l a q u e se aparta d e l a m e d i o c r i d a d y d e l arte d e c o n s u m o . Las generac i o n e s a n t e r i o r e s , p r e s a s d e l m a l d e l s i g l o , yacían v i v a s s o b r e l a s m i n a s d e l p a s a d o . F l a u b e r t , B a u d e l a i r e , Renán, P r o m e n t i n s o b r e v i v e n s o b r e l a s m i n a s d e l p r e s e n t e . E l o d i o h a c i a l a soc i e d a d es finalmente más f u e r t e q u e e l d e s p r e c i o h a c i a e l régim e n político y l a e s c r i t u r a , v e s t i r d e l a l m a , se c o r r e s p o n d e 16

" U n f u n c i o n a r i o g a n a b a d e m i l q u i n i e n t o s a tres m i l f r a n c o s a n u a l e s .

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con el atuendo extravagante del dandi: hay que proclamar la d i f e r e n c i a a t o d a c o s t a , h u r g a n d o e n las i n t i m i d a d e s p r o p i a s , q u e r e s u l t a n s e r u n callejón s i n s a l i d a . F l a u b e r t d a v u e l t a s , y N e r v a l , y el p r o p i o Baudelaire, cada u n o e n busca del m i s m o i n f i n i t o , e s p e r a n d o a Mallarmé o a l c o n s u m i r s e d e t a l l a d a m e n t e d e l a Joven Parca d e Valéry. P o c o f a l t a y a p a r a q u e e l art i s t a m a r g i n a d o se d e d i q u e a c u l t i v a r e l h u e r t o d e sus márgen e s , es d e c i r se a u t o m a r g i n e : p r o n t o , l a figura d e l p o e t a p a y a s o , e l a n v e r s o i r r i s o r i o y trágico a l a v e z d e u n H a m l e t q u e aceptaría d e f e n d e r s e , se impondrá, p r e c a r i a , c o m o i m a g e n arquetípica d e l c r e a d o r . L a b e l l e z a , q u e t o d o s a n d a n b u s c a n d o , sólo t i e n e d o s c a r a s : l a d e l a m u j e r marmórea y l a d e l v a m p i r o q u e m i n a l a s a l u d . O t r o d i v o r c i o , e n t r e e l sueño y l a r e a l i d a d , q u e a c a b a d e s m o v i l i z a n d o a l o s más m o t i v a d o s . E l r o m a n t i c i s m o , t o d o b i e n m i r a d o , es incómodo frente a l s o l a z del Parnaso e incluso del s i m b o l i s m o : el poeta Baudelaire, e n este p a n o r a m a , a p a r e c e c o m o u n P r o m e t e o fracasado, c u y a crucifixión n o i n t e r e s a a n a d i e . 1 7

L A POESÍA A M E D I A D O S D E SIGLO

L a poesía es e l género q u e m e j o r t r a d u c e l a problemática d e l a época; h a y q u e e l e g i r e n t r e e l a y e r y e l h o y , e n t r e l a m o d e r n i d a d y e l p a s a d o . V i g n y había i n t e n t a d o , e n s u s Poémes antiques et modernes ( 1 8 2 6 ) a r m o n i z a r d o s t e n d e n c i a s q u e , a h o r a , h a n v u e l t o a e s c i n d i r s e , e n t r e l o s Poémes antiques d e L e c o n t e d e L i s i e ( 1 8 5 2 ) y l o s Chants modernes d e Máxime d u C a m p ( 1 8 5 5 ) , contemporáneos d e l a Exposición U n i v e r s a l . L o s p r i m e r o s h a c e n v e r s o s clásicos s o b r e t e m a s g r i e g o s ; l o s s e g u n d o s c a n t a n d e la m i s m a m a n e r a l a electricidad, e l c l o r o f o r m o , e l gas y l a fotografía. T o d o s están d e a c u e r d o p a r a c o n s t a t a r q u e l a v e n a poética está e x h a u s t a . F a l t a e l a l i e n t o épico q u e L e conte d e Lisie y H u g o andan buscando p o r q u e presienten q u e es u n a n e c e s i d a d d e oxigenación.

" S e podría e s t u d i a r e s e o t r o m a l d e l s i g l o q u e f u e l a sífilis y l a s r e l a c i o n e s d e laliteratura c o n el treponemapallidum.

U n p a r d e antologías c o m e n t a d a s , e l Pamasse contemporain ( q u e tendrá v a r i o s volúmenes) p u b l i c a d o e n 1 8 6 6 y e l Rapport sur ksprogris de ¡apoésie finnado p o r G a u t i e r , s e t e c i e n t a s páginas publicadas e n 1868 p o r l a i m p r e n t a imperial, a y u d a n a formarse u n a opinión s o b r e e l p a n o r a m a d e l a poesía e n t i e m p o s d e B a u d e l a i r e . T o d o s están d e a c u e r d o e n q u e e l r o m a n t i c i s m o h a m u e r t o y e n q u e e l a r t e n o r e m i t e más q u e a sí m i s m o . Y e n n a d a más. L o q u e l o s m a n u a l e s l l a m a n «Parnaso» n u n c a f u e u n a e s c u e l a y B a u d e l a i r e n u n c a formó p a r t e d e e l l a . E n c u a n t o a l l e m a «el a r t e p o r e l arte», h a y q u e c o m p r e n d e r l o p o r l o q u e fue y n o p o r l o que se q u i s o q u e fuera. F u e u n a fórmula p a r a r e i v i n d i c a r l a l i b e r t a d d e l c r e a d o r : se h a c e a r t e p o r h a c e r a r t e , n o p o r h a c e r m o r a l , n i religión, n i filosofía, n i p a r a e d i f i c a r a l a s m a s a s ; n o f u e n u n c a l a lurrisebúrnea d e n t r o d e l a c u a l e l a r t i s t a , a l a b r i g o d e l m u n d a n a l m i d o , se d e d i c a b a a c i n c e l a r m i n i a t u r a s e x q u i s i t a s . Etnaux et Carnees, l a poesía d e B a n v i l l e y d e H e r e d i a , q u e l a tradición e s c o l a r p r e s e n t a c o m o l o s más r e p r e s e n t a t i v o s d e u n m o m e n t o c i e r t a m e n t e difícil y v a r i o p i n t o h a c e o l v i d a r a B a u d e l a i r e , a V e r l a i n e y a Mallarmé, q u e y a escribían. O t r a c o s a f u e l o q u e B a u d e l a i r e llamó, e n u n artículo d e 1 8 5 2 , l a e s c u e l a p a g a n a y q u e p u s o e n l a p i c o t a . L a inspiración a n t i g u a a p a r e c e h o y c o m o u n afán d e n e u t r a l i d a d y c o m o u n a reacción e n c o n t r a d e ciert o h i s t r i o n i s m o romántico. P e r o n e u t r a l i d a d n o es s e r e n i d a d . Y p o r l o demás, r e s u l t a difícil e n c o n t r a r p u n t o s e n común e n tre B a n v i l l e , L e c o n t e d e L i s i e , G a u t i e r , los poetas, a m i g o s d e la fantasía, l o s p o e t a s folclóricos y p o p u l a r e s y e l n a c i e n t e «Félibrige» r e c l a m a n d o e l p a t r i m o n i o d e O c c i t a n i a . E n m e d i o d e tanta diversidad sin m a y o r posteridad que u n bien hacer intac h a b l e , B a u d e l a i r e a p a r e c e c o m o e l único c o m p r o m e t i d o , e l único i n n o v a d o r , y p o r e l l o quizás e l p e o r t r a t a d o .

BAUDELAIRE Y SUS LECTORES

E n e l f o n d o , l o s f r a n c e s e s d e t e s t a n l o s a u t o r e s q u e l a esc u e l a y l a tradición l e s p r e s e n t a n c o m o m o d e l o s s u b l i m e s , u i z a s p o r q u e n o l o s l e e n n u n c a . E n c a m b i o , se r e c r e a n detaando los defectos y miserias d e aquellos que, c o m o Baude-

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l a i r e , e n r e a l i d a d a d o r a n . Así n a c e n l o s m i t o s l i t e r a r i o s . S o n m i t o s p o r q u e s o n c a p a c e s d e e x p r e s a r a l g o q u e es, a l a v e z , n e cesario e inefable, i m p o s i b l e d e expresar d e o t r o m o d o ; y s o n literarios porque f o r m a n p a n e d e l p a t r i m o n i o imaginario y c u l t u r a l d e u n a nación; s o n la materialización estética d e u n a i d i o s i n c r a s i a v e r g o n z a n t e . C u a n d o h a b l a n d e B a u d e l a i r e , críticos y m a e s t r o s n o n o s p e r d o n a n n i n g u n a d e sus desgracias, a n d a n z a s y v i c i o s : l a i n f a n c i a difícil, l a b o h e m i a d e l e s t u d i a n t e , l a s p r o s t i t u t a s y l a sífilis, l a pasión m o r b o s a p o r l a m u l a t a J e a n n e D u v a l , l o s a p u r o s económicos, l a s a l u d p a u l a t i n a m e n t e d e g r a d a d a y las poses d e d a n d i , l a v e j e z p r e m a t u ra y l a a f a s i a , p o r fin l a m u e r t e l a m e n t a b l e después d e u n a l a r g a agonía e n t r e c o r t a d a p o r e r u c t o s b l a s f e m a t o r i o s . P a r e c e ser q u e n o h a y m o d o d e j u s t i f i c a r e l g e n i o s i n o es p o r l a deb i l i d a d o las manías, e l a l c o h o l y las d r o g a s , las a m a n t e s y l a d e c r e p i t a d ; c o m o s i e l a r t i s t a n o p u d i e s e ser t a l s i n o p o r c a u sas i n f a m a n t e s . B a u d e l a i r e f u e así, d u r a n t e más d e u n s i g l o , u n p o e t a i n m o r a l , r a y a n d o l a pornografía, u n a l e c t u r a p a r a d e g e n e r a d o s q u e e l o r d e n m o r a l sólo podía c o g e r e n t r e p i n z a s y tapándose l a n a r i z . L a n o t a d e G a u t i e r , e n s u Rapport ya a v i s a b a q u e las f l o r e s d e B a u d e l a i r e e r a n v e n e n o s a s ; allá a q u e l q u e se atrevía a olerías. E l artículo d e Le Fígaro q u e encendió l a m e c h a d e l proceso hablaba d e fango, podredumbre, i n m u n d i c i a , i m p u d i cia, l a s c i v i a , e t c . L a p o s t e r i d a d i n m e d i a t a , s a l v a n d o l o s círculos d e a m i g o s y l o s r e b e l d e s c o n causa, c o m o R i m b a u d o l o s s u r r e a l i s t a s , silenció a B a u d e l a i r e i m p u n e m e n t e . P o c o s años después d e l a s e g u n d a g u e r r a m u n d i a l , s i n e m b a r g o , f u e r e h a b i l i t a d o p o r decisión j u d i c i a l , d e l a m a n o d e J e a n - P a u l S a r t r e , q u i e n había p u b l i c a d o u n e n s a y o célebre sob r e e l p o e t a . E s s i g n i f i c a t i v o q u e S a r t r e se i n t e r e s a r a p o r l o s d o s e s c r i t o r e s q u e e l s e g u n d o i m p e r i o había l l e v a d o a l o s t r i b u n a l e s e l m i s m o año, F l a u b e r t y B a u d e l a i r e . A a m b o s aplicó e l m i s m o t i p o d e método crítico, e l d e l a crítica genética, q u e postula que e lautor engendra s u obra a partir de — o e n vez d e — s u s p r o p i o s c o m p l e j o s ; l a o b r a es así l a materialización catártica d e c o n f l i c t o s i n t e r n o s . E n e l c a s o d e F l a u b e r t y d e B a u d e l a i r e , es t a n t o c o m o d e c i r q u e e n u n m u n d o risueño, fel i z y e q u i l i b r a d o , q u i e n b l a s f e m a , p r o t e s t a y se e n o j a c u a n d o [23]

n o s o l l o z a , sólo p u e d e s e r u n e n f e r m o . L o p e o r d e l c a s o es q u e , s i e l l o e s c i e r t o , l a atención d e l l e c t o r q u e d a d e s c e n t r a d a : y a n o l e e e l t e x t o s i n o e l a u t o r d e l m i s m o , c o n compasión o c o m p l i c i d a d , t a n t o da. Porque entonces admirar a Flaubert o a B a u d e l a i r e s i g n i f i c a c o m p r e n d e r , e n e l s e n t i d o más etimológico d e l a p a l a b r a , c o m p a d e c e r , c o m p a r t i r p e n a s y desas o s i e g o s . L u e g o l e e r a B a u d e l a i r e es t a n t o c o m o d i s c u l p a r a B a u d e l a i r e , a d m i t i r s u c u l p a y e x i m i r l e d e e l l a , y d e p a s o des a c t i v a r e l p o e m a c o n s i d e r a d o c o m o máquina pletórica d e s i g n i f i c a c i o n e s implícitas. L a l e c t u r a , d e este m o d o , d e s c a n s a s o b r e u n o s m a l e n t e n d i d o s q u e n o es i n d i f e r e n t e e x a m i n a r .

IDEAS RECIBIDAS Y MALENTENDIDOS

P r i m e r a idea recibida: B a u d e l a i r e t u v o u n a i n f a n c i a infernal. D e s d e q u e los psicoanalistas a n d a n sueltos, e l t e m a d e la i n f a n c i a d e s g r a c i a d a d a m u c h o d e sí . Y e n n o p o c a s o c a s i o nes, l o s t r a u m a s p r i m e r o s e s c a m o t e a n para el l e c t o r despreven i d o l a riqueza d e u n t e x t o s i e m p r e p o r d e s c u b r i r . N o d i g o q u e h a y a q u e o r i l l a r p o r c o m p l e t o l o s a p o r t e s d e l psicoanálisis, s i n o q u e h a y q u e añadirlos c o m o u n a p i e z a más, n o c o m o la p i e z a c l a v e . B a u d e l a i r e e r a h i j o d e u n m a t r i m o n i o f o r m a d o p o r u n p a d r e m a y o r , q u e falleció p r o n t o , y u n a m a d r e m u y joven. Es m u y probable q u e n o haya p o d i d o estructurar n u n ca u n a i m a g e n p a t e r n a o p e r a t i v a — n o t u v o tiempo— y q u e se h a y a a b o c a d o h a c i a l a m a d r e , llevándola a desempeñar d o s p a p e l e s e n u n o . E l l a se había c a s a d o p o r c o n v e n i e n c i a , c o n u n h o m b r e rico y m a y o r : c o s a f r e c u e n t e e n a q u e l l a época. S e quedó v i u d a c o n u n h i j o pequeño; esta situación, e n e l s i g l o p a s a d o , e r a v e r d a d e r a m e n t e dramática. L o d e l a v i u d a d e s a m p a r a d a y e l huérfano e s a l g o más q u e u n cliché d e las n o v e l a s d e caballería. S o c i a l m e n t e , l a situación d e l a m a d r e d e l p o e t a n o tenía s a l i d a . P e r o t u v o s u e r t e ; se presentó u n j o v e n m i l i t a r , q u e prometía — y cumplió c o m o l o d e m u e s t r a s u p o s t e r i o r 18

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Véase s i n o l o q u e s e consiguió h a c e r d e l a z u r r a d e R o u s s e a u , d e l r e l o j d e S t e n d h a l y d e l baño f o r z o s o d e Valéry niño.

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Dibujos de Baudelaire c o n autorretrato

carrera— d e edad e n consonancia c o n l a suya. E s probable q u e f u e r a s u a m a n t e a n t e s d e ser s u m a r i d o . P e r o n o h a y n i n g u n a garantía d e q u e e l j o v e n B a u d e l a i r e c o n t e m p l a r a h o r r o r i z a d o l o q u e e l psicoanálisis l l a m a púdicamente l a «escena primitiva», es d e c i r , a l f u t u r o m a t r i m o n i o h a c i e n d o e l a m o r . L u e g o r e s u l t a m u y a v e n m r a d o e x t r a p o l a r a p a r t i r d e ahí. E l m a t r i m o n i o educó a l f u t u r o p o e t a c o n interés y dedicación. L o e n v i a r o n a u n i n t e r n a d o , p r i m e r o e n Lión, l u e g o e n París, n o p a r a quitárselo d e e n c i m a , s i n o p o r q u e e l j o v e n m i l i t a r , y a c o m a n d a n t e A u p i c k , c a m b i a b a d e guarnición y s o b r e t o d o p o r q u e l o s i n s t i t u t o s d e b a c h i l l e r a t o d e l a época, f u n d a d o s p o r Napoleón s o b r e e l m o d e l o jesuítico d e l s i g l o x v m , p r a c t i c a b a n e l régimen d e l i n t e r n a d o ; l o s a l u m n o s vestían u n i f o r m e p a r a m i l i t a r y s u s días transcurrían a t o q u e d e t a m b o r . V i s t o desde nuestra perspectiva, c o n los aportes maternizantes d e l a psicología i n f a n t i l a m e r i c a n a , e s t o s d e t a l l e s bastarían p a r a h a c e r u n neurótico s e g u r o . P e r o h a y q u e s i m a r l o s e n s u c o n texto. Baudelaire t u v o la infancia y los estudios de u n hijo de f a m i l i a burguesa m e d i a , i n c l u s o fue bastante b u e n a l u m n o y t u v o condiscípulos f a m o s o s e n e l i n s t i t u t o L o u i s - l e G r a n d , d e l o s cuales n a d i e recuerda q u e fuese u n desgraciado m i n a d o por desequilibrios emocionales. P e r o sucedió c o m o e n l a canción d e B r a s s e n s , c o m o e n e l c a s o d e J u l i o V e m e , d e F l a u b e r t y d e m u c h o s más, r e a l e s o d e ficción; d i c e B r a s s e n s e n Philistin q u e l o s h i j o s d e t e n d e r o s , e n v e z d e l l e g a r a ser n o t a r i o s t i e n d e n a d e j a r s e c r e c e r e l p e l o y a d e d i c a r s e a la poesía. N o h a y aquí n a d a n u e v o q u e n o s p u e d a extrañar; ¿quién d u d a d e q u e e l j o v e n pasó, c o m o c u a l q u i e r a , u n a c r i s i s d e a n t i c o n f o r m i s m o j u v e n i l ? E l p a d r a s t r o soñaba c o n u n h i j o e m b a j a d o r ; C h a r l e s B a u d e l a i r e sabía d e s d e l a a d o l e s c e n c i a q u e quería s e r e s c r i t o r . C o n t o d o , se matriculó e n l a f a c u l t a d d e d e r e c h o , l o m i s m o q u e Frédéric M o r e a u , e l p r o t a g o n i s t a d e La educación sentimental. P o r e s t a r m a t r i c u l a d o n o l e llegó l a vocación. N o i b a m u c h o a clase y d e d i c a b a s u s días, y sus n o c h e s , a l a b o h e m i a g a l a n t e d e l b a r r i o l a t i n o , e n compañía d e L o u i s Ménard y o t r o s . E l a n o n i m a t o d e l g r u p o propició t o d o t i p o d e i n i c i a c i o n e s p e l i g r o s a s : e l a l c o h o l , l a droga, e l sexo. E s u n abuso hacer pasar a Baudelaire p o r u n autor que e n n o m b r e del deseo d e huir, del gusto p o r el viaje, [26]

d e l a búsqueda frenética d e s e n s a c i o n e s n o v e d o s a s , j u s t i f i c a e l V a l c o h o l o la droga. Q u i e n l o hace n o se h a m o l e s t a d o e n leer l o s p o e m a s d e l v i n o y l o s paraísos artificiales. E n e s t o s t e x t o s está claro q u e estos r e m e d i o s del t e d i o s o n callejones s i n salida, falsas p i s t a s q u e n o sólo e l u d e n e l p r o b l e m a s i n r e s o l v e r l o , s i n o q u e además l o a g r a v a n . S u iniciación s e x u a l f u e , c o m o e r a l a r e g l a e n t o n c e s , a s u n t o d e p r o s t i t u t a s . C o m o F l a u b e r t y más tard e M a u p a s s a n t , t u v o q u e p a g a r p o r e l l o e l altísimo p r e c i o d e l a sífilis: m o l e s t i a s , l u e g o d i s f u n c i o n e s n e r v i o s a s q u e c o n e s p o n d e n a l a g r a n crisis d e 1 8 6 1 — e l año d e l a s e g u n d a edición d e Las flores del mal— y u n a m u e r t e p r e m a t u r a . L a m u j e r q u e más le marcó f u e u n a t a l S a r a h , a p o d a d a Lalouchette(la b i z c a ) ; e r a de p i e l c e t r i n a , l a p r i m e r a V e n u s t e n e b r o s a , libitina, r e p u g n a n t e y a t r a c t i v a a l a v e z . Más a d e l a n t e , después d e e n c o n t r a r l a d i g n i d a d d e l a r q u e t i p o f e m e n i n o e n l a señora A u t a r d d e B r a g a r d , a q u i e n conoció d u r a n t e s u e s t a n c i a e n l a i s l a M a u r i c i o , podrá desglosar sus p u l s i o n e s d e j u v e n t u d e n d o s p o s t u l a c i o n e s c o m plementarias, d o s amores, d o s pasiones irreconciliables y s i n e m b a r g o i n d i s p e n s a b l e s : l a q u e se materializará e n J e a n n e D u v a l , l a m u l a t a , y l a q u e l e inspirará l a «presidenta» S a b a t i e r , o la s a n t a , S u m a r i e D a u b r u n . N o es d e s q u i c i a d o p e n s a r q u e esta d o b l e postulación acarreó p o r proyección metafísica, l a c o n cepción d u a l i s t a q u e es l a c l a v e o j i v a l d e l m u n d o b a u d e l a i r i a n o , D i o s y Satán e n f r e n t a d o s : h a y q u e elegir. D e ahí u n a a c t i t u d q u e p o d e m o s calificar de j a n s e n i s m o agravado, p u e s t o q u e e n e l m u n d o d e B a u d e l a i r e , l a g r a c i a d i v i n a n o e x i s t e . L a exist e n c i a es p u e s u n v a l l e d e lágrimas y se c o m p r e n d e n l o s últim o s v e r s o s d e l último p o e m a d e l l i b r o : ¿Cielo, I n f i e r n o , qué i m p o r t a ? , así c o m o las i m p r e c a c i o n e s , las b l a s f e m i a s , l a «Negación d e S a n Pedro» y t o d o s esos t e x t o s p r o v o c a t i v o s , q u e n a d i e entendió y d e l o s q u e e l p o e t a decía q u e e s t a b a n a m a s a d o s c o n t o d a l a r e l i g i o s i d a d d e q u e era capaz. 1 9

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Véase también, e n l o s Pequeños poemas en prosa, «La habitación doble». L a crítica e r u d i t a c r e e q u e f u e l a q u e l e contaminó, p e r o i v a y a u s t e d a s a b e r ! : e l p o e m a q u e l e d e d i c a e s prácticamente l a única p r u e b a d e q u e d i s p o n e m o s p a r a c u l p a r l a . Además, ¿qué más d a ? N o e r a más q u e u n a p o d o d e l o s a m b i e n t e s b o h e m i o s . L a t a l señora S a batier distaba m u c h o d e ser u n a santa... 2 0

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L a segunda f u e n t e d e m a l e n t e n d i d o s es el viaje hacia la I n d i a , q u e se acortó y acabó e n l a i s l a M a u r i c i o . L a f a m i l i a , asust a d a p o r e l e s t i l o d e v i d a q u e l l e v a b a e l j o v e n B a u d e l a i r e , había d e c i d i d o e n v i a r l e a p r o b a r f o r t u n a a O r i e n t e . A f a l t a d e h i j a s t r o e m b a j a d o r , A u p i c k pensó q u e podría h a c e r d e B a u d e l a i r e u n r i c o n e g o c i a n t e . E r a l a época floreciente d e l a Compagnk des Indes, l a d e l a g u e r r a d e l o p i o , también, y v i s i b l e m e n t e había d i n e r o q u e r e c o g e r e n A s i a . S e c r e e q u e e l j o v e n s e sintió r e c h a z a d o p o r s u m a d r e y s u f a m i l i a , e x i l a d o d e s u país, s i n c o n t a r c o n q u e n a d a p e r m i t e p e n s a r q u e t u v i e s e vocación y c a p a c i d a d p a r a d e d i c a r s e a l o s n e g o c i o s c o l o n i a les. P o r o t r a p a r t e , se s u e l e v e r e n este v i a j e l a f u e n t e directísim a d e l e x o t i s m o cálido y a l g o l a s c i v o d e l p o e t a . E l v i a j e a l a i s l a M a u r i c i o f u e , prácticamente, e l único d e s p l a z a m i e n t o i m p o r t a n t e d e Baudelaire, c o n la gira d e conferencias q u e i n t e n tó d a r e n Bélgica e n 1 8 6 6 . D e t o d o s l o s l i t e r a t o s d e s u g e n e ración y d e las a n t e r i o r e s , B a u d e l a i r e f u e q u i e n m e n o s viajó. A l lado de Nerval, de H u g o , de Chateaubriand, de Stendhal o d e F l a u b e r t , p a r e c e hogareño. B a u d e l a i r e es h o m b r e d e c i u d a d , más aún d e l a c a p i t a l , d e París, q u e e l barón H a u s s m a n n está d e s t r i p a n d o y q u e está c a m b i a n d o d e fisonomía día a día . S e d e d u c e rápidamente d e ahí q u e B a u d e l a i r e e s e l p o e ta d e la g r a n c i u d a d , e l poeta d e la c i u d a d m o d e r n a , d e sus l u ces, d e s u gentío, d e s u s a m b i e n t e s n o c t u r n o s , cafés, t e a t r o s , transeúntes, l u j o s y m i s e r i a s . E n r e a l i d a d , b a s t a c o n l e e r l o s textos, l a c i u d a d es u n espejo para el poeta: le ofrece u n a i m a g e n , g e n e r a l m e n t e d o l o r o s a , d e s u s a n s i e d a d e s y d e s u s desas o s i e g o s , l a relación c o n l a c a p i t a l e s i n s o s l a y a b l e , y c u a n t o más se d e s a r r o l l a , más s u f r e e l h o m b r e ; v i v i r e n l a c i u d a d es u n p u r g a t o r i o , p r o n t o será e l i n f i e r n o , p e r o n o h a y o t r o l u g a r p a r a v i v i r , p o r q u e ningún o t r o l u g a r cumpliría t a n s a t i s f a c t o r i a m e n t e c o n l a función catártica d e París. E s e v i d e n t e q u e e l v i a j e h a c i a l a I n d i a f u e u n v i a j e iniciático, c o n sus t o r m e n t a s , s u s riesgos, s u s a v e n t u r a s , s u s m u e r t e s fingidas y s u s r e n a c i m i e n t o s . L e llevó a u n paraíso p r o v i s i o n a l , l u g a r geométrico 22

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E s l a época d e l a a p e r t u r a d e l o s g r a n d e s e j e s d e l c e n t r o d e París: l a c a l l e d e Rivoü, l a a v e n i d a d e l a ópera, ¡os b u l e v a r e s .

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d e l a satisfacción d e s u s p a s i o n e s d e l m o m e n t o y l e dejó u n r e c u e r d o i m p o r t a n t e . P e r o c o l o r e s , p e r f u m e s , paisajes se r e d u cen luego a b i e n p o c a cosa e n s u o b r a . l a s fuertes fragancias q u e se r e s p i r a n e n d e t e r m i n a d o s v e r s o s d e b e n t a n t o a l a i s l a Mauricio c o m o a cualquier perfumista de m o d a . Respecto d e esta geografía exótica, e l v i a j e f u e u n r e c o n o c i m i e n t o , exploración e identificación, d e a l g o q u e B a u d e l a i r e y a l l e v a b a d e n t r o . L o m i s m o s e p u e d e d e c i r d e s u e n c u e n t r o c o n l a señora A u t a r d d e B r a g a r d . E r a u n a b e l l a c r i o l l a , e l e g a n t e , distante, soberana. F u e sobre t o d o e l eco lejano d e aquellas Ven u s p a r i s i n a s d e f a c c i o n e s p a r e c i d a s , q u e y a habían atraído a Baudelaire. E n aquel m u n d o ideal, aquella m u j e r ideal significó q u e l o s g u s t o s d e l j o v e n n o e r a n t a n p e c a m i n o s o s : a q u e l l a m u j e r , c a s a d a y c a s t a p o r más señas, f u e o b j e t o d e u n a admiración s i l e n c i o s a d u r a n t e e l m e s q u e duró l a e s t a n c i a d e l j o v e n . E n a d e l a n t e será e l r e f e r e n t e r e d i m i d o d e l a s p u l s i o n e s más i r r e p r i m i b l e s , y apuntalará u n a s e x u a l i d a d c o m p l e j a , e x i g e n t e y c o n t r a d i c t o r i a , q u e n o dejó d e a t o r m e n t a r a l h o m b r e , s i b i e n inspiró a l p o e t a a l g u n o s d e s u s m e j o r e s v e r s o s . Así, e l v i a j e a l a i s l a M a u r i c i o n o f u e u n a búsqueda d e a l g o q u e n u n c a podría o b t e n e r , s i n o l a ocasión d e p o d e r i d e n t i ficar u n a s n e c e s i d a d e s íntimas q u e p r o n t o J e a n n e D u v a l i b a a satisfacer " . E l l a l e devolvería e n París l o s o j o s n e g r o s d e mirada infinita, l o s cabellos negros olorosos, e l comportam i e n t o l i b e r a d o — y d i s t a n c i a d o r a l a v e z — y e l t o q u e d e sad o m a s o q u i s m o q u e sazonaría l a v i d a c o t i d i a n a , t o d o s l o s i n gredientes del t e m a d e l a m i r a d a d e los gatos y d e la esfinge emblemática q u e i b a n a o b s e s i o n a r a l p o e t a . E l e x o t i s m o n o es p r e c i s a m e n t e u n m a r c o soñado a p a r t i r d e l c u a l podría c o n s t r u i r s e u n m u n d o d i f e r e n t e , m u n d o d e evasión, a l t e r n a t i v a a l a d u r a r e a l i d a d . E l e x o t i s m o es f u n d a m e n t a l m e n t e e n B a u d e l a i r e u n a metáfora d e l a m u j e r , u n r e c u r s o d e i n t e n s i f i cación d e las p e r c e p c i o n e s q u e m a n i f i e s t a l a i n t e n s i d a d d e l de2 3

2

1

2 3

Y l o s más f a m o s o s — G u e r l a i n , M o l y n e u x — , s e i n s t a l a n e n t o n c e s e n l a capital. Y e s t o e x p l i c a l a fidelidad i n q u e b r a n t a b l e d e B a u d e l a i r e a J e a n n e D u v a l , p e s e a s e p a r a c i o n e s momentáneas. J e a n n e D u v a l e r a u n a m u j e r v i e j a , e n f e r m a , f e a , p e r o e l p o e t a seguía a s u l a d o .

[2 ] 9

s e o , d e l o d i o , d e l a relación a m o r o s a , d e las i n s a t i s f a c c i o n e s o de los r e m o r d i m i e n t o s del a d u l t o . T e r c e r m a l e n t e n d i d o : B a u d e l a i r e llevó u n a v i d a d i s i p a d a . Dilapidó a l e g r e m e n t e l a f o r t u n a q u e l e dejó s u p a d r e , q u e cobró a s u mayoría d e e d a d y q u e se p u e d e e v a l u a r e n u n o s : c i e n m i l f r a n c o s d e l a época . E n p o c o más d e u n año se h a bía g a s t a d o casi l a m i t a d . ¿Cómo? D e j a n d o l i b r e c u r s o a u n c o m p o r t a m i e n t o c o m p u l s i v o d e depresivo. Fiestas c o n los a m i g o s , c a m b i o s d e d o m i c i l i o , c o m p r a s d e m u e b l e s c a r o s , de c u a d r o s auténticos y f a l s o s , r o p a d e l u j o , e s t a r n a s , j o y a s , a l f o m b r a s o r i e n t a l e s , amén d e l o s r e g a l o s d e g r a n señor q u e distribuyó s i n c o n t a r a m u j e r e s y c o n o c i d o s . L a f a m i l i a se alarmó y organizó u n «Consejo d e familia», f i g u r a l e g a l d e l m o m e n t o , q u e tenía l a f a c u l t a d d e p r i v a r a u n a p e r s o n a d e l d e r e c h o d e disponer de sus bienes, c o n f i a n d o , c o m o l o h i z o , l a administración d e l o s m i s m o s a u n n o t a r i o . E s t e , l l a m a d o A n c e l l e , h i z o u n i n v e n t a r i o e n 1 8 4 4 . E n t r e v a l o r e s , d i n e r o y fincas, l e q u e daban a Baudelaire unos cincuenta y cinco m i l francos, q u e r e p r e s e n t a b a n , según las c o s t u m b r e s i n v e r s i o n i s t a s d e l a época, u n a r e n t a a n u a l d e d o s m i l s e i s c i e n t o s f r a n c o s , e q u i v a l e n te a l s u e l d o d e u n f u n c i o n a r i o d e g r a d o m e d i o . E s decir que, a c a b a d o s l o s f a s t o s j u v e n i l e s , B a u d e l a i r e podía h a b e r v i v i d o d e c o r o s a m e n t e s i n h a c e r n a d a más q u e e s c r i b i r , g o z a n d o d e las r e n t a s d e s u c a p i t a l . E n c a m b i o , s i e m p r e l e v e m o s r e c l a m a r d i n e r o a s u m a d r e o a A n c e l l e , gimotear, suplicar o enfadarse, m a n i f e s t a n d o u n a obsesión p o r e l t e m a d e l d i n e r o q u e l a realidad d e los hechos n o justifica e n absoluto. E s evidente que B a u d e l a i r e vivió m u y m a l l a imposición d e l C o n s e j o d e f a m i l i a ; p a r a él f u e u n a vejación, u n a decisión q u e l e mantendría m a t e r i a l m e n t e e n l a i n f a n c i a , y así p o d e m o s c o m p r e n d e r q u e achaque a s u m a d r e y al n o t a r i o A n c e l l e la responsabilidad de sus p e n u r i a s . Baudelaire hubiera p o d i d o vivir c o m o Flaubert, e incluso mejor. S u amistad c o n B a r b e y d A u r e v i l l y , los contactos que tenía e n e l m u n d o d e l a p r e n s a , e n p l e n o a u g e e n t o n c e s , e l tal e n t o q u e demostró e n l o s artículos q u e publicó, l e h u b i e r a n 25

2 S

Cantidad q u e multiplicada p o r doscientos cincuenta da el equivalente e n francos actuales.

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JcJido l l e v a r a h a c e r , además, u n a cómoda c a r r e r a d e p u b l i cista, c o m o l a q u e h i z o G a u t i e r e n l o s m i s m o s años. P e r o l a s relaciones d e B a u d e l a i r e c o n la prensa f u e r o n desastrosas. E n tre l o s periódicos q u e fundó o e n l o s q u e tenía a l g u n a r e s p o n s a b i l i d a d d e gestión, n i n g u n o llegó más allá d e l s e g u n d o núm e r o . P o r o t r o l a d o , l a p r e n s a d e g r a n d e s t i r a d a s , Le Fígaro, Le Siécle, La Presse l e a b r i e r o n sus c o l u m n a s , p e r o quizás d e m a s i a d o t a r d e , después d e l p r o c e s o d e Las flores del maL e n u n m o m e n t o e n q u e l a opinión pública y e l p o d e r y a l e tenían c o n c e p t u a d o c o m o u n a u t o r d e l q u e había q u e d e s c o n f i a r . P o r o t r o l a d o , s i B a u d e l a i r e se h u b i e s e a v e n i d o a algún t i p o d e c o m p r o m i s o c o n la sociedad, n o hubiese sido Baudelaire, S u s r e l a c i o n e s c o n e l éxito n o s l o d e m u e s t r a n p a l p a b l e m e n t e . A l o largo d e t o d a s u v i d a , parece q u e sus p u l s i o n e s suicidas se h u b i e s e n i n v e r t i d o , e n p a r t e , e n b u s c a r o s u s c i t a r e l f r a c a s o d e t o d o c u a n t o emprendió. Llevó Las flores del mala u n e d i tor que gozaba d e m a l a f a m a porque publicaba libros atrevid o s y q u e , además l l e v a b a u n n o m b r e i m p o s i b l e , P o u l e t - M a l a s s i s . E r a a m i g o s u y o d e s d e hacía años, l o c u a l n o l e i m p e dirá t r a i c i o n a r l e v e n d i e n d o u n o s d e r e c h o s q u e y a l e había cedido, a H e t z e l , y l u e g o a u n tercer editor. O t r o e j e m p l o d e esta pulsión s u i c i d a es s u c o m p o r t a m i e n t o e n Bélgica. L e habían o r g a n i z a d o u n a g i r a d e c o n f e r e n c i a s e n B r u s e l a s , N a m u r , G a n t e , L i e j a , es d e c i r e n las p r i n c i p a l e s c i u d a d e s d e l país, sobre temas literarios. Cuesta i m a g i n a r que B a u d e l a i r e n o sup i e r a h a b l a r e n público, q u e n o t u v i e s e t a l e n t o . P e r o l a r e a l i d a d f u e q u e n o t u v o ningún éxito, q u e a p e n a s t u v o público, y q u e se dedicó a d e c i r y e s c r i b i r p e s t e s d e l país y s u s h a b i t a n t e s , a l c a n z a n d o c o t a s i n a u d i t a s d e grosería, v u l g a r i d a d y p r o b a b l e m e n t e i n j u s t i c i a . B a u d e l a i r e se vengó d e F r a n c i a e n Bélgica, o encontró e n Bélgica l a i m a g e n c a r i c a t u r e s c a q u e n e cesitaba para desquitarse d e l o s franceses. 26

Así p u e s , l a i n f a n c i a t r a u m a t i z a n t e , l a d r o g a , e l v i a j e , l a i n comprensión, l a rebelión j u v e n i l , m a d r e d e g e n i a l i d a d e s f u t u ras, están p r e s e n t e s e n l a v i d a d e B a u d e l a i r e , c o m o s u s i t u a ción económica s i e m p r e p r e c a r i a ; p e r o s o n e l f r u t o d e u n a

T r a d u c i e n d o , «pollo m a l sentado».

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elección p e r s o n a l , n o d e l a f a t a l i d a d y es i n j u s t o o e x a g e r a d o p r e t e n d e r q u e t u v i e r o n e l p a p e l d e t e r m i n a n t e q u e l a crítica les h a c o n f e r i d o t r a d i c i o n a l m e n t e . P a r e c e más p o n d e r a d o d e c i r q u e s o n elementos de u n a existencia, ingredientes inevitables y necesarios, q u e p e r m i t i e r o n a l j o v e n p o e t a ser B a u d e l a i r e . L a s c o s a s d e c a d a c u a l , y d e l o s p o e t a s también, n u n c a s o n para nosotros l o que son, s i n o l o que nos creemos que deben ser p a r a e x p l i c a r l o i n e x p l i c a b l e , q u e es l a creación l i t e r a r i a , e l m i l a g r o d e l g e n i o y d e l t a l e n t o e n acción. Las relaciones d e Baudelaire c o n s u m a d r e y c o n e l com a n d a n t e A u p i c k f o r m a n p a r t e también d e l a l e y e n d a n e g r a , de t o d o aquel entresijo d e datos q u e nos p e r m i t e abordar la lectura del texto c o n u n prejuicio a favor, que n o tiene nada que v e r c o n l a obra, p e r o que, d e alguna m a n e r a , n o s hace amigos del poeta. E srazonable suponer que el comandante A u p i c k n o mera tan a b o m i n a b l e c o m o nos l o pinta Baudelair e . L o c r e e m o s quizás, p o r q u e c o n o c e m o s l a anécdota d e l j o v e n p o e t a c o r r i e n d o p o r las c a l l e s d e París d u r a n t e l o s días d e l a revolución d e 1 8 4 8 , g r i t a n d o q u e había q u e m a t a r a A u p i c k . A n t o i n e Blondín o p i n a q u e e l m i l i t a r f u e e l capitán D r e y f u s d e l a l i t e r a t u r a f r a n c e s a , es d e c i r además d e judío, U a i d o r . E r a u n m i l i t a r d e t a n t o s , u n c o m a n d a n t e q u e acabó g e n e r a l y e m b a j a d o r d e F r a n c i a e n C o n s t a n t i n o p l a y después e n M a d n d . A f u e r z a d e n o t e n e r o p i n i o n e s p r o p i a s , o d e sab e r l a s c a l l a r , s u p o p a s a r d e s a p e r c i b i d o d e régimen e n régim e n , d e s d e l a monarquía d e j u l i o h a s t a e l s e g u n d o i m p e r i o . L o s sirvió a t o d o s , fría y e f i c a z m e n t e , r e p r i m i e n d o m o t i n e s c a l l e j e r o s y d e r r i b a n d o h a r n e a d a s c u a n d o se l o o r d e n a r o n , v i v i e n d o e n s u s s u c e s i v a s g u a r n i c i o n e s c u a n d o n o l e pedían nada. Fue, p r o b a b l e m e n t e , u n a persona irrelevante, sin talent o s p a r t i c u l a r e s , p a c i e n t e y a m b i c i o s o s i n e x c e s o s , c o n sólidas v i r t u d e s d e o b e d i e n c i a , g u s t o p o r e l o r d e n y l a economía, q u e 27

2 7

B i o n d i n s e r e f i e r e a l f a m o s o a s u n t o d e e s p i o n a j e e n e l q u e s e acusó i n j u s t a m e n t e a l capitán D r e y f u s , u n j u d i o , d e h a c e r e s p i o n a j e a f a v o r d e A l e m a n i a . E r a n l o s últimos años d e l s i g l o , e l a m b i e n t e e r a d e p r e - g u e r c a , c o n e l r e v a n c h i s m o n a c i o n a l i s t a q u e l a d e r r o t a d e 1870 había i n s p i r a d o a l país. D r e y f u s f u e c o n d e n a d o , d e p o r t a d o , y t r a s u n a d e f e n s a e n l a q u e , detrás d e Z o l a , intervino media Francia, fue rehabilitado.

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la c o n d u c t a d e l j o v e n p o e t a debió d e e s c a n d a l i z a r . N o se p u e d e e x t r a p o l a r m u c h o d e ahí: a y e r c o m o h o y , l o s A u p i c k p e s a n más e n l a s o c i e d a d q u e l o s B a u d e l a i r e , y a u n q u e n o s p e s e q u e los A u p i c k d e t e s t e n a l o s B a u d e l a i r e , h a y q u e t e n e r bastante m a l a fe p a r a escandalizarse p o r e l l o . S o b r e t o d o p o r q u e t o d o s s a b e m o s , l o s A u p i c k y l o s B a u d e l a i r e , q u e l a s c o s a s s o n así y q u e está b i e n . E n c u a n t o a l a m a d r e , C a r o l i n a D u f a y , n o era u n a santa, s o b r e t o d o s i s e m i r a c o n o j o s d e l s i g l o x i x ; v i s t a d e s d e l a persp e c t i v a a c t u a l , diríamos q u e f u e u n a m u j e r q u e s u p o e s p a b i l a r c u a n d o l a d e s g r a c i a arreció s o b r e s u c a b e z a y l a d e s u h i j o . T a m p o c o f u e u n a b r u j a , u n a m a d r e p e r v e r s a y sádica d e l a s q u e s a l e n e n l a s n o v e l a s d e l a c o n d e s a d e S e g u r . Y p o r e s t a razón m a d r e e h i j o , p e s e a t o d o , f u e r o n a s u m a n e r a , c r i s p a d a , cruel y despiadada, a m b i g u a e n d e f i n i t i v a , inseparables. L a conespondencia entre m a d r e e hijo, abundante y bien conservada, d e m u e s t r a q u e detrás d e l m a l h u m o r , d e l a r a b i a , d e las i n j u r i a s y d e las i n j u s t i c i a s d e l niño m i m a d o q u e r e c l a m a s i e m p r e más cariño, s i e m p r e h u b o , p o r p a r t e d e B a u d e l a i r e , u n s e n t i m i e n t o m u y p r o f u d o , difícil d e a n a l i z a r , q u e l e a c o m p a ñó h a s t a l a m u e r t e , d e l m i s m o m o d o q u e l a m a d r e , y a a n c i a n a , l e f u e a b u s c a r a Bélgica, después d e l g r a n a t a q u e , l o llevó a París, y e s t u v o a s u f a d o h a s t a e l final. E l p o e m a «Benediction» n o s o f r e c e d e l a i m a g e n d e l a m a d r e u n a versión agresiv a , u n a m u j e r l l e n a d e o d i o y d e f u r i a d e s t r u c t i v a . P e r o es e l h i j o - p o e t a q u i e n h a c e d e e l l a u n a harpía q u e m a l d i c e l a n o c h e d e p l a c e r d e l q u e e l a u t o r es e l fruto y e l c a s t i g o ; E d i p o n o s e a r r a n c a l o s o j o s . L a víctima se t o m a v e r d u g o y se o t o r g a e l p a p e l d e j u s t i c i e r o . L a situación es b a s t a n t e clásica: u n h i j o c u y a m a d r e se h a v u e l t o a casar v e c o n c e l o s q u e se e s c a p a u n a p a r t e d e l cariño y d e l a s a t e n c i o n e s d e l o s q u e debía s e r el único b e n e f i c i a r i o . E n a d e l a n t e s u a c t i t u d será l a d e e x i g i r s i e m p r e más; s i e n d o él u n d i o s , a l g u i e n a q u i e n h a y q u e a d o rar, s u m a d r e sólo p u e d e s e r l a v i r g e n María, n o l a M a g d a l e n a . D e ahí l a m e z c l a d e a m o r i n s a t i s f e c h o , d e o d i o a p r o p o r ción, d e c h a n t a j e y d e c r u e l d a d q u e r i t m a r o n l a s r e l a c i o n e s agitadas d e m a d r e e h i j o . L u e g o , c o n e l t i e m p o , e l a m o r s i e m p r e p e s a más q u e e l o d i o ; y es l a figura d e l a Pieta d e M i g u e l Ángel, i l u s t r a d a p o r u n p o e m a d e l l i b r o , l a q u e n o s q u e d a ; l a t33l

m a d r e v a a recoger al g e n i o f u l m i n a d o , l ocuida y acuna, l o abraza hasta q u e l a m u e r t e los separa. E s este h o m b r e e l q u e se e n f r e n t a , e n 1 8 5 7 a l p r o c e s o d e l l i b r o largamente m a d u r a d o , m e t i c u l o s a m e n t e c o n s t r u i d o , vig i l a d o , h a s t a s u s a l i d a d e las p r e n s a s d e P o u l e t - M a l a s s i s c o n obsesión m a n i a c a . E l fiscal e n c a r g a d o d e l c a s o s e l l a m a b a P i n a r d . L o s t e s t i m o n i o s n o s l o enseñan, c o n t o d a l a p a r a f e r n a l i a d e l a jusücia, s u s s o l e m n i d a d e s , s u s atavíos d e púrpura y armiño, v e r t i e n d o t o d a l a saña d e u n a s o c i e d a d imbécil e n c i m a d e l p o e t a i n o c e n t e . L o s m a n u a l e s y las e d i c i o n e s a l uso r e p r o d u c e n c o n c o m p l a c e n c i a las piezas d e l proceso c o n l a e v i d e n t e intención d e r i d i c u l i z a r a l m a g i s t r a d o , p r e sentar c o m o inocente a l poeta, y hacernos avergonzar de t a n t a i n i q u i d a d . U n A u p i c k c o n t o g a q u e asesta u n a b u e n a z u r r a a u n niño q u e s e h a p a s a d o . L o s f r a n c e s e s h a c e n l o m i s m o c o n J u a n a d e A r c o : u n a v e z e n c e n d i d a l a p i r a , exclam a n , i a y , p e r o s i e r a u n a s a n t a ! P a r a B a u d e l a i r e , ¡caramba, p e r o s i e r a u n g e n i o y n o l o sabíamos! Hacía t i e m p o q u e e l j o v e n d a n d i d a b a d e qué h a b l a r . S e había c u i d a d o m u c h o d e a l a r m a r a l a opinión pública a n u n c i a n d o l a publicación d e l l i b r o c o n título católico-inocente, Los limbos, y l u e g o s o c i o - p r o v o c a t i v o , Las lesbianas . L a s c o s a s a c a b a n e n l a declaración programática, r e c o g i d a e n l a d e d i c a t o r i a a G a u t i e r , d o n d e se h a b l a d e f l o r e s e n f e r m i z a s . T o d o e s t o n o e s t a b a p e n s a d o p a r a c o n s e g u i r e l Imprimatur; B a u d e l a i r e y a n o e r a u n a d o l e s c e n t e y a n a d i e se l e ocurrirá p e n s a r q u e fuese i n c o n s c i e n t e d e l o q u e estaba h a c i e n d o ; d e alguna m a n e r a , v o l v e m o s a e n c o n t r a r e n e s t a táctica s u y a l a a c t i t u d provocativa d e l d a n d i , a u n q u e sin e l distanciamiento indisp e n s a b l e q u e l e c a r a c t e r i z a , y l a pulsión d e fracaso d e l a q u e y a h e m o s h a b l a d o . Las flores del mal debían s e n t a r s e e n e l b a n q u i l l o c o m o Jesús debía ser c r u c i f i c a d o . E r a n l o s años d e l 2 8

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u

P a l a b r a q u e s i g n i f i c a «vino peleón». E s t o s d o s títulos p r o y e c t a d o s s o n i n t e r e s a n t e s . E n e l p r i m e r c a s o , l a i n tención d e l p o e t a s e c e n t r a e n t o r n o a l o q u e será e l f i n a l d e l a versión d e f i n i t i v a : «Cielo o I n f i e r n o , ¿qué más da?» Y e s t o d a f e d e u n a óptica m a r c a d a m e n t e filosófica, e x i s t e n c i a l i s t a a n t e s d e l a l e t r a . P e r o e n e l s e g u n d o c a s o , p o d e m o s p e n s a r q u e quería p r i v i l e g i a r l a sección d e l a s «Mujeres condenadas». 2 9

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Manuscrito de Baudelaire

i m p e r i o a u t o r i t a r i o ; e l p o d e r m i r a b a c o n r e c e l o c u a l q u i e r desorden, cualquier libertad t o m a d a c o n l a m o r a l oficial y Baud e l a i r e l o sabía. T u v o q u e p a g a r e l p r e c i o d e s u s a t r e v i m i e n t o s p e r o n o s u p o s a c a r l e e l p r o v e c h o q u e F l a u b e r t sacó a l p r o c e s o d e Madame Bovary. N o s e t r a t a d e t o m a r l a d e f e n s a d e l fiscal P i n a r d , n i p r e t e n d e r q u e e n e l c a s o d e B a u d e l a i r e n o h a y p a r a t a n t o . Lasflores del mal n o s o n u n l i b r o i n o c e n t e . P e r o t a m p o c o s o n u n l i b r o g r a t u i t o : c u e s t i o n a n c o n s t a n t e m e n t e l o más d o l o r o s o y l o m e n o s p r e s e n t a b l e d e l a condición h u m a n a . P r e c a r i e d a d d e l h o m b r e f r e n t e a s u d e s t i n o , d e b i l i d a d f r e n t e a todas las p u l s i o n e s q u e l e h a b i t a n , t e n d e n c i a a e l e g i r s i e m p r e l a p e o r vía ( e l v i n o , l a s d r o g a s , p o r e j e m p l o ) , t o d o e s t o se c o n t e m p l a y enseña d e s p i a d a d a m e n t e . B i e n es c i e r t o q u e e l g o b i e r n o i m p e r i a l , y quizás t o d o s l o s g o b i e r n o s , e n c u e n t r a n más cómodo v e l a r s e púdicamente l a f a z : p r e f i e r e n n o v e r d e t e r m i n a d o s problemas para n o tener q u e enfrentarse a ellos. Baudelaire ya n o n e c e s i t a q u e se l e d e f i e n d a , c o m o h i c i e r a S a r t r e después d e la s e g u n d a guerra m u n d i a l : t e n e m o s s u o b r a . Pero s i querem o s f o r m a m o s u n a opinión, h a y q u e p o n d e r a r las cosas. E l p o e t a e r a f a m o s o e n t o d o París p o r sus e x t r a v a g a n c i a s , p o r s u g u s t o p o r l a s p r o v o c a c i o n e s g r a t u i t a s ; l u e g o e l público, c o m o l a crítica, m u y s e n s i b l e a l d e s p r e c i o s o b e r a n o d e l d a n d i , juzgó p r o n t o y m a l . N o podía s a b e r q u e B a u d e l a i r e había m a d u r a d o y q u e tenía o u a s i n t e n c i o n e s q u e l a s q u e , a m o d o d e cort i n a d e h u m o , s a l t a n i n m e d i a t a m e n t e a l a v i s t a e n las partes más a t r e v i d a s d e l l i b r o . Y n o e s m a l o c o m p a r a r : c u a n d o se c o n d e n a a S a d e , se c o n d e n a a todo S a d e ; c u a n d o se c o n d e n a a B a u d e l a i r e , se c e n s u r a n u n a s p i e z a s d e l l i b r o q u e se v u e l v e a p u b l i c a r c u a t r o años más t a r d e , e n u n a edición e n l a q u e l a c e n s u r a n o reparó. Así las cosas, G u s t a v e B u r d i o n firmó e n Le Fígaro u n artículo incendiario, p r o b a b l e m e n t e inspirado por el m i n i s t e r i o del i n t e r i o r , q u e f u e l o q u e alertó a l fiscal y determinó s u i n t e r vención. L o o d i o s o aparece a l l a d o d e l o más bajo, l o más repugn a n t e al l a d o d e l o i n f e c t o . N u n c a se v i o sobar y m o r d e r a t a n t o s p e c h o s e n t a n pocas páginas; n u n c a se contempló se[36]

m e j a n t e desfile de d e m o n i o s , de fetos, de m o n s t r u o s , de gatos y d e p o d r e d u m b r e . E l l i b r o es u n h o s p i t a l a b i e r t o a t o d o s los excesos d e la m e n t e , a todas las putrefacciones d e l corazón. L a inclusión d e l o s g a t o s e n t r e l o s m o t i v o s d e r e p u g n a n cia hará reír... o p e n s a r . L a v i s t a se celebró e l 2 0 d e a g o s t o d e 1857. T o d o s e a d i c h o , B a u d e l a i r e había i n t e n t a d o e v i t a r e l p r o c e s o p o r t o d o s l o s m e d i o s . Había e s c r i t o a A c h u l e F o u l d , m i n i s t r o d e E s t a d o , «estoy m u y o r g u l l o s o d e h a b e r e s c r i t o u n l i b r o l l e n o d e l h o r r o r d e l mal». E r a e l a r g u m e n t o d e l marqués de S a d e , r e p e t i d o , h a c e v e i n t i c i n c o años p o r s u e d i t o r m o d e r n o , J e a n - J a c q u e s P a u v e r t , c u a n d o se l e denunció p o r h a b e r o f r e c i d o u n a edición m o d e r n a d e l a s o b r a s d e l d i v i n o m a r qués: «describo e l m a l y e l p e c a d o c o n t o d a l a c o m p l a c e n c i a n e c e s a r i a p a r a s u s c i t a r u n a reacción d e o d i o h a c i a él». M e n t i ra: d e s c r i b o e l m a l y e l p e c a d o p o r q u e están aquí, y m e m o l e s t a n y n o e n c u e n t r o o t r a m a n e r a d e quitármelos d e e n c i m a , de e x p u l s a r l o s d e mí, q u e e l p r o d u c i r l o s c u a n t a s v e c e s s e a n necesarias. H a y q u e m i r a r e l t e x t o c a r a a c a r a y a s u m i r l a resp o n s a b i l i d a d d e l a fascinación q u e e j e r c e . A c h i l l e F o u l d n o contestó. E l a b o g a d o d e l p o e t a , C h a i x d ' E s t - A n g e , h i j o d e u n magistrado q u e iba a o c u p a r u n puesto i m p o r t a n t e e n la administración d e j u s t i c i a d e l i m p e r i o , creyó útil y e f i c a z a r g u m e n t a r q u e Béranger y M u s s e t , e n t r e o t r o s , habían e s c r i t o t e x t o s más a t r e v i d o s y q u e n a d i e se había o f u s c a d o p o r e l l o : l o c u a l sólo e r a c i e r t o a m e d i a s . P e r o p o r o t r a p a r t e , ¿quién n e gará e l e x t r a o r d i n a r i o p u d o r d e B a u d e l a i r e ? E l a r g u m e n t o más b o b o s e l o sugirió S a i n t e - B e u v e . E n v e z d e i n t e r v e n i r e n f a v o r d e l p o e t a , l e escribió u n a c a r t a p a t e r n a l i s t a e n l a q u e l e r e c o m e n d a b a d e c l a r a r q u e después d e L a m a r t i n e , V i g n y , M u s s e t y G a u t i e r , n o l e había q u e d a d o más r e m e d i o q u e o c u p a r s e d e e s t o s t e m a s p o r q u e t o d o s l o s demás y a e s t a b a n t r a t a d o s p o r e s t o s i l u s t r e s p r e d e c e s o r e s . P o r fin, c u a n d o tomó la p a l a b r a , B a u d e l a i r e h i z o o b s e r v a r a l t r i b u n a l q u e , a l m e n o s para d o s p o e m a s d e l l i b r o , p u b l i c a d o s hacía t i e m p o e n l a p r e n s a , convenía a p l i c a r l a prescripción: es d e c i r q u e adoptó ¡a a c t i t u d d e l c u l p a b l e q u e t r a t a d e m i n i m i z a r e l a l c a n c e d e s u falta. N o engañó a n a d i e y l o s c o n s i d e r a n d o s d e l a s e n t e n c i a fueron severos:

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C o n s i d e r a n d o q u e la intención d e l poeta, e n e l fin que ha p e r s e g u i d o y e n e l c a m i n o q u e h a seguido, pese a sus esfiier-• zos estilísticos y a las condenas que preceden o siguen sus descripciones, n o e l i m i n a e l efecto nefasto d e los cuadros q u e ofrece a l lector, efecto que, e n l o s p o e m a s d e n u n c i a d o s , tiende a excitar los sentidos m e d i a n t e u n r e a l i s m o grosero y ofens i v o para el pudor... S e r e p r o c h a a B a u d e l a i r e e x c i t a r a l público... Bastará leer c o n b u e n a f e p a r a v e r q u e e n e s t o s a s u n t o s eróticos, l a p o s t u - i ra d e l p o e t a se p u e d e c o m p a r a r c o n l a q u e había a d o p t a d o r e s p e c t o d e l o p i o y d e l hachís, a c t i t u d d e r e c h a z o m u c h o más clara q u e l a d e Q u i n c e y . E n e l a s p e c t o m a t e r i a l , l a m u l t a d e t r e s c i e n t o s f r a n c o s , red u c i d a p o r l a e m p e r a t r i z a c i n c u e n t a n o representó l a m i n a d e l p o e t a . ¡Sus d e u d a s más pequeñas tenían o t r a i m p o r t a n c i a ! L a s c o s a s e r a n m u c h o más g r a v e s p a r a e l e d i t o r , c o n d e n a d o a c i e n francos d e m u l t a , l o cual n o era m u c h o , p e r o q u e v i o la edición c o n f i s c a d a , l o c u a l e r a c o n s i d e r a b l e . P a r a B a u d e l a i r e e l d o l o r f u e s o b r e t o d o m o r a l ; l e hirió e n s u o r g u l l o . U n s i g l o después d e l p r o c e s o , e l T r i b u n a l S u p r e m o , a inst a n c i a s d e l G o b i e r n o , revisó e l p r o c e s o y argumentó: B a u d e l a i r e quería describir las miserias de la v i d a h u m a n a , sin ningún c o n v e n c i o n a l i s m o de e s t i l o . C o n la lengua sonora y rítmica h i z o m a n i f i e s t a su maestría y , s i n v e l o s n i disfraces, trató d e c o m u n i c a r s u mensaje c o n todas las taras, t o d o s los vicios, t o d o e l h o n o r , y también todas las bellezas. Y para c o n s e g u i r l o , n o se arredra ante las palabras. Si d e t e r m i n a d o s p o e m a s d e B a u d e l a i r e t i e n e n carácter erótico, s u p o evitar las palabras vulgares y m a l s o n a n t e s ; n o t e n e m o s los n e r v i o s t a n a f l o r d e piel c o m o nuestros antepasados. I n c l u s o h e m o s p o d i d o digerir las proezas d e l a m a n t e j a r d i n e r o d e L a d y Chatf.erley. C o n v i e n e p o r t a n t o b o r r a r u n a condena... S e apreciará e l a d m i r a b l e v e r e d i c t o q u e r e c o g e t o d o s l o s argumentos de la condena inicial pero c o n valoraciones y consecuencias distintas, p r u e b a s u p l e m e n t a r i a , s i fuera necesario, d e q u e l a s c o s a s n o s o n más q u e a q u e l l o q u e c r e e m o s q u e s o n ; d e esta constatación, e l crítico d e b e sacar u n a g r a n lección d e m o d e s t i a y p r u d e n c i a . [38]

B a u d e l a i r e , e n último término, f u e u n d a n d i , n o e l p r i m e r o d e l s i g l o , q u e f u e B r u m m e l o quizás L o r d B y r o n , n i t a m p o c o e l último. S u s e x t r a v a g a n c i a s , e s p e c i a l m e n t e d e v e s t u a rio y p e i n a d o , n o t i e n e n nada q u e e n v i d i a r a las d e s u a m i go B a r b e y d ' A u r e v i l l y . F u e u n o d e t a n t o s jóvenes, a r t i s t a p o r añadidura, q u e b u s c a n u n a m a n e r a d e r e a c c i o n a r e n c o n t r a de u n a s o c i e d a d u n i f o r m a d o r a . L o s g o b i e r n o s a u t o r i t a r i o s n o p u e d e n t o l e r a r l e n a d a a l i n d i v i d u o , s o b r e t o d o s i tiene i d e a s p r o p i a s . E l g o b i e r n o d e Napoleón I I I l e reprochó l a s e r i e d e las «Mujeres condenadas»; o t r o g o b i e r n o h u b i e s e p o d i d o l l e varle a l b a n q u i l l o p o r e l c o l o r d e s u p e l o , l a l o n g i t u d d e s u s levitas o l o a n c h o d e s u s s o l a p a s . E s l o d e m e n o s . P o r q u e él q u i s o q u e l a s c o s a s f u e r a n así; l o escribió a s u m a d r e , d e c l a r a n d o : «No q u i e r o l a f a m a v u l g a r d e u n a b u e n a persona.» N o quería ser l a encamación d e l señor P r u d ' h o m m e , e s t e r e o t i p o d e l burgués a c o m o d a d o . L u e g o cultivó l a d i f e r e n c i a e n t r e él y sus s e m e j a n t e s , e x c a v a n d o u n vacío e s t r u c t u r a l c a d a v e z más i m p o r t a n t e e n e l q u e s u s a n s i a s podían crecer, dándole así l a sensación d e u n a p l e n i t u d q u e llegó a i d e n t i f i c a r c o n s u p r o pia p e r s o n a l i d a d . D e t e s t a b a d o g m a s , i d e a s r e c i b i d a s y eslóganes; se r e b e l a b a y se exhibía, a l a v e z , c o n l a p r o b a b l e c o n c i e n cia d e estar refugiándose detrás d e las máscaras d e l a r a r e z a , e l ref i n a m i e n t o h a s t a l a h i s t e r i a , y prácticas a v e c e s r e p u g n a n t e s . B i e n es c i e r t o q u e t o d o esto le i n s p i r a b a sanas reacciones; los t e x t o s d e Fustes ( c o h e t e s ) s o n e j e m p l a r e s a l r e s p e c t o . S u a l m a es c o m o u n a p e l o t a d e g o m a ; c u a n t o más f u e r t e c h o c a c o n e l s u e l o , c u a n t o más b a j o cae, más a l t o r e b o t a y c o n más f u e r z a , p e r o ¡a qué p r e c i o ! También es c i e r t o q u e B a u d e l a i r e es f e l i z revolcándose e n m e d i o d e l f a n g o ( s u e r o t i s m o p e r s o n a l , e n particular, g o z a e n l o c o r r u p t o ) : la repugnancia q u e le inspira Bélgica l e h a c e e x u l t a r . L a s e x c e n t r i c i d a d e s más espléndidas, la r i q u e z a , sólo a p a r e n t e , e n v e z d e l c o m e r c i o p r o d u c t i v o , e l gusto p o r la ruleta rusa — o t o d o o n a d a — , cualquier cosa q u e f u e s e c a p a z d e d e s p e r t a r d e l t e d i o , t a l es e l d a n d i , espej o y e m b l e m a d e s u p r o p i o desprecio; sin e m b a r g o , a veces 3 0

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0

1

E n u n a ocasión l l e v a b a e l p e l o ele c o l o r v e r d e . E s e l «iSorprendedme!» d e D i a g h i l e v .

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despierta, c a m b i a l a pasiva p o r l a activa, se cree q u e puede escapar d e u n m u n d o que n o le merece e n u n g l o b o d e imp r e v i s i b l e d e r i v a . E n d e f i n i t i v a , e l d a n d i es e l a n t i b e l g a , e l a n t i - A u p i c k , e l d e s o r d e n q u e nace, crece y se agita e n m e d i o d e l o r d e n ; es Satán c u a n d o h a c e t r i u n f a r l a e s p i r i t u a l i d a d o la a n i m a l i d a d , a elegir, a v o l u n t a d , san L o r d B y r o n e x p u l s a n d o a l P a p a d e R o m a , e l h i j o q u e , p o r fin, h a r e c u p e r a d o e l l u g a r usurpado p o r el padre. E l E d i p o es ( u n ) c o m p l e j o ; y r e s u l t a útil c o m o m e d i o d e d e s p e j a r l a s c o s a s d e más b u l t o . P e r o n u n c a b a s t a . N i B a u d e laire, n i P r o u s t t a m p o c o , p u e d e n reducirse a l m i t o occidental p o r a n t o n o m a s i a , e l t r i s t e tabú d e l a c a r n e . Las flores del mal d e b e n l e e r s e d e s d e e l p r i m e r v e r s o , q u e es u n a declaración d e i n t e n c i o n e s y u n a razón casi geométrica d e l l i b r o : E l pecado, e l error, la i d i o t e z , la a v a r i c i a , . . . iZ

p o r q u e s o n l o s i n g r e d i e n t e s d e l spleen , t o d o a q u e l l o q u e e l p o e t a es c a p a z d e r e c o n o c e r e n sí m i s m o c u a n d o c o n t e s t a a la p r e g u n t a «¿qué soy?». P u e s n a d a más y n a d a m e n o s q u e u n h o m b r e , u n ser d e g e n e r a d o , c o m o dice P o u l e t , p e r o q u e , e n m e d i o d e s u p r o p i a villanía, se d e s c u b r e p o e t a , es d e c i r lúcido y más r e p r e s e n t a t i v o q u e c u a l q u i e r o t r o d e l a b a j e z a h u m a n a . E s t e s e n t i m i e n t o e n c i e r r a c i e r t a m e n t e u n a i d e a b a s t a n t e adam i s t a : e l h o m b r e h a p e r d i d o el b i e n desde q u e h a salido del paraíso. E s t a i d e a v i e n e r e f o r z a d a p o r e l t e m a d e l p e c a d o o r i g i n a l q u e s u p e r p o n e u n e s p a c i o teológico a l s i n i e s t r o e s p a c i o h u m a n o . E s u n e s p a c i o e n p e n d i e n t e , s o b r e e l q u e t o d o s resb a l a n más o m e n o s rápido, e s p a c i o s i n h o r i z o n t e , u n i f o r m e , es d e c i r i n f i n i t o , y s e n s i b l e c a d a día e n c a d a i n s t a n t e . L a bajad a p u e d e ser l e n t a o rápida, c o m o u n d e s p e r t a r , u n a t o m a d e conciencia, pero siempre quedamos abocados al a b i s m o . H a y q u e señalar q u e e l m u n d o a b i s m a l es frecuente e n l o s románticos franceses, c u y o i m a g i n a r i o , d e N o d i e r a G a u t i e r , y H u g o más q u e n a d i e , se a l i m e n t a d e l m o d e l o d e l u n i v e r s o c a r c e r a l

3 2

E s p a l a b r a i n g l e s a q u e s i g n i f i c a «tedio»: r e s u l t a p o c o a p r o p i a d a s u h o r r e n d a adaptación española, «esplín».

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de P i r a n e s i , c o n s u s escalas i n t e r m i n a b l e s , s u s i n q u i e t a n t e s rincones oscuros, sus colgajos indefinibles, sus perspectivas s i n fin, s u s i n s t r u m e n t o s d e coacción y t o r t u r a ; es u n m u n d o de d o l o r e n e l q u e e l h o m b r e s a b e q u e , d e t o d a s m a n e r a s ha de m o r i r , e n el que la m u e r t e , siempre presente, siempre ronda e l t e x t o c o n s u s r o p a j e s d e p e c a d o , y s i n q u e se p i e r d a d e vista, e n u n l u g a r i n a s e q u i b l e , la l u z d e l a v i d a . E s t e u n i v e r s o p o s t u l a u n a t r a s c e n d e n c i a , podríamos d e c i r u n i d e a l , q u e f u e s e c a p a z d e c o n t r a r r e s t a r e l Spken. P e r o e n las flores del mal, c o n c r e t a m e n t e e n l a p a r t e t i t u l a d a Spleen e ¡deal, está c l a r o q u e l a p a r t e más i m p o r t a n t e es l a d e l Spleen, q u e e l i d e a l t r a s c e n d e n t e es, si e x i s t e , a j e n o a a q u e l l o q u e tiene q u e t r a s c e n d e r : «los a u s e n t e s c o c o t e r o s d e África, l a s o b e r bia...». E n t o n c e s , c u a n d o l o t r a s c e n d e n t e se p r e s e n t a c o m o a l g o t a n r e m o t o q u e n u n c a se v a a a l c a n z a r , p r e d o m i n a n l a s imágenes o p r e s i v a s q u e m a t e r i a l i z a n l a i d e a d e l a prisión, t o d o l o que encierra, puertas, t u m b a s , cielo p l o m i z o que pesa sobre l a cabeza y l a c o n c i e n c i a y lleva l e n t a m e n t e hacia l a imbecilidad. Son, a l m i s m o tiempo, c o m o cualquier front e r a , e l s i g n o q u e a c t u a l i z a l a e x i s t e n c i a d e a l g o d i f e r e n t e más allá d e l límite q u e señalan; y c o n l l e v a n e l t r i s t e r e c u e r d o d e t o d o l o q u e se h a p e r d i d o , e l paraíso d e l i n o c e n t e , e l «verde paraíso d e l o s a m o r e s d e infancia». L a p u e r t a d e l a cárcel t a m bién s i g n i f i c a l i b e r t a d . P e r o p a r a B a u d e l a i r e , b a s t a c o n m i r a r la fotografía p e n e t r a n t e d e N a d a r , t o d o es i r r e m e d i a b l e , c o m o l o d e m u e s t r a e l p o e m a homónimo. ... u n e m b r u j a d o desdichado e n u e sus fútiles tanteos, para escapar de l o s reptiles, b u s c a n d o la llave y la l u z ; u n r e p r o b o s i n l u z bajando, hasta el a b i s m o c u y o o l o r la h o n d u r a húmeda t r a i c i o n a de eterna escala sin baranda, d o n d e viscosos m o n s t r u o s v e l a n c u y o s h o n d o s o j o s d e fósforo más negra aún h a c e n la n o c h e y a ellos t a n sólo d e j a n ver;

S i l a s c o s a s s o n i r r e m e d i a b l e s es p o r q u e e l r e m o r d i m i e n t o p e s a más q u e l o s m e j o r e s propósitos y q u e l a f a l t a c o m e t i d a e n e l p a s a d o e x c l u y e c u a l q u i e r expiación f u t u r a . H u g o , más n e g r o , y más cósmico q u e B a u d e l a i r e , t i e n e más e s p e r a n z a . Aquí l a b e l l e z a i d e a l será d e p i e d r a , l a b e l l e z a p o s i b l e será degradada, t e s t i m o n i o d e s g a n a d o r d e a q u e l l o que fue, pasado y presente a l a vez, pecado d e ayer y tristeza d e h o y . E l d r a m a d e l p o e t a se p u e d e f o r m u l a r d i c i e n d o q u e es, a l a v e z , consc i e n t e d e l a i m p l a c a b l e degradación, d e c a d e n c i a i n h e r e n t e a s u condición, q u e l e l l e v a , s i n p a u s a y s i n p r i s a s h a c i a e l abism o , y d e q u e sólo p u e d e d e f e n d e r s e r e p r o d u c i e n d o e l p a s a d o f e l i z , d e l q u e sabe, s i n e m b a r g o , q u e f u e t i e m p o d e pecad o d e s t r u c t o r d e l ego. P r i v a d o d e c u a l q u i e r s a l i d a , e l p o e t a es e n t o n c e s p r e s a d e l a f a t a l i d a d , A r t h u r G o r d o n P y m , e l héroe d e P o e , p a r a q u i e n e l fin d e t o d o n o es u n m o m e n t o d o l o r o so q u e h a y que sufrir, s i n o u n estado p e r m a n e n t e . Está c l a r o q u e e x i s t e n r e m e d i o s , a escala h u m a n a , n a t u r a l m e n t e , es d e c i r , inútiles. D o r m i r , n o estar, d o r m i r s i n soñar s o b r e t o d o , p o r q u e e l d e s t i n o e s i n m u t a b l e y e l d e s p e r t a r es más d o l o r o s o p a r a a q u e l q u e h a r e v i s a d o l a r e a l i d a d soñánd o l a : t o d o s l o s exámenes d e m e d i a n o c h e , l a s h a b i t a c i o n e s d o b l e s s i r v e n p a r a r e c o r d a r a l d e s m e m o r i a d o q u e e l T i e m p o es u n o y q u e l a m u e r t e se a c e r c a . O t r o r e m e d i o , f a m o s o y a m e n u d o m a l i n t e r p r e t a d o e n e l c a s o d e B a u d e l a i r e , es e l v i a j e , e l deseo d e estar e n o t r o lugar, c o n o t r o n o m b r e , d e o t r a m a n e r a . E l v i a j e b a u d e l a i r i a n o es s i e m p r e i m a g i n a r i o , i n d e f i n i d o , incierto y precario: ¡Amarga ciencia ésta que e l viaje n o s b r i n d a ! E l m u n d o , t a n pequeño, t a n monótono, h o y , ayer, mañana, s i e m p r e , nuestra i m a g e n nos m u e s t r a : ¡un oasis d e h o n o r e n desierto d e hastío! E l v i a j e p o s i b l e es e l q u e llevaría a o t r o l u g a r q u e s i e m p r e estaría e n o t r o l u g a r , i n d e f i n i d o , l u g a r a l q u e n u n c a se l l e g a : viaje e t e r n o , viaje p u r o para los p u r o s : P e r o s o n los viajeros d e verdad los q u e p a r t e n por partir;... [42]

P o r l o t a n t o , n o h a y u n i d e a l d e f i n i d o q u e se p u d i e s e c o n cretar, u n a n t e s m e j o r q u e e l a h o r a d e t e s t a b l e , u n país, s e a c o m o f u e r e , más d u l c e y a c o g e d o r d o n d e l a v i d a sería más agradable, n i s i q u i e r a e n sueños. E s e d e s e o d e m a r c h a r d e B a u d e laire n o se c i f r a n u n c a e n p r o y e c t o s c o n c r e t o s s i n o e n e l m e r o deseo d e m o v e r s e . E s i m a g e n d e u n a agitación i n t e r i o r q u e n a d a n i n a d i e p u e d e n c a l m a r . L a v i d a es así u n d e s a s o s i e g o c o n s t a n t e , c o m o e l a l m a d e l p o e t a , «un h o s p i t a l e n e l q u e t o dos l o s e n f e r m o s están o b s e s i o n a d o s c o n l a i d e a d e c a m b i a r d e cama», c o m o d i c e e n «Anywhere o u t o f t h e world», e l célebre p o e m a d e l Spleen de París. P o r e l l o l o s paisajes n u n c a s o n c o n cretos, y e l h o r i z o n t e s i e m p r e a p a r e c e d i f u m i n a d o y l e j a n o . Allí el s o l c u e l g a n i e b l a s y v a p o r e s q u e b o r r a n las f o r m a s , dándoles u n v a l o r q u e e l p o e t a r e c o n o c e c o m o post-romántico . E l atardecer, c o n e l a l b a s i n i e s t r a , serán l o s i n s t a n t e s d e l e n t a s t r a n s f o r m a c i o n e s , c o n c i e n c i a d e l l e n t o r e s b a l a r p o r la p e n d i e n te d e l a b i s m o , i n s e n s i b l e s agonías y t e m a s p r e d i l e c t o s d e u n a s e n s i b i l i d a d q u e está a años l u z d e l otoño l a m a r t i n i a n o y d e las tristezas d e O l i m p i o c u a n d o r e c u e r d a e l t i e m p o p a s a d o c o n n o s t a l g i a o rebelión. E s y a e l s e n t i m i e n t o casi t e a t r a l , q u e l o s s u n e a l i s t a s sabrán i d e n t i f i c a r c o n precisión , d e l a r a d i c a l i n u t i l i dad de t o d o , aquello q u e l l a m a n U m o r , sin H . L a época s e p r e s t a b a a e l l o ( c o m o quizás, también, l a n u e s t r a . . . ) , e l m u n d o c a m b i a b a m u y d e p r i s a , n o sólo l a c a p i t a l d e la m a n o d e H a u s s m a n n . L o s franceses e r a n c o m o V b l t a i r e : d e t e s t a b a n a W a t t e a u y s u m u n d o d e sueños e n l o s q u e n o se cree, p e r o q u e s i r v e n p e s e a t o d o : cundía, c o m o e l pánico, l a e s t u p i d e z d e l m o m e n t o , l a d e «frente d e toro», c o m o decía Flaubert, y que calificaba de h e n o r m e , c o n H . E s l o q u e ilustra e l p r o p i o B a u d e l a i r e c o n u n a anécdota; u n a p r o s t i t u t a , d e las q u e c o b r a n c i n c o f r a n c o s , l e acompañó a l m u s e o d e l L o u v r e ; p e r o d e l a n t e d e l a s e s t a r n a s d e s n u d a s , se t a p a b a l o s o j o s escandalizándose c o n r u b o r ; e n a q u e l l o s t i e m p o s , las dec i s i o n e s e n m a t e r i a d e a r t e dependían d e u n t a l S t e i n k e r k e , q u e debió d e r e c i b i r m u c h a s q u e j a s d e p r o s t i t u t a s p u e s o r d e nó c u b r i r las d e s n u d e c e s c o n h o j a s d e p a r r a . . . 33

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" P o r e l l o p u e d e e s c r i b i r «La p u e s t a d e S o l romántica». E s p e c i a l m e n t e J a c q u e s Vaché. M

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E n c o n t r a o enfrente del m u n d o m o d e r n o — p u e s si Baud e l a i r e es u n p o e t a u r b a n o , n o c e l e b r a n u n c a l a c i u d a d e n n i n g u n o d e sus aspectos c o m o u n t r i u n f o d e l p r o g r e s o — hay u n a geografía g e n e r a l q u e a m a l g a m a l a i m a g e n r e c o n f o r t a n t e d e l país exótico, l u j u r i a n t e , cálido, u n a e s p e c i e d e Edén p r o f a n o d o n d e l a v i d a , quizás, sería más fácil, a l a b r i g o d e las a g r e s i o n e s e v i d e n t e s : e l m i d o , e l h u m o , e l griterío d e l a s calles. P e r o está c l a r o q u e éste n o es e l v e r d a d e r o p r o b l e m a : B a u d e l a i r e n o es u n e c o l o g i s t a p r e m a t u r o ; l a b e l l e z a , e l i d e a l n o están e n ningún s i t i o n i se p u e d e n e x p r e s a r s a t i s f a c t o r i a m e n t e c o n palabras; e n e l m e j o r d e los casos, si se p u d i e s e n c o n c e b i r , sería c o m o s e c o n c i b e l a l i b e r t a d , u n a e n t i d a d abstracta, naciente, q u e se a u t o d e s t r u y e t a n p r o n t o se concreta: «odio e l m o v i m i e n t o q u e d e s p l a z a l o s signos...». L a b e l l e z a n o t i e n e f u t u r o , y es, p r e c i s a m e n t e l o q u e l a hace, a j e n a a l h o m b r e , u n ser «en devenir», a u n q u e s i n e s p e r a n z a s . Así, l a s imágenes d e i n f i n i t o , e l m a r o e l o j o d e l o s g a t o s , la b e l l e z a o l a s n u b e s q u e p a s a n , n o se b r i n d a n n u n c a a l a l m a c o m o u n t r a y e c t o q u e , c o n l a i n f i n i d a d d e l T i e m p o , se podría r e c o r r e r , s i n o c o m o l a a u s e n c i a d e t r a y e c t o , e l l u g a r hipotético, fuera d e l T i e m p o y d e l espacio, e n e l q u e cualquier m o v i m i e n t o dejaría d e ser dramático y d o n d e la i n m o v i l i d a d n o sería l a m u e r t e . U n l u g a r p r e n a t a l , nuevo, e n e l f o n d o d e l i n f i n i t o , p r i n c i p i o y final d e l único v i a j e q u e valdría l a p e n a hacer. ¡O M u e r t e , v i e j o capitán...!

LAS MUJERES Y EL

AMOR

S e cree c o n f r e c u e n c i a q u e l a m u j e r es m u s a p a r a e l p o e t a , i n d i s p e n s a b l e s i n l a c u a l n o habría creación p o s i b l e , es n u e s t r a h e r e n c i a d e l a m o r cortés y d e l o s j u e g o s florales. I n c l u so c o n c e b i m o s s i n reparos l a p o l i g a m i a s e n t i m e n t a l del poeta c o m o u n a n e c e s i d a d v o c a c i o n a l ; l o s biógrafos n o b u s c a n c o n e l m i s m o m o r b o s o interés, d e t a l l e s r e v e l a d o r e s s o b r e l a v i d a íntim a d e l o s físicos, d e l o s matemáticos o d e l o s astrónomos. P e r o s o m o s d e u n a época q u e , después d e W. R e i c h , h a p e n s a d o q u e E r o s e r a l a c l a v e o j i v a l d e t o d a civilización y d e t o d o saber, d e t a l m o d o q u e c r e e m o s i n d i s p e n s a b l e sacar a l a l u z , c o n t o d a m i [44]

nuciosidad, los episodios a m o r o s o s de cada autor. Las historias de alcoba r e s u l t a n d e t e r m i n a n t e s para c o m p r e n d e r l a h i s t o r i a d e los p u e b l o s y e l p o e t a n o podría rimar s i , d e b a j o d e l a c i n t u r a , n o e x u l t a s e ( o dejase d e e x u l t a r , o n o p u d i e s e , o l o h i c i e r a d e o t r a m a n e r a , o se c o n t u v i e r a , etc.): t a l es l a p o b r e z a r e d u c t o r a d e los q u e a f i r m a n y creen explicar e n v e z d e l i m i t a r s e a describir l o q u e , c o n b u e n a fe y vista aguda, e l t e x t o deja ver. P o r d e p r o n t o , las m u j e r e s d e B a u d e l a i r e , s i n c o n t a r a l a m a dre, f u e r o n c u a t r o : S a r a h , l a i n i c i a d o r a , J e a n n e D u v a l , l a m u l a t a arquerípica, M a r i e D a u b r u n y l a p r e s i d e n t a S a b a t i e r , l a s d u l c e s r u b i a s ; está c l a r o q u e h u b o más, p e r o n o se s a b e m u y b i e n y d a i g u a l . S e h a n v i s t o e n Las flores del mal u n o s c i c l o s i n s p i r a d o s y quizás d e d i c a d o s s i l e n c i o s a m e n t e a c a d a u n a d e ellas. ¿Será q u e B a u d e l a i r e emuló a R o n s a r d ? E s c i e r t o q u e se p u e d e n o b s e r v a r g r u p o s c o h e r e n t e s q u e se s u c e d e n según u n o r d e n p r e m e d i t a d o , p e r o l a crítica e r u d i t a n o p u e d e d e m o s t r a r n i n g u n a intención c o n c r e t a p o r p a n e d e B a u d e l a i r e q u e n o indicó n a d a a l r e s p e c t o . E n relación c o n l a m u j e r q u e r i d a , p o d e m o s d i s t i n g u i r d o s posturas opuestas. Baudelaire concibe u n a m u j e r a b o m i n a b l e , q u e l l a m a l a mujer natural, es d e c i r s o m e t i d a a l a n a t u r a l e za, esclava d e sus i n s t i n t o s , p o r e j e m p l o r e p r o d u c t o r e s , y q u e , además se d e s c i f r a c o m o e n u n a p a n t a l l a : e s e l e s c e n a r i o más e s c a n d a l o s o d e l a degradación p a u l a t i n a d e l ser. L a a r r u g a es p e o r e n r o s t r o f e m e n i n o : allí está l a d e c a d e n c i a i r r e m e d i a b l e d e l a r t e , d e l a b e l l e z a , d e c u a l q u i e r i d e a l ; l a m u j e r es c o m o u n r e l o j d e s g r a n a n d o h o r a s y m i n u t o s , c u e n t a atrás s i n i e s t r a y p o r añadidura i n c o n s c i e n t e y f r i v o l a ; u n i n s u l t o p a r a l a i n t e l i g e n c i a . E s p e j o d e n u e s t r o s límites, l a m u j e r n a t u r a l t i e n e s u a p o g e o e n e l p o e m a «Una carroña»: es u n espectáculo i n s o p o r t a b l e q u e , e n l a economía e m o t i v a d e l p o e t a , a g l o m e r a t o das l a s imágenes d e l a f e m i n i d a d t e r r i b l e , l a s harpías y l o s m o n s t r u o s , l a m i s e r i a d e las v i e j e c i t a s , l a c r u e l d a d d e l a s f u rias, imágenes q u e a v e c e s , c o m o e n e l p o e m a pórtico, «Bendición», d e r i v a n h a c i a m a d r e s a t r i d a s ; s o n las m i s m a s q u e , e n u n p o e m a e nprosa, recuerdan al poeta, ocupado e n c o n t e m plar las n u b e s q u e pasan, la n e c e s i d a d d e c o m e r s e la s o p a . E l s e g u n d o m o d e l o , c o n ligeras variantes, es e l d e l a m u j e r e s p e j o d e s e n s u a l i d a d , l a q u e i n s p i r a e l a m o r c a m a l y s u s ter[45]

c i o s , l a q u e haría d e s p e r t a r a D o n j u á n e n v e j e c i d o y q u e perm i t e vivir siempre ebrio, fuera de u n o m i s m o , e n m e d i o de o l o r e s , s e d a s y v a p o r e s : éstas s u b y u g a n . E s a l g o más q u e u n s i m p l e e r o t i s m o ; es e l acceso, l i m i t a d o y h u i d i z o , a l i n f i n i t o , a u n m u n d o d e s e n s a c i o n e s e n e l c u a l l a s s i n e s t e s i a s , l a s fam o s a s c o r r e s p o n d e n c i a s d e l s o n e t o más c o m e n t a d o d e t o d o e l l i b r o , c a m b i a n e l d u a l i s m o m a r a q u e o d e l a r e a l i d a d p o r las analogías q u e l o f u s i o n a n t o d o ; es u n m u n d o e n e l q u e n o h a y n i b i e n n i m a l , n i día n i n o c h e , n i p a s a d o n i p r e s e n t e n i futuro, m u n d o , d e alguna manera, materno, desdramatizado y seguro. S i n e m b a r g o , las correspondencias d e Baudelaire añaden p o c a n o v e d a d a u n t e m a g e n e r a l q u e es p a t r i m o n i o d e t o d o e l r o m a n t i c i s m o y q u e t i e n e s u s raíces e n e l i l u m i n i s m o d e l s i g l o x v r i i . L a o p e r a t i v i d a d d e l oxímoron m e r e c e s e r repetida p o r q u e es l a q u e p e r m i t e t r a n s f o r m a r el m u n d o y la v i d a , a fin d e q u e e l a l q u i m i s t a p u e d a d e c i r : ¡Me diste t u f a n g o , y l o transformé e n o r o ! Pero e n general, e l recuerdo q u e conservamos de la m u j e r b a u d e l a i r i a n a es e l d e S a r a h Lalouéette, y l a a g r e s i v i d a d q u e desp i e r t a , e n t o d o e l l i b r o . N a t u r a l m e n t e , n o t o d a s las m u j e r e s d e B a u d e l a i r e s o n t a n r e p u g n a n t e s c o m o l a judía b i z c a , n i t a m p o c o las o t r a s s o n t a n s a n t a s , p u r a s y d i v i n i z a d a s . L a d o b l e p o s t u lación, h a c i a l a p u r e z a , e l s a c r i f i c i o , l a l u z y , p o r o t r a p a r t e , h a c i a l a s t i n i e b l a s , e l d o l o r , e l p e c a d o y e l egoísmo, r e s e r v a u n l u g a r e s p e c i a l , a m b i g u o , y p o r e l l o m u y r e v e l a d o r , a l a figura de l a M a d o n a , tal y c o m o aparece, p o r e j e m p l o , e n e l p o e m a «A u n a Madona», o b r a d e m a d u r e z , y a q u e d a t a d e 1 8 5 9 . E s e l m o m e n t o e n q u e e l desengaño l l e v a a l p o e t a h a c i a d o s a c t i t u d e s opuestas y s i n e m b a r g o inseparables: destruir la o b r a construida, t r a s t o c a n d o e l o r d e n e s t a b l e c i d o , c u y o s i g n i f i c a d o s e verá, y r e o r g a n i z a r los temas i m p o r t a n t e s c o n m e d i o s diferentes para q u e l a c e n s u r a n o e n c o n t r a s e dónde h i n c a r e l d i e n t e . L a M a d o n a es María, p o r e j e m p l o M a r i e D a u b r u n , p e r o es también l a m a d r e p o r e x c e l e n c i a , c u y o a m o r es e l m o d e l o y l a f u e n t e d e t o d o a m o r . P e r o a l m i s m o t i e m p o , e l a m o r h a c i a l a m a d r e deriva y se c o n v i e r t e e n u n s e n t i m i e n t o i n c o n f e s a b l e : e n e l t e x t o francés Marie r i m a c o n barbarie, y este e c o s i n i e s t r o d e las p a l a [46]

bras, c o m o d i c e J a k o b s o n , es l o q u e c o n s t r u y e l a ficción. Ésta es aquí emblemática d e l a m o r b a u d e l a i r i a n o e n l a m e d i d a e n q u e e l p o e m a c o n s t r u y e la i m a g e n d e l a relación a m o r o s a según d o s v e r t i e n t e s , p u e s t a e n e s c e n a d e u n s a d i s m o c a d a v e z más o b v i o , c u a d r o e n e l q u e se i n s c r i b e n , c o n s o l e m n e s mayúsculas, l o s a t r i b u t o s b i e n c o n o c i d o s d e la M a d o n a española y , p o r o t r a parte, e l v a l o r q u e e s t o s a t r i b u t o s a d q u i e r e n e n l a imaginación del poeta. U n solo e j e m p l o l o demuestra: T u V e s t i d o será m i A n h e l o estremecido, o n d u l a n t e , m i A n h e l o q u e desciende y q u e sube, se c o l u m p i a e n las c i m a s y e n los valles reposa, y d e u n beso reviste t u c u e r p o rosa y blanco... E d i p o r o n d a e l t e x t o , c o m o se h a v i s t o , y es t a n e v i d e n t e que n o hace falta insistir e n ello: la m a d r e sufre e l calvario del h i j o , es l a V i r g e n d e l o s S i e t e Puñales, l a D o l o r o s a , última víctima del sadomasoquismo claramente confesado: Para u l t i m a r , e n fin, t u papel d e María, y m e z c l a r e l a m o r c o n la barbarie, i o h negro deleite!, c o n los siete pecados capitales, r e s e n t i d o v e r d u g o , y o haré siete C u c h i l l o s afilados, y c u a l l a n z a d o r insensible, t e n i e n d o l o más h o n d o d e t u a m o r p o r d i a n a , l o s clavaré e n t u P e c h o jadeante, e n t u P e c h o s o l l o z a n t e , e n t u P e c h o c h o r r e a n t e , los siete. E n e l a q u e l a r r e psíquico d e e n t i d a d e s a b s t r a c t a s , t o d o está a p u n t o p a r a e l s a c r i f i c i o final. P e r o e n t r e t o d a s l a s a b s t r a c ciones (Celos, Deseo, Respeto, etc..) u n e l e m e n t o l l a m a la atención p o r q u e e s u n e l e m e n t o d e l a r g a tradición y d e c l a r o significado; la serpiente: S i a pesar d e m i arte d i l i g e n t e n o p u e d o para Escabel tallarte u n a L u n a d e plata, te pondré la Serpiente q u e m e c o m e p o r d e n t r o b a j o t u p l a n t a , a fin de q u e pises y burles, o h R e i n a v i c t o r i o s a , fecunda e n redenciones, a este m o n s t r u o d e o d i o y d e esputos h i n c h a d o . [47]

S i n o f u e r a p o r l a intrusión d e l a s e r p i e n t e , recordándonos c o n la alternativa d e la l u n a d e plata, varios cuadros d e M u r i H o , e l s i g n i f i c a d o erótico y l a pulsión q u e l o a l u m b r a , sería m u y c l a r o : l a M a d o n a e s l a a m a n t e - m a d r e , e l puñal ( y e v e n t u a l m e n t e l a s e r p i e n t e , e n o t r o c o n t e x t o ) s o n símbolos fál i e o s . P e r o l a distorsión e n t r e imágenes a b s t r a c t a s e imágenes c o n c r e t a s i n v i t a a r e c o n s i d e r a r l a distribución simbólica d e l m a t e r i a l t e x t u a l . E s c u a n d o se v e q u e , e n t o r n o a l y o simbólico del texto gravitan t o d o s los f e m e n i n o s m i e n t r a s que la f i g u r a d e l a M a d o n a reúne, p r e c i s a m e n t e t o d o s l o s símbolos v i r i l e s . S i n e m b a r g o , l a feminización d e l y o es i n c o m p l e t a : Si a pesar d e m i arte d i l i g e n t e n o puedo... y p a r a c u m p l i r s e , sólo p u e d e e n t r e g a r e l a t r i b u t o v i r i l ( l a serp i e n t e ) . E l psicoanálisis d i c e y v e t o d o e s t o : u n c o m p l e j o d e castración t r a b a j a e l t e x t o e n p r o f u n d i d a d y e x p l i c a e l spleen, e l i n a l c a n z a b l e i d e a l , y l a relación a m b i g u a , p e r v e r s a e i d e a l i z a d o r a , c o n las m u j e r e s . P e r o s e p u e d e i r u n p o c o más allá. E n e f e c t o , detrás d e l a relación neurótica c o n l a m a d r e — q u e es h e c h o indiscutible y hace de amplificador a aquello que ahor a se dirá— e l f a n t a s m a d e l t e x t o m a t e r i a l i z a , a través d e l a esc r i t u r a , l a i d e a d e q u e e l p o e t a es l a m a d r e d e s u p o e m a , q u e h a d e m o r i r al m u n d o para apoderarse d e s u p r o p i a m a d r e , la lengua (materna) y producir aquello q u e el h o m b r e puede p e r d e r , l a v i r i l i d a d , o e l p o e m a , c o m o p a r i e n d o a u n h i j o y rep r o d u c i e n d o e l d r a m a d e l p r o p i o n a c i m i e n t o . S i es c r e a d o g r a c i a s a l a relación p r i v i l e g i a d a , i n c e s t u o s a , c o n l a ( l e n g u a ) m a d r e , e l último g e s t o , e l más f e c u n d o , es e l q u e l a t o r t u r a , c l a v a n d o l o s s i e t e puñales, c o m o h a c e t o d o v e r d a d e r o p o e t a c o n s u l e n g u a s i q u i e r e d a r v i d a p r o p i a a las p a l a b r a s q u e , d e o t r o m o d o , serían las d e l a t r i b u . E s t a interpretación t i e n e d o s ventajas: e n p r i m e r lugar sugiere perspectivas interesantes r e s p e c t o a l o s m i s t e r i o s d e l a creación l i t e r a r i a y , e n p a r t i c u l a r d e l a o r g i n a l i d a d i n c u e s t i o n a b l e d e B a u d e l a i r e ; p e r o ade3 5

" E n e s t e s e n t i d o , l a edición d e 1857 actúa c o m o u n a b o r t o , c o m o p a r i r u n h i j o m u e r t o . Añádase q u e e l subtítulo d e l t e x t o l o p r e s e n t a c o m o u n exvoto, e s decir, u n agradecimiento.

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más c o n f i e r e a l e r o t i s m o d e l p o e t a , e n o t r o c a s o sólo e x h i b i c i o n i s t a , u n a l c a n c e estético d e g r a n d e s c o n s e c u e n c i a s , s i n d e s p e r d i g a r s u s c o m p o n e n t e s e n u n problemático s i m b o l i s m o . B a u d e l a i r e n o e s u n s i m b o l i s t a avant la letlre c o m o se suel e d e c i r , c o m o l o serán l o s p o e t a s d e c a d e n t e s ; l o q u e p a r e c e c o r r e s p o n d e r , e n sus v e r s o s , c o n e l c r e d o s i m b o l i s t a p r o v i e n e d e l a i d e a d e l a analogía u n i v e r s a l , y a p r e s e n t e e n H e r d e r y Claude d e S a i n t - M a r t i n o a otras intenciones codificadoras, casi p r i v a d a s y q u e , p r e s t a n d o atención a las metáforas o b s e s i vas q u e las t r a d u c e n , p u e d e n r e s u l t a r más e v i d e n t e s . N o se t r a ta d e d a r u n n u e v o s e n t i d o a l l i b r o e n d e t r i m e n t o d e c u a l q u i e r o t r o , s i n o d e o f r e c e r u n a versión q u e es c o h e r e n t e c o n l a s demás, q u e las c o m p l e t a y q u e es útil t o m a r e n consideración. E n e l Salón de 1846, B a u d e l a i r e e s c r i b e q u e N o h a y azar e n e l arte, c o m o t a m p o c o l o h a y e n l a mecánica. fórmula q u e o b l i g a a e x a m i n a r c o n d e t e n i m i e n t o l a o r g a n i z a ción d e s u o b r a , o a l m e n o s c o n e l m i s m o d e t e n i m i e n t o c o n el q u e se c o n s i d e r a e l e s t i l o , l a retórica d e las imágenes q u e i n terrogamos c o n la esperanza d e descifrar e m o c i o n e s codificadas q u e n u e s t r a s p r o p i a s e m o c i o n e s s e a n c a p a c e s d e d e s c o d i ficar, c o m o también u n a razón, u n m o t o r , d e l a e s c r i t u r a q u e l l e g u e más l e j o s q u e l a s i m p l e e s c r i t u r a d e l a razón. E l oxímor o n , c o m o v e r e m o s , desempeña aquí u n p a p e l r e l e v a n t e . E n e l m o m e n t o e n q u e e s c r i b e «A u n a Madona», B a u d e laire envía u n a c a r t a a N a d a r e n l a q u e d e c l a r a q u e D a n t e e s el p o e t a más s e r i o y más t r i s t e d e t o d o s . E s t a c o n f i d e n c i a s u giere a G o n z a g u e d e R e y n o l d , l u e g o c o m e n t a d o y a m p l i a d o p o r J e a n R i c h e r , u n a comparación e n t r e l a o b r a d e D a n te y l a d e B a u d e l a i r e . R e s u m i e n d o l a m i n u c i o s a d e m o s t r a ción d e e s t o s a u t o r e s , l a p r i m e r a edición d e Las flores del mal c o n s t a d e c u a t r o círculos: e l spleen, e l d e ! a m o r c u l p a b l e , e l d e la l u j u r i a y e l d e l a m u e r t e ; s e añaden l a e s p e r a n z a d e l paraí3 6

3 7

36

Véase G o n z a g u e d e R e y n o l d , Baudelaire, 1920, passim. Véase J e a n R i c h e r , Aspeéis esolériques de l'oeuvre liüéraire, París, 1980, «Structure e t s i g n i f i c a t i o n d e s Fleurs du Mal», págs. 119 y s s . 37

[49]

so q u e es e l i d e a l d e a m o r y e l arte d e l p o e t a , e l p u r g a t o r i o d e l d o l o r . L a sección «Spleen e Ideal» c o m p o r t a a s u v e z siet e círculos q u e n o s e s u p e r p o n e n e x a c t a m e n t e a l o s s i e t e círculos d a n t e s c o s n i a l o s s i e t e p l a n e t a s d e l s i s t e m a s o l a r , s i n o q u e se i n s p i r a n d e a m b a s e s t r u c t u r a s . P o r o t r a p a r t e , est o s d o s críticos s u b r a y a n q u e e l número c a l c u l a d o d e p o e m a s e r a d e c i e n , y q u e es p o s i b l e q u e e l número simbólico se r e p i t a e n l a página d e p o r t a d a e n l a q u e e l p o e t a exigió q u e s u n o m b r e d e p i l a figurase c o m o i n i c i a l . L u e g o o b s e r v a n u n o s g r u p o s numéricos ( d e s i e t e y o n c e p o e m a s ) q u e r e p r o d u c e n l a e s t r u c t u r a d e l a Divina Comedia. S i n e n t r a r e n más d e t a l l e s , p u e d e a b o n a r e s t a i d e a e l t e m a q u e guía a B a u d e l a i re a l o l a r g o d e l l i b r o , e n t o d a s s u s e d i c i o n e s , q u e s i r v e d e pórtico a l t e x t o . 3 8

E l pecado, e l error... y l o cierra ... p o r d o q u i e r h e m o s v i s t o , s i n búsqueda n i n g u n a , de l o a l t o hasta l o b a j o de la escala fatal, el hastiante espectáculo del i n m o r t a l pecado. E s p r o b a b l e , p o r t a n t o , u n a intención s i m i l a r a l a d e D a n t e ; p e r o s e s u p e r p o n e a l o s símbolos astrológicos q u e , p o r o t r a parte, los representan t r a d i c i o n a l m e n t e , los siete planetas d e l s i s t e m a s o l a r , a l o s c u a l e s se añade, a v e c e s , l a T i e r r a . S e p u e d e d i s t i n g u i r e l c i c l o d e l S o l , e n e l q u e d o m i n a n l a s imágenes relativas a l a l u z ... el niño d e s p o j a d o se e m b o r r a c h a d e sol... («Bendición») Q u i s i e r a q u e u n a r o m a saludable e x h a l a n d o h a b i t a r a n t u p e c h o los p e n s a m i e n t o s fuertes y fluyera t u sangre cristiana e n rítmicas olas " P o s t e r i o r m e n t e , c u a n d o B a u d e l a i r e p i e n s a p u b l i c a r E l spleen de París, t a m bién d e c i d e q u e e l l i b r o constará d e c i e n t e x t o s . E s t o b a s t a p a r a e n t e n d e r q u e e l número t i e n e i m p o r t a n c i a p a r a él.

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I j. _ /X¿iy

" 2 3

C°

«íy

Facsímil d e «Le réve d ' u n curieux»

c u a l l o s m u c h o s s o n i d o s de las viejas sílabas d o n d e alternados r e i n a n el padre d e los cantos, A p o l o , y el gran P a n , señor de las cosechas... («La M u s a enferma») E n este g r u p o , q u e c o m p r e n d e l o s o n c e p r i m e r o s p o e m a s , e l t e m a s o l a r se e n f r e n t a c a d a v e z más c o n e l d o l o r y l a m e lancolía p r o p i a s d e S a t u r n o , M i j u v e n t u d t a n sólo fue u n a negra t o r m e n t a , cruzada aquí y allá p o r soles l u m i n o s o s ; —-¡Oh d o l o r ! ¡Oh d o l o r ! ¡Come el T i e m p o a la v i d a ! («El enemigo») d e t a l m o d o q u e , p o c o a p o c o l a atmósfera se i n d i n a h a c i a las t i n i e b l a s y e l o l v i d o q u e t r a d u c e e l p o e m a «La m a l a suerte». E l s e g u n d o c i c l o es e l d e l a n o c h e y d e l a L u n a ; e l t e m a c o mún a t o d o s l o s p o e m a s q u e l o c o m p o n e n es e l d e l a n o c h e y d e l o s h i j o s h u m a n o s d e l a n o c h e , l o s sueños y l o s recuerd o s q u e l o s e n g e n d r a n . C u l m i n a c o n e l éxtasis d e a m o r q u e e n l a o s c u r i d a d se r e c o n o c e a sí m i s m o . P e r o d e p r o n t o , este d o r m i t a r , este d e j a r s e l l e v a r , a l o s p i e s d e l a g i g a n t a , ... i n d o l e n t e a la s o m b r a d e sus pechos d o r m i r m e se d r a m a t i z a . E l c i c l o s i g u i e n t e es e l d e l a Venus libilina, «Venus Morpho», l a V e n u s i n f e r n a l d e l o s r o m a n o s . E s , t a l v e z , l a parte más m o r b o s a d e t o d o e l l i b r o ; l a q u e e v o c a t o d o u n u n i v e r s o d e f o r m a s h o r r i b l e s , aterradoras. E s e l c i c l o d e l a carroña, d e l a judía r e p u l s i v a , d e l o s g a t o s m i s t e r i o s o s e i n q u i e t a n t e s , c i c l o también d e l a fría m a j e s t u o s i d a d d e l a m u j e r infecunda. E l g r u p o s i g u i e n t e hace d e c o n t r a p u n t o p o r q u e corresp o n d e a V e n u s - U r a n i a , l a V e n u s c e l e s t i a l , símbolo p u r o y ser e n o d e l a m o r . E s e l c i c l o d e las aspiraciones ideales y d e l a m o r h u m a n o e x e n t o d e p e c a d o . H a c i a e l final, i l u m i n a este g r u p o u n t e x t o c l a r a m e n t e s o l a r , «Armonía d e l a t a r d e c e p > , q u e representa, e n m e d i o d e l c i e l o , las vicisitudes d e l corazón h u m a n o . [52]

L e s i g u e e l c i c l o d e M e r c u r i o ; e s u n g r u p o dinámico, l l e n o d e l a evocación d e l o s v i a j e s y también d e l o s d e s e o s i n s a t i s f e c h o s , es d e c i r d e l a s n e u r o s i s : L a «Invitación a l viaje» está m u y c e r c a d e l «Heautontimoroumenos», e l v e r d u g o d e u n o m i s m o ; «A u n a d a m a criolla» p r e c e d e «Moesta e t e r r a b u n da» - L a b e l l a ordenación s e r e s q u e b r a j a e n estas c o n s t a t a c i o nes d e i m p o t e n c i a , l o c u a l p r e p a r a las vías p a r a l a irrupción d e Saturno e n el ciclo siguiente. Ésta e s , t a l v e z , l a p a r t e más b a u d e l a i r i a n a d e l l i b r o , l a q u e mejor sabemos reconocer c o m o propia del poeta porque nos p o n e i n m e d i a t a m e n t e e n c o n t a c t o c o n l o más h o n d o d e l a desesperación h u m a n a , t a n m a g i s t r a l m e n t e i l u s t r a d a p o r l a ser i e d e p o e m a s t i t u l a d o s «Spleen»: l u c e e l a s t r o s i n i e s t r o , s i e m p r e p r e s e n t e e n l o s d i b u j o s d e a l g u n o s h u m o r i s t a s lúcidos, bajo el aspecto del s o l negro, t a n f a m i l i a r para N e r v a l , que l a tradición l l a m a «Melancolía» y q u e e s c a p a z d e l l e v a m o s e n las f r o n t e r a s d e l a l o c u r a . E l último c i c l o e s e l d e l a L u n a o d e l L i m b o ; ahí están l o s d o s crepúsculos, las «Tristezas d e l a Luna» y n a t u r a l m e n t e «La música». E s u n c i c l o l u n a r p o r q u e e s e l c i c l o d e i o s r e c u e r d o s que p e r m a n e c e n e n la m e m o r i a del cosmos, aspecto e n e l q u e g u a r d a c i e r t o p a r a l e l i s m o c o n l o s C a n t o s X V a X V I I d e l Purgatorio d e D a n t e . L a t r a y e c t o r i a d e Spleen e Ideal s i g u e u n a línea d o m i n a n t e n o c t u r n a y depresiva. P o r u n lado el S o l , la V e n u s celestial y M e r c u r i o ; p o r el o t r o la L u n a , la Venus M o r p h o , Saturno y n u e v a m e n t e l a L u n a . N o h a y c i c l o d e M a r t e n i d e Júpiter, q u e s o n astros c o n q u i s t a d o r e s y guerreros, m o n a r c a s p o d e r o s o s del m u n d o avasallado. J . R i c h e r v a todavía más l e j o s y h a c e o b s e r v a r q u e l a e d i ción d e 1 8 5 7 , e n s u s e g u n d a sección, t i t u l a d a «Flores d e l Mal» constituye, p o r u n lado, u n zodiaco completo, y, p o r otro, u n a descripción p r e c i s a d e l e s t a d o d e l c i e l o y d e l a posición de los planetas e n el m o m e n t o del n a c i m i e n t o del poeta. Nerv a l y a l o había h e c h o e n d o s s o n e t o s , «El Desdichado» y «Ar39

3 9

E s e l m i s m o t i p o d e oposición q u e e n c o n t r a m o s e n «La habitación d o ble» d e E l spleen de París. H e r m e s ( M e r c u r i o ) e s e l r e s p o n s a b l e d e l a o r q u e s t a ción, p e r o e s i n c a p a z d e r e s o l v e r l o s d i l e m a s q u e p l a n t e a .

[53]

temis» l o c u a l n o s e x p l i c a l a i n f l u e n c i a q u e e l p o e t a s u i c i d a d o ejerció s o b r e e l p o e t a s u i c i d a d o . H a y m u c h o s más d e t a l l e s c u r i o s o s q u e l a traducción, c o m o es n a t u r a l , n o p u e d e r e s t i t u i r e n s u p l e n i t u d s i g n i f i c a t i v a . P o r e j e m p l o , u n análisis d e l o s d i s t i n t o s c i c l o s d e m u e s t r a q u e c a d a u n o está d o m i n a d o p o r u n s i s t e m a vocálico f i j o , a c o r d e c o n l a teoría q u e p r e t e n d e a s o c i a r u n a n o t a d e l a g a m a a c a d a p l a n e t a . B a u d e l a i r e e s c o n d e todavía más d e u n s e c r e t o q u e l a crítica n o h a desvelado; l o demuestra, p o r e j e m p l o , u n a carta d e Vllliers d e l ' I s l e A d a m , a g r a d e c i e n d o e l envío d e l s o n e t o «La m u e r t e d e l o s amantes», e n v i a d o e n 1 8 6 1 , d o n d e m e n c i o n a «la p r o e z a q u e r e p r e s e n t a " L a m u e r t e d e l o s a m a n t e s " , p o e m a e n e l q u e ust e d p o n e e n aplicación s u s teorías musicales». S e p u e d e n h a c e r todavía más s u p e r p o s i c i o n e s . E n e f e c t o , l a serie p l a n e t a r i a , p r o b a b l e m e n t e e s t r u c t u r a d a p o r c o m b i n a c i o n e s vocálicas p e c u l i a r e s , r e c u b r e o t r a s series o s e t e n a s , c o m o la d e los p e c a d o s capitales a n u n c i a d o s e n e l p o e m a l i m i n a r «Al lector», c o n s i e t e a n i m a l e s simbólicos. T e n e m o s o t r o e j e m p l o d e l m u n d o b a u d e l a i r i a n o e s t r u c t u r a d o p o r g r u p o s fij o s ( 7 ó 7 + 1 ) e n e l p o e m a «Los faros», evocación y a l a b a n z a d e o c h o a r t i s t a s , c a d a u n o d e l o s c u a l e s es ocasión p a r a a p l i c a r l a teoría d e l a s i n e s t e s i a formulada e n e l s o n e t o «Correspondencias». A R u b e n s c o r r e s p o n d e V e n u s , e l c o l o r r o j o , l a n o t a m i y la v o c a l i ; a L e o n a r d o d a V i n c i , la L u n a , e l b l a n c o , la e m u d a y e l re. A R e m b r a n d t , S a t u r n o , e l a m a r i l l o , l a n o t a fa y l a u ; a M i g u e l Ángel, e l s o l , e l a z u l , l a n o t a s i y e l d i p t o n g o o i ; G o y a es l a T i e r r a , n e g r a , c o n l a s n a s a l e s i n y e n ; y D e l a c r o i x es M a r t e , c o l o r n a r a n j a , n o t a s o l y n a s a l a n . R i m b a u d recoradará este j u e g o c o d i f i c a d o r d e l m u n d o e n e l s o n e t o «Vocales» q u e t a n t o s ríos d e t i n t a h i z o c o r r e r . Está c l a r o q u e para B a u d e l a i r e n o era u n j u e g o o , e n c u a l q u i e r caso, m u c h o más q u e u n j u e g o . E s c r i b e e n Notas nuevas sobre E. Poe: «Es a q u e l a d m i r a b l e , a q u e l i n m o r t a l i n s t i n t o d e ¡a B e l l e z a e l q u e n o h a c e c o n s i d e r a r l a t i e r r a y s u s espectáculos c o m o una correspondencia del Cielo.» S o b r e t o d o , l a inscripción d e l d e s t i 4 0

4 0

P o r e j e m p l o , e l t e m a d e l a s d o s V e n u s p r o v i e n e d i r e c t a m e n t e d e l Viaje a Oriente d e N e r v a l , e l c u a l , a s u v e z , s i g u e fielmente a P a u s a n i a s .

[S4l

n o p e r s o n a l , e n términos astrológicos, d e n t r o d e l c u e r p o m i s m o d e l a o b r a , n o s revela d e n u e v o q u e la v i d a pasada y pres e n t e , q u e l a v i d a f u t u r a está p r e d e s t i n a d a ( y p o r e s t o h a b l a b a a l p r i n c i p i o d e j a n s e n i s m o ) , e l D o l o r , p o r t a n t o , también es i r r e m e d i a b l e . U n último d e t a l l e : B a u d e l a i r e e r a V i r g o . L a figura c e l e s t i a l es símbolo u n i v e r s a l d e f e m i n i d a d ; e n l a B i b l i a , l a c o n o c e m o s «nigra s e d pulchra», expresión q u e e l p o e t a r e c o g e e n sus v e r s o s . L a inscripción e n e l c u e r p o d e l t e x t o , e n n u m e r o s a s o c a s i o n e s q u e e l l e c t o r a t e n t o reconocerá, d e l e m b l e m a nocturno de la feminidad inquietante, de la que conocemos c o m o l a v i r g e n n e g r a , e x p l i c a u n p o c o m e j o r l a obsesión d e l p o e t a p o r las m u j e r e s d e p i e l o s c u r a , c o m o J e a n n e D u v a l , a n tes l a M a l a b a r e s a y e n p r i n c i p i o , S a r a h , l a judía b i z c a .

E L OXÍMORON y E L «POÍMANDRES»

P e r o n o s h e m o s d e d e t e n e r u n m o m e n t o e n l a expresión d e este t e m a r e i t e r a t i v o , l a oscura claridad q u e d i m a n a d e l a s t r o n o c t u r n o y d e l o j o d e l o s g a t o s , y n a t u r a l m e n t e también d e t o das las m u j e r e s q u e f a s c i n a r o n a B a u d e l a i r e . L a expresión «osc u r a claridad» es u n oxímoron, u n a figura retórica q u e e l p o e t a u t i l i z a c a d a v e z c o n más frecuencia , c o m o demostró León C e l l i e r , y m u c h o más q u e c u a l q u i e r a d e l o s p o e t a s d e s u t i e m p o . P o r o t r o l a d o , n o hace m u c h o q u e h a n p o d i d o establecerse las r e l a c i o n e s e s t r e c h a s e x i s t e n t e s e n t r e e l p e n s a m i e n t o d e B a u d e l a i r e y u n t e x t o hermético t r a d u c i d o a l francés e n e l s i g l o x v i , el Poimandres. E l u s o d e l oxímoron y e l c o n o c i m i e n t o o b v i o q u e B a u d e l a i r e tenía d e l Poimandres c o n f i r m a n q u e es r a z o n a b l e p e d i r c u e n t a s esotéricas a l p o e t a . E n e f e c t o , s i g u i e n d o cam i n o s d i s t i n t o s , sitúan l a o b r a d e B a u d e l a i r e e n u n a tradición m u y a n t i g u a , l a d e l a G n o s i s , c o n l o s tres p l a n o s e s t r u c t u r a l e s q u e p u e d e p r e s e n t a r : e l d e l d u a l i s m o m e t a f i s i c o y ético, e l d e l d u a l i s m o s u a v i z a d o p o r l a p o s i b i l i d a d d e u n a redención ( p a p e l o t o r g a d o p o r e l p o e t a a l a m u j e r ) y finalmente p o r l a a f i r m a ción d e l a i n d i v i d u a l i d a d o , m e j o r d i c h o , l a unificación d e l a 41

O t r o e j e m p l o , e n e l p o e m a l i m i n a r «Al lector»: «monstruo delicado».

(55)

e x p e r i e n c i a p r o p i a y d e l c o s m o s unificación e x a c t a m e n t e mística q u e , pese a l t o n o d e s e s p e r a d o q u e d o m i n a e l c o n j u n t o , se m a n i f i e s t e c l a r a m e n t e e n e l último t e x t o d e l l i b r o , «El viaje». L a p r e s e n c i a d e las t r e s i n s t a n c i a s gnósticas h a c e n d e l l i b r o d e B a u d e l a i r e la p r i m e r a o b r a q u e l e v a n t a a c t a s i b i l i n a d e l frac a s o d e l m i t o romántico p o r e x c e l e n c i a , e l d e P r o m e t e o . E n las o b r a s d e l o s p o e t a s a n t e r i o r e s a B a u d e l a i r e , l a i d e a p r i n c i p a l q u e , e n e l p l a n o m i l i c o , movía e l m u n d o , e r a l a d e l fin d e Satán; t a l debía s e r e l d e s e n l a c e t r i u n f a l d e l d r a m a d e l a c i v i l i zación. E n e s t a p e r s p e c t i v a , l o s c o n t r a r i o s n o c o i n c i d e n s i n o q u e se i n t e r c a m b i a n . Satán se c o n v i e r t e e n Jesús; P r o m e t e o t r i u n f a : e l h o m b r e es u n d i o s . E s e l a r t i s t a g e n i a l , c l a r i v i d e n t e , q u e d o m i n a , p o r q u e l o e n t i e n d e t o d o , l a l e y e n d a d e l o s sig l o s . E n Lasflores del mal el p o e t a s i g u e s i e n d o u n ser s u p e r i o r , príncipe d e l éter, p e r o cae, ridicula víctima, ícaro i r r i s o r i o , e n la c u b i e r t a d e l b a r c o d o n d e l o s m a r i n e r o s l e t o r t u r a n . S u f u e r z a , s o b r e t o d o , n o s i r v e p a r a n a d a : s u s alas d e g i g a n t e l e i m p i d e n c a m i n a r . E l a b i s m o d e Baudelaire n o es n i espacio n i t i e m p o , y a q u e , si l o f u e r a , permitiría la v i c t o r i a mesiánica d e l héroe i n v e n c i b l e , o s u m u e r t e r e d i m i d o r a ; e n d e f i n i t i v a c o n tribuiría a l p r o g r e s o . P e r o e l m u n d o d e l p o e t a , c o m o h e m o s v i s t o , es, a l a v e z , c e r r a d o s o b r e sí m i s m o e i n f i n i t o . E l d r a m a q u e se r e p r e s e n t a e n este e s c e n a r i o c o m p o r t a c u a t r o a s p e c t o s principales q u e Baudelaire identifica reiteradamente. E l prim e r o i n t e r e s a l a a l t e r i d a d : es e l t e m a d e l d o b l e t e n e b r o s o , c o mún a b u e n a p a r t e d e l r o m a n t i c i s m o , y e s p e c i a l m e n t e a g u d o e n N e r v a l ; V e n u s , l a s m u j e r e s , o él m i s m o q u e se d e s c u b r e o t r o a m e d i a n o c h e o p a s e a n d o p o r la calle. E l s e g u n d o actual i z a l a d u a l i d a d v i v i d a según u n m o d e l o a t r a c t i v o y r e p u l s i v o a l a v e z : P a n d o r a , f u e n t e d e placer y d e desastres. U n tercer t e m a i n t e r i o r i z a , p o r e l a c t o poético, y a l e s c r i b i r e l t e x t o l o h a c e s o p o r t a b l e a l p o e t a , l a d u a l i d a d q u e l e o b s e s i o n a ; es l a fig u r a hermética p o r e x c e l e n c i a , e l t e x t o h e r m a f r o d i t a , más fec u n d o p a r a sí m i s m o p o r q u e es estéril h a c i a f u e r a , f o r m a y a u s e n c i a d e s u a u t o r , metáfora a c t i v a d e l a c t o d e e s c r i b i r . E l c u a r t o t e m a es c o n s e c u e n c i a d i r e c t a d e l o s a n t e r i o r e s : p o s t u l a 4 2

Véase e l p o e m a «El Albatios».

[56]

(.ES FLCUKS OU M U Q u a n d la p l u i p claman! s e s i r a m o n s c s u a l n e c s «Tune vaste p ? i s o n ímilo t e s b a r r e a u * . B t q u u n p e u p l o m u e l ¿'horrible, araignów V i e n i i f o d r * «tí Olcls a u t o n d d u n o s c e r y cloches l o u U - c o u p s a u i e n t avec f u i l e j —

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Q u i so m e t l e n t 4 geiodro o p t a i i u t a t n l .

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C o r r e c c i o n e s d e p r u e b a s d e Las flores del malaechas

p o r Baudelaire

l a iniciación y l a transmutación d e l f a n g o e n o r o p u r a A l final d e l a e m p r e s a , y a n o q u e d a l u g a r p a r a l a proyección h e g c l i a n a d e l M a l , s o b r e e l c u a l , según creía, c r e c e n las flores; l a flor es e l M a l , d e l m i s m o m o d o q u e l a víctima es también e l v e r d u g o , y l a h e r i d a e l c u c h i l l o . N o h a y m e j o r e j e m p l o d e esta difícil y d o l o r o s a operación q u e e l e s t a t u t o d e l a m u j e r ; e n este l i b r o t i e n e t o d o s l o s r o s t r o s , t o d o s l o s a t r i b u t o s , es c a n d i d a y lúbrica, dist a n t e , transeúnte anónima, d e s c o n o c i d a y h e r m a n a , c h i q u i l l a , viejecita, a m a n t e o serpiente q u e baila, santa y m a l s u p r e m o q u e r e v o l o t e a p o r t o d o el l i b r o e n l a z a n d o al p o e t a c o m o hace, e n l a figura irónica d e d i c a d a a L i s z t , las flores d e l T i r s o , q u e , m i r a n d o d e cerca, s o n l a s s e r p i e n t e s d e l c a d u c e o d e H e r m e s : E l T i r s o es l a representación d e vuestra s o r p r e n d e n t e d u a l i dad, m a e s t r o p o d e r o s o , estimada Bacante de la Belleza m i s t e riosa y apasionada ... 43

A r m a d o c o n e s t e e m b l e m a , e l P o e t a se c o n v i e r t e e n e l m e d i a d o r d e l o s t i e m p o s m o d e r n o s , c a p a z d e r e a l i z a r e n sí m i s m o t o d o s l o s oxímorones n e c e s a r i o s y p o s i b l e s . E n s u c o r a zón d o l o r i d o , v e r d a d e r o Atbanor d e a l q u i m i s t a , se m e z c l a n e l m u n d o terrenal c o n e l m u n d o celestial, e l b i e n y e l m a l , i n movilizados y transformados durante un m o m e n t o huidizo o imaginario. P o c o a p o c o , s i n e m b a r g o , el p r o y e c t o v a d e r i v a n d o ; la m a g i a n o es b a s t a n t e p o d e r o s a p a r a r e d i m i r a l h o m b r e y a l m u n d o a l a v e z . E l R e b e l d e se d a c u e n t a d e e l l o , ' a u n q u e y a n o a d o p t a l a p o s t u r a a l g o t e a t r a l d e l o s g r a n d e s S a t a n e s románticos; y a n o le interesa la t o m a d e c o n c i e n c i a , t o r m e n t a bajo u n cráneo, q u e d e b e p r e c e d e r l a Redención, s i n o e l h e c h o d e q u e , e n l a a l q u i m i a poética, s e h a d e s c u b i e r t o l a f a n g o s a L a guna Estigia. Y descubre e lm i l a g r o posible: iSombría y límpida entrevista d e u n corazón h e c h o s u espejo! D e V e r d a d claro y negro p o z o d o n d e lívido u n astro t i e m b l a . 4 3

Véase «El T i r s o , e n Spleen de París.

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u n faro irónico, diabólico, tea d e gracias infernales, único a l i v i o , única gloria —¡la conciencia d e n t r o del M a l ! — («Lo Irremediable») L a c o n c i e n c i a e n el M a l es l a condición s i n l a c u a l e l s e r n o se p u e d e c o n v e r t i r e n a r t i s t a ; p e r o esta c o n c i e n c i a n o es f r u t o d e u n a c l a r i d a d q u e , d e p r o n t o , invadiría el e s c e n a r i o , s i n o por e l c o n t r a r i o u n a oscura bajada a las tinieblas d e l a l m a , d o n d e u n o se v u e l v e s a n t o o s u f r e e l vértigo d e l a n a d a . L o q u e más d e s c o n c i e r t a e l v o l u n t a r i s m o q u e n o s h a b i t a , c u a n d o las a m e n a z a s c o t i d i a n a s n o s l o p e r m i t e n , e s e l h e c h o d e q u e B a u d e l a i r e , q u e n o se salvó n i d e l a l c o h o l , n i d e l a s d r o g a s , n i d e l a n a d a q u e c i e r r a trágica e i n s o s l a y a b l e m e n t e e l l i b r o , e n s u búsqueda d e l o D e s c o n o c i d o y d e l o N u e v o c o n q u e a c a b a e l p o e m a final, «El viaje», e s c r i b e : «Cielo o i n f i e r n o , ¿qué más da?» ¿Decepción? U n o se q u e d a c o r t o , o n o p a s a d e l a p u e r t a d e l p a l a c i o d e o r o , e n l a c i m a d e l a montaña. ¿Qué más da? n o es señal d e i n d i f e r e n c i a d e p r e s i v a , e n e l u m b r a l d e l suicidio, sino d e equivalencia. E l C i e l o y e l Infierno y a son m i x t o s , c o m o l a L a g u n a E s t i g i a , c o m o el T i r s o . Y t o d o s e i l u m i n a d e p r o n t o , e l M a l y el D o l o r . —¡Os b e n d i g o , D i o s mío, q u e dais el s u f r i m i e n t o . . . («Bendición») C o m o d i c e e l Heautontimoroumenos, s o y h o m b r e y n a d a h u m a n o m e es ajeno. A s u n t o d e poeta, m u n d o e n c a n t a d o e n el q u e c o n v i e n e entrar c o n pies d e p l o m o y a l m a ligera, aventura, e n e l s e n t i d o a m p l i o d e l a palabra, e n l a c u a l cada l e c t o r puede descubrir s u p r o p i o destino.

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E S T A EDICIÓN L a edición d e 1 8 5 7 constituía u n l i b r o m u y p e n s a d o , m u y c o n s t r u i d o , c o n u n a intención q u e e l h i l o c o n d u c t o r d e j a b a e n t r e v e r p r o g r e s i v a m e n t e : n o se l e podía t o c a r n i u n a c o m a . B a u d e l a i r e destruirá e s t a táctica implícita c u a n d o r e m o d e l a r a e l t e x t o p a r a o f r e c e r l a edición d e 1 8 6 1 . Suprimirá l o s t e x t o s c o n d e n a d o s , p e r o añadirá t r e i n t a p o e m a s m o d i f i c a n d o e n p r o f u n d i d a d e l o r d e n p r i m i t i v o , c o n s c i e n t e d e q u e , así, e l l i b r o perdía b u e n a p a r t e d e s u s e n t i d o i n i c i a l . E s t a c i r c u n s t a n c i a p l a n t e a , h o y e n día, d e l i c a d o s p r o b l e m a s d e edición. ¿Qué versión o f r e c e r ? ¿La d e 1 8 5 7 ? ¿La d e 1 8 6 1 ? ¿Una m e z cla d e las d o s ? P e r o , ¿siguiendo qué o r d e n ? H u b o u n a época e n q u e l a crítica sólo quería c o n s i d e r a r l a edición d e 1 8 6 1 , p o r s e r l a última r e v i s a d a p o r B a u d e l a i r e , c o m o s i e l p o e t a h u b i e s e t e n i d o l a p o s i b i l i d a d d e d e c i d i r p o r sí m i s m o ; l a edición de 1 8 6 1 es u n a t e n t a t i v a d e salvar e l l i b r o a l m i s m o t i e m p o q u e r e p r e s e n t a u n a e t a p a más m a d u r a e n l a creación d e l aut o r . O t r o s p e n s a r o n , después d e l a rehabilitación, q u e e l úni' c o t e x t o a c o n s i d e r a r e r a e l d e 1 8 5 7 : ¡había q u e r e h a b i l i t a r e l t e x t o también! P e r o se p r i v a b a n d e u n a t r e i n t e n a d e p o e m a s , a l g u n o s d e i m p o r t a n c i a c a p i t a l . L a p r e s e n t e edición s i g u e e l c r i t e r i o más p o n d e r a d o y v e n t a j o s o d e t o m a r c o m o base l a edi4 4

4 4

A raíz d e l a c o n d e n a d e Las flores del m a l de 1857, B a u d e l a i r e decidió c u l t i v a r u n género q u e j u z g a b a «más p e l i g r o s o todavía q u e e l p o e m a e n verso», e l p o e m a e n p r o s a . P o r e s t a razón, e l e s t u d i o d e Las flores del m a l e s i n s e p a r a b l e d e ! d e Los pequeños poemas en prosa, también l l a m a d o s Spleen de París. (Véase Pequeños poemas en prosa. Paraísos artificiales, e d . José A n t o n i o Millán A l b a , M a d r i d , Cátedra, 1986.)

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ción d e 1 8 6 1 y d e o f r e c e r , e n a n e x o , l o s p o e m a s c e n s u r a d o s q u e figuraban e n la d e 1857. E n o t r o a n e x o , se c o l e c c i o n a n los p o e m a s q u e debían figurar e n Las nuevasfloresdel mal, v o l u m e n p r o y e c t a d o e n 1 8 6 6 y n u n c a p u b l i c a d o , y e n Apéndice l o s q u e debían f o r m a r Los despojos, amén d e a l g u n o s t e x t o s sueltos, propinas para e l lector interesado pero que e n ningún c a s o d e b e n c o n s i d e r a r s e c o m o p a r t e i n t e g r a n t e d e Las flores del mal.

N O T A A L A TRADUCCIÓN E s inútil h a b l a r y a d e l a i m p o s i b i l i d a d o n o d e l a t r a d u c ción d e t e x t o s poéticos. N a d a diré a c e r c a d e m i s p r e s u p u e s t o s — n i d e m i s e s f u e r z o s p o r c u m p l i r l o s — d e fidelidad y respet o , n o sólo a l espíritu, s i n o a l a l e t r a d e l a u t o r d e e s t o s v e r s o s . Diré t a n sólo q u e e s t a traducción s e p r e t e n d e además d e l i t e ral y e s c r u p u l o s a c o n l a s fórmulas métricas y estilísticas d e Baudelaire — p r e t e n s i o n e s d e efectos e n t a n t o s casos irreconc i l i a b l e s — también, y más aún, c a p a z d e ser leída c o n u n p l a cer d e u n a índole e n c i e r t o m o d o s e m e j a n t e a l a d e l o s t e x t o s o r i g i n a l e s , d e ser d e g u s t a d a , e n c i e r t o m o d o , c o m o u n h e c h o l i t e r a r i o autónomo, s i n d e j a r d e p o n e r e n e v i d e n c i a s u c o n d i ción a n c i l a r ; e n este paradójico empeño h e p u e s t o t o d o s m i s afanes y m i s s a b e r e s , más allá d e l a i m p e r i c i a filológica y l a l a r ga e x p e r i e n c i a e n l a práctica d e l a versificación. T r a d u z c o , c o m o y a es h a b i t u a l e n o t r o s t r a b a j o s míos, e n v e r s o b l a n c o , u n o s p o e m a s o r i g i n a l m e n t e rimados e n rima c o n s o n a n t e . E s t a c r u e l mutilación d e carácter programático, si b i e n m e n o s d o l o r o s a e n las m a y o r i t a r i a s c o m p o s i c i o n e s d e arte m a y o r p r i n c i p a l m e n t e e n las d i v e r s a s c o m b i n a c i o n e s d e l a l e j a n d r i n o — p u e s n u e s t r o oído a c t u a l está d e l t o d o acost u m b r a d o a o t r o tipo d e s o n o r i d a d e s más s u t i l e s , y e n o c a s i o nes l a f o r z a d a c o n s o n a n c i a p r o d u c e u n e f e c t o c h o c a n t e y u n p o c o demodé—, tiene e n c a m b i o d e v a s t a d o r a s c o n s e c u e n cias e n o t r o s p o e m a s q u e , c o n c e b i d o s a m o d o d e c a n c i o n e s d e b r e v e s e s t r o f a s d e a r t e m e n o r , o b t i e n e n d e l a rima s u m a y o r e f i c a c i a . D o l o r o s a operación, s i n d u d a , p e r o n e c e s a r i a . L a apelación a l a r e c u r r e n c i a tímbrica, l a aliteración o s i m i l i c a d e n c i a e n e l i n t e r i o r d e a l g u n o s v e r s o s , e n u n o s c a s o s , y e l es[63]

m e r o e n e l t r a b a j o rítmico e n o t r o s , h a n p r o c u r a d o p a l i a r e n p a r t e esa f a l t a . L a presencia c o n f r o n t a d a d e l t e x t o trances e n l a presente edición h a c e , n o diré i n n e c e s a r i a , c o n d e s p e c t i v a y f a l s a h u m i l d a d , l a versión e n c a s t e l l a n o , p e r o sí p r e s c i n d i b l e s ciertas a c a s o útiles c o n s i d e r a c i o n e s s o b r e e l s i s t e m a métrico b a u d e l a i r i a n o , m i s p r o p i a s técnicas d e recodificación, o c i e r t o s pá sajes p e r e g r i n o s o c h o c a n t e s q u e u n l e c t o r d e s a s i s t i d o d e l o r i g i n a l podría e n c o n t r a r . Advertiré, e n c u a n t o a l o p r i m e r o , q u e h a s i d o l a p r o l i f e r a ción d e c o m p o s i c i o n e s e n eneasílabo — t a n a j e n o a n u e s t r a tradición, q u e o f r e c e m u y p o c o s m o d e l o s p a r a s u a c o m o d a m i e n t o — b i e n s o l o , b i e n e n aún más extrañas c o m b i n a c i o n e s c o n a l e j a n d r i n o s ; y l o s aún más b r e v e s ritmos d e l hexasílabo o e l pentasílabo, l o s q u e más q u e b r a d e r o s d e c a b e z a m e h a n p r o p o r c i o n a d o , y d e d o n d e más d i s c u t i b l e s frutos h e l o g r a d o a l c a n z a r . P a r a l a adecuación d e l a l e j a n d r i n o m e h a s i d o f u n d a m e n t a l e l e c o d e l a música d e Rubén y l o s m o d e r n i s t a s y d e t a n t o s o t r o s d e s u s f r e c u e n t a d o r e s contemporáneos: d e Áleix a n d r e , d e J u a n Ramón, d e C e m u d a , p e r o también d e García Baena. E n c u a n t o a l o s e g u n d o , h e p r o c u r a d o s e g u i r e l t e x t o francés v e r s o a v e r s o , o , e n c a s o s d e e x u e m a i m p o s i b i l i d a d , l a reorganización intraestrófica. L a supresión d e e l e m e n t o s pleonásticos o fácilmente d e d u c i b l e s , l a concreción o disociación d e s i g n i ficados, l a paráfrasis i n e v i t a b l e , e l c a m b i o d e e s t r u c t u r a o categoría g r a m a t i c a l , l a adición d e t r a m o s désemantizados, l a aproximación sinonímica, l a permutación d e h e m i s t i q u i o s ent r e d o s o más v e r s o s , e l e n c a b a l g a m i e n t o i n t e r n o o e x t e m o , l a eliminación d e n e x o s , l a utilización d e v o c a t i v o s o e x c l a m a c i o nes e n m o m e n t o s o p o r t u n o s o s u escamoteo e n otros, h a n s i d o a l g u n a s d e l a s o p e r a c i o n e s más h a b i t u a l e s e n e s t a t a r e a , q u e e n a l g u n a ocasión más r e p o s a d a q u i s i e r a p o d e r d e s c r i b i r más p o r l o m e n u d o . E n c u a n t o a l o t e r c e r o , q u e n o h e d e j a d o d e i n t e n t a r rep r o d u c i r a l g u n a s d e las p a r t i c u l a r i d a d e s más o b v i a s d e l e s t i l o d e B a u d e l a i r e , y q u e a l g u n a s e x t r a v a g a n c i a s se e n c u e n t r a n y a en el original. E n e l capítulo d e las «licencias» c o n f i o e n q u e e l b u e n oído [64]

de m i s l e c t o r e s y s u a c e r t a d o u s o d e l a diéresis, l a sinéresis, l a sinalefa y l a p a u s a i n t e r n a c o n t r i b u y a a l a c o r r e c t a escansión de estos p o e m a s . H e d e a d v e r t i r q u e l a p a r c a utilización p o r p a r t e d e B a u d e l a i r e d e a t r e v i m i e n t o s rítmicos q u e , c o n V e r l a i e a la c a b e z a s e harán c o n s t a n t e s e n t r e l o s s i m b o l i s t a s : e l alej a n d r i n o t r i m e m b r e («Teintés d ' a z u r , glacés d e r o s e , l a m e s d'oP>), o e l y a c i t a d o e n c a b a l g a m i e n t o e n p a u s a i n t r a v e r s a l («Et f a i t s u r g i r p l u s d ' u n / p o r t i q u e fabuleux») m e h a l l e v a d o , además d e a r e p r o d u c i r l a , n a t u r a l m e n t e , e n l o s c a s o s e n q u e se p r o d u c e , a r e c u r r i r a e l l a e n c i e r t o s c a s o s e n q u e e l o r i g i n a l ofrecía o t r a solución. E n c u a n t o a l a s l i c e n c i a s léxicas, e n t r e o t r a s m u c h a s , y p o r ser t a l v e z l a más c o n s t a n t e , e l l e c t o r tendrá q u e s e r p a c i e n t e c o n l a s i n c e s a n t e s t r a n s f o r m a c i o n e s d e coeur e n «corazón», «alma», «pecho», «espíritu». H e d e a d v e r t i r q u e e n e l p o e m a «Oración d e u n pagano», l a p a l a b r a «Dicha», c o n l a que t r a d u z c o e n este c a s o d e m a n e r a o b l i g a d a m e n t e f e m e n i n a e l o r i g i n a l Volupté, m e p a r e c e p o r c o m p l e t o d e s a f o r t u n a d a ; l a más a d e c u a d a «delectación», u t i l i z a d a e n e l p o e m a «Los gatos», r e s u l t a e n éste i n a p r o p i a d a p o r s u e x c e s o silábico. A l e s t a r a p u n t o d e e n t r e g a r las p r u e b a s d e i m p r e n t a , y después d e h a b e r añadido y a múltiples c o r r e c c i o n e s d e «última» h o r a e n e l l a s , d e s c u b r o q u e s o n todavía t a n t o s l o s v e r s o s , t a n tos l o s p a s a j e s q u e p u d i e r a n n o y a p e r f e c c i o n a r s e , s i n o t r a d u cirse d e m a n e r a p o r c o m p l e t o d i v e r s a , q u e m e d a n v e r d a d e r o s escalofríos a l d e j a r t a n p r e m a t u r a m e n t e e n t u s m a n o s esta v e r sión q u e h e d e c o n s i d e r a r p r o v i s i o n a l m e n t e d e f i n i t i v a . T e a p u n t o t a n sólo u n a v a r i a n t e e n l a recreación d e l : n

A d i e u , v i v e ciarte de n o s étés u o p courts! q u e e n e l t e x t o figura c o m o : ¡Adiós, o h v i v a l u z , d e t a n breves estíos! y q u e b i e n p u d i e r a ser d e i g u a l m a n e r a : ¡De n u e s t r o e n demasía c o r t o estío, adiós, l u z !

; D o s s o n l a s v e r s i o n e s c a s t e l l a n a s d e Las flores del mal ont t u v e c e r c a , y d e l a s q u e consulté a l g u n o s pasajes d e difícil resolución, u n a v e z q u e concluyó l a p r i m e r a e t a p a d e m i trabaj o : l a d e C a r l o s P u j o l y l a d e A n t o n i o Martínez Sarrión; a m bas e x c e l e n t e s , c o m o d e b i d a s a d o s e x p e r t o s b a u d e l a i r i a n o s y a d o s e x p e r i m e n t a d o s t r a d u c t o r e s . E s p o r e l l o más q u e p r o b a b l e q u e e l l e c t o r t r o p i e c e c o n n u m e r o s a s c o i n c i d e n c i a s , no?: t o d a s e l l a s c a s u a l e s , y c u y o préstamo d e s d e aquí a g r a d e z c o . D e i g u a l m a n e r a h e d e a g r a d e c e r a l a E d i t o r i a l Cátedra s u h o s p i t a l i d a d y s u a p o y o , a Ángel Borrué s u i m p a c i e n c i a , y a Javier Serrano, e l que sin saberlo fuera causante involuntario d e q u e u l t i m a r a u n a t a r e a q u e n u n c a pensé e m p r e n d e r . Para él, q u e n o l a n e c e s i t a , v a d e d i c a d a e s t a traducción d e Las flores del mal.

[66]

BIBLIOGRAFÍA N o s e p r e t e n d e aquí o f r e c e r u n p a n o r a m a g e n e r a l d e l o e s c r i t o s o b r e B a u d e l a i r e , p u e s ocuparía l a t o t a l i d a d d e e s t e v o l u m e n ; t a m p o c o p a r e c e j u s t o l i m i t a r s e a l o último e s c r i t o e n t o m o a l p o e t a y a s u o b r a . S e h a h e c h o u n a selección d e l o q u e , e n e l m o d e s t o s a b e r y e n t e n d e r d e q u i e n firma e s t e t r a b a j o , p u e d e r e s u l t a r más s u g e s t i v o p a r a el l e c t o r q u e q u i e r a s a b e r a l g o más.

1. O B R A S E N E S P A Ñ O L G Ó M E Z D E L A S E R N A , Ramón, «Ei d e s g a r r a d o Baudelaire», e n

Efigies,

M a d r i d , 1929, r e i m p . A g u i l a r , 1960. G O N Z Á L E Z R U A N O , César, Baudelaire,

M a d r i d , 1931, varias reimp. a

partir d e 1958. M A U C L A I R , C a m i l l e , Baudelaire, vida atormentada, B a r c e l o n a , 1942. P O R C H E , F r a n c o i s , Baudelaire, historia de un alma, B u e n o s A i r e s , 1 9 4 9 . B A T A I L L E , G e o r g e s , L a literatura y el mal M a d r i d , 1 9 5 9 , 1 9 7 1 ( 2 . e d . ) . R A Y M O N D , M a r c e l , De Baudelaire a l surrealismo, México, F . C . E . , 1960. A

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2. E N O T R A S

LENGUAS

V A L É R Y , P a u l , «Sítuation d e Baudelaire», e n Variete, y 1958. L A F O R G U E , R e n e , Vichee

de Baudelaire,

[67Í

I I , París, 1 9 3 0

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SovPAULX.Philippe, Baudelaire, París, 1 9 3 1 . _ B o s , C h a r l e s d u , Approximations, ultima ed., Pans, 1965. P O M M I E R , J e a n , L a mystique de Baudelaire, París, 1 9 3 2 . B L I N , G e o r g e s , Baudelaire, París, 1 9 3 9 . — Le sadisme de Baudelaire, París, 1 9 4 8 . J O U V E , P i e r r e j e a n , Tombeau de Baudelaire, N e u c h a t e l , 1942. P O U X E T , G e o r g e s , Eludes sur le temps humain, París, 1 9 5 0 . — L a poésie éclalée, ibíd, 1 9 8 0 . P Í A , P a s c a l , Baudelaire. par lui-méme, París, 1 9 5 2 ( v a r i a s r e e d i c i o n e s ) . R U F F , ¡Vlarcel, Baudelaire, l'hommeetl'oeuvre, París, 1 9 5 5 . — L'esprildu malet l'eséétique baudelairienne, París, 1 9 5 5 . R I C H A R D , J e a n P i e r r e , Poe'sie etprofondeur, París, 1 9 5 5 . V i E R . J a c q u e s , Substance et poe'sie des «Fleurs du M a l ; G i n e b r a , 1 9 5 9 . B O P P , L u c i e n , Psyclwlogie des «Fleurs du Mal», 4 v o l s . , G i n e b r a , 19641969. M A U R O N , C h a r l e s , Des me'tapbores rís, 1 9 6 2 .

obsédanles au myéepersonnel,

Pa-

— Le dernier Baudelaire, París, 1 9 6 6 . P I C H O I S , C l . , Baudebiire, eludes et témoignages, N e u c h a t e l , 1 9 6 7 . E M A N U E L , P i e r r e , Baudelaire, París, 1 9 6 7 . — Baudelaire l a jemme et Dieu, París, 1 9 8 2 . W E T H E R H I L L , P . M i c h a e l , Baudebiire et l a poésie d'E. Poe, París, 1 9 6 2 . \B E R S A N I , 1.., Baudelaire et Freud, París, 1 9 8 1 . L L O Y D , R o s e m a r y , Baudelaire's literary OTftc/nK, C a m b r i d g e , 1 9 8 1 . G I U S T O , J e a n P i e r r e , Baudelaire, les jleurs du mal París, 1 9 8 4 . D O M I N I Q U E RlNCÉ, Baudelaire ella modernitépoétique, París, 1 9 8 4 . B E N J A M Í N , W a l t e r , Charles Baudelaire, un poete lyrique a l'apogée du C a pitalisme, París, 1 9 8 2 . G O E B E L , G e r h a r d t , «Poésie e t littérature c h e z B a u d e l a i r e e t M a l l a r mé, a n a l y s e d u c h a g e m e n t d e concept», e n Romantisme,

[68]

39,1983.

Charles Baudelaire

LES FLEURS D U

MAL

LAS FLORES

1

DEL

MAL

5

L a edición d e 1857 l l e v a b a p o r epígrafe e s t o s v e r s o s d e A g r i p p a d ' A u b i gné: «Dicen q u e l a s c o s a s p e o r e s s e h a n d e a r r o j a r a l p o z o d e l o l v i d o y e n ¡a t u m b a s e p u l t a r / Y q u e e l M a l , q u e l o s e s c r i t o s r e s u c i t a n / Infectará l a s c o s t u m b r e s d e l a p o s t e r i d a d / M a s l a C i e n c i a n o e s M a d r e d e l V i c i o , N i la v i r t u d hij3 d e la ignorancia» (Trágicas, I I ) .

[71]

AU POETE

IMPECCABLE

AU PARFAIT MAGICIEN ES LETTRES FRANCAISES A M O N T R É S - C H E R E T TRES-VÉNERÉ

MAÍTRE E T A M I

THÉOPHILE G A U T I E R A V E C L E SSENTI M E N T S D E L A PLUS PROFONDE HUMILITE J E DÉDIE CES FLEURS MALADIVES C. B.

AL POETA IMPECABLE

1

A L P E R F E C T O M A G O D E LAS L E T R A S F R A N C E S A S A MI MUY QUERIDO Y MUY VENERADO MAESTRO Y AMIGO

THÉOPHILE G A U T I E R CON LOS SENTIMIENTOS D E L A MÁS P R O F U N D A H U M I L D A D LE DEDICO ESTAS F L O R E S E N F E R M I Z A S C. B.

' Antes de decidirse por esta dedicatoria, Baudelaire había redactado la siguiente: «A mi queridísimo y veneradísimo maestro y amigo Théophile Gautier. Aunque te ruego que apadrines Las Flores del M a l , no creas que ande tan descarriado ni que sea tan indigno deltítulode poeta como para creer que estas flores enfermizas merecen tu noble patrocinio. Ya sé que en las etéreas regiones de la verdadera poesía no existe el mal y tampoco el bien, como sé que no es imposible que este mísero diccionario de la melancolía y del crimen justifique las reacciones de la moral, del mismo modo que el blasfemo viene a reafirmar la religión. Pero en la medida de mis posibilidades, y a falta de algo mejor, he querido rendir un profundo homenaje al autor de Albcrtus, de L a comedia de l a muerte y de España, al poeta impecable, al mago de la lengua francesa, de quien me declaro con tanto orgullo como humildad, el más devoto, el más respetuoso y el más envidiado de los discípulos.»

[73]

AU LECTEUR L a s o t t i s e , l ' e r r e u r , l e peché, l a lésine, O c c u p e n t n o s esprits e t travaillent nos corps, Et nous alimentons nos aimables remoras, C o m m e les m e n d i a n t s n o u r r i s s e n t l e u r v e r m i n e . N o s p e c h e s s o n t tétus, n o s r e p e n t i s s o n t l a c h e s ; N o u s n o u s faisons payer grassement nos aveux, E t n o u s r e n t r o n s g a i e m e n t d a n s le c h e m i n b o u r b e u x , C r o y a n t par d e vils pleurs laver toutes n o s taches. S u r l ' o r e i l l e r d u m a l c'est Satán Trismégiste Q u i b e r c e l o n g u e m e n t n o t r e e s p r i t enchanté, E t l e r i c h e m e t a l d e n o t r e volonté E s t t o u t vaporisé p a r c e s a v a n t c h i m i s t e .

[74]

A L LI E l pecado, e l error, l a i d i o t e z , la avaricia, n u e s t r o espíritu o c u p a n y e l c u e r p o n o s d e s g a s t a n , y a los r e m o r d i m i e n t o s a m a b l e s e n g o r d a m o s i g u a l q u e a sus parásitos l o s p o r d i o s e r o s n u t r e n . 2

N u e s t r o p e c a r es t e r c o , l a contrición c o b a r d e ; cómodamente h a c e m o s p a g a r l a confesión, y v o l v e m o s alegres a l c a m i n o e n f a n g a d o p e n s a n d o q u e u n v i l l l a n t o l a v e t o d a s las f a l t a s . 3

1

E n l a a l m o h a d a d e l m a l es Satán T r i s m e g i s t o ' q u i e n l a r g a m e n t e m e c e n u e s t r o h e c h i z a d o espíritu, y el p r e c i a d o m e t a l d e n u e s t r a v o l u n t a d este s a b i o a l q u i m i s t a p o r c o m p l e t o e v a p o r a . 5

1

P u b l i c a d o e n L a revue deux mondes e n j u n i o d e 1855. E s t a p a l a b r a r e c u e r d a q u e l a intención p n m i t i v a d e B a u d e l a i r e e r a c o m p o n e r u n p o e m a s o b r e l o s p e c a d o s c a p i t a l e s ; también i n d i c a q u e e l y e c t o d e e s t e t e x t o s e r e m o n t a a la época e n q u e e l v o l u m e n s e t i t u l a b a limbos. C f r . Poema del hachís (1858): «El r e m o r d i m i e n t o , r a r o i n g r e d i e n t e d e l p l a c e r , p r o n t o s e v e d i s u c l t o e n s u p r o p i a e x q u i s i t a contemplación.» E l t e n i a d e l a c o n c i e n c i a d e l m a l f o r m a p a r t e d e l a r s e n a l romántico y c o n s t i t u y e u n a obsesión d e l s i g l o x i x francés. C l a u d e l declarará: «El único s e n t i m i e n t o q u e l a l i t e r a t u r a francesa d e l s i g l o x i x h a y a s a b i d o e x p r e s a r f u e e l r e mordimiento.» 2

1

4

T r i s m e g i s t o : tres veces m u y g r a n d e ; a p o d o q u e los g r i e g o s d a b a n a T o t , d i o s d e la L u n a e n E g i p t o , y a l q u e a s i m i l a b a n a H e r m e s . Más t a r d e s e a t r i b u y e r o n a H e r m e s T r i s m e g i s t o g r a n número d e o b r a s filosóficas y r e l i g i o s a s . S e le c o n s i d e r a c o m o e l p a d r e d e l s a b e r h u m a n o y d e t o d a s l a s c i e n c i a s , e l e q u i v a l e n t e d e P r o m e t e o , e n t a n t o símbolo d e l p r o g r e s o . A H e r m e s T r i s m e g i s t o s e a t r i b u y e la composición d e l h i m n o d e l o s a l quimistas; d u r a n t e toda la E d a d M e d i a , s e designa a la a l q u i m i a c o m o «ciencia hermética». E l t e m a d e l o r o , o m n i p r e s e n t e e n l a o b r a d e B a l z a c , se c o n e c t a p u e s c o n e l a s p e c t o n e f a s t o d e l p r o g r e s o y d e l o s t i e m p o s m o dernos. 5

[75]

C ' e s t l e D i a b l e q u i tíent Ies fils q u i n o u s r e m u e n t ! A n x o b i e t s répugnants n o u s t r o u v o n s d e s a p p a s ; Chaqué j o u r v e r s l ' E n f e r n o u s d e s c e n d o n s d u n pas S a n s h o r r e u r , á t r a v e r s d e s ténébres q u i p u e n t . Airísi q u ' u n débauche p a u v r e q u i b a i s e e t m a n g e L e s e i n martyrisé d ' u n e a n t i q u e catín, N o u s v o l o n s a u passage u n plaisir c l a n d e s t i n Q u e n o u s pressons b i e n fort c o m m e u n e vieiile orange. Serré, fourmillant, c o m m e u n m i l l i o n d ' h e l m i n t h e s , D a n s n o s c e r v e a u x r i b o t e u n p e u p l e d e Démons, Et, q u a n d n o u s respirons, l a M o r t dans nos p o u m o n s D e s c e n d , fleuve i n v i s i b l e , a v e c d e s o u r d e s p l a i n t e s . . Si l e v i o l , l e p o i s o n , l e p o i g n a r d , l ' i n c e n d i e , N ' o n t p a s e n c o r brodé d e l e u r s p l a i s a n t s d e s s i n s L e canevas b a n a l d e n o s p i t e u x destins, C ' e s t q u e n o t r e a m e , h e l a s ! n ' e s t pas assez h a r d i e .

Í76]

6

¡El D i a b l o l o s h i l o s q u e n o s m u e v e n s u j e t a ! E n c o n t r a m o s e n c a n t o s e n cosas repugnantes; h a c i a e l I n f i e r n o d a m o s u n p a s o c a d a día, s i n h o r r o r , a través d e t i n i e b l a s q u e h i e d e n . 7

Igual que u n l i b e r t i n o p o b r e q u e besa y c o m e el p e c h o t o r t u r a d o d e u n a a n t i g u a r a m e r a , r o b a m o s a l pasar u n placer clandestino que e x p r i m i m o s c o n fuerza cual a vieja n a r a n j a . 8

P r e s o y h o r m i g u e a n t e , c o m o u n millón d e h e l m i n t o s ' , u n pueblo de D e m o n i o s nos bulle e n el cerebro , y c u a n d o r e s p i r a m o s , la M u e r t e . a los p u l m o n e s baja, río i n v i s i b l e , c o n a p a g a d a s q u e j a s . 1 0

S i e l e s t u p r o , e l puñal, e l v e n e n o , e l i n c e n d i o , n o b o r d a r o n aún c o n sus g r a t o s d i b u j o s el b a n a l cañamazo d e n u e s t r a s u e r t e mísera, es q u e n u e s t r a a l m a , ¡ay!, n o es l o b a s t a n t e o s a d a .

* E l s a t a n i s m o d e B a u d e l a i r e e s a l g o más q u e s i m p l e retórica d e c o r a t i v a o p r o v o c a n t e , c o m o e s e l c a s o d e n u m e r o s o s románticos p a r a l o s c u a l e s n o p a s a d e s e r u n m e r o símbolo l i t e r a r i o . C f r . e n u n a c a r t a d e 1860: «Desde s i e m p r e m e o b s e s i o n a la i m p o s i b i l i d a d d e d a r c u e n t a d e c i e r t o s a c t o s o p e n s a m i e n t o s s e c u n d a r i o s d e l h o m b r e , s i n a d m i t i r l a hipótesis d e l a intervención d e u n a f u e r z a m a l v a d a a j e n a a éL» L a creación n o s e e x p l i c a p u e s s i n l a intervención de u n d i o s m a l o y c r u e l . ' E l v i a j e a l I n f i e r n o , c o n t o d a s s u s r e s o n a n c i a s órficas, más q u e u n a i n i ciación, e s u n a búsqueda d e l s a b e r p a r a l e l a a l d e s t i n o d e F a u s t o ; p a r a l o s r o mánticos, l a c i e n c i a ( o l a c o n c i e n c i a , p u e s p a r a e l l o s e s l o m i s m o ) c o m p o r t a a l g o satánico. V i d «Las letanías d e Satán-. • L a o b r a d e l marqués d e S a d e e r a c o n o c i d a , a u n q u e r a r a s v e c e s m e n c i o n a d a explícitamente h a s t a finales d e l s i g l o x i x ; c o n s t i t u y e u n a f u e n t e i n a g o t a b l e d e imágenes y s i t u a c i o n e s p a r a e l l l a m a d o r o m a n t i c i s m o n e g r o . ' N o m b r e genérico d e l o s g u s a n o s parásitos q u e i n f e c t a n e l i n t e s t i n o . L a i m a g e n f a s c i n a a B a u d e l a i r e (vid. e l p o e m a «Una carroña"); p a r a l a i m a g i n a ción, e l h o r m i g u e o d e l o s g u s a n o s s i m b o l i z a e l s e n t i m i e n t o d e l üempo d e v o r a d o r y d e l a m u e r t e a m e n a z a n t e , c o m o s e explícita e n l o s v e r s o s s i g u i e n t e s . I m a g e n b a r r o c a f r e c u e n t e (vid. «El gato», p i e z a e n q u e e l f e l i n o p a s c a p o r el c e r e b r o d e l p o e t a ) e n la poesía d e B a u d e l a i r e y d e s u s contemporáneos, q u e se v e también e n la p i n t u r a . 10

[77]

M a i s p a r m i !es c h a c a i s , l e s panthéres, l e s l i c e s , L e s s i n g e s , les s c o r p i o n s , Ies v a u t o u r s , les s e r p e n t s , Les m o n s t r e s glapissants, h u r l a n t s , grognants, rampants, D a n s l a ménagerie i n f a m e d e n o s v i c e s , I I e n est u n p l u s l a i d , p l u s méchant, p l u s i m m o n d e ! Q u o i q u ' i l n e p o u s s e n i g r a n d s gestes n i g r a n d s cris, I I f e r a i t v o l o n t i e r s d e l a ten-e u n débris E t d a n s u n báillement a v a l e r a i t l e m o n d e ; C ' e s t I ' E n n u i ! — l ' c e i l chargé d ' u n p l e u r i n v o l o n t a i r e , I I réve d'échafauds e n f u m a n t s o n h o u k a . T u l e c o n n a i s , l e c t e u r , c e m o n s t r e délicat, — H y p o c r i t e l e c t e u r , — m o n s e m b l a b l e , — m o n frére!

[78]

p e r o e n t r e l o s c h a c a l e s , las p a n t e r a s , l o s l i n c e s , los s i m i o s , las s e r p i e n t e s , l o s b u i t r e s y e s c o r p i o n e s , los m o n s t r u o s aulladores, gritadores, r a m p a n t e s " , en el i n f a m e z o o d e nuestras corrupciones, ¡hay u n o más m a l v a d o , más i n m u n d o , más f e o ! , A u n q u e n o gesticule n i lance grandes gritos, g u s t o s a m e n t e haría d e l a t i e r r a u n d e s e c h o y d e n t r o d e u n b o s t e z o a l m u n d o engulliría; 12

¡Es e l Hastío.' — E l o j o l l e n o d e i n v o l u n t a r i o l l a n t o , sueña c a d a l s o s , m i e n t r a s f u m a s u p i p a . L e c t o r , tú y a c o n o c e s a ese m o n s t r u o e x q u i s i t o , ¡Mi s e m e j a n t e , — hipócrita l e c t o r , — h e r m a n o mío! 1 3

" H a y a l g o m i s aquí q u e s i m p l e retórica e f e c t i s t a . E n s u c a i t a a T o u s s e n e ! , d e l 2 1 d e e n e r o d e 1856, e s c r i b e e l p o e t a : «Suelo p e n s a r q u e las b e s t i a s n o c i vas y r e p u g n a n t e s a c a s o n o s o n o t r a c o s a q u e l a encarnación... e l a c c e s o a l a v i d a m a t e r i a l , d e l o s m a l o s p e n s a m i e n t o s d e l hombre.» V . H u g o l l a m a a l o s a n i m a l e s «visibles f a n t a s m a s d e n u e s t r a s almas». E l H a s t i o , también l l a m a d o Spleen p o r l a anglomanía d e l a época, c o n s t i t u y e e l t e m a f u n d a d o r d e l l i b r o d e B a u d e l a i r e y a c a s o d e s u vocación d e e s c r i t o r . E s p u e s la c l a v e d e s u s e n s i b i l i d a d . L a generación d e C h a t e a u b r i a n d , l a d e l «Mal d e l siglo», l o vivió c o m o u n a i n q u i e t u d v a g a m e n t e metafísica, n o s i e m p r e e x e n t a d e e s p e r a n z a s . P o r el c o n t r a r i o , p a r a B a u d e l a i r e y s u s c o n t e m poráneos, n o c o n s t i t u y e u n n o b l e t o r m e n t o a d e c u a d o p a r a o b l i g a r al h o m b r e a m e j o r a r s e , s i n o e l s i g n o inequívoco d e u n a n e u r o s i s . E l a l m a s e d e l e i t a e n s u p r o p i a i m p o t e n c i a y sueña a r d o r o s a m e n t e c o n la n a d a . P o r e l l o e l Hastío s e o p o n e a l I d e a l (vid. s o b r e t o d o e l p o e m a «Spleen e Ideal»). u

13

E s t a p i p a e s u n houka e n e l o r i g i n a l y d e s i g n a u n a p i p a hindú, m u y d e m o d a d u r a n t e l a Monarquía d e J u l i o . N o i n d i c a n e c e s a r i a m e n t e c o n s u m o d e d r o g a s s i n o meditación i n d u c i d a p o r l o s j u e g o s d e l h u m o . E l p o e t a romántico g u s t a d e z a r a n d e a r a l l e c t o r y más aún d e c o n v o c a r le a u n a t o m a d e c o n c i e n c i a q u e l e r e v e l e s u p r o p i a r e a l i d a d . C f r . Víctor H u g o , e n e l prólogo d e Las contemplaciones (1856): «¡Ay, s i c u a n d o o s h a b l o d e mí, n o h a g o s i n o h a b l a r d e v o s o t r o s m i s m o s ! ¿Cómo n o o s d a i s c u e n t a ? ¡Ah, i n s e n s a t o q u e i m a g i n a s q u e y o n o s o y tú!» M

[79l

Spleen et ideal

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Spleen e ideal

i

BÉNÉDICTION L o r s q u e , p a r u n décret des p u i s s a n c e s suprémes. L e P o e t e apparaít e n c e m o n d e ennuyé, S a m e r e épouvantée e t p l e i n e d e blasphémes C r i s p e ses p o i n g s v e n D i e u , q u i l a p r e n d e n pitié: — «Ah! Q u e n ' a i - j e m i s b a s t o u t u n n c e u d d e vipéres, Plutót q u e d e n o u r r i r c e t t e dérision! M a u d i t e s o i t l a n u i t a u x p l a i s i r s éphéméres Oü m o n v e n t r e a c o n c u m o n e x p i a t i o n ! P u i s q u e t u m ' a s c h o i s i e e n t r e t o u t e s les f e m m e s P o u r étre l e dégoüt d e m o n t r i s t e m a r i , E t q u e je n e p u i s pas rejeter d a n s les flammes, C o m m e u n billet d ' a m o u r , ce m o n s t r e rabougri, Je ferai rejaillir ta h a i n e q u i m'accable S u r l ' i n s t r u m e n t m a u d i t d e tes méchancetés, E t je t o r d r a i s i b i e n cet arbre miserable, Q u ' i l n e p o u r r a p o u s s e r ses b o u t o n s empestés!»

[8zJ

I

BENDICIÓN

1

C u a n d o , por u n decreto de potencias supremas, el P o e t a a p a r e c e e n e s t e m u n d o h a s t i a d o , espantada su m a d r e , y llena de blasfemias, crispa h a c i a D i o s sus puños, y éste d e e l l a se a p i a d a : 2

—«¡Ah, q u e n o h a y a p a r i d o t o d o u n n i d o d e víboras, a n t e s q u e a e s t a irrisión t e n e r q u e a l i m e n t a r ! ¡Maldita s e a l a n o c h e d e p l a c e r e s efímeros, aquélla e n q u e m i v i e n t r e m i expiación c o n c i b i e r a ! 3

¡Puesto q u e m e e s c o g i s t e d e t o d a s las m u j e r e s para q u e m e s e e l asco d e m i p o b r e m a r i d o , y n o p u e d o a r r o j a r a las l l a m a s d e n u e v o , c u a l b i l l e t e d e a m o r , a este m o n s t r u o e s m i m a d o , haré y o r e f l e j a r s e t u o d i o q u e m e a b r u m a en e l m a l d i t o agente de tus malignidades, y torceré t a n b i e n e s t e árbol d e s m e d r a d o , q u e a v i v a r n o podrá s u s y e m a s corrompidas!»

1

E l poeta desarrolla d o s lugares c o m u n e s del r o m a n t i c i s m o : e smaldito d e n a c i m i e n t o , p e r o a la v e z a s p i r a a e l e v a r s e h a s t a l o d i v i n o . B a l z a c , V i g n y , S a i n t e - B e u v e , e n t r e o t r o s m u c h o s , habían t r a t a d o e l m i s m o d i l e m a . P e s e a l a s a p a r i e n c i a s , l a s difíciles r e l a c i o n e s d e l p o e t a c o n s u m a d r e n o e x plican el a r r a n q u e f u r i o s o d e l p o e m a . S e trata e n realidad d e u n t e m a literario (cfr. A r v c r s , e n E l poeta:«... f u e r e n e g a d o p o r s u m a d r e , a b o m i n a d o p o r s u s p a rientes...»). P o r o t r a p a r t e , después d e l a s imágenes d e h o r m i g u e o (vid. supra, «Al lector»), l a evocación d e l a f e m i n i d a d t e r r i b l e c o n s t i t u y e , p a r a la i m a g i n a ción, o t r a epifanía d e l h o r r o r e x p e r i m e n t a d o f r e n t e a l t i e m p o y a l a c o n t i n gencia. ¡

3

R e c u e r d o b a s t a n t e c l a r o d e l Ave María; p a r a B a u d e l a i r e , t o d a m u j e r e s v i r t u a l m e n t e y a l a v e z , María y María M a g d a l e n a .

[83]

E l l e r a v a l e a i n s i l'écume d e sa h a i n e , E t , n e c o m p r e n a n t p a s les d e s s e i n s étemels, Elle-méme p r e p a r e a u f o n d d e l a Géhenne L e s búchers consacrés a u x c r i m e s m a t e r n e l s . Pourtant, sous la tutelle invisible d'un Ange, L'Enfánt déshérité s ' e n i v r e d e s o l e i l , E t d a n s t o u t c e q u ' i l b o i t e t d a n s t o u t ce q u ' i l m a n g e R e t r o u v e l ' a m b r o i s i e e t l e néctar v e r m e i l . II j o u e avec le v e n t , cause avec le n u a g e , E t s'enivre e n chantant d u c h e m i n d e la croix; E t l ' E s p r i t q u i l e s u i t d a n s s o n pélerinage Pleure d e l e v o i r gai c o m m e u n o i s e a u des bois. T o u s ceux q u ' i l veut a i m e r l'observent avec crainte, O u b i e n , s ' e n h a r d i s s a n t d e sa tranquillité, C h e r c h e n t á q u i saura l u i tirer u n e plainte, E t f o n t s u r l u i l'essai d e l e u r férocité. D a n s le p a i n e t le v i n destines á sa b o u c h e l i s mélent d e l a c e n d r e a v e c d ' i m p u r s c r a c h a t s ; A v e c h y p o c r i s i e ils j e t t e n t c e q u ' i l t o u c h e , E t s ' a c c u s e n t d ' a v o i r m i s l e u r s p i e d s d a n s ses p a s .

[8 ] 4

Así v u e l v e a t r a g a r s e l a e s p u m a d e s u o d i o , y, c o m o n o c o m p r e n d e los eternos designios, ella m i s m a p r e p a r a e n l a h o n d a G e h e n a las p i r a s a l o s crímenes m a t e m o s c o n s a g r a d a s . 4

M i e n t r a s , b a j o e l c u i d a d o i n v i s i b l e d e u n Ángel, el niño d e s p o j a d o se e m b o r r a c h a d e s o l , y e n t o d o l o que c o m e y e n t o d o l o que bebe, r e e n c u e n t r a e l néctar r o j o y l a d u l c e l a ambrosía. C o n v e r s a c o n las n u b e s y j u e g a c o n e l v i e n t o , y se e m b r i a g a c a n t a n d o c o n i r a l a c r u z ; y el S o p l o q u e le sigue e n s u peregrinar l l o r a viéndolo a l e g r e c u a l u n a v e d e l b o s q u e . 5

6

L e c o n t e m p l a n c o n m i e d o l o s q u e él a m a r d e s e a , o b i e n , enardeciéndose c o n s u t r a n q u i l i d a d , buscan a alguien que logre arrancarle una queja, y s u f e r o c i d a d s o b r e él e j e r c i t a n . E n e l p a n y e n e l v i n o q u e a sus l a b i o s d e s t i n a , i m p u r o s salivazos y ceniza entremezclan, hipócritas a r r o j a n a l s u e l o c u a n t o él t o c a , y se a c u s a n d e h a b e r p i s a d o e n sus p i s a d a s .

' D e l h e b r e o gi-bitmom «valle d e l Hennom», s i t u a d o c e r c a d e Jerusalén. Allí l o s a n t i g u o s judíos s a c r i f i c a b a n a s u s h i j o s . L a p a l a b r a pasó l u e g o a d e s i g n a r e l I n f i e r n o e n e l l e n g u a j e bíblico. B a u d e l a i r e a l u d e t a n t o a l s e n t i d o p r o p i o c o m o al figurado. L a traducción, p o r r a z o n e s métricas, d e f o r m a u n p o c o e l s e n t i d o d e l v e r s o o r i g i n a l («Et s ' e n i v r e e n c h a n t a n t d u c h e m i n d e l a croix»): m i e n t r a s c a n t a , e l p o e t a s e e x a l t a p e n s a n d o e n e l vía c r u c i s , s u p r o p i o vía c r u c i s ; p r o f e t a o fig u r a c r i s t i c a , e l a r t i s t a romántico r e d i m e a l g e n e r o h u m a n o p o r s u o b r a y s u s sufrimientos. L a s d o s estrofas siguientes c o n f i r m a n esta idea. ' E l t e m a d e l niño p r o d i g i o , i n i c i a d o y p o s e e d o r d e u n s a b e r q u e le p e r m i tirá c o m u n i c a r s e c o n t o d a l a creación será r e c u p e r a d o p o r W a g n e r e n Sigfrido y e n Parsi/aly tendrá s u d e s a r r o l l o más c o n o c i d o e n l a s n o v e l a s d e a d o l e s c e n cia d e p r i n c i p i o s d e s i g l o ( p o r e j e m p l o ElgranMcatdnes). C f r . S a i n t e B e u v e , e n Los pensamientos dejosepb Débame: «Presencia e l j u e g o i n v i s i b l e d e l a s f u e r z a s y s i m p a t i z a c o n e l l a s t a n t o c o m o l o h a c e c o n l a s a l m a s ; a l n a c e r , recibió e l d o n d e d e s c i f r a r l o s símbolos y l a s imágenes.» s

[8 ] 5

S a f e m m e v a c r i a n t s u r les p l a c e s p u b l i q u e s : «Puisqu'il m e t r o u v e assez b e l l e p o u r m ' a d o r e r , J e f e r a i l e métier d e s i d o l e s a n t i q u e s , E t c o m m e eiles je v e u x m e faire redorer; E t j e m e soúlerai d e n a r d , d ' e n c e n s , d e m y r r h e , D e génuflexions, d e v i a n d e s e t d e v i n s , P o u r s a v o i r si j e p u i s d a n s u n c c e u r q u i m ' a d m i r e U s u r p e r e n riant les h o m m a g e s d i v i n s ! E t , q u a n d j e m ' e n n u i e r a i d e ces f a r c e s i m p i e s , Je p o s e r a i s u r l u i m a fréle e t forte m a i n ; E t m e s ongles, pareils aux ongles des harpies, S a u r o n t jusqu'á s o n c c e u r se frayer u n c h e m i n . C o m m e u n t o u t jeune oiseau q u i u e m b l e et q u i palpite, J'arracherai ce cceur rouge d e s o n sein, E t , p o u r r a s s a s i e r m a béte f a v o r i t e , J e l e l u i j e t t e r a i p a r t e r r e a v e c dédain!» V e r s l e C i e l , oü s o n c e i l v o i t u n tróne s p l e n d i d e , L e P o e t e s e r e i n l e v e ses b r a s p i e u x , E t les v a s t e s éclairs d e s o n e s p r i t l u c i d e L u i dérobent l ' a s p e c t d e s p e u p l e s f u r i e u x : — «Soyez béni, m o n D i e u , q u i d o n n e z l a s o u f f r a n c e C o m m e u n d i v i n r e m e d e á n o s impuretés

[861

S u m u j e r p o r las p l a z a s públicas v a g r i t a n d o : «Pues m e e n c u e n t r a él b a s t a n t e b e l l a p a r a a d o r a r m e , cumpliré l a t a r e a d e l o s a n t i g u o s ídolos, y quiero que c o m o a ellos m e recubra d e o r o . 7

¡Y y o m e saciaré d e n a r d o , i n c i e n s o y m i n a , de v i a n d a s , d e v i n o s y d e g e n u f l e x i o n e s , p o r saber si e n u n p e c h o que m e a d m i r a y o p u e d o riéndome u s u r p a r e l d i v i n o h o m e n a j e ! 8

Y c u a n d o d e esas farsas impías y o m e a b u r r a , colocaré s o b r e él m i m a n o f u e r t e y débil; y m i s uñas, p a r e j a s a las d e las arpías, h a s t a s u corazón sabrán a b r i r s e p a s o . Igual que u n pajarillo que palpita y que t i e m b l a , robaré d e s u s e n o s u r o j o corazón, y p a r a q u e se s a c i e m i fiera f a v o r i t a , y o se l o arrojaré c o n desdén p o r e l suelo!» 9

H a c i a e l C i e l o , e n q u e él v e u n espléndido t r o n o , sus d o s b r a z o s p i a d o s o s s e r e n o a l z a e l P o e t a , y l o s v a s t o s d e s t e l l o s d e s u espíritu lúcido le e s c o n d e n el aspecto d e los p u e b l o s f u r i o s o s : —«¡Os b e n d i g o , D i o s mío, q u e d a i s e l s u f r i m i e n t o cual d i v i n o r e m e d i o d e nuestras impurezas,

7

1 0

Alusión a l c u l t o d e B a a l o al B e c c t t o d e O r o . C f r . e n E l pintor de l a vida moderna e s t a frase q u e d e f i n e y d e s c r i b e a l a m u j e r : «Debe a s o m b r a r , e m b r u j a r ; ídolo, h a y q u e d o r a r l a p a r a q u e l a adoren.» C f r . e l v e r s o 3 d e «La negación d e S a n Pedro»: «Cual a h i t o t i r a n o d e c o m i d a y d e vino...» ' L a figura d e l a m u j e r f a t a l , c u y o p r o t o t i p o es Salomé, q u e r e p i t e C a r m e n e n e l s i g l o x r x , v i e n e a s u s t i t u i r a h o r a a la d e l a m a d r e t e r r i b l e , p e r o s u v a l o r y s u función s o n l o s m i s m o s . L a s p r i m e r a s g e n e r a c i o n e s d e l r o m a n t i c i s m o hacían d e l s u f r i m i e n t o l a b a s e d e s u e s t o i c i s m o y c o n s i d e r a b a n la v i d a c o m o u n a p r e n d i z a j e d e l a d e s d i c h a ; p a r a B a u d e l a i r e , e l s u f r i m i e n t o n o e s d e e s e n c i a metafísica s i n o e l m e d i a d o r indispensable para expiar y purificarse. 8

10

[87]

E t c o m m e l a m c i l l e u r e e t l a p l u s puré c s s e n c e Q u i p r e p a r e l e s forts a u x s a i n t e s v o l u p t e s ! J e sais q u e v o u s g a r d e z u n e p l a c e a u P o e t e D a n s les r a n g s b i e n h c u r e u x d e s s a i n t e s Légions, E t q u e v o u s T ' i n v i t e z á i'éternelle féte D e s Trónes, des V e r t u s , d e s D o m i n a t i o n s . J e sais q u e l a d o u l e u r est l a n o b l e s s e u n i q u e Oü n e m o r d r o n t jamáis l a t e r r e e t les e n f e r s , E t q u ' i l f a u t p o u r tresser m a c o u r o n n e m y s t i q u e ímposer t o u s les t e m p s e t t o u s l e s u n i v e r s . M a i s les b i j o u x p e r d u s d e l ' a n t i q u e P a l m y r e , L e s métaux i n c o n n u s , l e s p e r l e s d e l a m e r , P a r v o t r e m a i n m o n t e s , n e p o u r r a i e n t pas s u f f i r e Á c e b e a u diadéme éblouissant e t c l a i r ; C a r i l n e sera f a i t q u e d e puré lumiére, Puisée a u f o y e r s a i n t des r a y o n s p r i m i t i f s , E t d o n t les y e u x m o r t e l s , d a n s l e u r s p l e n d e u r entiére, N e s o n t q u e des m i r o i r s o b s c u r c i s e t plaintifs!»

[88]

y c o m o l a m e j o r y l a más p u r a e s e n c i a que a los santos deleites a los fuertes prepara! Y o sé q u e reserváis u n a p l a z a a l P o e t a e n las filas d i c h o s a s d e l a s s a n t a s L e g i o n e s , y q u e l e convidáis a l a fiesta e t e m a l d e las D o m i n a c i o n e s , l o s T r o n o s , las V i r t u d e s . C o n o z c o q u e e l d o l o r es l a s o l a n o b l e z a q u e jamás morderán l a t i e r r a y l o s i n f i e r n o s , y q u e p a r a t r e n z a r m i mística c o r o n a , p r e c i s o es s o m e t e r u n i v e r s o s y e d a d e s " . M a s las j o y a s p e r d i d a s d e l a a n t i g u a P a l m i r a , los i g n o t o s m e t a l e s , las p e d a s d e l a m a r , q u e v u e s t r a m a n o e n g a s t a , n o serían b a s t a n t e s p a r a esta b e l l a y c l a r a d i a d e m a c e g a d o r a ; ¡porque n o será ésta más q u e d e l u z s i n mácula, hecha e n el santo fuego d e los primeros rayos, de la c u a l nuestros ojos, e n t o d o s u esplendor, s o n sólo q u e j u m b r o s o s y empañados espejos!»

12

" E l v e r s o o r i g i n a l «([il f a u t | I m p o s c r t o u s l e s t e m p s e t t o u s l e s Univers)» n o está m u y c l a r o . E l p o e t a t i e n e u n a visión p a r e c i d a a l a d e l o s d o s a m a n t e s d e Straphíla d e B a l z a c . P a r a a c c e d e r a l m u n d o i d e a l , d e b e d e s p r e n d e r s e d e t o d o l o material y m u n d a n o . L a estrofa siguiente, q u e a l u d e a las joyas d e Palmira, parece c o n f i r m a r esta lectura c o y u n t u r a l . N u e v a m e n t e s e t r a t a d e l a i n f l u e n c i a d e S w e d e n b o r g , a través d e Seraphí la d e B a l z a c ; l o s d o s a m a n t e s d e l r e l a t o b a l z a q u i a n o d e c l a r a n , a l r e c o r d a r s u s v i s i o n e s d e l más allá: «El m a r i n m e n s o q u e s e v e r e l u c i e n t e e n l a l o n t a n a n z a , n o e s s i n o u n a i m a g e n d e l o q u e v i m o s allá arriba.» 12

[8 ] 9

II

E

ALBATROS

S o u v e n t , p o u r s ' a m u s e r , l e s h o m m e s d'équipage P r e n n e n t d e s a l b a t r o s , v a s t e s o i s e a u x des m e r s , Q u i suivent, indolents compagnons de voyage, L e n a v i r e g l i s s a n t s u r les g o u f f r e s a m e r s . Á p e i n e les o n t - i l s déposés s u r l e s p l a n c h e s , Q u e ces r o i s d e l'azur, m a l a d r o i t s e t h o n t e u x , Laissent p i t e u s e m e n t leurs grandes ailes blanches C o m m e d e s a v i r o n s traíner á cóté d ' e u x . C e v o y a g e u r ailé, c o m m e i l est g a u c h e e t v e u l e ! L u i , naguére s i b e a u , q u ' i l est c o m i q u e e t l a i d ! L ' u n a g a c e s o n b e c a v e c u n brúle-gueule, L'autre m i m e , e n boitant, Pinfirme q u i volait! L e P o e t e est s e m b l a b l e a u p r i n c e d e s nuées Q u i h a n t e l a tempéte e t se rit d e l ' a r c h e r ; Exilé s u r l e s o l a u m i l i e u des huées S e s a i l e s d e géant I'empéchent d e m a r c h e n

[90]

II

EL ALBATROS

1

Por divertirse, a veces, l o s m a r i n e r o s c o g e n algún a l b a t r o s , v a s t o s pájaros d e l o s m a r e s , q u e s i g u e n , i n d o l e n t e s compañeros d e r u t a , l a n a v e q u e e n a m a r g o s a b i s m o s se d e s l i z a . 2

A p e n a s los c o l o c a n e n c u b i e r t a , esos reyes del azul, desdichados y avergonzados, dejan sus g r a n d e s alas b l a n c a s , d e s c o n s o l a d a m e n t e , arrastrar c o m o r e m o s c o l g a n d o del costado . 3

¡Aquel v i a j e r o a l a d o qué t o r p e es y c o b a r d e ! ¡Él, t a n b e l l o h a c e p o c o , qué r i s i b l e y qué f e o ! ¡Uno c o n u n a p i p a l e g o l p e a e n e l p i c o , c o j o el o t r o , al t u l l i d o que antes volaba, imita! S e p a r e c e e l P o e t a a l señor d e las n u b e s q u e ríe d e l a r q u e r o y h a b i t a e n l a t o r m e n t a ; exiliado e n el suelo, e n m e d i o de abucheos, c a m i n a r n o le d e j a n sus alas d e gigante.

1

E s t e p o e m a p e r t e n e c e a l f o n d o más p r i m i t i v o d e Lasflores del mal, a u n q u e n o figuraba e n l a p r i m e r a edición d e 1857; s u p r i m e r a versión i m p r e s a , aún s i n la t e r c e r a e s t r o f a , e s d e 1859. F u e A s s e l i n c a u q u i e n i n d u j o a B a u d e l a i r e a c o m pletar e l p o e m a para darle s u f o r m a definitiva. E l t e m a d e s a r r o l l a d o es u n o d e l o s más r e p r e s e n t a t i v o s d e l a concepción romántica d e l p o e t a : u n s e r s u p e r i o r , a v e c e s d i v i n o , «un ángel caído q u e r e c u e r d a e l Cielo», e x i l i a d o e n m e d i o d e la m e d i o c r i d a d d e l v u l g o , i n c o m p r e n d i d o , mártir, s a c r i f i c a d o , y q u e n o p u e d e l l e v a r l a v i d a d e l o s demás; p o r allí también d e s p u n t a e l d a n d i . 2

L a i m a g e n deja s u p o n e r q u e Baudelaire c o m p u s o e l p o e m a durante s u v i a j e a l a i s l a M a u r i c i o o recordándolo. L o s a l b a t r o s d e l o s m a r e s a u s t r a l e s tien e n a l a s c u y a e n v e r g a d u r a a l c a n z a d e t r e s a c u a t r o m e t r o s . S u c u e r p o e s , más o m e n o s , el d e u n a gallina. E l símbolo e l e g i d o o p o n e l a s a l a s ( v e l a s ) o l o s r e m o s y r e c u e r d a l a a n t i g u a oposición e n t r e navegación a v e l a , n o b l e , y l a d e l a s g a l e r a s , c o n s i d e r a d a i n f a mante. 3

[91]

III

ÉLÉVATION A u - d e s s u s d e s étangs, a u - d e s s u s des vallées, D e s m o n t a g n e s , des bois, des nuages, des mers, P a r delá l e s o l e i l , p a r delá les éthers, P a r delá l e s confuís d e s sphéres étoilées, M o n e s p r i t , t u t e m e u s a v e c agilité, E t , c o m m e u n b o n n a g e u r q u i se páme d a n s l ' o n d e , T u s i l l o n n e s g a i e m e n t T'immensité p r o f o n d e A v e c u n e i n d i c i b l e e t mále volupté. E n v o l e - t o i b i e n l o i n d e ces m i a s m e s m o r b i d e s ; V a t e p u r i f l e r d a n s l ' a i r supérieur, E t b o i s , c o m m e u n e puré e t d i v i n e l i q u e u r , L e f e u c l a i r q u i r e m p l i t l e s e s p a c e s límpides. Derriére les e n n u i s e t l e s v a s t e s c h a g r i n s Q u i chargent d e leur poids l'existence brumeuse, H e u r e u x celui q u i p e u t d'une aile vigoureuse S'élancer v e r s l e s c h a m p s l u m i n e u x e t s e r e i n s ; C e l u i d o n t Ies p e n s e r s , c o m m e d e s a l o u e t t e s , V e r s les c i e u x l e m a t i n p r e n n e n t u n l i b r e essor, — Q u i plañe s u r l a v i e , e t c o m p r e n d s a n s e f f o r t L e l a n g a g e d e s f l e u r s e t des c h o s e s m u e r t e s !

[9*1

III

ELEVACIÓN

1

P o r s o b r e l o s e s t a n q u e s , p o r s o b r e las montañas, l o s v a l l e s y l o s b o s q u e s , las n u b e s y i o s m a r e s , y más allá d e l s o l , d e l éter, más allá d e l o s c o n f i n e s d e las esferas d e e s t r e l l a s , ágilmente t e m u e v e s , o h , tú, espíritu mío, y c u a l b u e n n a d a d o r e x t a s i a d o e n las o n d a s , alegremente surcas l a i n m e n s i d a d p r o f u n d a con voluptuosidad inefable y viril. V u e l a lejos, m u y lejos, d e estos m i a s m a s i n f e c t o s ; v e t e a p u r i f i c a r e n e l a i r e más a l t o , y bebe, c o m o u n p u r o y d i v i n o licor, ese f u e g o q u e c o l m a l o s límpidos e s p a c i o s . Detrás d e l o s hastíos y l o s v a s t o s p e s a r e s que cargan c o n s u peso la b r u m o s a existencia, f e l i z aquél q u e p u e d e c o n v i g o r o s a s alas lanzarse hacia los campos l u m i n o s o s , serenos; y c u y o s p e n s a m i e n t o s , t a l las a l o n d r a s , h a c i a los m a t i n a l e s cielos u n v u e l o libre e m p r e n d e n . —¡Que s o b r e e l ser se c i e r n e , y e n t i e n d e s i n e s f u e r z o l a l e n g u a d e l a s f l o r e s y d e las c o s a s m u d a s ! 1

P e s e a l a s a p a r i e n c i a s , n o s e traía aquí d e u n p o e m a d e inspiración mística, a u n q u e e l t e m a y l a s imágenes q u e l o d e s a r r o l l a n p r o c e d a n d e S w e d e n b o t g o d e la versión q u e d e s u p e n s a m i e n t o leyó B a u d e l a i r e e n Serapbiui d e B a l z a c . I n t e r e sa s u b r a y a r l a colocación d e e s t e p o e m a después d e «El Albatros», d e c u y o t e m a v i e n e a s e r l a versión o p t i m i s t a . E s t o s v e r s o s s o n u n a fantasía d e purificación y l i bertad s i n trabas, t o t a l m e n t e a j e n o a c u a l q u i e r sistema religioso. L a luz a q u e s e a l u d e e s l a d e l a c l a r i v i d e n c i a ( y p o r e l l o s e r e p i t e l a i m a g e n d e l l e n g u a j e d e l a s flores) p o s i b l e e n u n m u n d o p e r c i b i d o c o m o c o n t i n u o y c o h e r e n t e . A s i , e s t e p o e m a c o n s t i t u y e l a n e c e s a r i a transición e n t r e «El Albatros» y «Correspondencias»: el último v e r s o r e s u m e e l t e m a d e l p o e m a s i g u i e n t e . U n a v e z más, e l e s m e r o d e B a u d e l a i r e e n c o n s t r u i r s u l i b r o i n v i t a a u n a l e c t u r a según e l o r d e n e l e g i d o p o r él.

(93)

IV CORRESPONDANCES L a N a t u r e est u n t e m p l e oü d e v i v a n t s p i l i e r s L a i s s e n t parfois s o r t i r d e confiases paroles; L ' h o m m e y passe á t r a v e r s d e s foréts d e s y m b o l e s Q u i l ' o b s e r v e n t avec des regards familiers. C o m m e d e l o n g s échos q u i d e l o i n se c o n f o n d e n t D a n s u n e ténébreuse e t p r o f o n d e unité, Vaste c o m m e la n u i t et c o m m e la ciarte, L e s p a r f i i m s , l e s c o u l e u r s e t l e s s o n s se répondent. I I est d e s p a r f u m s frais c o m m e des c h a i r s d ' e n f a n t s , D o u x c o m m e les h a u t b o i s , verts c o m m e les prairies, — E t d ' a u t r e s , c o r r o m p u s , riches e t t r i o m p h a n t s ,

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CORRESPONDENCIAS

1

L a Creación es u n t e m p l o d e p i l a r e s v i v i e n t e s q u e a v e c e s s a l i r d e j a n sus p a l a b r a s c o n f u s a s ; el h o m b r e l a a t r a v i e s a e n t r e b o s q u e s d e símbolos que le c o n t e m p l a n c o n miradas familiares. C o m o l o s l a r g o s e c o s q u e d e l e j o s se m e z c l a n en una tenebrosa y profunda unidad , vasta c o m o l a l u z , c o m o la n o c h e vasta, se r e s p o n d e n s o n i d o s , c o l o r e s y p e r f u m e s . 2

3

H a y p e r f u m e s t a n f r e s c o s c o m o c a r n e s d e niños , d u l c e s t a l l o s o b o e s , v e r d e s t a l las p r a d e r a s — y h a y o t r o s , c o r r o m p i d o s , ricos y t r i u n f a n t e s ,

1

S e s u e l e c o n s i d e r a r e s t e p o e m a c o m o e l más r e p r e s e n t a t i v o d e l l i b i o y , e n g e n e r a l , d e l p e n s a m i e n t o y d e l a estética d e B a u d e l a i r e y d e s u s c o n t i n u a d o r e s . S i n e m b a r g o , l a noción d e c o r r e s p o n d e n c i a o d e analogía u n i v e r s a l c o n s t i t u y e u n o d e l o s p i l a r e s d e l p e n s a m i e n t o romántico alemán. G . d e Staél n o h a c e s i n o repetir a S c h e l l i n g c u a n d o e s c r i b e e n D e A l e m a n i a : «Las analogías e n t r e los d i f e r e n t e s e l e m e n t o s q u e c o m p o n e n l a N a t u r a l e z a . . . s i r v e n p a r a c o m p r o b a r la l e y s u p r e m a d e la creación, la v a r i e d a d e n l a u n i d a d , y l a u n i d a d e n l a v a r i e d a d . ¿Hay a c a s o a l g o más s o r p r e n d e n t e q u e la relación e n t r e l o s s o n i d o s y las f o r m a s , l o s s o n i d o s y l o s colores?» ( I I I , 10). T o d o s l o s g r a n d e s románticos t r a t a r o n este t e m a q u e n o p e r t e n e c e , p o r l o t a n t o , al s i m b o l i s m o d e l a seg u n d a m i t a d d e l s i g l o , s i n o al p a t r i m o n i o p r i m i t i v o d e l r o m a n t i c i s m o europ e o . L a s f u e n t e s d e B a u d e l a i r e s o n l a s Kreisleriana d e H o f f m a n n , las o b r a s d e T h . G a u t i e r , y s o b r e t o d o las d e E . A . Poc. 2

Aquí e m p i e z a l a o r i g i n a l i d a d d e l p o e t a e n e l t r a t a m i e n t o d e l t e m a . N o c o n c i b e e l m u n d o c o m o u n t o d o r e g i d o p o r u n o s a x i o m a s , monótonos e i m p e r s o n a l e s ( p u e s e s t o sería la f u e n t e d e l T e d i o ) s i n o q u e a d m i t e q u e «la t e n e b r o s a y p r o f u n d a unidad» d e l a creación e n g e n d r a s e r e s , s i t u a c i o n e s , p e n s a mientos y sensaciones infinitamente variados. L o s d o s t e r c e t o s d e s a r r o l l a n l a i d e a d e q u e c i e r t a s analogías l l e v a n h a c i a l a p u r e z a y l a i n o c e n c i a , «el i n o c e n t e paraíso» y o t r a s h a c i a l a c o r r u p ción y e l v i c i o . 5

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A y a n t l ' e x p a n s i o n des c h o s e s i n f i n i e s , C o m m e T a m b r e , le m u s e , le b e n j o i n et Fencens Q u i c h a n t e n t les t r a n s p o r t s d e F e s p r i t e t d e s s e n s .

[96]

4

q u e t i e n e n l a expansión d e c o s a s i n f i n i t a s , c o m o e l almÍ7.cle, e l ámbar, e l benjuí y e l i n c i e n s o , q u e c a n t a n l o s t r a n s p o r t e s d e s e n t i d o s y espíritu.

4

«Expansión» e s p a l a b r a c l a v e e n e l u n i v e r s o d e B a u d e l a i r e , d e s d e Los paraísos artificiales h a s t a Los pequeños poemas en prosa. E s p o s i b l e , además, q u e l a p a l a b r a p r o v e n g a d e O u i n c e y («el o p i o p r o d u c e l a expansión d e l corazón»); n o s e t r a t a d e a l e j a r l a s f r o n t e r a s d e l a s p e r c e p c i o n e s s i n o d e s e n t i r cómo s e d i luyen; se trata d e u n placer dionisiaco p r o p i o para subvertir el o r d e n de las cosas. C f r . e n Los pequeños poemas en prosa, «La habitación doble».

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J ' a i m e l e s o u v e n i r d e c e s époques núes, D o n t P h c e b u s se p l a i s a i t á d o r e r l e s s t a t u e s . A l o r s i ' h o m m e e t l a f e m m e e n l e u r agilité J o u i s s a i e n t s a n s m e n s o n g e e t s a n s anxiété, E t , l e c i e l a m o u r e u x l e u r c a r e s s a n t l'échine, E x e r c a i e n t l a santé d e l e u r n o b l e m a c h i n e . Cybéle a l o r s , f e r t i l e e n p r o d u i t s généreux, N e t r o u v a i t p o i n t ses fiís u n p o i d s t r o p onéreux, M a i s , l o u v e a u cceur g o n f i e d e tendresses c o m m u n e s , A b r e u v a i t l ' u n i v e r s á ses t e t i n e s bruñes. L ' h o m m e , élégant, r o b u s t e e t fort, a v a i t l e d r o i t D'étre fier d e s beautés q u i l e n o m m a i e n t l e u r r o i ; F r u i t s purs d e t o u t o u t r a g e et vierges d e gercures, D o n t l a c h a i r lisse e t f e r m e a p p e l a i t les m o r s u r e s ! Le Poete a u j o u r d ' h u i , q u a n d i l veut concevoir C e s n a t i v e s g r a n d e u r s , a u x l i e u x oü s e font v o i r

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V 1

A m o e l r e c u e r d o d e e s o s b e l l o s tiempos d e s n u d o s , c u a n d o g o z a b a F e b o d o r a n d o las estarnas. E n t o n c e s , s i e n d o ágiles e l h o m b r e y l a m u j e r gozaban s i n m e n t i r a y sin ansia , y, e l cielo acariciando a m a n t e s u espalda, ejercitaban la s a l u d d e s u n o b l e m a q u i n a r i a . C i b e l e s , f e r a z e n g e n e r o s o s p r o d u c t o s , n o sentía a sus hijos cual peso demasiado oneroso, mas, l o b a , l l e n o e l pecho d e sencillas ternuras, e n sus ubres oscuras e l m u n d o a m a m a n t a b a . F u e r t e , e l e g a n t e , sólido, e l h o m b r e e s t a b a u f a n o d e t o d a s l a s b e l l e z a s q u e p o r r e y l e tenían; ¡frutos p u r o s dé u l t r a j e s y vírgenes d e g r i e t a s , cuya apretada carne llamaba a los mordiscos!''. 2

3

C u a n d o e l P o e t a h o y q u i e r e c o n c e b i r esas prístinas g r a n d e z a s , e n l o s s i t i o s d o n d e se h a c e v i s i b l e 1

E l t e m a d e e s t e p o e m a , l a oposición e n t r e l a h u m a n i d a d mítica d e l o s p r i m e r o s t i e m p o s y e l m u n d o decrépito d e l p r e s e n t e , b a s t a n t e común e n t r e l o s poetas d e l r o m a n t i c i s m o y h e r e d a d o d e l p e n s a m i e n t o renacentista, contradice las tesis e x p u e s t a s p o r e l p o e t a e n s u s Salones (1845, 1846); e n e s t o s t e x t o s , y bajo la i n f l u e n c i a d e D c l a c r o i x , insiste e n e l v a l o r q u e a t r i b u y e a las h u e l l a s q u e l a pasión — o e l t i e m p o — h a d e j a d o e n l o s r o s t r o s . E l p o e m a e s así p r o b a b l e m e n t e a n t e r i o r a l e n c u e n t r o c o n D e l a c r o i x (1845) y p l a s m a l a i n f l u e n c i a de B a l z a c y d e c a r i c a t u r i s t a s c o m o D a u m i e r y G a v a r n i . 1

E l t e x t o s e v a c e n t r a n d o e n t o m o a l a glorificación d e l c u e r p o e x e n t o d e p e c a d o más q u e e n l a celebración d e v a l o r e s v a g a m e n t e c u l t u r a l e s . M a d r e d e l o s d i o s e s e n l a mitología o r i e n t a l . S u c u l t o f u e i n t r o d u c i d o e n O c c i d e n t e h a c i a e l s i g l o n a . C . Consistía p r i m i t i v a m e n t e e n c e r e m o n i a s o r giásticas y r i t o s d e mutilación y castración d e l o s s a c e r d o t e s . Más t a r d e s e s u s tituyó p o r l a castración d e u n t o r o . V o l v e m o s a e n c o n t r a r l a evocación i n d i recta d e l a f e m i n i d a d t e r r i b l e , v e l a d a m e n t e a s o c i a d a aquí a u n p r o c e s o d e e u femización d e l o s t e r r o r e s p r i m i t i v o s , a l a m a t e r n i d a d y a l a f e r t i l i d a d . 3

' E l m o r d i s c o c o n s t i t u y e u n a d e l a s fórmulas más sintéticas e i n s i s t e n t e s d e l erotismo d e Baudelaire. M o r d e r a] m o r d e d o r , devorar al d e v o r a d o r e s invertir l o s p a p e l e s y v e n c e r a l t i e m p o y a l a m u e r t e (ind. «Al l e c t o r - , w . 17-18).

[99]

L a nudité d e l ' h o m m e e t c e l l e d e l a f e m m e , S e n t u n froid ténébreux e n v e l o p p e r s o n a m e D e v a n t c e n o i r t a b l e a n p l e i n d'épouvantement. ó monstruosités p l e u r a n t l e u r vétement! Ó ridicules t r o n c s ! T o r s e s d i g n e s des m a s q u e s ! Ó pauvres corps tordus, maigres, v e n t m s o u flasques, Q u e l e d i e u d e l'Utíle, i m p l a c a b l e e t s e r e i n , E n f a n t s , e m m a i l l o t a d a n s ses l a n g e s d ' a i r a i n ! E t v o u s , f e m m e s , helas! pales c o m m e d e s cierges, Q u e r o n g e e t q u e n o u r r i t l a débauche, e t v o u s , v i e r g e s D u v i c e m a t e m e l t r a i n a n t l'hérédité E t t o u t e s les h i d e u r s d e l a fécondité! N o u s a v o n s , i l est v r a i , n a t i o n s c o r r o m p u e s , A u x p e u p l e s ancíens d e s beautés i n c o n n u e s : D e s v i s a g e s rongés p a r les c h a n c r e s d u cceur. E t c o m m e q u i d i r a i t d e s beautés d e l a n g u e u r ; M a t t ees i n v e n t i o n s d e n o s m u s e s t a r d i v e s N'empécheront jamáis les races m a l a d i v e s D e rendre á la jeunesse u n h o m m a g e p r o f o n d , —Á l a s a i n t e j e u n e s s e , á l ' a i r s i m p l e , a u d o u x front, Á l ' c e i l limpíele e t c l a i r a i n s i q u ' u n e e a u c o u r a n t e , E t q u i v a répandant s u r t o u t , i n s o u c i a n t e C o m m e l ' a z u r d u c i e l , l e s o i s e a u x e t les fleurs, S e s p a r f u m s , ses c h a n s o n s e t ses d o u c e s c h a l e u r s !

[roo]

5

la d e s n u d e z d e l h o m b r e y la d e l a m u j e r , s i e n t e q u e s u a l m a e n v u e l v e u n frío t e n e b r o s o a n t e ese n e g r o c u a d r o l l e n o t o d o d e e s p a n t o . ¡Oh qué m o n s t r u o s i d a d e s l l o r a n d o sus v e s t i d o s ! ¡Oh ridículos t r o n c o s ! ¡Torsos d i g n o s d e máscaras! ¡Pobres c u e r p o s t o r c i d o s , f l a c o s , g o r d o s y f o f o s , q u e , i m p l a c a b l e y s e r e n o , fajó e l d i o s d e l o Útil , c u a n d o aún e r a n niños, e n pañales d e b r o n c e ! Y , ¡ay!, v o s o t r a s , m u j e r e s , pálidas c o m o c i r i o s , q u e e l v i c i o n u t r e y r o e , y v o s o t r a s , las vírgenes, q u e l a h e r e n c i a arrastráis d e l p e c a d o m a t e r n o , ¡y t o d a s l a s f e a l d a d e s d e l a f e c u n d i d a d ! . 6

7

T e n e m o s , e s o es c i e r t o , c o r r o m p i d a s n a c i o n e s , bellezas ignoradas p o r los p u e b l o s a n t i g u o s : r o s t r o s roídos p o r e l c h a n c r o d e las a l m a s , y c o m o s i dijésemos b e l l e z a s d e l d e s m a y o . M a s estas i n v e n c i o n e s d e n u e s t r a s t a r d a s m u s a s n o impedirán jamás a l a s r a z a s e n f e r m a s el r e n d i r a l o j o v e n u n p r o f u n d o h o m e n a j e , —¡La s a n t a j u v e n t u d , d u l c e f r e n t e , a i r e h u m i l d e , y límpida m i r a d a c o m o e l a g u a q u e c o r r e , y que va d e r r a m a n d o sobre t o d o , al descuido, c o m o e l a z u l d e l c i e l o , las f l o r e s y l o s pájaros, sus c a n c i o n e s , s u s d u l c e s c a l o r e s , sus a r o m a s !

5

P r o b a b l e m e n t e l o s baños públicos e n l o s q u e D a u m i e r encontró s u i n s piración p a r a s u s d e s p i a d a d a s c a r i c a t u r a s . P a r a l o s a r t i s t a s d e i a época, «lo Útil» r e p r e s e n t a l o s v a l o r e s b u r g u e s e s , e l c a p i t a l i s m o industrial y s u p r a g m a t i s m o , y se o p o n e r a d i c a l m e n t e al arte. C f r . e n L a Fanfarlo, S a m u e l C r a m e r , q u i e n «considera l a reproducción c o m o e l v i c i o d e l amor» y «el e m b a r a z o c o m o u n a e n f e r m e d a d d e araña». 4

[101]

VI LES P H A R E S R u b e n s , fleuve d ' o u b l i , jardín d e l a p a r e s s e , O r e i l l e r d e c h a i r fraíche oü l ' o n n e peur. a i m e r , M a i s oü l a v i e a f f l u e e t s ' a g i t e s a n s cesse, C o m m e l'air dans le ciel et la m e r dans la m e r ; Léonard d e V i n c i , m i r o i r p r o f o n d e t s o m b r e , Oü des anges c h a r m a n t s , avec u n d o u x souris T o u t chargé d e mystére, a p p a r a i s s e n t á l ' o m b r e D e s g l a c i e r s e t des p i n s q u i f e r m e n t l e u r p a y s ; R e m b r a n d t , t r i s t e hópital t o u t E t d ' u n g r a n d c r u c i f i x decoré Oü a priére e n p l e u r s s ' e x h a l e E t d ' u n rayón d ' h i v e r traversé

rempli de murmures, seulement, des ordures, brusquement;

M i c h e l - A n g e , l i e u v a g u e oü l ' o n v o i t des H e r c u l e s S e méier á d e s C h r i s t s , e t s e l e v e r t o u t d r o i t s D e s fantómes p u i s s a n t s q u i d a n s l e s crépuscules Déchirent l e u r s u a i r e e n étirant l e u r s d o i g t s ; Coléres d e b o x e u r , i m p u d e n c e s d e f a u n e , T o i q u i s u s r a m a s s e r l a beauté d e s g o u j a t s ,

[102]

LOS

FAROS

1

R u b e n s , río d e o l v i d o , jardín d e l a p e r e z a , fresca a l m o h a d a d e c a r n e , d o n d e a m a r n o se p u e d e , m a s l a v i d a ahí a f l u y e y s i n t r e g u a s e a g i t a , c o m o el aire e n e l cielo, y la m a r e n l a m a r ; 2

L e o n a r d o d a V m c i , sombrío y h o n d o e s p e j o , e n q u e h e c h i c e r o s ángeles, c o n s u d u l c e s o n r i s a , c a r g a d a d e m i s t e r i o , se m u e s t r a n e n l a s o m b r a d e g l a c i a r e s y p i n o s q u e c i e r r a n s u s países; 3

4

R e m b r a n d t , t r i s t e h o s p i t a l preñado d e m u r m u l l o s , solamente adornado p o r u n gran crucifijo, d o n d e e n l l a n t o se e x h a l a l a oración d e l estiércol, y que u n rayo d e i n v i e r n o bruscamente atraviesa; M i g u e l Ángel, l u g a r i n c i e r t o e n q u e l o s Hércules se m e z c l a n a l o s C r i s t o s , y d o n d e e n p i e se a l z a n f a n t a s m a s p o d e r o s o s q u e a l l l e g a r e l crepúsculo desgarran s u m o r t a j a c o n los dedos crispados ; 5

iras d e b o x e a d o r , i m p u d o r e s d e f a u n o , tú q u e s u p i s t e v e r l a b e l l e z a c a n a l l a ,

1

L a intención d e ! p o e t a , y a n t e s q u e él d e S t e n d h a l , e r a t r a d u c i r e n poesía el a l m a d e l a r t e y d e l a r t i s t a . E l p i n t o r I n g r e s , según d i c e n , c a l i f i c a b a a R u b e n s d e «carnicero b o r r a cho». P r o b a b l e alusión a L a Gioconda d e d a V i n c i . * B a u d e l a i r e p i e n s a p r o b a b l e m e n t e e n e l c u a d r o L a lección de anatomía. E l p o e t a conoció l a o b r a d e M i g u e l Ángel a través d e D e l a c r o i x q u i e n , por a q u e l e n t o n c e s , s e interesaba p o r l a escultura d e l m a e s t r o italiano. E l c u a r t e t o , s i n e m b a r g o , a l u d e a l Juicio Final, e s d e c i r a l o s f r e s c o s d e l a C a p i lla S i x t i n a . 2

1

5

[I0 ] 3

G r a n d c c e u r gonflé d ' o r g u e i l , h o m m e débile e t j a u n e , P u g e t , mélancolique e m p e r e u r d e s f o r c a t s ; W a t t e a u , c e c a r n a v a l oú b i e n d e s c c e u r s i l l u s t r e s , C o m m e des papillons, errent e n flamboyant, Décors frais e t légers éclairés p a r des l u s t r e s Q u i v e r s e n t l a folie á ce b a l t o u m o y a n t ; Goya, cauchemar plein de dioses inconnues, D e fcetus q u ' o n fait c u i r e a u m i l i e u des sabbats, D e v i e i l i e s a u m i r o i r e t d ' e n f a n t s t o u t e s núes, P o u r t e n t e r les démons a j u s t a n t b i e n l e u r s b a s ; D e l a c r o i x , l a c d e s a n g hanté d e s m a u v a i s a n g e s , Ombragé p a r u n b o i s d e s a p i n s t o u j o u r s v e r t , Oü, s o u s u n c i e l c h a g r i n , d e s f a n f a r e s étranges P a s s e n t , c o m m e u n s o u p i r étouffé d e W e b e r ; C e s malédictions, c e s blasphémes, ces p l a i n t e s , C e s e x t a s e s , ces c r i s , ces p l e u r s , c e s Te Deum, S o n t u n echo redit par mille labyrinthes; C ' e s t p o u r les cceurs m o r t e l s u n d i v i n o p i u m ! C ' e s t u n c r i répété p a r m i l l e s e n t i n e l l e s , U n o r d r e renvoyé p a r m i l l e p o r t e - v o i x ;

[104]

p e c h o h i n c h a d o d e o r g u l l o , h o m b r e a m a r i l l o y débil, P u g e t , d e l o s f o r z a d o s melancólico r e y ; 6

W a t t e a u , ese c a r n a v a l d o n d e , c u a l m a r i p o s a s , ilustres corazones resplandeciendo vuelan, l i g e r o s d e c o r a d o s a l u m b r a d o s p o r lámparas q u e la l o c u r a v i e r t e n s o b r e e l baile q u e gira ; 7

8

C o y a , l a pesadilla d e i g n o t a s cosas l l e n a , f e t o s q u e se c o c i n a n e n m e d i o d e l s a b b a t , v i e j a s a n t e e l e s p e j o , niñas t o d a s d e s n u d a s , q u e las m e d i a s se a j u s t a n t e n t a n d o a l o s d e m o n i o s ; D e l a c r o i x , s a n g u i n o s o l a g o d e ángeles m a l o s , u m b r a d o p o r u n bosque d e abetos siempre verdes, d o n d e extrañas f a n f a r r i a s , b a j o u n c i e l o d e p e n a cruzan, c o m o u n suspiro sofocado de Weber ; 9

estas b l a s f e m i a s , estas m a l d i c i o n e s y q u e j a s e s t o s éxtasis, g r i t o s , l l a n t o s , e s t o s Te Deum, son u n eco que m i ! laberintos repiten; i d e l corazón m o r t a l s o n u n o p i o d i v i n o ! . 1 0

¡Es p o r m i l c e n t i n e l a s u n g r i t o r e n o v a d o , una orden que m i l pregoneros propagan; * P i e r r e P u g e t (1620 1694), célebre e s c u l t o r francés, n a c i d o e n M a r s e l l a ; residió la m a y o r p a r t e d e s u v i d a e n Tolón d o n d e p u d o o b s e r v a r l o s tipos b u m a n o s d e l p u e r t o y d e l p r e s i d i o s i t u a d o e n los alrededores d e la c i u d a d . ' L a o b r a d e W a t t e a u s e p u s o d e m o d a h a c i a 1830; e l m u s e o d e l L o u v r e sólo poseía e l c u a d r o t i t u l a d o Viaje a Cilerea, e l c u a l inspiró a B a u d e l a i r e e l p o e m a homónimo. B a u d e l a i r e a l u d e aquí a l o s Caprichos y más p a r t i c u l a r m e n t e a l númer o 4 3 : «El sueño d e l a razón p r o d u c e monstruos». ' B a u d e l a i r e comentó e s t a e s t r o f a e n s u artículo s o b r e l a Exposición U n i v e r s a l d e 1855. E l «sanguinoso lago» s e r e f i e r e a l u s o f r e c u e n t e d e l c o l o r r o j o p o r D e l a c r o i x ; l o s «ángeles malos» s i m b o l i z a n e l s u p e r n a t u r a l i s m o d e l p i n t o r . L a mención d e W e b e r s e e x p l i c a p o r la correspondencia p e r c i b i d a p o r e l p o e t a e n t r e la música romántica y l a p i n t u r a d e D e l a c r o i x . C o n s t i t u y e u n l u g a r común d e l a religión d e l o s románticos (véase L a m e n n a i s , p o r e j e m p l o ) e l c o n c e b i r e l A r t e c o m o elevación i m p e t u o s a h a c i a l o I n f i n i t o , l o E t e r n o , la D i v i n i d a d . 8

10

[I0 ] 5

C ' e s t u n p h a r e allumé s u r m i l l e c i t a d e l l e s , U n a p p e l d e c h a s s e u r s p e r d u s d a n s les g r a n d s b o i s ! C a r c ' e s t v r a i m e n t , S e i g n e u r , l e m e i l l e u r témoignage Q u e n o u s p u i s s i o n s d o n n e r d e n o t r e dignité Q u e c e t arder» s a n g l o t q u i r o u l e d'áge e n a g e E t v i e n t m o u r i r a u b o r d d e v o t r e éternité!

[106]

es u n f a r o e n c e n d i d o s o b r e m i l c i u d a d e l a s , grito de cazadores e n la selva perdidos! s

i P u e s , Señor, e s s i n d u d a e l m e j o r t e s t i m o n i o q u e podríamos d a r d e n u e s t r a d i g n i d a d este a r d i e n t e s o l l o z o q u e r u e d a p o r l o s s i g l o s , y q u e m u e r e e n e l b o r d e d e v u e s t r o ser e t e r n o !

[107]

VII

LA MUSE

MALADE

M a p a u v r e m u s e , h e l a s ! Q u ' a s - t u d o n e ce m a t i n ? T e s y e u x c r e u x s o n t peuplés d e v i s i o n s n o c t u r n e s E t j e v o i s t o u r á t o u r réfléchis s u r t o n t e i n t L a folie e t l ' h o r r e u r , ftoides e t t a c i t u r n e s . L e s u e c u b e verdátre e t l e r o s o l u t i n T ' o n t - i l s versé l a p e u r e t l ' a m o u r d e l e u r s u m e s ? L e c a u c h e m a r , d ' u n p o i n g d e s p o t i q u e e t muün, T ' a - t - i l noyée a u fond d ' u n f a b u l e u x M i n t u m e s ? J e v o u d r a i s q u ' e x h a l a n t I ' o d e u r d e l a santé T o n s e i n d e p e n s e r s forts f u l t o u j o u r s fréquenté, E t q u e t o n s a n g chrétien coulát á flots r h y t h m i q u e s C o m m e Ies s o n s n o m b r e u x des s y l l a b e s antíques, O ü régnent t o u r á t o u r l e pére d e s c h a n s o n s , P h c e b u s , e t l e g r a n d P a n , l e s e i g n e u r des m o i s s o n s .

[108]

VII LA MUSA t e

a s a

ENFERMA

1

e s t a

¡Ay! ¿Qué P mañana, p o b r e m u s a ? Xus h o n d o s o j o s p u e b l a n las n o c t u r n a s v i s i o n e s y en t u tez reflejados, a l t e r n a t i v a m e n t e , veo h o r r o r y l o c u r a , t a c i t u r n o s y fríos. 2

3

¿El súcubo v e r d o s o y e l d u e n d e c i l b r o s a te h a n v e r t i d o e l a m o r y e l m i e d o d e sus u r n a s ? ¿Con s u t r a v i e s o y déspota puño, l a p e s a d i l l a te h a h u n d i d o e n l o p r o f u n d o d e u n M i n t u r n o quimérico? 4

Quisiera que u n a r o m a saludable e x h a l a n d o habitaran t u p e c h o los p e n s a m i e n t o s fuertes y f l u y e r a t u s a n g r e c r i s t i a n a e n rítmicas o l a s 5

c u a l l o s m u c h o s s o n i d o s d e las v i e j a s sílabas donde alternados reinan e l padre d e los cantos, A p o l o , y e l g r a n P a n , señor d e las c o s e c h a s . 6

1

L a intención d e l p o e t a e s p a r a l e l a a q u i a l a q u e i n s p i r a e l p o e m a V I , «Me g u s t a recordar...». D i a b i o q u e t o m a forma f e m e n i n a p a r a s e d u c i r a l h o m b r e ; v o l v e m o s a e n c o n t r a r l a asociación m a l / m u j e r / p e c a d o . Lulin e n e l o r i g i n a l , e s d e c i r , d u e n d e ; aquí e v o c a v a g a m e n t e a E r o s . C i u d a d d e l L a c i o , e n m e d i o d e p a n t a n o s , d o n d e M a r i o s e refugió y f u e encarcelado. V . H u g o , e n e l P r e f a c i o d e CromwtIL y c o n él l a mayoría d e l o s a r t i s t a s r o mánticos, c o n s i d e r a n e l c r i s t i a n i s m o c o m o r e p r e s e n t a t i v o d e l a E d a d M o d e r na, y l o o p o n e n a l a religión n a t u r a l , p r o p i a d e l a E d a d d e O r o . C f r . F l a u b e r t q u e escribía e n 1846: «iPor d e s g r a c i a , n o s o y u n h o m b r e d e l a antigüedad! E l l o s n o tenían n u e s t r a s e n f e r m e d a d e s n e r v i o s a s . . . M a l q u e n o s p e s e , e l c r i s t i a n i s m o h a d e s a r r o l l a d o t o d o e s t o , p e r o l o estropeó t o d o p o r q u e inventó e l sufrimiento...» 2

1

4

5

' E l p o e m a d e s c r i b e u n i t i n e r a r i o q u e v a d e s d e la l o c u r a (v. 4) a F e b o , e s d e c i r a la p a z apolínea; y d e l pánico (v. 4) a l d i o s P a n , a u n q u e l o p r e s e n t a b a j o s u i n vocación más m o d e r n a , c i v i l i z a d a y d o m e s t i c a d a , la d e l p r o t e c t o r d e l a s c o s e c h a s .

[109]

VIH

L A M U S E VÉNALE ó m u s e d e m o n cceur, a m a n t e des palais, A u r a s - t u , q u a n d j a n v i e r l a c h e r a ses Borées, . D u r a n t l e s n o i r s e n n u i s d e s n e i g e u s e s soirées, U n t i s o n p o u r c h a u f f e r tes d e u x p i e d s v i o l e t s ? R a n i m e r a s - t u d o n e t e s épaules marbrées A u x n o c t u m e s r a y o n s q u i p e r c e n t les v o l e t s ? . S e n t a n t t a b o u r s e á sec a u t a n t q u e t o n p a l a i s , Récolteras-tu l ' o r d e s voútes azurées? 11 t e f a u t , p o u r g a g n e r t o n p a i n d e chaqué s o i r , C o m m e u n e n f a n t d e chceur, j o u e r d e l'encensoir, C h a n t e r des léDeum a u x q u e l s t u n e c r o i s guére, O u , s a l t i m b a n q u e á j e u n , étaler tes a p p a s E t t o n rire trempé d e p l e u r s q u ' o n n e v o i t p a s , P o u r f a i r e épanouir l a r a t e d u v u l g a i r e .

[no]

VIII LA MUSA

VENAL

O h m u s a d e m i a l m a , a m a n t e d e palacios, ¿tendrás, c u a n d o a sus Bóreas d e j e e n e r o e s c a p a r , e n l o s n e g r o s hastíos d e l a s n o c h e s n e v o s a s , u n tizón q u e c a l i e n t e t u s p i e s a m o r a t a d o s ? 1

¿Reanimarás e n t o n c e s t u s h o m b r o s c o m o e l mármol c o n los rayos n o c t u r n o s que h o r a d a n los postigos? ¿Y, t u b o l s a t a n seca c o m o ta p a l a d a r , recogerás e l o r o d e bóvedas a z u l e s ? P a r a g a n a r t u p a n d e c a d a día, d e b e s igual que u n m o n a g u i l l o , m o v e r el incensario, y c a n t a r l o s Te Deum e n q u e n o c r e e s a p e n a s , 2

o , s a l t i m b a n q u i h a m b r i e n t o , d e s p l e g a r tas e n c a n t o s y ta r i s a e m p a p a d a p o r u n E a n t o i n v i s i b l e , p a r a h a c e r q u e l a c h u s m a se p a r t a a c a r c a j a d a s . 3

1

R e m i n i s c e n c i a clásica d e l b u e n a l u m n o B a u d e l a i r e ; Bóreas e s e l v i e n t o d e l n o r t e e n l a mitología g r i e g a . Alusión a l a s t a r e a s q u e B a u d e l a i r e s e v i o o b l i g a d o a a c e p t a r p a r a g a n a r s e la v i d a . E l a r q u e t i p o d e l p a y a s o trágico, último a v a t a r d e P r o m e t e o e n e l s i g l o xrx, representativo d e l h o m b r e s u p e r i o r y d e l artista, e s m u y frecuente e n t o d o e l s i g l o , t a n t o e n l a ópera (Rigoletto d e V e r d i , i n s p i r a d a e n e l d r a m a L e r o i s'asume d e V . H u g o , o 1pagfiacá d e L e o n c a v a i l o ) c o m o e n l a l i t e r a t u r a . B a u d e l a i r e desarrolló e l t e m a e n e l p o e m a e n p r o s a «Muerte heroica». C f r . t a m bién T h . d e B a n v i l l e , Los pobres saltimbanquis, T h . G a u t i e r , E l capitán Fracasse, Mallarmé, E l castigo del payaso, l a s poesías d e L a f o r g u e (passim)y e l Cyrano de Bergerac d e R o s t a n d . 2

5

[ni]

IX

LE MAUVAIS

MOINE

L e s cloítres a n c i e n s s u r l e u r s g r a n d e s m u r a i l l e s Étalaient e n t a b l e a u x l a s a i n t e Vérité, D o n t 1'efFet, réchaufFant les p i e u s e s e n t r a i l l e s , Tempérait l a f r o i d e u r d e l e u r austérité. E n c e s t e m p s oü d u C h r i s t florissaient les s e m a i l l e s , P l u s d ' u n ¡Ilustre m o i n e , a u j o u r d ' h u i p e u cité, P r e n a n t p o u r a t e l i e r l e c h a m p d e s runérailles, G l o r i f i a i t l a M o r t a v e c simpücité. — M o n S m e est u n t o m b e a u q u e , m a u v a i s cénobite, D e p u i s l'éternité j e p a r c o u r s e t j ' h a b i t e ; R i e n n ' e m b e l l i t les m u r s d e c e c l o i t r e o d i e u x . ó m o i n e fainéant! Q u a n d s a u r a i - j e d o n e f a i r e D u s p e c t a c l e v i v a n t d e m a t r i s t e misére Le uavail de mes mains et l'amour de mes yeux?

IX

EL M A L

MONJE

S o b r e los altos m u r o s d e los claustros antiguos la V e r d a d sacrosanta se m o s t r a b a e n p i n t u r a s , c u y o e f e c t o , e n c e n d i e n d o l a s entrañas p i a d o s a s , t e m p l a b a l a frialdad d e sus austeridades. 1

Florecían e n t o n c e s l a s s e m i l l a s d e C r i s t o , y más d e u n m o n j e i l u s t r e , p o c o c i t a d o h o y día, t o m a n d o p o r taller e l c a m p o funerario, gloriaba a la muerte con toda s u simpleza. 2

— M i a l m a es u n a t u m b a d o n d e , m a l c e n o b i t a , h a b i t o y o , y recorro desde l a eternidad. L o s m u r o s d e este o d i o s o c l a u s t r o n a d a e m b e l l e c e . 3

i O h p e r e z o s o m o n j e ! ¿Cuándo sabré h a c e r y o c o n e l v i v o espectáculo d e m i t r i s t e m i s e r i a el q u e h a c e r d e m i s m a n o s y e l a m o r d e m i s o j o s ? . 4

1

L a i d e a e s v o l u n t a r i a m e n t e a m b i g u a ; p o r u n l a d o e v o c a e l t r i u n f o d e l crist i a n i s m o (la V e r d a d s a g r a d a , l a c u l t u r a d e l o s m o n a s t e r i o s ) y p o r o t r a p o n e d e manifiesto e l precio q u e h a y q u e p a g a r p o r ello: la alabanza d e l a m u e r t e . L a v a r i a n t e «Impuissant Orcagna» d e l v e r s o 12, e n v e z d e «¡Oh p e r z o s o monje!» i n d i c a q u e B a u d e l a i r e e s t a b a p e n s a n d o e n A n d r e a d i C i o n e , a p o d a d o O r c a g n a , a r t i s t a f l o r e n t i n o (1308-1369) a u t o r , e n t r e o t r a s o b r a s , d e l o s frescos del C a m p o s a n t o (Ultimo Juicio y Triunfo de l a muerte) e n l o s q u e l a i n f l u e n c i a dantesca sirve para s u b r a y a r e l h o r r o r q u e i n s p i r a la m u e r t e . «Monje» s e r e f i e r e a B a u d e l a i r e y n o a O r c a g n a . B a u d e l a i r e está m u y c e r c a d e l a s i d e a s q u e e x p o n e C a m u s e n E l mito de Silfo. P o r l o demás, h a c e mención d e l mítico p e r s o n a j e e n e l p o e m a X I I , «La m a l a pata», v . 2. 2

3

4

[113]

X

L'ENNEMI M a j e u n e s s e n e f u t q u ' u n ténébreux o r a g e , Traversé cá e t l a p a r d e b r i l l a n t s s o l e i l s ; L e t o n n e r r e e t la p l u i e o n t fait u n t e l ravage, Q u ' i l r e s t e e n m o n jardín b i e n p e u d e f r u i t s v e r m e i l s . Voilá q u e j ' a i touché l ' a u t o m n e des i d e e s , E t q u ' i l f a u t e m p l o y e r l a p e l l e e t les ráteaux P o u r r a s s e m b l e r á n e u f les t e r r e s ínondées, Oü l ' e a u creuse des t r o u s grands c o m m e des t o m b e a u x . E t q u i s a i t si les f l e u r s n o u v e l l e s q u e j e réve T r o u v e r o n t d a n s ce s o l lavé c o m m e u n e gréve Le m y s t i q u e a l i m e n t q u i ferait leur vigueur? — ó d o u l e u r ! ó d o u l e u r ! L e T e m p s m a n g e la v i e , E t l'obscur E n n e m i q u i n o u s ronge le cceur D u s a n g q u e n o u s p e r d o n s croít e t s e f o r t i f i e !

[n ] 4

X

EL

ENEMIGO

1

M i j u v e n t u d t a n sólo f u e u n a n e g r a t o r m e n t a , c r u z a d a aquí y allá p o r s o l e s l u m i n o s o s ; t a l e s t r a g o e n mí h a n h e c h o l o s r a y o s y l a l l u v i a , q u e e n m i jardín y a q u e d a n m u y p o c o s f r u t o s r o j o s . Y h e m e q u e y a e l otoño toqué d e las i d e a s , y es m e n e s t e r u s a r l a p a l a y l o s r a s t r i l l o s p a r a i g u a l a r d e n u e v o las t i e r r a s i n u n d a d a s , d o n d e e lagua h a cavado grandes h o y o s cual tumbas. ¿Encontrarán las n u e v a s flores c o n las q u e sueño, e n este s u e l o igual que u n a p l a y a e m p a p a d o , e l a l i m e n t o místico q u e h a d e d a r l e s v i g o r ? 2

—¡Oh d o l o r ! ¡Oh d o l o r ! ¡Come e l T i e m p o a l a v i d a , y e l o s c u r o E n e m i g o q u e e l corazón n o s r o e se f o r t i f i c a y c r e c e robándonos l a s a n g r e ! ,

1

E s t e p o e m a d a t a d e 1854-1855, época e n q u e B a u d e l a i r e c r e e h a b e r a l c a n z a d o e l otoño d e s u v i d a y e s t a r a p u n t o d e i n i c i a r u n a n u e v a e t a p a E l p o e m a , p o r e l l o , c o n s t i t u y e u n b a l a n c e m o r a ! y e s p i r i t u a l (v. 11). L a i m a g e n d e l T i e m p o d e v o r a d o r e s f r e c u e n t e (véase «El viaje» y e n Los pequeños poemas en prosa, «La habitación doble»). P o r e l l o d e b e r e l a c i o n a r s e c o n t o d a s l a s imágenes q u e e x p r e s a n u n a agresión, e s p e c i a l m e n t e l a s q u e c o m p o r tan uñas, d i e n t e s , g a r r a s , e t c . . L a imaginación romántica, d e c i d i d a m e n t e a t e n t a a este t e m a , d i o u n a versión m u y p o p u l a r d e e s t e a r q u e t i p o c o n e l p e r s o n a j e del c o n d e Drácula y l a s h i s t o r i a s d e v a m p i r o s . 2

[US]

XI

LE

GUIGNON

P o u r soulever u n poids si l o u r d , Sisyphe, i l faudrait t o n courage! B i e n q u ' o n ait d u cceur á l'ouvrage, L ' A r t e s t l o n g e t l e T e m p s est c o u r t . L o i n des sépultures célebres, V e r s u n cimetiére isolé, M o n cceur, c o m m e u n t a m b o u r voilé, V a b a t t a n t d e s m a r c h e s fúnebres. — M a i n t joyau dort enseveli D a n s l e s ténébres e t l ' o u b l i , B i e n l o i n des p i o c h e s e t des s o n d e s ; M a i n t e f l e u r épanche á r e g r e t S o n p a r f u m d o u x c o m m e u n secret D a n s les s o l i t u d e s p r o f o n d e s .

[n6]

XI LA M A L A PATA

1

¡Para a g u a n t a r p e s o t a n g r a n d e p r e c i s o es t u v a l o r , o h Sísifo! A u n q u e e n l a o b r a u n o se empeñe, l a r g o es e l A r t e , e l T i e m p o e s c o r t o . L e j o s d e célebres s e p u l c r o s , hacia u n aislado cementerio, m i corazón, t a m b o r s i n t e m p l e , fúnebres m a r c h a s v a m a r c a n d o . 2

— D u e r m e enterrada m u c h a joya e n las t i n i e b l a s y e l o l v i d o , lejos d e sondas y azadones; m u c h a flor c o n p e s a r d e r r a m a su a r o m a dulce cual secreto e n las p r o f u n d a s s o l e d a d e s . 3

1

H a c i a 1852 e s t e p o e m a s e t i t u l a b a «El a r t i s t a desconocido». P e r o la l e c t u ra d e P o e reveló a B a u d e l a i r e q u e l a f a t a l i d a d q u e él l l a m a leguignon (la m a l a pata) e n l a q u e , h a s t a e n t o n c e s , n o creía, e r a u n f a c t o r d e b u l t o e n l a e x i s t e n cia d e l h o m b r e . U n artículo d e 1888 señaló q u e e s t o s v e r s o s t r a d u c e n , o a l m e n o s a d a p tan c o n g r a n fidelidad, l o s d e L o n g f e l l o w : «Art i s l o n g a n d t i m e i s f l e e t i n g A n d o u r hearts, t h o u g h stout a n d brave, (';££::. Still, like m u f f l e d d r u m s , are b e a t i n g j; F u n e r a l m a r c h e s t o t h e grave...» ,''.'!•:•'' A l p o e t a o s c u r o sólo l e q u e d a p r o c l a m a r s u p r o p i o v a l o r , i d e a d e s a r r o l l a | da p o r B a l z a c e n L a obra maestra desconocida. L o s d o s t e r c e t o s , n u e v a m e n t e , traducen, c a s i p a l a b r a p o r p a l a b r a , e l célebre p o e m a d e G r e y , «Elegy w r i t t e n i n I 2 c o u n t r y churchyard»: «Full r n a n y a g e m o f p u r e s t r a y s e r e n e T h e dark u n f a t h o m e d cares o f O c e a n bear; F u l l m a n y flower is b o r n t ob l u s h u n s e e n A n d w a s t e i t s s w e e t n e s s o n t h e d e s e r t air.» !

117]

XII

L A V L E ANTÉRIEURE j ' a i l o n g t e m p s habité s o u s d e v a s t e s p o r t i q u e s Q u e les soleils m a r i n s t e i g n a i e n t d e m i l l e f e u x , E t que leurs grands piliers, droits et majestueux, R e n d a i e n t pareils, l e soir, a u x grottes basaltiques. L e s h o u l e s , e n r o u l a n t l e s i m a g e s des c i e u x , Mélaient d ' u n e facón s o l e n n e l l e e t mysüque L e s t o u t - p u i s s a n t s a c c o r d s d e l e u r riche m u s i q u e A u x c o u l e u r s d u c o u c h a n t reflété p a r m e s y e u x . C ' e s t íá q u e j ' a i vécu d a n s l e s voluptés c a l m e s , A u m i l i e u d e l ' a z u r , des v a g u e s , des s p l e n d e u r s E t des e s c l a v e s ñus, t o u t i m p r e g n e s d ' o d e u r s , Q u i m e rafraíchissaient l e front a v e c d e s p a l m e s , E t d o n t l ' u n i q u e s o i n était d ' a p p r o f o n d i r L e secret d o u l o u r e u x q u i m e faisait languir.

[n8]

XII LA VIDA ANTERIOR

1

M u c h o t i e m p o h e v i v i d o b a j o pórticos v a s t o s , q u e l o s s o l e s m a r i n o s d e m i l f u e g o s teñían, y sus g r a n d e s p i l a r e s , f i r m e s y m a j e s t u o s o s , parecían, d e n o c h e , c o m o g r a t a s basálticas . 2

L a s o l a s , e m p u j a n d o las c e l e s t e s imágenes, d e mística y s o l e m n e m a n e r a e n t r e m e z c l a b a n l o s a c o r d e s p o t e n t e s d e s u música r i c a , l o s tintes d e l o c a s o r e f l e j a d o e n m i s o j o s . Allí viví e n l a c a l m a d e v o l u p t u o s i d a d e s , e n m e d i o del azul, d e esplendores y d e olas, y d e s n u d o s esclavos, i m p r e g n a d o s de olores, q u e m i frente c o n p a l m a s refrescaban, y era sólo s u ocupación e l h a c e r más p r o f u n d o e l s e c r e t o d o l o r e n q u e languidecía . 3

1

L a i d e a d e q u e el h o m b r e v i v e v a r i a s v i d a s , c o n s u s c o r o l a r i o s d e p a l i n g e nesis y m e t e m p s i c o s i s e s t a b a e n e l a i r e h a d a t i e m p o a m e d i a d o s d e l s i g l o xrx. B a u d e l a i r e l a d e b e p r o b a b l e m e n t e a la i n f l u e n c i a d e N e r v a l . L a i m a g e n concilla el aspecto metafisico d e la creencia e n u n a v i d a anterior c o n l a s raíces i m a g i n a r i a s d e l a m i s m a ; L a g r u t a m a r i n a r e m i t e a l a v i d a a n tes d e l n a c i m i e n t o , a n t e s d e q u e e l t i e m p o e m p i e c e a c o r r e r . E s t o s versos se p u e d e n c o m p a r a r c o n ciertas d e s c r i p c i o n e s d e G a u t i e r e n La señorita de M a u p i n ; a l u d e n v e l a d a m e n t e a l o p i o , c o n l o c u a l t r e s t e m a s d i s tintos s e f u n d e n e n u n o s o l o : l a s d r o g a s , e l h o m b r e l i b e r a d o d e l t i e m p o y d e la m u e r t e y l a s e n s u a l i d a d . N u e v a m e n t e , vid. e n Los pequeños poemas en prosa, «La habitación doble». 2

3

[119]

XIII BOHÉMIENS E N V O Y A G E L a t r i b u prophétique a u x p r u n e l i e s a r d e n t e s H i e r s'est m i s e e n r o u t e , e m p o r t a n t ses p e t i t s S u r s o n d o s , o u l i v r a n t á l e u r s fiers appédts L e trésor t o u j o u r s prét d e s m a m e l l e s p e n d a n t e s . Les h o m m e s v o n t á pied sous leurs armes bisantes L e l o n g d e s c h a r i o t s oü l e s l e u r s s o n t b l o t t i s , P r o m e n a n t sur le ciel des y e u x appesantis P a r l e m o m e r e g r e t des chiméres a b s e n t e s . D u f o n d d e s o n réduit s a b l o n n e u x , l e g r i l l o n , L e s r e g a r d a n t passer, r e d o u b l e sa c h a n s o n ; Cybéle, q u i l e s a i m e , a u g m e n t e ses v e r d u r e s , F a i t c o u l e r l e r o c h e r e t fleurir l e désert D e v a n t ces v o y a g e u r s , p o u r l e s q u e l s est o u v e r t L ' e m p i r e f a m i l i e r des ténébres f u t u r e s .

[120]

XIII GITANOS E N CAMINO' L a profética t r i b u d e p u p i l a s a r d i e n t e s se p u s o a y e r e n m a r c h a , l l e v a n d o a sus pequeños a l a e s p a l d a , o l i b r a n d o a s u fiero a p e t i t o e l t e s o r o e n sus s e n o s c o l g a n t e s s i e m p r e a p u n t o . L o s h o m b r e s v a n a p i e b a j o sus.claras a r m a s j u n t o a l o s c a r r o s d o n d e se a c u r r u c a n l o s s u y o s , d e j a n d o e r r a r sus o j o s p o r e l c i e l o , p e s a d o s p o r la triste nostalgia d e q u i m e r a s ausentes. E l grillo, desde e lf o n d o de s u cueva arenosa, r e d o b l a s u canción a l m i r a r l o s p a s a r ; C i b e l e s , q u e les a m a , s u s v e r d o r e s a u m e n t a , 2

h a c e m a n a r a las r o c a s y a l d e s i e r t o d a r flores a n t e e s t o s c a m i n a n t e s , p a r a l o s q u e está a b i e r t o e l f a m i l i a r i m p e r i o d e las s o m b r a s f u t u r a s . 3

1

V a r i a s e s t a m p a s románticas, y l a n o v e l a d e V . H u g o , Nuestra señora de París, l l a m a b a n l a atención d e l público s o b r e l o s g i t a n o s . P o c o a p o c o , e l p u e b l o errante ( y a l a z a g a d e l J u d i o E r r a n t e , e l v i a j e r o s i e m p r e i n s a t i s f e c h o y a t o r m e n t a d o , e l Wanderer d e S c h u b e r t y d e W a g n e r ) s e c o n v i e r t e e n símbolo d e l artista p r o t e g i d o p o r l o s d i o s e s ( w . 11-12), t e m a d e s a r r o l l a d o p o r G a u t i e r e n B capitón Fracasse. 1

Alusión d i r e c t a a l e p i s o d i o bíblico e n e i q u e Moisés h a c e m a n a r u n a fuente e n e l d e s i e r t o c o n s u v a r a . ' L a metáfora q u e h a c e d e l a r t i s t a u n g i t a n o «de la legua» s e p r e c i s a : h o m bre p r e s a d e «imposibles quimeras», e s también u n i n i c i a d o , «el q u e sabe».

[m]

xrv U H O M M E

E TL A M E R

H o m m e l i b r e , t o u j o u r s t u chériras l a m e r ! L a m e r est t o n m i r o i r ; t u c o n t e m p l e s t o n a m e D a n s l e déroulement i n f i n i d e s a l a m e , E t t o n esprit n'est pas u n g o u f f r e m o i n s amer. Tu Tu Se Au

t e piáis á p l o n g e r a u s e i n d e t o n i m a g e ; l ' e m b r a s s e s des y e u x e t des b r a s , e t t o n c c e u r distrait quelquefbis de sa propre r u m e u r b r u i t d e c e t t e p l a i n t e índomptable e t s a u v a g e .

V o u s étes t o u s l e s d e u x ténébreux e t d i s c r e t s : H o m m e , n u l n ' a sondé l e f o n d d e tes a b i m e s , Ó m e r , n u l n e c o n n a t t tes richesses i n t i m e s , . T a n t v o u s étes j a l o u x d e g a r d e r v o s secrets! E t c e p e n d a n t voilá des siécles i n n o m b r a b l e s Q u e v o u s v o u s c o m b a t t e z s a n s pitié n i r e m o r d , T e l l e m e n t v o u s a i m e z l e c a m a g e e t l a morí, Ó l u t t e u r s étemels, ó fréres i m p l a c a b l e s !

xrv EL H O M B R E Y EL M A R

1

¡Llombre l i b r e , tú s i e m p r e adorarás l a m a r ! E s t u e s p e j o l a m a r ; t u a l m a tú l a c o n t e m p l a s e n ese d e s p l e g a r s e s i n final d e s u lámina, y n o e s m e n o s a m a r g o q u e s u a b i s m o to espíritu . 2

3

Tú t e gozas h u n d i e n d o e n s u s e n o t u i m a g e n ; c o n o j o s y c o n brazos l e abrazas, y t u p e c h o se d i s t r a e d e s u p r o p i o r u m o r a l g u n a s v e c e s c o n e l s a l v a j e raido d e e s t a q u e j a i n d o m a b l e . Sois l o s dos tenebrosos y discretos: n i n g u n o el f o n d o h a sondeado d e tus abismos, H o m b r e ; o h m a r , n a d i e c o n o c e t u s íntimas r i q u e z a s , ¡pues t a n c e l o s o s s o i s d e g u a r d a r l o s s e c r e t o s ! S i n e m b a r g o desde hace siglos i n n u m e r a b l e s o s combatís s i n t r e g u a y s i n r e m o r d i m i e n t o s , d e t a l m a n e r a amáis l a c a r n a z a y l a m u e r t e , ¡Oh e t e r n o s l u c h a d o r e s , o h i m p l a c a b l e s h e r m a n o s !

1

E n u n a versión a n t e r i o r , e i t i t u l o repetía e l p r i m e r v e r s o («El h o m b r e l i b r e y el mar»)- E s t e d e t a l l e a c l a r a l a ilación e x i s t e n t e e n t r e e s t e p o e m a y e l a n t e r i o r y d e m u e s t r a l a construcción c u i d a d a d e l l i b r o . L a asociación e n t r e e l m a r y e l a b i s m o irá e v o l u c i o n a n d o e n e l p e n s a m i e n t o d e l p o e t a ; e l m a r representará u n a invitación a e v a d i r s e , p r e c i s a m e n t e , del a b i s m o . E l m a r p e l i g r o s o , f e m e n i n o , v e r t i c a l , s e tomará a f a b l e , línea i n f i nita q u e s e c o n f u n d e c o n e l h o r i z o n t e d e l c i e l o , n o sólo h o r i z o n t a l s i n o a s cendente. Detrás d e l n a r c i s i s m o d e f a c h a d a l a t e l a a n g u s t i a d e l o d e s c o n o c i d o q u e explicará e l d e s e n l a c e d e l p o e m a . L a l u c h a d e l h o m b r e y d e l m a r r e p r e s e n t a l u cha d e l o efímero c o n t r a l o e t e r n o (vid. V a i e r y , E l cementerio marino). 2

J

[123]

D O N JUAN A U X ENFERS Q u a n d D o n J u a n descendit vers l'onde souterraine E t l o r s q u ' i l e u t donné s o n o b o l e á C h a r o n , U n s o m b r e m e n d i a n t , I ' c e i l fier c o m m e Antisthéne, D ' u n b r a s v e n g e u r e t f o r t s a i s i t chaqué a v i r o n . M o n t r a n t leurs seins p e n d a n t s et leurs robes ouvertes, D e s f e m m e s se. t o r d a i e n t s o u s l e n o i r firmament, E t , c o m m e u n grand t r o u p e a u d e v i c t i m e s offertes, Derriére l u i t r a i n a i e n t u n l o n g m u g i s s e m e n t .

[124]

XV D O N J U A N E NL O S INFIERNOS

1

C u a n d o bajó D o n j u á n a l a o n d a subterránea, y c u a n d o l e h u b o d a d o s u óbolo a C a r o n t e , u n sombrío m e n d i g o , a i r a d o c o m o Antístenes , t o m ó c o n b r a z o raerte y v e n g a d o r l o s r e m o s . 2

3

4

C o n sus pechos colgantes y sus ropas abiertas b a j o e l o s c u r o c i e l o se c r i s p a b a n m u j e r e s , y , c o m o u n g r a n rebaño d e p r e s e n t a d a s víctimas, a r r a s t r a b a n t r a s él u n e x t e n s o m u g i d o . 5

1

E l m i t o d e D o n J u a n está a b u n d a n t e m e n t e r e p r e s e n t a d o e n l a l i t e r a t u r a francesa d e l siglo x i x , a u n q u e t i e n d e a f u n d i r s e c o n e l d e F a u s t o y, a veces, c o n el d e P r o m e t e o . E l r e f e r e n t e i n m e d i a t o d e B a u d e l a i r e e s , s i n e m b a r g o , l a o b r a homónima d e M o l i e r e y , m u y e n s e g u n d o l u g a r , l a ópera d e M o z a r t y D a P o n t e . L a tradición i t a l i a n a y española d e l m i t o e r a m a l c o n o c i d a e n F r a n c i a , y , más q u e n a d a , a través d e M o l i e r e . L o s románticos s e s u e l e n i n c l i n a r p o r u n Donjuán e n v e j e c i d o , f r u s t r a d o , e s d e c i r , c a p a z d e a c t u a l i z a r e l v a l o r filosófico d e l m i t o . B a u d e l a i r e redactó u n guión p a r a u n d r a m a q u e n o llegó a e s c r i b i r (Blfinal de D o n J u a n , c . 1853). S e p u e d e n c i t a r también, además d e l óleo d e D e l a c r o i x q u e B a u d e l a i r e había v i s t o . Episodio de D o n J u a n (1824), a M u s s e t (Lamañana de D o n J u a n , 1833), a D u m a s (Don J u a n de M a n a r a o la caída de un anal, 1836), a G o b i n e a u (Los adiases de D o n J u a n , 1844) y a M a l l e f i l l e (Las memoñas de D o n J u a n , 1852). E x i s t e también u n p r o y e c t o d e F l a u b e r t ( U n a noche de Don Juan). 2

B a r q u e r o d e l E s t i g i o , río q u e r o d e a b a l o s I n f i e r n o s e n l a mitología a n t i g u a ; l o s m u e r t o s debían p a g a r s u p a s a j e p a r a a c c e d e r a l d e s c a n s o d e l más allá, i . Alusión a u n a d e l a s e s c e n a s más d i s c u t i d a s , y a m e n u d o e s c a m o t e a d a s , del D o n J u a n d e M o l i e r e , e n l a q u e e l l i b e r t i n o t r a t a d e h a c e r b l a s f e m a r a u n mendigo a cambio d e u n a m o n e d a d e oro. • ' Filósofo g r i e g o , f u n d a d o r d e l a e s c u e l a cínica. Este cuarteto subraya u naspecto del m i t o q u e desbarata las interpretaciones freudianas d e l c o m p o r t a m i e n t o d e D o n J u a n . E s u n h o m b r e p e r s e g u i d o por las m u j e r e s (o q u e c r e e serlo) y q u e h u y e c o n s t a n t e m e n t e . E n l a o b r a d e Moliere, al m e n o s , n o seduce, propiamente, a nadie. 3

4

5

[I2 ] 5

S g a n a r e l l e e n riant l u i réclamait ses Tandis que D o n L u i s avec u n doigt M o n t r a i t á t o u s les m o r t s e r r a n t s u r L e f i l s a u d a c i e u x q u i r a i l l a s o n front

gages, tremblant les rivages blanc.

F n s s o n n a n t s o u s s o n d e u i l , l a chaste e t m a i g r e E l v i r e , Prés d e l'époux p e r f i d e e t q u i fot s o n a m a n t , S e m b l a i t l u i réclamer u n supréme s o u r i r e O ü brillát l a d o u c e u r d e s o n p r e m i e r s e r m e n t . T o u t d r o i t dans s o n a r m u r e , u n g r a n d h o m m e d e pierre Se tenait á l a barre e t c o u p a i t le flot n o i r ; M a i s l e c a l m e héros, courbé s u r s a rapiére, Regardait le sillage e t n e daignait r i e n voir.

[126]

6

R i e n d o S g a n a r e l l e l e pedía s u p a g a , en tanto que c o n dedo tembloroso, D o n Luis enseñaba a l o s m u e r t o s q u e p o r l a o r i l l a e r r a b a n e l h i j o a u d a z q u e u n día deshonró s u a l b a f r e n t e . 7

T e m b l a n d o b a j o e l l u t o , l a c a s t a y flaca E l v i r a , j u n t o a l pérfido e s p o s o q u e también f u e s u a m a n t e , parecía e x i g i r l e l a s o n r i s a s u p r e m a d o n d e dulce brillase s u p r i m e r j u r a m e n t o . Erguido e n s uarmadura, u n gran h o m b r e de piedra s u j e t a b a e l timón, c o r t a n d o e l n e g r o c a u c e ; m a s e l héroe, c a l m o , a p o y a d o e n s u e s t o q u e , c o n t e m p l a b a la estela s i n dignarse v e r n a d a . 8

4

C r i a d o d e Donjuán e n l a o b r a d e M o l i e r e . E n l a e s c e n a final, e n m e d i o d e l h o r r o r g e n e r a l p r o v o c a d o p o r e l g r a n señor r o d e a d o p o r l a s l l a m a s d e l I n fierno, r e c l a m a o b s t i n a d a m e n t e s u s u e l d o . E s t e v e r s o está e n contradicción c o n e l s i g u i e n t e ; l a cuestión está e n s a b e r p o r qué h u y e D o n J u a n d e l a habitación d e Doña E l v i r a . L a interpretación d e B a u d e l a i r e e s m u y p a r e c i d a a l a q u e dará C a m u s e n Bmilo de Sisifo (II), a u n q u e e s t e último i n s i s t e más e n l a r i s a i n c o n t e n i b l e d e D o n J u a n , señal p a r a C a m u s d e q u e e l p e r s o n a j e l i a t o m a d o c o n c i e n c i a d e l d e s t i n o h u m a n o ; B a u d e l a i r e l o r e p r e s e n t a i m p a s i b l e y desdeñoso a n t e l a muerte. 7

!

[I27l

XVI CHÁTIMENT D E L ' O R G U E I L E n c e s t e m p s m e r v e i l l e u x oü l a Théologie F l e u r i t a v e c l e p l u s d e séve e t d'énergie, O n r a c o n t e q u ' u n j o u r u n d o c t e u r des p l u s g r a n d s , — Aprés a v o i r forcé les c c e u r s i n d i f f e r e n t s ; L e s a v o i r remués d a n s l e u r s p r o f o n d e u r s n o i r e s ; Aprés a v o i r f r a n c h i v e r s l e s celestes g l o i r e s D e s c h e m i n s s i n g u l i e r s á lui-méme i n c o n n u s , O ü les p u r s E s p r i t s s e u l s peut-étre étaient v e n u s , — C o m m e u n h o m m e monté t r o p h a u t , p r i s d e p a n i q u e , S'écria, transporté d ' u n o r g u e i l s a t a n i q u e : «Jésus, petitjésus! J e t ' a i poussé b i e n h a u t ! ¡Víais, s i j ' a v a i s v o u l u t ' a t t a q u e r a u défaut D e I ' a r m u r e , t a h o n t e égalerait t a g l o i r e , E t t u n e serais p l u s q u ' u n f c e t u s dérisoire!» Immédiatement s a r a i s o n s ' e n a l i a . L'éclat d e c e s o l e i i d ' u n crépe se v o i l a ; T o u t le chaos r o u l a d a n s cette i n t e l l i g e n c e , T e m p l e autrefois vivant, plein d'ordre.et d'opulence, S o u s les p l a f o n d s d u q u e l t a n t d e p o m p e a v a i t l u i . L e s i l e n c e e t l a n u i t s'installérent e n l u i , C o m m e d a n s u n c a v e a u d o n t l a c l e f est p e r d u e . D e s l o r s i l f u t s e m b a b l e a u x bétes d e l a m e , E t , q u a n d i l s ' e n a l l a i t s a n s ríen v o i r , á t r a v e r s L e s c h a m p s , s a n s d i s t i n g u e r les étés d e s h i v e r s , S a l e , i n u t i l e e t l a i d c o m m e u n e c h o s e usée, I I f a i s a i t d e s e n f a n t s l a j o i e e t l a risée.

[128]

XVI CASTIGO DEL ORGULLO

1

E n l o s t i e m p o s g l o r i o s o s e n q u e l a Teología florecía c o n más f o r t a l e z a y más s a v i a , c u e n t a n q u e u n día u n d o c t o d e l o s más e n c u m b r a d o s — l u e g o de haber forzado los tibios corazones; h a b e r l o s s a c u d i d o e n sus a b i s m o s negros; y d e h a b e r f r a n q u e a d o h a c i a celestes g l o r i a s s i n g u l a r e s c a m i n o s i g n o t o s p a r a él m i s m o , d o n d e Espíritus p u r o s s o l a m e n t e l l e g a r a n — c o m o q u i e n h a subido demasiado, aterrado, gritó, c o m o p o s e s o d e satánico o r g u l l o : «¡Jesús, t i e r n o Jesús! ¡Te h e e n c u m b r a d o b i e n a l t o ! ¡Mas, s i h u b i e r a q u e r i d o c o m b a t i r t e , e n l u g a r de d e f e n d e r t e , i g u a l t u vergüenza a t u g l o r i a sería, y tú serías sólo u n f e t o irrisorio!» S u razón d e i n m e d i a t o s e escapó t o t a l m e n t e . Y l a l u z d e ese s o l s e cubrió c o n u n v e l o ; t o d o e l c a o s rodó e n e s a i n t e l i g e n c i a , antes u n v i v o t e m p l o d e o p u l e n c i a y d e o r d e n , e n c u y o s t e c h o s t a n t a p o m p a había b r i l l a d o . E n él se a p o s e n t a r o n e l s i l e n c i o y l a n o c h e , c o m o e n u n a bodega q u e h a p e r d i d o la llave. Fue desde entonces c o m o u n p e r r o callejero, y c u a n d o se m a r c h a b a , s i n v e r n a d a , a través d e l c a m p o , y confundía l o s v e r a n o s y esü'os, s u c i o , inútil y f e o , t a l c o s a u s a d a , e r a hazmerreír y g o z o d e l a chiquillería. ' U n apólogo m e d i e v a l , q u e s e r e f i e r e a l a figura d e l p r e d i c a d o r Simón d e T o t i m a i (1195-1259), s i r v e d e b a s e temática a e s t e p o e m a . B a l z a c , G e o r g e S a n d , M u s s e t l o d e s a r r o l l a r o n también. E n Los proscritos, B a l z a c c o n s a g r a u n a página entera p a r a e x p o n e r l a i d e a d e q u e , e n e l s i g l o X I H , l a Teología n o sólo resumía teda c i e n c i a s i n o q u e e r a l a C i e n c i a m i s m a .

[129]

XVII L A BEAUTÉ J e s u i s b e l l e , ó m o r t e l s ! c o m m e u n réve d e p i e r r e , E t m o n s e i n , oü c h a c u n s'est m e u r t r i t o u r á t o u r , Est fait p o u r inspirer a u poete u n a m o u r Éteme! e t m u e t a i n s i q u e l a maüére. J e tróne d a n s I ' a z u r c o m m e u n s p h i n x i n c o m p r i s ; J ' u n i s u n c c e u r d e n e i g e á l a b l a n c h e u r des c y g n e s ; J e h a i s l e m o u v e m e n t q u i déplace l e s l i g n e s , E t jamáis j e n e p l e u r e e t jamáis j e n e r i s . Les poetes, devant mes grandes attitudes, Q u e j ' a i d ' e m p r u n t e r a u x p l u s fiers m o n u m e n t s , C o n s u m e r o n t l e u r s j o u r s e n d'austéres études; C a r j ' a i , p o u r f a s c i n e r ces dóciles a m a n t s , D e purs m i r o i r s q u i f o n t toutes choses plus belles: M e s y e u x , m e s l a r g e s y e u x a u x clartés éternelles!

[130]

X V I I

LA BELLEZA

1

Y o s o y b e l l a , ¡oh m o r t a l e s ! , c o m o u n sueño d e p i e d r a , y m i seno, e n q u e t o d o s a veces se afligieron, p a r a i n s p i r a r se h a h e c h o a l p o e t a u n a m o r q u e i g u a l q u e l a m a t e r i a e s e t e r n o y es m u d o . 2

Y o e n el azul i m p e r o , esfinge i n e o m p r e n d i d a ; u n corazón d e n i e v e j u n t o a l b l a n c o r d e l c i s n e ; d e t e s t o e l m o v i m i e n t o q u e d e s p l a z a las líneas, y n u n c a , n u n c a río; y n u n c a , n u n c a l l o r o . Los poetas, al ver m i s grandes ademanes, que parecen prestados d e edificios soberbios, consumirán s u s días e n a u s t e r o s e s t u d i o s ; p u e s , p a r a f a s c i n a r a e s t o s a m a n t e s dóciles, t e n g o p u r o s e s p e j o s q u e h a c e n t o d o aún más b e l l o : ¡mis o j o s , m i s p r o f u n d o s o j o s d e e t e r n a s l u c e s ! . 3

' L a búsqueda d e u n a estética d e r e f e r e n c i a a g i t a a l o s p o e t a s , s e a c u a n d o los jóvenes d e l a época d e Napoleón s i g u e n a L o r d B y r o n , o c u a n d o l o s s u rrealistas r e p i t e n c o n A . Bretón «la b e l l e z a será c o n v u l s i v a o n o será». H a c i a m e d i a d o s d e l s i g l o xix, G a u t i e r , F l a u b e r t y T h . d e B a n v i l l e s e i n c l i n a n h a cia u n m o d e l o i n s p i r a d o e n l a s e r e n i d a d d e l a s o b r a s d e l a Antigüedad. S i n e m b a r g o , h a y q u e c o m p a r a r e s t e t e x t o c o n l o q u e d e s c r i b e B a u d e l a i r e e n e l Salín de ¡859, a propósito d e l a e s c u l t u r a : «¡Qué m i r a d a e n e s t o s o j o s s i n niña! D e l m i s m o m o d o q u e la poesía l i n c a l o e n n o b l e c e t o d o , i n c l u s o e l a p a s i o n a m i e n t o , la v e r d a d e r a e s c u l t u r a l o s o l e m n i z a t o d o , i n c l u s o e l m o v i m i e n t o ; c o n fiere e t e r n i d a d a t o d o l o humano...» C f r . l o s p o e m a s X X I I y X L V . L a i m a g e n p r o v i e n e quizá d e Las aventuras de Arthur Cordón Fym d e P o e , a u n q u e e s f r e c u e n t e e n B a u d e l a i r e . F.S también repetición d e l m o t i v o o b s e s i v o d e l a m u j e r f a t a l (v. 2). P o e e s c r i b e e n Ligeia, q u e B a u d e l a i r e t r a d u j o : «Those e y e s ! T h o s e s h i n n y , d i v i n e orbes!» 2

9

[i3i]

XVIII L'IDEAL C e n e s e r o n t jamáis c e s beautés d e v i g n e t t e s , P r o d u i t s avariés, fils d ' u n siécle v a u r i e n , C e s p i e d s á b r o d e q u i n s , ces d o i g t s á c a s t a g n e t t e s , Q u i s a u r o n t satisfaire u n cceur c o m m e le m i e n . J e laisse á G a v a m i , p o e t e d e s c h l o r o s e s , S o n t r o u p e a u g a z o u i l l a n t d e beautés d'hópital, C a r j e n e p u i s t r o u v e r p a r m i ces p i l e s roses U n e fleur q u i resemble á m o n rouge ideal. C e q u ' i l f a u t á ce cceur p r o f o n d c o m m e u n a b i m e , C'est vous, L a d y M a c b e t h , a m e puissante a u crime. Réve d ' E s c h y l e éclos a u c l i m a t d e s a u t a n s ; O b i e n t o i , g r a n d e N u i t , filie d e M i c h e l - A n g e , Q u i t o r s p a i s i b l e m e n t d a n s u n e p o s e étrange T e s a p p a s f a c o n n c s a u x b o u c h e s des T i t a n s !

132]

EL

IDEAL

1

N o serán n u n c a esas b e l d a d e s d e viñetas, p r o d u c t o s averiados, hijos d e u n siglo golfo, d e d o s c o n castañuelas y p i e s c o n borceguíes, las q u e u n p e c h o sabrán d e l e i t a r c o m o e l mío. 2

A G a v a m i , poeta d e las clorosis, dejo su tropel gorjeante d e hospicianas bellezas, p u e s n o p u e d o e n c o n t r a r e n t r e esas r o s a s pálidas u n a flor a m i r o j o i d e a l p a r e c i d a . ¡Lo q u e m i corazón a b i s a l n e c e s i t a , L a d y M a c b e t h , sois v o s , a l m a fuerte e n e l c r i m e n , sueño d e E s q u i l o a l c l i m a d e l a u s t r o g e r m i n a d o ; 3

o h b i e n tú, N o c h e i n m e n s a , h i j a d e M i g u e l Ángel , q u e e n u n a extraña p o s e a p a c i b l e r e t u e r c e s t u s e n c a n t o s forjados e n l a s titáneas b o c a s !

1

E s t e p o e m a d e b e c o n s i d e r a r s e c o m o continuación o aplicación d e l a s i d e a s del a n t e r i o r . L a b e l l e z a i d e a l romántica e s d e l i c a d a , pálida h a s t a l a t u b e r c u l o sis, d i s c r e t a m e n t e p i n t o r e s c a y f i n a l m e n t e d i s t a n t e . P e r o e n e l cenáculo d e l Doyenné, B a u d e l a i r e y s u s a m i g o s s e teñían e l p e l o d e r o j o y s e i n c l i n a b a n p o r la b e l l e z a a l e s t i l o d e R u b e n s . D i b u j a n t e francés (1804-1866) c o l a b o r a d o r d e v a r i o s periódicos d e l a época. B a u d e l a i r e l e d e t e s t a b a p o r q u e a d m i r a b a a D a u m i e r . G a v a m i s e h i z o f a m o s o c o n s u s e r i e Trapacerías sentimentales de las mujeres (1837) así c o m o c o n s u s figurines p a r a e l C a r n a v a l . B a u d e l a i r e , d e t o d o s m o d o s , s e r e f i e r e a l s e g u n do estilo d e G a v a r n i q u e s e caracteriza p o rl a v o l u n t a d d e p l a s m a r el contraste e n t r e e l l u j o y l a más n e g r a m i s e r i a . A través d e u n a s litografías, B a u d e l a i r e conocía La Noche d e M i g u e l Ángel. 2

3

ÍI33]

XIX L A GÉANTE D u t e m p s que l a N a t u r e e n sa verve puissante C o n c e v a i t chaqué j o u r d e s e n f a n t s m o n s t r u e u x , J ' e u s s e aimé v i v r e auprés d ' u n e j e u n e géante, C o m m e aux pieds d ' u n e reine u n chat v o l u p t u e u x . J ' e u s s e aimé v o i r s o n c o r p s fleurir a v e c s o n a m e E t g r a n d i r l i b r e m e n t d a n s ses t e r r i b l e s j e u x ; D e v i n e r si s o n cceur c o u v e u n e s o m b r e f l a m m e A u x h u m i d e s b r o u i l l a r d s q u i n a g e n t d a n s ses y e u x ; P a r c o u r i r á l o i s i r ses m a g n i f i q u e s f o r m e s ; R a m p e r s u r l e v e r s a n t d e ses g e n o u x e n o r m e s , E t p a r f o i s e n été, q u a n d les s o l e i l s m a l s a i n s , Lasse, l a f o n t s'étendre á t r a v e r s l a c a m p a g n e , D o r m i r n o n c h a l a m m e n t á l ' o m b r e d e ses s e i n s , C o m m e u n h a m e a u paisible a u pied d ' u n e montagne,

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XLX LA

GIGANTA

1

C u a n d o e n s u poderoso n u m e n hijos monstruosos a d i a r i o paría l a Creación, y o q u i s i e r a haber v i v i d o j u n t o a una j o v e n giganta, c o m o u n g a t o sensual a los pies d e u n a reina; y v e r cómo s u c u e r p o y s u a l m a florecían c r e c i e n d o l i b r e m e n t e e n sus j u e g o s t e r r i b l e s ; s a b e r s i u n a sombría l l a m a a b r i g a s u p e c h o p o r las húmedas n i e b l a s q u e n a d a n e n sus o j o s ; 2

r e c o r r e r a p l a c e r s u s magníficas f o r m a s ; t r e p a r p o r l a l a d e r a d e sus g r a n d e s r o d i l l a s , y a veces, e n v e r a n o , c u a n d o m a l s a n o s soles a t u m b a r s e e n e l c a m p o , fatigada, l a i m p u l s a n , i n d o l e n t e a l a s o m b r a d e sus p e c h o s d o r m i r m e , c u a l a l d e a a p a c i b l e a l p i e d e u n a montaña.

1

E s t e p o e m a h a d a d o p i e a l o s c o m e n t a r i o s más e x t r a v a g a n t e s p o r p a r t e d e la crítica psicoanalírica. A m o d o d e c o n t r a p e s o , c i t e m o s e l Salón de 1859: «Tanto e n l a N a t u r a l e z a c o m o e n e l a r t e , a i g u a l d a d d e méritos, m e i n c l i n o más p o r l a s c o s a s g r a n d e s q u e p o r l a s demás; g r a n d e s a n i m a l e s , a m p l i o s p a i sajes, g r a n d e s b a r c o s , g r a n d e s h o m b r e s , g r a n d e s m u j e r e s , g r a n d e s i g l e s i a s , y , como quiera q u e sigo el u s o generalizado de transformar m i s gustos en principios, p i e n s o q u e l a dimensión e s d e c i e r t o p e s o e n l a belleza.» E s t a c i t a d e m u e s t r a q u e B a u d e l a i r e está r e u n i e n d o l o s p o e m a s q u e s e r e f i e r e n a la estética. L a f u e n t e más p r o b a b l e d e l t e m a está e n e l c u e n t o d e C a z o t t e , El loco de Bagdad o Los gigantes, cuento antidiluviano. B a u d e l a i r e r e c u e r d a s i n d u d a La caída de un ángel d e L a m a r t i n e : «... ( s u s ojos) s i e m p r e parecían m o j a d o s p o r húmedas n u b e s / Y c o n t e m p l a b a n e l v a cío a través d e e s t a niebla...». 2

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XX LE

MASQUE

Statué allégorique dans legóut de la Renaissance Á Ernest Christophe, statuaire. C o n t e m p l o n s c e trésor d e gráces florentines; D a n s l'ondulaüon d e c e c o r o s m u s c u l e u x L'Elégance e t l a Forcé a b o n d e n t , sceurs d i v i n e s . Cette femme, morceau vraiment miraculeux, D i v i n e m e n t robuste, adorablement minee, Est faite p o u r tremer sur des lits s o m p t u e u x , E t c h a r m e r les loisirs d ' u n p o n t i f e o u d ' u n p r i n c e . — A u s s i , v o i s c e s o u r i s fin e t v o l u p t u e u x Oü l a Fatuité proméne s o n e x t a s e ; C e l o n g regard s o u m o i s , langoureux e t m o q u e u r ; C e v i s a g e m i g n a r d , t o u t encadré d e g a z e . D o n t chaqué t r a i t n o u s d i t a v e c u n a i r v a i n q u e u r : «La Volupté m ' a p p e l l e e t l ' A m o u r m e couronne!» A c e t étre doué d e t a n t d e majesté V o i s q u e l c h a r m e e x c i t a n t l a gentíllesse d o n n e ! A p p r o c h o n s , e t t o u m o n s a u t o u r d e s a beauté.

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XX L A MÁSCARA Estatua alegórica algusto del Renacimiento 1

A Ernest Christophe, escultor . V e a m o s e s t e t e s o r o d e gracias florentinas; e n las o n d u l a c i o n e s d e l c u e r p o m u s c u l o s o abundan, divinales hermanas, Gracia y Fuerza. Esta mujer, fragmento e nverdad milagroso, de robustez d i v i n a y adorable finura, e n s u n t u o s o s l e c h o s es d i g n a d e r e i n a r , y e n c a n t a r l o s p l a c e r e s d e u n pontífice o príncipe. — También v e e s t a s o n r i s a fina y v o l u p t u o s a d o n d e l a F a t u i d a d sus éxtasis p a s e a ; esta m i r a d a lánguida, hipócrita y b u r l o n a ; este a f e c t a d o r o s t r o e n m a r c a d o d e gasa, del q u e t o d o s l o s rasgos c o n aire t r i u n f a l d i c e n ; «¡Me c o r o n a e l A m o r y m e l l a m a e l deleite!» i A e s t e ser a l q u e t a n t a m a j e s t a d se p r o d i g a v e qué e n c a n t o e x c i t a n t e l a g e n t i l e z a o t o r g a ! A él v a y a m o s , y e n t o m o d e s u b e l d a d g i r e m o s .

1

E s t e e s c u l t o r había e x p u e s t o u n a d e s u s o b r a s e n e l Salón d e 1859, q u e B a u d e l a i r e comentó e n e l t e x t o s i g u i e n t e : (es u n y e s o ) «que r e p r e s e n t a a u n a m u j e r d e s n u d a ; ésta, v i s t a d e f r e n t e , p r e s e n t a a l e s p e c t a d o r u n r o s t r o s o n r i e n te y d e l i c a d o , u n r o s t r o d e c o m e d i a . U n d i s c r e t o v e l o , q u e l a e n v u e l v e , u n e esta c a r a b o n i t a y c o n v e n c i o n a l a l p e c h o r o b u s t o s o b r e e l q u e p a r e c e a p o y a r se. S i n e m b a r g o , si s e d a u n p a s o a la d e r e c h a o a la i z q u i e r d a , s e d e s c u b r e e l sec r e t o d e l a alegoría, l a m o r a l e j a d e l a fábula, q u i e r o d e c i r l a v e r d a d e r a c a r a d e s c o m p u e s t a , a g o n i z a n d o e n t r e lágrimas d e d o l o r . L o q u e , e n u n p r i n c i p i o , había d e l e i t a d o a l e s p e c t a d o r n o e r a más q u e u n a máscara, l a máscara u n i v e r s a l , s u máscara, m i máscara, b o n i t o a b a n i c o q u e u n a m a n o e x p e r t a u t i l i z a p a r a d i s i m u l a r a n t e l a f a z d e l m u n d o e l d o l o r y e l remordimiento».

[137]

Ó blasphéme d e T a r t ! Ó s u r p r i s e f a t a l e ! L a f e m m e a u conos d i v i n , p r o m e t t a n t le b o n h e u r , P a r l e h a u t se t e r m i n e e n m o n s t r e bicéphale! — M a i s n o n ! C e n ' e s t q u ' u n m a s q u e , u n décor s u b o r n e u r , C e v i s a g e éclairé d ' u n e e x q u i s e g r i m a c e E t , r e g a r d e , v o i c i , crispée a t r o c e m e n t , L a véritable t e t e , e t l a s i n c e r e face Renversée á l ' a b r i d e l a face q u i m e n t . P a u v r e g r a n d e beauté! L e m a g n i f i q u e f l e u v e D e tes p l e u r s a b o u t i t d a n s m o n cceur s o u c i e u x ; T o n m e n s o n g e m ' e n i v r e , et m o n a m e s'abreuve A u x f l o t s q u e l a D o u l e u r f a i t j a i l l i r d e tes y e u x ! — M a i s p o u r q u o i p l e u r e - t - e l l e ? E l l e , beauté p a r f a i t e Q u i m e t t r a i t á ses p i e d s l e g e n r e h u m a i n v a i n c u , Q u e l m a l mystérieux r o n g e s o n flanc d'athlété? — E l l e p l e u r e , insensé, p a r c e q u ' e l l e a vécu! E t parce qu'elle vit! M a i s ce qu'elle deplore S u r t o u t , c e q u i l a f a i t frémir j u s q u ' a u x g e n o u x , C ' e s t q u e d e m a i n , h e l a s ! i l f a u d r a v i v r e encoré! D e m a i n , aprés-demain e t t o u j o u r s ! — C o m m e n o u s !

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¡Oh b l a s f e m i a d e l A r t e ! ¡Oh s o r p r e s a f a t a l ! iLa'*mujer de d i v i n o cuerpo que nos p r o m e t e la d i c h a , se c u l m i n a e n u n m o n s t r u o bicéfalo! — M a s n o , es sólo u n a máscara, u n d e c o r a d o f a l s o , este r o s t r o q u e a l u m b r a u n a m u e c a exquisita, y m i r a , ahí p u e d e s v e r , a t r o z m e n t e c r i s p a d a , la v e r d a d e r a cara, la cabeza sincera trastocada a l abrigo del rostro m e n t i r o s o . ¡Ah, p o b r e g r a n b e l l e z a ! E l magnífico río de tus llantos afluye a m i pecho doliente; t u m e n t i r a m e e m b r i a g a , y m i espíritu a b r e v a del v e n e r o q u e arranca e l D o l o r d e tus ojos. — M a s ¿por qué está l l o r a n d o ? E l l a , b e l d a d p e r f e c t a q u e pondría a s u s p i e s t o d o e l género h u m a n o , ¿qué r a r o m a l c o r r o e s u c o s t a d o d e a t l e t a ? — ¡Ella l l o r a , i n s e n s a t o , l l o r a p o r q u e h a v i v i d o ! ¡Y l l o r a p o r q u e v i v e ! . P e r o l o q u e l e d u e l e más, y h a s t a l a s r o d i l l a s e s t r e m e c e r s e l e h a c e , es q u e mañana, ¡ay!, ¡aún habrá d e v i v i r ! ¡Y p a s a d o , y a l o t r o , y s i e m p r e . . . ! — ¡Cual n o s o t r o s ! 2

C f r . e n Berlram d e M a t u r i n : «Why d o s t t h o u t h c n d e s p o n d ? —- B e c a u s e I live!»; c i t . p o r C l a p t o n , «Balzac, B a u d e l a i r e a n d Maturin», French Quartcríf, ¡unió d e 1930. 2

[I39l

XXI H Y M N E Á L A BEAUTÉ Viens-tu d u ciel p r o f o n d o u sors-tu d e l'abime, O Beauté? T o n r e g a r d , i n f e r n a l e t d i v i n , V e r s e confusément l e b i e n f a i t e t l e c r i m e , E t l ' o n p e u t p o u r cela t e c o m p a r e r a u v i n . T u c o n r i e n s dans t o n ceil le c o u c h a n t e t l'aurore; T u répands d e s p a r f u m s c o m m e u n s o i r o r a g e u x ; Tes baisers s o n t u n p h i l t r e e t ta b o u c h e u n e a m p h o r e Q u i f o n t l e héros l a c h e e t l ' e n f a n t c o u r a g e u x . S o r s - t u d u g o u f f f e n o i r o u d e s c e n d s - t u des astres? L e D e s t i n charmé s u i t tes j u p o n s c o m m e u n c h i e n ; T u sémes a u h a s a r d l a j o i e e t les d e s a s t r e s , E t t u g o u v e m e s t o u t e t n e réponds d e ríen. T u m a r c h e s s u r des m o r t s , Beauté, d o n t t u t e m o q u e s ; D e tes b i j o u x l ' H o r r e u r n ' e s t pas l e m o i n s c h a r m a n t , E t l e M e u r t r e , p a r m i tes p l u s chéres b r e l o q u e s , S u r t o n v e n t r e orgueüíeux d a n s e a m o u r e u s e m e n t .

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XXI H I M N O A L ABELLEZA

1

¿Vienes d e l h o n d o c i e l o o d e l a b i s m o sales, Belleza? T u mirada, infernal y divina, c o n f u s a m e n t e vierte los favores y el c r i m e n , y p o r e s t o podrías a l v i n o c o m p a r a r t e . E n tus o j o s c o n t i e n e s la a u r o r a y el ocaso; c u a l t o r m e n t o s a n o c h e tú d e r r a m a s p e r f u m e s ; t u s b e s o s s o n u n filtro y u n ánfora t u b o c a q u e a l niño e n v a l e n t o n a n y a c o b a r d a n a l héroe. ¿De n e g r a s i m a sales o d e l o s a s t r o s bajas? T u s e n a g u a s , c u a l p e r r o , s i g u e h a d a d o el D e s t i n o ; vas a i a z a r s e m b r a n d o l a d i c h a y l o s d e s a s t r e s , y t o d o l o gobiernas y d e nada respondes. C a m i n a s s o b r e m u e r t o s , B e l d a d , d e l o s q u e ríes; e l H o r r o r , d e t u s j o y a s n o es l a q u e e n c a n t a m e n o s , y e n t r e t u s más c o s t o s o s d i j e s , el H o m i c i d i o en tu vientre orgulloso danza amorosamente. ' E s t e p o e m a p e r t e n e c e a! fondo más tardío d e l l i b r o ; h a b l a p u e s e l p o e t a m a d u r o q u e h a s u p e r a d o e l s a t a n i s m o y e l g u s t o m o r b o s o d e la generación d e 1830. S i a h o r a l e a t r a e e l h o r r o r e s e n t a n t o e n c u a n t o c o n s t i t u y e u n a m e táfora dinámica d e l I n f i n i t o . E l m e j o r c o m e n t a r i o d e e s t e p o e m a s e e n c u e n t r a e n e l Diario íntimo: «Ya t e n g o m i definición d e la b e l l e z a , l a mía. E s a l g o a r diente y triste a la v e z , a l g o u n t a n t o i m p r e c i s o , q u e deja r i e n d a suelta a las conjeturas. S i se quiere, v o y a aplicar m i s ideas a u n objeto sensible, por ejemp l o al o b j e t o más i n t e r e s a n t e q u e n o s b r i n d a la s o c i e d a d , u n r o s t r o f e m e n i n o . U n rostro h e r m o s o y seductor, quiero decir u n rostro de mujer, es u n rostro q u e h a c e soñar, a l a v e z , a u n q u e c o n f u s a m e n t e , c o n v o l u p t u o s i d a d e s y añor a n z a s ; q u e c o m p o r t a melancolía, c a n s a n c i o , i n c l u s o s a c i e d a d , o t o d o l o c o n trario, e s d e c i r , a r d o r , d e s e o d e v i v i r m e z c l a d o c o n a m a r g u r a , c o m o si p r o c e d i e r a d e p r i v a c i o n e s o desesperación. P u e s e l m i s t e r i o , e l p e s a r f o r m a n p a r t e también d e la Belleza.»

L'éphémére éblouie volé v e r s t o i , c h a n d e l l e , C r e p i t e , f l a m b e e t d i t : Bénissons c e f l a m b e a u ! L ' a m o u r e u x p a n t e l a n t incliné s u r s a b e l l e A l'air d ' u n m o r i b o n d caressant s o n t o m b e a u . Q u e t u viennes d u ciel o u d e l'enfer, q u ' i m p o r t e , ó Beauté! M o n s t r e e n o r m e , e f f r a y a n t , ingénu! S i t o n ceil, t o n souris, t o n p i e d , m ' o u v r e n t la p o r t e D ' u n I n f i n i q u e j ' a i m e e t n ' a i jamáis c o n n u ? D e Satán o u d e D i e u , q u q p p o r t e ? A n g e o u Siréne, Q u ' i m p o r t e , si t u r e n d s , —^fée a u x y e u x d e v e l o u r s , R h y t h m e , p a r f u m , lueur, ó m o n u n i q u e reine! — L ' u n i v e r s m o i n s h i d e u x e t les i n s t a n t s m o i n s l o u r d s ?

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La cegada polilla v u e l a hacia t i , candela, crepita, brilla y dice: bendigamos tal l l a m a J a d e a n d o el a m a n t e sobre s u hermosa, el aire t i e n e d e u n m o r i b u n d o q u e acaricia s u t u m b a . ¿Que v e n g a s d e l I n f i e r n o o d e l C i e l o , qué i m p o r t a , ¡Belleza! ¡Monstruo e n o r m e , i n g e n u o y e s p a n t o s o ! S i tus o j o s , t u risa, t u pie, m e a b r e n la p u e r t a de u n i n f i n i t o al que a m o y n u n c a h e c o n o c i d o ? D e Satán o d e D i o s , ¿qué i m p o r t a ? Ángel, S i r e n a , ¿qué i m p o r t a , s i tú — h a d a d e o j o s d e t e r c i o p e l o — v u e l v e s — r i t m o , p e r f u m e , l u z , ¡oh m i única r e i n a ! — m e n o s h o r r i b l e e l m u n d o , l o s i n s t a n t e s más l e v e s ?

[i43]

••f

XXII PARFUM

EXOTIQUE

Q u a n d , Ies d e u x y e u x fermés, e n u n s o i r c h a u d Je r e s p i r e I ' o d e u r d e t o n s e i n c h a l e u r e u x , J e v o i s se dérouler d e s rivages h e u r e u x Qu'éblouissent les f e u x d ' u n s o l e i l m o n o t o n e ;

d'automne,

U n e i l e p a r e s s e u s e oü l a N a t u r e d o n n e D e s a r b r e s s i n g u l i e r s e t d e s frutis s a v o u r e u x ; D e s h o m m e s d o n t l e c o r p s est m i n e e e t v i g o u r e u x , E t d e s f e m m e s d o n t l ' c e i l p a r sa franchise étonne. Guidé p a r t o n o d e u r v e r s d e c h a r m a n t s c l i m a t s , J e v o i s u n p o r t r e m p l i d e v o i l e s e t d e máts E n c o r t o u t fatigues par la vague m a r i n e , Pendant que le p a r f u m des verts tamariniers, Q u i circule d a n s l'air e t m ' e n f l e la n a r i n e , S e méle d a n s m o n a m e a u c h a n t d e s m a r i n i e r s .

[144]

XXII

P E R F U M E EXÓTICO

1

C u a n d o u n a t a r d e cálida d e l otoño r e s p i r o , c o n los ojos cerrados, el o l o r d e t u seno, desplegarse c o n t e m p l o jubilosas riberas, q u e d e s l u m h r a n l o s ruegos d e u n monótono s o l ; u n a isla i n d o l e n t e d o n d e f r u t o s sabrosos y s i n g u l a r e s árboles d a l a N a t u r a l e z a ; h o m b r e s d e vigorosos y de delgados cuerpos, mujeres cuyos ojos p o r su franqueza asombran. H a c i a esos dulces c l i m a s p o r s u a r o m a l l e v a d o , v e o u n p u e r t o r e p l e t o d e v e l a s y d e mástiles, todavía c a n s a d o s p o r l a s o l a s m a r i n a s , e n t a n t o q u e el p e r f u m e d e verdes t a m a r i n d o s , q u e m i n a r i z i m p r e g n a , g i r a n d o p o r e l aire, e n m i a l m a a las c a n c i o n e s m a r i n e r a s se m e z c l a . 2

1

P o e m a c o m p u e s t o para la mulata J e a n n e D u v a l , a m a n t e del poeta, q u e l e inspiró u n a pasión a t o r m e n t a d a y p a r a q u i e n escribió e l l l a m a d o «ciclo d e J e a n n e Duval», e s d e c i r e l c o n j u n t o d e t e x t o s i n t e g r a d o s e n e l l i b r o y q u e n a c e n d e s u v i d a e n común. E s t e p o e m a a n u n c i a l o s t r e s t e m a s p u n t a l e s d e l a pasión b a u d e l a i r i a n a , l a s e n s u a l i d a d , l a evasión ( e s p e c i a l m e n t e h a c i a m u n d o s exóticos) y e l v i a j e . Véase e l p o e m a s i g u i e n t e , «La cabellera», «La invitación a l viaje» y e l p o e m a e n p r o s a «Un h e m i s f e r i o e n u n a cabellera». 2

Mí]

XXIII LA

CHEVELURE

Ó toisón, m o u t o n n a n t j u s q u e s u r l ' e n c o l u r e ! Ó b o u c l e s ! Ó p a r f u m chargé d e n o n c h a l o i r ! E x t a s e ! P o u r p e u p l e r c e s o i r l'alcóve o b s c u r e D e s souvcnirs d o r m a n t dans cette chevelure, Je l a v e u x agiter d a n s l'air c o m m e u n m o u c h o i r ! L a l a n g o u r e u s e A s i e e t l a brúlante Afríque, T o u t u n m o n d e l o i n t a i n , a b s e n t , p r e s q u e défunt, V i t d a n s tes p r o f o n d e u r s , forét a r o m a t i q u e ! C o m m e d'autres esprits v o g u e n t sur la m u s i q u e , Le m i e n , ó m o n a m o u r ! nage sur t o n p a r f u m . J ' i r a i lá-bas oü l ' a r b r e e t l ' h o m m e , p l e i n s d e séve, S e páment l o n g u e m e n t s o u s l ' a r d e u r des c l i m a t s ; F o r t e s tresses, s o y e z l a h o u l e q u i m'enléve! T u c o n t i e n s , m e r d'ébéne, u n éblouissant réve D e v o i l e s , d e r a m e u r s , d e flammes e t d e máts: U n p o r t r e t e n t i s s a n t oü m o n a m e p e u t b o i r e Á grands flots le p a r f u m , le s o n e t la c o u l e u r ; Oü les vaisseaux, glissant d a n s P o r e t d a n s la m o i r e , O u v r e n t leurs vastes bras p o u r embrasser la g l o i r e D ' u n c i e l p u r oü frémit l'éternelle c h a l e u r .

[146]

XXIII LA

CABELLERA

1

2

¡Oh vellón q u e t e e n c r e s p a s h a s t a c u b r i r e l c u e l l o ! . ¡Oh b u c l e s ! ¡Oh p e r f u m e d e i n d o l e n c i a c a r g a d o ! P a r a l l e n a r , ¡oh éxtasis!, h o y esta o s c u r a a l c o b a d e r e c u e r d o s q u e d u e r m e n e n esta c a b e l l e r a , ¡como u n pañuelo q u i e r o e n e l a i r e a g i t a r l a ! L a l a n g u i d e z d e A s i a , l o s a r d o r e s d e África, t o d o u n m u n d o l e j a n o , ausente, casi m u e r t o , v i v e , ¡bosque aromático!, e n t u s p r o f u n d i d a d e s . I g u a l q u e o t r o s espíritus e n l a música b o g a n , e l mío, ¡oh d u l c e a m o r ! , e n t u p e r f u m e n a d a . M e iré l e j o s , a d o n d e , l l e n o s d e s a v i a , e l árbol y e l h o m b r e s e extasían, b a j o c l i m a s a r d i e n t e s ; ¡oh f u e r t e s t r e n z a s , s e d l a o l a q u e m e l l e v e ! C o n t i e n e s tú, m a r d e ébano , u n d e s l u m b r a n t e sueño de v e l a s , d e r e m e r o s , d e o r i f l a m a s , d e mástiles: 3

U n puerto r u m o r o s o e nque bebe m i alma a oleadas aromas, sonidos y colores; y e n d o n d e l o s b a j e l e s , flotando e n muaré y o r o , a b r e n sus vastos brazos p a r a abrazar l a g l o r i a de u n c i e l o p u r o d o n d e v i b r a e l calor e t e r n o .

1

E s t e p o e m a n o figuraba e n l a p r i m e r a edición d e 1857. L a l o n g i t u d d e l p e l o i m p o r t a m e n o s q u e e l h e c h o d e q u e esté s u e l t o , p u e s es señal d e c o n s e n t i m i e n t o s e n s u a l . L a m o d a exigía moño y s o m b r e r o p a r a s a lir a l a c a l l e . . A p a r t i r d e l a i m a g e n d e l o s c a b e l l o s s u e l t o s , l a imaginación d e l p o e t a s e evade h a c i a s u e q u i v a l e n t e , e l m a r i n m e n s o . M a s l o s terrores p r i m i t i v o s h a n sido d o m i n a d o s : l o d e m u e s t r a n los detalles q u e desarrollan la i m a g e n . !

3

ÍH7]

Je p l o n g e r a i m a t e t e a m o u r e u s e d ' i v r e s s e Daftü c e n o i r océan oü l ' a u t r e est enfermé; E t m o n e s p r i t s u b t i l q u e !e r o u l i s caresse S a u r a v o u s r e t r o u v e r , ó féconde p a r e s s e ! I n f i n i s b e r c e m e n t s d u l o i s i r embaumé! C h e v e u x b l e u s , p a v i l l o n d e ténébres t e n d u e s , V o u s m e rendez l'azur d u ciel i m m e n s e et r o n d ; S u r l e s b o r d s duvetés d e v o s m e c h e s t o r d u e s Je m ' e n i v r e a r d e m m e n t des senteurs c o n f o n d u e s D e l'huille de coco, d umuse et d u goudron. L o n g t e m p s ! T o u j o u r s ! M a m a i n d a n s t a criniére l o u r d i S e m e r a l e r u b i s , l a perle e t le saphir, Afín qu'á m o n désir t u n e s o i s jamáis s o u r d e ! N ' e s - t u p a s l ' o a s i s oü j e réve, e t l a g o u r d e Oü je h u m e á l o n g s traits le v i n d u s o u v e n i r ?

[148]

Hundiré m i c a b e z a , d e e m b r i a g u e z d e s e o s a e n e s t e n e g r o océano d o n d e e l o t r o se e n c i e r r a ; y m i s u t i l espíritu q u e e l vaivén a c a r i c i a sabrá cómo e n c o n t r a r o s , ¡oh p e r e z a f e c u n d a ! ¡Mecimiento i n f i n i t o d e l o c i o e m b a l s a m a d o ! 4

P e l o a z u l , pabellón d e e x t e n d i d a s t i n i e b l a s , del cielo i n m e n s o y c u r v o e l a z u r m e d e v u e l v e s ; sobre la pelusilla d e tus mechas rizadas m e embriago ardientemente c o n el m e z c l a d o a r o m a del aceite d e c o c o , d e l a l m i z c l e y l a brea. 5

¡Largo t i e m p o ! ¡Por s i e m p r e ! ¡Mi m a n o e n ta m e l e n a sembrará l o s rubíes, l a s p e r l a s , l o s z a f i r o s , p a r a q u e n u n c a s o r d a tú seas a m i s a n s i a s ! P u e s , ¿no e r e s tú e l o a s i s e n q u e sueño, y e l o d r e del q u e aspiro a oleadas e l v i n o del recuerdo?

4

E s t a i m a g e n d e inclusión c o n f i r m a l o a p u n t a d o e n l a n o t a 3 . Y l a i d e a d e vaivén, e n e l v e r s o s i g u i e n t e , v i e n e a r e f o r z a r e l p r o c e s o d e cufemización g e n e r a l i z a d a q u e r e f l e j a e s t e t e x t o , p u e s e l r i t m o r e g u l a r c o n n o t a anulación d e l fluir d e l t i e m p o . N u e v a alusión a l p o e m a e n p r o s a «Un h e m i s f e r i o e n u n a cabellera»; s e vuelve a repetir e n el verso 1 d e l p o e m a siguiente. 5

[149]

XXIV Je t ' a d o r e á Pégal d e l a voüte n o c t u m e , O vase d e tristesse, ó g r a n d e t a c i t u r n e , E t t'airne d'autant plus, belle, que t u m e m i s , E t q u e t u m e paráis, o r n e m e n t d e m e s n u i t s , P l u s i r o n i q u e m e n t a c c u m u l e r les l i e u e s Q u i séparent m e s b r a s d e s immensités b l e u e s . Je m ' a v a n c e á P a t t a q u e , e t j e g r i m p e a u x a s s a u t s , C o m m e aprés u n c a d a v r e u n c c e u r d e v e r m i s s e a u x , E t j e chéris, ó béte i m p l a c a b l e e t c r u e l l e ! Jusqu'á c e t t e froideur p a r oü t u m ' e s p l u s b e l l e !

[150]

i: í:

XXIV T e a d o r o d e i g u a l m o d o q u e a l a n o c t u r n a bóveda, o h vaso d e tristeza, o h i n m e n s a taciturna , y más t e a m o , h e r m o s a , c u a n d o tú más m e h u y e s , y c u a n d o m e pareces, o r n a t o d e m i s noches, a c u m u l a r l a s l e g u a s más irónicamente q u e s e p a r a n m i s b r a z o s d e las i n m e n s i d a d e s azules. Y y o ataco y m e l a n z o a l asalto, c o m o t r a s d e u n cadáver u n c o r o d e g u s a n o s , y a d o r o , ¡oh b e s t i a c m e l e i m p l a c a b l e ! , h a s t a esa g e l i d e z p o r l a c u a l m e e r e s aún más h e r m o s a . 1

2

1

E ! p o e m a d a t a d e l a época e n q u e B a u d e l a i r e a c a b a b a d e c o n o c e r a l a a c triz J e a n n e D u v a l y l a c o r t e j a b a s i n éxito. E s t e v e r s o p u e d e s e r v i r p a r a d e f i n i r l a estética d e B a u d e l a i r e ; s e t r a t a d e u n a m e z c l a d e s o r p r e s a s y d e ambigüedades. P o r o t r a p a r t e , e s t e v e r s o a n u n c i a el p o e m a «Una carroña». 2

[I5l]

XXV T u mettrais l'univers dans ta ruelle, F e m m e i m p u r e ! L ' e n n u i rend t o n ame cruelle. P o u r e x e r c e r tes d e n t s á c e j e u s i n g u l i e r , I I t e f a u t chaqué j o u r u n c c e u r a u rátelier. Tes y e u x , illuminés a i n s i q u e d e s b o u t i q u e s , E t des i f s ñamboyants d a n s les fétes p u b l i q u e s , U s e n t i n s o i e m m e n t d ' u n p o u v o i r emprunté, S a n s c o n n a i t r e jamáis l a l o i d e l e u r beauté. M a c h i n e a v e u g l e e t s o u r d e , e n cruautés féconde! Salutaire instrument, buveur d u sang d u m o n d e , C o m m e n t n'as-m pas h o n t e e t c o m m e n t n'as-m pas D e v a n t t o u s les m i r o i r s v u pálir tes a p p a s ? L a g r a n d e u r d e c e m a l oü t u t e c r o i s s a v a n t e N e t ' a d o n e jamáis f a i t r e c u l e r d'épouvante, Q u a n d l a N a t u r e , g r a n d e e n ses d e s s e i n s c a c h e s , D e t o i se sert, ó f e m m e , ó r e i n e des p e c h e s , — D e t o i , v i l a n i m a l , — p o u r pétrir u n génie? Ó fangeuse grandeur! S u b l i m e i g n o m i n i e !

[152]

XXV ¡El u n i v e r s o e n t e r o pondrías e n t u a l c o b a , m u j e r i m p u r a ! V u e l v e c r u e l a t u a l m a e l hastío . P a r a e j e r c e r t u s c l i e n t e s e n ese extraño j u e g o , n e c e s i t a s c o m e r t e a l día u n corazón. T u s o j o s , e n c e n d i d o s l o m i s m o q u e las t i e n d a s y c u a l las l u m i n a r i a s d e l o s f e s t e j o s públicos, u s a n c o n insolencia d e u n a fuerza prestada, s i n c o n o c e r jamás l a l e y d e s u b e l l e z a . • 1

¡Máquina c i e g a y s o r d a , e n c r u e l d a d e s f e c u n d a ! Saludable i n s t r u m e n t o que a l m u n d o sangre bebe , ¿cómo n o t e avergüenzas y n o h a s v i s t o d e l a n t e de t o d o s los espejos palidecer t u e n c a n t o ? ¿La g r a n d e z a d e l m a l d e l q u e t e c r e e s tú s a b i a retroceder de horror n o te h i z o nunca, c u a n d o N a t u r a l e z a , g r a n d e e n sus p l a n e s o c u l t o s , m u j e r , d e t i se v a l e , r e i n a d e l o s p e c a d o s , — v i l animal, de t i — para formar a u n genio? 2

3

¡Oh f a n g o s a g r a n d e z a ! ¡Oh i g n o m i n i a s u b l i m e !

1

A u n q u e los d o s p r i m e r o s v e r s o s p a r e c e n a l u d i r a u n a prostituta, es decir, e n e l c a s o d e B a u d e l a i r e , a l a f a m o s a Louchette, c a b e señalar q u e , e s c r i t o e n tre 1840 y 1850, e l p o e m a d e s a r r o l l a u n a tradición l i t e r a r i a a la q u e y a h e m o s a l u d i d o , ¡a d e l a m u j e r v a m p i r o . ; «Saludable instrumento», p o r q u e c u m p l e u n a función útil e n l a s o c i e d a d . Baudelaire a c a b a b a d e d e s c u b r i r a J . d e M a i s t r e y se i n c l i n a b a p o r la creencia e n u n a P r o v i d e n c i a q u e actúa c o m o e l a z a r y q u e sólo s e i n q u i e t a d e l e q u i l i b r i o d e l a creación. E s e l p u n t o d e p a r t i d a d e l p e n s a m i e n t o d e S a d e y la justificación d e la c r u e l d a d . 1

!

[I53l

XXVI SED N O N

SATIATA

B i z a r r e déité, b r u m e c o m m e les n u i t s , A u p a r f u m mélangé d e m u s e e t d e h a v a n e , C E u v r e de quelque o b i , le Faust d e la savane, Sorciére a u flanc d'ébéne, e n f a n t des n o i r s m i n u i t s , J e préfere a u c o n s t a n c e , á l ' o p i u m , a u n u i t s , L'élixir d e t a b o u c h e oü l ' a m o u r s e p a v a n e ; Q u a n d v e r s t o i m e s désirs p a r t e n t e n c a r a v a n e , T e s y e u x s o n t l a cíteme oü b o i v e n t m e s e n n u i s . P a r ces d e u x g r a n d s y e u x n o i r s , s o u p i r a u x d e t o n a m e , Ó démon s a n s pitié! V e r s e - m o i m o i n s d e f l a n u n e ; Je n e s u i s p a s l e S t y x p o u r t ' e m b r a s s e r n e u f f o i s , H e l a s ! E t j e n e p u i s , Mégére l i b e r t i n e , P o u r briser t o n courage e t t e m e t t r e aux abois, D a n s l'enfer de t o n lit devenir Proserpine!

[154]

SED N O N SATIATA

1

2

Pvara d e i d a d , o s c u r a c u a l l a n o c h e , d e a r o m a mezclado de tabaco y de almizcle, que u n o b P haya creado, Fausto d e la sabana, o h bruja d e ébano, c r i a t u r a d e n e g r a s m e d i a n o c h e s , 4

5

al o p i o y al c o n s t a n c e , y a l n u i t s s i e m p r e prefiero, el licor d e t u boca d o n d e e l a m o r se jacta; c u a n d o a ti m i s deseos e n caravana parten, t u s o j o s s o n l a a c e q u i a d o n d e b e b e m i hastío. Por tus ojazos negros, troneras de t u alma, ¡demonio s i n p i e d a d ! , viérteme m e n o s f u e g o , n o soy, para abrazarte n u e v e veces, L a Estigia , 6

7

¡qué lástima! n i p u e d o , o h l a s c i v a M e g e r a , si q u i e r o s o m e t e r t u a r d o r y acorralarte, en t uledro infernal hacerme Proserpina . 8

1

E l título v i e n e d e J u v e n a l ( V I , 130): «Et l a s s a t a v i r i s , s e d n o n s a t i a t a r e c e s sit.» S e t r a t a d e J e a n n e D u v a l , d e q u i e n s u s a m i g o s p e n s a b a n q u e e r a l e s b i a n a . E l t e m a d e la V e n u s n e g r a p r o v i e n e d e l a poesía b a r r o c a q u e B a u d e l a i r e conocía p e r f e c t a m e n t e . B r u j o africano. V i n o d e l a región d e l C a b o q u e B a u d e l a i r e probaría d u r a n t e s u v i a j e a l a isla M a u r i c i o . G r a n v i n o d e B o r g o f i a q u e d e b e s u n o m b r e a l p u e b l o homónimo. Río d e l o s I n f i e r n o s c u y o c u r s o d e s c r i b e n u e v e círculos; e s i m a g e n d e l a espiral d e s c e n d e n t e q u e B a u d e l a i r e l l a m a a m e n u d o a b i s m o o s i m a y q u e s i m b o l i z a , d e m a n e r a h a r t o a m b i g u a , a l a v e z s u atracción p o r e l p e c a d o y p o r e l Infinito. U n a d e l a s t r e s F u r i a s d e l a mitología. E s p o s a d e Plutón. E s t e v e r s o a l u d e a l o s g u s t o s h o m o s e x u a l e s d e J e a n n e Duval. 2

5

4

5

6

7

8

[I55l

XXVII A v e c ses vétements o n d o y a n t s e t nacrés, Méme q u a n d e l l e m a r c h e o n c r o i r a i t q u ' e l l e d a n s e , C o m m e c e s l o n g s s e r p e n t s q u e les j o n g l e u r s sacres A u b o u t d e leurs batons agitent e n cadenee. C o m m e l e s a b l e m o n i e e t P a z u r des déserts, Insensibles tous deux á l ' h u m a i n e souffrance, C o m m e l e s l o n g s réseaux d e l a h o u l e d e s m e r s , E l l e se développe a v e c indifférence. S e s y e u x p o l i s s o n t f a i t s d e minéraux c h a r m a n t s , E t d a n s c e t t e n a t u r e étrange e t s y m b o l i q u e O ü l ' a n g e inviolé s e méle a u s p h i n x a n t i q u e , O ü t o u t n ' e s t q u ' o r , a c i e r , lumiére e t d i a m a n t s , R e s p l e n d i t á jamáis, c o m m e u n a s t r e m u t i l e , L a f r o i d e majesté d e l a f e m m e stérile.

[156]

XXVII C o n las o n d u l a c i o n e s d e nácar d e s u t r a j e a u n c u a n d o e l l a c a m i n a diríase q u e d a n z a , i g u a l q u e esas s e r p i e n t e s q u e l o s e n c a n t a d o r e s c o n sus largos bastones cadenciosos a g i t a n . 1

2

C o m o l a triste arena y el a z u l d e l desierto, insensibles los dos al s u f r i m i e n t o h u m a n o , c o m o las l a r g a s r e d e s d e l a s o l a s m a r i n a s , se d e s e n v u e l v e e l l a c o n t o d a i n d i f e r e n c i a . D e p i e d r a s h e c h i c e r a s s o n sus o j o s p u l i d o s , y e n e s t a c r i a t u r a simbólica y exuaña, m e z c l a d e l ángel v i r g e n y d e l a e s f i n g e a n t i g u a , d o n d e n o h a y más q u e o r o , l u z , a c e r o , d i a m a n t e s , e t e r n a m e n t e b r i l l a , i g u a l q u e u n a s t r o inútil, l a fría m a j e s t a d d e l a m u j e r estéril . 3

1

S e trata n u e v a m e n t e d e J e a n n e D u v a l . L a i m a g e n d e l tirso e s frecuente, t a n t o e n l a o b r a poética c o m o e n l o s p o e m a s e n p r o s a y e n l a o b r a crítica: B a u d e l a i r e l a u t i l i z a p a r a d e s c r i b i r l a música de Liszt, e n l a q u e el t e m a es suficientemente p o d e r o s o c o m o para admitir múltiplcs a d o r n o s virtuosísticos. P a r a e l p o e t a , e l a n t i g u o símbolo r e p r e s e n t a la dialéctica d e l o e s e n c i a l y l o s u p e r f l u o . S e creía e n t o n c e s q u e l a s p r o s t i t u t a s n o podían p r o c r e a r . B a l z a c d e s a r r o lla e l m i s m o t e m a e n Esplendory miserias de las cortesanas. 2

J

[157]

XXVIII LE SERPENT Q U I

DANSE

Q u e j ' a i m e v o i r , chére i n d o l e n t e , D e i o n coros si beau, C o m m e u n e étoffe v a c i l l a n t e , M i r o i t e r la peau! Sur ta chevelure profonde A u x acres p a r f u m s , M e r odorante et vagabonde A u x flots b l e u s e t b r u n s , C o m m e u n n a v i r e q u i s'éveille A u vent d u matin, M o n a m e réveuse a p p a r e i l l e P o u r u n ciel l o i n t a i n . T e s y e u x , oü rien n e se r e v e l e De doux ni d'amer S o n t d e u x b i j o u x froids oü se méle L ' o r a v e c l e fer. Á te v o i r marcher e n cadenee, Belle d'abandon, O n dirait u n serpent q u i danse A u b o u t d ' u n báton.

[158]

w

X X V I I I

LA SERPIENTE Q U E

DANZA

1

¡Me g u s t a v e r , o h m i i n d o l e n t e , de t u cuerpo h e r m o s o , c o m o u n tejido titilante, la p i e l destellar! E n t u p r o f u n d a cabellera d e p e r f u m e s acres, mar olorosa y vagabunda de olas negriazules , 2

c o m o u n n a v i o que despierta a l v i e n t o d e l día, m i a l m a a p a r e j a , soñadora, a u n cielo lejano. Tus ojos, que nada revelan ni amargo n i dulce, s o n frías j o y a s q u e c o m b i n a n el h i e r r o y el o r o . A l verte a n d a n d o cadenciosa, de a b a n d o n o bella, pareces serpiente que d a n z a s o b r e s u bastón . 3

1

N u e v a p r u e b a d e l cuidadísimo o r d e n d e l o s p o e m a s e n e l l i b r o . E s t a p i e z a c o n s t i t u y e e l remake d e l a a n t e r i o r , c o n o t r o ritmo y c o n u n a economía i m a g i n a r i a i n v e r s a ; aquí s e a r r a n c a d e l a asimilación d e l a m u j e r a la s e r p i e n t e . E n la a n t e r i o r , la i d e a c e n t r a l g i r a b a e n t o r n o a l a ondulación. B a u d e l a i r e n o s i g u e l a tradición l i t e r a r i a q u e h u b i e r a e x i g i d o p e l o r u b i o y ojos a z u l e s p a r a d e s c r i b i r la f r i a l d a d d e la m u j e r . N u e v a m e n t e la i m a g e n d e l tirso d e las b a c a n t e s . 2

!

[1593

S o u s l e fardeau d e t a paresse T a tete d'enfant Se balance avec la mollesse D ' u n j e u n e éléphant, E t t o n c o r p s se p e n c h e e t s ' a l l o n g e C o m m e u n fin v a i s s e a u Q u i r o u l e b o r d sur b o r d et plonge Ses v e r g u e s d a n s l ' e a u . C o m m e u n f l o t grossi par la f o n t e D e s glaciers g r o n d a n t s , Q u a n d l'eau d e t a b o u c h e r e m o n t e A u b o r d d e tes d e n t s , J e c r o i s b o i r e u n v i n d e Bohéme, A m e r et vainqueur, U n c i e l l i q u i d e q u i parséme D'étoiles m o n c c e u r !

[160]

Bajo e l fardo d e t u desidia t u i n f a n t i l cabeza balancea c o n la b l a n d u r a de u n elefantito, y t u c u e r p o se alarga y p e n d e c u a l fino b a j e l que oscila a u n lado y o t r o h u n d i e n d o e n e l m a r sus vergas . 4

Cual ola que aumenta al fundirse rugientes glaciares, si el agua d e t u b o c a a f l o r de tus dientes sube, c r e o beber, f u e r t e y a m a r g o , vino deBohemia, ¡un c i e l o líquido q u e s i e m b r a de estrellas m i p e c h o ! 5

4

E s t a i m a g e n e s c a p i t a l p a r a c o m p r e n d e r l a dinámica d e l p o e m a q u e e s u n a l e n t a aproximación a l a h u m e d a d f e m e n i n a y a l b e s o . Expresión t o m a d a e n Gabzddt G a u t i e r (1845). s

XXIX UNE

CHAROGNE

Rappelez-vous l'objet que nous vimes, m o n ame, C e b e a u m a t i n d'été s i d o u x : A u détour d ' u n s e n t i e r u n e c h a r o g n e i n f a m e S u r u n l i t semé d e c a i l l o u x , Les j a m b e s e n l'air, c o m m e u n e f e m m e l u b r i q u e , B r u l a n t e e t s u a n t les p o i s o n s , O u v r a i t d ' u n e facón n o n c h a l a n t e e t c y n i q u e S o n vetare plein d'exhalaisons. Le soleil r a y o n n a i t sur cette p o u r r i t a r e , C o m m e afin d e la cuire á point, E t de rendre a u centuple á la grande N a t u r e T o u t ce q u ' e n s e m b l e elle avait j o i n t ; E t l e c i e l r e g a r d a i t l a carcasse s u p e r b e C o m m e u n e f l e u r s'épanouir. L a p u a n t e u r était s i f o r t e , q u e s u r l ' h e r b e V o u s crútes v o u s évanouir. Les m o u c h e s b o u r d o n n a i e n t sur ce v e n t r e p u t r i d e , D'oü s o r t a i e n t d e n o i r s b a t a i l l o n s

[162J

XXIX UNA

CARROÑA

1

R e c u e r d a , a l m a , e l o b j e t o q u e esta d u l c e mañana de v e r a n o h e m o s c o n t e m p l a d o : a l t o r c e r d e u n s e n d e r o u n a carroña i n f a m e e n u n cauce l l e n o d e guijas, c o n las p i e r n a s a l a i r e , c u a l lúbrica m u j e r , ardiente y sudando venenos, abría d e s c u i d a d a y cínica s u v i e n t r e lleno todo de emanaciones. I r r a d i a b a s o b r e e s t a p o d r e d u m b r e el s o l , c o m o para cocerla al p u n t o justo, y d e v o l v e r e l céntuplo a l a N a t u r a l e z a l o que r e u n i d o ella j u n t a b a ; 2

y el cielo c o n t e m p l a b a la o s a m e n t a soberbia l o m i s m o que u n a f l o r abrirse. T a n f u e r t e e r a e l h e d o r q u e creíste q u e f u e r a s sobre la hierba a desmayarte. L o s i n s e c t o s z u m b a b a n s o b r e e s t e v i e n t r e pútrido, d e l q u e salían n e g r a s t r o p a s 1

H a y q u e abordar l a lectura d eesta pieza desde u n a perspectiva barroca p r o v o c a t i v a e n la tradición q u e i l u s t r a más d e l i c a d a m e n r e e l f a m o s o s o n e t o d e R o n s a r d q u e e m p i e z a p o r «Cuando seáis m u y vieja...». L a dinámica d e e s t e p o e m a e s i n v e r s a a l a d e l a n t e r i o r y e l l o h a d a d o p i e a q u e s e v e a e n él u n e s p l r i t u a l i s m o p a r e c i d o a l d e C a r l y l e . S i n e m b a r g o está más c e r c a d e La comedia de la muerte d e G a u t i e r d o n d e s e i n c l u y e u n diálogo e n t r e e l cadáver d e u n a m u j e r y e l g u s a n o q u e l o está d e v o r a n d o . P e r t e n e c e a l f o n d o más a n t i g u o d e la poesía d e B a u d e l a i r e . 2

N a t u r a l e z a : l a p a l a b r a e s frecuente e n B a u d e l a i r e y e n v a r i o s d e s u s c o e táneos q u e s i g u e n l a tradición d e l n a t u r a l i s m o m a t e r i a l i s t a d e l s i g l o x v m , e l d e Diderot y de D'Holbach.

[163]

D e l a r v e s , q u i c o u l a i e n t c o m m e u n épais l i q u i d e L e l o n g d e ces v i v a n t s h a i l l o n s . T o u t cela descendait, m o n t a i t c o m m e u n e vague, O u s'élancait e n p e t i l l a n t ; O n eüt d i t q u e l e c o r p s , enflé d ' u n s o u f f l e v a g u e , V i v a i t e n se m u l t i p l i a n t . E t c e m o n d e r e n d a i t u n e étrange m u s i q u e , C o m m e l'eau c o u r a n t e e t le v e n t , O u le grain q u ' u n vanneur d'un m o u v e m e n t rhythmique Agite et tourne dans son van. L e s f o r m e s s ' e f T a c a i e n t e t n'étaient p l u s q u ' u n réve, U n e ébauche l e n t e á v e n i r , S u r l a t o i l e oubliée, e t q u e l ' a r t i s t e achéve S e u l e m e n t par le s o u v e n i r . Derriére l e s r o c h e r s u n e c h i e n n e i n q u i e t e N o u s r e g a r d a i t d ' u n c e i i fáche, Épiant l e m o m e n t d e r e p r e n d r e a u s q u e l e t t e L e m o r c e a u q u ' e l l e a v a i t laché. — E t p o u r t a n t v o u s serez s e m b l a b l e á cette o r d u r e , A cette h o r r i b l e i n f e c t i o n , Étoile d e m e s y e u x , s o l e i l d e m a n a t u r e , Vous, m o n ange et m a passion! O u i ! T e l l e v o u s s e r e z , ó l a r e i n e d e s gráces, Aprés l e s d e m i e r s s a c r e m e n t s , Q u a n d v o u s i r e z , s o u s l ' h e r b e e t les f l o r a i s o n s grasses. M o i s i r p a r m i les o s s e m e n t s .

[ 1 6 4 ]

¡fea

de larvas, q u e a l o l a r g o d e estos v i v o s — e s p e s o líquido— fluían. T o d o i g u a l q u e u n a o l a subía o d e s c e r o se a l z a b a b u r b u j e a n t e ; diríase q u e e l c u e r p o , d e u n v a g o s o p l multiplicándose vivía. P r o d i g a b a este m u n d o u n a música extraña, cual v i e n t o y c u a l agua corriente, o e l g r a n o q u e e n s u h a r n e r o c o n m o v i m i e n t o rítmico u n cribador m u e v e y agita. 3

Las formas se b o n a b a n y n o e r a n más q u e u n sueño, u n b o s q u e j o t a r d o e n llegar, en la tela o l v i d a d a , y q u e acaba e l artista únicamente d e m e m o r i a . Detrás d e l o s r o q u e d o s u n a p e n a n e r v i o s a c o m o irritada nos miraba, esperando coger n u e v a m e n t e el pedazo d e l e s q u e l e t o q u e soltó. —¡Y serás s i n e m b a r g o i g u a l q u e e s t a i n m u n d i c i a , i g u a l q u e esta h o r r i b l e infección, tú, m i pasión y m i ángel, l a e s t r e l l a d e m i s o j o s , y el sol de m i naturaleza! ¡Si! Así de cuando en 1

serás, o h r e i n a d e las g r a c i a s , después l o s últimos s a c r a m e n t o s , a e n m o h e c e r t e v a y a s b a j o h i e r b a s y flores m e d i o d e las o s a m e n t a s .

F o r m a s : l a p a l a b r a q u e v o l v e m o s a e n c o n t r a r e n e l penúltimo v e r s o d e l p o e m a e s i m p o r t a n t e ; l e e m o s e n Mi corazón al desnudo: «toda f o r m a c r e a d a p o r el h o m b r e e s i n m o r t a l . P u e s l a f o r m a e s i n d e p e n d i e n t e d e l a m a t e r i a , y n o s o n las moléculas l a s q u e l a componen». E n Los paraísos artificiales, c i t a a Q u i n c e y h a b l a n d o d e u n e s c r i t o r q u e h a q u e m a d o s u o b r a : «¿Qué más d a ? L o i m p o r tante e r a q u e e s t a s c o s a s f u e s e n c r e a d a s . L o f u e r o n , p o r l o t a n t o existen.» L a idea a n u n c i a l a temática d e l r e c u e r d o e n l a o b r a d e í'roust.

A l o r s , ó m a beauté! d i t e s á l a v e r m i n e Q u i v o u s m a n g e r a d e baisers, Q u e j ' a i gardé l a f o r m e e t l ' e s s e n c e d i v i n e D e m e s a m o u r s décomposés!

[166]

¡Entonces, o h m i h e r m o s a , dirás a l o s g u s a n o s q u e a b e s o s . t e devorarán, q u e h e g u a r d a d o la esencia y la f o r m a d i v i n a de m i s a m o r e s descompuestos!

[167]

XXX DE PROFUNDIS CLAMAVI J ' i m p l o r e t a pifié, T o i , l ' u n i q u e q u e j ' a i m e , D u f o n d d u g o u f r r e o b s c u r oü m o n c c e u r e s t tombé. C ' e s t u n u n i v e r s m o m e á l ' h o r i z o n piombé, O ü n a g e n t d a n s l a n u i t l ' h o r r e u r e t l a blasphéme; U n s o l e i l s a n s c h a l e u r plañe a u - d e s s u s s i x m o i s , E t les six autres m o i s l a n u i t c o u v r e l a terre; C'est u n pays plus n u q u e l a terre polaire; — N i bétes, n i r u i s s e a u x , n i v e r d u r e , n i b o i s ! O r i l n'est pas d ' h o r r e u r a u m o n d e q u i surpasse L a f r o i d e cruauté d e ce s o l e i l d e glace E t cette i m m e n s e n u i t s e m b l a b l e a u v i e u x C h a o s ; . Je j a l o u s e l e s o r t des p l u s v i l s a n i m a u x Q u i p e u v e n t se p l o n g e r d a n s u n s o m m e i l s m p i d e , T a n t l'écheveau d u t e m p s l e n t e m e n t se dévide!

[r-68]

XXX DE PROFUNDIS

CLAMAVI

1

I m p l o r o t u p i e d a d , única Tú a q u i e n a m o , d e s d e l a s i m a o s c u r a e n q u e m i a l m a h a caído. E s u n triste u n i v e r s o d e p l o m i z o h o r i z o n t e , d o n d e e n la n o c h e n a d a n e i h o r r o r , la b l a s f e m i a ; u n s o l casi a p a g a d o m e d i o y e l o t r o m e d i o año c u b r e región es más d e s n u d a q u e —¡ni a n i m a l e s , n i a r r o y o s ,

año se c i e r n e , a l m u n d o la n o c h e ; las t i e u a s p o l a r e s , n i bosques, n i verdores!

Pues n o existe e n el m u n d o h o r r o r que sobrepase a l a fría c r u e l d a d d e este gélido s o l y a esta n o c h e s i n fin q u e e l v i e j o C a o s s e m e j a ; y y o e n v i d i o l a s u e r t e d e las b e s t i a s más v i l e s q u e p u e d e n s u m e r g i r s e e n s u estúpido sueño , ¡Tan l e n t a l a m a d e j a d e l t i e m p o s e d e v a n a ! 2

' N o p o r v e n i r e n latín y s e r expresión litúrgica d e b e e l título i n d u c i r a p e n s a r n u e v a m e n t e e n u n a p i e z a e s p i r i t u a l i s t a q u e l a n z a u n a súplica a l a d i v i n i d a d . L a mayúscula d e l p r i m e r v e r s o n o a p a r e c e e n l a s p r i m e r a s e d i c i o n e s . E l p o e m a s e t i t u l a b a p r i m i t i v a m e n t e «Spleen», término q u e p a r a e l p o e t a d e s i g n a e l d e s m o r o n a m i e n t o d e l s e r e n e l fluir l e n t o d e l t i e m p o . E s t e síntoma d e p r e s i v o v i e n e c o n f i r m a d o p o r e l p a s a j e d e u n a c a r t a a s u m a d r e e n l a q u e c o n f i e s a : «Hay m o m e n t o s e n q u e m e o b s e s i o n a e l d e s e o d e dormir eternamente, pero ya n o puedo dormir porque estoy pensando constantemente.» 2

[169]

XXXI LE

VAMPIRE

Toi qui, c o m m e u ncoup de couteau, D a n s m o n c c e u r p l a i n t i f est entrée; T o i q u i , forte c o m m e u n t r o u p e a u D e démons, v i n s , folie e t p a r e e , D e m o n e s p r i t humilié Faire t o n lit et t o n d o m a i n e ; — I n f a m e á q u i j e s u i s lié C o m m e l e f o r c a t á l a chaíne, C o m m e a u j e u l e j o u e u r tétu, C o m m e á la bouteille l'ivrogne, C o m m e aux vermines la charogne, — M a u d i t e , maudite sois-m! J ' a i prié l e g l a i v e r a p i d e D e c o n q u e r i r m a liberté, E t j'ai dit a u poison perfide D e s e c o u r i r m a lácheté. Helas! L e p o i s o n e t le glaive M ' o n t p r i s e n dédain e t m ' o n t d i t :

[170]

XXXI EL

VAMPIRO

1

Tú q u e , c o m o u n a puñalada, en m i pecho doliente entraste, y c u a l rebaño d e d e m o n i o s viniste loca, engalanada , 2

ara d e m i a l m a s o m e t i d a acer t u lecho y t u d o m i n i o ; — i n f a m e a quien m e encuentro atado c o m o el forzado a s u cadena , 3

y el j u g a d o r tenaz al juego, y c o m o el borracho a la botella, y a l o s g u s a n o s l a carroña, —isí, m a l d i t a , m a l d i t a seas! Y o supliqué a l a e s p a d a rápida para ganar m i libertad, y d i j e a l pérfido v e n e n o q u e a y u d a r a a m i cobardía. M a s , ¡ay!, l a e s p a d a y e l v e n e n o m e desdeñaron y m e h a n d i c h o :

1

E l t e m a d e l v a m p i r o y d e l v a m p i r i s m o f o r m a p a r t e d e l a tradición r o mántica más a n t i g u a . P e r o detrás d e l t e m a l i t e r a r i o está n u e v a m e n t e J e a n n e D u v a l y l a atracción q u e e j e r c e s o b r e e l p o e t a . E s t e e s c o n s c i e n t e d e q u e n e c e s i t a d e s u v a m p i r o y q u e e l m a l r a d i c a e n él m i s m o . E s t a i m a g e n r e c o g e e l t e m a d e l o s g u s a n o s d e l p o e m a «La carroña» y , e n g e n e r a l , t o d a s l a s imágenes q u e c o n n o t a n h o r r o r a i tiempo y a s u s m e t a f o r i zaciones femeninas. Alusión p o s i b l e a l Capricho LXXVde G o y a e n e l q u e s e v e a u n h o m b r e y a u n a m u j e r e s t r e c h a m e n t e u n i d o s , c o n e s t a l e y e n d a : «¿No h a y q u i e n n o s desate?» 2

J

«Tu n ' e s p a s d i g n e q u ' o n t'enléve Á t o n esclavage m a u d i t , Imbécile! — D e s o n e m p i r e S i n o s e f f o r t s t e délivraient, Tes baisers ressusciteraient L e c a d a v r e d e t o n vampire!»

[172]

«No e r e s d i g n o d e r e d i m i r t e de t u maldita esclavitud, ¡Imbécil! —¡Si d e s u d o m i n i o nuestros esfuerzos t e librasen, t u s b e s o s resucitarían e l cadáver d e t u vampiro!»

[i73]

X X X I I

U n e n u i t q u e j'étais prés d ' u n e a f f r e u s e J u i v e , C o m m e a u l o n g d ' u n c a d a v r e u n c a d a v r e étendu, J e m e p r i s á s o n g e r prés d e c e c o r p s v e n d u Á l a t r i s t e beauté d o n t m o n désir s e p r i v e . J e m e representáis s a majesté naüve, S o n r e g a r d d e v i g u e u r e t d e gráces armé, S e s c h e v e u x q u i l u i font u n c a s q u e parfumé, E t d o n t le souvenir p o u r P a m o u r m e ravive. C a r j ' e u s s e a v e c f e r v e u r baisé t o n n o b l e c o r p s , E t d e p u i s t e s p i e d s frais jusqu'á t e s n o i r e s tresses Déroulé l e trésor p r o f o n d e s caresses, S i , q u e l q u e soir, d ' u n p l e u r o b t e n u sans effort T u p o u v a i s s e u l e m e n t , ó r e i n e des c r u e l l e s ! O b s c u r c i r l a s p l e n d e u r d e t e s froides p m n e l l e s .

[174]

XXXII 1

U n a n o c h e e n q u e estaba c o n u n a h o r r i b l e hebrea , c o m o u nm u e r t o tendido junto a otro, pensaba a l l a d o d e a q u e l c u e r p o v e n d i d o , e n esa t r i s t e b e l l e z a d e la c u a l m i deseo se p r i v a . 2

Yo m e representaba s u majestad natal, s u m i r a d a , d e f u e r z a y d e gracias a r m a d a , sus c a b e l l o s q u e f o r m a n u n p e r f u m a d o c a s c o , c u y o r e c u e r d o para el a m o r m e r e a n i m a . 3

Pues c o n fervor t u n o b l e c u e r p o hubiera besado, y d e t u s frescos p i e s a t u s t r e n z a s o s c u r a s d e s p l e g a d o u n t e s o r o d e p r o f u n d a s caricias, si, u n a n o c h e , c o n l l a n t o s i n esfuerzo o b t e n i d o o s c u r e c e r p u d i e r a s , ¡oh r e i n a d e las c r u e l e s ! t a n sólo e l e s p l e n d o r d e t u s frías p u p i l a s . 4

1

A n t e s d e efectuar el viaje hacia laIndia, Baudelaire t u v o relaciones c o n u n a p r o s t i t u t a f a m o s a e n e l g r u p o d e a m i g o s q u e él frecuentaba. Según l a t r a dición s e l l a m a b a S a r a h , a u n q u e B a u d e l a i r e l e d a b a e l m o t e d e L a Louétltc (la b i z c a ) . Además d e t o r c e r l a v i s t a , e r a c a l v a . E s p r o b a b l e q u e B a u d e l a i r e e s c r i b i e r a e s t e p o e m a e n e l m o m e n t o e n q u e dejó d e v e r a s i d u a m e n t e a S a r a h y reanudó s u s r e l a c i o n e s c o n J e a n n e D u v a l . L a redacción p o s t e r i o r a e s t e h e c h o e x p l i c a la a m a l g a m a d e t e m a s (la prostitución y u n i d e a l f e m e n i n o i n a s e q u i b l e ) y l a utilización d e l m i s m o m a t e r i a l metafórico (v. 14) y a e n c o n t r a d o e n t e x t o s anteriores. 2

E l v e r s o a c l a r a la p r o b a b l e r u p t u r a c o n S a r a h . E l bisoñe q u e l l e v a b a S a r a h debía d e t e n e r f o r m a d e c a s c o h e c h o d e t r e n zas postizas. E s t e v e r s o t r a d u c e u n a obsesión d e B a u d e l a i r e y c o n s t i t u y e u n a d e l a s imágenes más i n s i s t e n t e s e n s u o b r a (vid. p o r e j e m p l o «La belleza»). 3

4

[I75l

XXXIII REMORDS

POSTHUME

L o r s q u e t u dormirás, m a b e l l e ténébreuse, A u f o n d d'un m o n u m e n t construir e n marbre noir, E t l o r s q u e t u n ' a u r a s p o u r alcóve e t m a n o i r Q u ' u n c a v e a u p l u v i e u x e t q u ' u n e fosse c r e u s e ; Q u a n d la pierre, o p p r i m a n t ta poitrine peureuse E t t e s flanes q u ' a s s o u p l i t u n c h a r m a n t n o n c h a l o i r , Empéchera t o n c c e u r d e b a t t r e e t d e v o u l o i r , E t tes pieds d e c o u r i r l e u r course a v e n m r e u s e , L e t o m b e a u , c o n f i d e n t d e m o n réve i n f i n i ( C a r le t o m b e a u t o u j o u r s c o m p r e n d r a le poete), D u r a n t ces g r a n d e s n u i t s d'oü l e s o m m e est b a n n i , T e dirá: «Que v o u s sert, c o u r t i s a n e i m p a r f a t t e , D e n ' a v o i r pas c o n n u c e q u e p l e u r e n t l e s morts?» — E t le v e r r o n g e r a t a p e a u c o m m e u n r e m o r d s .

[176]

XXXIII REMORDIMIENTOS

POSTUMOS

C u a n d o estés y a d o r m i d a , m i b e l l a t e n e b r o s a ' , a l fondo d e u n s e p u l c r o h e c h o d e mármol n e g r o , y c u a n d o t e n g a s sólo p o r m o r a d a y a l c o b a u n a c u e v a l l u v i o s a y u n a fosa c a v a d a , y la piedra, o p r i m i e n d o t u p e c h o t e m e r o s o y t u s flancos q u e u n grácil a b a n d o n o d o b l e g a , i m p i d a a l corazón e l l a t i r y e l q u e r e r , y a t u s pies e l correr s u curso a v e n t u r e r o , l a t u m b a , c o n f i d e n t e d e m i ensueño i n f i n i t o , ( p o r q u e l a t u m b a s i e m p r e comprenderá a l p o e t a ) e n esas n o c h e s largas q u e d e s t i e r r a n a l sueño, 2

t e dirá: «¿de qué o s s i r v e , c o r t e s a n a i m p e r f e c t a , e l n o h a b e r c o n o c i d o l o q u e l o s m u e r t o s lloran?» — Y t e roerá e l g u s a n o c o m o u n r e m o r d i m i e n t o .

1

E s t a v e z s e t r a t a d e J e a n n e D u v a l . P o r l o demás, e l s o n e t o v u e l v e a d e s a rrollar, c o n t o d a l a f u e r z a p r o v o c a n t e d e l r o m a n t i c i s m o a d o l e s c e n t e , e l t e m a r e n a c e n t i s t a y a t r a t a d o e n «Una carroña-. L a p a l a b r a «cortesana» d e b e d i s t i n g u i r s e , e n e l a m b i e n t e d e l a época, d e la d e «prostituta», e n e l s e n t i d o m o d e r n o d e l a p a l a b r a A p a r t e d e n o s e r t a n d e s preciativo, e l v o c a b l o a l u d e a u n a clase d e m u j e r e s , a m i g a s d e l placer y d e la v i d a fácil. F l a u b e r t h i z o u n a clasificación m e t i c u l o s a q u e i b a d e s d e l a p e r i p a tética a l a a m a n t e i n s t a l a d a , p a s a n d o p o r l a s m o d i s t i l l a s q u e t r a t a b a n d e c a z a r una b u e n a c e n a y las cortesanas q u e llevaban u n a vida social intensa. J e a n n e es u n a m a l a c o r t e s a n a p o r q u e n i e g a al p o e t a l a relación a m o r o s a q u e d e s e a establecer c o n ella. 2

xxxrv LE

CHAT

V i e n s , m o n b e a u chat, sur m o n cceur a m o u r e u x ; R e r i e n s les griffes d e t a p a t t e , E t l a i s s e - m o i p l o n g e r d a n s tes b e a u x y e u x , Mélés d e m e t a l e t d ' a g a t e . L o r s q u e m e s doigts caressent á loisir T a t e t e e t t o n d o s élastique, E t que m a m a i n s'enivre d u plaisir D e p a l p e r t o n c o r p s électrique, Je v o i s m a f e m m e e n esprit. S o n regard, C o m m e l e t i e n , a i m a b l e béte, P r o f o n d e t froid, c o u p e e t f e n d c o m m e u n d a r d , E t , des pieds jusques á l a tete, U n air subtil, u n dangereux p a r f u m , N a g e n t a u t o u r d e son corps b r u n .

[178]

xxxrv EL

GATO

1

V e n a m i a m a n t e p e c h o , g a t o mío; g u a r d a las g a r r a s d e t u p a t a , y h u n d i r m e déjame e n t u s b e l l o s o j o s , m e z c l a d o s d e ágata y m e t a l . 2

C u a n d o a gusto m i s dedos acarician t u c a b e z a y t u l o m o elástico, y m i m a n o se e m b r i a g a d e l p l a c e r d e p a l p a r t u eléctrico c u e r p o , 3

1

c r e o v e r a m i dama" . S u m i r a r , i g u a l q u e e l t u y o , a m a b l e fiera, frío, p r o f u n d o , c o r t a c o m o u n d a r d o , y, d e los pies a la cabeza, aire sutil o a r o m a peligroso, nadan e nt o m o alcuerpo bruno . 5

1

L o s g a t o s f a s c i n a b a n a B a u d e l a i r e . Según t e s t i m o n i o s d e l a época, además d e p o s e e r u n o — q u e n o llegó a h a c e r n u n c a b u e n a s m i g a s c o n J e a n n e D u v a l — n o podía v e r u n f e l i n o e n l a c a l l e s i n d e t e n e r s e y c o n t e m p l a r l o s i l e n c i o s a m e n t e . P o r l o demás, la comparación e n t r e m u j e r y g a t o c o n s t i t u y e u n l u g a r común d e l q u e e l p o e t a e s p e r f e c t a m e n t e c o n s c i e n t e ; vid. c o m o p r u e b a d e e l l o , e n l o s Pequeños poemas en prosa, e l p o e m a «El reloj». 2

C f r . «La s e r p i e n t e q u e danza» ( X X V I I I ) : «Tus o j o s . . . s o n frías j o y a s q u e c o m b i n a n e l h i e r r o y e l oro.» I m a g e n mágica q u e p u e d e p r o c e d e r d e l o s Cuentos d e H o f f m a n n e n l o s que M i n a hace brotar d e l pelaje del g a t o M u r r chisporroteantes brasas c u a n d o lo acaricia. ' E l o r i g i n a l i m p l i c a más b i e n «Mi señora»: a p a r t i r d e 1850, B a u d e l a i r e l l a m a así a J e a n n e y p r e t e n d e t r a t a r l a c o m o e s p o s a . Alusión inequívoca a l c u e r p o d e l a m u l a t a . 3

5

[179]

XXXV DUELLUM D e u x guerriers o n t c o u r u l ' u n sur l'autxe; leurs armes O n t éclaboussé l ' a i r d e l u e u r s e t d e s a n g . C e s j e u x , c e s c l i q u e t i s d u f e r s o n t les v a c a r m e s D ' u n e jeunesse e n p r o i e á l ' a m o u r vagissant. Les glaives s o n t brises! C o m m e n o t r e jeunesse, M a chére! M a i s l e s d e n t s , les o n g l e s aceres, V e n g e n t bientót l'épée e t l a d a g u e t r a i t r e s s e . — Ó f u r e u r d e s c c e u r s múrs p a r l ' a m o u r u l c e r e s ! D a n s l e r a v i n hanté d e s c h a t s - p a r d s e t des o n c e s N o s héros, s'étreignant méchamment, o n t roulé, E t l e u r p e a u f l e u r i r a l'aridité des r o n c e s . — C e g o u f f r e , c ' e s t l ' e n f e r , d e n o s a m i s peuplé! R o u l o n s - y sans r e m o r d s , a m a z o n e i n h u m a i n e , Afín d'éterniser l ' a r d e u r d e n o t r e h a i n e !

[180]

XXXV DL'ELLUM' D o s g u e r r e r o s se atacan u n o al o t r o ; sus a r m a s el aire h a n salpicado d e sangre y d e fulgores. E s t e j u e g o , este r u i d o d e l h i e r r o es e l estrépito d e u n mocerío víctima d e l a m o r s o l l o z a n t e . 2

¡Los g l a d i o s s e h a n q u e b r a d o ! ¡Cual n u e s t r a m o c e d a d , q u e r i d a ! M a s l o s d i e n t e s , l a s uñas a c e r a d a s , v e n g a n p r o n t o la espada y la daga traidora. —¡Furia d e a l m a s m a d u r a s d e l a m o r v u l n e r a d a s ! A l barranco q u e gatos monteses y onzas p u e b l a n n u e s t r o s héroes, ciñéndose c o n m a l d a d , h a n r o d a d o y s u p i e l floreará l a a r i d e z d e las z a r z a s . 3

—¡La s i m a es e l i n f i e r n o , d e a m i g o s n u e s t r o s l l e n o ! — ¡Rodemos a él s i n p e n a , i n h u m a n a a m a z o n a , a fin d e e t e r n i z a r e l a r d o r d e n u e s t r o o d i o ! . 4

1

P u b l i c a d o p o r p r i m e r a v e z e n 1858, e s t e p o e m a n o f o r m a b a p a r t e d e l a p r i m e r a edición d e Lasflores del mal. E l p o e m a s e r e f i e r e , a través d e l a metáfora g u e r r e r a , a l o s p r i m e r o s e s c a r c e o s c o n J e a n n e D u v a l . P e r o s u redacción f u e tardía, c o m o l o d e m u e s t r a l a continuación. • Alusión a o t r o - ^ r a b a d o d e G o y a , e l 1 J Q I d e Los caprichos, q u e r e p r e s e n t a un encarnizado cuerpo a cuerpo, d e las o m b r a salen unas garras q u e v a n a a r r a s t r a r a a m b o s c o m b a t i e n t e s e n l a s t i n i e b l a s . L a l e y e n d a d i c e ; «¿Quién l o creyera?» B a u d e l a i r e p i e n s a q u e s o n m u c h o s l o s q u e , c o m o él, h a n d i s i p a d o s u j u v e n t u d y s u v i d a e n p e r s e g u i r a l a m o r . E l I n f i e r n o , l a s i m a , es la i m a g e n d e u n o m i s m o q u e s e d e j a c o n t e m p l a r . E l I n f i e r n o , c o m o d i n a S a r t r e , s o n l o s demás. 2

3

4

[181]

XXXVI LE

BALCON

M e r e des s o u v e n i r s , m a i t r e s s e d e s m a i t r e s s e s , Ó t o i , tous mes plaisirs! ó t o i , tous m e s devoirs! T u t e r a p p e i l e r a s l a beauté d e s caresses, L a d o u c e u r d u f o y e r e t le c h a r m e des soirs, M e r e des s o u v e n i r s , maitresse des maitresses! L e s s o i r s illuminés p a r P a r d e u r d u c h a r b o n , E t íes s o i r s a u balcón, voilés d e v a p e u r s r o s e s . Q u e t o n s e i n m'était d o u x ! q u e t o n c c e u r m'était b o n ! N o u s a v o n s d i t s o u v e n t d'impérissables c h o s e s L e s s o i r s illuminés p a r P a r d e u r d u c h a r b o n . Q u e l e s s o l e i l s s o n t b e a u x d a n s l e s c h a u d e s soirées! Q u e P e s p a c e est p r o f o n d ! q u e l e c c e u r est p u i s s a n t ! E n m e p e n c h a n t v e r s t o i , r e i n e d e s adorées, Je c r o y a i s respirer le p a r f u m d e t o n sang. Q u e l e s s o l e i l s s o n t b e a u x d a n s l e s c h a u d e s soirées! La Et Et Et La

n u i t s'épaississait a i n s i q u ' u n e c l o i s o n . , m e s y e u x d a n s l e n o i r d e v i n a i e n t tes p r u n e l l e s , je buvais t o n souffle, ó douceur! ó poison! tes pieds s ' e n d o r m a i e n t d a n s m e s m a i n s f r a t e m e l l e s . n u i t s'épaississait a i n s i q u ' u n e c l o i s o n .

[182]

XXXVI E L BALCÓN

1

M a d r e de los recuerdos, querida de queridas, ¡Oh tú, t o d o s m i s g o z o s ! ¡Tú, t o d o s m i s d e b e r e s ! S i e m p r e recordarás l a s h e r m o s a s c a r i c i a s , el d u l z o r d e l h o g a r , l a gracia d e las n o c h e s . ¡Madre d e l o s r e c u e r d o s , q u e r i d a d e q u e r i d a s ! . 2

L a s n o c h e s e n c e n d i d a s p o r e l carbón a r d i e n t e , y e n e l balcón, v e l a d a s p o r v a p o r e s r o s a d o s . ¡Cuan d u l c e t u r e g a z o ! ¡Tu corazón c u a n b u e n o ! A veces n o s d i j i m o s i n m a r c h i t a b l e s cosas. E n n o c h e s e n c e n d i d a s p o r e l carbón a r d i e n t e . ¡Cuan h e r m o s o s l o s s o l e s e n cálidas v e l a d a s ! ¡Qué p r o f u n d o e l e s p a c i o ! ¡El corazón qué f u e r t e ! Inclinándome a t i , r e i n a d e las a m a d a s , creía r e s p i r a r d e t u s a n g r e e l a r o m a . ¡Cuan h e r m o s o s l o s s o l e s e n cálidas v e l a d a s ! L a n o c h e se e s p e s a b a l o m i s m o q u e u n t a b i q u e . Y e n l o n e g r o m i s o j o s sabían t u s p u p i l a s , y t u a l i e n t o bebía ¡oh d u l z u r a ! , ¡oh v e n e n o ! , y t u s p i e s se dormían e n m i s m a n o s fraternas. L a n o c h e se e s p e s a b a l o m i s m o q u e u n t a b i q u e .

1

Para e n t e n d e r este tirulo, q u e p o c o tiene q u e v e r c o n el p o e m a , h a y q u e c i t a r u n a a n t i g u a c a r t a d e l j o v e n B a u d e l a i r e a s u m a d r e (1839): «Y c u a n d o e x perimento u n sentimiento violento, c o m o por ejemplo u n a hermosa puesta d e s o l e n l a v e n t a n a , ¿a quién p u e d o decirlo?» L a t r i s t e z a v a p a r e j a c o n e l g e s to d e a s o m a r s e a l balcón y c o n t e m p l a r . L a s estrofas d e este p o e m a p r e s e n t a n v e r s o s q u e s e r e p i t e n . B a n v i l l e estab a p o n i e n d o d e m o d a e s t a a n t i g u a f o r m a m e d i e v a l e n l a b a l a d a , y e l pantoum oñentalque p u e d e d a r l u g a r a p o e m a s s i n forma fija d e t e r m i n a d a , c o m o éste. 2

[183]

Je sais l ' a r t d'évoquer les m i n u t e s h e u r e u s e s , E t r e v i s m o n passé b l o t t i d a n s tes g e n o u x . C a r á q u o i b o n c h e r c h e r tes beautés l a n g o u r e u s e s A i l l e u r s q u ' e n t o n c h e r c o r p s e t q u ' e n t o n c c e u r si d o u x ? J e sais l ' a r t d'évoquer les m i n u t e s h e u r e u s e s ! C e s s e r m e n t s , ces p a r r u m s , ces baisers i n f i n i s , Renaitront-ils d ' u n goufrre interdit á nos sondes, C o m m e m o n t e n t a u c i e l les s o l e i l s r a j e u n i s Aprés s'étre l a v e s a u f o n d d e s m e r s p r o f o n d e s ? — ó s e r m e n t s ! ó p a r f u m s ! ó baisers i n f i n i s !

[184]

3

Sé e l a r t e d e e v o c a r l o s m i n u t o s d i c h o s o s , y o v i l l a d o e n tus piernas revivo m i pasado. P u e s ¿para qué b u s c a r t u s lánguidas b e l l e z a s si n o e n t u a m a d o c u e r p o y e n t u a l m a t a n dulce? ¡Sé e l a r t e d e e v o c a r l o s m i n u t o s d i c h o s o s ! ¿Aromas y p r o m e s a s y b e s o s i n f i n i t o s renacerán d e u n p o z o p r o h i b i d o a n u e s t r a s s o n d a s , c o m o a s c i e n d e n a l c i e l o reverdecidos soles tras haberse l a v a d o e n los mares p r o f u n d o s ? —¡Oh p r o m e s a s ! ¡Oh a r o m a s ! ¡Oh b e s o s i n f i n i t o s ! 4

3

E s t e v e r s o e n c i e r r a t o d a l a f u t u r a o b r a d e P r o u s t y explícita l a intención d e l p o e t a y l a s c i r c u n s t a n c i a s d e composición d e l t e x t o . L a r u p t u r a c o n J e a n n e s e h a c o n s u m a d o e n 1856. P e r o B a u d e l a i r e n o s e a c o s t u m b r a a s u a u s e n c i a . R e v i v e e l tiempo p a s a d o a través d e l r e c u e r d o s u s c i t a d o p o r c u a l q u i e r v i vencia. E l p o e m a q u e a r r a n c a b a d e u n a contemplación c r e p u s c u l a r s e a b r e a l a e s p e r a n z a c o n e l n u e v o día. Así s e cieña e l c i c l o d e t e r r o r i n s p i r a d o p o r l a m u j e r , c o n o t r o c i c l o , e l d e l a s n o c h e s s e g u i d a s d e días, c i c l o v i t a l q u e p a r e c e d e tener el t i e m p o o , al m e n o s , e u f e m i z a r s u curso. 4

El8 ] 5

XXXVII L E POSSÉDÉ L e s o l e i l s'est c o u v e r t d ' u n crépe. C o m m e l u i , Ó L u n e de m avie! emmitoufle-toi d'ombre; D o r s o u f u m e á t o n gré; s o i s m u e t t e , s o i s s o m b r e , E t p l o n g e t o u t entiére a u g o u f f r e d e P E n n u i ; Je t ' a i m e a i n s i ! P o u r t a n t , si t u v e u x a u j o u r d ' h u i , C o m m e u n a s t r e eclipsé q u i s o r t d e l a pénombre, Te pavaner aux lieux que la Folie encombre, C ' e s t b i e n ! C h a r m a n t p o i g n a r d , j a i l l i s d e t o n étui! A h u m e t a p r u n e l l e á la f l a m m e des lustres; A h u m e l e désir d a n s les r e g a r d s d e s r u s t r e s ! T o u t d e t o i m ' e s t p l a i s i r , m o r b i d e o u pétulant; Sois ce que t u voudras, n u i t noire, rouge aurore; I I n ' e s t p a s u n e fibre e n t o u t m o n c o r p s t r e m b l a n t Q u i n e c r i e : Ó mon cher Belzébuth.je t'adore!

[i36]

XXXVII E L POSEÍDO

1

E l C i e l o se h a c u b i e r t o d e u n crespón. C o m o él, ¡oh l u n a d e m i v i d a ! , arrópate c o n s o m b r a s ; d u e r m e o f u m a a t u g u s t o ; sé m u d a , sé sombría, y húndete p o r e n t e r o e n l a s i m a d e l T e d i o ; 2

¡Yo así t e a m o ! P e r o , s i h o y a c a s o d e s e a s , c o m o u n astro eclipsado que e n la p e n u m b r a surge, e x h i b i r t e e n lugares q u e atesta la L o c u r a , ¡Bien está! ¡Gentil d a g a , s a l t a y a d e t u v a i n a ! . 3

¡Enciende t u p u p i l a c o n l a l u z d e las lámparas! ¡Enciende l o s d e s e o s e n m i r a d a s p l e b e y a s ! T o d o e n t i m e d e l e i t a , mórbido o p e t u l a n t e ; Sé tú l o q u e p r e f i e r a s , n o c h e n e g r a , a l b a r o j a ; n o h a y n i u n a s o l a fibra e n m i c u e r p o q u e t i e m b l a q u e n o g r i t e : ¡Oh querido Bekebú,yo le adoro! . 4

1

E s t e s o n e t o n o f o r m a b a p a r t e d e la p r i m e r a edición d e 1857. B a u d e l a i r e l o escribió e n 1858 y l o envió a P o u l e t - M a l a s s i s , s u e d i t o r , p a r a q u e l o p u b l i c a s e . E s t e s e negó. E n a q u e l l a época, J e a n n e , y a m a y o r y e n f e r m a , s e i b a e n c e r r a n d o e n e l silencio. E n e s t e v e r s o , P o u l e t - M a l a s s i s pensó v e r u n a alusión s o e z ; p o r e s t o r e c h a zó l a publicación d e l t e x t o . R e c u e r d o d e l Diablo amoroso d e C a z o t t e , d o n d e s e l e e también: «Alvaro, q u e e s t a b a o b s e s i o n a d o , s e volvió u n poseído, y a n o e r a más q u e u n i n s t r u m e n t o e n m a n o s d e l Demonio.» 2

3

4

[l8 ] 7

XXXVIII U N

FANTÓME l

L E S TÉNÉBRES

D a n s les c a v e a u x d ' i n s o n d a b l e tristesse O ü l e Destín m ' a déjá relegué; O ü jamáis n ' e n t r e u n rayón r o s e e t g a i ; Oü, s e u l a v e c l a N u i t , m a u s s a d e hótesse, Je suis c o m m e u n p e i n t r e q u ' u n D i e u m o q u e u r C o n d a m n e á p e i n d r e , h e l a s ! s u r l e s ténébres; Oü, c u i s i n i e r a u x appéüts fúnebres, Je fais b o u i l l i r e t j e m a n g e m o n cceur, P a r i n s t a n s b r i l l e , e t s ' a l l o n g e , e t s'étale U n s p e c t r e f a i t d e gráce e t d e s p l e n d e u r . A s a r e v e u s e a l l u r e oriéntale, Q u a n d i l a t t e i n t sa t o t a l e g r a n d e u r , Je r e c o n n a i s m a belle visiteuse: C'est Elle! N o i r e et p o u r t a n t lumineuse.

[188]

XXXVIII U N

FANTASMA

1

i LAS TINIEBLAS

E n las c a v e r n a s d e l a h o n d a t r i s t e z a d o n d e el D e s t i n o m e tiene encerrado; d o n d e jamás e n t r a u n r a y o d e d i c h a ; y a s o l a s c o n l a N o c h e , huraña huésped, s o y i g u a l q u e u n p i n t o r q u e u n D i o s burlón c o n d e n a , i a y ! , a p i n t a r e n las t i n i e b l a s ; y d o n d e , c o c i n e r o d e h a m b r e fúnebre, p o n g o a h e r v i r y m e c o m o e l corazón, 2

brilla, se e x t i e n d e , y se m u e s t r a u n instante u n espectro d e gracia y d e esplendor. P o r s u t r a z a o r i e n t a l y soñadora, c u a n d o h a alcanzado s u total grandeza, r e c o n o z c o a m i bella visitante: ¡Es E l l a ! ¡Negra p e r o l u m i n o s a !

1

E s t a s e r i e d e s o n e t o s d a t a d e 1860. E n e s t a época, B a u d e l a i r e h a v u e l t o con J e a n n e D u v a l , c u y a s a l u d , d e f i n i t i v a m e n t e c o m p r o m e t i d a , la h a transform a d o e n inválida. E l p o e t a l a l l a m a «hija querida». P r o u s t reutilizaría l a m i s m a i m a g e n y e l m i s m o t r a y e c t o iniciático q u e llev a d e s d e l a s t i n i e b l a s h a s t a l a recreación d e l p a s a d o e n l a l u z d e l s a b e r t r a s cendente. 2

[189]

II

LE

PARFUM

L e c t e u r , a s - t u q u e l q u e f o i s respiré A v e c ivresse et l e n t e g o u r m a n d i s e C e g r a i n d ' e n c e n s q u i r e m p l i t u n e église, O u d ' u n s a c h e t l e m u s e inveteré? C h a r m e p r o f o n d , m a g i q u e , d o n t n o u s grise D a n s l e présent l e passé restauré! A i n s i P a m a n t s u r u n c o r p s adoré D u s o u v e n i r c u e i i l e l a fleur e x q u i s e . D e ses c h e v e u x élastiques e t l o u r d s , V i v a n t s a c h e t , e n c e n s o i r d e Palcóve, U n e senteur m o n t a i t , sauvage e t fauve, E t des habits, mousseline o u velours, T o u t i m p r e g n e s d e s a j e u n e s s e puré, S e dégageait u n p a r f u m d e f o u r r u r e .

III

LECADRE

C o m m e u n beau cadre ajoute á la p e i n t u r e , B i e n q u e ' e l l e s o i t d ' u n p i n c e a u trés-vanté, Je n e sais q u o i d'étrange e t d'enchanté E n l'isolant de P i m m e n s e Nature,

[190]

II

EL

PERFUME

¿Alguna v e z , l e c t o r , h a s a s p i r a d o con embriaguez y lenta golosina e l i n c i e n s o q u e l l e n a l a s iglesias o el almizcle indeleble de u n a bolsa? ¡Hondo y mágico e n c a n t o , d e l q u e e m b r i a g a restaurado e l pasado e n el presente! Así e l a m a n t e e n u n c u e r p o a d o r a d o coge l a f l o r selecta d e l r e c u e r d o . 3

D e s u m e l e n a elástica y p e s a d a , incensario de alcoba, bolsa viva, ascendía u n o l o r f i e r o y s a l v a j e , y s u traje d e encaje o terciopelo, en pura juventud todo impregnado, d e p i e l e s u n p e r f u m e desprendía.

ni EL

MARCO

C o m o u n b u e n m a r c o añade a l a p i n t u r a , a u n q u e sea d e u n célebre p i n c e l , u n n o sé qué d e extraño y d e e n c a n t a d o al recortarlo del i n m e n s o T o d o ,

5

• E s t o s v e r s o s a c l a r a n q u e l a s e r i e «Un fantasma» c o n s t i t u y e e l «Tiempo • recobrado» d e B a u d e l a i r e , c o n u n a i d e a q u e tendrá a m p l i o s d e s a r r o l l o s e n P r o u s t : l a f e l i c i d a d n o e s más q u e r e c u e r d o d e v i v e n c i a s p a s a d a s , n o e s s i m p l e goce c o r p o r a l .

[191]

A i n s i b i j o u x , m e u b l e s , métaux, d o n a r e s , S ' a d a p t a i e n t j u s t e á sa r a r e beauté; R i e n n ' o f r u s q u a i t sa parfaite ciarte, E t t o u t semblait l u i servir d e bordure. Méme o n eüt d i t p a r f o i s q u ' e l l e c r o y a n t Q u e t o u t v o u l a i t l'aimer; elle n o y a i t S a nudité v o i u p t u e u s e m e n t D a n s les baisers d u s a d n e t d u l i n g e , E t , l e n t e o u b r u s q u e , á chaqué m o u v e m e n t M o n r r a i t l a gráce e n f a n t i n e d u s i n g e .

rv LE P O R T R A 1 T

La De De De

M a l a d i e et la M o r t f o n t des cendres t o u t l e féu q u i p o u r n o u s flamboya. ces g r a n d s y e u x si f e r v e n t s e t si tendres, c e t t e b o u c h e oü m o n c c e u r se n o y a ,

D e c e s b a i s e r s p u i s s a n t s c o m m e u n díctame, D e ces t r a n s p o r t s p l u s vifs q u e des r a y o n s , Q u e reste-t-il? C ' e s t a f f r e u x , ó m o n a m e ! R i e n q u ' u n d e s s i n f o r t pále, a u x t r o i s c r a y o n s , Q u i , c o m m e , m o i , m e u r t dans la solitude, E t que le Temps, injurieux vieillard, Chaqué j o u r f r o t t e a v e c s o n a i l e r u d e . . .

[192]

joyas, muebles, dorados y metales, a s u r a r a b e l d a d se a c o m o d a b a n ; nada ofuscaba s u perfecta l u z , y parecía t o d o ser s u o r l a . 4

Q u e e l l a p e n s a b a i n c l u s o s e diría q u e t o d o l a quería a m a r ; a h o g a b a su desnudez v o l u p t u o s a m e n t e e n t r e l o s b e s o s d e l satén y e l l i n o , y, lenta y brusca, e n cada m o v i m i e n t o m o s t r a b a l a i n f a n t i l gracia d e l s i m i o .

IV EL

RETRATO

L a E n f e r m e d a d y la M u e r t e hacen cenizas d e t o d o c u a n t o f u e g o ardió e n n o s o t r o s . D e estos ojos t a n t i e r n o s y fervientes, d e l a b o c a q u e ahogó a m i corazón, 5

d e e s o s b e s o s t a n f u e r t e s c o m o u n díctamo , d e e s o s éxtasis v i v o s más q u e r a y o s , ¿Qué h a q u e d a d o ? E s h o r r i b l e , ¡Oh a l m a mía! Sólo u n d i b u j o pálido, a tres t i n t a s , que muere, c o m o y o , e n la soledad, y q u e e l v i e j o i n j u r i o s o q u e es e l T i e m p o , c o n s u ala r u d a d i a r i a m e n t e frota... . 6

4

C f r . e n s u e s t u d i o s o b r e C o n s t a n t i n G u y s : «Todo c u a n t o a d o r n a a l a m u jer, t o d o c u a n t o s i r v e p a r a i l u s t r a r s u b e l l e z a , f o r m a p a r t e i n t e g r a n t e d e e l l a misma.» . E n e l o r i g i n a l , «díctamo»: e s u n a p l a n t a aromática d e o l o r a c r e y s a b o r amargo. E s l a i d e a d e u n d e s g a s t e a l a v e z c o r p o r a l (la figura d e J e a n n e q u e p a l i dece) y figurado (el recuerdo q u e s e b o r r a p a u l a t i n a m e n t e ) . 6

[193)

N o i r assassin d e l a V i e e t d e l ' A r t , T u n e t u e r a s jamáis d a n s m a mémoire Celle q u i f u t m o n plaisir et m a gloire!

[194]

A s e s i n o d e l A r t e y d e la V i d a , ¡No matarás jamás e n m i s r e c u e r d o s a la q u e fue m i gloria y m i placer!

[1953

XXXIX J e t e d o n n e ces v e r s afín q u e s i m o n n o m A b o r d e h e u r e u s e m e n t a u x époques l o i n t a i n e s , E t f a i t r e v e r u n s o i r les c e r v e l l e s h u m a i n e s V a i s s e a u favorisé p a r u n g r a n d aquilón, T a mémoire, p a r e i l l e a u x f a b l e s i n c e r t a i n e s , Fatigue le lecteur ainsi q u ' u n t y m p a n o n , E t par u n fratemel et mystique c h a i n o n Reste c o m m e p e n d u e á mes rimes hautaines; Étre m a u d i t á q u i , d e l ' a b i m e p r o f o n d J u s q u ' a u p l u s h a u t d u c i e l , r i e n , h o r s m o i , n e répond! — O t o i q u i , c o m m e u n e o m b r e á l a t r a c e éphémére, F o u l e s d ' u n p i e d léger e t d ' u n r e g a r d s e r e i n L e s s t u p i d e s m o r t e l s q u i t ' o n t jugée a m e r e , S t a t u e a u x y e u x d e jais, g r a n d ange a u f r o n t d'airain!

[196]

XXXIX

1

Y o te d o y estos versos para que si m i n o m b r e a t r a c a f e l i z m e n t e e n épocas r e m o t a s , y a las m e n t e s h u m a n a s h a c e soñar u n día, b a j e l f a v o r e c i d o p o r u n g r a n aquilón, t u m e m o r i a , p a r e j a a las i n c i e r t a s fábulas, a l l e c t o r a l i g u a l q u e u n tímpano f a t i g u e , y p o r u n eslabón f r a t e r n a l y s a g r a d o q u e d e c o m o prendida d e m i s r i m a s altivas; 2

¡Oh ser m a l d i t o a q u i e n , d e s d e e l p r o f u n d o a b i s m o h a s t a el c i e l o más a l t o , t a n sólo y o r e s p o n d o ! — i O h tú, q u e c o m o s o m b r a d e efímeros v e s t i g i o s , 3

pisas c o n pie ligero, c o n m i r a d a serena a los necios q u e a m a r g a t e j u z g a r o n , estatua d e o j o s d e j a d e , ángel c o n l a f r e n t e d e b r o n c e !

1

E s t e s o n e t o c i e r r a e l l l a m a d o c i c l o d e j e a n n e d e d i c a d o a l a evocación d e l a m o r c a r n a l , d e g r a d a n t e y s i n e s p e r a n z a s . S i n e m b a r g o , e l p o e t a n o sufrió u n a evolución h a c i a l a oblación d e l d e s e o , s i n o q u e pugnó e n c o n t r a d e l a s s e m p i t e r n a s d o s t e n d e n c i a s q u e l e h a b i t a b a n , l a aspiración h a c i a l a p u r e z a y e l p e s o d e l «hombre viejo». Tímpano»; e s p e c i e d e c i t a r a húngara. E s t e v e r s o r e c u e r d a l a a c t i t u d d e D o n i u a n : vid. «Don J u a n e n l o s I n f i e r nos» ( X V ) . 2 3

[ I 9 7 J

XL SEMPER

EADEM

«D'oü v o u s v i e n t , d i s i e z - v o u s , c e n e tristesse étrange M o n t a n t c o m m e l a m e r s u r l e r o e n o i r e t nu?» — Q u a n d n o t r e c c e u r a f a i t u n e f o i s sa v e n d a n g e , V i v r e e s t u n m a l . C ' e s t u n secret d e t o u s c o n n u , U n e d o u l e u r t r e s - s i m p l e e t n o n mystériuse, E t , c o m m e v o t r e j o i e , éclatante p o u r t o u s . Cessez d o n e de chercher, ó belle curieuse! Et, b i e n que v o t r e v o i x soit douce, taisez-vous! Taisez-vous, ignorante! a m e toujours ravie! B o u c h e a u rire e n f a n t i n ! P l u s e n c o r q u e l a V i e , L a M o r t n o u s t i e n t s o u v e n t p a r des l i e n s s u b t i l s . L a i s s e z , l a i s s e z m o n c c e u r s ' e n i v r e r d ' u n mensonge, Plonger dans v o u s beaux y e u x c o m m e dans u n beau songe E t s o m m e i l l e r l o n g t e m p s á l ' o m b r e d e vos cils!

[198]

XL SEMPER

EADEM

1

«¿De qué v i e n e , d i c e , e s t a raía t r i s t r e z a q u e a s c i e n d e c o m o e l m a r h a s t a e l n e g r o arrecife?» — C u a n d o nuestra a l m a h a hecho una vez su v e n d i m i a , e l v i v i r es u n m a l . E s u n s e c r e t o a v o c e s , 2

es u n d o l o r m u y s i m p l e , y s i n m i s t e r i o a l g u n o , y , c o m o s u alegría, n o t a b l e p a r a t o d o s . C e s e p u e s d e b u s c a r , ¡oh m i b e l l a c u r i o s a ! , y ¡cállese!, p o r más q u e s u v o z sea d u l c e . ¡Ah, cállese, i g n o r a n t e ! ¡Alma s i e m p r e e x t a s i a d a ! ¡Boca d e i n f a n t i l r i s a ! . M a s aún q u e l a V i d a , l a M u e r t e n o s a t r a p a c o n sus l a z o s s u t i l e s . 3

4

¡Deje, d e j e q u e m i a l m a se e m b r i a g u e e n l a mentira , y s e h u n d a e n s u s o j o s c o m o e n b e l l o sueño y l a r g o t i e m p o d u e r m a a l p i e d e sus pestañas!

Scmper cadem. s i e m p r e l a m i s m a . Aquí e m p i e z a e l c i c l o d e p o e m a s d e d i c a d o s a l a señora S a b a t i e r . E r a h i j a d e u n a l t o f u n c i o n a r i o d e l a Restauración y d e u n a p l a n c h a d o r a . E l s o l d a d o S a b a t i e r s e prestó a d a r s u n o m b r e a la c r i a t u r a q u e , d e s d e s u j u v e n t u d , vivió d e s u s e n c a n t o s ( q u e e r a n m u c h o s ) y f u e ric a m e n t e m a n t e n i d a p o r v a r i o s e l e g a n t e s a c o m o d a d o s d e l a época. E n s u s a lón, s e c o n g r e g a b a n a r t i s t a s y a d m i r a d o r e s . B a u d e l a i r e l a conoció a n t e s d e r o m p e r c o n J e a n n e D u v a l y profesó h a c i a e l l a u n a m o r c a l l a d o e i d e a l i z a d o . L a l l a m a b a «El ídolo». F u e s u a m a n t e e n a l g u n a ocasión, p e r o e l p o e t a r e c h a zó u n a relación s e g u i d a . 1

2

C f r . l a última e s t r o f a d e «La máscara» ( X X ) . B a u d e l a i r e escribió p a r a l a m i s m a m u j e r e l p o e m a t i t u l a d o «A l a q u e e s d e m a s i a d o alegre» («Los deshechos», 111). Después d e la e x p e r i e n c i a c o n J e a n n e D u v a l , B a u d e l a i r e c r e e q u e e l a m o r e s m e n t i r a , sueño, ilusión f u g i t i v a . s

A

[199]

XLI

TOUTE

ENTIÉRE

L e Démon, d a n s nía c h a m b r e h a u t e , C e maün e s t v e n u m e v o i r , E t , táchant á m e p r e n d r e e n f a u t e , M e d i t : «Je v o u d r a i s b i e n s a v o i r , P a r m i t o u t e s íes b e i l e s d i o s e s D o n t est fait s o n e n c h a n t c m e n t , P a r m i les o b j e t s n o i r s o u r o s e s Q u i c o m p o s e n t s o n corps d i a r m a n t , Q u e l e s t l e p l u s doux.» — Ó m o n a m e ! T u répondis á l'Abhorré: «Puisqu'en E l l e t o u t e s t d i c t a m e , R i e n n e p e u t étre préféré. L o r s q u e t o u t m e ravit, j'ignore S i q u e l q u e c h o s e m e séduit. E l l e éblouit c o m m e l ' A u r o r e E t consolé c o m m e l a N u i t ; E t F h a r m o n i e est t r o p e x q u i s e , Q u i g o u v e m e t o u t s o n beau corps, Pour que l'impuissante analyse E n n o t e les n o m b r e u x a c c o r d s .

[200]

xu TODA

ENTERA

1

El D e m o n i o vino a m i cuarto esta mañana a v i s i t a r m e , y b u s c a n d o c o g e r m e e n falta d i j o : «Quisiera y o s a b e r cuál d e e n t r e t o d a s las b e l l e z a s ue constituyen s u atractivo, e e n t r e las c o s a s r o s a s y n e g r a s que hacen s u cuerpo encantador , 2

es e l más dulce?» — i O h , a l m a mía! Tú a l E n e m i g o r e p l i c a s t e : «Pues e s díctamo t o d o e n e l l a , n a d a se p u e d e p r e f e r i r . C u a n d o t o d o m e encanta, ignoro si a l g u n a cosa m e seduce. E l l a d e s l u m h r a cual la A u r o r a , y da consuelo cual la Noche. Y l a armonía d e s u c u e r p o es e x q u i s i t a e n demasía, para p o d e r analizar e n ella acordes t a n diversos.

!

E n u n a c a r t a d i r i g i d a a l a señora S a b a t i e r , B a u d e l a i r e s e q u e j a d e q u e l a j u s t i c i a s e h a y a fijado e n e s t e p o e m a . N o o b s t a n t e n o llegó a s e r c e n s u r a d o . E l o r i g i n a l e s más s u t i l y a t r e v i d o : • E n t r e l a s c o s a s r o s a s y n e g r a s q u e c o m p o n e n s u c u e r p o hechicero...» 2

Í201]

Ó métamorphose m y s t i q u e D e tous m e s sens f o n d u s e n u n ! S o n h a l e i n e fait l a m u s i q u e , C o m m e s a v o i x f a i t l e parfum!»

[202]

\ 'íí:: i:^l^^ia :

!

t

¡Oh mística m e t a m o r f o s i s : se f u n d e n t o d o s m i s s e n t i d o s e n u n o ! , ¡Es música s u a l i e n t o , c o m o s u v o z h a c e e l perfume!» . 3

5

E s t a e s t r o f a s e p u e d e c o m e n t a r a l a l u z d e la teoría d e l a s c o r r e s p o n d e n c i a s , a u n q u e c o n v i e n e r e c a l c a r q u e ésta n o c o n s t i t u y e u n a epistemología s i n o u n m o d o d e percepción q u e aquí s e e n c a r g a d e s u b r a y a r l a armonía p e r f e c t a que se desprende d e la a m a d a .

[203]

XLII Q u e d i r a s - t u ce s o i r , p a u v r e a m e s o l i t a i r e , Q u e d i r a s - t u , m o n c c e u r , c c e u r a u t r e f o i s flétri, Á l a trés-belle, á l a trés-bonne, á l a trés-chére, D o n t le regard d i v i n t ' a s o u d a i n refleuri? — N o u s m e t t r o n s n o t r e o r g u e i l á c h a n t e r ses l o u a n g e s R i e n n e v a u t l a d o u c e u r d e s o n autorité; S a c h a i r s p i r i t u e l l e a l e p a r f u m des A n g e s , E t s o n ceil n o u s rever d ' u n h a b i t d e ciarte. Q u e ce soit dans l a n u i t e t dans la s o l i t u d e , Q u e c e s o i t d a n s l a rué e t d a n s l a m u l t i t u d e , S o n fantóme d a n s l ' a i r d a n s e c o m m e u n f l a m b e a u . P a r f o i s i l p a r l e e t d i t : «Je s u i s b e l l e , e t j ' o r d o n n e Q u e pour l'amour de m o i vous n'aimiez que le Beau; Je s u i s l ' A n g e g a r d i e n , l a M u s e e t l a Madone.»

[204]

1

mi

¿Qué dirás esta n o c h e , p o b r e a l m a s o l i t a r i a , qué dirás, corazón e n o t r o t i e m p o a j a d o , a la m u y bella, a la m u y b u e n a , a la m u y a m a d a , a c u y o s santos ojos d e p r o n t o refloreces? — P o n d r e m o s n u e s t r o o r g u l l o e n c a n t a r sus l o o r e s : nada vale el dulzor d e su m a n d o : posee su carne espiritual el a r o m a del A n g e l , y s u m i r a r nos viste c o n ropas l u m i n o s a s . B i e n sea p o r la n o c h e y e n t r e l a s o l e d a d , b i e n sea p o r l a c a l l e y e n t r e l a m u c h e d u m b r e , c o m o u n a l l a m a d a n z a s u fantasma e n e l aire . 2

A v e c e s h a b l a y d i c e : «Soy h e r m o s a y o s m a n d o q u e p o r a m o r a mí t a n sólo améis l o B e l l o ; s o y l a M u s a , y e l Ángel c u s t o d i o , y la Madona.»

' B a u d e l a i r e envió e s t e s o n e t o a la señora S a b a t i e r el 16 d e f e b r e r o d e 1854, c o n u n a n o t a q u e decía: «No sé qué pensarán l a s m u j e r e s d e l a adoración d e la q u e , a v e c e s , s o n o b j e t o . . . N o sé s i a l g u n a v e z gozaré d e l s u p r e m o p l a c e r d e h a b l a r l e p e r s o n a l m e n t e d e l i m p e r i o q u e h a g a n a d o s o b r e mí, y d e la p e r p e t u a irradiación q u e s u i m a g e n p r o d u c e e n m i mente.» E s t e v e r s o a n u n c i a el p o e m a s i g u i e n t e q u e desarrolla la m i s m a idea. 2

[20 ] 5

XLIII LE F L A M B E A U

VIVANT

l i s m a r c h e n t d e v a n t m o i , ces Y e u x p l e i n s d e lumiéres, Q u ' u n A n g e trés-savant a s a n s d o u t e aimantés; l i s m a r c h e n t , ces d i v i n s fréres q u i s o n t m e s fréres, Secouant dans mes yeux leurs feux diamantes. M e s a u v a n t d e t o u t piége e t d e t o u t peché g r a v e , lis c o n d u i s e n t m e s pas d a n s la r o u t e d u B e a u ; l i s s o n t m e s s e r v i t e u r s e t je s u i s l e u r e s c l a v e ; T o u t m o n étre obéit á ce v i v a n t f l a m b e a u . C h a r m a n t s Yeux, v o u s b r i l l e z d e l a ciarte m y s t i q u e Q u ' o n t les c i e r g e s brúlant e n p l e i n j o u r ; l e s o l e i l R o u g i t , m a i s n'éteint p a s l e u r flamme f a n t a s t i q u e ; l i s célébrent l a M o r t , v o u s c h a n t e z l e Réveil; V o u s m a r c h e z e n c h a n t a n t l e réveil d e m o n a m e , A s t r e s d o n t n u l s o l e i l n e p e u t flétrir la f l a m m e !

[206)

XLIII LA A N T O R C H A

VIVA

1

L l e n o s d e l u z c a m i n a n a n t e mí e s o s d o s o j o s , q u e h a i m a n t a d o s i n d u d a u n Ángel m u y s a p i e n t e ; c a m i n a n , esos santos h e r m a n o s — m i s h e r m a n o s — , a g i t a n d o e n m i s o j o s sus f u e g o s d i a m a n t i n o s . Salvándome d e t o d o s l o s p e c a d o s m o r t a l e s y t r a m p a s , p o r l a s e n d a d e l o B e l l o m e guían; y son m i s servidores y soy y o esclavo suyo; m i ser t o d o o b e d e c e a esa a n t o r c h a v i v i e n t e . Brilláis, o j o s hipnóticos, c o n l a mística l u z d é l o s c i r i o s q u e a r d e n a p l e n o día; l u c e e l s o l , p e r o n o e x t i n g u e s u fantástica l l a m a ; ellos la M u e r t e o f i c i a n , y el D e s p e r t a r v o s o t r o s ; camináis s a l m o d i a n d o e l d e s p e r t a r d e m i a l m a , ¡astros q u e ningún s o l sus f u l g o r e s m a r c h i t a !

1

E n este p o e m a q u e repite o b s e s i v a m e n t e el t e m a d e l p u r o a m o r d e c o n s o n a n c i a s místicas, s e a n u n c i a l a i d e a d e q u e e l A r t e e s m a s raerte q u e la c o n t i n g e n c i a , í.o escribió e l p o e t a a n t e s q u e e l a n t e r i o r y l o envió a l a señora S a b a t i e r c o n u n a c a r t a s i n f i r m a e n l a q u e , e n t r e o t r a s c o s a s decía: «Tantos h a l a g o s o s d e b e n t e n e r h a r t a ; sólo u n a c o s a p u e d e d e s p e r t a r v u e s t r o interés a h o r a : s a b e r q u e estáis h a c i e n d o e l b i e n — i n c l u s o s i n s a b e r l o — i n c l u s o d u r m i e n d o , c o n sólo existir.»

[20 J 7

XLIV RÉVERSIBILITÉ A n g e p l e i n d e gaieté, c o n n a i s s e z - v o u s l ' a n g o i s s e , L a h o n t e , l e s r e m o r d s , les s a n g l o t s , Ies e n n u i s , E t l e s v a g u e s t e r r e u r s d e ces afíreuses n u i t s Q u i c o m p r i m e n t le cceur c o m m e u n p a p i e r q u ' o n froisse? A n g e p l e i n d e gaieté, c o n n a i s s e z - v o u s l ' a n g o i s s e ? A n g e p l e i n d e bonté, c o n n a i s s e z - v o u s l a h a i n e , L e s p o i n g s c r i s p e s d a n s l ' o m b r e e t les l a r m e s d e fiel, Q u a n d la Vengeance bat s o n infernal.rappel, E t d e n o s f a c u l t e s se f a i t l e c a p i t a i n e ? A n g e p l e i n d e bonté, c o n n a i s s e z - v o u s l a h a i n e ? A n g e p l e i n d e santé, c o n n a i s s e z - v o u s les Fiévres, Q u i , l e l o n g des g r a n d s m u r s d e l ' h o s p i c e b l a f a r d , C o m m e d e s exilés, s ' e n v o n t d ' u n p i e d t r a i n a r d , C h e r c h a n t l e s o l e i l r a r e e t r e m u a n t les lévres? A n g e p l e i n d e santé, c o n n a i s s e z - v o u s les Fiévres? A n g e p l e i n d e beauté, c o n n a i s s e z - v o u s les ñdes, E t la p e u r d e vieillir, et ce h i d e u x t o u r m e n t D e l i r e l a s e c r e t e h o r r e u r d u dévouement D a n s d e s y e u x oü l o n g t e m p s b u r e n t n o s y e u x a v i d e s ? A n g e p l e i n d e beauté, c o n n a i s s e z - v o u s les r i d e s ?

[208]

XLIV REVERSIBILIDAD

1

Ángel l l e n o d e júbilo ¿Conoces tú l a a n g u s t i a , l o s s o l l o z o s , l a vergüenza, e l hastío y l o s r e m o r d i m i e n t o s , y e l l l a n t o y l o s t e r r o r e s d e esas n o c h e s h o r r i b l e s q u e e l corazón c o m p r i m e n c u a l p a p e l q u e se a r r u g a ? Ángel l l e n o d e júbilo ¿Conoces tú l a a n g u s t i a ? Ángel d e b o n d a d l l e n o ¿Y l o s puños c r i s p a d o s , las lágrimas d e hiél y el o d i o , c u a n d o b a t e la V e n g a n z a s u t o q u e d e l l a m a d a i n f e r n a l y se h a c e capitán d e n u e s t r a s f a c u l t a d e s ? Ángel d e b o n d a d l l e n o ¿Y l o s puños c r i s p a d o s ? . 2

Ángel d e s a l u d l l e n o ¿Conoces tú' las F i e b r e s que, cual los exiliados, al pie del largo m u r o del m a c i l e n t o h o s p i c i o c o n pies pesados m a r c h a n , b u s c a n d o el ralo sol y m o v i e n d o los labios? Ángel d e s a l u d l l e n o ¿Conoces tú las F i e b r e s ? Ángel d e b e l d a d l l e n o ¿Conoces las a r r u g a s , el m i e d o a e n v e j e c e r , y l a h o r r i b l e t o r t u r a de l e e r e l t e r r o r s e c r e t o d e l d e s v e l o e n o j o s d o n d e ávidos b e b i e r o n n u e s t r o s o j o s ? Ángel d e b e l d a d l l e n o ¿Conoces a las a r r u g a s ? . 3

1

B a u d e l a i r e envió e s t e p o e m a a la señora S a b a t i e r s i n f i r m a , d i s f r a z a n d o s u l e t r a e i n d i c a n d o u n r e m i t e f a l s o . E l título a l u d e a u n o d e l o s c o n c e p t o s d e s a r r o l l a d o s p o r J o s e p . b d e M a i s t r e e n Las veladas de San Pelcrsburgo. P a r a e s t e a u t o r , l o s méritos d e l o s s a n t o s y d e l o s fieles c o n s t i t u y e n u n c a p i t a l d e g r a c i a d i v i n a q u e p u e d e s e r r e v e r t i d o s o b r e l o s demás, c u a n d o D i o s así l o q u i e r e . E l p o e ta s e a p l i c a e s t a teoría e n u n t e x t o q u e , p o r s u inspiración r e l i g i o s a , a d o p t a l a f o r i n a d e l a s letanías. 2

E l p o e t a a l u d e aquí a l o s p e o r e s m o m e n t o s d e S u v i d a c o n J e a n n e . H a e m p e z a d o a o d i a r l a y s i e n t e d e s e o s d e v e n g a n z a h a c i a ella. ' B a u d e l a i r e t i e n e e n t o n c e s t r e i n t a y u n años, p e r o s e s i e n t e v i e j o , s u s a l u d y a es precaria, y ya n o cree e n el a m o r .

[2.09]

A n g e p l e i n d e b o n h e u r , d e j o i e e t d e lumiéres, D a v i d m o u r a n t a u r a i t demandé l a santé A u x émanations d e t o n c o r p s enchanté; M a i s d e t o i j e n ' i m p l o r e , a n g e , q u e t e priéres, A n g e p l e i n d e b o n h e u r , d e j o i e e t d e lumiéres!

[210]

Ángel l l e n o d e d i c h a , d e alegría, d e l u c e s , D a v i d a g o n i z a n t e l a s a l u d les p i d i e r a a las e m a n a c i o n e s d e t u c u e r p o e n c a n t a d o ; ¡nías y o i m p l o r o d e d t a n sólo t u s p l e g a r i a s , Ángel l l e n o d e d i c h a , d e alegría, d e l u c e s ! 4

Alusión a l e p i s o d i o d e l a B i b l i a (Reyes, I , 1 , 1-4) q u e c u e n t a cómo e l r e y D a v i d , y a a n c i a n o , aceptó q u e s u s s e r v i d o r e s l e t r a j e r a n u n a j o v e n v i r g e n p a r a c a l e n t a r s u c u e r p o ; «esta j o v e n e r a m u y h e r m o s a . Cuidó a l r e y y l o sirvió; p e r o e l r e y n o l a conoció». a

[211]

XLV

CONFESSION U n e fois, u n e seule, a i m a b l e e t d o u c e f e m m e , A m o n bras v o t r e bras p o l i S ' a p p u y a ( s u r l e f o n d ténébreux d e m o n a m e C e s o u v e n i r n ' e s t p o i n t páli); I I était t a r d ; a i n s i q u ' u n e médaille n e u v e L a p l e i n e l u n e s'étalait, E t l a solennité d e l a n u i t , c o m m e u n f l e u v e , S u r París d o r m a n t r u i s s e l a i t . E t l e l o n g des m a i s o n s , s o u s les p o r t e s cochéres, D e s chats passaient f u r t i v e m e n t , L ' o r e i l l e a u g u e t , o u b i e n , c o m m e d e s o m b r e s chéres, N o u s accompagnaient lentement. T o u t á c o u p , a u m i l i e u d e Pintimité l i b r e Éclose á l a pále c i a r t e , D e v o u s , riche e t s o n o r e i n s t r u m e n t oü n e v i b r e Q u e l a r a d i e u s e gaité, D e vous, claire et joyeuse ainsi q u ' u n e fanfare D a n s l e m a t i n étincelant, U n e n o t e plaintive, u n e n o t e bizarre S'échappa, t o u t e n c h a n c e l a n t

[212]

XLV CONFESIÓN* U n a vez, u n a sola, buena y dulce mujer, sobre m i brazo vuestro brazo se apoyó (este r e c u e r d o e n e l fúnebre f o n d o de m i a l m a n o h a palidecido) ; 2

era t a r d e ; l o m i s m o q u e u n a m e d a l l a n u e v a l a l u n a l l e n a se m o s t r a b a , y l a n o c h e s o l e m n e c o m o u n río fluía, s o b r e e l París a d o r m e c i d o . Y s i g u i e n d o l a s casas, b a j o p u e r t a s c o c h e r a s , f u r t i v a m e n t e i b a n los gatos, e l oído a l a c e c h o , o b i e n , s o m b r a s q u e r i d a s , acompañándonos s i n p r i s a . D e p r o n t o , e n m e d i o d e la franca i n t i m i d a d a b i e r t a a l a pálida l u n a , d e v o s , rico y s o n o r o i n s t r u m e n t o e n q u e v i b r a r a d i a n t e alegría t a n sólo, de vos, clara y gozosa, igual que u n a fanfarria e n l a mañana r e l u m b r a n t e , u n a n o t a q u e j o s a , u n a n o t a m u y extraña, t e m b l a n d o t o d a , se escapó ' P o e m a e n v i a d o , c o m o l o s a n t e r i o r e s , a l a señora S a b a t i e r , acompañado c o n t i n a c a r t a s i n firma. E l r i t n l o e l e g i d o p o r B a u d e l a i r e n o d e j a d e s o r p r e n d e r , p e s e a i t e x t o , p u e s e n a q u e l l a época n o había c o n f e s a d o s u a m o r a l a b e lla m u j e r , y estaba d e c i d i d o a n o h a c e r l o n u n c a . Según u n t e s t i m o n i o contemporáneo, e s t e p a s e o t u v o r e a l m e n t e l u g a r . E l l a declaró a s u último p r o t e c t o r q u e «nunca olvidaría e l p a s e o q u e había d a d o c o n él y q u e le había i n s p i r a d o e l p o e m a "Confesión"» ( c i t a d o p o r A n dré B i l l y , La Presídeme et ses amis, pág. 1 2 3 ) . 2

[213]

C o m m e u n e e n f a n t chétive, h o r r i b l e , s o m b r e , i m m o n d e , D o n t sa f a m i l l e r o u g i r a i t , E t que'elle aurait l o n g t e m p s , p o u r la cacher a u m o n d e , D a n s u n c a v e a u m i s e a u secret. P a u v r e ange, elle chantait, v o t r e n o t e criarde: «Que r i e n ici-bas n ' e s t c e r t a i n , E t q u e t o u j o u r s , a v e c q u e l q u e s o i n q u ' i l se f a r d e , S e t r a h i t l'égoisme h u m a i n ; Q u e c ' e s t u n d u r métier q u e d'étre b e l l e f e m m e , E t q u e c'est le t r a v a i l b a n a l D e l a d a n s e u s e f o l i e e t f r o i d e q u i se páme D a n s u nsourire machinal; Q u e b a t i r s u r les c c e u r s est u n e c h o s e solté; Q u e t o u t c r a q u e , a m o u r e t beauté, Jusqu'á c e q u e P O u b l i les j e t t e d a n s s a h o t t e P o u r les r e n d r e á l'Éternité» J ' a i s o u v e n t evoqué c e t t e l u n e enchantée, C e silence e t cette langueur, E t c e t t e c o n f i d e n c e h o r r i b l e chuchotée A u c o n f e s s i o n n a l d u cceur.

[214]

c o m o u n a niña m a l a , sombría, i n m u n d a , h o r r i b l e , que abochornase a su familia, y q u e para o c u l t a r l a del m u n d o , largo t i e m p o e n u n a cueva la e n c e r r a r o n . C a n t a b a , p o b r e ángel, v u e s t r a n o t a c h i l l o n a : «Que aquí d e b a j o n a d a es c i e r t o , q u e , p o r más q u e d e a f e i t e s se c u b r a , e l egoísmo h u m a n o s i e m p r e se t r a i c i o n a ; q u e es u n o f i c i o d u r o e l d e ser m u j e r b e l l a , y q u e es l a estúpida tarea d e a q u e l l a b a i l a r i n a , l o c a y fría, e x t a s i a d a e n u n a risa m a q u i n a l ; q u e es n e c i o e d i f i c a r s o b r e l o s c o r a z o n e s ; q u e a m o r y b e l l e z a se q u i e b r a n , h a s t a q u e l o s a r r o j a e l O l v i d o e n s u cuévano y l o s v u e l v e a l a Eternidad» Y o h e e v o c a d o a m e n u d o esta l u n a e n c a n t a d a , este d e s m a y o , e s t e s i l e n c i o , horrible confidencia e n el confesonario d e l corazón c u c h i c h e a d a .

[2I5l

XLVI L'AUBE

SPIRITUELLE

Q y a n d c h e z les débauchés l ' a u b e b l a n c h e e t v e r m e i l l e E n t r e e n société d e l'Idéal r o n g e u r , P a r l'opération d ' u n m y s t e r e v e n g e u r D a n s l a b r u t e a s s o u p i e u n a n g e se réveillc. D e s C i e u x Spirituels l'inaccessible azur, P o u r l ' h o m m e terrassé q u i réve encoré e t s o u f f r e , S ' o u v r e e t s'enfonce avec l'attirance d u gouffre. A i n s i , d i e r e Déesse, Étre l u c i d e e t p u r , S u r les débris f u m e u x des s t u p i d e s o r g i e s T o n s o u v e n i r p l u s clair, plus rose, p l u s c h a r m a n t , Á m e s y e u x agranclis v o l t i g e i n c e s s a m m e n t . L e soleil a n o i r c i la f l a m m e des bougies; A i n s i , t o u j o u r s v a i n q u e u r , t o n fantóme e s t p a r e i l , A m e resplendissante, á P i m m o r t e l soleil!

U16]

XLVI EL ALBA ESPIRITUAL C u a n d o a los l i b e r t i n o s la a u r o r a roja y b l a n c a v i s i t a , e n compañía d e l I d e a l r o e d o r , p o r la o b r a y la gracia d e u n v e n g a d o r m i s t e r i o u n ángel e n l a b e s t i a d o r m i d a se d e s p i e r t a . 1

E l azul inasible de los Cielos Sagrados, p a r a el h o m b r e a b a t i d o q u e aún sueña y s u f r e , se a b r e y p r o f u n d i z a c o n l a atracción d e u n a s i m a . Así, q u e r i d a D i o s a , p u r o y lúcido Ser, d e las m i n a s h u m o s a s d e estúpidas orgías t u r e c u e r d o más c l a r o , más r o s a y h e c h i c e r o , sin tregua ante m i s ojos acrecidos revuela. E l s o l h a o s c u r e c i d o l a l u z d e las bujías; ¡así, s i e m p r e t r i u n f a n t e , t u f a n t a s m a es p a r e j o , a l m a resplandeciente, al s e m p i t e r n o sol!

1

E l t e m a d e l d e s p r e c i o d e u n o m i s m o después d e l a m o r c a r n a l e s a n t i g u o («animal t r i s t e p o s t coitum»), a u n q u e G i d e insistió t a n t o s o b r e él, q u e e x i s t e l a tendencia a reducir c u a l q u i e r p e n s a m i e n t o d e pureza a este m e c a n i s m o . Para l o s románticos, d o s s e n t i m i e n t o s están e n p u g n a : p o r u n a p a n e la t o r t u r a q u e s u p o n e p a r a e l a r t i s t a c o b r a r c o n c i e n c i a d e s u corrupción, frente a s u s d e s e o s d e p u r e z a y , p o r o t r a , l a n e c e s i d a d d e elevación q u e v a p a r e j a c o n la n o s t a l g i a d e l a p u r e z a p r i m i t i v a — e l «inocente paraíso d e l o s a m o r e s infantiles», según la f a m o s a fórmula d e l p r o p i o B a u d e l a i r e — q u e d e s e a v o l v e r a e n c o n t r a r . E s p r o b a b l e q u e e l p o e m a n a c i e r a d e u n a mañana c o n s e c u t i v a a u n a n o c h e d e o r gía: p e r o e l p o e t a n o e s e l h o m b r e n i Las flora del malva l i b r o d e m e m o r i a s .

[217]

XLVII HARMONIE D USOIR V o i c i v e n i r les t e m p s oü v i b r a n t s u r sa t i g e Chaqué f l e u r s'évapore a i n s i q u ' u n e n c e n s o i r ; L e s s o n s e t les p a r n r m s t o u r n e n t d a n s l ' a i r d u s o i r V a l s e mélancolique e t l a n g o u r e u x v e r t i g e ! Chaqué fleur s'évapore a i n s i q u ' u n e n c e n s o i r ; L e violón frémit c o m m e u n c c e u r q u ' o n a f f l i g e ; V a l s e mélancolique e t l a n g o u r e u x v e r t i g e ! L e c i e l est t r i s t e e t b e a u c o m m e u n g r a n d r e p o s o i r . Le Un Le Le

violón frémit c o m m e u n c c e u r q u ' o n a f f l i g e , c c e u r tendré, q u i h a i t l e néant v a s t e e t n o i r ! c i e l est t r i s t e e t b e a u c o m m e u n g r a n d r e p o s o i r ; s o l e i l s'est noyé d a n s s o n s a n g q u i se fige.

U n c c e u r tendré, q u i h a i t l e néant v a s t e e t n o i r , D u passé l u m i n e u x r e c u e i l l e t o u t v e s t i g e ! L e s o l e i l s'est noyé d a n s s o n s a n g q u i s e fige... T o n s o u v e n i r e n m o i luit c o m m e u n ostensqir!

[218]

XLVII ARMONÍA D E L A T A R D E ' Y a v i e n e el t i e m p o e n q u e s o b r e e l t a l l o v i b r a n t e c a d a flor se e v a p o r a i g u a l q u e u n i n c e n s a r i o ; s o n e s y a r o m a s g i r a n e n e l a i r e d e l véspero. ¡Vértigo d e s m a y a d o , melancólico v a l s ! 2

C a d a flor se e v a p o r a i g u a l q u e u n i n c e n s a r i o ; E l violín se e s t r e m e c e c u a l u n p e c h o a f l i g i d o ; ¡Vértigo d e s m a y a d o , melancólico v a l s ! C o m o l o s c a t a f a l c o s , e l c i e l o es t r i s t e y b e l l o . E l violín se e s t r e m e c e c u a l u n p e c h o a f l i g i d o , ¡Un t i e r n o p e c h o q u e o d i a l a v a s t a y n e g r a n a d a ! E l c i e l o es t r i s t e y b e l l o , c o m o l o s c a t a f a l c o s ; se h a a n e g a d o e n s u s a n g r e q u e se c o a g u l a el s o l . ¡Un t i e r n o p e c h o q u e o d i a l a v a s t a y n e g r a n a d a , del pasado radiante t o d a traza recoge! . Se h a a n e g a d o e n s u s a n g r e q u e se c o a g u l a el s o l . I g u a l q u e u n o s t e n s o r i o b r i l l a e n mí t u r e c u e r d o . 3

1

E s t o s v e r s o s n o f u e r o n e n t r e g a d o s a l a señora S a b a t i e r p e r o , según u n a c a r t a p o s t e r i o r , - l e pertenecen». F u e r o n e s c r i t o s h a c i a 1856, c u a n d o e l a m o r d e Baudelaire y a n o era sino u n vibrante recuerdo. E l p o e m a sigue la f o r m a del pantotim, l a n z a d o p o r B a n v i l l e , a p a r t i r d e u n m o d e l o o r i e n t a l . S e o b s e r v a rá l a repetición o b l i g a d a d e d e t e r m i n a d o s v e r s o s , según u n o r d e n p r e f i j a d o . Pocas veces el arte de Baudelaire consigue a r m o n i z a r tan perfectamente f o n d o y f o r m a p a r a t r a d u c i r e s t e «vértigo desmayado» q u e es e l r e c u e r d o d e u n a m o r intenso. 2

E s t a i m a g e n e s f r e c u e n t e e n la poesía romántica y c o r r e s p o n d e a l afán d e sacralizar el s e n t i m i e n t o a m o r o s o . E s t e v e r s o y e l último d e l p o e m a s o n l o s q u e p e n n i t e n a f i r m a r q u e B a u delaire q u i s o evocar sus amores pasados. 5

[2t ] 9

XLVIII LE I I est d e f o r t s p a r f u m s Est poreuse. O ndirait E n o u v r a n t u n coffret D o n t l a sentiré g r i n c e

FLACON p o u r q u i t o u t e matiére q u ' i l s pénétrent l e v e r r e . venu de l'Orient et rechigne e n criant,

O u dans u n e m a i s o n deserte quclque a r m o i r e P l e i n e d e l'ácre o d e u r des t e m p s , p o u d r e u s e e t n o i r e , P a r f o i s o n t r o u v e u n v i e u x flacón q u i se s o u v i e n t , D'oú j a i l l i t t o u t e v i v e u n e a m e q u i r e v i e n t . M i l l e p e n s e r s d o r m a i e n t , c h r y s a l i d e s fúnebres, Frémissant d o u c e m e n t d a n s les l o u r d e s ténébres, Q u i dégagent l e u r a i l e e t p r e n n e n t l e u r essor, Teintés d ' a z u r , glacés d e r o s e , l a m e s d ' o r . Voilá l e s o u v e n i r e n i v r a n t q u i v o l t i g e D a n s l ' a i r troublé; les y e u x se f e r m e n t ; l e V e r t i g e S a i s i t l'áme v a i n c u e e t l a p o u s s e á d e u x m a i n s Vers u n gouffre obscurci de miasmes h u m a i n s ; I I l a terrasse a u b o r d d ' u n g o u f f r e séculaire, O ü , L a z a r e o d o r a n t déchirant s o n s u a i r e , S e m e u t d a n s s o n réveil l e c a d a v r e s p e c t r a l D ' u n vieil a m o u r ranci, charmant e t sepulcral.

[220]

X L v n i

EL

FRASCO

1

H a y p e r f u m e s t a n fuertes q u e t o d a la materia h a c e n p o r o s a . E s c o m o si e l v i d r i o p e n e t r a s e n . A b r i e n d o u n cofrecillo v e n i d o del O r i e n t e c u y o c i e r r e r e c h i n a gruñendo c o n u n g r i t o , o quizá e n u n a casa d e s i e r t a algún a r m a r i o l l e n o d e l acre o l o r d e l t i e m p o , ajado y n e g r o , se e n c u e n t r a u n v i e j o f r a s c o q u e se r e c u e r d a a v e c e s , d e d o n d e sale u n a l m a , t o d a v i v a , q u e t o r n a . M i l p e n s a m i e n t o s —fúnebres crisálidas— dormían t e m b l a n d o d u l c e m e n t e e n las d e n s a s t i n i e b l a s , q u e d e s p l i e g a n s u s alas y s u v o l a r e m p r e n d e n , d e a z u l teñidos, b o r d a d o s d e o r o , s o n r o s a d o s . V e d aquí e l e m b r i a g a n t e r e c u e r d o q u e e n e l a i r e t u r b a d o g i r a ; e l Vértigo — s e c e r r a r o n l o s o j o s — coge a l a l m a v e n c i d a y a dos m a n o s la e m p u j a a u n a sima que h u m a n o s miasmas oscurecen; y al borde d e u n a s i m a secular la derriba, d o n d e , Lázaro o l i e n t e r a s g a n d o s u m o r t a j a , d e s p e r t a n d o se a n i m a e l e s p e c t r a l cadáver de u n viejo a m o r ya rancio, sepulcral y hechicero.

1

L a i m a g e n q u e s i r v e d e e s q u e l e t o a l p o e m a e s la d e l a b o t e l l a e c h a d a a l m a r , y a t r a t a d o p o r V i g n y , o d e l f i a s c o mágico d e l o s c u e n t o s d e Las mily ¡ma noches d e l q u e s a l e u n g e n i o b u e n o o m a l o . Aquí r e p r e s e n t a a l p o e t a y a l l i b r o del p o e t a (se c o n f u n d e n u n o c o n o t r o ) y s u c o n t e n i d o s o n l o s s e n t i m i e n t o s p a s a d o s , n o q u i e n l o s inspiró.

[221]

A i n s i , q u a n d j e serai p e r d u d a n s l a mémoire D e s h o m m e s , dans le c o i n d ' u n e sinistre a r m o i r e Q u a n d o n i n ' a u r a jeté, v i e u x flacón desolé, Décrépit, p o u d r e u x , s a l e , a b j e c t , v i s q u e u x , filé, Je s e r a i t o n c e r c u e i l , a i m a b l e p e s t i l e n c e ! L e témoin d e t a forcé e t d e t a v i r u l e n c e , C h e r p o i s o n preparé p a r les a n g e s ! l i q u e u r Q u i m e r o n g e , ó l a v i e e t la m o r t d e m o n cceur!

[222]

Así, c u a n d o y o esté p e r d i d o e n l a m e m o r i a de los h o m b r e s , al f o n d o de u n a r m a r i o siniestro; c u a n d o m e h a y a n t i r a d o , v i e j o f r a s c o vacío, s u c i o , a b y e c t o , v i s c o s o , p o l v o r i e n t o , decrépito, 2

a m a b l e p e s t i l e n c i a , y o seré t u ataúd! . Testigo de t u fuerza y de t u virulencia, ¡ponzoña p o r l o s ángeles p r e p a r a d a ! , ¡licor que m e corroe, o h vida, o h muerte de m i alma!

' P a r a B a u d e l a i r e , e l a m o r e s e l m a l d e s e a d o q u e p e r m i t e l a aparición d e e m o c i o n e s (es d e c i r la t o m a d e c o n c i e n c i a d e la v i d a ) a l t i e m p o q u e i m p i d e a l h o m b r e s u p e r a r s e , l o c u a l e q u i v a l e a l a m u e r t e ; vid. e l último v e r s o . E l t e m a será d e s a r r o l l a d o m e m o r a b l e m e n t e p o r P . Valéry e n Lajovenparca.

[223]

XI.IX LE P O I S O N L e v i n s a i t revétir l e p l u s s o r d i d c b o u g e D ' u n luxe miraculeux, Et fait surgir plus d ' u n p o r t i q u e fabuleux D a n s l ' o r d e sa v a p e u r r o u g e , C o m m e u n s o l e i l c o u c n a n t d a n s u n c i e l nébuleux. L ' o p i u m a g r a n d i t c e q u i n ' a pas d e b o r n e s , A l l o n g e l'illimité, A p p r o f o n d i t l e t e m p s , c r e u s e l a volupté, E t de plaisirs noirs e t m o r n e s R e m p l i t l'áme a u delá d e s a capacité. T o u t c e l a n e v a u t p a s l e p o i s o n q u i découle D e tes y e u x , d e tes y e u x v e r t s , L a c s oü m o n a m e t i e m b l e e t se v o i t á P e n v e r s . . . M e s songes v i e n n e n t e n foule P o u r s e désaltérer á ces g o u f f r e s a m e r s .

[224]

XLLX EL

VENENO

1

R e v e s t i r s a b e e l v i n o el t u g u r i o más sórdido con u nlujo milagroso, y h a c e s u r g i r más d e u n f a b u l o s o propíleo del o r o d e s u h u m o rojo, c u a l u n s o l q u e e n u n c i e l o n e b u l o s o se p o n e . 2

L o q u e confín n o t i e n e e l o p i o l o a c r e c i e n t a , alarga l o i l i m i t a d o , hace p r o f u n d o e l t i e m p o , los deleites a h o n d a , y c o n lúgubres p l a c e r e s más allá c o l m a e l a l m a d e s u c a p a c i d a d . 3

N o v a l e t o d o e s t o l a ponzoña q u e m a n a n tus ojos, tus ojos verdes, lagos d o n d e m i a l m a t i e m b l a y se ve al r e v e s e n t r o p e l v i e n e n m i s sueños p a r a saciarse e n estos a m a r g o s a b i s m o s .

1

Este p o e m a abre e l ciclo d e M a r i e D a u b r u n , m o d e s t a actriz q u e f u e a m a n t e t i t u l a r d e T h . d e B a n v i l l e . B a u d e l a i r e la conoció h a c i a 1845-1846 y e l l a le inspiró La Fardarlo. P e r o n o i n t i m a r o n h a s t a m u c h o más t a r d e . Después d e l amor-pasión c o n J e a n n e D u v a l , d e l a m o r p u r o c o n la señora S a b a t i e r , e s t e t e r c e r c i c l o s e h i l v a n a b a j o e l s i g n o d e l a ambigüedad. M a r i e D a u b r u n tenía e l p e l o r u b i o r o j i z o , e l p e c h o e x p r e s i v o , b r a z o s atléticos, p e r o d e s t a c a b a n s o b r e t o d o s u s o j o s v e r d e s : f a s c i n a r o n a t o d a la generación d e B a u d e l a i r e . Nébuleux, n e b u l o s o , i m p l i c a u n a i m a g e n opiácea. E l t e m a d e l v i n o y d e l a d r o g a está l a t e n t e e n b u e n a p a r t e d e la poesía r o mántica — a u n q u e n o s i e m p r e t a n explícitamente c o m o e n l a d e B a u d e l a i r e — ; e l p o e t a a c a b a b a d e p u b l i c a r s u e n s a y o Del vino y del hachís comparados como medios de multiplicarla personalidad'(1851). 2

J

[22 ] 5

T o u t cela n e v a u t pas l e terrible prodige D e ta salive q u i m o r d , Q u i p l o n g e d a n s P o u b l i m o n a m e sans r e m o r d , Et, charriant le vertige L a r o u l e défaillante a u x r i v e s d e l a m o r t !

N o vale t o d o esto, no, el terrible prodigio de t u saliva q u e m u e r d e , que sin r e m o r d i m i e n t o s h u n d e m i alma e n olvido , y , e l vértigo a r r e b a t a n d o , ila hace r o d a r s i n fuerzas a orillas d e la m u e r t e ! 4

5

4

E s t a i m a g e n p o n e e n e v i d e n c i a q u e las relaciones d e B a u d e l a i r e c o n M a n e D a u b r u n l l e g a r o n hasta cierta i n t i m i d a d . V o l v e m o s a e n c o n t r a r el t e m a d e l b e s o d e v o r a d o r , metáfora d e l h o r r o r d e l t i e m p o y d e l a m u e r t e (vid. e l último verso del poema). L a falta d e r e m o r d i m i e n t o i m p l i c a falta d e c o n c i e n c i a d e l p e c a d o , es decir, d e l t i e m p o . 5

[22 ] 7

L C I E L BROUILLÉ O n dirait t o n regard d ' u n e vapeur couvert; T o n c e i i mystérieux ( e s t - i l b l e u , g r i s o u v e r t ? ) A l t e m a r i v e m e n t tendré, réveur, c r u e l , Réfléchit l ' i n d o l e n c e e t l a páleur d u c i e l . T u r a p p e l l e s ces j o u r s b l a n c s , tiédes e t voilés, Q u i font se f o n d r e e n p i e u r s les c c e u r s ensorcelés Q y a n d , a g i t e s d ' u n m a l i n c o n n u q u i les t o r d , L e s n e r f s t r o p éveillés r a i l l e n t l ' e s p r i t q u i d o r t . T u r e s s e m b l e s parfois á ces b e a u x h o r i z o n s Q u ' a l l u m e n t les s o l e i l s d e s b r u m e u s e s s a i s o n s . . . C o m m e t u r e s p l e n d i s , p a y s a g e mouillé Q u ' e n f l a m m e n t les r a y o n s t o m b a n t . d ' u n c i e l brouillé Ó f e m m e d a n g e r e u s e , ó séduisants c l i m a t s ! Adorerai-je aussi t a neige e t vos frimas, E t saurai-je t i r e r d e P i m p l a c a b l e h i v e r D e s plaisirs plus aigus q u e la glace e t le fer?

[228]

L

CIELO

NUBLADO 1

Parece t u m i r a d a d e u n v a p o r recubierta ; t u s o j o s m i s t e r i o s o s (¿azules, v e r d e s , grises?) soñadores a v e c e s , c r u e l e s o t i e r n o s o t r a s , reflejan la blancura, la i n d o l e n c i a d e l cielo. R e c u e r d a s a e s o s días c l a r o s , v e l a d o s , t i b i o s , que e n llanto hacen fundirse los pechos embrujados, c u a n d o los n e r v i o s , presa d e u n m a l q u e los retuerce, d e s v e l a d o s s e b u r l a n d e l espíritu e n sueños . 2

A veces m e recuerdas a aquellos h o r i z o n t e s q u e esclarecen los soles d e estaciones brumosas... ¡Oh húmedo p a i s a j e , cómo e s p l e n d e s a r d i e n d o c o n los rayos q u e caen desde u n cielo n u b l a d o ! 3

¡Oh m u j e r p e l i g r o s a , o h c l i m a s s e d u c t o r e s ! . ¿También adoraría t u n i e v e y v u e s t r a e s c a r c h a , y sabría s a c a r d e l i n v i e r n o i m p l a c a b l e g o c e s aún más a g u d o s q u e e l a c e r o y q u e e l h i e r r o ?

' E l c i c l o d e M a r i e D a u b r u n se caracteriza p o r la p e r m a n e n c i a d e m i r a d a s húmedas, c i e l o s n e b l i n o s o s , b r u m a s , c l i m a t i b i o . L a imaginación d e l p o e t a suscita así, m e d i a n t e d i v e r s a s m e t a f o r i z a c i o n e s d e l a g u a , u n p r o c e s o d e c u f e mización d e l a m u j e r . S i n e m b a r g o , d i c h o p r o c e s o n o l l e g a a b u e n fin, se q u e da a m e d i o c a m i n o , e n l a ambigüedad. B a u d e l a i r e o p o n e l a v i d a d e l c u e r p o ( y sus exigencias), los n e r v i o s , a l i n telecto, a l m a d e l p o e t a . C l i m a n o r e m i t e metafóricamente a l a m u j e r s i n o a l «país» e n e l q u e s e m u e v e ; e l a d j e t i v o «peligroso» c o n f i r m a l o a p u n t a d o e n l a n o t a 1. 2

5

[22 ] 9

LI LE

CHAT i

D a n s m a c e r v e l l e se proméne, Ainsi qu'en son appartement, U n beau chat, fbrt, d o u x e t charmant. Q u a n d i lmiaule, o nl'entend á peine, T a n t s o n t i m b r e est tendré e t d i s c r e t ; M a i s q u e sa v o i x s ' a p a i s e o u g r o n d e , E l l e est t o u j o u r s r i c h e e t p r o f o n d e . C ' e s t l a s o n c h a r m e et. s o n s e c r e t . C e t t e v o i x , q u i p e r l e e t q u i filtre, D a n s m o n f o n d s l e p l u s ténébreux, M e r e m p l i t c o m m e u n vers n o m b r e u x E t m e réjouit c o m m e u n p h i l t r e . E l l e e n d o r t les p l u s cruels m a u x E t c o n t i e n t t o u t e s les extases; P o u r diré les p l u s l o n g u e s p h r a s e s , Elle n'a pas besoin d e m o t s . N o n , i l n'est pas d'archet q u i m o r d e S u r m o n cceur, p a r f a i t i n s t r u m e n t , E t fasse p l u s r o y a l e m e n t C h a n t e r sa p l u s v i b r a n t e corde,

[230]

LT

EL

GATO

P o r m i c e r e b r o se pasea, lo m i s m o que p o r su aposento, u n bello gato, dulce y fuerte . A p e n a s se o y e n sus m a u l l i d o s , 1

p u e s e s s u t i m b r e así d e rierno; m a s s u v o z gruña o se apacigüe, es s i e m p r e r i c a y es p r o f u n d a . Ese es s u e n c a n t o y s u secreto. Esta v o z , que gotea y pasa a m i f o n d o más t e n e b r o s o , m e llena c o m o u n largo verso, m e regocija c o m o u n filtro. M e d u e r m e l o s más c r u e l e s m a l e s , t o d o s m i s éxtasis c o n t i e n e ; p a r a d e c i r l a s frases más

N o , n o h a y arco que m u e r d a e n m i corazón, p e r f e c t o i n s t r u m e n t o , y q u e a s u c u e r d a más v i b r a n t e h a g a c a n t a r c o n más v e r d a d ,

1

L a ambigüedad i n v a d e e l c a m p o d e l a expresión: e l g a t o e s , a l a v e z , e l gato d e M a r i e y M a r i e m i s m a .

E23I]

Q u e t a v o i x , c h a t mystérieux, C h a t séraphique, c h a t étrange, E n q u i t o u t est, c o m m e e n u n a n g e , Aussi subtil qu'harmonieux!

n D e s a f o u r r u r e b l o n d e e t bruñe S o r t u n p a r f u m si d o u x , q u ' u n soir J ' e n f u s embaumé, p o u r l ' a v o i r Caressée u n e f o i s , r i e n q u ' u n e . C'est l'esprit f a m i l i e r d u lieu; I I j u g e , i i préside, i l i n s p i r e T o u t e s choses dans s o n e m p i r e ; Peut-étre e s t - i l fée, e s t - i l d i e u ? Q u a n d m e s y e u x , vers ce chat que j ' a i m e Tires c o m m e par u n aimant, Se r e t o u r n e n t d o c i l e m e n t E t q u e j e r e g a r d e e n moi-méme, Je v o i s a v e c étonnement L e f e u d e ses p r u n e l l e s p a l e s , Clairs fanaux, vivantes opales, Q u i m econtemplent fkement.

U32I

que t u v o z , gato misterioso, g a t o extraño, g a t o seráfico, e n q u i e n t o d o es, c o m o e n u n ángel, t a n a r m o n i o s o cuan sutil.

II 2

D e s u pelaje o s c u r o y r u b i o exhala tan dulce a r o m a , que u n a tarde fui embalsamado por haberlo t o c a d o u n a v e z , u n a sólo. Él es e l d u e n d e d e l l u g a r ; él j u z g a , él p r e s i d e , él i n s p i r a t o d a s las cosas e n s u i m p e r i o ; ¿tal v e z es h a d a , t a l v e z d i o s ? C u a n d o m i s o j o s dócilmente, atraídos c u a l p o r imán, hacia el a m a d o gato v u e l v o y m e m i r o d e n t r o d e mí, c o n estupor c o n t e m p l o el fuego d e s u s t a n pálidas p u p i l a s , c l a r o s f a n a l e s , v i v o s ópalos, q u e fijamente m e c o n t e m p l a n .

E l o r i g i n a l h a b l a d e fourrure, e s d e c i r p e l a j e . L o s d o s c o l o r e s n o s o n c o n iradictorios. B a n v i l l e dice q u e el p e l o d e M a r i e era t a n d e n s a m e n t e r u b i o rojiz o q u e s u s s o m b r a s hacían a g u a s b r o n c e a d a s . E n c u a l q u i e r c a s o , p a r a B a u d e laire, la c a b e l l e r a f e m e n i n a t i e n e p o d e r e s h e c h i c e r o s . 2

t i 3 3 ]

LII LE BEAU N AVI RE Je v e u x t e r a c o n t e r , ó m o l l e e n c h a n t e r e s s e ! L e s d i v e r s e s beautés q u i p a r e n t t a j e u n e s s e ; J e v e u x t e p e i n d r e t a beauté, Oü l ' e n f a n c e s ' a i l i e á l a maturité. Q u a n d t u vas b a l a y a n t l'air d e t a j u p e large, T u fais l ' e f f e t d ' u n b e a u v a i s s e a u q u i p r e n d l e l a r g e , Chargé d e t o i l e , e t v a r o u l a n t S u i v a n t u n r y t h m e d o u x , e t paresseux, e t lent. S u r t o n c o u l a r g e e t r o n d , s u r tes épaules grasses, T a t e t e s e p a v a n e a v e c d'étranges gráces; D ' u n air placide et t r i o m p h a n t T u passes t o n c h e m i n , m a j e s t u e u s e e n f a n t Je v e u x t e r a c o n t e r , ó m o l l e e n c h a n t e r e s s e ! L e s d i v e r s e s beautés q u i p a r e n t t a j e u n e s s e ; Je v e u x t e p e i n d r e t a beauté, Oü l ' e n f a n c e s ' a i l i e á l a maturité. T a gorge q u i s'avance e t q u i pousse la m o i r e , T a gorge t r i o m p h a n t e est u n e belle a r m o i r e D o n t les p a n n e a u x b o m b e s e t c l a i r s C o m m e Ies b o u c l i e r s a c c r o c h e n t d e s éclairs;

[234]

LII EL H E R M O S O

NAVIO

Y o t e q u i e r o c o n t a r , ¡oh mórbida h e c h i c e r a ! ' , las b e l l e z a s d i v e r s a s q u e o r n a n t u j u v e n t u d ; q u i e r o pintarte t u belleza, d o n d e l a m a d u r e z y l a i n f a n c i a se a l i a n . C u a n d o tú b a l a n c e a s e l a i r e d e t u f a l d a , p a r e c e s u n h e r n i o s o b a j e l q u e el" r u m b o e m p r e n d e , l l e n o d e velas, y que boga s i g u i e n d o u n ritmo d u l c e , y l e n t o , y p e r e z o s o . Sobre e l t o r n e a d o cuello y los h o m b r o s carnosos, c o n u n a extraña g r a c i a se j a c t a t u c a b e z a ; c o n a i r e plácido y t r i u n f a n t e , niña m a j e s t u o s a , t u c a m i n o p r o s i g u e s . Y o t e q u i e r o c o n t a r , ¡oh mórbida h e c h i c e r a ! , las b e l l e z a s d i v e r s a s q u e o r n a n tu j u v e n t u d ; q u i e r o pintarte t u belleza, d o n d e l a m a d u r e z y l a i n f a n c i a se a l i a n . T u p e c h o q u e a l moaré h a c i a a d e l a n t e e m p u j a , t u p e c h o t r i u n f a d o r es u n h e r m o s o a r m a r i o de claros paneles c o m b a d o s que los brillos atrapan igual que los escudos;

1

S e t r a t a n u e v a m e n t e d e M a r i e D a u b r u n . E l p o e m a , c u y a forma p r e s e n t a estrofas enteras repetidas ( A B C - A - D E - B - F G - C ) , retrata a M a r i e tal y c o m o la c e l e b r a r o n t o d o s l o s contemporáneos d e B a u d e l a i r e . T o d o s c a n t a r o n s u p e c h o , s u s b r a z o s y e s p a l d a , s u s p i e r n a s . Sólo B a u d e l a i r e i n s i s t e t a n t o s o b r e s u a n d a r m a j e s t u o s o . L a metáfora d e l n a v i o , p o r o t r a p a r t e , e s eufemización d e l a m o r ( a l q u e v e n c e y d o m i n a ) , e s d e c i r , d e l a fémina p e l i g r o s a . P e r o t a m p o c o será l a fierecilla d o m a d a (vid. e l último v e r s o ) .

[235]

B o u c l i e r s p r o v o q u a n t s , a r m e s d e p o i n t e s roses! A r m o i r e á d o u x secrets, p l e i n e d e b o n n e s d i o s e s , D e vins, de parfums, de liqueurs Q u i f e r a i e n t délirer les c e r v e a u x e t les c c e u r s ! Q u a n d t u vas b a l a y a n t l'air d e t a j u p e large, T u fais l'effet d ' u n b e a u vaisseau q u i p r e n d l e large, Chargé d e t o i l e , e t v a r o u l a n t S u i v a n t u n r y t h m e d o u x , e t paresseux, e t l e n t T e s n o b l e s j a m b e s , s o u s les v o l a n t s q u ' e l l e s c h a s s e n t , T o u r m e n t e n t les désirs o b s c u r s e t les a g a c e n t , C o m m e d e u x sorciéres q u i f o n t T o u r n e r u n p h i l t r e n o i r d a n s u n vase p r o f o n d . T e s b r a s , q u i se j o u e r a i e n t des p r e c o c e s hércules, S o n t d e s b o a s l u i s a n t s les s o l i d e s e m u l e s , F a i t s p o u r s e r r e r obsunément, C o m m e p o u r l ' i m p r i m e r d a n s t o n cceur, t o n a m a n t . S u r t o n c o u l a r g e e t r o n d , s u r tes épaules grasses, T a t e t e s e p a v a n e a v e c d'étranges gráces; D ' u n air placide et t r i o m p h a n t T u passes t o n c h e m i n , m a j c s t u e u s e e n f a n t .

[236]

¡escudos q u e p r o v o c a n , d e a g u d a s p u n t a s r o s a s ! A r m a r i o d e secretos dulces y cosas buenas, c o n vinos, licores y aromas q u e harían d e l i r a r corazón y c e r e b r o . C u a n d o vas c o n t u falda larga barriendo e l aire, pareces u n h e r m o s o bajel que e l r u m b o e m p r e n d e , l l e n o de velas, y q u e boga siguiendo u n r i t m o dulce, y lento, y perezoso. Tus nobles piernas, bajo los volantes que m u e v e n , t o r t u r a n y p r o v o c a n los deseos oscuros, c o m o dos hechiceras que hacen g i r a r u n filtro n e g r o e n u n v a s o p r o f u n d o . 2

T u s b r a z o s , q u e p a r e c e n d o s hércules p r e c o c e s , s o n l o s sólidos émulos d e l a s b o a s l u s t r o s a s , que estrechan a t u e n a m o r a d o c o m o para, obstinadas, i m p r i m i r l o e n t u p e c h o . 3

Sobre e l t o r n e a d o cuello y los h o m b r o s carnosos, c o n u n a extraña g r a c i a se j a c t a t u c a b e z a ; c o n a i r e plácido y t r i u n f a n t e , niña m a j e s t u o s a , t u c a m i n o p r o s i g u e s .

E c o d i r e c t o d e l Macbelh d e S h a k e s p e a r e ; e n t r e l a s o b r a s d e e s t e d r a m a t u r g o , l a s q u e más s e r e p r e s e n t a r o n e n F r a n c i a f u e r o n ésta y Hamlel. Alusión a l a l e y e n d a r e l a t i v a a l a s m o c e d a d e s d e Hércules. L e c o n t e d e L i s i e escribiría u n p o e m a s o b r e e s t e t e m a . 2

3

LUI L'INVITATION A U VOYAGE M o n e n f a n t , m a sceur, S o n g e á la d o u c e u r D ' a l l e r Iá-bas v i v r e e n s e m b l e ! A i m e r á loisir, A i m e r et m o u r i r A u pays q u i te ressemble! L e s s o l e i l s mouillés D e c e s ciéis brouillés P o u r m o n e s p r i t o n t les c h a r m e s S i mystérieux D e tes traitres y e u x , Brillant á travers leurs larmes. L a , t o u t n ' e s t q u ' o r d r e e t beauté, L u x e , c a l m e e t volupté. Des meubles luisants, P o l i s p a r les a n s Décoreraient n o t r e c h a m b r e ; L e s p l u s r a r e s fleurs Mélant l e u r s o d e u r s A u x vagues senteurs d e T a m b r e , L e s riches p l a f o n d s , Les m i r o i r s profonds, L a s p l e n d e u r oriéntale,

[238]

LUI INVITACIÓN A L V I A J E ¡Mi niña, m i h e r m a n a , piensa e n la dulzura de ir a vivir j u n t o s , lejos! . ¡Amar a p l a c e r , amar y morir e n u n país c o m o tú! L o s m o j a d o s soles e n cielos nublados de m i a l m a son e l encanto, cual tus misteriosos ojitos traidores, q u e a través d e l l l a n t o b r i l l a n . 1

T o d o allí es o r d e n y b e l l e z a , lujo, c a l m a y deleite. M u e b l e s relucientes, p o r la e d a d p u l i d o s , adornarían e l c u a r t o ; l a s flores más raras mezclando su aroma a l v a g o a r o m a d e l ámbar, los techos preciados, los h o n d o s espejos, el esplendor o r i e n t a r , 1

E l a p e l a t i v o d e s i g n a n u e v a m e n t e a M a r i e D a u b n i n . H a c i a 1854, c o n s i d e ró l a p o s i b i l i d a d d e i r a v i v i r c o n e l p o e t a , p e r o t u v o q u e m a r c h a r a I t a l i a . E l p o e m a a l u d e s e g u r a m e n t e a H o l a n d a , d o n d e B a u d e l a i r e n o había e s t a d o p e r o q u e había c o n o c i d o a través d e l o s r e l a t o s d e s u s a m i g o s , c o m o N e r v a l ; p o r o t r a p a r t e , l a r e a l i d a d h o l a n d e s a s e e s t a b a c o n v i n i e n d o e n u n t e m a poético u t i l i z a d o p a r a e v o c a r l a c a l m a , la l i m p i e z a y el b i e n e s t a r . 1

L o s p u e r t o s h o l a n d e s e s recibían l a mayoría d e l a s mercancías d e O r i e n t e . • E r a n l a T i r o moderna» d i c e G a u t i e r .

[239]

Tout y parlerait Á Páme e n s e c r e t Sa d o u c e langue natale. L a , t o u t n ' e s t q u ' o r d r e e t beauté, L u x e , c a l m e e t volupté. V o i s s u r ees c a n a u x D o n n i r ces v a i s s e a u x D o n t l ' h u m e u r est v a g a b o n d e ; C'est p o u r assouvir T o n m o i n d r e désir Qu'ils viennent d ubout du monde. — Les soleils couchants Revétent l e s c h a m p s , L e s c a n a u x , l a v i l l e entiére, D ' h y a c i n t h e et d'or; Le m o n d e s'endort D a n s u n e c h a u d e lumiére. L a , t o u t n ' e s t q u ' o r d r e e t beauté. L u x e , c a l m e e t volupté.

[240]

t o d o allí hablaría en secreto al a l m a su dulce lengua natal. T o d o allí es o r d e n y b e l l e z a , lujo, calma, y deleite. M i r a e n los canales d o r m i r los navios c u y o h u m o r es v a g a b u n d o ; p a r a q u e tú c o l m e s t u m e n o r deseo d e s d e e l fin d e l m u n d o v i e n e n . — L o s soles p o n i e n t e s revisten los campos, la c i u d a d y los canales, de o r o y d e j a c i n t o ; se a d o r m e c e e l m u n d o . e n u n a cálida l u z . T o d o allí es o r d e n y b e l l e z a , l u j o , c a l m a y deleite.

[241]

LTV L' I R R E P A R A B L E P o u v o n s - n o u s étouffer l e v i e u x , l e l o n g R e m o r d s , Q u i v i t , s ' a g i t e e t se t o r t i l l e , E t se n o u r r i t d e n o u s c o m m e l e v e r des m o r t s , C o m m e d u chéne l a c h e n i l l e ? P o u v o n s - n o u s étouffer l ' i m p i a c a b l e R e m o r d s ? D a n s q u e l p h i l t r e , dans q u e l v i n , dans q u e l l e tisane, N o i e r o n s - n o u s ce vieil e n n e m i , Destructeur et g o u r m a n d c o m m e la courtisane, Patient c o m m e laf o u r m i ? D a n s q u e l p h i l t r e ? — D a n s q u e l v i n ? — D a n s q u e l l e tisane? D i s - l e , b e l l e sorciére, o h ! d i s , s i t u l e sais, A c e t e s p r i t comblé d ' a n g o i s s e E t p a r e i l a u m o u r a n t qu'écrasent les blessés, Q u e le s a b o t d u cheval froisse, D i s - l e , b e l l e sorciére, o h ! d i s , s i t u l e sais, Á c e t a g o n i s a n t q u e l e l o u p déjá f l a i r e E t que surveille le corbeau, Á c e s o l d a t brisé! s ' i l f a u t q u ' i l d e s e s p e r e D ' a v o i r sa c r o i x e t s o n t o m b e a u ; C e p a u v r e a g o n i s a n t q u e déjá l e l o u p flaire! Peur-on i l l u m i n e r u n ciel b o u r b e u x et n o i r ? P e u t - o n déchiner d e s ténébres

[242]

LIV LO

IRREPARABLE' 2

¿Podemos s o f o c a r n u e s t r o R e m o r d i m i e n t o , q u e se r e t u e r c e , a g i t a y v i v e , y nos devora igual que a los muertos e l verme, c u a l las o r u g a s a los r o b l e s ? ¿Podernos s o f o c a r e l c r u e l R e m o d i m i e n t o ? ¿En qué filtro, e n qué v i n o , e n qué t i s a n a a c a s o , a este v i e j o e n e m i g o a h o g a r e m o s , d e s t r u c t o r y glotón c o m o u n a c o r t e s a n a , tan paciente c o m o una h o r m i g a ? ¿En qué filtro? — ¿En qué v i n o ? — ¿En qué t i s a n a a c a s o ? D i l e , b e l l a h e c h i c e r a , ¡oh!, d i l e s i l o s a b e s a esta a l m a d e a n g u s t i a c o l m a d a , igual q u e el m o r i b u n d o q u e o p r i m e n los heridos, y a l q u e a p l a s t a n las h e r r a d u r a s , d i l e , b e l l a h e c h i c e r a , ¡oh!, d i l e s i l o s a b e s , d i l e a este a g o n i z a n t e q u e e l l o b o y a o l f a t e a y a q u i e n e lcuervo y a vigila, a este r o t o s o l d a d o , s i n o d e b e e s p e r a r una cruz y u n a sepultura; ¡al p o b r e a g o n i z a n t e q u e y a e l l o b o o l f a t e a ! ¿Se p u e d e i l u m i n a r u n c e n a g o s o c i e l o ? ¿Pueden rasgarse las t i n i e b l a s

1

L a crítica m o d e r n a h a t r a t a d o d e e n c o n t r a r e c o s teológicos e n e s t e título. B a s t a r e c o r d a r , s i n e m b a r g o , l a frase — d e i n t e r e s a n t e c o r t e e x i s t e n c i a l i s t a — d e Los paraísos artificiales: «... t o d a acción, u n a v e z l a n z a d a e n e l t o r b e l l i n o d e l a c o n t e c e r u n i v e r s a l , e s e n sí i r r e v o c a b l e c i r r e p a r a b l e , p r e s c i n d i e n d o d e s u s p o s i b l e s e f e c t o s , y d e l m i s m o m o d o , t o d o p e n s a m i e n t o e s imborrable». C f r . «Al l e c t o r * . 2

[243]

Plus denses que la p o i x , sans m a t i n e t sans soir, S a n s a s t r e s , s a n s éclairs fúnebres? Peut-on i l l u m i n e r u n ciel b o u r b e u x e t n o i r ? L'Espérance q u i b r i l l e a u x c a r r e a u x d e l ' A u b e r g e E s t soufílée, e s t m o r t e á jamáis! S a n s l u n e e t s a n s r a y o n s , t r o u v e r oü l ' o n héberge L e s m a r t y r s d ' u n c h e m i n mauvaís! L e D i a b l e a t o u t éteint a u x c a r r e a u x d e l ' A u b e r g e ! A d o r a b l e sorciére, a i m e s - t u les damnés? D i s , c o n n a i s - t u l'irrémissible? C o n n a i s - t u l e R e m o r d s , a u x t r a i t s empoisonnés, A q u i n o t r e cceur sert d e cible? A d o r a b l e sorciére, a i m e s - t u les damnés? L'Irréparable r o n g e a v e c s a d e n t m a u d i t e Notre ame, piteux m o n u m e n t , E t souvent i l attaque, ainsi que le termite, P a r l a b a s e l e bátiment. L'Irréparable r o n g e a v e c s a d e n t m a u d i t e ! — J ' a i v u p a r f o i s , a u f o n d d ' u n théátre b a n a l Q u ' e n f l a m m a i t l'orchestre sonore, U n e fée a l l u m e r d a n s u n c i e l i n f e r n a l U n e miraculeuse aurore; J ' a i v u p a r f o i s a u f o n d d ' u n théátre b a n a l U n étre, q u i n'était q u e lumiére, o r e t g a z e , T e r r a s s e r l'énorme Satán;

b-44l

más d e n s a s q u e l a p e z , s i n mañana n i n o c h e , s i n l u c e s fúnebres n i e s t r e l l a s ? i Se p u e d e i l u m i n a r u n cenagoso cielo? La esperanza que a l u m b r a el cristal del A l b e r g u e ¡para s i e m p r e h a s i d o a p a g a d a ! S i n r a y o s y s i n l u n a ¿Dónde hallarán r e f u g i o l o s mártires d e u n m a l c a m i n o ? ¡El D i a b l o h a e x t i n g u i d o e l c r i s t a l d e l A l b e r g u e ! A d o r a b l e h e c h i c e r a ¿a l o s r e p r o b o s a m a s ? D i , ¿conoces l o i r r e m i s i b l e ? ¿Di? ¿y a l R e m o r d i m i e n t o , d e emponzoñados d a r d o s c u y a d i a n a es n u e s t r o p e c h o ? A d o r a b l e h e c h i c e r a ¿a l o s r e p r o b o s a m a s ? 3

L o Irreparable roe c o n s u diente m a l d i t o nuestra alma, pobre m o n u m e n t o , y a m e n u d o , l o m i s m o q u e l a t e r m i t a , ataca el e d i f i c i o p o r s u base. ¡Lo I r r e p a r a b l e r o e c o n s u d i e n t e m a l d i t o ! Y o a veces v i , e n e l f o n d o d e u n teatro b a n a l que la orquesta sonora inflamaba, u n h a d a q u e e n u n c i e l o i n f e r n a l encendía una alborada milagrosa; y o a veces v i e n el f o n d o d e u n teatro banal

4

5

u n ser, q u e n o e r a más q u e d e l u z , gasa y o r o , q u e d e r r i b a b a a l g r a n Satán;

3

L a i m a g e n r e c u e r d a q u e e l p l a n o d e l a imaginación s u b y a c c s i e m p r e a l d e los c o n c e p t o s . L o irreparable es el T i e m p o . * L a h i s t o r i a l i t e r a r i a señala q u e l a s d o s últimas e s t r o f a s d e e s t e p o e m a f u e r o n e s c r i t a s m u c h o a n t e s q u e l a s r e s t a n t e s . B a u d e l a i r e había v i s t o a M a r i e D a u b r u n i n t e r p r e t a r La bella de ios cabellos de oro y s e había d e c l a r a d o , p e r o e l l a l e r e chazó. M a r i e D a u b r a n hacía e l p a p e l d e R o s a l i n d a y n o e l d e l h a d a q u e l i b e r a a l héroe d e l a s p o t e n c i a s d e l m a l . 5

N5]

M a i s m o n c c e u r , q u e jamáis n e v i s i t e l ' e x t a s e , E s t u n théátre oü l ' o n a t t e n d T o u j o u r s , t o u j o u r s e n v a i n , l'Étre a u x ailes d e g a z e

[ 2 4 6 ]

p e r o m i corazón, q u e n o s a b e d e éxtasis, es u n t e a t r o e n q u e s e e s p e r a e n v a n o s i e m p r e , s i e m p r e , a l ser d e alas d e g a s a . 6

6

L a última e s t r o f a h a c e d e M a r i e u n arcángel l o c u a l c o r r e s p o n d e , más o m e n o s , a la obra, p e r o n o al p a p e l d e la actriz s i n o a s u traje d e escena.

LV CAUSEME V o u s étes u n b e a u c i e l d ' a u t o r n n e , c l a i r e t r o s e ! M a i s l a tristesse e n m o i m o n t e c o m m e l a m e r , E t laisse, e n r e f l u a n t , s u r m a lévre moróse L e s o u v e n i r c u i s a n t d e s o n limón a m e r . — T a m a i n se glisse e n v a i n s u r m o n s e i n q u i se páme; C e q u e ' e l l e c h e r c h e , a m i e , est u n l i e u saccagé Par la griffe et la d e n t feroce d e l a f e m m e . N e c h e r c h e z p l u s m o n c c e u r ; les bétes l ' o n t mangé. M o n c c e u r est u n p a l a i s flétri p a r l a c o h u e ; O n s'y soúle, o n s ' y t u e , o n s ' y p r e n d a u x c h e v e u x ! — U n p a r f u m nage a u t o u r de v o t r e gorge nue!... Ó Beauté, d u r fléau d e s a m e s , t u l e v e u x ! A v e c t e s y e u x d e féu, b r i l l a n t s c o m m e d e s fétes, C a l c i n e ees l a m b e a u x q u ' o n t épargnés les bétes!

N8]

LV

CHARLA 1

¡Eres u n b e l l o c i e l o d e otoño, c l a r o y r o s a ! . M a s e n mí l a t r i s t e z a c o m o l a m a r a s c i e n d e , y e n s u r e f l u j o d e j a , e n m i l a b i o sombrío e l p u n z a n t e r e c u e r d o d e s u limón a m a r g o . — T u m a n o e n v a n o corre p o r m i extasiado seno; l o q u e e l l a b u s c a , a m i g a , es ún s i r i o a s o l a d o p o r la garra y el diente f e r o z d e la m u j e r . M i corazón n o b u s q u e s ; l o h a n c o m i d o las fieras. M i corazón, p a l a c i o q u e h a i n f a m a d o l a c h u s m a ; ¡donde m a t a n , se e m b r i a g a n y a g a r r a n p o r e l p e l o ! —¡Flota u n p e r f u m e e n t o m o d e t u c u e l l o d e s n u d o . . . ! ¡Belleza, o h d u r o a z o t e d e las a l m a s , tú m a n d a s ! C o n tus ojos de fuego, brillantes c o m o fiestas, c a l c i n a l o s d e s p o j o s q u e las fieras n o h o l l a r o n . 2

' A u n q u e el p o e m a va d e s t i n a d o a Marie D a u b r u n , este p r i m e r verso n o la c o n c i e r n e : t e m a e n t o n c e s v e i n t i s i e t e años. E s e l p o e t a q u i e n está e n e l otoño d e s u v i d a . L a conversación, p o r l o t a n t o será u n monólogo i n t e r i o r . E l último t e r c e t o a c l a r a l a p o s t u r a d e l p o e t a . Víctima d e l v a m p i r o (es d e c i r d e J e a n n e D u v a l ) está a h o r a e n m a n o s d e l a b e l l e z a (es d e c i r M a r i e ) . P e r o la contemplación estéril d e l a b e l l e z a h a d e c o n s u m i r a l a r t i s t a . Vid. «Himno a l a Belleza», t e x t o p o s t e r i o r (1860) e n e l q u e e l p o e t a d e s a r r o l l a e s t a i d e a . 1

[249]

LVI CHANT

D'AUTOMNE i

Bientót n o u s p l o n g e r o n s d a n s l e s froides ténébres; A d i e u , v i v e c i a r t e d e n o s étés t r o p c o u r t s ! J ' e n t e n d s déjá t o m b e r a v e c des c h o c s fúnebres L e b o i s r e t e n t i s s a n t s u r l e pavé d e s c o u r s . T o u t l ' h i v e r v a r e n t r e r d a n s m o n étre: colére, H a i n e , f r i s s o n s , h o r r e u r , l a b e u r d u r e t forcé, E t , c o m m e le soleil dans s o n enfer polaire, M o n c c e u r n e sera p l u s q u ' u n b l o c r o u g e e t glacé. J'écoute e n frémissant chaqué b u c h e q u i t o m b e ; L'échafaud q u ' o n bátit n ' a p a s d'écho p l u s s o u r d . M o n e s p n t est p a r e i l á l a t o u r q u i s u c c o m b e S o u s les c o u p s d u bélier i n f a t i g a b l e e t l o u r d . I I m e s e m b l e , bercé p a r ce c h o c m o n o t o n e , Q u ' o n c l o u e e n g r a n d e háte u n c e r c u e i l q u e l q u e p a r t . P o u r q u i ? — C'était h i e r l'été; v o i c i l ' a u t o r h n e ! C e b r u i t mystérieux s o n n e c o m m e u n départ.

[250]

LVI C A N T O D E OTOÑO i 1

P r o n t o n o s h u n d i r e m o s e n l a s frías t i n i e b l a s ; ¡adiós, v i v i d a l u z , d e t a n b r e v e s estíos! O i g o y a cómo cae, c o n s u s fúnebres g o l p e s , e n e m p e d r a d o s p a t i o s l a leña r e s o n a n t e . 2

A m i ser v a a t o m a r t o d o e l i n v i e r n o : cólera, horror, odio, temblor, forzado y duro oficio, y, l o m i s m o q u e el s o l e n s u i n f i e r n o polar, será m i corazón u n b l o q u e h e l a d o y r o j o . E s c u c h o estremeciéndome c a d a leño q u e c a e ; n o t i e n e e c o s más s o r d o s u n c a d a l s o q u e a l z a s e n . M i espíritu p a r e c e l a t o r r e q u e e l a r i e t e , c o n embates pesados e incesantes derriba. M e p a r e c e , a c u n a d o p o r l o s g o l p e s monótonos, q u e u n ataúd c l a v a s e n d e p r i s a e n algún s i t i o ¿Para quién? — ¡Ayer e r a v e r a n o ; ¡hoy es otoño! S u e n a e s e extraño m i d o i g u a l q u e u n a p a r t i d a .

1

E s t e p r i m e r v e r s o y las a l u s i o n e s siguientes d a t a n e l p o e m a : o c t u b r e d e 1859. S u d e d i c a t o r i a ( A . M . D . ) e n l a Revue contemporaine d o n d e s e publicó p o r p r i m e r a v e z a q u e l año, n o d e j a d u d a s s o b r e e l d e s t i n a t a r i o . E n París, e l m e s d e o c t u b r e s e c a r a c t e r i z a b a p o r l a e n t r e g a d e l a s p r o v i s i o n e s d e leña p a r a e l i n v i e r n o . 2

[251]

II

J ' a i m e d e v o s l o n g s y e u x l a lumiére verdátre, D o u c e beauté, m a i s t o u t a u j o u r d ' h u i m ' e s t a m e r , E t rien, n i v o t r e a m o u r , n i l e b o u d o i r , n i l'átre, N e m e v a u t le soleil r a y o n n a n t sur la m e r . E t p o u r t a n t a i m e z - m o i , tendré c c e u r ! s o y e z m e r e Méme p o u r u n i n g r a t , méme p o u r u n méchant; A m a n t e o u sceur, s o y e z l a d o u c e u r éphémére D ' u n glorieux a u t o m n e o u d ' u n soleil couchant. C o u r t e t a c h e ! L a t o m b e a t t e n d ; e l l e est a v i d e ! A h ! l a i s s e z m o i , m o n f r o n t posé s u r v o s g e n o u x , Goüter, e n r e g r e t t a n t l'été b l a n c e t t o r r i d e , D e l'arriére-saison l e rayón j a u n e e t d o u x !

[ 2 5 2 ]

II

A m o la luz verdosa de tus ojos profundos, dulce beldad, mas t o d o m eresulta h o y amargo, y nada, n i t u a m o r , n i la alcoba, n i e l fuego, m e vale l o que el sol que sobre e lm a r deslumhra . 3

M a s ámame tú, t i e r n o corazón, ámame, h a z d e m a d r e hasta para u n m a l v a d o , hasta para u n i n g r a t o ; h a z d e a m a n t e o d e h e r m a n a , sé l a d u l z u r a efímera'' d e u n otoño g l o r i o s o o d e u n s o l q u e se p o n e . 5

¡Breve t a r e a ! A g u a r d a c o n a v i d e z l a t u m b a : ¡ah! ¡Déjame — l a f r e n t e p o s a d a e n t u s r o d i l l a s — g u s t a r , m i e n t r a s añoro e l b l a n c o estío a r d i e n t e , e l d u l c e y a m a r i l l o r a y o d e l fin d e otoño!

3

B a u d e l a i r e piensa e n las puestas d e s o l e n H o n d e u r , e n N o r m a n d i a , d o n d e está s u m a d r e . E s t e d e t a l l e a c l a r a e l extraño a d j e t i v o e m p l e a d o e n e l v e r s o siguiente. * E l p o e t a m a n t i e n e l a ambigüedad c o n M a r i e . S u s r e l a c i o n e s serán l o q u e ella q u i e r a ; f u e r o n u n p o c o d e t o d o . E l a d j e t i v o «glorioso» a l u d e m u y d i s c r e t a m e n t e a l a f a m a q u e e m p i e z a a tener el p o e t a e n los circuios literarios. 5

[253]

LVII A U N E

M A D O N E

Ex-voto dans kgoüt espagnol Je v e u x b a t i r p o u t t o i , M a d o n e , m a maitresse, U n a u t e l s o u t e r r a i n a u fond d e m a détresse, E t creuser d a n s le c o i n le p l u s n o i r d e m o n cceur, L o i n d u désir m o n d a i n e t d u r e g a r d m o q u e u r , U n e n i c h e , d ' a z u r e t d ' o r t o u t émaillée, O ü t u t e d r e s s e r a s , S t a t u e émerveillée. A v e c mes Vers polis, treillis d ' u n p u r m e t a l S a v a m m e n t constellé d e rimes d e c r i s t a l , Je f e r a i p o u r t a t e t e u n e e n o r m e C o u r o n n e ; Et dans m a j a l o u s i e , ó m o r t e l l e M a d o n e , J e s a u r a i t e t a i l l e r u n M a n t e a u , d e facón B a r b a r e , r o i d e e t l o u r d , e t doublé d e s o u p c o n , Q u i , c o m m e u n e guérite, e n f e r m e r a tes c h a r m e s ; N o n d e P e r l e s brodé, m a i s d e t o u t e s m e s L a r m e s ! T a R o b e , c e sera m o n Désir, frémissant, O n d u l e u x , m o n Désir q u i m o n t e e t q u i d e s c e n d , A u x p o i n t e s se b a l a n c e , a u x v a l l o n s se r e p o s e , E t revét d ' u n b a i s e r t o u t t o n c o r p s b l a n c e t r o s e . Je t e ferai d e m o n Respect d e b e a u x S o u l i e r s D e satín, p a r tes p i e d s d i v i n s humiliés,

[254]

LVII A U N A

MADONA

Exvoto ai gusto español* P a r a t i q u i e r o h a c e r , M a d o n a , a m a n t e mía, u n a l t a r subterráneo e n l o h o n d o d e m i a n g u s t i a , y e n e l rincón más n e g r o d e m i p e c h o , m u y l e j o s de m u n d a n o s deseos y miradas burlonas, cavar u n a h o r n a c i n a de azur y o r o esmaltada, d o n d e tú t e alzarás, m a r a v i l l a d a E s t a r n a . C o n m i s pulidos Versos, enrejados de u n p u r o m e t a l c o n sabias r i m a s d e cristal constelado, u n a e n o r m e C o r o n a y o haré p a r a t u frente; y de mis propios Celos, o h M a d o n a mortal, sabré c o r t a r t e u n M a n t o d e u n a bárbara h e c h u r a , m u y rígido y p e s a d o , forrado d e s o s p e c h a s , q u e encerrará c u a l u n a g u a r i d a t u s e n c a n t o s ; ¡de P e r l a s n o b o r d a d o , d e m i s Lágrimas t o d a s ! T u V e s t i d o será m i A n h e l o e s t r e m e c i d o , o n d u l a n t e , m i A n h e l o que desciende y que sube, se c o l u m p i a e n ¡as c i m a s y e n l o s v a l l e s r e p o s a , y d e u n b e s o r e v i s t e tu c u e r p o r o s a y b l a n c o . T e haré c o n m i s R e s p e t o s d e r a s o u n o s h e r m o s o s C h a p i n e s , h u m i l l a d o s p o r tus d i v i n o s pies,

1

B a u d e l a i r e está c e l o s o . M a r i e s e h a i d o a p a s a r e l i n v i e r n o a l a C o s t a A z u l , e n compañía d e T h . d e B a n v i l l e . E s t o e x p l i c a l a c r u e l d a d d e l p o e m a . D e s d e 1843-1845, B a u d e l a i r e s e había f a m i l i a r i z a d o c o n l a p i n t u r a española q u e i b a a c o n t e m p l a r f r e c u e n t e m e n t e a l L o u v r e . Había leído también España de G a u tier, d o n d e a b u n d a n l o s d e t a l l e s c r u e l e s y m o r b o s o s . O t r a f u e n t e p r o b a b l e d e e s t e p o e m a s e e n c u e n t r a e n l a poesía b a r r o c a f r a n c e s a , e n u n s o n e t o d e D e s p o r t e s . P a r a a m b o s p o e t a s e l a m o r s e c o n f u n d e c o n l a religión y s u c u l t o r e q u i e r e t e m p l o s y a l t a r e s , s a c r i f i c i o s y s a n g r e . H a c i a 1859, B a u d e l a i r e e s c r i b e e n s u Diario íntimo: «España t i e n e e n l a religión l a c r u e l d a d n a t u r a l d e l amor.» Este p o e m a cierra el ciclo d e M a r i e D a u b r u n .

[2-55]

Q u i , les e m p i i s o n n a n t d a n s u n e m o l l e étreinte, C o m m e u n m o u l e fidéle e n g a r d e r o n t l ' e m p r e i n t e . S i j e n e p u i s , malgré t o u t m o n a r t d i l i g e n t , Pour M a r c h e p i e d tailler u n e L u n e d'argent, Je m e t t r a i l e S e r p e n t q u i m e m o r d les e n t r a i l l e s S o u s t e s t a l o n s , afín q u e t u f o u l e s e t r a i l l e s , R e i n e v i c t o r i e u s e e t féconde e n r a c h a t s , C e m o n s t r e t o u t gonflé d e h a i n e e t d e c r a c h a t s . T u v e r r a s m e s P e n s e r s , rangés c o m m e les C i e r g e s D e v a n t l ' a u t e l fleuri d e l a R e i n e des V i e r g e s , Étoilant d e r e f l e t s l e p l a f o n d p e i n t e n b l e u , T e r e g a r d e r t o u j o u r s a v e c des y e u x d e f e u ; E t c o m m e t o u t e n m o i t e chérit e t t ' a d m i r e , T o u t se f e r a B e n j o i n , E n c e n s , O l i b a n , M y r r h e , E t saris cesse v e r s t o i , s o m m e t b l a n c e t n e i g e u x , E n Vapeurs m o n t e r a m o n Esprit orageux. E n f i n , p o u r compléter t o n r o l e d e M a r i e , E t p o u r méler l ' a m o u r a v e c l a b a r b a r i e , Volupté n o i r e ! d e s s e p t P e c h e s c a p i t a u x , B o u r r e a u p l e i n d e r e m o r d s , je ferai sept C o u t e a u x B i e n affilés, e t c o m m e u n j o n g l e u r i n s e n s i b l e , Prenant le plus p r o f o n d de t o n a m o u r pour cible, Je les p l a n t e r a i t o u s d a n s t o n C c e u r p a n t e l a n t , D a n s t o n Cceur sanglotant, dans t o n Cceur ruisselant!

[256]

q u e , c o n u n a s u a v e opresión apresándoles, i g u a l q u e u n m o l d e fiel, h a n d e g u a r d a r l a h u e l l a . S i a pesar d e m i arte diligente n o p u e d o para Escabel tallarte u n a L u n a d e plata, t e pondré l a S e r p i e n t e q u e m e c o m e p o r d e n t r o b a j o t u p l a n t a , a fin d e q u e p i s e s y b u r l e s , o h Reina victoriosa, fecunda e n redenciones, a este m o n s t r u o d e o d i o y d e e s p u t o s h i n c h a d o . 2

Verás m i s P e n s a m i e n t o s , c u a l a l i n e a d o s C i r i o s a n t e e l a l t a r florido d e l a V i r g e n y R e i n a , estrellando e l p i n t a d o t e c h o a z u l d e reflejos, contemplándote s i e m p r e c o n l a m i r a d a ígnea; y c o m o t o d o e n mí t e d e s e a y t e a d m i r a , t o d o se hará Benjuí, Olibán, M i r r a , I n c i e n s o , y h a c i a t i s i n cesar, c u m b r e b l a n c a y n e v a d a , ascenderá m i Espíritu t o r m e n t o s o e n v a p o r e s . 3

P a r a u l t i m a r , e n fin, t u p a p e l d e María , y mezclar el a m o r c o n la barbarie, i o h negro deleite!, c o n los siete Pecados capitales, r e s e n t i d o v e r d u g o , y o haré s i e t e C u c h i l l o s afilados, y cual lanzador insensible, t e n i e n d o l o más h o n d o d e t u a m o r p o r d i a n a , l o s clavaré e n t u P e c h o j a d e a n t e , e n t u P e c h o sollozante, e n t u Pecho chorreante, los siete . 4

2

L a s e r p i e n t e r e p r e s e n t a aquí l o s c e l o s . L a tradición poética b a r r o c a i n c o r p o r a b a e l n o m b r e d e l a a m a d a a l p o e m a . B a u d e l a i r e , q u e j u e g a c o n l a figura d e l a V i r g e n María, n o h a d e s p e r d i c i a d o l a ocasión d e s e g u i r l a . Alusión a las Vírgenes d e l o s C u c h i l l o s . 3

4

[257]

LVIII CHANSON

D'APRÉS-MIDI

Q u o i q u e t e s s o u r c i l s méchants T e d o n n e n t u n a i r étrange Q u i n'est pas c e l u i d ' u n ange, Sorciére a u x y e u x alléchants, Je t ' a d o r e , ó r n a f r i v o l e , M a terrible passion! A v e c l a dévotion D u prétre p o u r s o n i d o l e . L e désert e t l a forét E m b a u m e n t tes tresses r u d e s , T a t e t e a íes a l t i t u d e s D e l ' e n i g m e et d u secret. S u r t a c h a i r l e p a r f u m róde C o m m e autour d'un encensoir; T u c h a r m e s c o m m e le soir, N y m p h e ténébreuse e t c h a u d e . A l i ! les p h i l t r e s les p l u s forts N e v a l e n t pas t a paresse,

[258]

LVTII CANCIÓN D E S I E S T A

1

A u n q u e t u s cejas m a l v a d a s u n a i r e extraño t e d e n q u e n o es e l d e ángel a l g u n o , bruja d e ojos seductores, t e a d o r o , ¡oh f r i v o l a mía, o h m i t e r r i b l e pasión!, c o n l a devoción q u e a i ídolo le t i e n e s u s a c e r d o t e . L a floresta y e l d e s i e r t o p e r f u m a n t u s radas t r e n z a s , t u cabeza posee el aire del e n i g m a y del secreto. R o n d a t u carne el perfume lo m i s m o que u n incensario; igual que la n o c h e encantas, t e n e b r o s a n i n f a cálida. ¡Ah, n o ! L o s filtros más f u e r t e s tu pereza n o resisten,

1

E s t e t e x t o d a t a d e 1860; n o s a b e m o s a c i e n c i a c i e r t a a qué m u j e r a l u d e . U n a c a r t a a l e d i t o r P o u l e t - M a l a s s i s , d e m a y o d e 1860, d i c e : «Pienso e n l a tahúra q u e m e h a b i a a n u n c i a d o q u e i b a a e n c o n t r a r a u n a m u j e r m u y a l t a y d e l g a d a , m u y m o r e n a . . . P u e s b i e n , l a h e encontrado.» C o n v i e n e c o m p a r a r e s t e p o e m a c o n e l p o e m a e n p r o s a t i t u l a d o «Deseo d e pintar». A m b o s t e x t o s e v o c a n u n a figura f e m e n i n a q u e p e r t e n e c e a l a tradición l i t e r a r i a d e la b e l l a m o r a p r o c e d e n t e d e l Cantar de los Cantares. E s p o s i b l e q u e e s t a m u j e r f u e r a a n t i l l a n a o c r i o l l a . P o r l o demás, e l t e x t o r e c o g e l a s c o n s t a n t e s poéticas d e B a u d e l a i r e e n s u s e v o c a c i o n e s d e l a m o r , la v o l u p t u o s i d a d y m i s t e r i o d e s u s a m a n t e s .

E t t u c o n n a i s l a caresse Q u i fait r e v i v r e les m o r t s ! Tes hanches s o n t amoureuses D e t o n d o s e t d e tes s e i n s , E t t u ravis les coussins P a r tes p o s e s l a n g o u r e u s e s . Q u e l q u e f o i s , p o u r apaiser T a r a g e mystérieuse,. T u p r o d i g u e s , sérieuse. L a m o r s u r e e t l e baiser; T u m e déchires, m a bruñe, Avec u n rire m o q u e u r , E t p u i s t u m e t s s u r m o n cceur T o n ceil d o u x c o m m e l a l u n e . .Sous Sous Moi, Mon

tes s o u l i e r s d e s a t i n , tes c h a r m a n t s pieds d e soie, je mets m a grande joie, génie e t m o n destín,

M o n a m e p a r t o i guérie, P a r t o i , lumiére e t c o u l e u r ! Explosión d e c h a l e u r D a n s m a n o i r e Sibérie!

[260]

i y tú l a s c a r i c i a s sabes que a los m u e r t o s resucitan! Se e n a m o r a n tus caderas de t u espalda y d e tus senos, y los cojines hechizas c o n tus poses indolentes. A veces, para aplacar t u cólera m i s t e r i o s a , prodigas, c o n seriedad, los m o r d i s c o s y los besos; m e desgarras, m i m o r e n a c o n u n a risa b u r l o n a , y e n m i pecho luego pones tu mirar dulce de luna. B a j o t u chapín d e r a s o , y bajo tus pies d e seda, p o n g o m i g r a n alegría, m i g e n i o y e l h a d o mío, m i a l m a p o r t i sanada, ¡por t i , m i c o l o r , m i l u z ! ¡Oh, tú, explosión d e c a l o r e n m i sombría S i b e r i a !

[261]

LLX SISINA I m a g i n e z D i a n e e n g a l a n t équipage, P a r c o u r a n t les foréts o u b a t t a n t l e s h a l l i e r s , C h e v e u x e t gorge a u vent, s'enivrant d e tapage, S u p e r b e e t défiant les meilíeurs c a v a l i e r s ! A v e z - v o u s v u Théroigne, a m a n t e d u c a m a g e , E x c i t a n t á l'assaut u n peuple sans souliers, L a j o u e e t l'ceil e n f e u , j o u a n t s o n p e r s o n n a g e , E t m o n t a n t , sabré a u p o i n g , les r o y a u x escaliers? T e l l e l a S i s i n a ! M a i s l a d o u c e guerriére A I'áme c h a r i t a b l e a u t a n t q u e meurtriére; S o n c o u r a g e , affolé d e p o u d r e e t d e t a m b o u r s , D e v a n t les s u p p l i a n t s s a i t m e t t r e b a s les a r m e s , E t s o n c c e u r , ravagé p a r l a f l a m m e , a t o u j o u r s , P o u r q u i s ' e n m o n t r e d i g n e , u n réservoir d e i a r m e s .

[262]

LIX

. SISINA

1

P e n s a d e n A r t e m i s a c o n g a l a n t e atavío, r e c o r r i e n d o l o s b o s q u e s y b a t i e n d o las breñas, p e l o y s e n o s a l v i e n t o , d e estrépito e m b r i a g a d a , retando a los mejores caballeros, soberbia. 2

¿Habéis v i s t o a Théroigne , l a q u e a m a l a s m a s a c r e s , excitando al asalto al p u e b l o sin zapatos, m e j i l l a s y o j o s ígneos, h a c i e n d o s u p a p e l , s u b i e n d o , s a b l e e n m a n o , l o s peldaños r e a l e s ? ¡De i g u a l forma S i s i n a ! M a s l a d u l c e g u e r r e r a t i e n e e l a l m a a l i g u a l h o m i c i d a y benévola; su valor, a l q u e excitan los t a m b o r e s y el p o l v o , s a b e a b a j a r las a r m a s a n t e q u i e n e s s u p l i c a n , y e n s u p e c h o estragado p o r las l l a m a s , h a y s i e m p r e depósito d e lágrimas p a r a q u i e n las m e r e z c a .

1

E s t e a p o d o d e s i g n a a E l i s a G u e r r i , i t a l i a n a a m i g a d e l a señora S a b a t i e r , d e costumbres bastante relajadas y acogedora para los poetas d e l g r u p o d e Baud e l a i r e . E s t e l a conoció p o c o p e r o l e envió e l número d e l a Revuefrancaise e n el q u e s e publicó e s t e s o n e t o . E r a f u r i o s a m e n t e p a r t i d a r i a d e l o s r e v o l u c i o n a rios i t a l i a n o s . B a u d e l a i r e a p u n t a a l m a r g e n d e l m a n u s c r i t o d e e s t e p o e m a : «Es la d a m a q u e b e b e a g u a d e V a n S w i e t e n a l a s a l u d d e Orsini.» Y e n Coheles, e n c o n t r a m o s e s t a n o t a : «E. G . o l a a v e n t u r e r a seductora.» Théroigne d e Méricourt: heroína d e l a revolución f r a n c e s a , a p o d a d a La Amazona de la Libertad; participó a c t i v a m e n t e e n l o s a c o n t e c i m i e n t o s d e l 10 d e a g o s t o d e 1792, d u r a n t e l o s c u a l e s e l P a l a c i o R e a l f u e a s a l t a d o p o r e l p u e b l o . 2

[263]

LX FRANCISCA ME/E LAUDES N o v i s te c a n t a b o chordis, O novelletum quod ludis I n solitudine cordis. E s t o sertis i m p l i c a t a , O f e m i n a delicata Per q u a m s o l v u n t u r peccata! Sicut beneficum Lethe, H a u r i a m o s c u l a de t e , Q u < e i m b u t a es m a g n e t e . Q u u m v i t i o r u m tempestas T m b a b a t o m n e s semitas, Apparuisti, Deitas, V e l u t stella salutaris I n naufragiis amaris... S u s p e n d a m c o r tuis aris! Piscina plena virtutis, Fons alterna; j u v e n t u t i s , Labris v o c e m redde mutis!

[264]

LX FRANCISCA ME/E LAUDES

1

N o v i s te cantabo chordis, O n o v e l l e t u m q u o d ludís I n solitudine cordis. E s t o sertis i m p l i c a r a , O f e m i n a delicata Per q u a m s o l v u n t u r peccata! Sicut beneficum Lethe, H a u r i a m oscula d e te, Q u a i m b u t a es m a g n e t e . Q u u m v i t i o m m tempestas T m b a b a t o m n e s semitas, Apparuisti, Deitas, V e l u t stella salutaris I n naufragiis amaris... S u s p e n d a m c o r t u i s aris! P i s c i n a p l e n a vútutis, Fons anerna: juvenmtis, Labris v o c e m redde mutis!

1

A u n q u e ésta e s l a única p i e z a e n latín d e l l i b t o , n o e s i m p o s i b l e , s i n o s a t e n e m o s a l o s c o m e n t a r i o s d e l a época, q u e B a u d e l a i r e h u b i e s e e s c r i t o más. E l p o e m a está d e d i c a d o a u n a m o d i s t i l l a e n c o n t r a d a e n c a s a d e B a n v i l l e y q u e sabía b a s t a n t e latín p a r a c a n t a r e l «Ave M a r i a Stella». P o r e l l o , e l t e x t o s i g u e l a f o r m a d e l a s letanías. E l t e x t o s e publicó e n L'artislt, e l 10 d e m a y o d e 1857, c o n e l subtítulo «Versos c o m p u e s t o s p a r a u n a m o d i s t a e r u d i t a y devota»; e l subtítulo d e s a p a r e c e d e l a s e d i c i o n e s p o s t e r i o r e s .

Q u o d erat s p u r c u m , c r e m a s t i ; Q u o d rudius, exsquasti; Q u o d debile, confirmasti. I n fame m e a taberna, I n nocte mea lucerna, Recte m e semper guberna. A d d e n u n c vires viribus, Dulce b a l n e u m suavibus Unguentatum odoribus! M e o s circa l u m b o s m i c a , O castitatis lorica, A q u a tincta seraphica; Patera g e m m i s corusca, Pañis s a l s u s , m o l l i s esca, D i v i n u m v i n u m , Francisca!

[266]

Q u o d e r a t s p u r c u m , cremasü; Q u o d r u d i u s , exsequasti; Q u o d debile, confirmasti. I n fame m e a taberna, I n nocte mea lucerna, Recte m e semper guberna. A d d e n u n c vires viribus, D u k e b a l n e u m suavibus Unguentatum odoribus! M e o s circa l u m b o s m i c a , O castitatis lorica, A q u a tincta seraphica; Patera g e m m i s comsca, Pañis s a l s u s , m o l l i s esca, D i v i n u m v i n u m , Francisca!

[267]

LXI Á U N E DAME

CREOLE

A u p a y s parfumé q u e l e s o l e i l caresse, j ' a i c o n n u , s o u s u n d a i s d ' a r b r e s t o u t empourprés E t d e p a l m i e r s d'oü p l e u t s u r l e s y e u x l a p a r e s s e , U n e d a m e creóle a u x c h a r m e s i g n o r e s . S o n t e i n t est pále e t c h a u d ; l a bruñe e n c h a n t e r e s s e A d a n s l e c o u des a i r s n o b l e m e n t m a n i e r e s ; G r a n d e e t svelte e n m a r c h a n t c o m m e u n e chasseresse, S o n s o u r i r e est t r a n q u i l l e e t ses y e u x assurés. Si v o u s alliez, M a d a m e , a u vrai pays d e gloire, S u r les b o r d s d e l a S e i n e o u d e la v e r t e L o i r e , B e l l e d i g n e d ' o m e r les a n t i q u e s m a n o i r s , V o u s f e r i e z , á l ' a b r i des o m b r e u s e s r e t r a i t e s , G e r m e r m i l l e s o n n e t s d a n s l e cceur des poetes, Q u e vos grands y e u x rendraient plus s o u m i s que vos noirs.

[268]

LXI A U N A DAMA

CRIOLLA

1

E n la a r o m a d a tierra, del sol acariciada, conocí, b a j o u n p a l i o d e e m p u r p u r a d o s árboles, y palmeras q u e l l u e v e n la pereza e n los ojos, a una d a m a criolla de ignorados encantos. 2

T i e n e e s t a m a g a b r u n a u n a t e z t i b i a y pálida y u n aire n o b l e m e n t e m a n i e r i s t a e n s u c u e l l o ; c o m o u n a cazadora c a m i n a alta y esbelta, t r a n q u i l a es s u s o n r i s a , s o n s e g u r o s s u s o j o s . S i fueses a l país d e l a g l o r i a , Señora, a la orilla del Sena, o el verde Loira, o h bella d i g n a d e o r n a r las v i e j a s m a n s i o n e s , m i l s o n e t o s harías, a l a b r i g o d e r e t i r o s u m b r o s o s , g e r m i n a r e n e l p e c h o d e los poetas, que más aún q u e a t u s n e g r o s , t u s o j o s s o m e t i e r a n .

1

E s t e p o e m a e s d e l o s más a n t i g u o s q u e e s c r i b i e r a B a u d e l a i r e a n t e s d e i n c l u i r l o e n s u l i b r o . L o envió e l 2 0 d e o c t u b r e d e 1841 a l señor A u s t a r d d e B r a g a r d , u n c r i o l l o a c o m o d a d o e n c a s a d e q u i e n s e había h o s p e d a d o d u r a n t e s u v i s i t a a l a i s l a M a u r i c i o . L a «dama criolla» e s s e g u r a m e n t e s u e s p o s a . V o l v e m o s a e n c o n t r a r e l t e m a d e l a b e l l a m o r a . Vid. «Canción d e siesta», n o t a 1. 2

[26 ] 9

LXII MOESTA E T ERRABUNDA D i s - m o i , t o n cceur parfois s'envole-t-il, A g a t h e , L o i n d u n o i r océan d e P i m m o n d e cité, V e r s u n a u t r e océan oü l a s p l e n d e u r éclate, B l e u , c l a i r , p r o f o n d , a i n s i q u e l a virginité? D i s - m o i , t o n cceur parfois s'envole-t-il, A g a t h e ? L a m e r , l a v a s t e m e r , consolé n o s l a b e u r s ! Q u e l démon a doté l a m e r , r a u q u e c h a n t e u s e Q u ' a c c o m p a g n e P i m m e n s e o r g u e des v e n t s g r o n d i D e cette f o n c t i o n s u b l i m e d e berceuse? L a m e r , l a v a s t e m e r , consolé n o s l a b e u r s ! E m p o r t e - m o i , wagón! enléve-moi, frégate! L o i n ! l o i n ! i c i l a b o u e est faite d e n o s pleurs! — Est-il vrai que parfois le triste cceur d'Agathe Dise: L o i n des remords, des crimes, des douleurs, E m p o r t e - m o i , wagón, enléve-moi, frégate? C o m m e v o u s étes l o i n , p a r a d i s parfumé, Oü s o u s u n clair azur t o u t n'est q u ' a m o u r e t j o i e ,

[270]

LXII MCESTA E TERRABUNDA 1

D i m e , ¿tu corazón, Ágata a v e c e s v u e l a l e j o s d e l n e g r o océano d e l a c i u d a d i n m u n d a , a o t r o océano d o n d e e l e s p l e n d o r e s t a l l a , azul, claro, p r o f u n d o , cual la virginidad? ¿Dime, t u corazón, Ágata, a v e c e s v u e l a ? . 2

¡La m a r , l a i n m e n s a m a r , n u e s t r a l a b o r c o n s u e l a ! ¿Qué D e m o n i o a l a m a r , c a n t a n t e e n r o n q u e c i d a , q u e acompaña e l g r a n órgano d e l o s v i e n t o s f r a g o s o s , confirió esta s u b l i m e función d e a r r u l ] a d o r a ? ¡La m a r , l a i n m e n s a m a r , n u e s t r a l a b o r c o n s u e l a ! . 3

¡Llévame, o h , tú, vagón! ¡Ráptame, o h , tú, fragata! ¡Lejos! ¡Lejos! ¡Aquí n u e s t r o l l a n t o h a c e e l l o d o ! —¿Cierto es q u e e l corazón d e Ágata, a v e c e s d i c e : L e j o s d e l o s d o l o r e s , r e m o r d i m i e n t o s , crímenes, llévame, o h , tú, vagón; ráptame, o h , tú, fragata? ¡Ali, qué l e j o s estáis, p e r f u m a d o s e d e n e s , d o n d e b a j o e l a z u l n o h a y más q u e a m o r y d i c h a ,

' S e m e n c i o n a e s t e n o m b r e e n l a s n o t a s íntimas d e l p o e t a a propósito d e u n b a i l e a l q u e l a p i e n s a l l e v a r . B a u d e l a i r e d e t a l l a e l a t u e n d o q u e deberá l l e v a r y p r e c i s a r : " P e i n a d a c o m o u n a niña, c o n l a r g o s c a b e l l o s n z a d o s y s u e l t o s h a s t a la cintura.» E s t e d e t a l l e c o i n c i d e c o n e l p r i m e r v e r s o d e la penúltima e s trofa. S e r e p i t e e l p r i m e r v e r s o a l f i n a l d e c a d a e s t r o f a . L a elección d e f o r m a n u n c a e s g r a t u i t a e n l a poesía d e B a u d e l a i r e . Aquí, p r e t e n d e a i s l a r c a d a e s t r o fa c o m o u n a u n i d a d d e s i g n i f i c a d o i n c o n e x o c o n l o q u e s i g u e o p r e c e d e . C a d a g r u p o d e v e r s o s s e c o n v i e r t e así e n u n a u n i d a d d e sueño o d e rebelión. Vid. e n Los pequeños poemas en prosa cómo e l p o e t a d e s a r r o l l a e l t e m a d e l m a r ( e n «Ya» y e n «Los f a v o r e s d e la luna») y e l t e m a c o r o l a r i o d e l d e s e o d e e s tar s i e m p r e e n o t r o s i t i o («Anywhcrc o u t o f t h e world»). 2

1

[271]

O ü t o u t c e q u e T o n a i m e est d i g n e d'étre aimé, Oü d a n s l a volupté puré l e c c e u r s e n o i e ! C o m m e v o u s étes l o i n , p a r a d i s parfumé! M a i s le v e r t p a r a d i s des a m o u r s e n f a n t i n e s , L e s c o u r s e s , l e s c h a n s o n s , les b a i s e r s , les b o u q u e t s , L e s v i o l o n s v i b r a n t derriére les c o l l i n e s , A v e c les b r o c s d e v i n , l e soir, d a n s les bosquets, — M a i s le v e r t paradis des a m o u r s enfantines, L ' i n n o c e n t paradis, p l e i n d e plaisirs furtifs, E s t - i l déjá p l u s l o i n q u e r i n d e e t q u e l a C h i n e ? P e u t - o n le r a p p e l e r avec des cris p l a i n t i f s , Et l'animer encor d'une voix argentine, L ' i n n o c e n t paradis p l e i n d e plaisirs furtifs?

[272]

d o n d e es d i g n o d e a m a r s e t o d o l o q u e u n o a m a , d o n d e e n d e l e i t e p u r o e l corazón se a n e g a ! ¡Ah, qué l e j o s estáis, p e r f u m a d o s e d e n e s ! P e r o ese v e r d e edén d e l o s a m o r e s niños, las c a r r e r a s , l o s b e s o s , las c a n c i o n e s , l o s r a m o s , l o s v i o l i n e s q u e v i b r a n detrás d e las c o l i n a s , c o n las j a r r a s d e v i n o , e n e l b o s q u e , a l a n o c h e , — p e r o ese v e r d e edén d e l o s a m o r e s niños, ese i n o c e n t e edén d e f u r t i v o s p l a c e r e s , ¿Está y a más l e j a n o q u e l a I n d i a o l a C h i n a ? ¿Podríamos l l a m a r l o c o n g r i t o s plañideros, y a n i m a r l o c o n u n a v o z a r g e n t i n a aún, a ese i n o c e n t e edén d e p l a c e r e s f u r t i v o s ?

[2733

LXIII LE

REVENANT

C o m m e Íes a n g e s á i ' c e i l f a u v e , J e r e v i e n d r a i d a n s t o n alcóve E t vers t o i glisserai sans b r u i t A v e c les o m b r e s d e l a n u i t ; E t j e t e d o n n e r a i , m a bruñe, Des baisers froids c o m m e l a l u n e E t des caresses d e s e r p e n t A u t o u r d ' u n e fosse r a m p a n t . Q u a n d viendra le m a t i n livide, T u trouveras m a place vide, Oü j u s q u ' a u soir i l fera ftoid. C o m m e d'autres par la tendresse, Sur t a vie e t sur ta jeunesse, M o i , j e v e u x régner p a r l ' e f f r o i .

[274]

LXIII EL APARECIDO

1

C u a l l o s ángeles d e o j o fiero, a t u alcoba y o h e de tornar, y h a c i a ti avanzaré s i n r u i d o j u n t o a l a s o m b r a d e la n o c h e ; 2

y t e daré, m o r e n a mía, b e s o s fríos c o m o l a l u n a y caricias c u a l d e serpiente que v a r e p t a n d o e n t o m o a u n foso. A l l l e g a r l a mañana lívida, hallarás m i s i t i o vacío, y estará frío h a s t a l a n o c h e . Tal los otros por la ternura, yo, e n tu vida y tu juventud, q u i e r o reinar p o r el terror.

1

N o s a b e m o s a qué m u j e r v a n d i r i g i d o s e s t o s v e r s o s . E n la p r i m e r a edición d e 1857, e l p o e m a está e n o t r o l u g a r d e l l i b r o . S e p u e d e o b s e r v a r q u e e n la e d i ción d e 1861, f o r m a p a r t e d e u n g r u p o d e t r e s q u e t i e n e n l a l u n a p o r d e n o m i n a d o r común. P o r e l l o p u e d e s u p o n e r s e q u e e l p o e t a , p r e s a d e u n a r r e b a t o j u v e n i l , v u e l v e a l r o m a n t i c i s m o frenético d e m o d a h a c i a 1830. C f r . »A la q u e e s d e m a s i a d o alegre». 1

tos!

Lxrv SONNET

D'AUTOMNE

l i s m e d i s e n t , tes y e u x , c l a i r s c o m m e l e c r i s t a l : «Pour t o i , b i z a r r e a m a n t , q u e l est d o n e m o n mérite?» — S o i s c h a r m a n t e e t t a i s - t o i ! M o n cceur, q u e t o u t irrite, Excepté l a c a n d e u r d e l ' a n t i q u e a n i m a l , N e v e u t pas t e m o n t r e r s o n secret i n f e r n a l , Berceuse d o n t la m a i n aux longs s o m m e i l s m ' i n v i t e , N i s a n o i r e légende a v e c l a flamme écrite. Je h a i s l a p a s s i o n e t l ' e s p r i t m e f a i t m a l ! A i m o n s - n o u s d o u c e m e n t . L ' A m o u r d a n s sa guérite, Ténébreux, embusqué, b a n d e s o n a r e f a t a l . Je c o n n a i s les e n g i n s d e s o n v i c i l a r s e n a l : C r i m e , h o r r e u r e t f o l i e ! — ó palé m a r g u e r i t e ! C o m m e m o i n'es t u pas u n s o l e i l a u t o m n a l , Ó m a si blanche, ó m a si f f o i d e M a r g u e r i t e ?

[276]

LXIV S O N E T O D E OTOÑO C l a r o s c o m o e l cristal, m e p r e g u n t a n tus ojos: «Para t i , extraño a m a n t e , ¿qué mérito es e l mío?» —¡Sé e n c a n t a d o r a y c a l l a ! . M i a l m a a q u i e n t o d o i r r i t a , excepto l a i n o c e n c i a del a n i m a l a n t i g u o , 1

su secreto infernal revelarte n o quiere, niñera c u y a m a n o m e i n v i t a a l a r g o s sueños, n i s u negra l e y e n d a escrita c o n l a l l a m a . ¡Detesto l a pasión y m e daña e l espíritu! Amémonos d e s p a c i o . E l A m o r , e n s u h u r a , t e n e b r o s o , e m b o s c a d o , s u fatal arco tensa, d e s u v i e j o a r s e n a l y o las a r m a s c o n o z c o . 2

C r i m e n , h o r r o r , l o c u r a , ¡oh m a r g a r i t a pálida! . < N o eres tú, i g u a l q u e y o , u n s o l e n e l otoño, o h m i t a n b l a n c a , o h m i t a n fría M a r g a r i t a ? . 3

1

B a u d e l a i r e heredó d e l p r i m e r r o m a n t i c i s m o l a i d e a q u e n i n g u n a m u j e r p u e d e c o m p a r a r s e a la Mujer. N u m e r o s o s t e x t o s i n s i s t e n e n l a v u l g a r i d a d q u e a p r e c i a e n s u s compañeras, p o r e j e m p l o e n Los pequeños poemas en prosa «La s o p a y l a s nubes». • E l p o e t a conocía p e r f e c t a m e n t e , a d m i r a b a y e n m a s d e u n a ocasión i m i tó a l o s p o e t a s d e l r e n a c i m i e n t o q u e i n t e g r a b a n , c o n m a y o r o m e n o r i n g e n i o , e l n o m b r e d e s u s d a m a s e n s u s v e r s o s : p o r e l l o , e l o r i g i n a l marguerite, flor, y n o m b r e d e m u j e r , c o m o s e r e v e l a e n e l último v e r s o . E l Diario íntimo m e n c i o n a a M a r g u e r i t e B e l l e g a r d e . E n la edición d e 1867 d e l p o e m a e n p r o s a «Los f a v o r e s d e l a luna», l a d e d i c a t o r i a p r e c i s a : «A l a s e ñora B...» P e r o e s t e d a t o r e a l q u e d a e n c u b i e r t o p o r e l p e r s o n a j e d e F a u s t o , c u y a proyección e n e s t e p o e m a p r o v i e n e s e g u r a m e n t e d e La comedia de la muerte d e G a u t i e r . También s e e n c u e n t r a n e c o s d e T c n n y s o n («O s w e c t palé M a r g a r e t , O r a r e palé Margarei...»). E l s o n e t o s e e s c r i b e p u e s a m e d i o c a m i n o e n t r e l a ficción y l a r e a l i d a d , l u g a r a m b i g u o e n e l q u e B a u d e l a i r e g u s t a d e s i tuarse. 1

LXV TRISTESSES D EL A L U N E C e s o i r , l a l u n e réve a v e c p l u s d e p a r e s s e ; A i n s i q u ' u n e beauté, s u r d e n o m b r e u x c o u s s i n s , Q u i d ' u n e m a i n d i s t r a i t e e t légére caresse A v a n t d e s ' e n d o r m i r l e c o n t o u r d e ses s e i n s , S u r l e d o s satiné d e s m o l l e s a v a l a n c h e s , M o u r a n t e , e l l e se l i v r e a u x l o n g u e s pámoisons, E t proméne ses y e u x s u r l e s v i s i o n s M a n c h e s Q u i m o n t e n t dans l'azur c o m m e des floraisons. Q u a n d p a r f o i s s u r c e g l o b e , e n sa l a n g u e u r o i s i v e , E l l e laisse filer u n e l a r m e f u r t i v e , U n poete pieux, e n n e m i d u s o m m e i l , D a n s l e c r e u x d e s a m a i n p r e n d c e t t e l a r m e pále, A u x r e f l e t s i r i s e s c o m m e u n fragment d ' o p a l e , E t l a m e t d a n s s o n cceur l o i n des y e u x d u soleil.

(278]

LXV TRISTEZAS D ELA LUNA E s t a n o c h e , l a l u n a sueña más p e r e z o s a ; l o m i s m o q u e u n a bella sobre m u c h o s cojines, q u e a c a r i c i a c o n m a n o l i g e r a y distraída, a n t e s d e a d o r m e c e r s e , l a línea d e sus s e n o s , 1

sobre e l brillante dorso d e blandas avalanchas, e n u n l a r g o d e s m a y o , múdente se a b a n d o n a , y p a s e a sus o j o s p o r las b l a n c a s v i s i o n e s q u e c o m o e n e l a z u l se a l z a n florecimientos. C u a n d o s o b r e este g l o b o , e n sus lánguidos o c i o s , d e j a caer, a v e c e s , f u r t i v a , a l g u n a lágrima, u n d e v o t o p o e t a , e n e m i g o d e l sueño , 2

e n s u m a n o r e c o g e esta lágrima pálida, d e i r i s a d o s r e f l e j o s , t a l f r a g m e n t o s d e u n ópalo, y a los o j o s del sol e n s u p e c h o la oculta.

1

L e v e alusión a l a h o m o s e x u a l i d a d f e m e n i n a c u y a s prácticas e v o c a d a s s i n e x c e s i v o s r e m i l g o s provocarían e l p r o c e s o d e l l i b r o . L a imaginación d e l p o e t a a s i m i l a l a l u n a a u n a m u j e r e i n s t i t u y e así u n m u n d o m e d i t a b u n d o o p u e s t o a l m u n d o m a n i q u e o g o b e r n a d o p o r e¡ s o l . B a u d e l a i r e e m p l e a l a m i s m a expresión e n «El v i n o d e l solitario» (vid infra), p o e m a e n e l q u e e n c o n t r a m o s e l m i s m o tipo d e atmósfera d e s d r a m a t i z a d a . !

[279]

LXVI LES

CHATS

L e s a m o u r e u x f e r v e n t s e t les s a v a n t s austéres A i m e n t également, d a n s l e u r m u r e s a i s o n , L e s c h a t s puíssants e t d o u x , o r g u e i l d e l a m a i s o n , Q u i c o m m e e u x s o n t f r i l e u x e t c o m m e e u x sédentaires. A m i s d e l a s c i e n c e e t d e l a volupté, l i s c h e r c h e n t l e s i l e n c e e t l ' h o r r e u r des ténébres; L'Érébe les eút p r i s p o u r ses c o u r s i e r s fúnebres, S ' i l s p o u v a i e n t a u s e r v a g e i n c l i n e r l e u r fierté. lis p r e n n e n t e n s o n g e a n t les n o b l e s a t t i t u d e s D e s g r a n d s s p h i n x allongés a u f o n d des s o l i t u d e s , Q u i s e m b l e n t s ' e n d o r m i r d a n s u n réve s a n s fin; L e u r s r e i n s féconds s o n t p l e i n s d'étinceiles m a g i q u e s , E t des p a r c e l l e s d ' o r , a i n s i q u ' u n s a b l e fin, Étoilent v a g u e m e n t l e u r s p r u n e l l e s m y s t i q u e s .

[280]

LXVI LOS

GATOS

1

L o s amantes fervientes y los sabios austeros, a m a n del m i s m o m o d o , e ns u edad y a madura, a los gatos potentes y dulces, e l o r g u l l o del hogar, sedentarios y frioleros, cual ellos. A m i g o s d e l a c i e n c i a y l a delectación, d e las t i n i e b l a s b u s c a n e l h o r r o r y e l s i l e n c i o ; d e l E r e b o serían l o s fúnebres c o r c e l e s , s i p u d i e s e n a l y u g o s o m e t e r s u fiereza. 2

A d q u i e r e n , m i e n t r a s sueñan, l a s n o b l e s a c t i t u d e s d e e s f i n g e s q u e se t i e n d e n allá e n s u s s o l e d a d e s , q u e e n u n sueño s i n fin p a r e c e q u e d u r m i e r a n ; mágicas c h i s p a s l l e n a n s u s c o s t a d o s f e c u n d o s , y partículas d e o r o , c o m o u n a a r e n a f i n a , e n s u s p u p i l a s místicas v a g a m e n t e f u l g u r a n .

!

S o n e t o escrito p a r a R o s a l i c , gata f a m o s a e n la b o h e m i a literaria d e e n t o n c e s . S i se c o m p a r a c o n e l p o e m a X X X I V , e s c r i t o p a r a el g a t o d e J e a n n e D u v a l , y c o n e l U , e s c r i t o p a r a e l d e M a r i e D a u b r u n , s e verá q u e l a intención d e B a u d e l a i r e e s aquí m u y d i s t i n t a . E l g a t o n o e s y a parangón d e e r o t i s m o c r u e l s i n o a n t i g u o símbolo d e sabiduría, c o m o e n t r e l o s e g i p c i o s . N o e s l a g a t a d e Margarita, sino la d e Fausto. 2

E r e b o : río d e i o s I n f i e r n o s ; p o r extensión, e l más allá.

[281]

LXVII LES

HIBOUX

S o u s les ifs n o i r q u i les abritent, L e s h i b o u x se t i e n n e n t rangés, A i n s i q u e d e s d i e u x étrangers, D a r d a n t l e u r c e i l r o u g e . l i s méditent. S a n s r e m u e r i l s se t i e n d r o n t Jusqu'á l ' h e u r e mélancolique Oü, p o u s s a n t l e s o l e i l o b l i q u e , L e s ténébres s'établiront. L e u r a t t i m d e a u sage e n s e i g n e Q u ' i l f a u t e n ce m o n d e q u ' i l craigne Le t u m u l t e e t le m o u v e m e n t ; L ' h o m m e i v r e d ' u n e o m b r e q u i passe P o r t e t o u j o u r s l e chátiment D ' a v o i r v o u l u changer d e place.

[282]

LXVII LOS

BUHOS

1

E n l o s t e j o s q u e les c o b i j a n están l o s b u h o s a l i n e a d o s , dioses ajenos q u e disparan su roja m i r a d a . M e d i t a n . S i n m o v e r s e s e quedarán h a s t a esa h o r a melancólica en que, e m p u j a n d o al sol o b l i c u o , a l fin se i n s t a l e n las t i n i e b l a s . A l s a b i o enseña s u a c t i t u d q u e e n este m u n d o h a y q u e t e m e r el m o v i m i e n t o y e l t u m u l t o ; e l q u e se e m b r i a g a d e u n a s o m b r a q u e p a s a , s i e m p r e es c a s t i g a d o p u e s deseó c a m b i a r d e s i t i o .

1

P o e m a p u b l i c a d o e n 1851, u n p o c o a n t e s d e q u e B a u d e l a i r e p r o y e c t o d e p u b l i c a r u n periódico t i t u l a d o «El b u h o filósofo-.

[283]

formase

el

Lxvm LA

PIPE

Je s u i s l a p i p e d ' u n a u t e u r ; O n voit, á contemplar m a m i n e D'Abyssinienne o u de Caffine, Q u e m o n maítre est u n g r a n d f u m e u r . Q u a n d ¡i est comblé d e d o u l e u r , Je f u m e c o m m e la c l i a u m i n e O ü se p r e p a r e l a c u i s i n e P o u r le r e t o u r d u l a b o u r e u r . J'enlace e t je berce s o n a m e D a n s l e réseau m o b i l e e t b l e u Q u i m o n t e de m a bouche e n feu, E t j e rouíe u n p u i s s a n t díctame Q u i c h a r m e s o n c c e u r e t guérit D e ses f a t i g u e s s o n e s p r i t .

[284]

W

L x v n i L A

.

P I P A

S o y y o la pipa d e u n artista; se v e , m i c a r a d e carreña o d e abisinia contemplando, q u e s i n c e s a r m i dueño f u m a . C u a n d o está l l e n o d e d o l o r , h u m e o cual la c h i m e n e a d o n d e se guisa la c o m i d a p a r a e l l a b r i e g o q u e regresa. Yo abrazo y arrullo s u alma en la red a z u l y cambiante q u e d e m i boca ardiente sube, ofreciéndole u n f u e r t e díctamo q u e encanta s u pecho, y que cura d e s u s f a t i g a s a s u espíritu.

[285]

LXIX LA

MUSIQJJE

La musique souvent m e prend c o m m e une mer! V e r s m a pále étoile, S o u s u n p l a f o n d d e b r a m e o u d a n s u n v a s t e éther, Je m e t s á l a v o i l e ; L a p o i t r i n e e n a v a n t et. les p o u m o n s gonflés C o m m e d e la toile, J ' e s c a l a d e l e d o s des f l o t s amoncelés Q u e lanuit m e voile; Je s e n s v i b r e r e n m o i t o u t e s l e s p a s s i o n s D ' u n vaisseau q u i souffre; L e b o n v e n t , l a tempéte e t ses c o n v u l s i o n s Sur l'immense gouffre M e bercent. D'autres fois, c a l m e plat, grand m i r o i r D e m o n désespoir!

[286]

LXIX L A MÚSICA' ¡A m e n u d o l a música c o m o u n m a r m e s u b y u g a ! A m i b l a n c a estrella, b a j o u n t e c h o d e b r u m a , o p o r u n v a s t o éter m i s velas despliego; el p e c h o hacia adelante y h e n c h i d o s ios p u l m o n e s igual que la tela, escalo p o r el d o r s o d e a m o n t o n a d a s olas q u e o c u l t a la n o c h e ; 2

y o m e s i e n t o v i b r a r c o n t o d a s las p a s i o n e s de u n bajel q u e sufre; la t o r m e n t a c o n s u s c o n v u l s i o n e s , l a b r i s a e n la s i m a i n m e n s a m e m e c e n . O t r a s veces, c a l m a chicha, a l t o espejo de m i desespero.

1

E n l a p r i m e r a edición d e 1857, e s t e p o e m a c e r r a b a «Spleen e Ideal»; e r a una nota de esperanza. C f r . l a c a r t a d i r i g i d a a R . W a g n e r e n 1860: «En s u s o b r a s h e v u e l t o a e n contrar p o r todas partes la s o l e m n i d a d d e los ruidos ensordecedores d e los as pectOl g r a n d i o s o s d e l a N a t u r a l e z a . . . E n más d e u n a ocasión, m e h i c i e r o n e x p e r i m e n t a r u n a sensación b a s t a n t e c u r i o s a , e l o r g u l l o y e l p l a c e r d e c o m p r e n d e r , de d e j a r m e penetrar, invadir; v o l u p t u o s i d a d verdaderamente sensual y q u e s e p a r e c e a l a d e flotar e n e l a i r e o d e j a r s e a r r a s t r a r p o r e l oleaje.» 2

[28 ] 7

L X X

SÉPULTURE Si par une n u i t lourde et sombre U n b o n chrétien, p a r charité, Derriére q u e l q u e v i e u x décombre E n t e r r e v o t r e c o r p s vanté, Á l ' h e u r e oü l e s c h a s t e s étoiles F e r m e n t leurs y e u x appesantis, L'araignée y f e r a ses t o i l e s , E t l a vipére ses p e t i t s ; V o u s e n t e n d r e z t o u t e l'année S u r v o t r e t e t e condamnée L e s c r i s l a m e n t a b l e s des l o u p s E t d e s sorciéres faméliques. L e s ébats d e s v i e i l l a r d s l u b r i q u e s E t les c o m p l o t s d e s n o i r s filous.

[288]

LXX SEPULTURA' Si una n o c h e negra y pesada p o r caridad u n b u e n cristiano, detrás d e algún v i e j o d e r r i b o t u celebrado cuerpo entierra , 2

c u a n d o sus o j o s soñolientos c i e r r e n y a las e s t r e l l a s castas, allí l a araña hará s u t e l a y hará l a víbora sus crías; y t o d o e l año escucharás sobre t u frente condenada el triste a u l l i d o de los l o b o s y d e las b r u j a s cadavéricas, el r e t o z o d e viejos verdes, y l o s complós d e l o s g r a n u j a s .

1

E n l a edición p o s t u m a , e s t e t e x t o s e t i t u l a b a «Sepultura d e u n p o e t a m a l dito», s i n q u e n a d a a u t o r i c e e s t a precisión. E l p o e m a f o r m a p a r t e d e u n c o n j u n t o («El aparecido», «El t o n e l d e l odio», «Un g r a b a d o fantástico») q u e s e c a r a c t e r i z a p o r l o s t e m a s p i n t o r e s c o s , fantásticos o m a c a b r o s , e n e l e s t i l o d e l a poesía b a r r o c a o d e l r o m a n t i c i s m o d e 1830. E l o r i g i n a l , corps vanté, c u e r p o c e l e b r a d o , h a c e s u p o n e r q u e s e t r a t a d e u n a mujer f a m o s a en el g r u p o de a m i g o s del poeta. 2

[289]

LXXI

UNE GRAVURE

FANTASTIQUE

C e spectre s i n g u l i e r n ' a p o u r t o u t e toilette, G r o t e s q u e m e n t campé s u r s o n front d e s q u e l e t t e , Q u ' u n diadéme afíreux s e n t a n t l e c a r n a v a l . S a n s éperons, s a n s f o u e t , i l e s s o u f f l e u n c h e v a l , Fantóme c o m m e l u i , r o s s e a p o c a l y p t i q u e , Q u i b a v e d e s n a s e a u x c o m m e m i épileptique. A u travers d e l'espace ils s ' e n f o n c e n t tous deux, E t foulent l ' i n f i n i d ' u n s a b o t h a s a r d e u x . L e c a v a l i e r proméne u n sabré q u i flamboie S u r l e s foules s a n s n o m q u e s a m o n t u r e b r o i e , E t parcourt, c o m m e u n prince inspectant sa m a i s o n , L e cimetiére i m m e n s e e t f r o i d , s a n s h o r i z o n , Oü gisent, a u x lueurs d ' u n soleil blanc e t t e m e , Les peuples de l'histoire ancienne et m o d e r n e .

[290]

LXXI UN

GRABADO

FANTÁSTICO

1

Sólo t i e n e e s t e e s p e c t r o s i n g u l a r p o r p e i n a d o , p u e s t o g r o t e s c o s o b r e s u frente d e e s q u e l e t o , u n a horrible diadema que huele a carnaval. S i n látigo n i e s p u e l a s , a u n c a b a l l o s o f o c a , f a n t a s m a l c o m o él, rocín d e a p o c a l i p s i s , q u e c o m o u n epiléptico p o r e l m o r r o b a b e a . Á través d e l e s p a c i o l o s d o s j u n t o s s e h u n d e n , y el infinito huellan c o n u n zueco inseguro. U n sable l l a m e a n t e e l j i n e t e sacude s o b r e las m u l t i t u d e s s i n n o m b r e q u e m a c h a c a s u m o n t u r a , y r e c o r r e , c u a l príncipe e n r e v i s t a , e l c e m e n t e r i o i n m e n s o , frío, s i n h o r i z o n t e , d o n d e yacen los pueblos de la m o d e r n a y vieja historia, a los fulgores de u n sol blanco y sin brillo.

S e h a l o c a l i z a d o e l g r a b a d o a l q u e s e r e f i e r e e s t e p o e m a . S e t r a t a d e Dettíh on a palé borse, d i b u j o d e J . M o r t i m e r , g r a b a d o p o r H a y n e s . U n e s p e c t r o d e s n u d o lleva u n a c o r o n a t a m b a l e a n t e , c o m o si s e tratara d e u n r e y d e C a r n a v a l . C a b a l g a u n a m o n t u r a j a d e a n t e q u e p i s o t e a c u e r p o s , m i e n t r a s e n s e g u n d o término la m u c h e d u m b r e h u y e despavorida. 1

[291]

LXXII LE M O R T

JOYEUX

D a n s u n e t e r r e grasse e t p l e i n e J e v e u x c r e u s e r moi-méme u n e O ü j e p u i s s e á l o i s i r étaler m e s Et d o r m i r dans l'oubli c o m m e

d'escargots fosse p r o f o n d e , vieux os u n requin dans l'onde.

J e h a i s Ies t e s t a m e n t s e t j e h a i s Ies t o m b e a u x ; Plutót q u e d ' i m p l o r e r u n e l a r m e d u m o n d e , V i v a n t , j ' a i m e r a i s m i e u x i n v i t e r les c o r b e a u x Á s a i g n e r t o u s les b o u t s d e m a carcasse i m m o n d e . Ó vers! N o i r s c o m p a g n o n s sans oreille e t sans yeux, Voyez venir á vous u n m o r t libre e t joyeux; P h i l o s o p h e s v i v e u r s , fils d e l a p o u r r i t u r e , Á travers m a m i n e allez d o n e sans r e m o r d s , E t d i t e s - m o i s ' i l est e n c o r q u e l q u e t o r t u r e P o u r c e v i e u x c o r p s s a n s a m e e t m o r t p a r m i les m o r t s !

[292]

LXXIÍ EL M U E R T O ALEGRE

1

E n u n a tierra crasa l l e n a d e caracoles q u i e r o cavar y o m i s m o u n a fosa p r o f u n d a , d o n d e a m i gusto p u e d a m e t e r m i s viejos huesos d u r m i e n d o e n e l o l v i d o c o m o escualo e n la o n d a . 2

O d i o l o s t e s t a m e n t o s y o d i o las s e p u l t u r a s ; a n t e s q u e s u p l i c a r u n a lágrima a l m u n d o , viviente, y o prefiero invitar a los cuervos a sangrar los salientes d e m i i n m u n d a carcasa. ¡Vermes! N e g r o s a m i g o s s i n o r e j a s n i o j o s , v e d q u e llega a v o s o t r o s u n m u e r t o alegre y libre; ¡libertinos filósofos, h i j o s d e l o p o d r i d o , a través d e m i r u i n a i d p u e s s i n q u e o s r e m u e r d a , y d e c i d m e s i aún h a y t o r t u r a p a r a este viejo cuerpo sin a l m a y entre los m u e r t o s muerto! . 3

1

H a y q u e s i t u a r e s t a composición a l p r i n c i p i o d e l a cañera d e B a u d e l a i r e , c u a n d o aún está m u y i n f l u i d o p o r G a u t i e r y p o r P e t r a s B o r e l , «El lícántropo», y p o r t o d a l a b o h e m i a l i t e r a r i a romántica. Típico v e r s o e n e i q u e , a n t e t o d o , s e t r a t a d e e s c a n d a l i z a r a l o m i n o s o burgués. E l t o n o , más q u e m o r b o s o o s i n i e s t r o e s d e d e s a f i o a n t e l a m u e r t e . E s t e d e t a l l e d i s t i n g u e a B a u d e l a i r e d e l r e s t o d e l o s jóvenes románticos, e s p e c i a l mente de Gautier. 2

3

[293'

LXXIII LE T O N N E A U D ELA H A I N E L a H a i n e est l e t o n n e a u d e s p a l e s Danáides; L a V e n g e a n c e éperdue a u x b r a s r o u g e s e t f o r t s A b e a u précipiter d a n s ses ténébres v i d e s D e g r a n d s s e a u x p l e i n s d u s a n g e t d e s i a r m e s des m o r t s , L e D é m o n f a i t d e s t r o u s s e c r e t s á ces a b i m e s , P a r oú f u i r a i e n t m i l l e a n s d e s u e u r s e t d ' e f F o r t s , Q u a n d méme e l l e s a u r a i t r a n i m e r ses v i c t i m e s , E t p o u r les pressurer ressusciter l e u r s c o r p s . L a H a i n e est u n i v r o g n e a u f o n d d ' u n e t a v e m e , Q u i s e n t t o u j o u r s l a s o i f naítre d e l a l i q u e u r E t se m u l t i p l i e r c o m m e l ' h y d r e d e L e m e . — M a i s les b u v e u r s h e u r e u x c o n n a i s s e n t l e u r v a i n q u e u r , E t l a H a i n e est vouée á c e s o r t l a m e n t a b l e D e n e p o u v o i r jamáis s ' e n d o r m i r s o u s l a t a b l e .

[294!

LXX.II EL TONEL DEL

ODIO

1

2

E l O d i o es e l t o n e l d e las D a n a i d e s pálidas: L a V e n g a n z a d e m e n t e d e fuertes brazos rojos e n v a n o e n sus vacías t i n i e b l a s p r e c i p i t a c u b o s l l e n o s d e s a n g r e y lágrimas d e m u e r t o s . El Demonio y escaparán aun cuando resucitar los

e n secreto taladra estos a b i s m o s , d e allí m i l años d e s u d o r e s y e s f u e r z o s , e l O d i o s a b e r e a n i m a r a sus vícrimas, cuerpos para luego estrujarlos.

E l O d i o e s u n b o r r a c h o q u e a l f o n d o d e u n figón s i e n t e cómo l a sed d e l l i c o r se r e a v i v a c u a l la h i d r a d e L e m a . — Pero los bebedores 3

d i c h o s o s , y a c o n o c e n quién es s u v e n c e d o r , y el O d i o se c o n s a g r a a l a p e n o s a s u e r t e de n o p o d e r d o r m i r s e n u n c a b a j o la mesa.

1

J a c q u c s Crépet c i t a u n t e x t o d e V i g n y q u e , según él, d a c u e n t a d e l o r i g e n d e l p o e m a d e B a u d e l a i r e . S e l e e e n Slelio (1832): »E1 a s e s i n o e x p e r i m e n t a e m o c i o n e s q u e p a r t i c i p a n d e l a i r a , d e l m i e d o y d e l spleen a la v e z . E l a s e s i n o c r e e d e s h a c e r s e d e q u i e n vengará s u p r i m e r a s e s i n a t o c o m e t i e n d o u n s e g u n d o , d e l q u e se vengará c o n u n t e r c e r o , y a s i s u c e s i v a m e n t e . . . E n s u melancólico p e s a r y e n s u r a b i a , s e a g o t a i n t e n t a n d o l l e n a r u n t o n e l d e s a n g r e , a u n q u e esté a g u j e r e a d o e n e l f o n d o , y e s t o e s s u infierno.» 1

Por h a b e r asesinado a sus esposos, las cincuenta Danaides fueron condenadas a llenar u n t o n e l s i n f o n d o . H i d r a d e L e m a : m o n s t r u o d e l a mitología, d o t a d o d e c a b e z a s q u e volvían a b r o t a r c u a n d o las c o r t a b a n . 1

[2951

Lxxrv L A C L O C H E FÉLÉE I I est a m e r e t d o u x , p e n d a n t l e s n u i t s d ' h i v e r , D'écouter, prés d u f e u q u i p a l p i t e e t q u i f u m e , L e s s o u v e n i r s l o i n t a i n s l e n t e m e n t s'élever A u b r u i t des c a r i l l o n s q u i c h a n t e n t d a n s l a b r u m e . Bienheureuse la cloche a u gosier v i g o u r e u x Q u i , malgré s a v i e i l l e s s e , a l e r t e e t b i e n p o r t a n t e , J e t t e fidélement s o n c r i r e l i g i e u x , A i n s i q u ' u n vieux soldat q u i veille sous la tente! M o i , m o n a m e est félée, e t l o r s q u ' e n ses e n n u i s E l l e v e u t d e ses c h a n t s p e u p l e r l ' a i r f r o i d d e s n u i t s , II arrive s o u v e n t que sa v o i x affaiblie S e m b l e l e r a l e épais d ' u n blessé q u ' o n o u b l i e A u b o r d d ' u n lac d e sang, s o u s u n g r a n d tas d e m o r t s , E t q u i m e u r t , sans bouger, d a n s d ' i m m e n s e s efForts.

[296]

Lxxrv LA CAMPANA

CASCADA

1

E s d u l c e y es a m a r g o , e n l a s n o c h e s d e i n v i e r n o , escuchar, j u n t o a l m e g o q u e p a l p i t a y q u e h u m e a , l e n t a m e n t e elevarse los recuerdos lejanos al s o n d e l canillón q u e e n t r e l a b r a m a c a n t a . ¡Dichosa l a c a m p a n a d e g a r g a n t a b i e n firme, que a pesar d e s u edad, saludable y alerta, h a c e s o n a r fielmente s u r e l i g i o s o g r i t o , cual u n viejo s o l d a d o q u e e n s u t i e n d a velase! T e n g o e l a l m a c a s c a d a , y c u a n d o e n sus hastíos quiere llenar el aire d e la noche c o n cantos, a m e n u d o sucede que su v o z quebrantada parece el estertor d e u n h e r i d o o l v i d a d o b a j o u n montón d e m u e r t o s , j u n t o a u n l a g o d e s a n g r e , que, s i n m o v e r s e , m u e r e , entre esfuerzos i n m e n s o s .

1

E s t e p o e m a s e t i t u l a b a «Spleen" e n 1851. P o r e l l o , d e b e c o n s i d e r a r s e p a r te i n t e g r a n t e d e l o s t e x t o s q u e l l e v a n e l m i s m o título.

[297]

LXXV SPLEEN Pluvióse, irrité c . o n t r e l a v i l l e entiére, D e s o n u m e á g r a n d s f l o t s v e r s e u n f r o i d ténébreux A u x p a l e s h a b i t a n t s d u v o i s i n cimetiére E t l a mortalité s u r l e s f a u b o u r g s b r u m e u x . M o n c h a t s u r l e c a r r e a u c h e r c h a n t u n e litiére A g i t e sans repos s o n corps m a i g r e e t galeux; L'áme d ' u n v i e u x p o e t e e r r e d a n s l a gouttiére A v e c l a t r i s t e v o i x d ' u n fantóme f r i l e u x . L e b o u r d o n se l a m e n t e , e t l a b u c h e enfumée: A c c o m p a g n e e n f a u s s e t l a p e n d u l e enrhumée, C e p e d a n t q u ' e n u n j e u p l e i n d e sales p a r f u m s , Héritage f a t a l d ' u n e v i e i l l e h y d r o p i q u e , L e b e a u v a l e t d e cceur e t la d a m e d e p i q u e C a u s e n t s i n i s t r e m e n t d e l e u r s a m o u r s défunts.

[298]

LXXV SPLEEN

1

2

Irritado Pluvioso con t o d a la ciudad, a r a u d a l e s e l lúgubre frío d e s u u r n a v i e r t e s o b r e las g e n t e s pálidas d e l c e m e n t e r i o próximo, y la mortalidad e n los barrios b r u m o s o s . E n e l cojín m i g a t o b u s c a n d o u n a y a c i j a agita s u d e l g a d o c u e r p o c a r n o s o ; el a l m a d e u n p o e t a y a v i e j o y e r r a e n e l canalón con la v o z dolorosa de u n fantasma friolero. 3

S e l a m e n t a e l bordón , y l a m a d e r a a h u m a d a acompaña e n f a l s e t e a l r e l o j r e s f r i a d o , en t a n t o que e n u n juego l l e n o d e aromas sucios, h e r e n c i a d e s d i c h a d a d e u n a hidrópica v i e j a , c o n l a reina d e espadas la h e r m o s a sota d e o r o s s i n i e s t r a m e n t e c h a r l a d e sus a m o r e s m u e r t o s .

1

E s t e p o e m a parece inspirado e n varios textos de S a i n t - A m a n d , poeta del s i g l o x v n , q u e B a u d e l a i r e había e s t u d i a d o , c o m o había h e c h o c o n l a poesía barroca e n general. Q u i n t o m e s del c a l e n d a r i o r e v o l u c i o n a r i o . A b a r c a b a d e s d e el 20 d e enero a l 19 d e f e b r e r o . E s t a c a m p a n a p u e d e s e r e l tañido fúnebre o la c a m p a n a q u e , e n la poesía d e S a i n t - A m a n d t o c a e l q u e a n u n c i a l a m u e r t e , a m o d o d e pregón, p a s a n d o p o r las calles. 2

3

N 9 ]

LXXVi SPLEEN J'ai plus d e souvenirs q u e si j'avais m i l l e ans. U n g r o s m e u b l e a üroirs encombré d e b i l a n s , D e v e r s , d e biílets d o u x , d e procés, d e r o m a n c e s , A v e c d e l o u r d s c h e v e u x roulés d a n s des q u i t t a n c e s , C a c h e m o i n s d e secrets q u e m o n triste c e r v e a u . C'est une pyramide, u n i m m e n s e caveau, Q u i c o n t i e n t p l u s d e m o r t s q u e l a fosse c o m m u n e . — J e s u i s u n cimetiére abhorré d e l a l u n e , O ü c o m m e d e s r e m o r d s se t r a i n e n t d e l o n g s v e r s Q u i s ' a c h a m e n t t o u j o u r s s u r m e s m o r t s les p l u s c h e r s J e s u i s u n v i e u x b o u d o i r p l e i n d e r o s e s fanées, O ü g i t t o u t u n fouillis d e m o d e s surannées, O ü les pastéis p l a i n t i f s e t l e s p a l e s B o u c h e r , S e u l s , r e s p i r e n t l ' o d e u r d ' u n flacón débouché. R i e n n'égale e n l o n g u e u r l e s b o i t e u s e s joumées, Q u a n d s o u s l e s l o u r d s f l o c o n s d e s n e i g e u s e s années L ' e n n u i , f r u i t d e l a m o r n e incuriosité, P r e n d l e s p r o p o r t i o n s d e l'immortalité. — Désormais t u n ' e s p l u s , ó matiére vívante! Q u ' u n g r a n i t entouré d ' u n e v a g u e épouvante, Assoupi dans le f o n d d'un Saharah brumeux; U n v i e u x s p h i n x ignoré d u m o n d e i n s o u c i e u x , Oublié s u r l a c a i t e , e t d o n t P h u m e u r f a r o u c h e N e chante q u ' a u x r a y o n s d u soleil q u i se c o u c h e .

[300]

LXXVl SPLEEN T e n g o aún más r e c u e r d o s q u e e n m i l años d e v i d a . 1

U n m u e b l e c o n cajones repletos d e balances , versos, cartas d e a m o r , procesos y r o m a n z a s , c o n pesados cabellos envueltos e n recibos, guarda m e n o s secretos q u e m i triste cerebro. E s u n a g r a n pirámide, u n i n m e n s o s e p u l c r o , q u e c o n t i e n e más m u e r t o s q u e lá fosa común. — Y o s o y u n cementerio q u e aborrece la l u n a , d o n d e largos gusanos, c o m o r e m o r d i m i e n t o s , se a r r a s t r a n y a m i s seres más q u e r i d o s d e s c a m a n ; S o y u n a v i e j a cómoda l l e n a d e ajadas r o s a s , d o n d e yace u n montón d e m o d a s y a pasadas, d o n d e p a s t e l e s c u r s i s , y pálidos B o u c h e r , r e s p i r a n e l a r o m a d e u n frasco d e s t a p a d o . 2

3

N a d a es i g u a l d e l e n t o q u e las cojas j o m a d a s , c u a n d o b a j o p e s a d o s c o p o s d e años n e v o s o s , e l hastío, e s e fruto d e l a t r i s t e d e s i d i a , t o m a las p r o p o r c i o n e s d e la i n m o r t a l i d a d . — D e s d e a h o r a n o e r e s más, ¡oh v i v i e n t e m a t e r i a ! que u n granito rodeado de u n espanto impreciso, a d o r m e c i d o a l fondo d e u n S a h a r a b r u m o s o ; vieja esfinge q u e i g n o r a e l m u n d o i n d i f e r e n t e , o l v i d a d a e n e l m a p a , y c u y o h u m o r huraño sólo c a n t a a l o s r a y o s d e l s o l c u a n d o s e p o n e . ' E l o r i g i n a l quiuances, r e c i b o s , a l u d e patéticamente a l a s e m p i t e r n a p e s a d i lla d e l p o e t a . P i n t o r francés (1703-1770) d e e s t i l o d e l i c a d o y r e f i n a d o , q u e practicó e l fumato r e n a c e n t i s t a . C f r . e l p o e m a «El frasco». 2

5

[301]

LXXVII SPLEEN Je s u i s c o m m e l e r o i d ' u n p a y s p l u v i e u x , R i c h e , m a i s i m p u i s s a n t , j e u n e e t p o u r t a n t ttés-vieux, Q u i , d e ses précepteurs méprisant l e s c o u r b e t t e s , S ' e n n u i e a v e c ses c h i e n s c o m m e a v e c d ' a u t r e s bétes. R i e n n e p e u t l'égayer, n i g i b i e r , n i f a u c o n , N i s o n p e u p l e m o u r a n t e n r a c e d u balcón. D u b o u f F o n favori la grotesque ballade N e d i s t r a i t p l u s l e front d e c e c r u e l m a l a d e ; S o n l i t fleurdelisé s e t r a n s f o r m e e n t o m b e a u , E t les d a m e s d ' a t o u r , p o u r q u i t o u t p r i n c e est b e a u , N e savent plus trouver d'impudique toilette P o u r tirer u n souris d e ce jeune squelerte. L e s a v a n t q u i l u i f a i t d e l ' o r n ' a jamáis p u D e s o n étre e x t i r p e r l'élément c o r r u m p u , E t d a n s ces b a i n s d e s a n g q u i des R o m a i n s n o u s v i e n n e n t , E t d o n t s u r l e u r s v i e u x j o u r s les p u i s s a n t s se s o u v i e n n e n t , I I n ' a s u réchauffer ce c a d a v r e hébété Oü c o u l e a u l i e u d e s a n g l ' e a u v e r t e d u Léthé.

[302]

LXXVII SPLEEN' Y o s o y c o m o a q u e l r e y d e u n l l u v i o s o país, rico, m a s i m p o t e n t e ; j o v e n y y a m u y v i e j o , q u e , d e sus p r e c e p t o r e s d e s p r e c i a n d o las v e n i a s , se a b u r r e c o n sus p e r r o s y demás a n i m a l e s . N a d a a l e g r a r l e p u e d e , n i e l halcón n i l a c a z a , n i s u p u e b l o q u e m u e r e d e l a n t e d e l balcón . D e l bufón f a v o r i t o l a b a l a d a g r o t e s c a y a n o d i s t r a e l a m e n t e d e este e n f e r m o c r u e l ; f l o r d e l i s a d o e l l e c h o e n t u m b a se c o n v i e r t e , y l a s d a m a s , q u e a t o d o s l o s príncipes v e n b e l l o s , 2

n o s a b e n e n c o n t r a r u n atavío impúdico que arranque u n a sonrisa del j o v e n esqueleto. Él s a b i o q u e f a b r i c a s u o r o n u n c a p u d o extirpar d e s u ser e l c o r r u p t o e l e m e n t o , y e n l o s baños d e s a n g r e q u e d e R o m a n o s v i e n e n , d e l o s c u a l e s se a c u e r d a n l o s r i c o s a c h a c o s o s , n o h a s a b i d o a n i m a r a este m u e r t o a l e l a d o p o r q u i e n fluye, n o sangre, verde agua del Leteo.

1

E l t e m a d e l r e y neurasténico h a s i d o t r a t a d o p o r v a r i o s p o e t a s d e l a époc a d e B a u d e l a i r e , c o m o G a u t i e r («Le r o i soiitaire») y E s q u i r o s («El mago»). E s t e m a c o r r e l a t i v o a l d e l r e y sádico, t r a t a d o p o r V . H u g o e n El rey se divierte ( f u e n t e d i r e c t a d e l l i b r e t o d e Rigotetto) y p o r e l m i s m o B a u d e l a i r e e n Los pequeños poemas en prosa («Muerte heroica»). S i s e a c e p t a la f u e n t e l i b r e s c a referida al p o e m a d e E s q u i r o s , q u e a l u d e a l r e y F r a n c i s c o I I , e s t e v e r s o d e s i g n a c l a r a m e n t e l a s m a t a n z a s d e l día d e S a n B a r tolomé, q u e éste ordenó c o n t r a l o s p r o t e s t a n t e s . 2

[303]

[ . X X V I I¡

SPLEEN Q u a n d l e ciel bas e t l o u r d pese c o m m e u n c o u v e r c l e Sur l'esprit gemissant e n proie aux longs ennuis, E t q u e d e l ' h o r i z o n e m b r a s s a n t t o u t le cercle I I n o u s verse u n j o u r n o i r p l u s triste q u e les n u i t s ; Q u a n d l a t e r r e est changée e n u n c a c h o t h u m i d e , O ü l'Espérance, c o m m e u n e c h a u v e - s o u r i s , S ' e n v a b a t t a n t les m u r s d e s o n aile t i m i d e E t se c o g n a n t l a t e t e á d e s p l a f o n d s p o u r r i s ; Q u a n d o l a p l u i e étalant ses i m m e n s e s traínées D ' u n e vaste p r i s o n i m i t e les b a r r e a u x , E t q u ' u n p e u p l e m u e t d'infámes araignées V i e n t tendré ses filets a u fond d e n o s c e r v e a u x , D e s c l o c h e s t o u t á c o u p s a u t e n t a v e c forie E t lancent vers le ciel u n affreux h u r l e m e n t , A i n s i q u e des esprits errants e t sans patrie Q u i se m e t t e n t á g e i n d r e opiniátrement. — E t de longs corbillards, sans t a m b o u r n i m u s i q u e , Défilent l e n t e m e n t d a n s m o n a m e ; l ' E s p o i r , V a i n c u , pleure, et l'Angoisse atroce, despotique, S u r m o n cráne incliné p l a n t e s o n d r a p e a u n o i r .

[304]

LXXVIII SPLEEN 1

C u a n d o c o m o u n a losa pesa e l cielo p l o m i z o s o b r e e l a l m a g i m i e n t e d e u n l a r g o hastío p r e s a , y q u e a b r a z a n d o e l círculo d e t o d o e l h o r i z o n t e v i e r t e u n día más n e g r o y t r i s t e q u e l a n o c h e ; c u a n d o e n húmeda c e l d a l a t i e r r a se c o n v i e r t e , d o n d e , c o m o u n murciélago, l a E s p e r a n z a r e v u e l a , g o l p e a n d o l o s m u r o s c o n sus alas m e d r o s a s , y d a n d o e n los podridos techos c o n s u cabeza; c u a n d o l a l l u v i a e x t i e n d e sus i n m e n s o s r e g u e r o s i m i t a n d o l a s rejas d e u n a v a s t a prisión, y d e i n f a m e s arañas u n p u e b l o m u d o t i e n d e sus t e l a s e n l o más p r o f u n d o d e l c e r e b r o , l a s c a m p a n a s c o n f u r i a s a l t a n súbitamente y lanzan hacia el cielo u n aullido horroroso, i g u a l q u e l o s espíritus e r r a n t e s y s i n p a t r i a q u e se e c h a n a g e m i r o b s t i n a d o s y l a r g o s . — Y p a s a n c o c h e s fúnebres, s i n t a m b o r e s n i música, p o r m i alma lentamente; la Esperanza, vencida, l l o r a , y l a A n g u s t i a a t r o z y despótica p l a n t a s u n e g r o pabellón e n m i cráneo a b a t i d o .

1

B a u d e l a i r e c o n c i b e e l m u n d o c o m o u n a o l l a , u n h e r v i d e r o trágico y estéril: p o r c o m p r e n d e r q u e e s e f e c t i v a m e n t e así, e s p r e s a d e l spleen. E n t r e l o s p o e m a s r e a g r u p a d o s b a j o e l título «Nuevas flores d e l mal», h a y u n p o e m a t i t u l a d o «La tapa».

ÍJ05]

LXXIX OBSESSION G r a n d s b o i s , v o u s m ' e r f r a y e z c o m m e des c a t e d r a l e s ; V o u s h u r l e z c o m m e l ' o r g u e ; e t d a n s n o s cceurs m a u d i t s C h a m b r e s d'étemel d e u i l oü v i b r e n t d e v i e u x r a l e s , Répondent l e s échos d e v o s De profanáis. Je t e h a i s , Océan! T e s b o n d s e t t e s t u m u l t e s , M o n e s p r i t les r e t r o u v e e n l u i ; c e rire a m e r D e l ' h o m m e v a i n c u , p l e i n de sanglots et d'insultes, J e P e n t e n d s d a n s l e rire e n o r m e d e l a m e r . C o m m e t u m e p l a i r a i s , ó n u i t ! s a n s ces étoiles D o n t l a lumiére p a r l e u n l a n g a g e c o n n u ! C a r je cherche le v i d e , e t le n o i r , e t le n u ! M a i s l e s ténébres s o n t elles-mémes d e s t o i l e s Oü v i v e n t , jaillissant d e m o n ceil par m i l l i e r s , D e s étres d i s p a r a s a u x r e g a r d s f a m i l i e r s .

[306]

LXXLX O B S E S I Ó I N

M e espantáis, g r a n d e s b o s q u e s , c o m o las c a t e d r a l e s ; c o m o e l órgano aulláis; y e n n u e s t r a a l m a m a l d i t a , cuartos d e e t e r n o d u e l o d o n d e estertores v i b r a n , d a n réplica a l o s e c o s d e v u e s t r o s DeProfundis. 1

Océano ¡te o d i o ! t u s s a l t o s y t u m u l t o s m i espíritu l o s h a l l a e n sí; l a risa a m a r g a del ser v e n c i d o , l l e n o d e s o l l o z o s e i n s u l t o s , l a e s c u c h o y o e n l a risa e n o r m e d e l a m a r . 2

¡Cómo m e gustarías, o h n o c h e , s i n e s t r e l l a s cuyo fulgor nos habla u n lenguaje sabido! ¡Pues b u s c o l o vacío, l o n e g r o y l o d e s n u d o ! M a s las t i n i e b l a s s o n e l l a s m i s m a s t e l o n e s d o n d e viven, b r o t a n d o d e mis ojos a miles, d e s v a n e c i d o s seres d e r o s t r o s f a m i l i a r e s . 3

1

E l p o e t a c o m p a r a e l corazón h u m a n o a u n a e s t a n c i a e n l a q u e s i e m p r e hay algo q u e agoniza. Expresión c a l c a d a d e E s q u i l o . A l e n v i a r e s t o s v e r s o s a P o u l e t - M a l a s s i s e n 1860, B a u d e l a i r e tenía l a intención d e p o n e r e n epígrafe l o s v e r s o s g r i e g o s . C f r . e n Los paraísos artifíáalts: «La extraña f a c u l t a d d e d i s c e r n i r , o m e j o r d e c r e a r , e n e l f e c u n d o telón d e l a s t i n i e b l a s , t o d o u n m u n d o d e visiones.» 2

3

LXXX L E G O Ú T D U NÉANT M o m e esprit, autrefois a m o u r e u x d e la lutte, L ' E s p o i r , d o n t l'éperon a t t i s a i t t o n a r d e u r , N e v e u t p l u s t ' e n f o u r c h e r ! C o u c h e - t o i sans pudeur, V i e u x c h e v a l d o n t l e p i e d á chaqué o b s t a c l e b u t e . Résigne-toi, m o n c c e u r ; d o r s t o n s o m m e i l d e b r u t e . E s p r i t v a i n c u , fourbu! P o u r t o i , v i e u x m a r a u d e u r L ' a m o u r n ' a p l u s d e goüt, n o n p l u s q u e l a d i s p u t e ; A d i e u d o n e , c h a n t s d u c u i v r e e t s o u p i r s d e l a flüte! Plaisirs, n e tentez plus u n cceur s o m b r e e t b o u d e u r ! Le Printemps adorable a perdu son odeur! E t le T e m p s m ' e n g l o u d t m i n u t e par m i n u t e , C o m m e ¡a n e i g e i m m e n s e u n c o r p s p r i s d e r o i d e u r ; Je c o n t e m p l e d ' e n h a u t l e g l o b e e n sa r o n d e u r E t je n ' y cherche plus l'abri d'une cahute. Avalanche, veux-tu m ' e m p o r t e r dans ta chute?

[308]

LXXX EL GUSTO

D EL A NADA

1

T r i s t e espíritu, a n t e s a m a n t e d e l a l u c h a , la E s p e r a n z a — s u espuela t u a r d o r e s p o l e a b a — ¡no q u i e r e y a m o n t a r t e ! Tiéndete s i n vergüenza, j a m e l g o c u y o paso tropieza e n cada estorbo. Resígnate, a l m a mía; d u e r m e , u n sueño d e b r u t o . ¡Vencida a l m a engañada! P a r a t i , v i e j a p i c a r a , e l a m o r perdió e l g u s t o , i g u a l q u e l a d i s p u t a ; ¡adiós, c a n t o s d e c o b r e y s u s p i r o s d e flauta! P l a c e r e s , n o tentéis a u n corazón a s q u e a d o ! ¡La h e r m o s a p r i m a v e r a h a p e r d i d o s u a r o m a ! Y el T i e m p o m e d e v o r a m i n u t o p o r m i n u t o , c o m o l a n i e v e i n m e n s a v u e l v e rígido u n c u e r p o ; desde l o alto c o n t e m p l o la r e d o n d e z del g l o b o y y a n o b u s c o e n él el c a l o r d e u n a c h o z a . A v a l a n c h a , ¿no q u i e r e s l l e v a r m e e n t u caída?

1

E l p o e m a hace referencia, a l a vez, a la angustia sentida p o r el paso del tiempo y a l a pérdida d e f a c u l t a d e s q u e B a u d e l a i r e e m p i e z a a s e n t i r c o n f o r m e la e n f e r m e d a d h a c e m e l l a e n s u c u e r p o . E s c r i b e a s u m a d r e e n 1855: «Hay u n e s t a d o q u e e s p e o r q u e e l d o l o r físico, e s e l m i e d o d e v e r d e s g a s t a r s e y l u e g o p e r i c l i t a r , finalmente d e s a p a r e c e r , e n e s t a h o r r i b l e v i d a l l e n a d e s o b r e s a l t o s , l a a d m i r a b l e v e n a poética, l a n i t i d e z d e c o n c e p t o s , y e l p o d e r d e f e q u e c o n s t i t u y e n m i v e r d a d e r o capital.» Más t a r d e , e n ¡861, después d e u n a p r i m e r a c r i sis, apuntó a z o r a d o : «He s e n t i d o cómo m e r o z a b a e l a l a d e l a imbecilidad.»

[309]

LXXXI ALCHIMIE D EL A D O U L E U R L ' u n t'éclaire a v e c s o n a r d e u r , L'autre e n t o i m e t son deuil, N a t u r e ! C e q u i d i t á l ' u n : Sépulture! D i t á l'utre: V i e et splendeur! Hermés i n c o n n u q u i m ' a s s i s t e s Et q u i toujours m'intimidas, T u m e r e n d s l'égal d e M i d a s , I-e p l u s t r i s t e d e s a l c h i m i s t e s ; Par t o i j e change P o r e n fer E t le paradis e n enfer; D a n s le suaire des nuages J e découvre u n c a d a v r e c h c r , E t s u r les celestes rivages J e bátis d e g r a n d s s a r c o p h a g e s .

[310]

LXXXI ALQUIMIA DEL

DOLOR

1

C o n s u a r d o r u n o t e üumina, otro, o h Natura, te enlutece. L o q u e a u n o d i c e : «¡Sepultura!» d i c e a o t r o : «¡Vida y esplendor!» H e r m e s i g n o t o q u e m e asistes y que siempre m e intimidaste, en otro M i d a s m e conviertes, e l a l q u i m i s t a más a m a r g o ; 2

p o r t i y o c a m b i o e n h i e r r o el o r o y e l paraíso e n e l i n f i e r n o ; e n e l s u d a r i o d e las n u b e s descubro y o u nmuerto querido; y e n las o r i l l a s c e l e s t i a l e s g r a n d e s sarcófagos l e v a n t o .

1

E l p o e t a n o e s n o t a r i o d e l a r e a l i d a d . C o n la a y u d a d e l a m u s a , o d e H e r mes, t r a n s f o r m a y recrea. E l r e y M i d a s tenía e l d o n d e t r a n s f o r m a r e n o r o t o d o c u a n t o t o c a b a . L o q u e f u e s u d e s e o más c a r o s e convirtió e n t o r m e n t o . 2

[311]

LXXXII HORREUR

SYMPATHIQUE

D e ce ciel bizarre et livide, Tourmenté c o m m e t o n destín, Q u e l s pensers dans t o n a m e vide D e s c e n d e n t ? réponds, l i b e r a n . — Insariablement avide D e l'obscur et de l'incertain, j e n e geindrai pas c o m m e O v i d e Chassé d u p a r a d i s latín. C i e u x déchirés c o m m e des gréves, E n v o u s se m i r e m o n o r g u e i l ; V o s vastes n u a g e s e n d e u i l S o n t les c o r b i l l a r d s d e m e s réves, E t v o s lueurs s o n t le reflet D e l ' E n f e r oü m o n c c e u r se plaít.

[312]

LXXXII HORROR

SIMPÁTICO

1

D e s d e ese c i e l o extraño y lívido, cual t udesrino atormentado, ¿qué p e n s a m i e n t o s a t u a l m a vacía b a j a n , l i b e r t i n o ? — I n s a c i a b l e m e n t e ávido y o de l o oscuro y de l o incierto n o gimotearé c o m o O v i d i o d e l edén l a t i n o e x p u l s a d o . 2

Cielos rasgados c o m o playas, m i o r g u l l o e n v o s o t r o s se m i r a ; v u e s t r a s n u b e s s o n d e m i s sueños l o s c o c h e s fúnebres, y v u e s t r o s brillos, reflejos del I n f i e r n o q u e c e l e b r a m i corazón.

1

E l titulo d e b e entenderse e n sentido propio. E l h o n o r e v o c a d o sintoniza con el q u e e x p e r i m e n t a e l p o e t a . E s p r o b a b l e q u e el p u n t o d e partida d e este p o e m a sea u n c u a d r o de Del a c r o i x , Ovidio éntrelos Escitas, p r e s e n t a d o e n e l salón d e 1859. E l l i e n z o a l u d e al d e s t i e r r o d e l p o e t a l a t i n o , e l l i b e r t i n o q u e e l e m p e r a d o r A u g u s t o r e p u d i a r a , y q u e acabó s u v i d a a o r i l l a s d e l m a r N e g r o , b a j o u n c i e l o «lívido y extraño». Por otra p a r t e , este t e x t o se i n c l u y e e n el c o n j u n t o q u e e x p l o t a el t e m a d e las n u b e s f e c u n d a s e n v i s i o n e s trágicas o q u e i n v i t a n a l o l v i d o (vid. e l p o e m a a n terior y e n Los pequeños poemas en prosa «El extraño- y «La s o p a y l a s nubes»). 2

[3X3]

L X X X T I I

L'HÉAUTONTIMOROUMÉNOS

AJ. J e t e f r a p p e r a i s a n s colére E t sans haine, c o m m e u n boucher, C o m m e M o i s e le rocher! E t j e f e r a i d e t a paupiére, Pour abreuver m o n Saharah, J a i l l i r les e a u x d e la s o u f f r a n c e . M o n désir gonflé d'espérance S u r t e s p l e u r s sales n a g e r a C o m m e u n vaisseau q u i p r e n d l e large, E t d a n s m o n c c e u r q u ' i l s soúleront Tes chers sanglots r e t e n t i r o n t C o m m e u n t a m b o u r q u i bat la charge!

[314]

EL

HMUTONTIMOKOUMriNOS

1

2

AJ.G.F. 3

S i n cólera t e h e d e p e g a r y sin odio, cual matarife, c o m o Moisés h i z o a l a r o c a . Y d e t u s párpados haré para m i Sahara abrevar, b r o t a r las a g u a s d e l d o l o r . M i a n h e l o h e n c h i d o de esperanza surcará t u l l a n t o s a l a d o tal u n bajel que e m p r e n d e e l n i m b o , y e n m i p e c h o a l q u e embriagarán, h a n d e s o n a r tus lloriqueos cual u n t a m b o r q u e a carga toca.

1

Título s a c a d o d e u n a c o m e d i a d e T e r e n c i o y q u e p u e d e t r a d u c i r s e p o r «El v e r d u g o d e sí mismo». B a u d e l a i r e pensó e s c r i b i r e s t e p o e m a e n g r i e g o . H a s t a h a c e p o c o s e desconocía e l s i g n i f i c a d o r e a l d e e s t a s i n i c i a l e s q u e fig u r a n también a l p r i n c i p i o d e Los paraísos artificiales. P a r e c e q u e c o r r e s p o n d e a u n a t a l J u l i e t t e G e x - F a g o n , rival d e l a señora S a b a t i e r e n l a m e n t e d e ! p o e t a . Para entender e l p o e m a , h a y q u e reconstruir su historia. L a correspondencia revela q u e B a u d e l a i r e p r o y e c t a b a c o m p o n e r u n e p i l o g o p a r a la colección d e p o e m a s q u e i b a a p u b l i c a r La revue des deux mondes, e n 1855. Anunció a Víctor d e M a r s q u e p e n s a b a d e s a r r o l l a r e l s i g u i e n t e guión: «Deja q u e d e s c a n s e e n e l a m o r . P u e s n o , e l a m o r n o t e traerá r e p o s o . — E l c a n d o r y l a b o n d a d s o n r e p u g n a n t e s . — S i q u i e r e s g u s t a r m e y r e a v i v a r m i d e s e o , sé c r u e l , m e n tirosa, l i b e r t i n a , crápula y l a d r o n a ; y s i n o q u i e r e s s e r t o d o e s t o , t e golpearé, s i n ira. P u e s s o y e l auténtico r e p r e s e n t a n t e d e l a ironía, y m i e n f e r m e d a d e s d e u n t i p o v e r d a d e r a m e n t e incurable.» D e l guión a n u n c i a d o , B a u d e l a i r e sólo d e sarrolló l a s e g u n d a p a r t e . 2

s

[315]

N e suis-je p a s u n f a u x a c c o r d D a n s la d i v i n e s y m p h o n i e , Gráce á l a v o r a c e I r o n i e Q u i m e secoue et q u i m e m o r d ? E l l e est d a n s m a v o i x , la criarde! C'est t o u t m o n sang, ce p o i s o n noir! Je suis le sinistre m i r o i r O ü l a mégére s e r e g a r d e ! Je suis l a plaie e t le c o u t e a u ! Je suis le s o u f f l e t e t la j o u e ! Je suis les m e m b r e s e t l a r o u e , E t la v i c t i m e et le b o u r r e a u ! Je suis — U n A u rire Et qui

d e m o n cceur le v a m p i r e , d e ces g r a n d s abandonnés étemel condamnés, n e peuvent plus sourire!

[316]

¿No s o y y o a c a s o u n f a l s o a c o r d e e n l a d i v i n a sinfonía p o r esta Ironía v o r a z q u e m e m u e r d e y m e zarandea?' . 1

¡La e s c a n d a l o s a está e n m i v o z ! ¡Y e n m i s a n g r e , n e g r o v e n e n o ! ¡Yo s o y e l e s p e j o s i n i e s t r o d o n d e se m i r a l a m e g u e r a ! . 5

¡Yo s o y l a h e r i d a y e l c u c h i l l o ! ¡Soy e l t o r t a z o y l a m e j i l l a ! ¡Yo s o y l o s m i e m b r o s y l a r u e d a , y l a víctima y e l v e r d u g o ! . 6

De m i pecho soy y o el vampiro —¡uno d e e s o s a b a n d o n a d o s c o n d e n a d o s a e t e r n a risa, q u e y a n o p u e d e n sonreír! . 7

4

E l t e m a d e l d o b l e — q u e justifica p l e n a m e n t e el titulo d e l p o e m a — d e b e c o n t e m p l a r s e a través d e l c o n c e p t o q u e l o s románticos s e habían f o r m a d o d e l a c o n c i e n c i a . P a r a e l l o s , n o e s más q u e d e s d o b l a m i e n t o , e s d e c i r ironía. L o d e m u e s t r a n l a s d o s últimas e s t r o f a s . Alusión al f a m o s o g r a b a d o d e G o y a q u e , e n l o s Caprichos, l l e v a l a l e y e n d a : «¿Qué tal?» E s t a s e r i e d e v e r s o s , q u e o f r e c e n v a r i a s imágenes d e c o i n c i d e n c i a d e c o n trarios, s i n contradicción, d i n a m i z a n u n i m a g i n a r i o p a r a e l q u e e l t i e m p o sólo pasa p a r a b i e n . E s t o s últimos v e r s o s v u e l v e n a e v o c a r l a risa d e Donjuán. Vid. «Donjuán e n l o s Infiernos». 5

6

7

[317]

Lxxxrv L'IRREMEDIABLE i U n e I d e e , u n e F o r m e , u n Étre Partí d e l ' a z u r e t tombé D a n s u n S t y x b o u r b e u x e t plombé Oü n u l oeil d u C i e l n e penetre; U n Ange, imprudent voyageur Q u ' a tenté l ' a m o u r d u d i f f o r m e , A u fond d ' u n c a u c h e m a r e n o r m e S e débattant c o m m e u n n a g e u r , E t l u t t a n t , a n g o i s s e s fúnebres! C o n t r e u n gigantesque r e m o u s Q u i v a c h a n t a n t c o m m e l o s fous E t p i r o v e t t a n t d a n s les ténébres; U n m a l h e u r e u x ensorcelé D a n s ses tátonnements f i i t i l e s , P o u r fuir d ' u n lieu p l e i n d e reptiles, C h e r c h a n t l a lumiére e t l a cié;

[318]

LXXXIV LO IRREMEDIABLE

1

i U n a Idea, u n a F o r m a , u n Ser que d e l o azul cae a u n a Estigia plúmbea y f a n g o s a , e n q u e ningún ojo del cielo h a penetrado; 2

3

u n ángel, v i a j e r o i m p r u d e n t e al q u e h a t e n t a d o l o d e f o r m e , e n u n a vasta pesadilla bregando c o m o u n nadador, y l u c h a n d o ¡oh a n g u s t i a s fúnebres! c o n t r a el i n m e n s o r e m o l i n o que cual los locos va c a n t a n d o y e n l a s tinieblas p i r u e t e a ; u n embrujado desdichado e n t r e sus fútiles t a n t e o s , para escapar d e los reptiles , b u s c a n d o l a l l a v e y la l u z ; 4

1

E s t e t e x t o c a p i t a l mereció a V i l l i e r s d e l ' I s l e A d a m e s t a apreciación: «Lo i r r e m e d i a b l e , q u e e m p i e z a c o n u n a penetración hegcliana...» L a i d e a d e l a caída y d e l p e c a d o , c o n t o d o s l o s p r o b l e m a s q u e p l a n t e a , e s c o mún a t o d o s l o s románticos. B a u d e l a i r e v a u n p o c o más l e j o s c u a n d o s e p r e g u n ta e n Mi corazón al desnudo: «¿No será q u e l a creación es la caída d e Dios?» B a u d e l a i r e s e a c u e r d a d e l ángel caído e n Eloa d e V i g n y y r e c u e r d a s u s a v a tares e n l o s v e r s o s s i g u i e n t e s . ' E s t a s imágenes h a c e n r e f e r e n c i a a u n c u e n t o d e P o e , El pozo y elpéndulo, e n el q u e u n p r i s i o n e r o d e la Inquisición d e s c u b r e q u e se e n c u e n t r a e n u n a m a z m o r r a e n m e d i o d e la c u a l h a y u n p o z o l l e n o d e s e r p i e n t e s , h a c i a e l q u e l e e m pujan sus verdugos. 2

3

[319]

U n darané d e s c e n d a n t s a n s l a m p e A u bord d'un gouffre d o n t l'odeur Trahit l'humide profondeur, D'étemels e s c a l i e r s s a n s r a m p e , O ü v e i l l e n t des m o n s t r e s v i s q u e u x D o n t les l a r g e s y e u x d e p h o s p h o r e F o n t u n e n u i t n o i r e encoré Et n e rendent visibles qu'eux; U n n a v i r e p r i s d a n s l e póle, C o m m e e n u n piége d e c r i s t a l , C h e r c h a n t p a r q u e l détroit f a t a l I I e s t tombé d a n s c e t t e geóle; —Emblémes n e t s , t a b l e a u p a r f a i t D ' u n e fortune irremediable, Q u i d o n n e á penser que le Diable F a i t t o u j o u r s b i e n t o u t ce q u ' i l f a i t !

11 Téte-á-téte s o m b r e e t l i m p i d e Q u ' u n coeur devenu son miror! P u i t s d e Vérité, c l a i r e t n o i r , O ü t r e m b l e u n e étoile l i v i d e , U n phare ironique, infernal, F l a m b e a u d e s gráces s a t a n i q u e s , Soulagement e t gloire uniques, — L a conscience dans le M a l !

[320]

u n reprobo sin luz bajando, hasta e l a b i s m o c u y o olor l a h o n d u r a húmeda t r a i c i o n a de e t e r n a escala s i n b a r a n d a , d o n d e viscosos m o n s t r u o s v e l a n c u y o s h o n d o s o j o s d e fósforo más n e g r a aún h a c e n l a n o c h e y a e l l o s t a n sólo d e j a n v e r ; 5

6

u n n a v i o preso e n e l p o l o , igual que e n trampa cristalina, b u s c a n d o qué f a t a l e s t r e c h o l o h i z o c a e r e n esta cárcel; —perfecto cuadro, emblemas netos de u n a f o r t u n a irremediable, que d a a pensar que hace el D i a b l o b i e n s i e m p r e t o d o l o q u e hace.

ii

¡Sombría y límpida e n t r e v i s t a d e u n corazón h e c h o s u e s p e j o ! D e Verdad claro y negro p o z o d o n d e lívido u n a s t r o t i e m b l a , 7

u n f a r o irónico, diabólico , tea d e g r a c i a s i n f e r n a l e s , único a l i v i o , única g l o r i a —¡la c o n c i e n c i a d e n t r o d e l M a l ! —

5

E s t a s d o s e s t r o f a s e v o c a n u n u n i v e r s o f a m i l i a r a l o s románticos, e l d e l o s grabados vertiginosos d e Pirancsi. ' N u e v a alusión a P o e , a Las aventuras de Arthur Gordon Pym, c u y o b a r c o s e presume perdido e n m e d i o d e los hielos del Polo. E l final d e l p o e m a h a c e e c o a l t e x t o a n t e r i o r . 7

(321]

Tantót s o n n e r a l ' h e u r e oü l e d i v i n H a s a r d , O ü l ' a u g u s t e V e r t u , t o n épouse e n c o r v i e r g e , O ü l e R e p e n t i r méme ( o h ! l a demiére a u b e r g e ! ) , Oü t o u t t e dirá: M e u r s , v i e u x l a c h e ! i l est t r o p tard!»

[324]

P r o n t o dará l a h o r a e n q u e e l d i v i n o A z a r , y l a A u g u s t a V n t u d ( t u e s p o s a q u e aún es v i r g e n ) y e l A r r e p e n t i m i e n t o (¡oh, e l a l b e r g u e p o s t r e r o ! ) , t e dirá t o d o : «¡Muere, v i e j o v i l , y a es m u y tarde!» . 5

6

5

C f r . «Lo irreparable». E c o d e El demonio de la perversidad d e P o e . P a r a e l a r r e p e n t i d o , s i e m p r e e s d e m a s i a d o t a r d e . C f r . «¡Ah, s i h u b i e s e c o m p r e n d i d o e l v a l o r d e l t i e m p o c u a n d o era joven!» (Correspondencia). 6

[32-53

Tableaux parisiens

Cuadros parisinos

1

L o s p o e m a s q u e i n t e g r a n e s t a p a r t e d e l l i b r o n o constituían e n l a edición d e 1857, u n capítulo s e p a r a d o . E l p o e t a l o fabricó c o n d i e z p o e m a s p e r t e n e cientes o r i g i n a l m e n t e a Spleen e Ideal a l o s q u e añadió t e x t o s q u e s e habían p u b l i c a d o e n la p r e n s a e n t r e 1857 y 1861. Cuadros parisienses n o d e b e c o n s i d e rarse c o m o u n a e t a p a e n u n i t i n e r a r i o i n i c i a t i v o q u e llevaría d e la p r i m e r a p a r te a la última, s i n o c o m o u n p l a n t e a m i e n t o r e i v i n d i c a t i v o d e l a r t i s t a q u e d e n u n c i a u n a r e a l i d a d d e t e s t a b l e , l a d e l a g r a n c i u d a d , e n u n a aproximación p a r e c i d a a la d e l o s p i n t o r e s o l o s m o d e r n o s fotógrafos — y e s t o es e l «Spleen d e París»— a b r i e n d o así e l c a m i n o h a c i a u n hipotético «Ideal d e París» q u e n a die llegó a c o n o c e r . Cuadros parisienses r e p i t e p u e s , p e r o h a c i a f u e r a e s t a v e z , e l p u n t o d e v i s t a d e Spleen e Ideal.

[327]

LXXXVI PAYSAGE Je v e u x , p o u r c o m p o s e r c h a s t e m e n t m e s égiogues, C o u c h e r auprés d u c i e l , c o m m e l e s a s t r o l o g u e s , E t , v o i s i n d e s c l o c h e r s , écouter e n révant L e u r s h y m n e s s o l e n n e l s emportés p a r l e v e n t . L e s d e u x m a i n s a u mentón, d u h a u t d e m a m a n s a r d e , Je v e r r a i l'atelier q u i c h a n t e e t q u i bavarde; L e s t u y a u x , l e s c l o c h e r s , c e s máts d e l a cité, E t l e s g r a n d s ciéis q u i font r e v e r d'étemité. I I e s t d o u x , á t r a v e r s les b r u m e s , d e v o i r n a i t r e L'étoile d a n s l ' a z u r , l a l a m p e á l a fenétre, L e s fleuves d e c h a r b o n m o n t e r a u firmament E t l a l u n e v e r s e r s o n pále e n c h a n t e r n e n t . J e v e r r a i les p r i n t e m p s , les étés, les a u t o m n e s ; E t q u a n d v i e n d r a l ' h i v e r a u x neiges m o n o t o n e s , Je f e r m e r a i p a r t o u t portieres e t v o l e t s P o u r b a t i r d a n s l a n u i t m e s féeriques p a l a i s . A l o r s j e réverai d e s h o r i z o n s bleuátres, D e s j a r d i n s , des j e t s d ' e a u p l e u r a n t d a n s les albátres, D e s b a i s e r s , des o i s e a u x c h a n t a n t s o i r e t m a t i n , E t t o u t ce q u e P I d y l i e a d e p l u s e n f a n t i n .

[328J

LXXXVI PAISAJE 1

Q u i e r o , p a r a c r e a r c a s t a m e n t e m i s églogas , i g u a l q u e l o s astrólogos, j u n t o a l c i e l o a c o s t a r m e , y e n t r e sueños, v e c i n o d e l c a m p a n a r i o , oír sus s o l e m n e s s a l m o d i a s l l o r a d a s p o r e l v i e n t o . La b a r b i l l a e n las m a n o s , desde m i a l t a b u h a r d a , contemplaré e l t a l l e r q u e c a n t a y c h a r l o t e a ; c h i m e n e a s y t o r r e s , mástiles d e l a u r b e , y l o s c i e l o s q u e h a c e n soñar d e e t e r n i d a d . 2

E s g r a t o v e r n a c e r , a través d e l a s b r u m a s , en e l azul l a estrella, la l u z e n la v e n t a n a , l o s ríos d e l carbón q u e a l f i r m a m e n t o a s c i e n d e n y l a l u n a q u e v i e r t e s u e n c a n t a m i e n t o pálido. Veré l a s p r i m a v e r a s , l o s estíos y otoños; y c u a n d o c o n monótonas n i e v e s l l e g u e e l i n v i e r n o , d o q u i e r a cerraré l o s p o s t i g o s y p u e r t a s para alzar e n l a n o c h e m i s palacios d e c u e n t o . E n t o n c e s soñaré c o n a z u l a d o s l e j o s , jardines, surtidores que entre alabastro lloran, b e s o s , a v e s q u e c a n t a n d e s d e e l día a l a n o c h e , t o d o l o q u e e l I d i l i o d e más p u e r i l c o n t i e n e .

1

L a p a l a b r a s o r p r e n d e e n b o c a d e B a u d e l a i r e . L o s v e r s o s 14 y s i g u i e n t e s aclaran qué e n t i e n d e p o r «égloga». L a i m a g e n s u g i e r e l a p o s e d e l a s gárgolas d e l a c a t e d r a l d e París o e l t e m a del Diablo cojudo. N u m e r o s o s g r a b a d o s d e l a época r e p r e s e n t a n a u n p e r s o n a j e , «el mentón e n l a s manos» o b s e r v a n d o d e s d e i o a l t o l o q u e a c o n t e c e más a b a jo. E s l a p o s t u r a p r e f e r i d a d e l m o r a l i s t a francés t r a d i c i o n a l ( p o r e j e m p l o L a Bruyére d e s d e e l balcón d e l c a s t i l l o d e C h a n t i l l y ) a u n q u e h a y q u e recordar q u e , en e l c a s o d e B a u d e l a i r e , e l g e s t o d e a s o m a r s e a l balcón c o n n o t a s i e m p r e tristeza: aquí s e c o m p e n s a c e r r a n d o v e n t a n a s y p o s t i g o s . Vid. X X X V I , «El balcón». 2

[32-9]

L'Émeute, tempétant v a i n e m e n t á m a v i t r e , N e f e r a pas l e v e r m o n f r o n t d e m o n p u p i t r e ; C a r j e s e r a i plongé d a n s c e t t e volupté D'évoquer l e P r i n t e m p s a v e c m a volonté, D e tirer u n soleil d e m o n coeur, et de faire D e m e s p e n s e r s brúlants u n e tiéde atmosphére

[33o]

V o c e a n d o e l B u l l i c i o e n v a n o e n m i s cristales, n o m e hará l e v a n t a r d e l p u p i t r e l a frente ; p u e s h u n d i d o estaré e n l a delectación de e v o c a r a m i a n t o j o la P r i m a v e r a , u n s o l d e l corazón s a c a r m e , y c o n s t r u i r c o n m i s p e n s a m i e n t o s a r d i e n t e s u n a atmósfera t i b i a . 3

4

E l b u l l i c i o r e c u e r d a l a a c t i t u d d e G a u t i e r f r e n t e a l a Revolución d e 1848. M i e n t r a s B a u d e l a i r e corría l a s c a l l e s v o c i f e r a n d o q u e había q u e m a t a r a l g e n e ral A u p i c k , G a u t i e r c o n f e s a b a : «Y y o , s i n r e p a r a r e n e l huracán / q u e a z o t a b a m i s v e n t a n a s c e r r a d a s / H i c e Esmallesy camafeos.» ' L o s c u a t r o últimos v e r s o s f u e r o n m o d i f i c a d o s p o r B a u d e l a i r e . E n l a v e r sión p r i m i t i v a , aludía a «un j o v e n ataúd' deseaba r e c o r d a t o r i o s . S e t r a t a d e l j o v e n p i n t o r D e r o y , a m i g o íntimo d e l p o e t a , q u e murió e n m a y o d e 1846. E s t a alusión y a n o tenía razón d e s e r q u i n c e años más t a r d e .

[331]

LXXXVil LE

SOLEIL

L e l o n g d u v i e u x f a u b o u r g , oü p e n d e n t a u x m a s u r e s L e s p e r s i e n n e s , a b r i d e s secretes l u x u r e s , Q u a n d l e s o l e i l c r u e l f r a p p e á t r a i t s redoublés S u r l a v i l l e e t les c h a m p s , s u r les t o i t s e t l e s b l e s , Je vais m ' e x e r c e r seul á m a fantasque escrime, F l a i r a n t d a n s t o u s l e s c o i n s les h a s a r d s d e l a rime, Trébuchant s u r l e s m o t s c o m m e s u r les pavés, H e u r t a n t p a r f o i s d e s v e r s d e p u i s l o n g t e m p s revés. C e pére n o u r r i c i e r , e n n e m i des c h l o r o s e s , Éveille d a n s les c h a m p s l e s v e r s c o m m e l e s r o s e s ; I I f a i t s'évaporer l e s s o u c i s v e r s l e c i e l , E t r e m p l i t l e s c e r v e a u x e t les r u c h e s d e m i e l . C ' e s t l u i q u i r a j e u n i t l e s p o r t e u r s d e béquilles E t l e s r e n d g a i s e t d o u x c o m m e des j e u n e s filies, E t c o m m a n d e a u x m o i s s o n s d e c r o i t r e e t d e múrir D a n s l e c o e u r i m m o r t e l q u i t o u j o u r s v e u t fleuir! Q u a n d , a i n s i q u ' u n p o e t e , i l d e s c e n d d a n s les villes, I I e n n o b l i t l e s o r t d e s d i o s e s les p l u s v i l e s , E t s ' i n t r o d u i t e n r o i , sans b r u i t et sans valets, D a n s t o u s les hópitaux e t d a n s t o u s les p a l a i s .

[332]

LXXXVII EL SOL' Por el viejo s u b u r b i o , d o n d e e n chabolas cuelgan las p e r s i a n a s , a b r i g o d e s e c r e t a s l u j u r i a s , c u a n d o e l sol c r u e l golpea c o n redoblados tiros sobre el c a m p o y c i u d a d , tejados y trigales, e n m i e s g r i m a fantástica v o y s o l o a e j e r c i t a r m e , o l i e n d o e n l o s r i n c o n e s e l a z a r d e l a rima, t r o p e z a n d o e n palabras c o m o e n e l p a v i m e n t o , topándome c o n v e r s o s l a r g a m e n t e soñados . 2

E s t e p a d r e n u t r i c i o , q u e o d i a a l o s cloróticos, e n l o s c a m p o s d e s p i e r t a c u a l las r o s a s l o s v e r s o s ; h a c e q u e se e v a p o r e n a l c i e l o l o s p r o b l e m a s , y d e m i e l las c o l m e n a s y l o s c e r e b r o s c o l m a . E s él q u i e n v u e l v e j o v e n a l q u e v a c o n m u l e t a s , y c o m o a las m u c h a c h a s l o h a c e d u l c e y alegre, y o r d e n a a las cosechas q u e c r e z c a n y m a d u r e n e n e l p e c h o i n m o r t a l q u e e n flor s i e m p r e se q u i e r e . 3

C u a n d o , i g u a l q u e u n p o e t a , él b a j a a las c i u d a d e s , e n n o b l e c e l a s u e r t e d e las c o s a s más v i l e s , y s i n pajes n i r u i d o s , i g u a l q u e u n r e y , v i s i t a los hospitales t o d o s y t o d o s l o s palacios . 4

' E n l a edición d e 1857, e s t e p o e m a o c u p a b a e l s e g u n d o l u g a r . E s d e c o m posición a n t i g u a ; d a t a d e l a época e n q u e , b a j o l a i n f l u e n c i a d e G a u t i e r , B a u d e l a i r e s e d e l e i t a b a c o n i o s p o e t a s b a r r o c o s e i n t e n t a b a a d a p t a r s u a r t e a l a época m o d e r n a , L a i d e a d e - e s g r i m a fantástica», v e i s o 5, a c l a r a l a i d e a d e l c h o q u e c o n l o s versos. Acabáronse, e n 1857, l o s t i e m p o s d e l p o e t a - m a g o , i l u m i n a d o , soñador c e leste. E l v e r s o p o n e f e c h a a l p o e m a . T e m a r e n a c e n t i s t a d e l a i g u a l d a d d e l h o m b r e frente a l a N a t u r a l e z a ( e l s o l , l a m u e r t e , e t c . ) . L o d i c e , c o n p l u m a c e r t e r a y c i r u j a n a , M o n t a i g n e : «Por e l e v a d o q u e esté e l t r o n o , e l q u e s e s i e n t e e n él l o h a c e c o n e l culo.» 2

3

4

[333J

LXXXVffl Á U N E MENDIANTE ROUSSE B l a n c h e filie a u x c h e v e u x r o u x , D o n t l a r o b e p a r ses t r o u s L a i s s e v o i r l a pauvreté E t l a beauté P o u r m o i , p o e t e chétif, T o n jeune corps maladif, P l e i n d e taches d e rousseur, A sa douceur. T u portes plus g a l a m m e n t Q u ' u n e r e i n e d e román Ses c o t h u m e s d e v e l o u r s Tes sabots lourds. A u lieu d'un haillon trop court, Q u ' u n superbe habit de cour Traíne á p l i s b r u y a n t s e t l o n g s S u r tes t a l o n s ; E n p l a c e d e b a s troués, Q u e p o u r l e s y e u x des roués

[334]

Lxxxvm A U N A M E N D I G A PELIRROJA

1

Blanca chica pelirroja, c u y o traje p o r sus r o t o s la p o b r e z a deja v e r y la belleza, 2

p a r a mí, p o b r e p o e t a , tu joven cuerpo enfermizo, t o d o d e pecas c u b i e r t o , su d u l z o r tiene. L l e v a s más g a l a n a m e n t e que una reina de novela sus c o t u r n o s d e v e l l u d o , tus zapatones. E n vez d e u n h a r a p o corto, que u nvestido cortesano en pliegues cuelgue brillantes sobre tus pies; 3

que e n lugar de rotas medias, para el o j o libertino

1

A s s e l i n c a u , u n o d e l o s más fieles a m i g o s d e B a u d e l a i r e , señala q u e «una j o v e n g u i t a r r i s t a . . . v a g a b a e n t o n c e s p o r e l B a r r i o L a t i n o y tenía m u y i n q u i e t o s a los artistas d e l m o m e n t o - . D c r o y h i z o s u retrato. E s t e texto f o r m a parte, p o r l o t a n t o , d e l f o n d o más a n t i g u o d e la poesía d e B a u d e l a i r e . P e s e a s u t o n o ripioso y a s u sintaxis laboriosa, a n u n c i a los textos c o m p a s i v o s del poeta m o demo. 2

Baudelaire era e n t o n c e s u n artista desconocido. L a construcción d e l o r i g i n a l , a l g o o s c u r a , p u e d e c o m p r e n d e r s e s i s e a n t e p o n e «Imaginemos que...». L a s e s t r o f a s s i g u i e n t e s o b e d e c e n a l m i s m o modelo. J

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Sur ta jambe u npoignard d'or Reluise encor; Q u e des n o e u d s m a l attachés Dévoilent p o u r n o s peches Tes d e u x b e a u x seins, r a d i e u x C o m m e des y e u x ; Q u e p o u r t e déshabiller T e s b r a s se f a s s e n t p r i e r E t chassent á coups m u t i n s Les doigts lutins, Pedes de la plus belle eau, Sonnets de maitre Belleau P a r tes g a l a n t s m i s a u x f e r s S a n s cesse o f f e r t s , Valetaille d e rimeurs T e dédiant l e u r s p r i m e u r s Et contemplant t o n soulier S o u s Pescalier, M a i n t p a g e épris d u h a s a r d , M a i n t seigneur et m a i n t Ronsard E p i e r a i e n t p o u r l e déduit T o n f r a i s réduit! T u c o m p t e r a i s d a n s tes l i t s P l u s d e baisers q u e d e lis

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e n t u p i e r n a u n puñal d e o r o r e l u z c a aún; que n u d o s m a l apretados muestren, para nuestras culpas tus bellos senos, radiantes c o m o los ojos;

4

y que para desnudarte tus brazos se h a g a n rogar y a h u y e n t e n c o n golpes picaros dedos traviesos, p e r l a s d e l a g u a más b e l l a sonetos de Seor Belleau p o r tus galanes esclavos dados sin tregua, 5

pandilla de rimadores dedicándote p r i m o r e s , y mirando t u zapato b a j o e l peldaño, pajes a l azar p r e n d a d o s , ¡mil señores y R o n s a r e s , p a r a e l a m o r espiarían tu rincón fresco! 6

7

Contarías e n t u s l e c h o s m u c h o s más b e s o s q u e lises

4

leal.

T e m a d e l a incitación a l p e c a d o , y a a b u n d a n t e m e n t e i l u s t t a d o e n Spleen e

5

Rémy B e l l e a u f u e p o e t a d e l g r u p o d e l a -Pléyade». Fundó l a A c a d e m i a d e l P a l a c i o , b a j o e l r e i n a d o d e E n r i q u e I I I , y trató d e p r o d u c i r e f e c t o s m u s i c a l e s polifónicos c o n l a poesía. •Perlas» s e r e f i e r e a s u s p o e m a s . P i e r r e d e R o n s a r d f u e e l j e f e , d i s c u t i d o , d e l a «Pléyade». ' O r i g i n a l «Epieraient p o u r l e déduit / T o n f r a i s réduit»: «espiarían t u fresc o r e d u c t o p a r a h a c e r e l amor». 6

Í337]

E t rangerais sous tes lois Plus d'un Valois! — C e p e n d a n t t u vas gueusant Q u e l q u e v i e u x débris g i s a n t A u s e u i l d e q u e l q u e Véfour D e carrefour; T u vas l o r g n a n t e n dessous Des bijoux de vingt-neuf sous D o n t je n e puis, o h ! pardon! Te faire d o n . V a d o n e , sans autre o m e m e n t , P a r f u m , perles, d i a m a n t , Q u e t a m a i g r e nudité, ó m a beauté!

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¡y t u s l e y e s serviría más d e u n V a l o i s ! . s

—Vas entanto mendigando algún d e s p o j o caído a l u m b r a l d e algún Véfour de encrucijada; 9

vas m i r a n d o d e reojo joyas d e cuarenta escudos q u e , ¡perdóname!, n o p u e d o y o regalarte. Vete pues, sin o t r o a d o r n o p e r f u m e s , perlas, diamantes, q u e t u flaca d e s n u d e z , ¡Oh m i b e l l e z a !

L a dinastía d e l o s V a l o i s s e extinguió c o n E n r i q u e I I I . F a m o s o r e s t a u r a n t e d e l u j o , e n e l b a r r i o d e l P a l a i s R o y a l . Todavía e x i s t e .

LXXXLX LECYGNE A Víctor Hugo. I

A n d r o m a q u e , je pense á v o u s ! C e petit f l e u v e , P a u v r e e t t r i s t e m i r o i r oü j a d i s r e s p l e n d i t L ' i m m e n s e majesté d e v o s d o u l e u r s d e v e u v e , C e S i m o i s m e n t e u r q u i par vos pleurs grandit, A fécondé s o u d a i n m a mémoire f e r t i i e , C o m m e je traversais l e n o u v e a u C a r r o u s e l . L e v i e u x París n ' e s t p l u s ( l a f o r m e d ' u n e v i l l e C h a n g e plus vite, helas! que le coeur d ' u n m o r t e l ) ; Je n e v o i s q u ' e n e s p r i t t o u t c e c a m p d e b a r a q u e s , C e s t a s d e c h a p i t e a u x ébauchés e t d e f u t s , L e s h e r b e s , l e s g r o s b l o c s v e r d i s p a r l ' e a u d e s flaques, E t , b r i l l a n t a u x c a r r e a u x , l e bric-á-brac c o n f u s .

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LXXXLX EL

CISNE 1

A Víctor Hugo .

i 2

¡Andrómaca , y o p i e n s o e n v o s ! E s t e riachuelo, e s p e j o p o b r e y t r i s t e d o n d e antaño b r i l l a r a la m a j e s t a d d e vuestras aflicciones d e v i u d a , este f a l s o S i m o i s q u e v u e s t r o l l a n t o a c r e c e , 3

m i m e m o r i a feraz d e p r o n t o h a fecundado, mientras atravesaba e l n u e v o Carrusel . Murió e l v i e j o París ( c a m b i a d e u n a c i u d a d l a f o r m a , ¡ay!, más d e p r i s a q u e e l corazón d e l h o m b r e ) ; 4

sólo e n s o m b r a s c o n t e m p l o e l c a m p o d e c h a b o l a s , montón d e c a p i t e l e s y f u s t e s d e s b a s t a d o s , h i e r b a j o s , g r a n d e s b l o q u e s c o n verdín d e l o s c h a r c o s , y el baratillo i n f o r m e b r i l l a n d o e n los cristales.

1

P e s e a n o p a r t i c i p a r , más q u e c o n g r i t o s , e n l a revolución d e 1848, B a u d e l a i r e admiró l a decisión d e Víctor H u g o d e e x i l i a r s e después d e l g o l p e d e e s t a d o d e Napoleón D I . E s t o s v e r s o s , d e d i c a d o s también a l o s p e r d e d o r e s y v e n c i d o s d e 1848, f u e r o n e s c r i t o s e n 1859. haronaconiemporainc\os rechazó. V i u d a d e l t r o y a n o Héctor; f u e l l e v a d a c a u t i v a p o r l o s g r i e g o s después d e la caída d e T r o y a . Río d e A s i a M e n o r c u y o c u r s o d e s v i a d o h i z o q u e s e c o n f u n d i e r a c o n e l E s c a m a n d r o . E n s u s o r i l l a s , Andrómaca f u e d e s p o s a d a p o r H e l e n o . Plaza s i t u a d a d e l a n t e d e l p a l a c i o del L o u v r c , c o n t i g u a a los jardines d e las Tullerías. L a s o b r a s d e a c o n d i c i o n a m i e n t o d e f i n i t i v o s e h i c i e r o n e n t o n c e s , d e n t r o d e l a m p l i o p l a n d e r e m o z a m i c n t o d e l a c a p i t a l q u e dirigió e l barón Haussmann. 2

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Lá s'étalait j a d i s u n e ménagerie; L a j e v i s , u n m a t i n , á i ' h e u r e oü s o u s les c i e u x F r o i d s e t c l a i r s l e T r a v a i l s'éveille, oü l a v o i r i e Pousse u n s o m b r e ouragan dans l'air silencieux, U n cygne E t , d e ses S u r le s o l Prés d ' u n

q u i s'était évadé d e s a c a g e , p i e d s p a l m e s f r o t t a n t l e pavé sec, raboteux trainait son blanc plumage. r u i s s e a u s a n s e a u l a béte o u v r a n t l e b e c

B a i g n a i t n e r v e u s e m e n t ses a i l e s d a n s l a p o u d r e , E t disait, le c o e u r p l e i n d e s o n b e a u lac n a t a l : «Eau, q u a n d d o n e p l e u v r a s - t u ? q u a n d t o n n e r a s - t u , fbudrer» J e v o i s ce m a l h e u r e u x , m y t h e étrange e t f a t a l , Vers le ciel q u e l q u e f o i s , c o m m e l ' h o m m e d ' O v i d e , Vers le ciel i r o n i q u e e t c r u e l l e m e n t b l e u , S u r s o n c o u c o n v u l s i f tendat sa tete avide, C o m m e s'il adressait des reproches a D i e u !

il París c h a n g e ! , m a i s rien d a n s m a mélancolie N ' a bougé! p a l a i s neuís, échafaudages, b l o c s , V i e u x f a u b o u r g s , t o u t p o u r m o i d e v i e n t allégorie, E t m e s chers s o u v e n i r s s o n t plus l o u r d s q u e des roes.

.342

U n a casa d e f i e r a s s e i n s t a l a b a allí antaño; allí v i u n a mañana, c u a n d o b a j o l o s c i e l o s h e l a d o s e l T r a b a j o d e s p i e r t a , y u n sombrío huracán e n e l a i r e e l v e r t e d e r o e m p u j a , 5

a u n c i s n e q u e s e había d e s u j a u l a e s c a p a d o , y, c o n s u s p i e s p a l m a d o s frotando e l p a v i m e n t o , p o r e l áspero s u e l o s u p l u m a j e a r r a s t r a b a , j u n t o a u n a r r o y o seco, entreabierto s u pico, 6

e n e l p o l v o bañaba s u s alas, y decía, e l corazón h e n c h i d o d e s u l a g o n a t a l : «¿Cuándo v a s a l l o v e r , a g u a y.tú a t r o n a r , trueno?» ¡Yo v e o a este i n f e l i z , m i t o exuaño y f a t a l , 7

a veces hacia e l c i e l o , c o m o e l h o m b r e d e O v i d i o , a l irónico c i e l o d e saña a z u l , t e n d e r sobre el c u e l l o c o n v u l s o s u a n h e l a n t e cabeza, c o m o s i d i r i g i e s e sus r e p r o c h e s a D i o s !

II 8

¡Cambia París! ¡Mas n a d a e n m i melancolía se h a m o v i d o ! S u b u r b i o s v i e j o s , n u e v o s p a l a c i o s , b l o q u e s , a n d a m i o s , t o d o se m e v u e l v e alegórico, y p e s a n más q u e r o c a s m i s r e c u e r d o s q u e r i d o s .

5

Además d e l m i t o d e l c i s n e , c u y o último c a n t o se c o n s i d e r a e l más h e r m o s o , y q u e alimentará l a e n f e r m i z a imaginación d e l o s p o e t a s d e c a d e n t e s , l a r e v i s t a Corsaire-Satan ( e n l a q u e B a u d e l a i r e publicó s u s p r i m e r o s t e x t o s ) señala e l 1 6 d e m a r z o d e 1 8 4 6 u n s u c e s o q u e p u e d e h a b e r q u e d a d o g r a b a d o e n l a m e m o r i a d e l p o e t a : «Cuatro c i s n e s s a l v a j e s h a n l l e g a d o a l e s t a n q u e m a y o r d e las T u l l c r i a s y allí se h a n q u e d a d o h a s t a q u e a b r i e r o n e l surtidor...» 4

B a u d e l a i r e v u e l v e a u t i l i z a r l a i m a g e n d e l «Albatros». E l p o e t a es c o m o e l c i s n e , u n v e n c i d o q u e l a n z a s u último g r i t o e n m e d i o d e l a r e a l i d a d h o s t i l . C f r . Metamorfosis: «Os h o m i n i s u b l i m e d e d i l c o e l u m q u e t u e r i / J u s s i t , e t e r e c t o s a d s i d e r a t o l l e r e vultus.» B a u d e l a i r e p i e n s a q u e e l r o s t r o h u m a n o se creó p a r a r e f l e j a r l o s a s t r o s . E n e l s e n t i d o d e n o s t a l g i a : París está c o b r a n d o s u fisonomía m o d e r n a . 7

8

[343]

Aussi devant ce L o u v r e u n e image m ' o p r i m e : J e p e n s e á m o n g r a n d c y g n e , a v e c ses gestes fous, C o m m e l e s exilés, ridicule e t s u b l i m e , E t rongé d ' u n désir s a n s tréve! e t p u i s á v o u s , A n d r o m a q u e , d e s b r a s d ' u n g r a n d époux tombée, V i l bétail, s o u s l a m a i n d u s u p e r b e P y r r h u s , Auprés d ' u n t o m b e a u v i d e e n e x t a s e courbée. V e u v e d T I e c t o r , h e l a s ! e t f e n u n e d'Hélénus! J e p e n s e á l a négresse, a m a i g r i e e t p h t i s i q u e , Piétinant d a n s l a b o u e , e t c h e r c h a n t , I ' o e i l h a g a r d , Les cocotiers absents d e la superbe A f r i q u e Derriére l a m u r a i l l e i m m e n s e d u b r o u i l l a r d ; Á q u i n c o n q u e a p e r d u ce q u i n e se r e t r o u v e Jamáis, jamáis! á c e u x q u i s a b r e u v e n t d e p l e u r s E t tettent la D o u l e u r c o m m e u n e b o n n e l o u v e ! A u x m a i g r e s o r p h e l i n s séchant c o m m e d e s fleurs! A i n s i d a n s l a forét oü m o n e s p r i t s ' e x i l e U n v i e u x S o u v e n i r sonne á p l e i n souffle d u cor! J e p e n s e a u x m a t e l o t s oubliés d a n s u n e i l e , A u x captifs, a u x vaincus!... á b i e n d'autres encor!

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También a n t e este L o u v r e u n a i m a g e n m e o p r i m e : p i e n s o e n m i h e r n i o s o c i s n e , c o n sus g e s t o s c l e m e n t e s , ridículo y s u b l i m e , c o m o l o s e x i l i a d o s , ¡roído d e u n d e s e o s i n t r e g u a ! Y l u e g o e n v o s , 9

Andrómaca, d e l b r a z o d e l e s p o s o caída , recua v i l q u e a h o r a sufre la soberbia de Pirro, e n éxtasis c u r v a d a j u n t o a u n a s e p u l t u r a vacía; ¡viuda d e Héctor, ay, y e s p o s a d e H e l e n o ! . 1 0

Y e n l a d e l g a d a y tísica n e g r a , q u e s o b r e e l l o d o chapotea, b u s c a n d o , c o n sus o j o s salvajes, detrás d e u n m u r o i n m e n s o d e b r u m a , l o s a u s e n t e s cocoteros d e Africa, la soberbia; y y o pienso en quienes h a n perdido lo que n o han de encontrar n u n c a , ¡nunca! Y e n ésos q u e a b r e v a n e n e l l l a n t o y m a m a n del D o l o r cual de una buena loba; ¡en l o s d e l g a d o s huérfanos q u e c u a l f l o r e s se s e c a n ! ¡Y así e n e l b o s q u e d o n d e se d e s t i e r r a m i espíritu s u e n a u n v i e j o R e c u e r d o , c o n s u trompetería! P i e n s o e n l o s m a r i n e r o s e n u n a isla o l v i d a d o s " , l o s p r e s o s , l o s v e n c i d o s . . . ¡y e n m u c h o s , m u c h o s o u o s !

' B a u d e l a i r e t r a d u c e a V i r g i l i o : «Hcu, q u i s t e c a s u s d e j e c t a m c o n j u g u e t a n t o excipit.» V i l n o t a 2. " Después d e l g o l p e d e e s t a d o (1851) l a represión g u b e r n a m e n t a l f u e f e r o z y l a depuración deportó a m u c h o s políticos, s i m p a t i z a n t e s e i n t e l e c t u a l e s al s i n i e s t r o p e n a l d e la I s l a d e l D i a b l o , e n l a G u a y a n a . S e perfila l a i d e a d e u n n a u f r a g i o y r e a p a r e c e así l a i m a g e n d e l m a r n e f a s t o c o m o e r a d e e s p e r a r e n u n p o e m a q u e m i d e el p a s o d e l t i e m p o c o n las t r a n s f o r m a c i o n e s d e la gran c i u d a d . 10

(345]

xc LES SEPT

VIEILLARDS A Víctor Hugo.

F o u r m i l l a n t e cité, cité p l e i n e d e réves, Oü le spectre e n p l e i n j o u r raccroche l e passant! L e s mystéres p a r t o u t c o u l e n t c o m m e des séves D a n s íes c a n a u x étroits d u c o l o s s e p u i s s a n t . U n m a t i n , cependant que dans la triste m e L e s m a i s o n s , d o n t l a b r a m e aüongeait l a h a u t e u r , S i m u l a i e n t l e s d e u x q u a i s d ' u n e riviére a c c r a e , E t q u e , décor s e m b l a b l e á l'áme d e l ' a c t e u r , U n b r o u i l l a r d sale e t j a u n e i n o n d a i t t o u t l'espace, J e s u i v a i s , r o i d i s s a n t m e s n e r f s c o m m e u n héros E t d i s c u t a n t a v e c m o n a m e deja lasse, L e f a u b o u r g secoué p a r l e s l o u r d s t o m b e r e a u x . T o u t á c o u p , u n v i e i l l a r d d o n t les g u e n i l l e s j a u n e s I m i t a i e n t la c o u l e u r d e ce ciel p l u v i e u x , , E t d o n t l ' a s p e c t a u r a i t f a i t p l e u v o i r l e s aumónes, S a n s l a méchanceté q u i l u i s a i t d a n s ses y e u x ,

Í346]

xc LOS SIETE VIEJOS

1

7

A Víctor Hugo . ¡Ciudad h o r m i g u e a n t e ! ¡Ciudad l l e n a d e sueños, d o n d e e l e s p e c t r o a p l e n o día a t r a p a a l q u e p a s a ! C o m o l a s a v i a fluyen p o r d o q u i e r l o s m i s t e r i o s e n las a n g o s t a s v e n a s d e l c o l o s o p o t e n t e . U n a mañana, m i e n t r a s q u e e n l a lúgubre c a l l e las casas, c u y a a l t u r a l a n i e b l a a c r e c e n t a b a , parecían l o s m u e l l e s d e u n río d e s b o r d a d o , y, d e c o r a d o al a l m a del actor semejante, 3

u n a a m a r i l l a n i e b l a e n s u c i a b a el e s p a c i o , seguía y o , e n v a r a n d o c o m o u n héroe m i s n e r v i o s , y d i s c u t i e n d o c o n m i a l m a ya fatigada, e l arrabal b a t i d o p o r pesadas carretas. D e pronto, a u n viejo cuyos amarillos harapos e l c o l o r i m i t a b a n d e ese c i e l o l l u v i o s o , y c u y o a s p e c t o habría h e c h o l l o v e r l i m o s n a s , s i n l a m a l i g n i d a d q u e e n sus o j o s b r i l l a b a ,

E n j u n i o d e 1859, B a u d e l a i r e envió e s t e p o e m a a l d i r e c t o r d e l a Revut fiancahe, c o n u n a c a r t a e n l a q u e d e c l a r a b a : «Este e s e l p r i m e r o d e u n a s e r i e que quiero intentar escribir, y m u c h o m et e m o que n o h e conseguido otra c o s a q u e e x t r a l i m i t a r m e d e l a s f r o n t e r a s n o r m a l m e n t e a s i g n a d a s a l a poesía.» Víctor H u g o e s t a b a e n t o n c e s e n G u e r n e s e y . B a u d e l a i r e l e envió s u p o e m a e n s e p t i e m b r e d e 1859, después d e q u e l o p u b l i c a r a l a Rcvue contttnporaint. H u g o contestó c o n t o n o enfático y agradeció e l envío d i c i e n d o : «Está p r o d u c i e n d o e n e l l e c t o r e s t r e m e c i m i e n t o s n u n c a e x p e r i m e n t a d o s antes.» E s t o s v e r s o s i n d i c a n q u e s e trata d e u n p o e m a alucinatorio, e x e n t o d e c o n n o t a c i o n e s simbólicas. L o s s e i t e a n c i a n o s s o n v i s i o n e s d e l p o e t a s o l i t a r i o . 1

2

3

[347]

M ' a p p a r u t . O n eüt p r u n e l l e trempée D a n s l e fiel; s o n r e g a r d a i g u i s a i t les frímas, E t s a b a r b e á l o n g s p o i l s , r o i d e c o m m e u n e épée Se projetait, pareille á celle de Judas. I I n'était pas voüté, m a i s cassé, s o n échine Faisant avec sa j a m b e u n parfait angle droit, S i b i e n q u e s o n báton, p a r a c h e v a n t sa m i n e , L u i d o n n a i t l a t o u m u r e e t le pas m a l a d r o i t D ' u n quadrapéde i n f i r m e o u d ' u n j u i f á t r o i s pat'tes. D a n s l a n e i g e e t l a b o u e i l a l l a i t s'empétrant, C o m m e s'ií écrasait d e s m o r t s s o u s ses s a v a t e s , H o s t i i e á P u n i v e r s plutót qu'indifférent. S o n p a r e i l l e s u i v a i t : b a r b e , o e i l , d o s , báton, l o q u e s , N u l t r a i t n e d i s t i n g u a i t , d u méme e n f e r v e n u , C e j u m e a u c e n t e n a i r e , e t ces s p e c t r e s b a r o q u e s M a r c h a i e n t d u méme pas v e r s u n b u t i n c o n n u . Á q u e l c o m p l o t i n f a m e étais-je d o n e e n b u t t e , O u q u e l méchant h a s a r d a i n s i m ' h u m i l i a i t ? C a r je c o m p t a i sept fois, d e m i n u t e e n m i n u t e , C e sinistre vieillard q u i se m u l d p l i a i t ! Q u e celui-lá q u i rit d e m o n inquiétude, E t q u i n'est pas saisi d ' u n frisson fraternel, S o n g e b i e n q u e malgré t a n t d e décrépitude C e s s e p t m o n s t r e s h i d e u x a v a i e n t l ' a i r éternel! A u r a i s - j e , s a n s m o u r i r , contemplé l e huitiéme, Sosie inexorable, i r o n i q u e e t fatal,

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p u d e v e r . S e d i j e r a s u p u p i l a e n l a hiél bañada; s u m i r a d a a g u z a b a l a e s c a r c h a , y s u barba d e largos m e c h o n e s , c u a l u n sable, tiesa se p r o y e c t a b a , i g u a l q u e l a d e J u d a s . Él n o e s t a b a e n c o r v a d o , s i n o r o t o ; s u e s p i n a y s u p i e r n a u n p e r f e c t o ángulo r e c t o hacían, d e f o r m a q u e e l bastón, r e m a t a n d o s u f a c h a , l e d a b a n l a f i g u r a y e l p a s o desmañado 4

d e res c o j a o judío q u e t u v i e r a t r e s p a t a s . E n la nieve y el l o d o marchaba tropezando, c u a l s i b a j o sus b o t a s f u e s e a p l a s t a n d o m u e r t o s , h o s t i l a l u n i v e r s o más b i e n qué i n d i f e r e n t e . O t r o i g u a l : bastón, b a r b a , m i r a d a , e s p a l d a , a n d r a j o s , d e u n m i s m o h a d e s s a l i d o , e x a c t o , tras d e él i b a , c e n t e n a r i o g e m e l o , y estas s o m b r a s b a u o c a s a la par caminaban hacia u n ignoto f i n . ¿De qué i n f a m e c o m p l o t e r a e n t o n c e s y o e l b l a n c o , o qué m a l i g n o azar- m e h u m i l l a b a e n t a l m o d o ? ¡Pues conté s i e t e v e c e s , d e m i n u t o e n m i n u t o , este v i e j o s i n i e s t r o q u e se m u l t i p l i c a b a ! Q u e q u i e n se h a y a reído d e m i d e s a s o s i e g o , y d e u n t e m b l o r f r a t e r n o n o se h a y a e s t r e m e c i d o , piense q u e u n aire eterno, a pesar d e s u tanta m i n a , e s t o s s i e t e m o n s t r u o s r e p u g n a n t e s tenían. ¿Hubiera, s i n m o r i r m e , c o n t e m p l a d o a l o c t a v o , i n e x o r a b l e S o s i a s , irónico y f u n e s t o ,

4

N u e v a alusión a l l e m a d e l J u d i o E r r a n t e , p r e s e n t e o l a t e n t e e n l a m a y o r parte d e la literatura d e l s i g l o x i x . L a i m a g e n c o n e c t a a m e n u d o c o n el person a j e d e l p o e t a q u e b u s c a a f a n o s a m e n t e l a v e r d a d y l a redención. Podría p e n s a r s e p u e s q u e l a alucinación d e B a u d e l a i r e i n t e r e s a l a i m a g e n q u e tiene d e sí m i s m o . C f r . l a antepenúltima e s t r o f a .

[349]

Dégoútant Phénix, f i l s e t pére d e lui-méme? — M a i s j e t o u r n a i l e d o s a u cortége i n f e r n a l . Exasperé c o m m e u n i v r o g n e q u i v o i t d o u b l e , Je r e n t r a i , j e f e r m a i m a p o r t e , épouvanté, M a l a d e e t m o r f o n d u , I ' e s p r i t fiévreux e t t r o u b l e , Blessé p a r l e mystére e t p a r l'absurdité! V a i n e m e n t m a raison voulait prendre la barre; L a tempéte e n j o u a n t déroutait ses e f f o r t s , E t m o n a m e dansait, dansait, vicille gabarre S a n s máts, s u r u n e m e r m o n s t r u e u s e e t s a n s b o r d s !

[35o]

5

Fénix q u e y a aburría, h i j o y p a d r e d e él m i s m o ? . — P e r o volví l a e s p a l d a a l c o r t e j o i n f e r n a l . Exasperado c o m o u n ebrio que ve doble, volví a casa, cerré c o n e s p a n t o m i p u e r t a , enfermo y aterido, febril m i a l m a turbada, por el misterio herida y por la absurdidad. E n v a n o m i razón e l timón p r o c u r a b a ; l a t e m p e s t a d j u g a n d o confundía s u e s f u e r z o , ¡y m i a l m a b a i l a b a , b a i l a b a , v i e j a b a r c a , d e s m a n t e l a d a e n u n a m a r m o n s t r u o s a y s i n límites! . 6

s

E s t e v e r s o a l u d e a l t e m a d e l andrógino, o t r o a v a t a r frecuente d e l p o e t a , criatura p e r f e c t a y m a l d i t a a la v e z . L o s d o s últimos v e r s o s a c l a r a n e l a l c a n c e d e l p o e m a . A f a l t a d e u n a visión r a d i c a l d e l m u n d o , l a imaginación e s p r e s a d e v i s i o n e s c u y o s i g n i f i c a d o e s c a pa a l a i n t e l i g e n c i a . E s t e d e s a s o s i e g o , c o n j u n t a m e n t e c o n l a práctica d e l a s •analogías», f o r m a p a r t e d e l s u p e r r e a l i s m o d e B a u d e l a i r e . 6

351]

XCÍ LES PETLTES VTEILLES Á Víctor Hugo. 1

D a n s les plis s i n u e u x des vieilles capitales, O ü t o u t , méme l ' h o r r e u r , t o u r n e a u x e n c h a n t e m e n t s , J e g u e t t e , obéissant á m e s h u m e u r s f a t a l e s , D e s étres s i n g u l i e r s , décrépits e t c h a r m a n t s . Ces monstres disloques f u r e n t jadis des f e m m e s , Éponine o u L a i s ! M o n s t r e s b r i s e s , b o s s u s O u t o r d u s , a i m o n s - l e s ! C e s o n t e n c o r des a m e s . S o u s des j u p o n s troués e t s o u s d e froids t i s s u s l i s r a m p e n t , flageliés p a r l e s b i s e s i n i q u e s , Frémissant a u flacas r o u l a n t des ómnibus, E t serrant s u l e u r flanc, a i n s i q u e des reliques. U n p e r i t sac brodé d e fleurs o u d e rébus;

[352]

XCI LAS VIEJECITAS

1

1

A Víctor Hugo . !

P o r e n t r e l o s r i n c o n e s d e las a n t i g u a s u r b e s , donde, incluso elhorror, c o n hechizos da vueltas, y o acecho, a m i s fatales h u m o r e s o b e d i e n t e , a e n c a n t a d o r e s seres, s i n g u l a r e s , decrépitos. Antaño e s t o s q u e b r a d o s m o n s t r u o s f u e r o n m u j e r e s , ¡Lais o E p o n i n e ! . G i b o s o s , d i s l o c a d o s , t o r c i d o s m o n s t r u o s . ¡Amémosles! Todavía s o n a l m a s . B a j o e n a g u a s raídas, b a j o fríos t e j i d o s 3

se a r r a s t r a n , f l a g e l a d a s p o r l o s c i e r z o s i n i c u o s , t e m b l a n d o a n t e e l estrépito r o d a n t e d e l o s ómnibus, y apretando alcostado, igual que u n a reliquia, u n b o l s i t o b o r d a d o d e flores o acertijos . 4

' B a u d e l a i r e a b o r d a también e l t e m a d e l a compasión f r e n t e a l o s d r a m a s h u m a n o s q u e l a c a l l e r e v e l a e n d o s p o e m a s e n p r o s a : - L a desesperación d e l a vieja» y «Las viudas». L a d e d i c a t o r i a s e j u s t i f i c a p l e n a m e n t e aquí y a q u e B a u d e l a i r e s e h a p r o p u e s t o i m i t a r a Víctor H u g o . E n l a c a r t a q u e l e envía e l 2 7 d e s e p t i e m b r e d e 1859, c o n f i e s a : «El s e g u n d o p o e m a , l o escribí c o n l a intención d e imitarle.» E p o n i n a f u e u n a heroína g a l a q u e , p o r a m o r , salvó a s u m a r i d o d e l o s r o m a n o s . También e s e l n o m b r e d e u n o d e l o s p e r s o n a j e s d e Los miserables. L a i s era u n a célebre c o r t e s a n a g n e g a . B a u d e l a i r e había r e d a c t a d o u n a n o t a e n l a q u e e x p l i c a b a q u e l a m o d a , e n e l p a s a d o , había i m p u e s t o u n o s d i m i n u t o s b o l s o s , l l a m a d o s rélicute o ridicule, q u e l l e v a b a n e s t o s a d o r n o s . L u e g o suprimió l a n o t a . 2

3

1

[353]

lis t r o t t e n t , t o u t pareils á des m a r i o n n e t t e s ; S e t r a i n e n t , c o m m e f o n t l e s a n i m a u x blessés, O u dansent, sans v o u l o i r danser, pauvres sonnettes O ü se p e n d u n Démon s a n s pitié! T o u t cassés Qu'üs s o n t , ils o n t des y e u x p e r c a n t s c o m m e u n e v r i l l e , L u i s a n t s c o m m e c e s t r o u s oü l ' e a u d a n s l a n u i t ; . I l s o n t l e s y e u x d i v i n s d e l a p e t i t e filie. Q u i s'étonne e t q u i rit á t o u t c e q u i r e l u i t . — A v e z - v o u s observé q u e m a i n t s c e r c u e i l s d e v i e i l l e s S o n t presque aussi petits q u e c e l u i d ' u n e n f a n t ? L a M o r t s a v a n t e m e t d a n s c e biéres p a r e i l l e s U n s y m b o l e d ' u n goút b i z a r r e e t c a p r i v a n t , E t l o r s q u e j ' e n t r e v o i s u n fantóme débile T r a v e r s a n t d e P a r i s l e fourmilíant t a b l e a u , I I m e s e m b l e t o u j o u r s q u e c e t étre fragüe S'en v a t o u t d o u c e m e n t vers u n n o u v e a u berceau; A m o i n s q u e , méditant s u r l a géométrie, J e n e c h e r c h e , á l ' a s p e c t d e ces m e m b r e s d i s c o r d s , C o m b i e n de fois i l faut que Pouvrier vane L a forme d e l a b o i t e oü l ' o n m e t t o u s ces c o r p s . — C e s y e u x s o n t des p u i t s f a i t s d ' u n m i l l i o n d e l a r m e s , D e s creusets q u ' u n m e t a l r e f r o i d i pailleta... C e s y e u x mystérieux o n t d ' i n v i n c i b l e s c h a r m e s P o u r c e l u i q u e l'austére I n f o r t u n e a l l a i t a !

II

D e F r a s c a t i défont V e s t a l e enamourée; Prétresse d e T h a l i e , h e l a s ! d o n t l e s o u f f l e u r Enterré s a i t l e n o m ; célebre évaporée Q u e T i v o l i j a d i s o m b r a g e a d a n s sa fleur,

[354]

Van trotando, y parecen marionetas e n todo; se a r r a s t r a n , c o m o haría u n a n i m a l h e r i d o , o b a i l a n , s i n q u e r e r b a i l a r , ¡pobres s o n a j a s d o n d e cuelga u n D e m o n i o despiadado! A u n tan rotas c o m o están, s u m i r a d a c u a l b a r r e n o p e n e t r a , b r i l l a n t e c u a l l o s h o y o s d o n d e e l a g u a se d u e r m e d e n o c h e ; s o n l o s o j o s d i v i n o s d e l a niña q u e s e a s o m b r a y sonríe c o n t o d o c u a n t o l u c e . —¿No habéis v i s t o q u e m u c h o s ataúdes d e v i e j a s s o n c a s i t a n pequeños c o m o l o s d e l o s niños? L a M u e r t e s a b i a p o n e e n cajas p a r e c i d a s u n símbolo d e u n g u s t o c a u t i v a d o r y exttaño, y c u a n d o y o e n t r e v e o algún f a n t a s m a débil c r u z a n d o d e París e l c u a d r o h o r m i g u e a n t e , s i e m p r e m e h a p a r e c i d o q u e e s t a frágil c r i a t u r a m u y despacio se v a y a hacia u n a c u n a n u e v a ; s a l v o q u e , m e d i t a n d o s o b r e l a geometría, n o c a l c u l e e n presencia d e estos m i e m b r o s discordes, cuántas v e c e s v a r i a r n e c e s i t a e l o b r e r o l a f o r m a d e l a caja d o n d e a t o d a s las m e t e . — E s o s o j o s s o n p o z o s d e m i l l o n e s d e lágrimas, crisoles q u e r e c a m a u n m e t a l enfriado... ¡Esa m i r a d a extraña t i e n e e n c a n t o s i n v i c t o s para q u i e n se h a n u t r i d o d e l austero I n f o r t u n i o !

n 5

Vestal e n a m o r a d a del a n t i g u o Frasead ; p r e s t e s a , ¡ay! d e Talía, c u y o n o m b r e e l d i f u n t o a p u n t a d o r c o n o c e ; célebre e v a p o r a d a q u e Tívoli h a c e t i e m p o s o m b r e a b a e n s u f l o r , 6

1

F a m o s o c a s i n o d e París q u e f u e c l a u s u r a d o e n 1837. Parque de atracciones, m a s popular q u e Frasead, m u y concurrido durante la Restauración. 4

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T o u t e s m ' e n i v r e n t ! m a i s p a r m i c e s étfes fréles I I e n est q u i , f a i s a n t d e l a d o u l e u r u n m i e l , O n t d i t a u Dévouement q u i l e u r prétait ses a i l e s : H i p p o g r i f f e p u i s s a n t , méne-moi j u s q u ' a u c i e l ! L ' u n e , p a r s a p a t r i e a u m a l h e u r exercée, L ' a u t r e , q u e s o n époux s u r c h a r g e a d e d o u l e u r s , L ' a u t r e , p a r s o n e n f a n t M a d o n e transpercée, T o u t e s auraient p u faire u n fleuve avec leurs pleurs!

in A h ! q u e j ' e n a i s u i v i d e ces p e t i t e s v i e i l l e s ! U n e , e n t r e a u t r e s , á l ' h e u r e oü l e s o l e i l t o m b a n t E n s a n g l a n t e le ciel d e blessures v e r m e i l l e s , P e n s i v e , s ' a s s e y a i t á l'écart s u r u n b a n c , P o u r e n t e n d r e u n d e ces c o n c e r t s , riches d e c u i v r e , D o n t les s o l d a t s p a r f o i s i n o n d e n t n o s j a r d i n s , E t q u i , d a n s ces s o i r s d ' o r oü l ' o n s e s e n t r e v i v r e , V e r s e n t q u e l q u e hérófsme a u c o e u r d e s c i t a d i n s . Celle-lá, d r o i t e e n c o r , fiére e t s e n t a n t l a r e g l e , H u m a i t a v i d e m e n t ce chant v i f et guerrier; S o n o e i l p a r f o i s s ' o u v r a i t c o m m e l ' o e i l d ' u n v i e i l aigli S o n f f o n t d e m a r b r e avait l'air fait p o u r le laurier!

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¡todas m e e m b r i a g a n ! P e r o d e e n t r e e s t o s s e r e s frágiles a l g u n o s h a y q u e h a c i e n d o d e sus p e s a r e s m i e l e s , h a n d i c h o a l S a c r i f i c i o q u e les d a b a sus alas: «¡Poderoso h i p o g r i f o , condúceme h a s t a e l cielo!» . 7

La una, p o r su patria experta e n la desdicha, la otra, a q u i e n s u esposo d e dolores cargaba, la otra, p o r s u h i j o traspasada M a d o n a , ¡hacer t o d a s p u d i e r a n u n río c o n sus lágrimas!

ni 8

¡A cuántas v i e j e c i l l a s d e ésas h e s e g u i d o ! . U n a entre m u c h a s , c u a n d o el sol ya a g o n i z a n t e e n s a n g r i e n t a l o s c i e l o s c o n sus r o j a s h e r i d a s , p e n s a t i v a , e n u n b a n c o se s e n t a b a a l d e s c u i d o , p a r a oír u n o d e e s o s c o n c i e r t o s d e m e t a l e s , c o n que a veces los parques i n u n d a n los soldados, y q u e , esas t a r d e s áureas e n las q u e u n o r e n a c e , v i e r t e n c i e r t o heroísmo a l p e c h o d e las g e n t e s . Aquélla, aún t i e s a y b r a v a , s i n t i e n d o l a o r d e n a n z a , aspiraba este c a n t o v i v o y guerrero, ansiosa; c u a l e l o j o d e u n águila v i e j a , s u o j o se abría; ¡y s u marmórea f r e n t e e l l a u r e l r e c l a m a b a !

A n i m a l f a b u l o s o , m i t a d c a b a l l o , m i t a d g r i f o , c r e a d o p o r A r i o s t o e n Orlandofurioso. N o s e v e a n i n g u n a m o r b o s i d a d e n e s t a confesión, q u e s e l e e también e n e l p o e m a e n p r o s a «Las viudas». U n a c a r t a d e 1851 a c l a r a e l a s u n t o : «¿Qué e f i c a c e s a r g u m e n t o s podría y o e s g r i m i r p a r a c o n v e n c e r a u n j o v e n r e s a b i a d o d e q u e l a simpatía i r r e s i s t i b l e q u e t e n g o p a r a l a s a n c i a n a s , e s t o s s e r e s q u e t a n t o h a n s u f r i d o p o r c u l p a d e s u s a m a n t e s , d e s u s m a r i d o s , d e s u s h i j o s y también p o r s u p r o p i a c u l p a , n o t i e n e n a d a q u e v e r c o n e l d e s e o sexual?» 7

8

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rv Telles v o u s c h e m i n e z , sto'iques et sans p l a i n t e s , Á travers l e chaos des v i v a n t e s cites, Méres a u c o c u r s a i g n a n t , c o u r t i s a n e s o u s a i n t e s , D o n t a u t r e f o i s les n o m s p a r t o u s étaient c i t e s . V o u s q u i f u t e s l a gráce o u q u i f u t e s l a g l o i r e , N u l n evous reconnait! u nivrogne incivil V o u s i n s u l t e e n p a s s a n t d ' u n a m o u r dérisoire; S u r vos talons g a m b a d e u n enfant lache e t v i l . H o n t e u s e s d ' e x i s t e r , o m b r e s ratatinées, P e u r e u s e s , l e d o s bas, v o u s cótoyez les m u r s ; E t n u l n e v o u s s a l u e , étranges destinées! Débris d'humanité p o u r l'éternité múrs! Mais m o i , m o i q u i de l o i n tendrement vous surveille, L ' o e i l i n q u i e t , fixé s u r v o s p a s i n c e r t a i n s , T o u t c o m m e s i j'étais v o t r e pére, ó m e r v e i l l e ! Je goüte á v o t r e i n s u d e s p l a i s i r s clandesüns: Je v o i s s'épanouir v o s p a s s i o n s n o v i c e s ; Sombres o ul u m i n e u x , je vis vos jours perdus; M o n c o e u r multiplié j o u i t d e t o u s v o s v i c e s ! M o n ame resplendit de toutes vos vertus! R u i n e s ! m a f a m i l l e ! ó c e r v e a u x congéneres! Je v o u s fais chaqué s o i r u n s o l e n n e l a d i e u ! O ü s e r e z - v o u s d e m a i n , E v e s octogénaires, S u r q u i pese l a griffe e f f r o y a b l e d e D i e u ?

[358]

rv Así v a i s c a m i n a n d o , e s t o i c a s y s i n q u e j a s , a t r a v e s a n d o e l c a o s d e las u r b e s v i v i e n t e s , madres d e corazones ensangrentados, santas, o cortesanas que antes n o m b r a b a el m u n d o entero. A v o s o t r a s q u e f u i s t e i s las g r a c i a s o l a g l o r i a ¡ninguno o s r e c o n o c e ! Algún b o r r a c h o incívico os i n s u l t a al pasar c o n s u a m o r irrisorio; c o b a r d e y v i l u n niño t r a s v u e s t r o s p a s o s b r i n c a . S o m b r a s a c a r t o n a d a s q u e e l v i v i r avergüenza, medrosas, cabizbajas, vais s i g u i e n d o los m u r o s ; y ¡ah!, n i n g u n o o s s a l u d a ¡raro d e s t i n o , r e s t o s de h u m a n i d a d m a d u r o s para l a eternidad! M a s y o , y o que os vigilo tiernamente de lejos, en v u e s t r o paso i n c i e r t o la m i r a d a clavada, l o m i s m o q u e s i f u e r a v u e s t r o p a d r e , ¡oh p o r t e n t o ! , a espaldas vuestras gusto clandestinos placeres. V e o cómo, n o v i c i a s , se a b r e n v u e s t r a s p a s i o n e s ; l u m i n o s o s o t o r v o s , v u e s t r o s días p e r d i d o s : ¡mi corazón d i s f r u t a d e t o d o s v u e s t r o s v i c i o s ! ¡Vuestras v i r t u d e s t o d a s i l u m i n a n m i a l m a ! . 9

¡Oh m i n a s ! ¡Oh f a m i l i a ! ¡Oh c e r e b r o s congéneres! ¡Os d i g o c a d a n o c h e s o l e m n e m e n t e adiós! ¿Dónde estaréis mañana, E v a s o c t o g e n a r i a s , sobre quienes l a garra d i v i n a h o r r e n d a pesa?

' B a u d e l a i r e e v o c a aquí e l t e m a q u e desarrollará e n " L a s m u c h e d u m b r e ! ( p o e m a e n p r o s a d e 1861): «El p o e t a d i s f r u t a e s t e p r i v i l e g i o i n c o m p a r a b l i p u e d e s e r él m i s m o y l o s demás. C o m o e s t a s a l m a s e r r a n t e s e n b u s c a d e u cuerpo, penetra c u a n d o gusta e n la personalidad d ecada cual."

[359]

XCII LES

AVEUGLES

C o n t e m p l e - I e s , m o n a m e ; ils s o n t v r a i m e n t affreux! P a r e i l s a u x m a n n e q u i n s ; v a g u e m e n t ridicuíes; Terribles, s i n g u l i e r s c o m m e les s o m n a m b u l e s ; D a r d a n t o n n e s a i t oü l e u r s g l o b o s ténébreux, L e u r s y e u x , d'oü l a d i v i n e étincelle est p a r t i e , C o m m e s'ils r e g a r d a i e n t a u l o i n , r e s t e n t l e v e s A u c i e l ; o n n e l e s v o i t jamáis v e r s les pavés P e n c h e r réveusement l e u r t e t e a p p e s a n t i e . I l s t r a v e r s e n t a i n s i l e n o i r illimité. C e frére d u s i l e n c e éternei. Ó cité! P e n d a n t q u ' a u t o u r d e n o u s t u c h a n t e s , ris e t b e u g l e s , Éprise d u p l a i s i r jusqu'á l'atrocité, V o i s ! j e m e t r a m e a u s s i ! m a i s , p l u s q u ' e u x hébété, J e d i s : Q u e c h e r c h e n t - i l s a u C i e l , t o u s ces a v e u g l e s ?

[360]

XCII LOS

CIEGOS

1

Míralos, a l m a mía; ¡son e n v e r d a d h o r r i b l e s ! P a r e c e n maniquíes; v a g a m e n t e ridículos; t e r r i b l e s , s i n g u l a r e s , i g u a l q u e l o s sonámbulos; l a n z a n d o n o sé a dónde sus g l o b o s t e n e b r o s o s , sus o j o s , p o r l a c h i s p a d i v i n a a b a n d o n a d o s , igual que si m i r a s e n lejos, alzados q u e d a n a l c i e l o ; n o les v e m o s n u n c a h a c i a e l p a v i m e n t o , i n c l i n a r , soñadores, s u c a b e z a p e s a d a . D e este m o d o a t r a v i e s a n l o n e g r o i l i m i t a d o . H e r m a n o d e l e t e r n o s i l e n c i o . ¡Oh tú, c i u d a d ! M i e n t r a s tú, e n t o m o n u e s t r o , c a n t a s , b r a m a s y ríes, hasta la a t r o c i d a d p r e n d a d a del placer, ¡mira! También m e a r r a s t r o , p e r o más t o r p e q u e e l l o s , e n e l c i e l o e s t o s c i e g o s — m e d i g o y o — ¿qué b u s c a n ? . 2

' Este soneto p u e d e evocar el f a m o s o cuadro de Brueghel. -' E l final d e l s o n e t o a l u d e a u n t e m a romántico m u y m a n i d o : l o s c i e g o s s o n l o s q u e h a n t r o c a d o la visión d e la r e a l i d a d p o r u n a s u p u e s t a c l a r i v i d e n c i a p r i v i l e g i a d a q u e h a c e d e e l l o s u n o s m a g o s . E s frecuente q u e e l p o e t a romántico s u c u m b a a este c o m p l e j o d e H o m e r o . P e r o Baudelaire s e rebela c o n t r a la tradición y s e p r e s e n t a c o m o i n f i n i t a m e n t e más d e s g r a c i a d o q u e l o s c i e g o s , aquí y e n e l más allá, p u e s h a p e r d i d o la e s p e r a n z a .

[36l]

XCIII Á U N E PASSANTE L a rué a s s o u r d i s s a n t e a u t o u r d e m o i h u r l a i t . Longue, m i n e e , e n grand deuil, douleur majestueuse, U n e f e m m e passa, d ' u n e m a i n f a s t u e u s e S o u l e v a n t , b a l a n c a n t l e festón e t l ' o u r l e t ; Agüe e t n o b l e , a v e c s a j a m b e d e s t a t u e . M o i , j e b u v a i s , crispé c o m m e u n e x t r a v a g a n t , D a n s s o n oeü, c i e l l i v i d e oü g e r m e l ' o u r a g a n , L a d o u c e u r q u i fascine e t l e plaisir q u i m e . U n éclair... p u i s l a n u i t ! — F u g i t i v e beauté D o n t l e r e g a r d m ' a f a i t s o u d a i n e m e n t renaítre, N e t e v e r r a i - j e p l u s q u e d a n s l'éternité? Aüleurs, b i e n l o i n d ' i c i ! t r o p t a r d ! jamáis peut-étre! C a r j ' i g n o r e oü t u f u i s , tu n e sais oü j e v a i s , ó t o i q u e j ' e u s s e aimée, ó t o i q u i l e s a v a i s !

[362]

XCIH A U N A TRANSEÚNTE

1

A u l l a b a e n t o r n o mío l a c a l l e . A l t a , d e l g a d a , d e riguroso l u t o y d o l o r s o b e r a n o , u n a m u j e r pasó, c o n m a n o f a s t u o s a l e v a n t a n d o e l festón y e l d o b l a d i l l o a ! v u e l o ; ágil y t a n n o b l e , c o n s u p i e r n a . d e e s t a r n a . Y o bebía, c r i s p a d o c o m o u n l o c o , e n sus o j o s , c i e l o lívido d o n d e e l huracán g e r m i n a , la d u l z u r a que hechiza y el placer que d a m u e r t e . ¡Un relámpago!... ¡Luego l a n o c h e ! — F u g i t i v a beldad cuya mirada renacer m e hizo al p u n t o , ¿sólo e n l a e t e r n i d a d podré v e r t e d e n u e v o ? ¡En o t r o s i t i o , l e j o s , m u y t a r d e , a c a s o nunca! P u e s n o sé a dónde h u y e s , n i s a b e s dónde v o y , ¡Tú, a q u i e n y o h u b i e s e a m a d o ! ¡Sí, tú, q u e l o s u p i s t e !

' E s t e p o e m a c o r r e s p o n d e a la v e n a d e p o e t a u r b a n o q u e B a u d e l a i r e h a c u l t i v a d o más q u e c u a l q u i e r a d e s u s p r e d e c e s o r e s . P o e t a d e l a c i u d a d m o d e r n a , a u n q u e a b o m i n a d e ella la necesita a la v e z , B a u d e l a i r e se d e b a t e e n esta parad o j a p o r l a q u e la e s c r i t u r a s e a b r e p a s o . E l p o e m a c o n s t i t u y e u n a p u n t e p a r e c i d o a l q u e l o s a r t i s t a s c o m o C o n s t a n t i n G u y s y s u s s u c e s o r e s hacían e n t o n c e s , a n u n c i a n d o así e i a r t e fotográfico d e l a instantánea, aún e n pañales. E l t e m a del soneto h a inspirado a n u m e r o s o s poetas, c o m o A n t o i n e Pol, sobre c u y o t e x t o B r a s s e n s escribió u n a canción.

[363]

XCIV LE SQUELETTE L A B O U R E U R I

D a n s les p l a n c h e s d ' a n a t o m i e Q u i t r a i n e n t s u r ces q u a i s p o u d r e u x O ü m a i n t l i v r e cadavéreux D o r t c o m m e une antique m o m i e , D e s s i n s a u x q u e l s l a gravité E t le s a v o i r d ' u n v i e i l artiste, B i e n q u e le sujet e n soit triste, O n t communiqué l a Beauté, O n v o i t , ce q u i r e n d plus completes C e s mystérieuses h o r r e u r s , Béchant c o m m e d e s l a b o u r e u r s , D e s Écorchés e t d e s S q u e l e t t e s .

II

D e ce terrain que v o u s fouillez, M a n a n t s r e s i g n e s e t fúnebres, D e t o u t l'effort de vos vertebres, O u d e v o s m u s c l e s dépouillés,

[364]

xcrv EL ESQUELETO

LABRADOR

1

I

E n láminas d e anatomía que andan por puestos polvorientos, e n q u e m i l l i b r o s cadavéricos duermen c o m o una antigua momia, dibujos a los que el saber y el t i n o d e u n a n t i g u o artista, a u n q u e s u a s u n t o t r i s t e sea, la Belleza c o m u n i c a r o n , se v e , l o q u e aún más p e r f e c c i o n a a estos h o r r o r e s misteriosos, c a v a n d o igual que labradores, a Desollados y Esqueletos . 2

II

D e esa t i e r r a q u e trabajáis, r e s i g n a d o s p a t a n e s fúnebres, del esfuerzo de vuestros huesos, d e v u e s t r o s músculos p e l a d o s ,

E n 1859, B a u d e l a i r e incluyó e n e l Salón c o r r e s p o n d i e n t e u n e s t u d i o s o b r e el p a p e l d e l e s q u e l e t o e n e l a r t e . I n t e r e s a d o p o r e l t e m a , c o l e c c i o n a b a l i b r o s s o b r e la tradición d e l a s d a n z a s m a c a b r a s m e d i e v a l e s y poseía u n a colección de reproducciones d e g r a b a d o s a l e m a n e s s o b r e e s t e t e m a . Vid- también X C V I I , «Danza macabra» q u e s e tituló a n t e s «El esqueleto». U n a lámina d e l a Anatomía d e V e s a l e r e p r e s e n t a a u n e s q u e l e t o y a u n d e sollado c a v a n d o . 1

2

[365]

D i t e s , q u e l l e m o i s s o n étrange, F o r c a t s arrachés a u c h a r n i e r , Tirez-vous, et d e quel fermier A v e z - v o u s á r e m p l i r la grange? V o u l e z - v o u s ( d ' u n destín t r o p d u r Épouvantable e t c l a i r embléme!) M o n t r e r q u e d a n s l a f o s s e méme Le s o m m e i l p r o m i s n'est pas sur; Q u ' e n v e r s n o u s l e Néant est t r a i t r e ; Q u e t o u t , méme l a M o r t , n o u s m e n t , Et que sempiternellement, H e l a s ! i l n o u s f a u d r a peut-étre. D a n s quelque pays i n c o n n u Écorcher l a t e r r e revéche E t p o u s s e r u n e l o u r d e béche Sous n o t r e pied sanglant et n u ?

[366]

d e c i d m e , ¿qué extraña c o s e c h a , siervos sacados del osario, arrancáis, y a qué c a m p e s i n o e l g r a n e r o l e llenaréis? ¿Queréis ( d e u n h a d o e n demasía duro, e m b l e m a s claros y horribles) m o s t r a m o s q u e e n la fosa i n c l u s o n o está s e g u r o e l sueño e t e r n o ; q u e l a N a d a n o s es t r a i d o r a , q u e t o d o m i e n t e , hasta la M u e r t e , y que de forma sempiterna, quizás d e b a m o s , p o b r e c i l l o s , e n u n país d e s c o n o c i d o d e s c o r t e z a r l a t i e r r a áspera y empujar u n pesado arado c o n sangrante y desnudo pie?

[367]

xcv L E CRÉPUSCULE D U S O I R Voici le soir charmant, a m i d u crimine!; I I v i e n t c o m m e u n cómplice, á p a s d e l o u p ; l e c i e l S e f e r m e l e n t e m e n t c o m m e u n e g r a n d e alcóve, E t l ' h o m m e i m p a t i e n t se c h a n g e e n béte f a u v e . Ó s o i r , a i m a b l e s o i r , désiré p a r c e l u i D o n t les b r a s , s a n s m e n t i r , p e u v e n t diré: A u j o u r d ' h u i N o u s a v o n s travaillé! — C ' e s t l e s o i r q u i s o u l a g e Les esprits q u e devore u n e d o u l e u r sauvage, L e s a v a n t obstiné d o n t l e f r o n t s ' a i o u r d i t . E t l ' o u v r i e r courbé q u i r e g a g n e s o n E t . C e p e n d a n t d e s démons m a l s a i n s d a n s l'atmosphére S'éveillent l o u r d e m e n t , c o m m e d e s g e n s d'aífaire, E t c o g n e n t e n v o l a n t les v o l e t s e t l ' a u v e n t . A t r a v e r s les l u e u r s q u e t o u r m e n t e l e v e n t L a Prostituüon s ' a l l u m e d a n s les rúes; C o m m e u n e fourmiliére e l l e o u v r e ses i s s u e s ; P a r t o u t e l l e se f r a y e u n o c c u l t e c h e m i n , Ainsi que l'ennemi qui tente u nc o u p de m a i n ; E l l e r e m u e a u s e i n d e l a cité d e f a n g e C o m m e u n v e r q u i dérobe á l ' H o m m e c e q u ' i l m a n g e . O n e n t e n d cá e t l a les c u i s i n e s s i f f l e r , L e s théátres g l a p i r , les o r c h e s t r e s r o n f l e r ; L e s t a b l e s d'hóte, d o n t l e j e u f a i t les délices,

[368]

xcv E L CREPÚSCULO V E S P E R T I N O

1

2

Ved la encantada noche, amiga del m a l v a d o ; c o m o u n cómplice a p a s o d e l o b o , v i e n e ; e l c i e l o c o m o u n a g r a n a l c o b a l e n t a m e n t e se c i e r r a , e i m p a c i e n t e se t r u e c a e n u n a fiera e l h o m b r e . ¡Oh n o c h e , a m a b l e n o c h e , d e s e a d a p o r ésos c u y o s b r a z o s b i e n p u e d e n d e c i r : «—¡Hoy trabajamos!» , y es l a p u r a v e r d a d . E s l a n o c h e q u e c a l m a las a l m a s d e v o r a d a s p o r u n d o l o r s a l v a j e , el o b s t i n a d o s a b i o c u y a f r e n t e se a b r u m a , y el obrero c u r v a d o que r e t o m a s u lecho. M i e n t r a s t a n t o m a l i g n o s d e m o n i o s e n l a atmósfera se d e s p i e r t a n p e s a d o s , c u a l h o m b r e s d e n e g o c i o s , y v o l a n d o golpean posdgos y buhardillas. A través d e l a s l u c e s q u e e l v i e n t o z a r a n d e a 3

es l a Prostitución q u i e n s e e n c i e n d e e n las c a l l e s ; i g u a l q u e u n h o r m i g u e r o se v a a b r i e n d o s a l i d a s ; u n o c u l t o c a m i n o desbroza e n todas partes, igual que u n e n e m i g o que intenta u n a emboscada; se r e m u e v e e n e l s e n o d e l a c i u d a d d e f a n g o cual g u s a n o q u e a l H o m b r e l o q u e c o m e le r o b a . Aquí y allá se e s c u c h a s i l b a r a l a s c o c i n a s , gruñir a l o s t e a t r o s , z u m b a r a l a s o r q u e s t a s ; las m e s a s , d e las c u a l e s e l j u e g o es l a d e l i c i a ,

' Vid. e l p o e m a e n p r o s a homónimo q u e , c o n l e v e s d i f e r e n c i a s , d e s a r r o l l a el m i s m o t e m a . B a u d e l a i r e s e h a i n s p i r a d o e n Las veladas de San Pelersburgp d e J o s e p h d e M a i s t r e : «La n o c h e e s cómplice n a t u r a l y c o n s t a n t e d e t o d o s l o s vicios.» I d e a d e J o s e p h d e M a i s t r e : sólo e l t r a b a j o r e d i m e a l h o m b r e d e l p e c a d o . 2

5

[369]

S ' e m p l i s s e n t d e caüns e t d ' e s c r o c s , l e u r s cómplices, E t les v o l e u r s , q u i n ' o n t n i tréve n i m e r c i , V o n t bientót c o m m e n c e r l e u r t r a v a i l , e u x a u s s i , E t forcer d o u c e m e n t l e s p o r t e s e t les caisses P o u r v i v r e q u e l q u e s j o u r s e t vétir l e u r s m a i t r e s s e s . Recueille-toi, m o n a m e , e n ce grave m o m e n t , E t f e r m e t o n oreille á ce rugissement. C ' e s t l ' h e u r e oü les d o u l e u r s d e s m a l a d e s s ' a i g r i s s e n t ! L a s o m b r e N u i t les p r e n d á l a g o r g e ; i l s finissent L e u r destinée e t v o n t v e r s l e g o u f f r e c o m m u n ; L'hópital se r e m p l i t d e l e u r s s o u p i r s . — P l u s d ' u n N e v i e n d r a p l u s c h e r c h e r l a s o u p e parfumée, A u c o i n d u f e u , l e s o i r , auprés d ' u n e a m e aimée. Encoré l a p l u p a r t n ' o n t - i l s jamáis c o n n u L a d o u c e u r d u f o y e r e t n ' o n t jamáis vécu!

[370]

se l l e n a n d e b u s c o n a s y tahúres, s u s cómplices, y los ladrones v a n , sin clemencia n i tregua, a c o m e n z a r m u y p r o n t o , también e l l o s , s u o f i c i o , y a f o r z a r s u a v e m e n t e las p u e r t a s y las cajas y v i v i r u n o s días y v e s t i r a s u a m a n t e . Recógete, a l m a mía, e n este i n s t a n t e g r a v e y c i e r r a t u s oídos a e s t e r u g i d o . ¡Es l a h o r a q u e e n c o n a e l s u f r i m i e n t o d e l o s q u e están e n f e r m o s ! . L a N o c h e los agarra p o r el c u e l l o ; t e r m i n a n s u d e s t i n o y se v a n a l a f o s a común; e l h o s p i t a l s e l l e n a d e s u s p i r o s . —Más d e u n o n o volverá a b u s c a r u n a s o p a o l o r o s a , j u n t o al f u e g o , a l a n o c h e , cerca d e u n a l m a a m a d a . 4

¡Aún l a mayoría n o h a c o n o c i d o n u n c a el d u l z o r d e l h o g a r , y n o h a v i v i d o n u n c a !

" E n e l p o e m a e n p r o s a , s o n l o s l o c o s q u i e n e s s e e x c i t a n más d e n o c h e q u e d e día.

XCVI

LE JEU D a n s d e s f a u t e u i l s fanés d e s c o u r t i s a n e s v i e i l l e s , P a l e s , l e s o u r c i l p e i n t , I ' o e i l cálin e t f a t a l , M i n a u d a n t , e t faisant d e leurs maigres oreilles T o m b e r u n cliquetis de pierre et de m e t a l ; A u t o u r des v e r t s t a p i s d e v i s a g e s s a n s lévre, D e s lévres s a n s c o u l e u r , d e s m a c h o i r e s s a n s d e n t E t d e s d o i g t s convulsés d ' u n e i n f e m a l e fiévre, F o u i l l a n t l a poche v i d e o u le sein p a l p i t a n t ; S o u s d e sales p l a f o n d s u n r a n g d e p a l e s l u s t r e s E t d'énormes q u i n q u e t s p r o j e t a n t l e u r s l u e u r s S u r d e s f f o n t s ténébreux d e p o e t e s i l l u s t r e s Q u i v i e n n e n t gaspiller leurs sanglantes sueurs; Voilá l e n o i r t a b l e a u q u ' e n u n réve n o c t u m e Je v i s se dérouler s o u s m o n o e i l c l a i r v o y a n t . Moi-méme, d a n s u n c o i n d e l ' a n t r e t a c i m m e , Je m e v i s accoudé, f r o i d , m u e t , e n v i a n t , E n v i a n t d e ces gens l a p a s s i o n tenace, D e ces v i e i l l e s p u t a i n s l a fúnebre gaieté, E t t o u s g a i l l a r d e m e n t t r a f i q u a n t á m a face, L ' u n d e s o n v i e i l h o n n e u r , l ' a u t r e d e s a beauté!

372]

XCVI EL

JUEGO

1

E n sillones ajados d e viejas cortesanas, cejas p i n t a d a s , pálidas, f a t a l s u o j o m i m o s o , c o n m e l i n d r e s , y h a c i e n d o d e sus finas o r e j a s caer u n t i n t i n e o d e p i e d r a y d e m e t a l ; rostros sin labio e n t o m o d e los verdes manteles, descoloridos labios, desdentadas quijadas, y d e d o s q u e u n a fiebre i n f e r n a l c o n v u l s i o n a , hurgándose e n e l s e n o o e l b o l s i l l o vacío; b a j o l o s s u c i o s t e c h o s u n a fila d e arañas pálidas, y d e e n o r m e s quinqués d a n d o sus l u c e s s o b r e las frentes fúnebres d e p o e t a s i l u s t r e s q u e a d e r r o c h a r v i n i e r o n sus s a n g r a n t e s s u d o r e s ; h e aquí e l n e g r o r e t a b l o q u e e n u n sueño n o c t u r n o desenvolverse v i o m i o j o clarividente. Y o m i s m o , e n u n rincón d e l a n t r o t a c i t u r n o , m e contemplé, a c o d a d o , frío, m u d o , e n v i d i a n d o , 2

e n v i d i a n d o d e aquéllos l a pasión o b s e s i v a , l a fúnebre alegría d e a q u e l l a s v i e j a s p u t a s , ¡y, a l e g r e m e n t e , t o d o s t r a f i c a n d o e n m i c a r a , ésta c o n s u b e l l e z a , y aquél c o n s u h o n o r v i e j o !

1

N u m e r o s a s e s t a m p a s d e l a época, e n t r e e l l a s u n a s e r i e d e l c a r i c a t u r i s t a D a u m i e r , d e b e n d e h a b e r i n s p i r a d o a B a u d e l a i r e ; e l p o e t a s e interesó m u c h o p o r el a r t e d e la c a r i c a t u r a , c o m o l o d e m u e s t r a s u e s t u d i o t i t u l a d o Sobre algunos caricaturistasfranceses. B a u d e l a i r e n o s e q u e d a jamás e n u n a m e r a descripción p i n t o r e s c a . L a i d e a q u e le o b s e s i o n a e s q u e más v a l e l a p e o r pasión, e l más h o r r e n d o v i c i o q u e l a nada. Vid. e l último v e r s o . 2

[373]

E t m o n cceur s'effraya d ' e n v i e r m a i n t p a u v r e h o m m e C o u r a n t a v e c f e r v e u r á l ' a b i m e béant. E t q u i , soül d e s o n s a n g , préférerait e n s o m m e L a d o u l e u r á l a m o r t e t l ' e n f e r a u néant!

[374]

Y m i a l m a s e asustó d e q u e e n v i d i a s e a t a n t o s pobres h o m b r e s corriendo c o n fervor al a b i s m o . Y q u e , h a r t o s d e s u s a n g r e , preferían e n s u m a el d o l o r a la m u e r t e , y e l i n f e r n o a la nada.

[375]

XCVII DANSE

MACABRE Á Emest Cbrísti

Fiére, a u t a n t q u ' u n v i v a n t , d e s a n o b l e s t a t u r e , A v e c s o n g r o s b o u q u e t , s o n m o u c h o i r e t ses g a n t s , E l l e a l a n o n c h a l a n c e e t l a désinvolture D ' u n e c o q u e t t e m a i g r e a u x airs extravagants. V i t - o n jamáis a u b a l u n e t a i l l e p l u s m i n e e ? Sa r o b e exagérée, e n s a r o y a l e a m p l e u r , S'écroule a b o n d a m m e n t s u r u n p i e d sec q u e p i n c e U n s o u i i e r pomponné, j o l i c o m m e u n e fleur. L a r u c h e q u i se j o u e a u b o r d d e s c l a v i c u l e s , C o m m e u n r u i s s e a u I a s c i f q u i se f f o t t e a u r o c h e r , Défend p u d i q u e m e n t des l a z z i ridicules L e s fúnebres a p p a s q u e ' e l l e t i e n t á c a c h e r . Ses y e u x p r o f o n d s s o n t f a i t s d e v i d e e t d e ténébres, E t s o n cráne, d e fleurs a r t i s t e m e n t c o i f f e , O s c i l l e m o l l e m e n t s u r ses fréles v e r t e b r e s , Ó c h a r m e d ' u n néant follement a r t i f e ! A u c u n s t'appelleront u n e caricature, Q u i n e c o m p r e n n e n t pas, a m a n t s ivres d e chair, L'élégance s a n s n o m d e l ' h u m a i n e a r m a t u r e . T u réponds, g r a n d s q u e l e t t e , á m o n goút l e p l u s c h e r !

[376]

xcvn DANZA

MACABRA

1

2

A Emest Christophe . C u a l viviente, o r g u l l o s a d e s u n o b l e estatura, c o n s u g r a n r a m i l l e t e , s u s g u a n t e s , s u pañuelo, tiene la dejadez y l a desenvoltura d e u n a flaca c o q u e t a d e a s p e c t o e x t r a v a g a n t e . ¿Un t a l l e más d e l g a d o se v i o n u n c a e n e l b a i l e ? S u exagerado traje, c o n real a m p l i t u d , cae a b u n d a n t e s o b r e u n s e c o p i e q u e a p r i e t a u n z a p a t o p o m p o s o , l i n d o c o m o u n a flor. E l p l i s a d o q u e c a e e n t o m o a s u s clavículas, c o m o a r r o y o l a s c i v o q u e las rocas restriega, d e f i e n d e c o n p u d o r d e las b r o m a s r i d i c u l a s l o s fúnebres e n c a n t o s q u e p r e t e n d e o c u l t a r . T i n i e b l a s y vacío s u s o j o s h o n d o s f o r m a n , y s u cráneo, c o n flores b e l l a m e n t e p e i n a d o , o s c i l a b l a n d a m e n t e s o b r e frágiles vértebras, ¡oh e n c a n t o d e u n a n a d a l o c a m e n t e a t i l d a d a ! Dirán a l g u n o s q u e e r e s u n a c a r i c a t u r a , pues n o e n t i e n d e n , borrachos amantes d e l a carne, la elegancia s i n n o m b r e d e l a a r m a d u r a h u m a n a ; ¡tú c o l m a s , o h e s q u e l e t o , m i g u s t o más q u e r i d o ! 3

1

E l p o e m a llevó p r i m e r o e l t i t u l o d e «El esqueleto» y l o regía e l m a s c u l i n o . B a u d e l a i r e cambió después e s t e p u n t o d e v i s t a genérico a l r e c i b i r d e l d e d i c a torio u n g r a b a d o y u n a e s t a t u i l l a d e b r o n c e . E s c u l t o r francés (1827-1892), discípulo d e R u d e . B a u d e l a i r e insistió m u cho para q u e s e m a n t u v i e r a la dedicatoria. N o s e le h i z o caso. Esta i m a g e n define bastante bien el supematuralismo d eBaudelaire. E n 2

¡

[377]

V i e n s - t u troubler, avec t a puissante grimace, L a f e t e d e l a V i e ? O u q u e l q u e v i e u x désir, Éperonnant e n c o r t a v i v a n t e carcasse, T e p o u s s e - t - i l , crédule, a u s a b b a t d u P l a i s i r ? A u c h a n t des v i o i o n s , a u x f l a m m e s des b o u g i e s , Espéres-tu c h a s s e r t o n c a u c h e m a r m o q u e u r , E t v i e n s - t u d e m a n d e r a u t o r r e n t des o r g i e s D e r a f r a i c h i r l ' e n f e r allumé d a n s t o n c o e u r ? Inépuisable p u i t s d e s o t t i s e e t d e f a u t e s ! D e l ' a n t i q u e d o u l e u r éternal a l a m b i c ! Á t r a v e r s l e t r e i l l i s r e c o u r b e d e tes c o t e s Je v o i s , e r r a n t e n c o r , l ' i n s a t i a b l e a s p i c . P o u r diré v r a i , j e c r a i n s q u e t a c o q u e t t e r i e N e t r o u v e p a s u n p r i x d i g n e d e ses e f f b r t s ; Q u i , d e ces c o e u r s m o r t e l s , e n t e n d l a r a i l l e r i e ? Les c h a r m e s d e l ' h o r r e u r n ' e n i v r e n t q u e les f o r t s ! L e g o u f f r e d e tes y e u x , p l e i n d ' h o r r i b l e s pensées, E x h a l e l e v e r t i g e , e t les d a n s e u r s p r u d e n t s N e c o n t e m p l e r o n t p a s s a n s d'améres n a u s e e s L e s o u r i r e étemel d e tes t r e n t e - d e u x d e n t s . P o u r t a n t , q u i n ' a serré d a n s ses b r a s u n s q u e l e t t e , E t q u i n e s'est n o u r r i d e s c h o s e s d u t o m b e a u ? Q u ' i m p o r t e le p a r f u m , l'habit o u l a toilette? Q u i f a i t l e dégoüté m o n t r e q u ' i l se c r o i t b e a u . Bayadére s a n s n e z , i r r e s i s t i b l e g o u g e , D i s d o n e á c e s d a n s e u r s q u i f o n t les offusqués: «Fiers m i g n o n s , malgré l ' a r t d e s p o u d r e s e t d u r o u g e , V o u s s e n t e z t o u s l a m o r t ! Ó s q u e l e t t e s musqués,

t378]

¿Vienes a p e r t u r b a r c o n t u m u e c a p o t e n t e la fiesta d e l a V i d a ? ¿ O algún v i e j o d e s e o , e s p o l e a n d o aún t u v i v i e n t e carcasa, crédula, a l a q u e l a r r e d e l P l a c e r t e c o n d u c e ? ¿Con c a n t o s d e v i o l i n e s , o c o n l l a m a d e v e l a s , esperas t u b u r l o n a p e s a d i l l a a h u y e n t a r , y v i e n e s a p e d i r a l t o r r e n t e d e orgías que refresque e l i n f i e r n o e n c e n d i d o e n t u pecho? ¡Inagotable p o z o d e s a n d e z y p e c a d o s ! ¡Alambique i n m o r t a l d e l a n t i g u o d o l o r ! A través d e l a r e j a c u r v a d e t u s c o s t i l l a s c o n t e m p l o , e r r a n t e aún, e l i n s a c i a b l e áspid. A d e c i r v e r d a d , t e m o q u e t u coquetería n o e n c u e n t r e n u n c a u n p r e m i o de sus esfuerzos d i g n o ; ¿qué corazón m o r t a l e s t a ironía e n t i e n d e ? ¡Del h o r r o r l o s e n c a n t o s sólo a l f u e r t e e m b o r r a c h a n ! L a s i m a d e t u s o j o s , l l e n a d e i d e a s hórridas, e l vértigo d e s a t a , y l o s d a n z a n t e s c a u t o s n u n c a contemplarán s i n u n a a m a r g a náusea la s o n r i s a e t e r n a l d e t u s t r e i n t a y d o s d i e n t e s . Y s i n e m b a r g o ¿quién n o abrazó a u n e s q u e l e t o ? ¿Y quién n o s e h a n u t r i d o c o n c o s a s d e l s e p u l c r o ? ¿El p e r f u m e qué i m p o r t a , e l t r a j e o e l t o c a d o ? Q u i e n se a s q u e a d e m u e s t r a q u e b e l l o se creía. Bayadera s i n napias, b u s c o n a irresistible, D i l e a e s t o s d a n z a r i n e s q u e o f u s c a d o s se s i e n t e n : «Bonitos, a p e s a r d e l carmín y l o s p o l v o s ¡oléis t o d o s a m u e r t e ! ¡Oh, e s q u e l e t o s d e a l m i z c l e ,

el Salón d e 1859, c o m e n t a : «Pronto comprendió e l e s c u l t o r cuánta b e l l e z a m i s t e r i o s a y a b s t r a c t a e n c i e r r a e s t e armazón q u e l a c a r n e a r r o p a c o m o v e s t i d u r a s , y que viene a ser u n a especie d e plano del p o e m a del hombre."

[379J

Antinoüs flétris, d a n d y s á face g l a b r e , C a d a v r e s vernissés, l o v e l a c e s c h e n u s , L e branle u n i v e r s e l d e la danse m a c a b r e V o u s entraíne e n des l i e u x q u i n e s o n t pas c o n n u s !

•i'

D e s q u a i s f f o i d s d e l a S e i n e a u x b o r d s bríilants d u G a n g e , L e t r o u p e a u m o r t e l s a u t e e t se páme, s a n s v o i r Dans u n trou d u plafond la trompette de l'Ange S i n i s t r e m e n t béante a i n s i q u ' u n t r o m b l o n n o i r . E n t o u t c l i m a t , s o u s t o u t soleil, la M o r t t ' a d m i r e E n tes c o n t o r s i o n s , risible Humanité, E t s o u v e n t , c o m m e t o i , se p a r f u m a n t d e m y r r h e , Méle s o n i r o n i e á t o n insanité!»

i-Vi

[ 3 8 0 ]

1

m a r c h i t o s A n t i n o o s ' , barbilampiños d a n d i s , m a q u i l l a d o s cadáveres, c a n o s o s l o v e l a c e s , la m a r c h a u n i v e r s a l d e l a d a n z a m a c a b r a os arrastra a lugares q u e n o s o n c o n o c i d o s ! 5

D e s d e e l frío d e l S e n a h a s t a e l G a n g e s a r d i e n t e , s a l t a e l m o r t a l rebaño y s e extasía, s i n v e r , e n l a g r i e t a d e l t e c h o l a t r o m p e t a d e l Ángel siniestramente abierta c o m o u n negro trabuco. E n todo clima y t o d o sol, la M u e r t e te admira v i e n d o t u s c o n t o r s i o n e s , risible H u m a n i d a d , y a v e c e s , c o m o tú, p e r f u m a d a d e m i r r a , sus ironías m e z c l a c o n t u s estupideces!»

4

::; J o v e n g r i e g o , f a m o s o p o r s u b e l l e z a . Héroe d e l a n o v e l a Clarissa Harinee d e R i c h a r d s o n . U n a n o t a d e B a u d e laire d i s c u t e m i n u c i o s a m e n t e l a ortografía q u e s e debía r e s p e t a r . D i c e e n u n a carta a C a l o n n e , e l d i r e c t o r d e l a r e v i s t a q u e i b a a p u b l i c a r e l p o e m a : «Fíjese e n L o v e l a c e s . S i e s s u s t a n t i v o , 1 minúscula y s final. S i e s n o m b r e p r o p i o . . . m a yúscula y final i n v a r i a b l e , c o m o r e z a l a n o r m a . M e i n c l i n o p o r l a minúscula y el plural.» 5

[38l]

xcvm L'AMOUR D U MENSONGE Q u a n d j e t e v o i s p a s s e r , ó m a chére i n d o l e n t e , A u c h a n t des i n s t r u m e n t s q u i s e b r i s e a u p l a f o n d Suspendant t o n allure harmonieuse et lente, E t p r o m e n a n t l ' e n n u i d e t o n regard p r o f o n d ; Q u a n d je c o n t e m p l e , a u n f e u x d u gaz q u i le c o l o r e , T o n front pále, e m b e l l i p a r u n m o r b i d e a t t r a i t , O ü les t o r c h e s d u s o i r a l l u m e n t u n e a u r o r e , E t tes y e u x a t t i r a n t s c o m m e c e u x d ' u n p o r t r a i t , Je m e d i s : Q u ' e l l e e s t b e l l e ! e t b i z a r r e m e n t fraiche! L e s o u v e n i r massif, r o y a l e et l o u r d e tour, La c o u r o n n e , et s o n coeur, m e u r t r i c o m m e u n e peche E s t múr, c o m m e s o n c o r p s , p o u r l e s a v a n t a m o u r . E s - t u l e fruit d ' a u t o m n e a u x s a v e u r s s o u v e r a i n e s ? E s - t u v a s e fúnebre a t t e n d a n t q u e l q u e s p l e u r s , P a r f u m q u i fait rever a u x oasis l o i n t a i n e s , O r e i l l e r c a r e s s a n t , o u c o r b e i l l e d e fleurs?

[382]

xcvm EL A M O R A L A MENTIRA

1

C u a n d o p a s a r t e v e o , ¡oh m i b e l l a i n d o l e n t e ! , al s o n d e l o s v i o l i n e s q u e s e q u i e b r a e n e l t e c h o suspendiendo tu lento caminar armonioso, y p a s e a n d o e l hastío d e t u m i r a r p r o f u n d o ;

2

3

c u a n d o c o n t e m p l o , a l f u e g o d e l gas. q u e l a c o l o r a , t u b l a n c a f r e n t e , b e l l a c o n mórbido a t r a c t i v o , d o n d e u n a a u r o r a e n c i e n d e n las n o c t u r n a s a n t o r c h a s , y tus o j o s magnéticos c o m o l o s d e u n r e t r a t o , ¡ah, qué h e r m o s a es! — m e d i g o — , ¡qué extrañamente f r e s c a ! L a c o r o n a e l r e c u e r d o m a c i z o , r e g i a y firme t o n e , y p a r a u n a m o r s a b i o están y a m a d u r o s su corazón, d u r a z n o m a g u l l a d o , y s u c u e r p o . 4

¿Eres f r u t o otoñal d e s a b o r s o b e r a n o ? ¿Eres fúnebre v a s o q u e e s p e r a a l g u n a s lágrimas, p e r f u m e q u e e n r e m o t o s o a s i s h a c e soñar, a l m o h a d a que acaricia, o cestillo d e flores?

1

L a crítica h a p e n s a d o d u r a n t e años q u e i a m u j e r d e s i g n a d a p o r e s t o s v e r s o s e r a M a r i e D a u b r u m . S i n e m b a r g o , l a comparación c o n e l p o e m a t i t u l a d o «El m o n s t r u o , p a r a n i n f o d e u n a ninfa» d e l o s Despojos y c u y a s imágenes s e c o n e s p o n d e n e s t r e c h a m e n t e c o n las del presente texto, hace p e n s a r q u e la alud i d a e s u n a b a i l a r i n a d e c a b a r e t , e n t r a d a e n años, c o m o l a s q u e pintaría T o u l o u s e - L a u t r e c , y q u e B a u d e l a i r e d e s i g n a c r u d a m e n t e e n s u s a p u n t e s c o m o «la v i e j a B* "*». T e m a p r o f u n d a m i r a d a , l o c u a l e s m u c h o p a r a e l p o e t a . 4

2

E s t e d e t a l l e , c o n la alusión a la l u z d e g a s d e l v e r s o 5 , e s l o q u e h i z o p e n sar e n u n a b a i l a r i n a d e c a b a r e t . ' C f r . a propósito d e C o n s t a n t i n G u y s : «Por d e b a j o d e ! s o m b r e r o , apuñala c o n la m i r a d a c o m o l o haría u n r e t r a t o e n s u marco.» ' B a u d e l a i r e comentó e s t e v e r s o a C a l o n n e : «A l o s v e i n t e , e l a m o r e s n e c i o ; a l o s c u a r e n t a s e t o r n a sabio.»

[383]

Je sais q u ' i l est des y e u x , d e s p l u s mélancoliques, Q u i n e recélent p o i n t d e s e c r e t s précieux; B e a u x écrins s a n s j o y a u x , médaillons s a n s r e l i q u e s , P l u s v i d e s , p l u s p r o f o n d s q u e vous-mémes, ó C i e u x ! M a i s n e suffit-il pas q u e t u sois l'apparence, P o u r réjouir u n c o e u r q u i f u i t l a vérité? Q u ' i m p o r t e t a bétise o u t o n indifférence? M a s q u e o u décor, s a l u t ! J ' a d o r e t a beauté.

[384]

Yo sé q u e h a y c i e r t o s o j o s , d e l o s más melancólicos, que n o esconden secretos preciados; m e d a l l o n e s sin reliquias, y h e r m o s o s estuches s i n joyeles, más vacíos, más h o n d o s q u e v o s o t r o s , ¡oh c i e l o s ! ¿Pero n o es s u f i c i e n t e q u e seas l a a p a r i e n c i a para alegrar u n p e c h o q u e l a v e r d a d r e h u y e ? < T u e s t u p i d e z qué i m p o r t a o qué t u i n d e f e r e n d a ? ¡Salve, telón o máscara! Y o t u b e l l e z a a d o r o .

[385]

XCIX J e n ' a i p a s oublié, v o i s i n e d e l a v i l l e , N o t r e M a n c h e m a i s o n , petite mais tranquille; S a P o m o n e d e plátre e t sa v i e i l l e V e n u s D a n s u n b o s q u e t chétif c a c h a n t l e u r s m e m b r e s ñus. E t le s o l e i l , le soir, ruisselant e t superbe Q u i , derriére l a v i t r e oü se b r i s a i t s a g e r b e , S e m b l a i t , g r a n d ceil o u v e r t d a n s le ciel c u r i e u x , C o n t e m p l e r n o s díners l o n g s e t s i l e n c i e u x , Répandant l a r g e m e n t ses b e a u x r e f l e t s d e c i e r g e S u r l a n a p p e mígale e t les r i d e a u x d e s e r g e .

[386]

XCIX*

N u n c a olvidé, m u y c e r c a d e l a c i u d a d , l a b l a n c a m o r a d a q u e t u v i m o s , pequeña m a s t r a n q u i l a ; su P o m o n a d e Yeso y su V e n u s antigua e s c o n d i e n d o sus m i e m b r o s d e s n u d o s e n e l p o b r e bosque. Y el sol soberbio, chorreante e nla tarde q u e , detrás d e l c r i s t a l d o n d e s u h a z se rompía, parecía, g r a n o j o e n e l c i e l o c u r i o s o , c o n t e m p l a r nuestras cenas solitarias y largas, v e r t i e n d o l a r g a m e n t e sus r e f l e j o s d e c i r i o e n e l f r u g a l m a n t e l y las b a s t a s c o r t i n a s . 2

1

B a u d e l a i r e escribió a s u m a d r e , c o n relación a e s t e p o e m a : «No s e fijó e n q u e había d o s p o e m a s e n Lasflores delmalque s e referían a u s t e d , o a l m e n o s q u e hacían alusión a c i e r t o s d e t a l l e s íntimos d e n u e s t r a v i d a p a s a d a , e n a q u e l tiempo d e v i u d e d a d q u e r e c u e r d o d e m a n e r a s i n g u l a r y c o n tristeza.» L o s v e r s o s d a t a n d e 1843, p e r o e l h e c h o d e q u e e l p o e t a l o s i n c l u y a e n s u l i b r o d e m u e s t r a q u e l a s r e l a c i o n e s q u e mantenía c o n s u m a d r e e r a n h a r t o más complejas q u e el o d i o m e r i d i a n o y definitivo. U n reproche e n f o r m a de poem a e s u n a m a n o a b i e r t a q u e d e s e a c o n f u s a m e n t e restañar l a s v i e j a s h e r i d a s . 2

L a c a s a a q u e s e refiere el t e x t o e s t a b a s i t u a d a e n N e u i l l y , b a r r i o e l e g a n t e d e las a i U e r a s d e París.

[387]

L a s e r v a n t e a u g r a n d c o e u r d o n t v o u s étiez j a l o u s e , E t q u i dort s o n s o m m e i l sous u n e h u m b i e pelouse, N o u s devrions pourtant l u i porter quelques fleurs. L e s m o r t s , les p a u v r e s m o r t s , o n t d e g r a n d e s d o u l e u r s , E t q u a n d O c t o b r e s o u f f l e , émondeur des v i e u x a r b r e s , S o n v e n t mélancolique á l ' e n t o u r d e l e u r s m a r b r e s , Cerré, i l s d o i v e n t t r o u v e r l e s v i v a n t s b i e n i n g r a t s , Á d o r m i r , c o m m e i l s f o n t , c h a u d e m e n t d a n s l e u r s draps, Tandis que, devores d e noires songeries, Sans c o m p a g n o n d e l i t , sans b o n n e s causeries, V i e u x s q u e l e t t e s gelés travaillés p a r l e v e r , l i s s e n t e n t s'égoutter l e s n e i g e s d e P h i v e r E t l e siécle c o u l e r , s a n s q u ' a m i s n i f a m i l l e R e m p l a c e n t les l a m b e a u x q u i p e n d e n t á l e u r g r i l l e . L o r s q u e l a b u c h e siffle et chante, si l e soir, C a l m e , d a n s l e f a u t e u i l j e l a v o y a i s s'asseoir, S i , p a r u n e n u i t b l e u e e t froide d e décembre, Je l a t r o u v a i s t a p i e e n u n c o i n d e m a c h a m b r e , G r a v e , e t v e n a n t d u fond d e s o n l i t éternel C o u v e r l'enfant grandi de son oeil m a t e m e l , Q u e p o u r r a i s - j e repondré á c e t t e a m e p i e u s e , V o y a n t t o m b e r des p l e u r s d e sa paupiére c r e u s e ?

[388]

2

A l a y a d e a l m a g r a n d e d e q u i e n tenías c e l o s , q u e a h o r a d u e r m e s u sueño b a j o e l húmedo césped, s i n e m b a r g o debiéramos l l e v a r l e a l g u n a s flores. Los m u e r t o s , pobres m u e r t o s , t i e n e n grandes dolores, y c u a n d o O c t u b r e s o p l a , p o d a n d o v i e j o s árboles, e n t o m o d e s u s mármoles s u v i e n t o melancólico, hallarán a l o s v i v o s b i e n i n g r a t o s s i n d u d a , p o r d o r m i r , c u a l l o h a c e n , e n t r e c a l i e n t e s sábanas, m i e n t r a s q u e , d e v o r a d o s p o r s u s n e g r o s ensueños, s i n ningún compañero d e c a m a , s i n p a l i q u e s , helados esqueletos que trabaja el gusano, s i e n t e n cómo g o t e a n l a s n i e v e s i n v e r n a l e s , y transcurrir el siglo, sin q u e amigos n i deudos, r e e m p l a c e n los j i r o n e s q u e p e n d e n e n s u reja. C u a n d o la lena silba y canta, si a la noche, c a l m a , l a c o n t e m p l a s e s e n t a r s e e n e l sillón, si e n u n a n o c h e a z u l y fría d e d i c i e m b r e , la h a l l a s e e n u n rincón d e m i c u a r t o , a c e c h a n t e , v i n i e n d o d e s u eterno lecho, grave, a abrigar al niño y a c r e c i d o c o n s u s m a t e m o s o j o s , ¿responder a esta a l m a p i a d o s a qué podría v i e n d o c a e r e l l l a n t o d e s u párpado h u e c o ?

1

Éste e s e l s e g u n d o d e l o s d o s p o e m a s d e q u e h a b l a l a n o t a I d e l p o e m a XCK. P o c o s e s a b e d e l a s i r v i e n t a , s i n o s u n o m b r e , M a r i e t t e , y q u e debía d e ten e r c i e r t o p e s o e n t r e l o s s e r e s q u e r i d o s d e B a u d e l a i r e . E s c r i b e e n Cobelis: «Rezar c a d a día a D i o s , f u e n t e d e t o d a t u e r z a y d e t o d a j u s t i c i a , a m i p a d r e , a M a riette y a P o e , s u s intercesores.» Y e n Mi corazón al desnudo: «Os r e c o m i e n d o las a l m a s d e m i p a d r e y d e Mariette.» P . Valéry o p i n a q u e n o h a y q u e b u s c a r u n a h i s t o r i a p a s a d a a l e s t i l o d e l a s n o v e l a s d e B a l z a c detrás d e l p r i m e r v e r s o q u e s e b a s t a a sí m i s m o p o r d e l i c a d a s r a z o n e s eufónicas. 2

[389Í

a BRUMES E T PLUIES Ó fins d ' a u t o m n e , h i v e r s , p r i n t e m p s trempés d e b o u e , E n d o r m e u s e s saisons! Je v o u s a i m e et v o u s l o u e D'envelopper ainsi m o n coeur et m o n cerveau D ' u n l i n c e u l vapóreme e t d ' u n v a g u e t o m b e a u . D a n s c e t t e g r a n d e p l a i n e oü P a u t a n f r o i d s e i o u e , O ü p a r les l o n g u e s n u i t s l a g i r o u e t t e s ' e n r o u e , M o n a m e m i e u x q u ' a u t e m p s d u r tiéde r e n o u v e a u O u v r i r a l a r g e m e n t ses a i l e s d e c o r b e a u . R i e n n ' e s t p l u s d o u x a u c o e u r p l e i n d e d i o s e s fúnebres, E t s u r q u i des l o n g t e m p s d e s c e n d e n t les f r i m a s , Ó blafardes saisons, reines d e n o s climats, Q u e P a s p e c t p e r m a n e n t d e v o s p a l e s ténébres, — S i ce n'est, par u n soir sans l u n e , d e u x á d e u x , D ' e n d o r m i r la d o u l e u r sur u n l i t hasardeux.

[390]

CI BRUMAS Y LLUVIAS F i n e s d e otoño, i n v i e r n o s , p r i m a v e r a s l o d o s a s , tiempos airulladores, os a m o y agradezco q u e m e envolváis así corazón y c e r e b r o con u n ligero lienzo y u n sepulcro impreciso. E n esta g r a n l l a n u r a d o n d e e l a u s t r o se g o z a , d o n d e e n las largas n o c h e s l a v e l e t a e n r o n q u e c e , más q u e e n l a t i b i a e d a d d e l r e n u e v o , m i a l m a abrirá e x t e n s a m e n t e sus d o s alas d e c u e r v o . 1

N a d a es más d u l c e a l p e c h o q u e l l e n a n c o s a s fúnebres, s o b r e e l q u e cae l a e s c a r c h a d e s d e t i e m p o s r e m o t o s , o h edades m a c i l e n t a s , reinas d e nuestros c l i m a s , q u e e l a s p e c t o i n d e l e b l e d e v u e s t r a s s o m b r a s pálidas, — s i n o es a d o r m e c e r , u n a n o c h e d e l u n a , el d o l o r , dos a dos, e n u n l e c h o azaroso.

1

E l p o e t a r o m p e c o n l a tradición s e c u l a r , h e r e d a d a d e l o s t r o v a d o r e s y v i v a z e n t r e l o s románticos d e g e n e r a c i o n e s a n t e r i o r e s , q u e atribuía a c a d a e s t a ción u n a s características p r o p i a s , s i e n d o s u c o n j u n t o u n a metáfora d e l círculo, la g r a t i f i c a n t e c r e e n c i a e n l a p e r e n n i d a d d e t o d a s l a s c o s a s , d e d o n d e p r o v i e n e el t e m a d e l e t e r n o Adán. Mallarmé seguirá l o s p a s o s d e B a u d e l a i r e : «La e n f e r m i z a p r i m a v e r a echó t r i s t e m e n t e / a l i n v i e r n o , T i e m p o d e l a r t e s e r e n o , n e m p o lúcido.»

[391]

cu REVE

PARISIEN Á Consternan Guys.

D e ce terrible paysage, T e l q u e jamáis m o r t e l n ' e n v i t , C e m a t i n encoré l ' i m a g e , Vague et lointaine, m e ravit. L e s o m m e i l est p l e i n d e m i r a c l e s ! Par u n caprice singulier J ' a v a i s b a n n i d e ces s p e c t a c l e s L e v e g e t a l irrégulier, E t , p e i n t r e fier d e m o n génie, Je s a v o u r a i s d a n s m o n t a b l e a u L'enivrante m o n o t o n i e D u meta!, d u marbre et de l'eau.

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SUEÑO P A R I S I N O

1

2

A Constantin Guys . I

D e este paisaje t a n terrible, c o m o jamás m o r t a l h a v i s t o , l a i m a g e n aún e s t a mañana, vaga y lejana, m e embelesa. ¡Los m i l a g r o s l l e n a n e l sueño! P o r u n c a p r i c h o b i e n extraño desterré d e e s t o s espectáculos al vegetal irregular , 3

y, p i n t o r p o r m i g e n i o altivo, en m i cuadro saboreaba l a e m b r i a g a n t e monotonía d e l a g u a , e l mármol y e l m e t a l .

1

E x a c t a traducción d e u n título a m b i g u o q u e s i g n i f i c a «sueño h e c h o e n París», a u n q u e n o t i e n e n a d a q u e v e r c o n l a c a p i t a l . L a s f u e n t e s d e l t e x t o s o n múltiples; h a y q u e c i t a r a N o v a l i s , a l o s románticos i n g l e s e s , a P o e , y también a G a u t i e r , e l m o d e l o e i n s p i r a d o r d e más d e u n p o e m a . P e r o más allá d e l a tradición l i t e r a r i a d e l a s c i u d a d e s d e mármol y g e m a s , s i n vegetación n i v i d a , h a y q u e c o n s i d e r a r la dimensión a l u c i n a t o r i a , q u e s e explícita p a u l a t i n a m e n t e , y c o n s e c u e n t e m e n t e l a s o m b r a d e Q u i n c e y y d e l o p i o . E s c r i b e e l p o e t a e n El comedor di opio: «El a g u a s e t o r n a e l e l e m e n t o obsesivo.» ' D i b u j a n t e francés (1805-1892), e s p e c i a l i s t a e n a p u n t e s d e c o s t u m b r e s y e s c e n a s c a l l e j e r a s . F u e a m i g o d e l p o e t a a q u i e n inspiró v a r i o s t e x t o s i m p o r tantes. L a N a t u r a l e z a , c o n s u d e s o r d e n y profusión anárquica, c e d e e l p a s o a u n a r e a l i d a d a r t i f i c i a l d o n d e p r i v a l a simetría y l a i n f i n i t u d . 1

[393]

B a b e l d'e¡

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